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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

SENAI / Blumenau

TÉCNICO DE MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA

SISTEMAS DE TRANSMISSÃO

NOME: MATHEUS FELIPE BUBLITZ

BLUMENAU
2019
NOME: MATHEUS FELIPE BUBLITZ

SISTEMAS DE TRANSMISSÃO

Trabalho apresentado à unidade curricular


de Sistemas de Transmissão, do curso Técnico de
Manutenção Automotiva do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial – Unidade Blumenau, SC

Professor: Eduardo.

BLUMENAU-SC
2019
INTRODUÇÃO
Vedações, as juntas e os retentores, são empregadas para proteger os elementos de
máquinas ou equipamentos dos vazamentos de lubrificantes das partes internas ou
externas evitando assim desgastes prematuros de eixos, hastes, e peças acopladas.
Quando um eixo gira, precisa de um arranjo de rolamentos para um funcionamento
suave e efetivo. Onde houver um rolamento, sempre haverá necessidade de vedação
eficiente para protegê-lo, de modo que alcance sua vida útil e confiabilidade máxima. O
desempenho e a vida útil de um rolamento estão diretamente relacionados com a
capacidade dos retentores de desempenhar suas quatro funções principais: Reter o
Lubrificante; separar dois meios diferentes; vedar sob pressão e; impedir a entrada de
contaminantes líquidos e sólidos. A Seguir alguns tipos de vedação utilizados no
automóvel.
JUNTAS

FUNÇÃO:
Uma junta é um tipo de objeto que acaba permitindo todo o acoplamento mecânico
existente entre dois objetos, preenchendo assim definitivamente os espaços entre eles
e ainda permitindo também uma boa fixação com firmeza impedindo quando eles
transportarem fluidos as fugas de conteúdos existentes para o exterior.
Com isto devido a todas as suas características as juntas permitem unir superfícies que
contam com irregularidades. Todas as superfícies são unidas normalmente pela
utilização de parafusos ou mesmo de rebites.

Os materiais utilizados para a fabricação das juntas

Dependendo das aplicações que se destinam, as juntas poderão ser fabricadas de


diversos materiais como o papel, borrachas, aglomerados de cortiça com borracha,
silicone, fibras de vidro, metal, entre outros. Além disto para algumas aplicações
específicas poderá vir como juntas de cabeças para motores de automóveis. Este
modelo citado anteriormente foi utilizado até a proibição do amianto entre as chapas
metálicas de cobre sendo que hoje com a tecnologia existente acabou sendo
substituído por cartões especiais, estes grafitados e ainda resistentes as altas
temperaturas.
TIPOS DE JUNTAS

Junta parafusada

Uma junta parafusada é a junta temporária mais comum usada no projeto de um


sistema ou máquina. Como seu nome diz, essa junta usa um parafuso e uma tarraxa
para conectar as duas partes. O tamanho do parafuso é determinado pela carga
necessária para garantir que a conexão não fique danificada durante a operação do
sistema. Um parafuso é inserido em um furo, feito no projeto elaborado por
engenheiros, e depois uma porca com uma arruela é inserida nele, atarraxando-o até o
fim. Esse tipo de junta permite que o departamento de manutenção a desmonte
facilmente quando necessário.

Junta rosqueada

Uma junta rosqueada é outra junta temporária usada para unir duas conexões. Esse
tipo utiliza uma rosca feita no orifício de um braço da conexão. O outro braço ou ponto
de conexão é rosqueado do mesmo tamanho para encaixar a junta. A rosca é então
apertada no orifício para fechar a conexão. Essa junta é usada em conexões de metal
macio, como o alumínio, para que possa ser facilmente consertada se tiver sido gasta.
Junta soldada

Uma junta soldada é uma junta permanente que conecta partes mecânicas nos locais
em que a desmontagem não é necessária. Os dois braços da conexão são criados
para serem inseridos um no outro e depois serem soldados. O tipo de solda é
determinado pelo departamento de engenharia e é feito por um soldador credenciado.
A junta de solda é usada em metais duros ou no aço, nos quais são esperadas cargas
pesadas que forcem a conexão. Soldar a conexão ou junta mecânica não permite uma
desmontagem fácil.

As Juntas são fabricadas de: Elastômeros, Fibras de Celulose (Velumoid), Papelão,


Cortiça, Teflon e Metálicas.

