Você está na página 1de 46

Manual do utilizador

Português
Manual
do

utilizador

Português

TEUS00040-02-POR
Junho - 2010
Estimado cliente,
Agradecemos ter adquirido o nosso analisa-
dor semi-automático. Dispõe agora de um
dos analisadores semi-automáticos tecno-
logicamente mais avançados e de utilização
mais simples do mercado. Estamos certos de
que as suas características farão dele um ins-
trumento valioso para o seu Laboratório. Ape-
sar de poder ser utilizado de uma forma lógica
e fácil através das suas opções por menus,
recomendamos a leitura detalhada deste ma-
nual. Irá ajudá-lo, quer na sua instalação, quer
no seu correcto manuseamento, o que lhe
permitirá obter o máximo rendimento das suas
múltiplas possibilidades.
Tabela de conteúdo
1. Introdução............................................................................................... 8
2. Descrição do equipamento.................................................................... 9
Teoria de funcionamento.......................................................................................................... 9
Descrição do teclado................................................................................................................. 9
Indicador ON/OFF.................................................................................................................. 9
Teclas...................................................................................................................................... 9
Botão da bomba..................................................................................................................... 9
Descrição do ecrã....................................................................................................................... 9
Indicador frontal ................................................................................................................. 10
Descrição das comunicações.................................................................................................. 10
Impressora............................................................................................................................... 10
Comprovação do estado das baterias.................................................................................... 10
Sistema de aspiração.............................................................................................................. 10
Ciclo de aspiração................................................................................................................ 10
Elementos do circuito de aspiração................................................................................... 11
Medições com cuvetes normais ou com tubos...................................................................... 11
Modo de operação por menus ............................................................................................... 11
Visualização de um menu no ecrã e selecção de uma opção........................................... 11
Selecção de um trabalho. Rota de selecção....................................................................... 11
Finalização de um trabalho................................................................................................. 12
Posições de memória para programar técnicas ................................................................... 12
Introdução de dados............................................................................................................... 12
Entrada alfanumérica.......................................................................................................... 12
Entrada numérica................................................................................................................ 13
Opções seleccionáveis de uma lista predefinida............................................................... 13
Teclas de função especiais.................................................................................................. 13

3. Método geral de operação .................................................................. 14


Início da operação. ................................................................................................................. 14
Menu principal ........................................................................................................................ 14
Concentração........................................................................................................................... 14
Identificação dos tubos em técnicas diferenciais.............................................................. 15
Procedimentos multicalibrador......................................................................................... 15
Procedimento multiteste.................................................................................................... 16
Resolução das medições, ecrã, impressora e cálculos...................................................... 16
Absorvância............................................................................................................................. 16
Utilidades................................................................................................................................. 18
Serviço.................................................................................................................................. 18
Instalar um programa novo................................................................................................ 18
Relógio calendário............................................................................................................... 19
Calibração da bomba........................................................................................................... 19
Ensaio da bomba................................................................................................................. 19
Ajuste manual...................................................................................................................... 19
Ajuste automático............................................................................................................... 19
Intensidade luminosa.......................................................................................................... 20
Recuperar técnicas apagadas............................................................................................. 20

5
Manual do utilizador

Valores por defeito.............................................................................................................. 20


Configuração........................................................................................................................ 20
Idioma................................................................................................................................... 21
Contraste do ecrã................................................................................................................. 21
Activação da impressora..................................................................................................... 21
Contraste da impressora..................................................................................................... 21
Listagem do cabeçalho........................................................................................................ 21
Alarme.................................................................................................................................. 21
Modos de lavagem............................................................................................................... 21
Código do doente................................................................................................................ 22
Introduzir dados do laboratório......................................................................................... 22
Comunicações...................................................................................................................... 22
Programação............................................................................................................................ 22
Técnicas................................................................................................................................ 22
Como programar parâmetros............................................................................................. 22
Menu de saída...................................................................................................................... 26
Rever uma técnica................................................................................................................ 26
Apagar uma técnica............................................................................................................. 26
Criar uma nova técnica........................................................................................................ 26
Copiar uma técnica.............................................................................................................. 26
Mover uma técnica.............................................................................................................. 27
Unidades.................................................................................................................................. 27
Tabela de unidades.............................................................................................................. 27
Rever uma unidade.............................................................................................................. 27
Apagar uma unidade........................................................................................................... 27
Criar uma unidade nova...................................................................................................... 27
Controlo de qualidade............................................................................................................ 27
Programar controlos........................................................................................................... 27
Listagens e gráficos............................................................................................................. 28
Código de operador................................................................................................................ 28
Histórico................................................................................................................................... 28

4. Procedimentos de medição e cálculos................................................ 30


Ponto Final............................................................................................................................... 31
Absorvância......................................................................................................................... 31
Monocromática/Bicromática.............................................................................................. 31
Concentração....................................................................................................................... 31
Factor........................................................................................................................................ 31
Calibrador Único.................................................................................................................. 31
Vários Calibradores............................................................................................................. 31
Réplicas................................................................................................................................. 31
Branco................................................................................................................................... 31
Calibrador............................................................................................................................. 31
Amostra................................................................................................................................ 31
Diferencial Bireactiva.............................................................................................................. 32
Absorvância......................................................................................................................... 32
Concentração....................................................................................................................... 32
Factor.................................................................................................................................... 32
Calibrador Único.................................................................................................................. 32
Vários Calibradores............................................................................................................. 32
6
Réplicas................................................................................................................................. 32
Branco................................................................................................................................... 32
Calibrador............................................................................................................................. 32
Amostra................................................................................................................................ 32
Tempo Fixo............................................................................................................................... 33
Absorvância......................................................................................................................... 33
Monoreactiva/Bireactiva..................................................................................................... 33
Concentração....................................................................................................................... 33
Factor.................................................................................................................................... 33
Calibrador Único.................................................................................................................. 33
Vários Calibradores............................................................................................................. 33
Réplicas................................................................................................................................. 33
Branco................................................................................................................................... 33
Calibrador............................................................................................................................. 33
Amostra................................................................................................................................ 33
Cinética..................................................................................................................................... 34
Variação da Absorvância por unidade de tempo.............................................................. 34
Comprovação de Linearidade............................................................................................. 34
Concentração....................................................................................................................... 34
Factor.................................................................................................................................... 34
Calibrador Único.................................................................................................................. 34
Cinéticas múltiplas.............................................................................................................. 34
Modo quociente...................................................................................................................... 34
Cálculos no modo quociente.............................................................................................. 34
Réplicas................................................................................................................................. 34
Valor discriminativo (Cut-Off)................................................................................................ 35
Monocromática/Bicromática.............................................................................................. 35
Concentração....................................................................................................................... 35
Reacção directa.................................................................................................................... 35
Reacção inversa................................................................................................................... 35

5. Manipulação, embalagem e reexpedição........................................... 36


6. Manutenção.......................................................................................... 37
Normas gerais.......................................................................................................................... 37
Manutenção do circuito de aspiração.................................................................................... 37
Eliminação de resíduos........................................................................................................... 37
Mudar o filtro do ventilador................................................................................................... 37

7. Acessórios e peças ............................................................................... 38


Limites de garantia.................................................................................................................. 38
Assistência técnica.................................................................................................................. 38

8. Especificações técnicas........................................................................ 39
Sistema óptico...................................................................................................................... 39
Sistema termoestático......................................................................................................... 39
Sistema de aspiração........................................................................................................... 39
Sistema de alimentação...................................................................................................... 40
Dimensões e peso................................................................................................................ 40
Condições ambientais......................................................................................................... 40
Cumprimento de directivas e normas aplicadas............................................................... 41
7
Manual do utilizador

1. Introdução ATENÇÃO Este analisador semi-automático está de-


senhado e construído exclusivamente para
O analisador semi-automático é um equipamento de Diag- uso profissional. O utilizador deve ter forma-
nóstico In Vitro concebido para realizar análises clínicas de ção adequada para trabalhar num laboratório
bioquímica e turbidimetria. O seu uso é exclusivamente de análises clínicas e para a utilização de um
profissional. O funcionamento baseia-se na medição da analisador semi-automático de diagnóstico
concentração do analito presente na amostra mediante a in vitro. Deve ler-se cuidadosamente este manual e respei-
medição da sua absorvância através da utilização de um ou tar todos os avisos e precauções nele indicados.
vários reagentes.
Apesar do grande número e complexidade de tarefas que
este analisador semi-automático pode levar a cabo, a sua
utilização é extraordinariamente simples através do sistema
de menus e da sua lógica de interacção, de tal forma que se
estabelece um diálogo entre o utilizador e o aparelho, de
fácil assimilação.
Para além da sua grande fiabilidade óptica, este equipamento
oferece uma grande versatilidade nos dispositivos de leitura:
cuvetes de fluxo, macro, micro, semi-micro e tubos. Estas
são termostizadas de forma rápida e precisa mediante um
sistema Peltier.
O seu sofisticado sistema de software permite a programação
até 39 parâmetros diferentes, que definem uma determinada
técnica. Pode armazenar até 150 técnicas diferentes. Por outro
lado, a programação é simples e é facilitada pela existência
de comandos de “copiar” e “mover”. Para além das técnicas,
podem programar-se outras funções do equipamento, tais
como: nome do laboratório, idioma, modo de lavagem,
conteúdo do cabeçalho de impressão, comunicações, etc.
A funcionalidade deste analisador semi-automático é com-
pletada por uma série de modos automáticos de cálculo, que
cobrem a maior parte de possibilidades de análises fotomé-
tricas: ponto final, modo diferencial, tempo fixo, cinética,
modo cociente, cut-off, bem como técnicas não lineares. Os
cálculos permitem também utilizar padrão, factor e leitura
bicromática.

