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do
utilizador
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TEUS00040-02-POR
Junho - 2010
Estimado cliente,
Agradecemos ter adquirido o nosso analisa-
dor semi-automático. Dispõe agora de um
dos analisadores semi-automáticos tecno-
logicamente mais avançados e de utilização
mais simples do mercado. Estamos certos de
que as suas características farão dele um ins-
trumento valioso para o seu Laboratório. Ape-
sar de poder ser utilizado de uma forma lógica
e fácil através das suas opções por menus,
recomendamos a leitura detalhada deste ma-
nual. Irá ajudá-lo, quer na sua instalação, quer
no seu correcto manuseamento, o que lhe
permitirá obter o máximo rendimento das suas
múltiplas possibilidades.
Tabela de conteúdo
1. Introdução............................................................................................... 8
2. Descrição do equipamento.................................................................... 9
Teoria de funcionamento.......................................................................................................... 9
Descrição do teclado................................................................................................................. 9
Indicador ON/OFF.................................................................................................................. 9
Teclas...................................................................................................................................... 9
Botão da bomba..................................................................................................................... 9
Descrição do ecrã....................................................................................................................... 9
Indicador frontal ................................................................................................................. 10
Descrição das comunicações.................................................................................................. 10
Impressora............................................................................................................................... 10
Comprovação do estado das baterias.................................................................................... 10
Sistema de aspiração.............................................................................................................. 10
Ciclo de aspiração................................................................................................................ 10
Elementos do circuito de aspiração................................................................................... 11
Medições com cuvetes normais ou com tubos...................................................................... 11
Modo de operação por menus ............................................................................................... 11
Visualização de um menu no ecrã e selecção de uma opção........................................... 11
Selecção de um trabalho. Rota de selecção....................................................................... 11
Finalização de um trabalho................................................................................................. 12
Posições de memória para programar técnicas ................................................................... 12
Introdução de dados............................................................................................................... 12
Entrada alfanumérica.......................................................................................................... 12
Entrada numérica................................................................................................................ 13
Opções seleccionáveis de uma lista predefinida............................................................... 13
Teclas de função especiais.................................................................................................. 13
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Manual do utilizador
8. Especificações técnicas........................................................................ 39
Sistema óptico...................................................................................................................... 39
Sistema termoestático......................................................................................................... 39
Sistema de aspiração........................................................................................................... 39
Sistema de alimentação...................................................................................................... 40
Dimensões e peso................................................................................................................ 40
Condições ambientais......................................................................................................... 40
Cumprimento de directivas e normas aplicadas............................................................... 41
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Manual do utilizador
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2. Descrição do equipamento
Teoria de funcionamento PAPER: Esta tecla está especificamente destinada ao avanço
manual do papel da impressora. O papel avança en-
A função principal do analisador semi-automático é medir a quanto a tecla se mantiver pressionada.
concentração de analitos presentes em amostras de doentes. WASH: Esta tecla permite operar a bomba independentemen-
Antes da medição, o funcionário deve preparar a amostra. te do programa, permitindo a realização da lavagem
Deve seguir um procedimento ou outro em função do analito dos tubos e das cuvetes a qualquer momento.
a determinar. O funcionário deve seguir o método do kit de Tecla de função activa: O teclado dispõe de cinco teclas de
reagentes para preparar os diferentes tubos a medir. função cuja utilização depende do ponto do progra-
O analisador semi-automático está programado para rea- ma que se está a executar. Na parte inferior do ecrã
lizar segundo os métodos, os diferentes cálculos para obter indicam-se em cada momento as funções activas
o valor de concentração do analito. disponíveis.
Cada técnica tem associada uma programação com os parâ- Teclas numéricas: O teclado numérico é composto pelas
metros específicos que se aplicam no momento de realizar a teclas 0 a 9, junto ao ponto decimal e à tecla C.
medição da concentração. Teclas de cursor: Há quatro teclas de cursor no teclado, de-
Quando o analisador semi-automático está no modo de nominadas cursores verticais (cima e baixo) e cursores
medição de concentração, pede os diferentes tubos prepara- horizontais (direita e esquerda).
dos previamente pelo funcionário para realizar a medição. Ao
finalizar a leitura de todos os tubos, mostra o valor calculado
da concentração. Botão da bomba
O analisador semi-automático determina as concentrações Na parte frontal esquerda do analisador semi-automático
dos analitos a partir de medições de absorvância óptica. existe um botão cuja função é activar a bomba peristáltica
Para a medição da concentração de um determinado analito quando é preciso uma aspiração das amostras. Neste manual
numa amostra, aspira um volume determinado de amostra e chamar-se-á a esse botão PUMP.
termostatiza-o na cuvete de fluxo, se assim estiver programa-
do. As reacções podem ser de bioquímica ou de turbidime-
tria. Em ambos os casos, a reacção ou a cadeia de reacções
produzidas geram substâncias que atenuam determinados Descrição do ecrã
comprimentos de onda da luz, quer seja por absorção ou por O ecrã é de cristal líquido (LCD) e consiste em 320x240 pontos
dispersão. Comparando a variação de intensidade luminosa de resolução.
de um determinado comprimento de onda ao atravessar a
cuvete de fluxo quando há e quando não há reacção, pode O ecrã do programa divide-se em quatro secções: cabeçalho
determinar-se a concentração do analito correspondente. do documento, secção de trabalho, linha de mensagens e
Esta comparação quantifica-se com a magnitude física cha- secção de teclas de funções activas.
mada absorvância. Em alguns casos a concentração é função Cabeçalho do documento: Corresponde às duas primeiras
directamente da absorvância, noutros casos é função da linhas do ecrã. Nelas dá-se informação de carácter
variação da absorvância no tempo, dependendo do modo geral, como o nome do menu em que se encontra o
de análises. programa, a data, a hora e informação adicional sobre
a técnica que se está a modificar ou executar.
Secção de trabalho: Ocupa as 15 linhas seguintes, visualiza-
Descrição do teclado se a informação da execução das técnicas, os menus,
os gráficos, etc.
Indicador ON/OFF Linha de mensagens: Aparece em vídeo inverso e nela
A sua função é ligar e desligar o equipamento. Mantenha o aparecem mensagens de utilidade para o utilizador.
botão pressionado durante alguns segundos para ligar ou Teclas de funções activas: Ocupa as duas últimas linhas do
desligar o equipamento. ecrã. Nelas indicam-se as funções activas nas teclas de
função situadas sob o ecrã. A funcionalidade destas
teclas depende da parte do programa que se está a
Teclas executar.
ENTER: Utiliza-se para confirmar opções do menu e para
aceitar dados introduzidos.
ESC: Utiliza-se para abandonar um trabalho, dirigindo-se ao
passo anterior do programa ou cancelar um processo.