APLICAÇÃO:

As Junta de vedação são aplicadas em situações nas quais duas superfícies se juntam


e não tem como surgir vazamento em suas emendas como entre blocos de motores,
junções de dutos e máquinas.

As empresas de juntas são idealizadas e fabricam muitos modelos e configurações


construtivas para atendimento das reais condições de serviço, pois usam diferentes
tipos de matérias primas na produção das juntas, porque levam alguns fatores
consideração como:
 Temperatura;
 Resistência mecânica;
 Velocidade do fluído;
 Vibrações;
 Deslocamentos;
 Passagem de ar quente;
 Gases tóxicos ou corrosivos;
 Vapor, pó, grânulos, entre outros.

Juntas metálicas:
São destinadas à vedação de equipamentos que operam com altas pressões e altas
temperaturas. São geralmente fabricadas em aço de baixo teor de carbono, em
alumínio, cobre ou chumbo. São normalmente aplicadas em flanges de grande aperto
ou de aperto limitado.

TECNOLOGIAS

Metaloflex da ElringKlinger é a marca mais reconhecida internacionalmente para as


inovadoras juntas de cabeçote metálicas multicamadas fabricadas em camadas de aço
flexível nervurado e revestidas com elastômero. As juntas Metaloflex™ são, conforme a
aplicação de uma ou várias camadas. Graças aos modernos elementos de construção,
é possível adaptar este sistema de vedação de forma individual aos requisitos
específicos do motor. Esta tecnologia permite economizar tempo, processos iterativos
dispendiosos e garante uma liberdade de configuração máxima durante a construção
do motor.
É especialmente em motores a gasolina de alto rendimento e motores diesel com
injeção direta que se revela a força técnica da junta do cabeçote de camadas
metálicas. Este sistema de vedação é, atualmente o número um indisputável na área
dos automóveis a nível internacional. Com a tecnologia Metaloflex, a ElringKlinger é o
fabricante líder no mundo inteiro de juntas de cabeçote de camadas metálicas.

MANUTENÇÃO
Procedimento para manutenção de juntas;

a. Desligue o equipamento, despressurize e faça a drenagem do sistema. Cuidado com


sistemas de alta temperatura ou produtos agressivos.
b. Retire os parafusos necessários e remova a junta gasta. Cuidado na separação dos
flanges para não danificar as faces.
c. Faça a limpeza retirando todo resíduo das juntas e eliminando rebarbas. Avalie o
estado das superfícies e o paralelismo das faces. Caso haja empenamento devesse
utilizar juntas de espessuras maiores.
d. Selecione a junta adequada, considerando as condições de trabalho. 
e. Observar as medidas dos furos da junta, tanto os de passagem para os parafusos,
que devem ser maiores, quanto o da linha de fluxo que não pode restringir a passagem
do produto.
f. Definir o torque ideal para os parafusos e utilizar a sequência correta de aperto. Para
casos especiais, fracionar o torque aplicado.

 Faça a limpeza eliminando todo o resíduo e rebarbas.


 Evite sobras que possam restringir a passagem do produto no duto principal.
 Defina o torque ideal e a sequência correta de aperto dos parafusos.

Nunca utilize lixa de ferro na limpeza, pois poderá causar sulcos ou riscos profundos
que poderão acarretar vazamentos ou queima da junta, principalmente em bases de
alumínio.

MANUTENÇÃO EM JUNTAS FLANGEADAS:

 Apertar sempre em sequência cruzada.


 Apertar cada porca até 30% do torque final.
 Apertar cada porca até 60% do torque final.
 Apertar cada porca até o torque final.
 Aplicar o torque final no sentido horário, até que não haja rotação das porcas.
 Repetir o torque final após 4 horas e antes de energizar o sistema.