8
2. Descrição do equipamento
Teoria de funcionamento PAPER: Esta tecla está especificamente destinada ao avanço
manual do papel da impressora. O papel avança en-
A função principal do analisador semi-automático é medir a quanto a tecla se mantiver pressionada.
concentração de analitos presentes em amostras de doentes. WASH: Esta tecla permite operar a bomba independentemen-
Antes da medição, o funcionário deve preparar a amostra. te do programa, permitindo a realização da lavagem
Deve seguir um procedimento ou outro em função do analito dos tubos e das cuvetes a qualquer momento.
a determinar. O funcionário deve seguir o método do kit de Tecla de função activa: O teclado dispõe de cinco teclas de
reagentes para preparar os diferentes tubos a medir. função cuja utilização depende do ponto do progra-
O analisador semi-automático está programado para rea- ma que se está a executar. Na parte inferior do ecrã
lizar segundo os métodos, os diferentes cálculos para obter indicam-se em cada momento as funções activas
o valor de concentração do analito. disponíveis.
Cada técnica tem associada uma programação com os parâ- Teclas numéricas: O teclado numérico é composto pelas
metros específicos que se aplicam no momento de realizar a teclas 0 a 9, junto ao ponto decimal e à tecla C.
medição da concentração. Teclas de cursor: Há quatro teclas de cursor no teclado, de-
Quando o analisador semi-automático está no modo de nominadas cursores verticais (cima e baixo) e cursores
medição de concentração, pede os diferentes tubos prepara- horizontais (direita e esquerda).
dos previamente pelo funcionário para realizar a medição. Ao
finalizar a leitura de todos os tubos, mostra o valor calculado
da concentração. Botão da bomba
O analisador semi-automático determina as concentrações Na parte frontal esquerda do analisador semi-automático
dos analitos a partir de medições de absorvância óptica. existe um botão cuja função é activar a bomba peristáltica
Para a medição da concentração de um determinado analito quando é preciso uma aspiração das amostras. Neste manual
numa amostra, aspira um volume determinado de amostra e chamar-se-á a esse botão PUMP.
termostatiza-o na cuvete de fluxo, se assim estiver programa-
do. As reacções podem ser de bioquímica ou de turbidime-
tria. Em ambos os casos, a reacção ou a cadeia de reacções
produzidas geram substâncias que atenuam determinados Descrição do ecrã
comprimentos de onda da luz, quer seja por absorção ou por O ecrã é de cristal líquido (LCD) e consiste em 320x240 pontos
dispersão. Comparando a variação de intensidade luminosa de resolução.
de um determinado comprimento de onda ao atravessar a
cuvete de fluxo quando há e quando não há reacção, pode O ecrã do programa divide-se em quatro secções: cabeçalho
determinar-se a concentração do analito correspondente. do documento, secção de trabalho, linha de mensagens e
Esta comparação quantifica-se com a magnitude física cha- secção de teclas de funções activas.
mada absorvância. Em alguns casos a concentração é função Cabeçalho do documento: Corresponde às duas primeiras
directamente da absorvância, noutros casos é função da linhas do ecrã. Nelas dá-se informação de carácter
variação da absorvância no tempo, dependendo do modo geral, como o nome do menu em que se encontra o
de análises. programa, a data, a hora e informação adicional sobre
a técnica que se está a modificar ou executar.
Secção de trabalho: Ocupa as 15 linhas seguintes, visualiza-
Descrição do teclado se a informação da execução das técnicas, os menus,
os gráficos, etc.
Indicador ON/OFF Linha de mensagens: Aparece em vídeo inverso e nela
A sua função é ligar e desligar o equipamento. Mantenha o aparecem mensagens de utilidade para o utilizador.
botão pressionado durante alguns segundos para ligar ou Teclas de funções activas: Ocupa as duas últimas linhas do
desligar o equipamento. ecrã. Nelas indicam-se as funções activas nas teclas de
função situadas sob o ecrã. A funcionalidade destas
teclas depende da parte do programa que se está a
Teclas executar.
ENTER: Utiliza-se para confirmar opções do menu e para
aceitar dados introduzidos.
ESC: Utiliza-se para abandonar um trabalho, dirigindo-se ao
passo anterior do programa ou cancelar um processo.
9
Manual do utilizador

Indicador frontal Impressora


O indicador frontal é o indicador de estado do equipamento. O analisador semi-automático tem uma impressora térmica in-
Quando o instrumento está pronto para aspirar uma amostra, corporada que permite uma impressão rápida e silenciosa do
o indicador fica de cor verde indicando que o utilizador pode texto. A impressão do texto é realizada em quarenta colunas.
pressionar o botão da bomba.
Quando o equipamento está a funcionar o indicador está
iluminado a vermelho. Comprovação do estado das
baterias
Descrição das comunicações A informação do estado das baterias aparece indicada atra-
vés de ícones situados na parte superior esquerda do ecrã. A
Na parte posterior do equipamento existem dois conectores
informação aparecerá unicamente quando se tiver instalado
de comunicação, um para o canal de série RS-232 e o outro
o pack de baterias. O pack é opcional.
para dispositivos USB, para além da entrada para o cabo de
alimentação. Este ícone indica que o pack de baterias está a carre-
gar. Quando as baterias estiverem totalmente carre-
Canal de série RS-232 gadas, o ícone desaparece.
Serve para comunicar-se através do computador com o Este ícone indica que o analisador semi-automático
programa PC-photometer. Com esta aplicação poderemos está alimentado a partir das baterias. E as baterias
actualizar o firmware do analisador semi-automático, enviar estão com carga completa.
os dados do doente e os dados de controlo de qualidade.
Este ícone indica que as baterias estão com carga
Pode também ligar-se uma impressora de matriz com entra- média
da de série. A impressora externa deve ser compatível com Este ícone indica que as baterias estão vazias.
EPSON. Para poder imprimir através da impressora externa,
seleccione no menu CONFIGURAÇÃO/IMPRESSORA: impressora Quando as baterias estão quase a acabar, o analisador semi-
externa. automático começa a apitar repetidamente, anunciando que
dentro de pouco tempo desligar-se-á.
Conector USB
Serve para ligar uma memória USB externa. Para configurá- Em seguida, carregue as baterias que estão gastas. Não deixe
la, vá ao menu CONFIGURAÇÃO/IMPRESSORA e seleccione a passar muito tempo com as baterias descarregadas.
opção USB. Para voltar a carregar as baterias, ligue o analisador semi-
Este ícone aparece na parte superior do ecrã quando automático à rede eléctrica com o alimentador e deixe-o
se liga uma memória externa USB. ligado durante umas horas até que o ícone de carga das
baterias tenha desaparecido.
Cada vez que o analisador semi-automático imprima,
gerará um ficheiro de resultados. Este guardará na memória
USB, em vez de sair pela impressora. Ao imprimir um gráfico,
o programa gerará outro ficheiro com o gráfico em formato Sistema de aspiração
bitmap. O nome dos ficheiros que gera é: para o ficheiro de O sistema de aspiração tem a função de manusear as amostras.
texto, inicia-se o nome com as palavras PR, seguido da data Esta secção explica o funcionamento do referido circuito, os
no formato AA-MM-DD. elementos que o constituem e os parâmetros que o contro-
Exemplo: “PR090620.txt”. lam.
Cada dia gerar-se-á um ficheiro novo. Para o ficheiro do gráfi-
co, o nome tem o formato: “CON00001.bmp”. Ao imprimir-se
várias gráficos o número do ficheiro irá aumentando pro- Ciclo de aspiração
gressivamente. Este ciclo consiste na aspiração de uma amostra a ser lida e
No menu de concentração criar-se-á também um arquivo que o seu transporte até à cuvete de fluxo. É constituído por três
se guarda na memória USB. Cada resultado obtido é acres- passos consecutivos:
centado a um ficheiro de texto com o nome “CON_LIMS.LIM”. Aspiração: A amostra é aspirada pelo tubo de aspiração até ao
Este ficheiro cria uma linha por cada resultado com o seguinte volume programado. Durante este instante o indicador
conteúdo: luminoso fica de cor verde.
Código de doente, nome da técnica, concentração, unidade e data. Atraso da bomba: É o tempo de espera desde que a aspiração
Cada campo é separado por um tabulador, código ASCII (07), termina, até que se inicie o posicionamento. Durante
e no final de cada linha há um retorno de carreto, código ASCII este tempo o recipiente que contém a amostra deve ser
(10) e código ASCII(13). retirado do tubo de aspiração. O indicador luminoso
muda para vermelho.

10
Posicionamento: A bomba activa-se novamente, transpor-
tando a amostra até à cuvete e colocando-a de forma
Modo de operação por menus
adequada para a sua leitura. As amostras já lidas são O programa do analisador semi-automático baseia-se no
transportadas até ao frasco de resíduos, quando se uso de menus para realizar as diferentes acções. Um menu
aspiram amostras novas ou quando se leva a cabo é uma série de opções agrupadas em forma de uma lista e
uma lavagem. numeradas. A lista seguinte é um exemplo de menu, que neste
caso corresponde ao chamado MENU PRINCIPAL.
Elementos do circuito de aspiração
• O tubo de aspiração do teflon que vai desde a cuvete
até ao exterior do equipamento através de um tubo guia
de borracha. Este tubo tem um comprimento predefinido
e deve ser de qualidade apropriada, pelo que devem
usar-se sempre tubos originais. Não devem ter vincos,
fissuras nem estrangulamentos. Nesses casos, devem
ser substituídos.
• O adaptador de entrada para fixar o tubo de teflon à
cuvete.
• A cuvete de fluxo, onde têm lugar as leituras. Deve ser
a cuvete original, para a qual se desenhou e calibrou o
sistema óptico. Em caso de rotura, contactar o Serviço de
Assistência Técnica para adquirir uma nova, de caracte-
rísticas adequadas. Para evitar a rotura, mantê-la sempre
no porta-cuvetes ou no alojamento, situado à esquerda
para esse fim. Visualização de um menu no ecrã e selecção
• O adaptador de saída ao qual se liga o tubo doseador. de uma opção
• O tubo doseador que liga a cuvete de fluxo com o adap- Os menus visualizam-se no ecrã, enquadrados em janelas.
tador de resíduos. Cada linha corresponde a uma opção do menu e está pre-
• A bomba peristáltica é o mecanismo que, junto com cedida por um número de ordem. A opção seleccionada
o tubo doseador, leva a cabo o trabalho de aspiração e é a que aparece dentro de uma moldura preta. A selecção
transporte das amostras. das várias opções no menu efectua-se através das teclas de
CURSORES VERTICAIS. Cada vez que se carrega numa dessas
teclas, a barra de selecção move-se para cima ou para baixo,
Medições com cuvetes normais ou consoante o caso, mudando assim a opção seleccionada. Ao
pressionar ENTER, activa-se a referida opção. Um modo rápido
com tubos de entrar dentro de uma opção é pressionando o número que
Podem usar-se cuvetes normais para leituras. As cuvetes po- precede a opção.
dem ser macro, semi-micro ou micro, de vidro ou de plástico.
O sistema óptico deste analisador semi-automático está
concebido para poder realizar leituras com tubos de ensaio Selecção de um trabalho. Rota de selecção
de 12 mm de diâmetro. A sua altura não deve ser superior Ao seleccionar uma opção no MENU PRINCIPAL aparece um
a 75 mm, caso contrário não se poderia fechar a tampa de novo menu no ecrã. Este é um menu de SEGUNDO NÍVEL. Ao
acesso ao compartimento das cuvetes. Para ler com os tubos seleccionar uma opção neste menu de segundo nível, pode
de ensaio, retire a cuvete de fluxo, coloque-a no comparti- aparecer outro menu (TERCEIRO NÍVEL) no ecrã. Às vezes, exis-
mento destinado a esse fim e insira-a no adaptador de tubos tem mais níveis de menus interligados. Em todos os casos, as
no porta-cuvetes. opções são simplesmente seleccionadas pressionando a tecla
ATENÇÃO O analisador semi-automático está ajustado correspondente ao número da opção. Seguindo o exemplo
para cuvetes quadradas de 10 mm, para que do MENU PRINCIPAL, pressionando a opção 2, selecciona o
os valores absolutos de absorvância lidos menu de UTILIDADES.
usando tubos de ensaio não coincidam com
as leituras da mesma amostra realizadas com
cuvetes de 10 mm. Por esse motivo, só devem
utilizar-se tubos em técnicas com CALIBRADOR.