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Manual do utilizador
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Posicionamento: A bomba activa-se novamente, transpor-
tando a amostra até à cuvete e colocando-a de forma
Modo de operação por menus
adequada para a sua leitura. As amostras já lidas são O programa do analisador semi-automático baseia-se no
transportadas até ao frasco de resíduos, quando se uso de menus para realizar as diferentes acções. Um menu
aspiram amostras novas ou quando se leva a cabo é uma série de opções agrupadas em forma de uma lista e
uma lavagem. numeradas. A lista seguinte é um exemplo de menu, que neste
caso corresponde ao chamado MENU PRINCIPAL.
Elementos do circuito de aspiração
• O tubo de aspiração do teflon que vai desde a cuvete
até ao exterior do equipamento através de um tubo guia
de borracha. Este tubo tem um comprimento predefinido
e deve ser de qualidade apropriada, pelo que devem
usar-se sempre tubos originais. Não devem ter vincos,
fissuras nem estrangulamentos. Nesses casos, devem
ser substituídos.
• O adaptador de entrada para fixar o tubo de teflon à
cuvete.
• A cuvete de fluxo, onde têm lugar as leituras. Deve ser
a cuvete original, para a qual se desenhou e calibrou o
sistema óptico. Em caso de rotura, contactar o Serviço de
Assistência Técnica para adquirir uma nova, de caracte-
rísticas adequadas. Para evitar a rotura, mantê-la sempre
no porta-cuvetes ou no alojamento, situado à esquerda
para esse fim. Visualização de um menu no ecrã e selecção
• O adaptador de saída ao qual se liga o tubo doseador. de uma opção
• O tubo doseador que liga a cuvete de fluxo com o adap- Os menus visualizam-se no ecrã, enquadrados em janelas.
tador de resíduos. Cada linha corresponde a uma opção do menu e está pre-
• A bomba peristáltica é o mecanismo que, junto com cedida por um número de ordem. A opção seleccionada
o tubo doseador, leva a cabo o trabalho de aspiração e é a que aparece dentro de uma moldura preta. A selecção
transporte das amostras. das várias opções no menu efectua-se através das teclas de
CURSORES VERTICAIS. Cada vez que se carrega numa dessas
teclas, a barra de selecção move-se para cima ou para baixo,
Medições com cuvetes normais ou consoante o caso, mudando assim a opção seleccionada. Ao
pressionar ENTER, activa-se a referida opção. Um modo rápido
com tubos de entrar dentro de uma opção é pressionando o número que
Podem usar-se cuvetes normais para leituras. As cuvetes po- precede a opção.
dem ser macro, semi-micro ou micro, de vidro ou de plástico.
O sistema óptico deste analisador semi-automático está
concebido para poder realizar leituras com tubos de ensaio Selecção de um trabalho. Rota de selecção
de 12 mm de diâmetro. A sua altura não deve ser superior Ao seleccionar uma opção no MENU PRINCIPAL aparece um
a 75 mm, caso contrário não se poderia fechar a tampa de novo menu no ecrã. Este é um menu de SEGUNDO NÍVEL. Ao
acesso ao compartimento das cuvetes. Para ler com os tubos seleccionar uma opção neste menu de segundo nível, pode
de ensaio, retire a cuvete de fluxo, coloque-a no comparti- aparecer outro menu (TERCEIRO NÍVEL) no ecrã. Às vezes, exis-
mento destinado a esse fim e insira-a no adaptador de tubos tem mais níveis de menus interligados. Em todos os casos, as
no porta-cuvetes. opções são simplesmente seleccionadas pressionando a tecla
ATENÇÃO O analisador semi-automático está ajustado correspondente ao número da opção. Seguindo o exemplo
para cuvetes quadradas de 10 mm, para que do MENU PRINCIPAL, pressionando a opção 2, selecciona o
os valores absolutos de absorvância lidos menu de UTILIDADES.
usando tubos de ensaio não coincidam com
as leituras da mesma amostra realizadas com
cuvetes de 10 mm. Por esse motivo, só devem
utilizar-se tubos em técnicas com CALIBRADOR.
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Manual do utilizador
Introdução de dados
Ao seleccionar a opção 3 (ou pressionado ENTER na opção Podem ser introduzidos no analisador semi-automático três
sombreada a preto) chega-se ao final do processo de selecção, tipos diferentes de dados: alfanuméricos, numéricos e selec-
no qual se executa um trabalho (neste exemplo, programar ções por lista.
a data e a hora).
Para começar este trabalho, foi necessário seleccionar três op-
Entrada alfanumérica
ções consecutivas. A expressão: MENU PRINCIPAL / UTILIDADES
/RELÓGIO-CALENDÁRIO formada pelas opções seleccionadas, Quando o programa requer a introdução de um texto alfa-
às quais se chama CAMINHO. A partir deste ponto, e ao longo numérico, o cursor de escrita posiciona-se automaticamente
deste manual, esta será a forma de indicar um conjunto de na primeira posição. Para introduzir os dados alfanuméricos,
opções consecutivas nos menus interligados, que devem ser proceder conforme se segue:
seleccionadas para alcançar o trabalho que foi explicado. Em
• Usando os CURSORES VERTICAIS podem seleccionar-se
alguns casos, aparecerão reticências a meio de um caminho
letras, números e símbolos em forma cíclica e seguindo a
(OPÇÃO / ... / OPÇÃO), para indicar que é necessário introduzir
ordem da tabela ASCII. Seleccione o carácter pretendido
um parâmetro entre ambas as opções.
no ecrã em cima do cursor de escrita.
• Para passar à posição seguinte, usar o CURSOR DIREITO e
Finalização de um trabalho seleccionar outra vez um carácter alfanumérico usando
os CURSORES VERTICAIS. Repita este passo tantas vezes
A forma normal de sair de um trabalho é usando a tecla de quantas sejam necessárias para completar o texto. Quan-
função SAIR (F5). Através desta regressa-se ao passo anterior do o cursor se desloca até uma posição livre à direita,
do programa (normalmente um menu). A tecla ESC serve para na nova posição aparece repetido o último carácter
interromper tarefas e operações em execução, ou abandonar seleccionado.
as modificações, restituindo os valores originais.
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• Usando ambos os CURSORES HORIZONTAIS pode passar- CONTROLO 2: Esta função aparece se a técnica tiver progra-
se de um extremo a outro no texto e é possível modificar mado os controlos de qualidade. Permite indicar ao
os caracteres em qualquer posição tantas vezes quantas programa que a amostra que vai ser introduzida deve
as que sejam necessárias. ser tomada como Soro Controlo 2.
Ao pressionar a tecla C, apaga-se o carácter seleccionado IMPRIMIR: Permite imprimir listagens variadas, independen-
pelo cursor. Caso pretenda abandonar o processo, pres- temente de que parte do programa se está a executar.
sione ESC e o texto não será considerado. Esta função aparece se a opção IMPRESSORA no menu
de CONFIGURAÇÃO estiver activada.