JUNTA LIQUIDA

FUNÇÃO

A junta líquida é um adesivo/vedante mono-componente, que vulcaniza com a


temperatura ambiente, formando uma junta de borracha de silicone, flexível e
resistente. O técnico da Timken explica que produto suporta a temperatura de trabalho
contínuo de 230º C e picos de mais de 300º C, proporcionando uma boa faixa de
segurança para motores que trabalham em regimes de altas temperaturas.
A Loctite produz juntas com base de silicone e anaeróbicos de alta performance. Sérgio
Redondo, gerente de Negócios TIL Mercosul (Loctite), explica que a aplicação correta
depende de uma superfície preparada adequadamente, isenta de óleo, graxa ou
sujeira.
Na Colamais Química, o produto top de linha é o produto com tecnologia anaeróbica,
que endurece e cura apenas na ausência do ar, e atende às mais severas
especificações da indústria, em relação a vedações de flanges, tanto na fabricação
como na manutenção.
APLICAÇÃO
A aplicação em conjuntos mecânicos em geral, como flanges, cárteres, tampas de
válvulas, bombas de óleo e água, tampas do diferencial, transmissões entre outras,
promovendo assim, a vedação de fluidos. Para facilitar a aplicação, a embalagem
acompanha bico dosador.

1) Remova todo o resíduo da junta antiga com um removedor de juntas.

2) Aplique um filete contínuo de cola, com diâmetro entre 3 e 6 mm, na superfície da


peça, contornando os furos dos parafusos passantes. Não coloque muita cola, pois o
excesso pode penetrar dentro do conjunto e comprometê-lo.

3) Encaixe a peça enquanto o silicone ainda estiver líquido. Para endurecer, o produto
precisa do ar atmosférico. Espere uma hora antes de funcionar o motor.
 
O produto deve ser armazenado em local fresco e seco, em embalagens fechadas, a
uma temperatura entre 8° a 28°C. Para prevenir contaminação do produto não-
utilizado, não retorne sobras de produto para a embalagem.
O manuseio não exige cuidados especiais nem equipamentos de segurança, já que a
cola tem base química neutra. No entanto, o profissional deve ficar atento ao usar o
removedor de juntas, que tem base de solvente, que deve ser aplicado em local fresco
e arejado com o uso de luvas e óculos e muito cuidado para não danificar superfícies
pintadas.
O técnico explica que não é aconselhável trocar a junta sólida por cola química devido
ao projeto estrutural do veículo. “O que pode ser feito é colocar a cola em conjunto com
a junta para melhorar a vedação e compensar deformações na peça”, alerta Cintra.
“Os problemas ocorrem quando as especificações de aplicação e manuseio do produto
não são respeitadas, e podem causar falhas de montagem. Nestes casos, há a
necessidade de se averiguar as novas necessidades e realizar a aplicação do novo
produto com a nova condição”.

TECNOLOGIA

Sem dúvida, o grande diferencial da SABÓ é fornecer vedações com altas tecnologias


de produtos e materiais. Juntas liquidas com grande redução de atrito, baixo desgaste
e alto desempenho, desenvolvidos em conjunto com as maiores e melhores
engenharias das montadoras e sistemistas mundiais. A utilização de materiais
desenvolvidos especificamente para cada tipo de aplicação propicia baixo desgaste,
alta resistência as mais adversas condições de temperatura e resistência química a
ação dos óleos e lubrificantes.

Desenvolvimentos também de juntas de vedações para tampas de transmissões e


motores, projetadas com a utilização de carcaças de alumínio com elastômeros. Para
prover essa união a SABÓ dispõe de um processo de Nanotecnologia que é aplicado
a carcaça de alumínio para prover a adesão química com o elastômero.  Esse processo
produtivo é totalmente amigável ao meio ambiente.
MANUTENÇÃO

As principais circunstâncias em que as juntas precisam ser substituídas são quando o


componente precisa de uma retifica e em casos de irregularidade no funcionamento,
que provoque danos ou vazamentos, como superaquecimento, quebra da correia
dentada, de parafusos ou prisioneiros, no caso dos cabeçotes.
“As juntas devem atender ao tempo de vida do motor, por isso é recomendável fazer a
checagem dos sistemas de vedação no mínimo a cada 1 mil km ou dois meses para
veículos que rodam pouco, isso para verificar se não há desgaste prematuro, cujas
causas estão relacionadas com a montagem incorreta do produto ou mau uso do
motor”, comenta Luiz Freitas, gerente de Marketing da Sabó.
De acordo com a Elring Klinger, uma junta de cabeçote deve durar entre 80 mil km e
100 mil km, em condições normais de trabalho. Porém, fatores externos como o tipo do
combustível e do lubrificante utilizados, as condições do líquido de refrigeração e a falta
de manutenção preventiva também comprometem o componente. “A junta de cabeçote
é a parte principal da vedação entre cabeçote e bloco, um conjunto que trabalha com
altas pressões e altas temperaturas”, enfatiza o coordenador.