11
Manual do utilizador

Posições de memória para


programar técnicas
Existem 150 posições de memória para a programação de
técnicas analíticas. Cada posição contém um certo número
de parâmetros que dependem do MODO DE ANÁLISES selec-
cionado.
Cada posição pode conter uma técnica com qualquer pro-
cedimento de medição e pode ser armazenada de forma
permanente. O conteúdo de cada posição pode ser apagado,
copiado ou movido. No ecrã, a listagem das técnicas mostra-
se em páginas de 10 técnicas por página. Para passar de uma
página para a outra, devem utilizar-se as teclas de função
PÁGINA SEGUINTE e PÁGINA ANTERIOR, através dos CURSO-
RES VERTICAIS (SETA CIMA e BAIXO, as quais se deslocam no
E pressionando a tecla 3, selecciona a opção RELÓGIO-CALEN- sentido seleccionado pelo cursor de selecção. As páginas
DÁRIO, e aparecerá o ecrã seguinte: mudam automaticamente quando o cursor de selecção chega
ao extremo superior ou inferior do ecrã. Os símbolos ↑ e ↓
que aparecem nos referidos extremos indicam que existem
mais páginas acessíveis na direcção indicada. O nome de
cada técnica vem precedido por dois dígitos separados por
um ponto. O primeiro dígito indica a página que se está a
visualizar e o segundo o número de ordem dentro da lista.
Um modo rápido de aceder a uma técnica é usar as teclas de
função PÁGINA SEGUINTE y PÁGINA ANTERIOR, até ter visível
a página em que se encontra a técnica pretendida e carregar
o seu número de ordem (segundo dígito).
Se pressionar a tecla F3, ACESSO RÁPIDO aparecerá uma op-
ção para aceder directamente à técnica introduzindo o seu
número de posição.

Introdução de dados
Ao seleccionar a opção 3 (ou pressionado ENTER na opção Podem ser introduzidos no analisador semi-automático três
sombreada a preto) chega-se ao final do processo de selecção, tipos diferentes de dados: alfanuméricos, numéricos e selec-
no qual se executa um trabalho (neste exemplo, programar ções por lista.
a data e a hora).
Para começar este trabalho, foi necessário seleccionar três op-
Entrada alfanumérica
ções consecutivas. A expressão: MENU PRINCIPAL / UTILIDADES
/RELÓGIO-CALENDÁRIO formada pelas opções seleccionadas, Quando o programa requer a introdução de um texto alfa-
às quais se chama CAMINHO. A partir deste ponto, e ao longo numérico, o cursor de escrita posiciona-se automaticamente
deste manual, esta será a forma de indicar um conjunto de na primeira posição. Para introduzir os dados alfanuméricos,
opções consecutivas nos menus interligados, que devem ser proceder conforme se segue:
seleccionadas para alcançar o trabalho que foi explicado. Em
• Usando os CURSORES VERTICAIS podem seleccionar-se
alguns casos, aparecerão reticências a meio de um caminho
letras, números e símbolos em forma cíclica e seguindo a
(OPÇÃO / ... / OPÇÃO), para indicar que é necessário introduzir
ordem da tabela ASCII. Seleccione o carácter pretendido
um parâmetro entre ambas as opções.
no ecrã em cima do cursor de escrita.
• Para passar à posição seguinte, usar o CURSOR DIREITO e
Finalização de um trabalho seleccionar outra vez um carácter alfanumérico usando
os CURSORES VERTICAIS. Repita este passo tantas vezes
A forma normal de sair de um trabalho é usando a tecla de quantas sejam necessárias para completar o texto. Quan-
função SAIR (F5). Através desta regressa-se ao passo anterior do o cursor se desloca até uma posição livre à direita,
do programa (normalmente um menu). A tecla ESC serve para na nova posição aparece repetido o último carácter
interromper tarefas e operações em execução, ou abandonar seleccionado.
as modificações, restituindo os valores originais.

12
• Usando ambos os CURSORES HORIZONTAIS pode passar- CONTROLO 2: Esta função aparece se a técnica tiver progra-
se de um extremo a outro no texto e é possível modificar mado os controlos de qualidade. Permite indicar ao
os caracteres em qualquer posição tantas vezes quantas programa que a amostra que vai ser introduzida deve
as que sejam necessárias. ser tomada como Soro Controlo 2.
Ao pressionar a tecla C, apaga-se o carácter seleccionado IMPRIMIR: Permite imprimir listagens variadas, independen-
pelo cursor. Caso pretenda abandonar o processo, pres- temente de que parte do programa se está a executar.
sione ESC e o texto não será considerado. Esta função aparece se a opção IMPRESSORA no menu
de CONFIGURAÇÃO estiver activada.
• Para confirmar o texto, pressione ENTER. O texto ficará
armazenado de forma permanente. Na entrada alfanu- PARAR IMPRIMIR: Serve para interromper a impressão da
mérica, os CURSORES têm a função de repetição. Se se listagem.
mantiverem pressionados por um período superior a um MAIS OPÇÕES: Esta função aparece quando há mais do que
segundo, avançam automaticamente. um conjunto de funções activas disponíveis. Serve para
Para comodidade do utilizador, aparecem duas teclas de mudar de um conjunto de funções para outro.
função (LETRAS, SÍMBOLOS), que situam o cursor na primeira SAIR: Regressa ao menu ou ecrã anterior.
letra do alfabeto (segundo o idioma seleccionado) ou na zona
de símbolos especiais da tabela.

Entrada numérica
Utiliza-se quando o programa requer valores de parâmetros
numéricos. Para introduzir estes valores utilizam-se as TECLAS
NUMÉRICAS e o PONTO DÉCIMAL do teclado. O programa limita
em cada caso o número de dígitos a introduzir. O cursor de
escrita aparece na primeira posição e desloca-se para a se-
guinte, ao introduzir-se um número (ou um ponto decimal).
Caso queira corrigir um número antes da sua confirmação,
pressione C e apagar-se-á o número completo. Para confir-
mar o número (e abandonar o processo) pressione ENTER.
O número será armazenado de forma permanente. Muitas
vezes aparecem no ecrã os títulos seguintes: Valor actual: é
o valor que o parâmetro tem nesse momento (previamente
introduzido o valor por defeito). Valor novo: é o valor que é
introduzido e que será armazenado ao pressionar ENTER.

Opções seleccionáveis de uma lista


predefinida
Em certas ocasiões, o utilizador deve escolher um elemento
ou um valor de uma lista predefinida. Quando aparece no ecrã
a janela com a lista correspondente, através dos CURSORES
VERTICAIS efectua-se a selecção do elemento. Para confirmar
a selecção deve pressionar-se ENTER.

Teclas de função especiais


PÁGINA SEGUINTE: Quando uma lista não cabe inteira no ecrã,
aparece esta tecla de função que permite visualizar os
elementos seguintes da lista.
PÁGINA ANTERIOR: Quando uma lista não cabe inteira no ecrã,
aparece esta tecla de função que permite visualizar os
elementos anteriores da lista.
CONTROLO 1: Esta função aparece se a técnica tiver progra-
mado os controlos de qualidade. Permite indicar ao
programa que a amostra que vai ser introduzida deve
ser tomada como Soro Controlo 1.

13
Manual do utilizador

3. Método geral de operação


Início da operação. • HISTÓRICO: Para visualizar os resultados das concentra-
ções dos doentes
Quando se liga o analisador semi-automático aparece um
ecrã como o seguinte:

Quando tiver ligado uma memória USB e o analisador se-


O programa realiza uma verificação automática dos dados miautomático apresentar uma mensagem de erro de “Falha
internos. Se não houver nenhum problema, ao finalizar a do USB”, para recuperar o estado do USB pressione a tecla F5,
barra de estado, o analisador semiautomático exibe o ecrã DESLIGAR USB, retirar a memória externa e voltar a ligá-la.
de apresentação com o logótipo, nome do instrumento e
versão do programa. Ao pressionar ENTER acede-se ao menu
principal.
Concentração
Se detectar algum tipo de erro, o programa exibe um ecrã
com a informação do erro encontrado. Pode pressionar F4 Esta opção permite o cálculo de concentrações, utilizando
para imprimir essa informação. Avise o serviço técnico para qualquer das TÉCNICAS previamente programadas e arma-
que resolva o problema. zenadas nas 150 posições de memória disponíveis. Seleccio-
nando esta opção, aparece um ecrã com a lista das técnicas
programadas:
Menu principal Uma vez confirmada a selecção, o equipamento imprimirá ou
Seleccione uma destas opções, dependendo do trabalho que não um cabeçalho com dados relativos à técnica, em função
se queira realizar: de como está programada a opção LISTAGEM DO CABEÇALHO
do menu CONFIGURAÇÃO.
• CONCENTRAÇÃO: Para medir concentrações de acordo
com uma técnica previamente definida, que tenha já sido Ao iniciar a execução, o equipamento solicitará a entrada de
programada numa posição de memória. uma linha de base para ajustar o ZERO (o habitual é realizar
o ajuste com água destilada).
• ABSORVÂNCIAS: Para medir absorvâncias.
Feito o ajuste do ZERO aparece no ecrã a informação dos va-
• UTILIDADES: Para executar operações de interesse para lores memorizados do branco do reagente e dos calibradores
o utilizador, por exemplo, programar a data e a hora, e a data em que se realizaram.
calibrar a bomba peristáltica, etc. A partir daí, o programa guia o utilizador durante a execução
• CONFIGURAÇÃO: Para personalizar a configuração do da técnica mediante as diversas mensagens que vão apare-
equipamento. cendo no ecrã. A introdução de amostras, branco do reagente
e calibradores inicia-se através das teclas de função. Se estiver
• PROGRAMAÇÃO: Para programar técnicas ou outros a utilizar uma cuvete de fluxo para activar a aspiração da
parâmetros que controlam as diferentes funções do amostra, pressione o botão que está situado na parte frontal
equipamento. esquerda do analisador semi-automático. Para ler as cuvetes
• CONTROLO DE QUALIDADE: Para trabalhar com o progra- normais, pressione ENTER.
ma de controlo de qualidade. Sempre que se efectua uma leitura aparece o valor da ab-
• CÓDIGO DO OPERADOR: Para introduzir um código do sorvância lida (no caso de haver mais do que uma réplica,
operador, o qual sairá impresso nas listagens de resulta- calcula-se a média). Se houver valores limite programados,
dos de concentração. por exemplo limite do branco, estes aparecem no ecrã; se o
14
valor da absorvância for superior ou inferior a este parâmetro Identificação dos tubos em técnicas
(dependendo se é crescente ou decrescente, respectivamen- diferenciais
te), aparecem umas setas que indicam que a leitura está fora
do limite. O analisador semi-automático pede dois tubos para a
realização do branco em técnicas programadas com modo
de análises diferenciais. Há duas opções para a preparação
do branco (ver Tabela 3.1), utilize, segundo o método do
reagente, a opção mais adequada.
Modificação temporal de parâmetros
Antes de introduzir a linha de base, aparece activa a tecla de
função MODIFICAR, a qual permite efectuar uma modificação
temporal dos parâmetros da técnica. As modificações efectu-
adas deste modo perdem-se no momento de sair da técnica.
Tubos pedidos pelo analisador
semi-automático
Opção 1 Opção 2
Branco de Reagente Branco de Reagente
reagente de reagente de trabalho
trabalho
Finalizada a leitura de todas as réplicas, pressionando F1 Água
   
(sempre que haja mais do que uma) podem activar-se e destilada
desactivar-se, recalculando-se a média das absorvâncias de Reagente A 
cada vez. Finaliza-se a edição das réplicas, pressionando a Reagente
tecla ACEITAR. Uma vez finalizada a introdução de todas as  
de trabalho
réplicas, imprimem-se os resultados.
Tabela 3.1 Opções de realização do branco

Procedimentos multicalibrador
Nestes modos de cálculo utilizam-se vários pontos para fazer a
curva de calibração. Na programação da técnica programa-se
o número de calibradores, bem como o valor da concentração
de cada calibrador.
Uma vez introduzida a linha de base, aparecem no ecrã os
valores memorizados, incluindo a última curva de calibração
memorizada (se houver).