• Para confirmar o texto, pressione ENTER. O texto ficará
armazenado de forma permanente. Na entrada alfanu- PARAR IMPRIMIR: Serve para interromper a impressão da
mérica, os CURSORES têm a função de repetição. Se se listagem.
mantiverem pressionados por um período superior a um MAIS OPÇÕES: Esta função aparece quando há mais do que
segundo, avançam automaticamente. um conjunto de funções activas disponíveis. Serve para
Para comodidade do utilizador, aparecem duas teclas de mudar de um conjunto de funções para outro.
função (LETRAS, SÍMBOLOS), que situam o cursor na primeira SAIR: Regressa ao menu ou ecrã anterior.
letra do alfabeto (segundo o idioma seleccionado) ou na zona
de símbolos especiais da tabela.
Entrada numérica
Utiliza-se quando o programa requer valores de parâmetros
numéricos. Para introduzir estes valores utilizam-se as TECLAS
NUMÉRICAS e o PONTO DÉCIMAL do teclado. O programa limita
em cada caso o número de dígitos a introduzir. O cursor de
escrita aparece na primeira posição e desloca-se para a se-
guinte, ao introduzir-se um número (ou um ponto decimal).
Caso queira corrigir um número antes da sua confirmação,
pressione C e apagar-se-á o número completo. Para confir-
mar o número (e abandonar o processo) pressione ENTER.
O número será armazenado de forma permanente. Muitas
vezes aparecem no ecrã os títulos seguintes: Valor actual: é
o valor que o parâmetro tem nesse momento (previamente
introduzido o valor por defeito). Valor novo: é o valor que é
introduzido e que será armazenado ao pressionar ENTER.
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Manual do utilizador
Procedimentos multicalibrador
Nestes modos de cálculo utilizam-se vários pontos para fazer a
curva de calibração. Na programação da técnica programa-se
o número de calibradores, bem como o valor da concentração
de cada calibrador.
Uma vez introduzida a linha de base, aparecem no ecrã os
valores memorizados, incluindo a última curva de calibração
memorizada (se houver).
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Manual do utilizador
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Mensagens de erro Causa do erro Solução
Gráfico não memorizado Não há nenhum valor memorizado. Apa- Realizar as medições
rece quando se executa pela primeira
vez a técnica ou se altera o seu número
de calibradores na programação de
parâmetros.
Valores X não crescentes Os valores de concentração na progra- Rever os valores de concentração na
mação da técnica não são crescentes programação da técnica
Valores Y não monótonos Os valores de absorvância dos calibrado- - Voltar a ler a absorvância dos calibra-
res não são crescentes ou decrescentes dores.
de acordo com a programação da técni- - Mudar o modo de interpolação ou o
ca (crescente ou decrescente) valor dos eixos X e Y
Valores Y negativos Os valores de absorvância dão resultado - Há alguma bolha de ar na cuvete de
negativo. fluxo. Repetir a leitura
Tabela 3.2 Mensagens de erro no modo multicalibração
2,2 2,2
2
POLIGONAL 2
SPLINE
1,8 1,8
1,6 1,6
1,4 1,4
1,2 1,2
1 1
0,8 0,8
0,6 0,6
0,4 0,4
0,2 0,2
0 0
1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 6
2,2 2,2
LINHA DE PARÁBOLA DE
2 REGRESSÃO 2 REGRESSÃO
1,8 1,8
1,6 1,6
1,4 1,4
1,2 1,2
1 1
0,8 0,8
0,6 0,6
0,4 0,4
0,2 0,2
0 0
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
memoriza sempre e mostra os últimos parâmetros utilizados, lisador semi-automático a um PC através de um cabo de
na parte inferior mostram-se os resultados. série e dispor do programa de instalação PC-Photometer,
Pressionando F1 quando a linha de base é efectuada, o incluído com o analisador semi-automático. As respectivas
programa pede a introdução das amostras. Cada vez que se instruções são dadas através do programa.
pressiona a tecla ENTER ou o botão da bomba peristáltica, Ao seleccionar esta opção entra num programa diferente
realiza-se uma nova medição. Durante o processo de intro- encarregado de gerir a substituição de versões do programa
dução das amostras, se pressionar F4 permite ao utilizador da aplicação. Através de F1 podem configurar-se alguns
voltar à modificação dos parâmetros, para mudar o valor dos parâmetros, unicamente para este módulo. Os parâmetros a
mesmos. configurar são: contraste do ecrã, idioma e baud rate (taxa de
transferência) da porta de comunicações, o timeout (tempo
limite) e o número de terminal.
O analisador semi-automático fica imediatamente à espera
de receber a nova versão de programa enviado a partir do
computador.
Uma vez começada a transferência do programa novo, através
da janela, vai indicando o número de bytes recebidos. Uma
vez terminada a transmissão, surge a mensagem:
Terminar Comunicação
Pressione F5 para sair, o analisador semi-automático reini-
cializa para começar com a nova versão.
Este processo pode demorar vários minutos.
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Manual do utilizador
• Pressione a tecla de função POSIÇÃO. Na linha de men- cursores, selecciona-se a técnica a recuperar e pressiona-se
sagens aparece «Coloque tubo com água e pressione ENTER para restaurá-la. Se pressionar F3, apagar-se-á defini-
BOMBA». tivamente a técnica.
• Coloque um tubo com água destilada à entrada da amos-
tra e pressione BOMBA. A bomba é accionada e após Valores por defeito
alguns segundos aparece no ecrã a mensagem: “Retire o Esta opção permite restabelecer os valores pré-programados
tubo e pressione ENTER”. Siga estas instruções. A bomba de fábrica. Pressione F1 para restabelecer os parâmetros de
é accionada e o equipamento calcula o posicionamento. Configuração, F2 para os parâmetros das técnicas, F3 para
Durante este processo o equipamento realiza leituras os valores memorizados de resultados e F4 para os valores
fotométricas, pelo que deve manter-se a tampa do porta- memorizados de controlo de qualidade.
cuvetes fechada. Este processo dura cerca de 70 segundos.
Finalizado este processo, o sistema de aspiração deverá ter ATENÇÃO Dado que, uma vez executada a operação não
sido calibrado automaticamente. Recomenda-se a realização é possível voltar atrás, deve utilizar-se esta
de um ensaio, pressionando a tecla de função TESTAR. opção com muita precaução e apenas quando
se tiver a certeza de que se quer perder todos
os dados programados pelo utilizador e resta-
Intensidade luminosa
belecer os de fábrica.
Permite conhecer a quantidade de luz que o fotodiodo recebe
para cada comprimento de onda, o que permite conhecer a
sensibilidade do equipamento para cada comprimentos de
onda.