TRAVAS QUÍMICAS

FUNÇÃO
As travas e vedantes químicos são componentes que auxiliam nas operações de
manutenção que envolvem recuperação e montagem de peças de máquinas;
promovem uma rápida e eficiente fixação, sendo seguros, confiáveis e fáceis de
aplicar; auxiliam serviços de manutenção, em termos de reparos, tornam-se melhores e
mais rápidos.
Travas químicas para roscas de parafusos são alvo de polêmica na reparação. “Travar
os parafusos é parte da vedação também”, afirma José Valdir Sella, “porque a perda de
torque pela vibração vai prejudicar a vedação”. Só que os casos de aplicação
inadequada também afetam os profissionais na oficina. A necessidade de uso da trava
química, segundo Paulo Siniscalco, ocorre principalmente no uso de junta
convencional, por causa da deformação que esta sofre no aperto. “A junta convencional
é sólida e deforma com o aperto dos parafusos. Se o parafuso perder o torque, a
tendência de vazar óleo é grande. Com a trava química, a tendência é bem menor
porque é um produto flexível, pode acompanhar qualquer deformação”, garante Paulo.
Entretanto, muitos mecânicos passam o produto cobrindo toda a rosca do parafuso, o
que é errado. Sella descreve outro fenômeno que pode ocorrer: no caso de aperto em
furo cego (em que não se enxerga o outro lado da rosca), o ar dentro do furo expulsa
para fora o produto no momento em que o parafuso é rosqueado, devido a formação de
um calço hidráulico.

TIPOS

Os tipos mais comuns de vedantes de roscas são as fitas de teflon, sisal e massas
vedantes. Apesar de serem opções mais econômicas, essas vedações não
proporcionam um preenchimento total das folgas existentes entre as roscas.
Com o mal preenchimento entre as roscas pode resultar em um posicionamento
impreciso de peças unidas, bem como necessidade de reaperto e altos torques.
Geralmente, reaperto e altos torques, além de causarem avarias nas peças, podem
fazer com que partículas de vedantes adentrem no sistema, contaminando-o.

APLICAÇÃO
A trava química pode ser aplicada em uniões com furos passantes, com parafusos e
porcas e em furos cegos com bujões roscados ou prisioneiros. O processo de
aplicação obedece aos seguintes passos:

1. Limpeza das roscas, tanto do parafuso como da porca ou furo roscado.


2. Seleção da trava de rosca apropriada, de acordo com a resistência exigida.
3. Aplicação de diversas gotas de trava na região da rosca do parafuso e na região da
rosca onde ele será fixado.
4. Colocação do parafuso ou da porca, roscando até atingir o torque (aperto) desejado.
A quantidade de trava química que será aplicada deve ser suficiente para preencher os
espaços vazios entre o parafuso e a porca ou furo roscado.

Uma das vantagens da trava química é que ela permite o reaproveitamento de roscas
espanadas, que se constituem em sérios problemas de manutenção. A trava química,
ocupando o espaço entre a rosca espanada e o parafuso, cria uma nova rosca
permitindo o reaproveitamento de peças. Deste modo, problemas com aquisição de
novas peças e problemas de substituição desaparecem.

A figura abaixo mostra os passos que devem ser seguidos na operação de recuperar
roscas espanadas.

TECNOLOGIA

Trata-se de ampla linha de travas e fixadores anaeróbicos, adesivos instantâneos à


base de cianoacrilato e vedantes semi-secativos, desenvolvida para os mercados
automotivo e industrial. Disponíveis em baixo, médio e alto torques, as travas e os
fixadores anaeróbicos são resinas que curam na ausência de ar, sendo indicadas para
parafusos, porcas, prisioneiros, chavetas, rolamentos, engrenagens, polias, buchas,
hélices, válvulas, flanges, eixos e rotores, entre outros. Os adesivos instantâneos são
resinas de alta tração que aderem em segundos, sob temperatura ambiente pela
umidade do ar, a metais, borrachas, cerâmicas, cortiça, couro, vidro, madeira e à
maioria dos plásticos. E os vedantes semi-secativos, resinas sintéticas com cura à
temperatura ambiente pela evaporação de solventes, oferecem alta resistência a
lubrificantes, água, gasolina, gases, óleos, graxas e fluidos hidráulicos em geral. São
utilizados em flanges, válvulas, termostatos, semieixos e cárter, além de vedação de
encanamentos, torneiras, conexões e vedação de juntas sólidas.