Se a técnica tiver programados os CONTROLOS, durante o


processo de introdução de amostras aparecem activas as
teclas de função CONTROLO 1 e CONTROLO 2. Ao pressioná-las,
o programa pega na amostra que vai ser introduzida como
soro-controlo 1 e 2, respectivamente.
O programa indica a cada momento a réplica da amostra ou
o controlo a introduzir. Se o parâmetro Limite de Lineari-
dade estiver programado para um valor diferente de zero,
o programa indicará se o resultado da concentração está
fora deste limite de linearidade, através de setas, no valor da
absorvância média.
Se desejar utilizar estes valores, carregue na tecla de função
Se a introdução do código do doente estiver activada, o AMOSTRA para iniciar a introdução de amostras.
analisador semi-automático pedirá, antes de introduzir
cada amostra, o referido código, o qual identificará a amostra Se pretender introduzir um novo branco, pressione a tecla de
nas listagens. função NOVO BRANCO. Caso não o pretenda, utilize a curva de

15
Manual do utilizador

calibração apresentada. Caso o deseje, introduza uma nova e Procedimento multiteste


pressione NOVO CALIBRADOR. Passa-se então para o ecrã de
introdução de novos calibradores. Este tipo de procedimentos é aplicável em casos de testes
de amostras que requerem duas ou mais leituras da mesma
amostra, cuja incubação se realiza de forma simultânea fora
do analisador semi-automático.
As absorvâncias são lidas de forma sequencial e as leituras são
repetidas para as mesmas amostras e na mesma ordem, em
intervalos de tempos fixos. Desta forma leva-se a cabo duas
leituras (multi-tempo fixo) ou também (multi-cinética) para
uma série de amostras, em intervalos de tempo programados.
Uma vez feito o zero, o equipamento solicita o número de
amostras a processar. Este número deve estar dentro da mar-
gem indicada no ecrã, que é a função do tempo de espera e
o número de intervalos programados. Introduza o número e
pressione ENTER.
O processo multi-ensaio inicia-se novamente ao pressionar
ENTER. No ecrã aparece o número de amostra a introduzir e o
equipamento avisa, com um sinal acústico “beep”, o momento
O programa pede ao utilizador a introdução de cada um dos preciso em que deve ser aspirada; uma decorrido o tempo
novos calibradores e calcula a média, caso haja mais do que de espera, o equipamento pede a segunda amostra e assim
uma réplica. Uma vez introduzidos, para aceitar os dados visí- sucessivamente, até que se tenha realizado a leitura de todas
veis no ecrã pressione ACEITAR. Para rejeitá-los, pressione ESC. as amostras. Nos testes que utilizam um calibrador, este pede
Após a sua aceitação, o programa regressa ao ecrã anterior, e processa no início do processo tal como nos procedimentos
mostrando o gráfico dos calibradores com as respectivas ab- de um único teste.
sorvâncias lidas. Através do cursor, o utilizador pode mover as O equipamento aguarda pelo intervalo do tempo programa-
teclas do cursor, pode deslocar-se pelos diferentes pontos da do para executar a segunda leitura da primeira e seguintes
curva (com as suas réplicas correspondentes). Na parte direita amostras, mostrando uma mensagem de espera no ecrã.
do ecrã podem visualizar-se os valores de cada calibrador Em seguida, aparecerá de novo o número da amostra e um
(concentração, absorvância média, etc.). sinal de aviso soará no momento em que a mesma deve ser
Ao carregar na tecla ENTER sobre qualquer um dos pontos aspirada. Será assim feita uma segunda leitura de todas as
de absorvância, este passa ao modo de edição, no qual é amostras.
possível anular o valor e voltar a activá-lo, caso o mesmo já Nos casos de multi-cinética, o processo continua até que
tenha sido anulado. complete o número de intervalos programado.
Quando se pressiona novamente F2, volta-se ao ecrã de No final do processo de medição, os resultados obtidos por
introdução dos valores de calibração, podendo editar-se cada amostra aparecem no ecrã e são impressos. Utilizando
qualquer valor anteriormente introduzido, através da tecla os CURSORES VERTICAIS podem obter-se resultados das dife-
F1 e utilizando as teclas de cursor. Para regressar ao ecrã dos rentes amostras e dos valores individuais “delta”.
gráficos, pressione a tecla F5.
Quando considerar que a curva está correcta, pressione a Resolução das medições, ecrã, impressora
tecla F1 para memorizar o gráfico. Uma vez memorizado, só
e cálculos
aparecem os valores médios das réplicas e já não se pode
anular nenhum dos pontos. As absorvâncias medem-se com uma resolução de 0,0001A,
O programa pode detectar na curva de calibração os seguintes apesar de aparecerem no ecrã e na impressora com arredon-
erros (ver Tabela 3.2) damentos ao terceiro decimal. Os cálculos são efectuados
tomando as absorvâncias medidas com uma resolução de
Pressionando MAIS OPÇÕES, aparece um novo conjunto de
0,0001A. O número de decimais usado na concentração é
funções activas:
programável dentro dos parâmetros da técnica.
• F1 para mudar o eixo X de linear para logaritmo ou
vice-versa.
• F2 para mudar o eixo Y de linear para logaritmo. Absorvância
• F3 para mudar o modo de interpolação: poligonal, Com esta opção é possível a leitura directa das absorvâncias.
recta de regressão, parábola de regressão e spline. (ver A secção de trabalho está dividida em duas partes. Na parte
Tabela 3.3) superior mostram-se os parâmetros programáveis com que
se efectuaram as leituras. O analisador semi-automático

16
Mensagens de erro Causa do erro Solução
Gráfico não memorizado Não há nenhum valor memorizado. Apa- Realizar as medições
rece quando se executa pela primeira
vez a técnica ou se altera o seu número
de calibradores na programação de
parâmetros.
Valores X não crescentes Os valores de concentração na progra- Rever os valores de concentração na
mação da técnica não são crescentes programação da técnica
Valores Y não monótonos Os valores de absorvância dos calibrado- - Voltar a ler a absorvância dos calibra-
res não são crescentes ou decrescentes dores.
de acordo com a programação da técni- - Mudar o modo de interpolação ou o
ca (crescente ou decrescente) valor dos eixos X e Y
Valores Y negativos Os valores de absorvância dão resultado - Há alguma bolha de ar na cuvete de
negativo. fluxo. Repetir a leitura
Tabela 3.2 Mensagens de erro no modo multicalibração

2,2 2,2

2
POLIGONAL 2
SPLINE

1,8 1,8

1,6 1,6

1,4 1,4

1,2 1,2

1 1

0,8 0,8

0,6 0,6

0,4 0,4

0,2 0,2

0 0
1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 6

2,2 2,2
LINHA DE PARÁBOLA DE
2 REGRESSÃO 2 REGRESSÃO

1,8 1,8

1,6 1,6

1,4 1,4

1,2 1,2

1 1

0,8 0,8

0,6 0,6

0,4 0,4

0,2 0,2

0 0
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Tabela 3.3 Modos de interpolação


17
Manual do utilizador

memoriza sempre e mostra os últimos parâmetros utilizados, lisador semi-automático a um PC através de um cabo de
na parte inferior mostram-se os resultados. série e dispor do programa de instalação PC-Photometer,
Pressionando F1 quando a linha de base é efectuada, o incluído com o analisador semi-automático. As respectivas
programa pede a introdução das amostras. Cada vez que se instruções são dadas através do programa.
pressiona a tecla ENTER ou o botão da bomba peristáltica, Ao seleccionar esta opção entra num programa diferente
realiza-se uma nova medição. Durante o processo de intro- encarregado de gerir a substituição de versões do programa
dução das amostras, se pressionar F4 permite ao utilizador da aplicação. Através de F1 podem configurar-se alguns
voltar à modificação dos parâmetros, para mudar o valor dos parâmetros, unicamente para este módulo. Os parâmetros a
mesmos. configurar são: contraste do ecrã, idioma e baud rate (taxa de
transferência) da porta de comunicações, o timeout (tempo
limite) e o número de terminal.
O analisador semi-automático fica imediatamente à espera
de receber a nova versão de programa enviado a partir do
computador.
Uma vez começada a transferência do programa novo, através
da janela, vai indicando o número de bytes recebidos. Uma
vez terminada a transmissão, surge a mensagem:
Terminar Comunicação
Pressione F5 para sair, o analisador semi-automático reini-
cializa para começar com a nova versão.
Este processo pode demorar vários minutos.