O analisador semi-automático lê a sensibilidade para cada
um dos comprimentos de ondas programados na tabela de
comprimentos de ondas e visualiza no ecrã o tempo de inte-
gração, o número de contas do fotodiodo principal e o número
de contas do fotodiodo de referência para cada comprimento
de onda. No final imprime os resultados.
Configuração
Pressionando ENTER, o teste é novamente realizado.
Esta opção permite ao utilizador adaptar o analisador
Este teste pode realizar-se sem cuvetes (sensível ao ar) ou
semi-automático,em alguns aspectos, às suas preferências
com cuvetes. Caso use cuvetes de fluxo, é imprescindível
pessoais.
enchê-las com água destilada (pode utilizar-se a tecla WASH
para o efeito).
Consultar no serviço técnico os valores de referência para os
valores de tempo de integração e número de contas.
20
• Guardar numa memória externa USB os resultados im-
pressos num ficheiro de texto.
• Imprimir através da impressora interna e guardar os
resultados na memória externa USB ao mesmo tempo.
Ao pressionar ENTER nesta opção, aparece uma janela com as
opções anteriores que se seleccionam através dos CURSORES
VERTICAIS e pressionando ENTER na opção seleccionada.
Contraste da impressora
Esta opção permite ajustar a intensidade da impressão sobre
o papel térmico para de forma que possam compensar-se
pequenas variações na qualidade do papel. A intensidade da
impressão (contraste) define-se por um número de 1 a 10, que
pode variar através dos CURSORES VERTICAIS e pressionando
ENTER na opção. A tecla de função TESTE (F1) imprime uma
Idioma linha de asteriscos para que se possa comprovar a intensidade
seleccionada.
O utilizador pode seleccionar através desta opção, entre os
idiomas disponíveis, que o analisador semi-automático irá
utilizar para comunicar, quer através do ecrã quer através da Listagem do cabeçalho
impressão dos textos. Para seleccionar o idioma, pressione
primeiro ENTER debaixo da opção IDIOMA, e seleccione da Quando se realiza a medição de absorvâncias ou concentra-
lista de idiomas disponíveis. ções, imprime-se um cabeçalho de forma automática. Através
desta opção o utilizador pode seleccionar a informação que
ATENÇÃO A correspondência correcta de nomes (técni- se imprime nas listagens, durante a execução das técnicas.
cas, unidades, etc.), ao mudar de idioma, só é Pressionando ENTER na opção, aparece uma janela com as
possível entre idiomas ocidentais, ou no caso três opções seguintes:
de mudança de um idioma ocidental para um
oriental. RESUMIDA: São impressos apenas alguns dados relativos à
técnica, como o nome da técnica, a data, a hora de
Isto quer dizer que, por exemplo, estando execução, os valores memorizados, se houver, (factor,
seleccionado um idioma oriental, se editar o nome de uma branco, calibrador) e os valores normais (se estiverem
técnica, (caso se utilizem caracteres ocidentais ou simples- programados).
mente entrando em modo de edição e saindo sem modi-
ficar nada), ao mudar o referido idioma oriental para outro COMPLETA: São impressos todos os parâmetros da técnica,
ocidental, no lugar do nome da técnica visualizar-se-á uma incluindo os seus valores programados.
sequência de caracteres não perceptíveis. NENHUMA: Nada é impresso.
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Manual do utilizador
O texto introduzido imprime-se sempre que se liga o anali- COPIAR: Permite criar uma técnica nova, copiando todos os
sador semi-automático. parâmetros da técnica seleccionada. Ao nome da téc-
nica adiciona-se um número no final para diferenciá-la
da original.
Comunicações IMPRIMIR LISTAGEM: Imprime uma listagem com os nomes
de todas as técnicas programadas.
Permite programar certos parâmetros para efectuar as comu-
nicações com um computador pessoal. IMPRIMIR CONTEÚDO: Lista o conteúdo das técnicas selec-
cionadas previamente.
• Velocidade de transmissão: Selecciona a velocidade de
transmissão entre as seguintes: 110, 150, 300, 600,1200,
2400, 4800, 9600, 19200.
• Timeout: É o tempo de espera entre as tentativas de
comunicação se se produzir um erro durante a mesma.
Programáveis entre 0 e 255 segundos.
• N.º de terminal: Número de identificação do analisador
semi-automático. Quando se ligam vários equipa-
mentos a um só computador, os mesmos deverão ter
números de terminal diferentes (entre 0 e 15).
Programação
Este menu é formado por duas opções: uma para programar
as técnicas e outra para programar a tabela de unidades.
Técnicas
Esta opção permite programar os parâmetros de uma técnica,
em cada uma das 150 posições disponíveis no analisador
semi-automático.
Ao entrar na opção TÉCNICAS, aparece uma listagem com as
técnicas disponíveis e um conjunto de funções activas com
as diferentes operações disponíveis:
22
Parâmetro Modo de cálculo
PF C MD TF CM TFM MC CO
Nome da técnica
Unidades
Modo de análises
Tipo de reacção
Modo de leitura
Comprimentos de onda de lei-
tura
Comprimentos de onda de re-
ferência
Vol. de aspiração
Temperatura
Decimais
Réplicas de branco
Réplicas de amostra
Tempo de estabilização
Tempo de incubação
Tempo de leitura
Atraso
Número de deltas
Absorvância inicial
Calibração
Factor
Número de calibradores
Conc. calibrador 1
Conc. calibrador 2 a 8
Réplic. calibrador
Factor diluição
Função cálculo
Escalas
Coeficiente numerador
Coeficiente denominador
Valor do cut-off
Margem de indeterminação
Limite de linearidade
Limite de branco
Tabela 3.4 Parâmetros dos modos de cálculo
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Manual do utilizador
MODO DE ANÁLISES
Ao pressionar ENTER nesta opção, o programa mostra uma
janela com os modos de análises possíveis. Os referidos
modos de análises podem ser os seguintes:
PF Ponto Final
C Cinética
MD Modo Diferencial
TF Tempo Fixo
CM Cinética Múltipla
TFM Tempo Fixo Múltiplo
MC Modo Quociente
CO Cut-Off
TIPO DE REACÇÃO
POSIÇÃO DE MEMÓRIA
A posição de memória na qual se guarda uma técnica não Ao pressionar ENTER nesta opção, o programa mostra
é um parâmetro programável pelo utilizador. A gestão das uma janela com as seguintes possibilidades: CRESCEN-
TE/DECRESCENTE. Indicam se a absorvância da técnica
posições de memória é realizada automaticamente pelo pro-
grama. Quando se adiciona uma técnica nova, esta é sempre programada cresce ou decresce com o tempo ou a
colocada na última posição da lista, sempre e quando haja concentração.
uma livre. Caso não haja, o programa irá procurar a primeira MODO DE LEITURA
que esteja livre, de entre as apagadas (no caso de haver). No Apenas nos modos de PONTO FINAL e CUT-OFF. Ao pres-
entanto, o utilizador pode personalizar a ordem da listagem sionar ENTER nesta opção, o programa mostra uma janela
de técnicas visualizada através da tecla de função MOVER. com as seguintes possibilidades:
NOME MONOCROMÁTICA: Realiza-se uma única leitura de cada
O nome da técnica pode ser qualquer título composto por amostra no comprimento de onda seleccionado.
uma ou várias palavras, mas contendo um máximo de 20 BICROMÁTICA: Realizam-se duas leituras de cada amostra.
caracteres alfanuméricos (10, se o idioma seleccionado Uma ao comprimento de onda principal e outra ao
for oriental). comprimento de onda secundária ou de referência.