MANUTENÇÃO
Em manutenção, frequentemente ocorrem situações em que um rolamento se encontra
folgado em sua sede ou mancal. Essa folga constitui-se num problema que exige uma
solução muitas vezes trabalhosa.
Tal problema pode resultar na parada da máquina, desmontagem, usinagem do
mancal, confecção da bucha e montagem do conjunto, com aumentando os gastos na
manutenção, causando prejuízos na produção.
Diante de um problema dessa natureza, a fixação anaeróbica surge como uma
excelente solução. Tal processo, por ser de rápida aplicação, permite que o serviço de
manutenção seja executado com rapidez e economia, e os resultados são satisfatórios.
O processo de fixação anaeróbica também pode ser aplicado na montagem de
engrenagens, rolamentos e buchas em eixos e sedes, substituindo métodos mecânicos
como o emprego de chavetas, montagem com interferência (prensagem, dilatação ou
contração térmica), e estiagem já que a resina líquida, como as demais faladas neste
artigo, preenche facilmente os micro espaços, expulsando o ar e fixando a peça.

RENTENTORES
FUNÇÃO

O retentor tem a função principal de reter óleos, graxas e outros tipos de fluídos, que
devem ser contidos no interior de uma máquina, evitando também a entrada de
impurezas do meio externo como por exemplo: terra, areia, poeira, etc.
Utilizados nos mais variados segmentos, os retentores estão presentes no dia-a-dia de
todos nós. Desde carros, caminhões, ônibus, motocicletas, máquinas agrícolas, até
eletrodomésticos, aviões e máquinas industriais. Praticamente tudo que se movimenta
mecanicamente tem retentores, sem os quais, os rolamentos não giram o mundo.
O retentor cumpre esta função de vedação tanto na condição estática, de máquina
parada, como na condição dinâmica, em movimento, e também na variedade de
condições de temperatura e meio externo para as quais a máquina está projetada.
A vedação se dá pelo contato permanente que ocorre entre a aresta do lábio de
vedação e o eixo da máquina. Para completar a estanqueidade com o meio externo, é
preciso que haja também a vedação entre a parte externa estrutural do vedador e a
carcaça.
Vedação Principal: É o lábio do retentor que tem a função de reter o fluído quando o
eixo está na condição dinâmica ou estática.
Mola: Função de compensar a carga radial exercida sobre eixo.
Vedação Auxiliar: É o guarda pó do retentor que tem a função de proteger a vedação
principal da sujeira e outros elementos.

TIPOS

Retentor de Válvula para motos – Entre os diversos tipos de retentores está o retentor


de válvula para motos, que fica localizado no cabeçote e evita que os fluidos vazem
para a câmara de combustão e se queimem, produzindo fumaça e desperdiçando o
óleo contido na válvula de admissão e escape.
Retentor da Bengala – A parte dianteira da moto é lubrificada e realiza o amortecimento
do veículo. O retentor evita que os fluidos lubrificantes escapem, sobrecarregando a
outra parte que realiza o amortecimento e danificando-a.
Retentor de Motosserra – Não são apenas as motos que utilizam os retentores, os
motosserras também possuem um sistema de lubrificação que precisa ser vedado e
isso é feito com o retentor de motosserras.
APLICAÇÃO
Retentores são elementos aplicados exclusivamente em vedações técnicas de
sistemas rotativos, na construção de máquinas, equipamentos, segmento aeroespacial,
ferroviário, automotivo e outros. Retentores podem vedar todos os tipos de fluídos,
sendo sua aplicação mais difundida, a vedação de sistemas de lubrificação.

BR - Vedação principal com mola, recoberto externamente com borracha.