ATENÇÃO Se, por alguma razão, ao sair desta opção


o analisador semi-automático não respon-
der ou tiver ocorrido qualquer falha como um
corte de fornecimento eléctrico durante a
Utilidades transferência do programa; há uma forma de
restabelecer o controlo do analisador semi-
Esta opção do menu permite executar uma série de opera- automático. Desligue e volte a ligar o analisador semi-
ções de utilidade geral, que irão ser detalhadas nos pontos automático mantendo pressionado o botão de PUMP e
seguintes. aparecerá no ecrã de ALTERAÇÃO DE PROGRAMA. Terá de
repetir o processo de transferência do programa.
Pode também actualizar-se o programa através de uma me-
mória USB externa. Para isso coloque na entrada a memória
USB com o programa a instalar.
Seleccione a opção de USB (F3) e aparecerá um menu para
seleccionar que parte do programa pretende actualizar:
1. Programa de aplicação (firmware) (.bin)
2. Valores predefinidos de configuração (.con)
3. Valores predefinidos dos parâmetros das técnicas (.tec)
4. O logótipo do ecrã inicial (.bmp)
5. Os caracteres chineses (uso limitado)
6. Os caracteres coreanos (uso limitado)
7. Guardar os parâmetros das técnicas (.tec)
Serviço Seleccione uma das opções anteriores através dos cursores
PARA CIMA e PARA BAIXO e a tecla ENTER. Aparecerá no ecrã
Esta opção só é de interesse para técnicos especializados. O uma lista com todos os ficheiros disponíveis que tiver encon-
seu acesso está restringido através de palavra-passe (PAS- trado na memória USB. Seleccione o ficheiro que pretende
SWORD). actualizar e pressione ENTER.
Quando começar a ler e a guardar o programa aparecerá
Instalar um programa novo um ecrã com o número de bytes que se vão instalando até
completar a operação. Este processo pode demorar vários
Esta opção permite instalar versões novas do programa minutos.
através de um PC. Para a sua instalação, deve ligar-se o ana-
18
Ao finalizar aparece o texto “Please waiting” e “Data saving” e Ensaio da bomba
regressa ao menu anterior. Pressione Sair (F5) duas vezes para
regressar à nova versão da aplicação. Esta opção permite a introdução de um VOLUME DE AMOSTRA
entre 100 e 5000 μl e realizar ciclos de aspiração de modo a
verificar os parâmetros programados. Ao entrar nesta opção,
Relógio calendário introduza o VOLUME DE AMOSTRA e pressione ENTER.
A partir deste momento, ao pressionar o botão PUMP inicia-se
Esta opção permite modificar a data e a hora programados do um ciclo de aspiração e de posicionamento.
relógio interno. Para alterar a data, pressione F1, e para alterar
Finalizado o ciclo, verifique se o volume aspirado é o que está
a hora pressione F2. É necessário introduzir dois algarismos
programado e se a amostra é transportada correctamente
para todos os campos. No caso de se introduzir um só alga-
até à cuvete.
rismo, este tem de estar precedido de um 0. Pressione ENTER
para aceitar a alteração e ESC para anulá-la.
Ajuste manual
Este modo de ajuste permite realizar um ajuste manual da
bomba através da introdução dos parâmetros que a seguir
se explicam.
VOLUME DE AMOSTRA: Corresponde ao ajuste do volume
aspirado. Introduza o número de passos que a bom-
ba deve realizar para aspirar 5 ml e pressione ENTER.
O valor teórico é 18340, equivalente a 0,2725 ml por
cada passo. O número a introduzir é estimativo e
deve determinar-se pelo método de «ensaio e erro»,
utilizando a função TESTE.
POSICIONAMENTO: Corresponde ao ajuste do posicionamento
da amostra. Introduza o número de passos necessários
para que a amostra se posicione na cuvete deixando
apenas 5 mm (0-10) mm de tubo com amostra fora
da cuvete e pressione ENTER. O valor teórico é de 600
passos. O número a introduzir é estimativo e deve
Calibração da bomba determinar-se pelo método de «ensaio e erro», utili-
Esta opção permite ajustar o caudal da bomba peristáltica zando a função TESTE.
e o posicionamento da amostra na cuvete de fluxo. O tubo ATRASO DA BOMBA: Corresponde ao tempo que decorre entre
doseador da bomba peristáltica sofre, com o próprio uso e o ciclo de aspiração e o de posicionamento da cuvete
com o passar do tempo uma ligeira deformação, que pode de fluxo. Introduza o número de segundos (recomen-
levar a que o volume da amostra não seja exactamente o dado 2) e pressione ENTER.
que foi programado. Por esse motivo é recomendável ajustar
periodicamente a bomba peristáltica, bem como após a
substituição do tubo. Ajuste automático
Ao seleccionar esta opção aparece um ecrã como o seguinte: Para realizar o ajuste da bomba de modo automático (reco-
mendado), proceda da seguinte forma:
• Pressione a tecla de função VOLUME DA AMOSTRA. Na linha
de mensagens aparece “Coloque tubo com 5 ml de água
e pressione PUMP”.
• Pipete com exactidão 5 ml de água destilada num tubo de
ensaio e coloque-o à entrada da amostra para que a ponta
do tubo de teflon fique no fundo do tubo e pressione o
botão PUMP.
• O analisador semi-automático aspira 4 ml de água à veloci-
dade normal e fá-lo lentamente. Neste momento aparece
no ecrã a mensagem: “Ao aspirar a última gota, pressione
ENTER”. Observe atentamente o fundo do tubo e quando
a última gota for introduzida no tubo de aspiração, pres-
sione ENTER.

19
Manual do utilizador

• Pressione a tecla de função POSIÇÃO. Na linha de men- cursores, selecciona-se a técnica a recuperar e pressiona-se
sagens aparece «Coloque tubo com água e pressione ENTER para restaurá-la. Se pressionar F3, apagar-se-á defini-
BOMBA». tivamente a técnica.
• Coloque um tubo com água destilada à entrada da amos-
tra e pressione BOMBA. A bomba é accionada e após Valores por defeito
alguns segundos aparece no ecrã a mensagem: “Retire o Esta opção permite restabelecer os valores pré-programados
tubo e pressione ENTER”. Siga estas instruções. A bomba de fábrica. Pressione F1 para restabelecer os parâmetros de
é accionada e o equipamento calcula o posicionamento. Configuração, F2 para os parâmetros das técnicas, F3 para
Durante este processo o equipamento realiza leituras os valores memorizados de resultados e F4 para os valores
fotométricas, pelo que deve manter-se a tampa do porta- memorizados de controlo de qualidade.
cuvetes fechada. Este processo dura cerca de 70 segundos.
Finalizado este processo, o sistema de aspiração deverá ter ATENÇÃO Dado que, uma vez executada a operação não
sido calibrado automaticamente. Recomenda-se a realização é possível voltar atrás, deve utilizar-se esta
de um ensaio, pressionando a tecla de função TESTAR. opção com muita precaução e apenas quando
se tiver a certeza de que se quer perder todos
os dados programados pelo utilizador e resta-
Intensidade luminosa
belecer os de fábrica.
Permite conhecer a quantidade de luz que o fotodiodo recebe
para cada comprimento de onda, o que permite conhecer a
sensibilidade do equipamento para cada comprimentos de
onda.
O analisador semi-automático lê a sensibilidade para cada
um dos comprimentos de ondas programados na tabela de
comprimentos de ondas e visualiza no ecrã o tempo de inte-
gração, o número de contas do fotodiodo principal e o número
de contas do fotodiodo de referência para cada comprimento
de onda. No final imprime os resultados.

Também há a opção de eliminar os valores de concentração


memorizados. Sempre que realizar uma medição da concen-
tração, o resultado é memorizado. Se não ler os resultados
através do programa de PC, estes vão sendo acumulados na
memória do analisador semi-automático. A memória tem uma
capacidade para 2000 resultados de concentração que, uma
vez alcançada, perde-se o primeiro valor realizado.

Configuração
Pressionando ENTER, o teste é novamente realizado.
Esta opção permite ao utilizador adaptar o analisador
Este teste pode realizar-se sem cuvetes (sensível ao ar) ou
semi-automático,em alguns aspectos, às suas preferências
com cuvetes. Caso use cuvetes de fluxo, é imprescindível
pessoais.
enchê-las com água destilada (pode utilizar-se a tecla WASH
para o efeito).
Consultar no serviço técnico os valores de referência para os
valores de tempo de integração e número de contas.

Recuperar técnicas apagadas


Esta opção permite recuperar as técnicas que se apagaram
no menu da programação. Aparece uma listagem com todas
as técnicas apagadas e que é possível recuperar. Através dos

20
• Guardar numa memória externa USB os resultados im-
pressos num ficheiro de texto.
• Imprimir através da impressora interna e guardar os
resultados na memória externa USB ao mesmo tempo.
Ao pressionar ENTER nesta opção, aparece uma janela com as
opções anteriores que se seleccionam através dos CURSORES
VERTICAIS e pressionando ENTER na opção seleccionada.

Contraste da impressora
Esta opção permite ajustar a intensidade da impressão sobre
o papel térmico para de forma que possam compensar-se
pequenas variações na qualidade do papel. A intensidade da
impressão (contraste) define-se por um número de 1 a 10, que
pode variar através dos CURSORES VERTICAIS e pressionando
ENTER na opção. A tecla de função TESTE (F1) imprime uma
Idioma linha de asteriscos para que se possa comprovar a intensidade
seleccionada.
O utilizador pode seleccionar através desta opção, entre os
idiomas disponíveis, que o analisador semi-automático irá
utilizar para comunicar, quer através do ecrã quer através da Listagem do cabeçalho
impressão dos textos. Para seleccionar o idioma, pressione
primeiro ENTER debaixo da opção IDIOMA, e seleccione da Quando se realiza a medição de absorvâncias ou concentra-
lista de idiomas disponíveis. ções, imprime-se um cabeçalho de forma automática. Através
desta opção o utilizador pode seleccionar a informação que
ATENÇÃO A correspondência correcta de nomes (técni- se imprime nas listagens, durante a execução das técnicas.
cas, unidades, etc.), ao mudar de idioma, só é Pressionando ENTER na opção, aparece uma janela com as
possível entre idiomas ocidentais, ou no caso três opções seguintes:
de mudança de um idioma ocidental para um
oriental. RESUMIDA: São impressos apenas alguns dados relativos à
técnica, como o nome da técnica, a data, a hora de
Isto quer dizer que, por exemplo, estando execução, os valores memorizados, se houver, (factor,
seleccionado um idioma oriental, se editar o nome de uma branco, calibrador) e os valores normais (se estiverem
técnica, (caso se utilizem caracteres ocidentais ou simples- programados).
mente entrando em modo de edição e saindo sem modi-
ficar nada), ao mudar o referido idioma oriental para outro COMPLETA: São impressos todos os parâmetros da técnica,
ocidental, no lugar do nome da técnica visualizar-se-á uma incluindo os seus valores programados.
sequência de caracteres não perceptíveis. NENHUMA: Nada é impresso.

Contraste do ecrã Alarme


Esta opção permite ajustar a intensidade (contraste) do ecrã. Nesta opção, o utilizador pode activar ou desactivar o aviso
A intensidade do ecrã define-se por um número de 1 a 15, indicador de que uma tecla foi pressionada. Pressionando
que pode alterar-se através dos CURSORES VERTICAIS, após ENTER nesta opção, aparece uma janela com as opções ACTI-
pressionar ENTER debaixo desta opção. O efeito produzido VADO/DESACTIVADO.
é imediatamente visível, após ter pressionado os CURSORES
VERTICAIS
Modos de lavagem
A tecla WASH utiliza-se para fazer circular uma solução de
Activação da impressora
lavagem ou água através do circuito de aspiração com o
Através desta opção o utilizador pode seleccionar uma das objectivo de lavá-la, no final de uma série de medições ou
seguintes opções: entre as amostras. Através desta opção é possível programar
o volume (entre 100 e 5000 μL) de solução de lavagem que
• Desactivar a impressora interna.
se aspirará cada vez que pressionar a tecla WASH. Se se deixar
• Activar a impressora interna. nesta opção o valor 0, serão efectuadas lavagens contínuas,
• Imprimir numa impressora externa ligada à porta de ou seja, a bomba funcionará até que a tecla WASH permaneça
série RS-232. pressionada.

21
Manual do utilizador

Código do doente PÁGINA SEGUINTE: Visualiza a página da listagem com as


10 técnicas seguintes.
Se estiver activa, sempre que se introduz uma amostra, o
PÁGINA ANTERIOR: Visualiza a página da listagem com as
programa pedirá um código do doente. Pressionando ENTER
10 técnicas anteriores.
nesta opção, aparece uma janela com as opções ACTIVADO
/ DESACTIVADO. SAIR: Sai do menu anterior.
MAIS OPÇÕES: Apresenta um novo conjunto de funções no
ecrã.
Introduzir dados do laboratório
MOVER: Utilidade para mudar a ordem de apresentação das
Esta opção permite programar um título até 30 caracteres técnicas.
alfanuméricos (15, se o idioma seleccionado for oriental). APAGAR: Permite apagar técnicas.
Uma vez introduzido o título, pressione ENTER para aceitar,
ou ESC para rejeitar. ADICIONAR: Permite criar técnicas novas.