UNIDADES O valor das absorvâncias utilizado para os cálculos
O título correspondente a cada unidade pode encontrar-se é, neste caso, a diferença entre ambas as absor-
na tabela programável. Ao pressionar ENTER nesta opção, vâncias:
o programa mostra uma janela com a tabela de unidades A = Aλprincipal - Aλreferência
programada. Deve seleccionar-se uma delas através das
teclas CURSORES VERTICAIS e pressionar ENTER na unidade COMPRIMENTO DE ONDA DE LEITURA
seleccionada. Na Tabela 3.5 mostram-se as unidades que É o comprimento de onda em nanómetros no qual se
vêm programadas com o equipamento. deseja realizar as leituras. No modo BICROMÁTICA refere-
N.º Unidades se ao comprimento de onda principal. A Tabela 3.6 mostra
0 mg/dL os comprimentos de ondas com que normalmente o
analisador semi-automático está equipado, e as suas
1 U/L
respectivas posições.
2 g/L
3 μkat/L Posição Filtro
4 μmol/L 1 340
5 mmol/L 2 405
6 μg/L 3 505
7 nkat/L 4 535
8 g/dL 5 560
9 μg/dL 6 600
10 UI/mL 7 635
11 % 8 670
24
COMPRIMENTO DE ONDA DE REFERÊNCIA ABSORVÂNCIA INICIAL
Apenas no modo de leitura BICROMÁTICA. É o compri- Apenas para os modos CINÉTICA e TEMPO FIXO. Em caso
mento de onda secundário ou de referência. A Tabela 3.6 de reacção crescente, é o valor máximo admissível de
mostra os comprimentos de ondas com que normalmente absorvância para a primeira leitura. Em caso de reacção
o analisador semi-automático está equipado, e as suas decrescente, é o valor mínimo admissível de absorvância
respectivas posições. para a primeira leitura.
VOLUME DE ASPIRAÇÃO TEMPERATURA
É o volume (em mL) da amostra, branco e/ou calibrador É a temperatura que se deseja termostatizar na cuvete. É
que deve ser aspirado para as leituras. A margem permitida programável entre 23 e 40ºC com uma resolução de um
é de 100 a 5000 mL. Deve ter-se em conta que, quanto grau. Caso não deseje termostatizar, digite 0.
menor for o volume aspirado, maior será a contaminação DECIMAIS
de arraste entre duas amostras consecutivas. A tabela 3.4.
mostra a avaliação do arraste para diferentes volumes Número de decimais com que aparecem os resultados
de amostra (os valores podem depender da natureza do de concentração.
líquido medido). CALIBRAÇÃO
Ao pressionar ENTER nesta opção, o programa mostra uma
Volume da amostra Contaminação (%) janela com as seguintes possibilidades: CALIBRADOR/FAC-
200 μL < 3% TOR. Determina se o cálculo da concentração é realizadado
300 μL < 1% com os calibradores ou com o factor.
400 μL < 0.5 % FACTOR
Só aparece se na CALIBRAÇÃO estiver seleccionado FAC-
TOR. É o valor a utilizar nos cálculos para transformar as
RÉPLICAS DO BRANCO
absorvâncias em concentrações expressas nas unidades
É o número de réplicas do branco que se solicitaram duran- seleccionadas.
te a execução da técnica. A margem permitida é de 1 a 3.
N.º DE CALIBRADORES
RÉPLICAS DA AMOSTRA
Só aparece nos modos MULTICALIBRADOR. Introduza o
É o número de réplicas da amostra que se solicitaram número total de calibradores a utilizar pela técnica.
durante a execução da técnica. A margem permitida é
CONCENTRAÇÃO
de 1 a 3.
Só aparece nas técnicas com calibrador. É a concentração
TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO
de cada calibrador.
É o tempo que deve decorrer entre o final do ciclo de aspi-
RÉPLICAS DE CALIBRAÇÃO
ração e a leitura nos modos de PONTO FINAL, DIFERENCIAL
e QUOCIENTE. Normalmente é de um segundo, apesar de É o número de réplicas pedidas para cada calibrador.
poderem programar-se outros valores, permitindo assim A margem permitida é de 1 a 3.
que a leitura se atrase até que o líquido se torne perfeita- FACTOR DE DILUIÇÃO
mente homogéneo no interior da cuvete, especialmente
Só aparece nos modos MULTICALIBRADOR. Utiliza-se
quando se trabalha com líquidos muito viscosos.
quando todas as amostras são diluídas, mas os calibra-
TEMPO DE INCUBAÇÃO dores não.
É o tempo que decorre desde que se pressiona PUMP até FUNÇÕES DE CÁLCULO
à primeira medição nos modos CINÉTICA e TEMPO FIXO.
Só nos modos de MULTICALIBRADOR. É o tipo de função
TEMPO DE LEITURA gráfica à qual se associará o cálculo da curva de calibração.
Nas Cinéticas simples é o período de tempo durante o qual Há quatro possibilidades de escolha:
se tomam as leituras. Nas múltiplas cinéticas é o tempo POLIGONAL
entre deltas. Nos Tempos Fixos é o período de tempo SPLINE
entre T1 e T2. LINHA DE REGRESSÃO
NÚMERO DE DELTAS PARÁBOLA DE REGRESSÃO
Apenas no modo CINÉTICA MÚLTIPLA. É o número de EIXO X
intervalos pretendido e equivalente ao número total
Só no modo MULTICALIBRADOR. Selecciona o tipo de re-
de medições menos um (deltas).
presentação dos dados no eixo X. Há duas possibilidades
TEMPO DE ESPERA de escolha:
É o tempo entre as amostras das técnicas múltiplas. LINEAR
LOGARÍTMICA
25
Manual do utilizador
NOME CONTROLO 1
O nome do soro-controlo 1 pode ser qualquer título Criar uma nova técnica
composto por uma ou várias palavras, mas contendo um Para criar uma nova técnica, pressione a tecla de função
máximo de 16 caracteres alfanuméricos (8, se o idioma ADICIONAR e programe os parâmetros que a determinam.
seleccionado for oriental).