BRG - Vedação principal com mola, proteção contra poeira e recoberto externamente
com borracha.
BRAG - Vedação principal com mola, proteção contra poeira e diâmetro externo,
metade borracha metade metal. Aplicados em motores e transmissores.
BA - Vedação principal com mola, diâmetro externo de metal. Geralmente utiliza-se
pintura emborrachada no diâmetro externo para auxiliar a vedação.
BAG - Vedação principal com mola, proteção contra poeira e diâmetro externo
metálico. Com as mesmas características do BA.
B - Vedação principal com mola, diâmetro externo de metal e com tampa. Geralmente
aplicados, com o rolamento que joga óleo diretamente na vedação principal.
BG - Vedação principal com mola, proteção contra poeira, diâmetro externo de metal
com tampa. Com as mesmas características do B.
GR - Vedação principal sem mola e diâmetro externo recoberto com borracha. É
utilizado, na maioria das vezes, para vedação de graxa.
GA - Vedação principal sem mola e diâmetro externo de metal. São aplicados, na
maioria das vezes, para vedação de graxa.
TECNOLOGIA

Como você deve saber, a função principal dos retentores é impedir o vazamento de
óleo entre dois lados em movimento, como por exemplo, entre um virabrequim e o
bloco do motor. Eles são compostos basicamente de três partes: carcaça metálica,
mola de compressão e revestimento de borracha com lábio de vedação. De acordo
com as especificações do motor, combustível e classe de lubrificante, são utilizadas
diferentes composições de borrachas, ou elastômeros em sua composição.

A TAKAO trabalha exclusivamente com retentores para motores Ciclo Otto, Diesel e
empilhadeiras. São eles: vedadores de válvulas, retentor do eixo comando de válvulas,
retentor dianteiro da polia, retentor traseiro do virabrequim (volante) e retentor do eixo
auxiliar.
Os retentores da TAKAO são facilmente reconhecidos pelas cores que identificam a
composição do lábio de vedação:

Preta: Borracha Poliacrílica


Marrom: Borracha Viton

MANUTENÇÃO

Os retentores são fundamentais para o funcionamento adequado nos veiculos, com a


principal função de deter óleos, graxas e outros tipos de fluidos, evitando também a
entrada de impurezas, como terra, areia, poeira, entre outras. “Para não correr o risco
de uma aplicação e manutenção inadequadas de retentores, reparos e vedações, é
preciso efetuar inspeção no alojamento e no eixo, bem como limpá-los para remover
todas as impurezas. Em seguida, é importante fazer a lubrificação da parte externa do
retentor e do eixo com o mesmo fluido aplicado no motor, e depois cobrir o eixo com
uma cinta de plástico ou papel. Ainda que a utilização de um dispositivo de instalação
pode evitar deformações no retentor e garantir aplicação perfeita.
“É preciso ficar atento a qualquer vazamento de óleo e parar imediatamente o
equipamento para efetuar a manutenção”, e os retentores instalados no virabrequim e
no comando de válvulas estiverem em más condições, ocorrerá vazamento. Já o
retentor que fica na haste da válvula, quando danificado, pode provocar vazamento de
óleo para dentro da câmara de combustão. “Para detectar o problema, é necessário
observar o veículo ao dar a primeira partida do dia.
Se sair uma fumaça branca no escapamento, é sinal de que o retentor apresenta
desgastes e o motor está queimando óleo junto com o combustível”, alerta.
Conclusão
Neste trabalho abordei vários assuntos sobre juntas, vedadores e retentores que são
importantes para manutenção de um veículo. Conclui que as juntas são importantes
para utilização de duas superfícies que se juntam e não podem apresentar o mínimo
vazamento em suas emendas, como ocorre por exemplo entre blocos de motores,
junções de dutos e máquinas. As travas e vedantes químicos são importantes
componentes e auxiliares nas operações de manutenção que envolvem recuperação e
montagem de peças de máquinas. Esses produtos químicos promovem uma rápida e
eficiente fixação, sendo seguros, confiáveis e fáceis de aplicar. Com isto, os serviços
de manutenção, em termos de reparos, tornam-se melhores, mais rápidos e
econômicos. O retentor tem como a principal função de reter óleos, graxas e outros
tipos de fluídos, que devem ser contidos no interior de uma máquina, evitando também
a entrada de impurezas do meio externo como por exemplo: terra, areia, poeira, etc.
Também obtive o conhecimento, de como fazer uma manutenção ou uma substituição
desses vedantes no veículo, tem que ter de conhecimento básico desses vedantes
para aplicar certas ferramentas. Cumprindo com todos os objetivos que tinha proposto.
Este trabalho foi muito importante para o meu conhecimento. Além de ter permitido
aperfeiçoar o conhecimento sobre juntas, vedadores e retentores.
Referências
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20/03/2019.

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20/03/2019.

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