O texto introduzido imprime-se sempre que se liga o anali- COPIAR: Permite criar uma técnica nova, copiando todos os
sador semi-automático. parâmetros da técnica seleccionada. Ao nome da téc-
nica adiciona-se um número no final para diferenciá-la
da original.
Comunicações IMPRIMIR LISTAGEM: Imprime uma listagem com os nomes
de todas as técnicas programadas.
Permite programar certos parâmetros para efectuar as comu-
nicações com um computador pessoal. IMPRIMIR CONTEÚDO: Lista o conteúdo das técnicas selec-
cionadas previamente.
• Velocidade de transmissão: Selecciona a velocidade de
transmissão entre as seguintes: 110, 150, 300, 600,1200,
2400, 4800, 9600, 19200.
• Timeout: É o tempo de espera entre as tentativas de
comunicação se se produzir um erro durante a mesma.
Programáveis entre 0 e 255 segundos.
• N.º de terminal: Número de identificação do analisador
semi-automático. Quando se ligam vários equipa-
mentos a um só computador, os mesmos deverão ter
números de terminal diferentes (entre 0 e 15).

Programação
Este menu é formado por duas opções: uma para programar
as técnicas e outra para programar a tabela de unidades.

ATENÇÃO As técnicas que vêm pré-programadas são Como programar parâmetros


compatíveis com reagentes Biosystems.
Aconselhamos a sua utilização para completar Neste ponto explica-se a introdução ou modificação dos
o sistema. Também podem utilizar-se os rea- parâmetros que constituem as técnicas, os quais dependem
gentes cujos procedimentos de medição, do modo de análises seleccionado. Ao modificar ou criar uma
descritos nas instruções de utilização, sejam técnica, só serão visíveis os parâmetros que façam sentido no
compatíveis com as especificações do equi- modo de análises seleccionado. Na Tabela 3.4 indicam-se
pamento. os diferentes parâmetros que se activam para cada modo
de análises.

Técnicas
Esta opção permite programar os parâmetros de uma técnica,
em cada uma das 150 posições disponíveis no analisador
semi-automático.
Ao entrar na opção TÉCNICAS, aparece uma listagem com as
técnicas disponíveis e um conjunto de funções activas com
as diferentes operações disponíveis:

22
Parâmetro Modo de cálculo
PF C MD TF CM TFM MC CO
Nome da técnica        
Unidades        
Modo de análises        
Tipo de reacção      
Modo de leitura  
Comprimentos de onda de lei-        
tura
Comprimentos de onda de re-  
ferência
Vol. de aspiração        
Temperatura        
Decimais        
Réplicas de branco   
Réplicas de amostra     
Tempo de estabilização   
Tempo de incubação    
Tempo de leitura    
Atraso  
Número de deltas 
Absorvância inicial    
Calibração      
Factor      
Número de calibradores   
Conc. calibrador 1      
Conc. calibrador 2 a 8   
Réplic. calibrador   
Factor diluição   
Função cálculo   
Escalas   
Coeficiente numerador 
Coeficiente denominador 
Valor do cut-off 
Margem de indeterminação 
Limite de linearidade      
Limite de branco   
Tabela 3.4 Parâmetros dos modos de cálculo

23
Manual do utilizador

MODO DE ANÁLISES
Ao pressionar ENTER nesta opção, o programa mostra uma
janela com os modos de análises possíveis. Os referidos
modos de análises podem ser os seguintes:

PF Ponto Final
C Cinética
MD Modo Diferencial
TF Tempo Fixo
CM Cinética Múltipla
TFM Tempo Fixo Múltiplo
MC Modo Quociente
CO Cut-Off

TIPO DE REACÇÃO
POSIÇÃO DE MEMÓRIA
A posição de memória na qual se guarda uma técnica não Ao pressionar ENTER nesta opção, o programa mostra
é um parâmetro programável pelo utilizador. A gestão das uma janela com as seguintes possibilidades: CRESCEN-
TE/DECRESCENTE. Indicam se a absorvância da técnica
posições de memória é realizada automaticamente pelo pro-
grama. Quando se adiciona uma técnica nova, esta é sempre programada cresce ou decresce com o tempo ou a
colocada na última posição da lista, sempre e quando haja concentração.
uma livre. Caso não haja, o programa irá procurar a primeira MODO DE LEITURA
que esteja livre, de entre as apagadas (no caso de haver). No Apenas nos modos de PONTO FINAL e CUT-OFF. Ao pres-
entanto, o utilizador pode personalizar a ordem da listagem sionar ENTER nesta opção, o programa mostra uma janela
de técnicas visualizada através da tecla de função MOVER. com as seguintes possibilidades:
NOME MONOCROMÁTICA: Realiza-se uma única leitura de cada
O nome da técnica pode ser qualquer título composto por amostra no comprimento de onda seleccionado.
uma ou várias palavras, mas contendo um máximo de 20 BICROMÁTICA: Realizam-se duas leituras de cada amostra.
caracteres alfanuméricos (10, se o idioma seleccionado Uma ao comprimento de onda principal e outra ao
for oriental). comprimento de onda secundária ou de referência.
UNIDADES O valor das absorvâncias utilizado para os cálculos
O título correspondente a cada unidade pode encontrar-se é, neste caso, a diferença entre ambas as absor-
na tabela programável. Ao pressionar ENTER nesta opção, vâncias:
o programa mostra uma janela com a tabela de unidades A = Aλprincipal - Aλreferência
programada. Deve seleccionar-se uma delas através das
teclas CURSORES VERTICAIS e pressionar ENTER na unidade COMPRIMENTO DE ONDA DE LEITURA
seleccionada. Na Tabela 3.5 mostram-se as unidades que É o comprimento de onda em nanómetros no qual se
vêm programadas com o equipamento. deseja realizar as leituras. No modo BICROMÁTICA refere-
N.º Unidades se ao comprimento de onda principal. A Tabela 3.6 mostra
0 mg/dL os comprimentos de ondas com que normalmente o
analisador semi-automático está equipado, e as suas
1 U/L
respectivas posições.
2 g/L
3 μkat/L Posição Filtro

4 μmol/L 1 340

5 mmol/L 2 405

6 μg/L 3 505

7 nkat/L 4 535

8 g/dL 5 560

9 μg/dL 6 600

10 UI/mL 7 635

11 % 8 670

Tabela 3.5 Unidades pré-programadas Tabela 3.6 Tabela de comprimentos de ondas

24
COMPRIMENTO DE ONDA DE REFERÊNCIA ABSORVÂNCIA INICIAL
Apenas no modo de leitura BICROMÁTICA. É o compri- Apenas para os modos CINÉTICA e TEMPO FIXO. Em caso
mento de onda secundário ou de referência. A Tabela 3.6 de reacção crescente, é o valor máximo admissível de
mostra os comprimentos de ondas com que normalmente absorvância para a primeira leitura. Em caso de reacção
o analisador semi-automático está equipado, e as suas decrescente, é o valor mínimo admissível de absorvância
respectivas posições. para a primeira leitura.
VOLUME DE ASPIRAÇÃO TEMPERATURA
É o volume (em mL) da amostra, branco e/ou calibrador É a temperatura que se deseja termostatizar na cuvete. É
que deve ser aspirado para as leituras. A margem permitida programável entre 23 e 40ºC com uma resolução de um
é de 100 a 5000 mL. Deve ter-se em conta que, quanto grau. Caso não deseje termostatizar, digite 0.
menor for o volume aspirado, maior será a contaminação DECIMAIS
de arraste entre duas amostras consecutivas. A tabela 3.4.
mostra a avaliação do arraste para diferentes volumes Número de decimais com que aparecem os resultados
de amostra (os valores podem depender da natureza do de concentração.
líquido medido). CALIBRAÇÃO
Ao pressionar ENTER nesta opção, o programa mostra uma
Volume da amostra Contaminação (%) janela com as seguintes possibilidades: CALIBRADOR/FAC-
200 μL < 3% TOR. Determina se o cálculo da concentração é realizadado
300 μL < 1% com os calibradores ou com o factor.
400 μL < 0.5 % FACTOR
Só aparece se na CALIBRAÇÃO estiver seleccionado FAC-
TOR. É o valor a utilizar nos cálculos para transformar as
RÉPLICAS DO BRANCO
absorvâncias em concentrações expressas nas unidades
É o número de réplicas do branco que se solicitaram duran- seleccionadas.
te a execução da técnica. A margem permitida é de 1 a 3.
N.º DE CALIBRADORES
RÉPLICAS DA AMOSTRA
Só aparece nos modos MULTICALIBRADOR. Introduza o
É o número de réplicas da amostra que se solicitaram número total de calibradores a utilizar pela técnica.
durante a execução da técnica. A margem permitida é
CONCENTRAÇÃO
de 1 a 3.
Só aparece nas técnicas com calibrador. É a concentração
TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO
de cada calibrador.
É o tempo que deve decorrer entre o final do ciclo de aspi-
RÉPLICAS DE CALIBRAÇÃO
ração e a leitura nos modos de PONTO FINAL, DIFERENCIAL
e QUOCIENTE. Normalmente é de um segundo, apesar de É o número de réplicas pedidas para cada calibrador.
poderem programar-se outros valores, permitindo assim A margem permitida é de 1 a 3.
que a leitura se atrase até que o líquido se torne perfeita- FACTOR DE DILUIÇÃO
mente homogéneo no interior da cuvete, especialmente
Só aparece nos modos MULTICALIBRADOR. Utiliza-se
quando se trabalha com líquidos muito viscosos.
quando todas as amostras são diluídas, mas os calibra-
TEMPO DE INCUBAÇÃO dores não.
É o tempo que decorre desde que se pressiona PUMP até FUNÇÕES DE CÁLCULO
à primeira medição nos modos CINÉTICA e TEMPO FIXO.
Só nos modos de MULTICALIBRADOR. É o tipo de função
TEMPO DE LEITURA gráfica à qual se associará o cálculo da curva de calibração.
Nas Cinéticas simples é o período de tempo durante o qual Há quatro possibilidades de escolha:
se tomam as leituras. Nas múltiplas cinéticas é o tempo POLIGONAL
entre deltas. Nos Tempos Fixos é o período de tempo SPLINE
entre T1 e T2. LINHA DE REGRESSÃO
NÚMERO DE DELTAS PARÁBOLA DE REGRESSÃO
Apenas no modo CINÉTICA MÚLTIPLA. É o número de EIXO X
intervalos pretendido e equivalente ao número total
Só no modo MULTICALIBRADOR. Selecciona o tipo de re-
de medições menos um (deltas).
presentação dos dados no eixo X. Há duas possibilidades
TEMPO DE ESPERA de escolha:
É o tempo entre as amostras das técnicas múltiplas. LINEAR
LOGARÍTMICA

25
Manual do utilizador

EIXO Y CONTROLO 1 MÁXIMO


Só no modo MULTICALIBRADOR. Selecciona o tipo de re- Valor máximo previsto para o soro-controlo1.
presentação dos dados no eixo Y. Há duas possibilidades CONTROLO 1 MÍNIMO
de escolha:
Valor mínimo previsto para o soro-controlo1.
LINEAR
LOGARÍTMICA CONTROLO 2
LIMITE DE LINEARIDADE Com esta opção escolha se pretende activar ou não o
controlo número 2.
Valor limite de linearidade. Ao exceder esse limite o
programa dá uma mensagem de aviso. Caso não deseje As duas possibilidades são: SIM/NÃO.
confirmar, digite 0. Se seleccionar SIM, durante a execução da técnica fica
LIMITE DA ABSORVÂNCIA DO BRANCO habilitada uma tecla de função para introduzir o soro-
controlo 2.
Valor limite da absorvância que o branco pode ter. Ao
exceder esse limite o programa dá uma mensagem de NOME CONTROLO 2
aviso. Caso não deseje confirmar, digite 0. O nome do soro-controlo 2 pode ser qualquer título
LIMITE MÁXIMO DE NORMALIDADE composto por uma ou várias palavras, mas contendo um
máximo de 16 caracteres alfanuméricos (8, se o idioma
Valor máximo para os valores normais. O referido valor seleccionado for oriental).
imprime-se com os resultados e aparece no ecrã. Caso
não deseje que apareça, digite 0. LOTE CONTROLO 2

LIMITE MÍNIMO DE NORMALIDADE A referência do soro-controlo 2 pode ser qualquer título


composto por uma ou várias palavras, mas contendo um
Valor mínimo para os valores normais. O referido valor máximo de 16 caracteres alfanuméricos.
imprime-se com os resultados e aparece no ecrã. Caso
não deseje que apareça, digite 0. CONTROLO 2 MÁXIMO

COEFICIENTE REAGENTE 1 Valor máximo previsto para o soro-controlo2.