LOTE CONTROLO 1
Copiar uma técnica
A referência do soro-controlo 1 pode ser qualquer título
composto por uma ou várias palavras, mas contendo um Esta opção é útil quando se pretende criar uma nova técnica
máximo de 16 caracteres alfanuméricos. muito parecida com alguma já existente. Proceda do seguinte
26
modo: através dos CURSORES VERTICAIS seleccione a técnica Apagar uma unidade
modelo na lista de técnicas e pressione a tecla de função
COPIAR. O programa cria uma técnica nova com todos os Para apagar uma unidade, seleccione-a na lista através dos
parâmetros da técnica original, excepto o seu nome. CURSORES e pressione a tecla de função APAGAR. O programa
pede a sua confirmação antes de a apagar.
Programar controlos
Esta opção apresenta uma lista com os nomes das técnicas
programadas. Uma vez seleccionada uma técnica, podem
activar-se/desactivar-se os controlos e programar os seus
valores (do mesmo modo que se procede na programação
de técnicas).
Através das teclas de função SEGUINTE e ANTERIOR visuali-
zam-se os parâmetros correspondentes à técnica seguinte e
anterior, respectivamente, sem ter de sair do modo de edição
de parâmetros.
As teclas função APAGAR HISTÓRICO 1 e APAGAR HISTÓRICO
2, apagam os históricos respectivos da técnica seleccionada.
Tabela de unidades
Esta opção permite programar a tabela de unidades, na qual
existem 50 posições disponíveis (22, se o idioma seleccionado
for oriental).
Ao entrar na opção TABELA DE UNIDADES, aparece uma tabela
completa das unidades programadas, em forma de coluna.
27
Manual do utilizador
Listagens e gráficos
Esta opção apresenta uma lista com os nomes das técnicas
programadas. Uma vez seleccionada uma técnica, ao pres-
sionar ENTER na mesma, aparecem no ecrã os últimos 30
controlos em forma gráfica de Levey-Jennings, aplicando as
regras de Westgard, se for possível.
Histórico
Permite visualizar os valores memorizados dos resultados
de concentração dos doentes. Seleccione o resultado com
os CURSORES VERTICAIS e pressione ENTER para ver toda a
informação relativa ao resultado. A informação mostrada é
a seguinte:
Data
Código do doente
Técnica
Concentração
Factor
Branco
28
Neste ficheiro cria-se uma linha por cada resultado com
o seguinte conteúdo:
Código de doente, nome da técnica, concentração, unidade e data.
Cada campo é separado por um tabulador, código ASCII
(07), e no final de cada linha há um retorno de carreto,
código ASCII (10) e código ASCII(13).
• ELIMINAR HISTÓRICO (F5): Permite eliminar o conteúdo
da memória onde se guardam os valores do histórico.
O analisador semiautomático tem uma capacidade para
memorizar até 2000 resultados. Quando existem muitos re-
sultados memorizados, por exemplo mais de 100, as acções
neste menu podem demorar um pouco a ser executadas.
29
Manual do utilizador
4. Procedimentos de medição e
cálculos
Este capítulo descreve os diferentes procedimentos de medi- ção são os mesmos para brancos, calibradores, controlos e
ção de acordo com o modo de análises e os cálculos que são amostras. Os controlos são tratados como amostras em todos
realizados para obter os valores de concentração. Indicam-se os cálculos.
as diversas fórmulas utilizadas. Os procedimentos de medi-
30
Ponto Final Ccalibrador
F = TR ⋅
Absorvância Acalibrador − Abranco
Aamostra=[Aamostra]λprincipal-[Aamostra]λreferência
Réplicas
Acalibrador=[Acalibrador] -[Acalibrador]
λprincipal λreferência
Podem programar-se até 3 réplicas para cada amostra, para
Abranco=[Abranco]λprincipal-[Abranco]λreferência cada branco, para cada calibrador ou controlo.
Branco
Concentração
Toma-se como absorvância do branco a média dos valores
A partir do valor de absorvância obtido pode calcular-se a de absorvância medidos
concentração do analito na amostra.
nbranco
Factor 1
Abranco =
nbranco
∑A
i =1
i
branco
A concentração calcula-se utilizando um factor programado,
com a fórmula
Camostra=TR·F·(Aamostra-Abranco)
Calibrador
Toma-se como absorvância do calibrador a média dos valores
Calibrador Único
de absorvância medidos
Se utilizar um calibrador num só ponto, a concentração
calcula-se com a fórmula
ncalibrador
1
Acalibrador =
n calibrador
∑A
i =1
i
calibrador
A − Abranco
Camostra = amostra ⋅ Ccalibrador
Aamostra − Abranco
Amostra
Tendo em conta que TR2 = 1, esta fórmula equivale à anterior Os valores médios calculados para a absorvância do branco
com um factor e do calibrador ou calibradores utilizam-se nos cálculos des-
critos no ponto anterior para obter a concentração de cada
réplica da amostra. Toma-se como concentração da amostra
o valor médio das concentrações calculadas
31
Manual do utilizador
Ccalibrador
1 namostra F = TR ⋅
Acalibrador − Abranco
Camostra =
namostra
∑C
i =1
i
amostra
Concentração Branco
A partir do valor de absorvância obtido pode calcular-se a Toma-se como absorvância do branco a média dos valores
concentração do analito na amostra. de absorvância medidos
Factor 1 nbranco
com a fórmula
Camostra=TR·F·(Aamostra-Abranco) Calibrador
Toma-se como absorvância do calibrador a média dos valores
de absorvância medidos
Calibrador Único
Se utilizar um calibrador num só ponto, a concentração
calcula-se com a fórmula
ncalibrador
1
Acalibrador =
n calibrador
∑A
i =1
i
calibrador
A − Abranco
Camostra = amostra ⋅ Ccalibrador
Aamostra − Abranco
Amostra
Tendo em conta que TR2 = 1, esta fórmula equivale à fórmula
anterior com um factor Os valores médios calculados para a absorvância do branco
e do calibrador ou calibradores utilizam-se nos cálculos des-
32
critos no ponto anterior para obter a concentração de cada Tendo em conta que TR2 = 1, esta fórmula equivale à anterior
réplica da amostra. Toma-se como concentração da amostra com um factor
o valor médio das concentrações calculadas
Ccalibrador
1 namostra F = TR ⋅
Camostra =
namostra
∑C
i =1
i
amostra
Acalibrador − Abranco
Vários Calibradores
Tempo Fixo
Se utilizar um calibrador multipontos, a concentração calcula-
se usando uma curva ou função de calibração. Esta curva
Absorvância obtém-se a partir dos valores de concentração programados
dos calibradores e os valores de absorvância medidos para
A absorvância da reacção lê-se em dois tempos concretos
cada um deles relativamente à linha base Acalibrador, utilizando
relativamente a uma linha base de água destilada, a apenas
um método de interpolação (poligonal ou spline) ou de re-
um comprimento de onda. A calibração pode basear-se no
gressão (linear ou quadrática) e eixos lineares ou logarítmicos,
uso de calibradores (um ou vários), múltiplos ou específicos,
segundo esteja programado para cada técnica. Com esta
ou num factor programado.