Só no modo QUOCIENTE. É o coeficiente multiplicador CONTROLO 2 MÍNIMO
para o reagente 1. Valor mínimo previsto para o soro-controlo2.
COEFICIENTE REAGENTE 2
Só no modo QUOCIENTE. É o coeficiente multiplicador Menu de saída.
para o reagente 2.
Depois de programar todos os parâmetros da técnica, para
VALOR CUT-OFF (BASE DE DETECÇÃO) sair pressione a tecla de função SAIR. Na linha de mensagens
Só no modo CUT-OFF. A concentração mínima de medição aparece o aviso “MEMORIZAR VALORES?” e no centro do ecrã
que uma alteração física ou sinal origina num procedi- uma janela com as opções SIM/NÃO. Para aceitar e memorizar
mento qualitativo. as alterações e/ou novos valores introduzidos seleccione SIM.
INTERVALO DE INDETERMINAÇÃO
Só no modo CUT-OFF. É o valor para a zona de indetermi- Rever uma técnica
nação na base de detecção (cut-off ).
Para rever uma técnica, com os CURSORES VERTICAIS, selec-
CONTROLO 1 cione-a na lista de técnicas e pressione ENTER.
Com esta opção escolha se pretende activar ou não o
controlo número 1.
Apagar uma técnica
As duas possibilidades são: SIM/NÃO.
Se seleccionar SIM, durante a execução da técnica fica Para apagar uma técnica, com os CURSORES VERTICAIS selec-
habilitada uma tecla de função para introduzir o soro- cione-a na lista de técnicas e pressione a tecla de função APA-
controlo 1. GAR. O programa pede a sua confirmação antes de a apagar.

NOME CONTROLO 1
O nome do soro-controlo 1 pode ser qualquer título Criar uma nova técnica
composto por uma ou várias palavras, mas contendo um Para criar uma nova técnica, pressione a tecla de função
máximo de 16 caracteres alfanuméricos (8, se o idioma ADICIONAR e programe os parâmetros que a determinam.
seleccionado for oriental).
LOTE CONTROLO 1
Copiar uma técnica
A referência do soro-controlo 1 pode ser qualquer título
composto por uma ou várias palavras, mas contendo um Esta opção é útil quando se pretende criar uma nova técnica
máximo de 16 caracteres alfanuméricos. muito parecida com alguma já existente. Proceda do seguinte
26
modo: através dos CURSORES VERTICAIS seleccione a técnica Apagar uma unidade
modelo na lista de técnicas e pressione a tecla de função
COPIAR. O programa cria uma técnica nova com todos os Para apagar uma unidade, seleccione-a na lista através dos
parâmetros da técnica original, excepto o seu nome. CURSORES e pressione a tecla de função APAGAR. O programa
pede a sua confirmação antes de a apagar.

Mover uma técnica


Criar uma unidade nova
Esta opção permite mudar de posição na lista de apresenta-
ção de uma técnica. Proceda do seguinte modo: através dos Para criar uma unidade nova, seleccione com os CURSORES
CURSORES VERTICAIS seleccione a técnica que deseja mover e uma posição que esteja livre na tabela, pressione ENTER e
pressione a tecla de função MOVER. A partir deste momento, introduza a unidade nova, utilizando o método de entrada
sempre que pressionar um CURSOR VERTICAL, o nome da alfanumérica. A unidade pode ter qualquer título formado
técnica mover-se-á para cima ou para baixo, dependendo por um máximo de 8 caracteres alfanuméricos.
do cursor pressionado. Para deixar a técnica ficar na posição
pretendida, pressione ENTER.
Controlo de qualidade
Unidades Esta opção do menu dá acesso ao programa de gestão de con-
trolo de qualidade, baseado nos gráficos de Levey-Jennings
Os valores de concentração obtidos ao efectuar as diversas e nas regras de Westgard.
técnicas devem expressar-se nas suas unidades correspon- Ao entrar no controlo de qualidade aparecem as seguintes
dentes. Com o objectivo de que o utilizador não tenha qual- opções:
quer tipo de restrição, o equipamento permite a programação
PROGRAMAR CONTROLOS
das unidades desejadas. Cada unidade é formada por um
texto de oito caracteres como máximo e é armazenada numa LISTAGENS E GRÁFICOS
tabela de até 50 posições (22, se o idioma seleccionado for O analisador semi-automático guarda um histórico de até 31
oriental). valores por cada controlo e técnica.

Programar controlos
Esta opção apresenta uma lista com os nomes das técnicas
programadas. Uma vez seleccionada uma técnica, podem
activar-se/desactivar-se os controlos e programar os seus
valores (do mesmo modo que se procede na programação
de técnicas).
Através das teclas de função SEGUINTE e ANTERIOR visuali-
zam-se os parâmetros correspondentes à técnica seguinte e
anterior, respectivamente, sem ter de sair do modo de edição
de parâmetros.
As teclas função APAGAR HISTÓRICO 1 e APAGAR HISTÓRICO
2, apagam os históricos respectivos da técnica seleccionada.

Tabela de unidades
Esta opção permite programar a tabela de unidades, na qual
existem 50 posições disponíveis (22, se o idioma seleccionado
for oriental).
Ao entrar na opção TABELA DE UNIDADES, aparece uma tabela
completa das unidades programadas, em forma de coluna.

Rever uma unidade


Para rever uma unidade, seleccione-a na lista através dos
CURSORES e pressione a tecla ENTER.

27
Manual do utilizador

Listagens e gráficos
Esta opção apresenta uma lista com os nomes das técnicas
programadas. Uma vez seleccionada uma técnica, ao pres-
sionar ENTER na mesma, aparecem no ecrã os últimos 30
controlos em forma gráfica de Levey-Jennings, aplicando as
regras de Westgard, se for possível.

As teclas de função têm as seguintes funcionalidades:


• MAIS OPÇÕES (F4): Permite alterar o conjunto de opções
das teclas de função.
• SAIR (F5): Sai da opção do menu de histórico.
• AVANÇAR e RETROCEDER PÁGINA (F1, F2): Ambas as op-
ções servem para deslocar de 10 em 10 os resultados que
Através das teclas de função CONTROLO 1 e CONTROLO 2 se visualizam por ecrã.
selecciona-se a visualização dos dados correspondentes ao • AVANÇAR e RETROCEDER 10 PÁGINA (F1, F2): Ambas as
controlo 1 e controlo 2, respectivamente. opções servem para deslocar de 100 em 100 os resul-
A tecla de função IMPRIMIR LISTAGEM imprime uma listagem tados que se visualizam por ecrã. Apenas se activam se
com os valores do Controlo e a de IMPRIMIR GRÁFICO, imprime existirem mais de 100 resultados memorizados.
o gráfico. • ORDEM TÉCNICA/ORDEM DATA/ORDEM DOENTE (F3): Per-
mite ordenar os resultados por data ou por código de
doente ou por técnica. Sempre que se pressiona a tecla
Código de operador altera-se o campo pelo qual se ordena a lista.
• CONSUMO (F3): Apresenta num ecrã o número total de
Permite activar ou desactivar o pedido de código do utilizador
técnicas realizadas. Pode escolher se pretende mostrar o
cada vez que se liga o equipamento. A partir desta opção de
consumo limitado num intervalo de datas ou mostrar o
menu também é possível modificar o último código intro-
consumo total. Pressione F5 se pretender imprimir esta
duzido.
informação.

Histórico
Permite visualizar os valores memorizados dos resultados
de concentração dos doentes. Seleccione o resultado com
os CURSORES VERTICAIS e pressione ENTER para ver toda a
informação relativa ao resultado. A informação mostrada é
a seguinte:
Data
Código do doente
Técnica
Concentração
Factor
Branco

• USB (F3): Esta opção aparece quando se tem ligada uma


memória USB externa e a opção de configuração de im-
pressão está em USB. Ao pressionar a tecla cria um ficheiro
de texto na memória USB com o nome: “HIS_ LIMS. LIM”.

28
Neste ficheiro cria-se uma linha por cada resultado com
o seguinte conteúdo:
Código de doente, nome da técnica, concentração, unidade e data.
Cada campo é separado por um tabulador, código ASCII
(07), e no final de cada linha há um retorno de carreto,
código ASCII (10) e código ASCII(13).
• ELIMINAR HISTÓRICO (F5): Permite eliminar o conteúdo
da memória onde se guardam os valores do histórico.
O analisador semiautomático tem uma capacidade para
memorizar até 2000 resultados. Quando existem muitos re-
sultados memorizados, por exemplo mais de 100, as acções
neste menu podem demorar um pouco a ser executadas.

29
Manual do utilizador

4. Procedimentos de medição e
cálculos
Este capítulo descreve os diferentes procedimentos de medi- ção são os mesmos para brancos, calibradores, controlos e
ção de acordo com o modo de análises e os cálculos que são amostras. Os controlos são tratados como amostras em todos
realizados para obter os valores de concentração. Indicam-se os cálculos.
as diversas fórmulas utilizadas. Os procedimentos de medi-

Nas fórmulas utilizam-se as seguintes abreviaturas:

Abranco Absorvância do branco.