curva, o analisador semi-automático calcula a concentração
da amostra em função da absorvância desta relativamente
Monoreactiva/Bireactiva à linha base
Branco
Concentração
Toma-se como absorvância do branco a média dos valores
A partir do valor de absorvância obtido pode calcular-se a de absorvância medidos
concentração do analito na amostra.
nbranco
1
Factor Abranco =
nbranco
∑A
i =1
i
branco
Calibrador
Camostra=TR·F·Aamostra
Toma-se como absorvância do calibrador a média dos valores
de absorvância medidos
Calibrador Único
Se utilizar um calibrador num só ponto, a concentração ncalibrador
1
calcula-se com a fórmula Acalibrador =
n calibrador
∑A
i =1
i
calibrador
Aamostra − Abranco
Camostra = ⋅ Ccalibrador
Aamostra − Abranco
Amostra
Os valores médios calculados para a absorvância do branco
e do calibrador ou calibradores utilizam-se nos cálculos des-
33
Manual do utilizador
∆A Réplicas
Camostra = TR ⋅ F ⋅
∆t amostra Podem programar-se até 3 réplicas. Neste caso a fórmula de
cálculo é a seguinte:
34
Valor discriminativo (Cut-Off)
A absorvância da mistura da reacção é medida uma única
vez em frente a uma linha de base de água destilada. Para
cada técnica prepara-se um branco apenas com reagente. A
absorvância do branco mede-se também em frente à linha
base de água destilada.
Monocromática/Bicromática
A absorvância pode medir-se a um ou dois comprimentos de
onda. No caso das leituras bicromáticas, toma-se como valor
de absorvância a diferença entre a absorvância no compri-
mento de onda principal e a absorvância no comprimento
de onda de referência.
Aamostra=[Aamostra]λprincipal-[Aamostra]λreferência
Acalibrador=[Acalibrador]λprincipal-[Acalibrador]λreferência
Concentração
A partir do valor de absorvância obtido pode calcular-se a
concentração do analito na amostra. O resultado depende
do tipo de reacção: directa ou inversa.
Camostra=TR·F·(Aamostra-Abranco)
Reacção directa
Os resultados seguem o critério estabelecido na seguinte
tabela:
Intervalo Indeter.
I d = Vcut −off ⋅
100
Condição Resultado
Camostra > Vcut-off+Id +
Camostra < Vcut-off-Id -
Vcut-off-Id < Camostra < Vcut-off+Id ?
Reacção inversa
Os resultados seguem o critério estabelecido na seguinte
tabela:
Condição Resultado
Camostra > Vcut-off+Id -
Camostra < Vcut-off-Id +
Vcut-off-Id < Camostra < Vcut-off+Id ?
35
Manual do utilizador
5. Manipulação, embalagem e
reexpedição
Se o analisador semi-automático
for armazenado durante um longo
período de tempo, recomenda-se
limpar exaustivamente o circuito
de fluidos. Primeiro com solução
de lavagem e depois com água
destilada. Deve esvaziar-se o cir-
cuito de líquido quando terminar
a limpeza. Retire o tubo dosea-
dor de silicone do alojamento
da bomba peristáltica. Deve
proteger-se o analisador semi-
automático de agressões do meio
ambiente, como o pó, a humidade
excessiva ou a luz solar directa.
No caso de ser necessário re-
expedir o analisador semi-au-
tomático, mova-o com a ajuda
de um veículo de transporte. É
importante usar a embalagem
original e assegurar-se de que o
equipamento não sofra nenhum
dano.
36
6. Manutenção
Para obter um bom funcionamento do analisador semi-
automático é necessário seguir as normas mínimas de ma-
Eliminação de resíduos
nutenção. O analisador semi-automático dispõe de um frasco de resí-
duos onde se armazenam os restos das amostras e reagentes
uma fez feita a medição. Para realizar de forma correcta e
Normas gerais segura a eliminação desses desperdícios, devem aplicar-se os
critérios gerais baseados nas boas práticas de laboratório, que
Nunca utilize detergentes nem produtos abrasivos para a o pessoal de laboratório clínico deve conhecer, e segundo a le-
limpeza do exterior do aparelho. Use apenas um pano com gislação vigente no país em que o instrumento for instalado.
água e sabão neutro.
ATENÇÃO Os desperdícios que o frasco de resíduos con-
•• Caso se verta ou salpique um reagente ou um produto tenha têm um risco biológico associado para
corrosivo no equipamento, limpe-o imediatamente com o operário. Use luvas e batas de laboratório
um pano umedecido em água. para manipular o frasco de resíduos.
•• A bandeja da porta-cuvetes está equipada com juntas
estanques para evitar a passagem de líquido para o
interior do equipamento. Caso se verta ou salpique um
líquido na bandeja, limpe-o com um pano umedecido
em água.
Mudar o filtro do ventilador
•• Se se romper uma cuvete no interior do porta-cuvetes •• Gire o analisador semi-automático (1) para aceder à
ou se por alguma razão se verter um líquido no interior do parte inferior do equipamento.
mesmo, existe também um orifício de drenagem ligado •• Retire os 4 parafusos (2) em estrela do protector do
ao exterior. No entanto, será necessário que limpe e seque ventilador
o interior de forma adequada.
•• Substitua ou limpe o filtro de pó (3) do ventilador. Para
limpar o filtro, lave-o com água e deixe-o secar antes de
colocá-lo outra vez.
Manutenção do circuito de •• Volte a colocar o filtro no seu alojamento
aspiração •• Coloque novamente os parafusos
•• Limpe o circuito de aspiração adequadamente após
cada série de medições e no final de cada trabalho.
•• Ao finalizar uma série de medições, lave o circuito abun- 2
dantemente com água destilada. No final do trabalho,
3
lave-o a fundo com uma solução detergente, como a
que faz parte do equipamento (código AC10415). Por
fim, passe por água destilada e esvazie o circuito através
de vários ciclos de lavagem com ar.
•• Para maximizar a vida útil do tubo doseador da bomba
peristáltica, é recomendável retirá-lo do seu alojamento 1
quando não se usa, para que não permaneça com tensão.
Ao começar uma nova sessão de trabalho, recoloque-o
no seu alojamento.
•• Se a extremidade exterior do tubo de aspiração estiver
deteriorada, pode cortar-se alguns milímetros da extre-
midade, fazendo um corte limpo e perpendicular. Nesse
caso, deve recalibrar-se o parâmetro posicionamento
da bomba peristáltica.
•• Substitua o tubo em caso de deterioração. Use sempre
peças originais.
37
Manual do utilizador
7. Acessórios e peças
Se algum dos acessórios se deteriorar ou perder, ou se for AC10455 Cabo de rede europeu
necessário material consumível como, por exemplo, papel
da impressora, utilize sempre material original. Em seguida,
apresenta-se uma lista de todas as peças necessárias. Nesse
caso, contacte o distribuidor habitual e solicite as peças AC10456 Cabo de rede americano
utilizando os códigos correspondentes. Isto simplificará o
trabalho e minimizará os erros.
Assistência técnica
Pode contactar o distribuidor habitual para pedir informações
sobre:
AC15111 Filtro do ventilador • Formação para utilização do analisador semi-automá-
tico.
• Protocolo de Pedido de Assistência Pós-venda.
• Actualização do programa.
AC10415 Frasco de solução de lava-
gem (100 ml)
38
8. Especificações técnicas
ATENÇÃO
O fabricante não s responsabiliza pelos danos causados por uma utilização incorrecta do equipamento.
Sistema óptico
Fonte de luz LED
Intervalo nominal de -0,2 a 3,5 A
N.º de comprimentos de onda 8
Comprimentos de onda instalados 340, 405, 505, 535, 560, 600, 635, 670
Posições livres de comprimentos de onda 2
Largura de banda de cada comprimento de onda 10 ± 2 nm
Erro de comprimento de onda ± 2 nm
Resolução digital 0,0001 A para 2,0 A
Resolução no ecrã 0,001 A
Estabilidade da linha de base: melhor do que 0,001A em 60 minutos
Precisão da medição Para 340, 405 e 505 nm:
CV ≤ 1% a 0,1 A
CV ≤ 0,1% a 2 A
Veracidade da medição Para 340, 405 e 505 nm:
± 5% a 0,1 A
± 2% a 1,0 A
± 2% a 2,0 A
± 5% a 3,0 A
Ruído menor do que 10-3 no intervalo 0 a 2A
Sistema termoestático
Intervalo de termostatização 25 a 40º C
Veracidade da temperatura ± 0,5º C
Estabilida de VAD da temperatura ± 0,2º C em 30 minutos
Sistema de aspiração
Tubo de aspiração (comprimento exterior) 100 mm aprox.
Cuvete de fluxo
Comprimento passo de luz 10 mm
Diâmetro passo de luz 1,5 mm
Volume 18 μL
Qualidade do vidro óptico
Cuvetes normais macro, semimicro, micro
Tubos de ensaio fundo redondo de 12 mm de diâmetro x 75 mm de
comprimento
39
Manual do utilizador
Bomba peristáltica
Tipo de accionamento motor passo a passo
Caudal nominal 10 mL/min
Volume de aspiração 100 μL a 5000 μL
Contaminação cruzada < 3% a 200 μL
< 1% a 300 μL
< 0,5% a 400 μL
Capacidade do frasco de resíduos 1L
Sistema de alimentação
Alimentador externo
Tensão 100 a 240 V AC
Frequência 50/60 Hz
Tensão de saída 15V CC
Potência de saída 30 W
Consumo do equipamento
Máximo 12 W sem módulo de baterias
24 W com módulo de baterias instalado e em processo de
carga total
Médio 5 W realizando medições
Mínimo 2 W em standby
Sistema de baterias opcional
Capacidade 2000mAh
Duração mínima 2 hora com as baterias totalmente carregadas
Dimensões e peso
Dimensões máximas 420 x 350 x 216 mm (16.5 x 13.7 x 8.5 in)
Peso com pack de baterias 4290 gr (9.43 lb)
Peso com pack de baterias 4000 gr (8.8 lb)
Condições ambientais
Uso interior
Altura < 2000 m
Temperatura ambiente 10 – 35º
Humidade relativa máxima 85%
Categoria de Instalação (Categoria de sobretensão) II
Grau de poluição 2
40
Cumprimento de directivas e normas aplicadas
Directiva 98/79/CE relativa a produtos sanitários para diagnóstico in vitro.
EN 61010-1:2002 “Requisitos de segurança para equipamento eléctrico para medição, controlo e utilização laboratorial.
Parte 1 - Requisitos Gerais”
UNE EN 61010-2-101:2004 “Requisitos específicos para equipamento médico de diagnósticos in vitro (EMDIV)”
UNE EN 61326-1:1999+A1:2000+A2:2003+A3:2005+ERR:2002 “Equipamento eléctrico para medição, controlo e utilização
laboratorial – requisitos ECM. Parte 1: Requisitos gerais”.
UNE EN 55022:2000+A1:2002+CORR:2002 “Limites e métodos de medição das características da interferência radioeléctrica
das informações do equipamento tecnológico”.
Conduzido continuamente: Classe B
Radiado: Classe B
UNE EN 61000-3-2:2002 “Compatibilidade electromagnética (EMC) - Parte 3: Limites - Secção 2: Limites para as emissões de
corrente de harmónicos (corrente de entrada do equipamento < 16 A por fase)”
UNE -EN 61000-3-2:2002 “Corrente harmónica”
UNE -EN 61000-3-3:1997+Corr:1999+A1:2002 “Flutuações”
UNE -EN 61000-4-2:1997+A1:1999+A2:2001
UNE -EN 61000-4-3:2003+A1:2004 “Imunidade radiada”
UNE -EN 61000-4-4:1997+A1:2001+A2:2002 “Transiente rápido/Rajada”
UNE -EN 61000-4-5:1997+A1:2001 “Picos de tensão transitórios”
UNE -EN 61000-4-6:1998+A1:2001 “Imunidade conduzida”
UNE -EN 61000-4-11:1997+A1:2001 “Descidas de tensão, interrupções curtas e imunidade de variações de tensão”
UNE EN 22233-02 (ISO 2233-1986). Acondicionamento das embalagens para os ensaios.
UNE EN 24180-2-1992 (ISO 4180-1980) Embalagens de expedição completas e cheias.
UNE EN 22247-1992 (ISO 2247-2000). Ensaio de vibração a baixa frequência fixa.
UNE EN 22248-1992 (ISO 2248-1985). Ensaio de choque vertical por queda livre.
O fabricante reserva-se o direito de alterar qualquer especificação técnica sem aviso prévio.
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Manufactured by: BioSystems, S.A.
Costa Brava, 30, 08030 Barcelona - Spain Tel: 34-93 311 00 00 Fax: 34-93 346 77 99
e-mail: biosystems@biosystems.es http://www.biosystems-sa.com