Acalibrador Absorvância do calibrador.
Aamostra Absorvância da amostra.
[···]λprincipal Absorvância no comprimento de onda principal.
[···]λreferência Absorvância no comprimento de onda de referência.
[···]R1+R2
Absorvância do branco, calibrador ou amostra com os dois reagentes (reacção global).
[···] R1
Absorvância do branco, calibrador ou amostra com o primeiro reagente (reacção do branco da amostra).
[···]T1 Absorvância do branco, calibrador ou amostra medida após a incubação 1.
[···] T2
Absorvância do branco, calibrador ou amostra medida após a incubação 2.
AFRAC Absorvância da fracção.
ATOTAL Absorvância total.
∆A/min Velocidade da alteração da absorvância do branco, calibrador ou amostra.
Camostra Concentração da amostra.
Ccalibrador Concentração programada do calibrador.
n Número de réplicas.
F Factor de calibração programado.
Factor fixo dependente do tipo de reacção. O seu valor é de (+1) para reacções crescentes e (-1) para reac-
TR
ções decrescentes.
Coefnum Coeficiente do numerador.
Coefdenom Coeficiente do denominador.
Vcut-off Valor do cut-off
Id Intervalo duvidoso

30
Ponto Final Ccalibrador
F = TR ⋅
Absorvância Acalibrador − Abranco

A absorvância da reacção mede-se uma única vez em frente


a uma linha base de água destilada. Neste procedimento
podem utilizar-se um ou dois reagentes e pode medir-se a
Vários Calibradores
absorvância a um ou a dois comprimentos de onda. A cali- Se utilizar um calibrador multipontos, a concentração calcula-
bração pode basear-se no uso de calibradores (um ou vários) se usando uma curva ou função de calibração. Esta curva
ou num factor programado. Para cada técnica prepara-se obtém-se a partir dos valores de concentração programados
um branco apenas com reagente. A absorvância do branco dos calibradores e os valores de absorvância medidos para
mede-se também em frente à linha base de água destilada. cada um deles relativamente à linha base Acalibrador, utilizando
um método de interpolação (poligonal ou spline) ou de re-
gressão (linear ou quadrática) e eixos lineares ou logarítmicos,
Monocromática/Bicromática segundo esteja programado para cada técnica. Com esta
curva, o analisador semi-automático calcula a concentração
A absorvância pode medir-se a um ou dois comprimentos de
da amostra em função da absorvância desta relativamente
onda. No caso das leituras bicromáticas, toma-se como valor
à linha base
de absorvância a diferença entre a absorvância no compri-
mento de onda principal e a absorvância no comprimento
de onda de referência Camostra=Func[Aamostra]

Aamostra=[Aamostra]λprincipal-[Aamostra]λreferência
Réplicas
Acalibrador=[Acalibrador] -[Acalibrador]
λprincipal λreferência
Podem programar-se até 3 réplicas para cada amostra, para
Abranco=[Abranco]λprincipal-[Abranco]λreferência cada branco, para cada calibrador ou controlo.

Branco
Concentração
Toma-se como absorvância do branco a média dos valores
A partir do valor de absorvância obtido pode calcular-se a de absorvância medidos
concentração do analito na amostra.

nbranco
Factor 1
Abranco =
nbranco
∑A
i =1
i
branco
A concentração calcula-se utilizando um factor programado,
com a fórmula

Camostra=TR·F·(Aamostra-Abranco)
Calibrador
Toma-se como absorvância do calibrador a média dos valores
Calibrador Único
de absorvância medidos
Se utilizar um calibrador num só ponto, a concentração
calcula-se com a fórmula
ncalibrador
1
Acalibrador =
n calibrador
∑A
i =1
i
calibrador

A − Abranco
Camostra = amostra ⋅ Ccalibrador
Aamostra − Abranco

Amostra
Tendo em conta que TR2 = 1, esta fórmula equivale à anterior Os valores médios calculados para a absorvância do branco
com um factor e do calibrador ou calibradores utilizam-se nos cálculos des-
critos no ponto anterior para obter a concentração de cada
réplica da amostra. Toma-se como concentração da amostra
o valor médio das concentrações calculadas

31
Manual do utilizador

Ccalibrador
1 namostra F = TR ⋅
Acalibrador − Abranco
Camostra =
namostra
∑C
i =1
i
amostra

Diferencial Bireactiva Vários Calibradores


Se utilizar um calibrador multipontos, a concentração calcula-
Absorvância se usando uma curva ou função de calibração. Esta curva
obtém-se a partir dos valores de concentração programados
As absorvâncias medem-se por apenas um comprimento de dos calibradores e os valores de absorvância medidos para
onda. Para cada técnica prepara-se um branco utilizando água cada um deles relativamente à linha base Acalibrador, utilizando
destilada em vez da amostra ou apenas com reagentes. As um método de interpolação (poligonal ou spline) ou de re-
absorvâncias deste branco, com o primeiro reagente e com gressão (linear ou quadrática) e eixos lineares ou logarítmicos,
os dois reagentes, também se medem em frente à linha base segundo esteja programado para cada técnica. Com esta
de água destilada. A calibração pode basear-se no uso de cali- curva, o analisador semi-automático calcula a concentração
bradores (um ou vários) ou num factor programado. Toma-se da amostra em função da absorvância desta relativamente
como valor de absorvância a diferença entre a absorvância à linha base
medida com os dois reagentes e a absorvância medida apenas
com o primeiro reagente
Camostra=Func[Aamostra]

Aamostra=[Aamostra]R1+R2-[Aamostra]R1
Réplicas
Acalibrador=[Acalibrador]R1+R2-[Acalibrador]R1
Podem programar-se até 3 réplicas para cada amostra, para
Abranco=[Abranco]R1+R2-[Abranco]R1
cada branco, para cada calibrador ou controlo.

Concentração Branco
A partir do valor de absorvância obtido pode calcular-se a Toma-se como absorvância do branco a média dos valores
concentração do analito na amostra. de absorvância medidos

Factor 1 nbranco

A concentração calcula-se utilizando um factor programado,


Abranco =
nbranco
∑A
i =1
i
branco

com a fórmula

Camostra=TR·F·(Aamostra-Abranco) Calibrador
Toma-se como absorvância do calibrador a média dos valores
de absorvância medidos
Calibrador Único
Se utilizar um calibrador num só ponto, a concentração
calcula-se com a fórmula
ncalibrador
1
Acalibrador =
n calibrador
∑A
i =1
i
calibrador

A − Abranco
Camostra = amostra ⋅ Ccalibrador
Aamostra − Abranco
Amostra
Tendo em conta que TR2 = 1, esta fórmula equivale à fórmula
anterior com um factor Os valores médios calculados para a absorvância do branco
e do calibrador ou calibradores utilizam-se nos cálculos des-

32
critos no ponto anterior para obter a concentração de cada Tendo em conta que TR2 = 1, esta fórmula equivale à anterior
réplica da amostra. Toma-se como concentração da amostra com um factor
o valor médio das concentrações calculadas

Ccalibrador
1 namostra F = TR ⋅
Camostra =
namostra
∑C
i =1
i
amostra
Acalibrador − Abranco

Vários Calibradores
Tempo Fixo
Se utilizar um calibrador multipontos, a concentração calcula-
se usando uma curva ou função de calibração. Esta curva
Absorvância obtém-se a partir dos valores de concentração programados
dos calibradores e os valores de absorvância medidos para
A absorvância da reacção lê-se em dois tempos concretos
cada um deles relativamente à linha base Acalibrador, utilizando
relativamente a uma linha base de água destilada, a apenas
um método de interpolação (poligonal ou spline) ou de re-
um comprimento de onda. A calibração pode basear-se no
gressão (linear ou quadrática) e eixos lineares ou logarítmicos,
uso de calibradores (um ou vários), múltiplos ou específicos,
segundo esteja programado para cada técnica. Com esta
ou num factor programado.
curva, o analisador semi-automático calcula a concentração
da amostra em função da absorvância desta relativamente
Monoreactiva/Bireactiva à linha base

Toma-se como valor de absorvância a diferença entre a ab-


sorvância medida no tempo T1 e a absorvância medida no Camostra=Func[Aamostra]
tempo T2
Réplicas
Aamostra=[Aamostra]T2-[Aamostra]t1
Podem programar-se até 3 réplicas para cada amostra, para
Acalibrador=[Acalibrador]T2-[Acalibrador]t1 cada branco, para cada calibrador ou controlo.

Branco
Concentração
Toma-se como absorvância do branco a média dos valores
A partir do valor de absorvância obtido pode calcular-se a de absorvância medidos
concentração do analito na amostra.

nbranco
1
Factor Abranco =
nbranco
∑A
i =1
i
branco

A concentração calcula-se utilizando um factor programado,


com a fórmula

Calibrador
Camostra=TR·F·Aamostra
Toma-se como absorvância do calibrador a média dos valores
de absorvância medidos
Calibrador Único
Se utilizar um calibrador num só ponto, a concentração ncalibrador
1
calcula-se com a fórmula Acalibrador =
n calibrador
∑A
i =1
i
calibrador

Aamostra − Abranco
Camostra = ⋅ Ccalibrador
Aamostra − Abranco
Amostra
Os valores médios calculados para a absorvância do branco
e do calibrador ou calibradores utilizam-se nos cálculos des-

33
Manual do utilizador

critos no ponto anterior para obter a concentração de cada


réplica da amostra. Toma-se como concentração da amostra
o valor médio das concentrações calculadas ∆A
∆t amostra
Camostra = ⋅ Ccalibrador
1 namostra ∆A
Camostra =
namostra
∑C
i =1
i
amostra ∆t amostra

Tendo em conta que, esta fórmula equivale à anterior com


Cinética um factor

Variação da Absorvância por unidade de Camostra


F = TR ⋅
tempo ∆A
O modo cinético utiliza-se para medir a actividade catalítica ∆t amostra
de uma enzima. A absorvância da reacção em frente a uma
linha base de água destilada, mede-se periodicamente du-
rante vários ciclos, entre os tempos Ti e Tf programados na
técnica. As leituras realizam-se apenas a um comprimento de
onda. A partir destas medidas de absorvância, o analisador
Cinéticas múltiplas
semi-automático calcula a variação da absorvância da reacção Para calcular a concentração das cinéticas múltiplas utiliza-se
por unidade de tempo. A calibração pode basear-se no uso o cálculo por deltas. Leva-se a cabo, para cada amostra, uma
de calibradores (um ou vários) ou num factor programado. primeira leitura de absorvância, em frente à linha de base de
água destilada, após um período de incubação programado.
Em seguida, realizam-se novas leituras em intervalos definidos
Comprovação de Linearidade de tempo. A concentração calcula-se multiplicando a média
A actividade catalítica mede-se pela velocidade de reacção, de incrementos (ou decrementos) da absorvância por minuto
que é proporcional ao declive da curva de absorvância frente por um factor ou com referência a um calibrador.
ao tempo. Este declive ΔA/Δt calcula-se com o método de
regressão linear sobre o conjunto das absorvâncias medidas
entre os tempos Ti e Tf. As unidades mais comuns para medir Modo quociente
o declive são ΔA/min. O analisador semi-automático obtém
30 leituras em intervalos regulares, logo calcula automa- Este modo de análises realiza o cálculo da relação entre duas
ticamente a melhor recta de regressão com o método de fracções de uma amostra.
quadrados mínimos.
Cálculos no modo quociente
Concentração
A concentração da amostra calcula-se através da seguinte
A partir do valor do declive de absorvância obtido pode fórmula:
calcular-se a concentração do analito na amostra.

coef num ⋅ AFrac


Factor Camostra = F ⋅
coef denom ⋅ ATotal
A concentração calcula-se utilizando um factor programado,
com a fórmula

∆A Réplicas
Camostra = TR ⋅ F ⋅
∆t amostra Podem programar-se até 3 réplicas. Neste caso a fórmula de
cálculo é a seguinte:

Calibrador Único namostra


1
Se utilizar um calibrador num só ponto, a concentração Camostra =
namostra
∑C
i =1
i
amostra
calcula-se com a fórmula

34
Valor discriminativo (Cut-Off)
A absorvância da mistura da reacção é medida uma única
vez em frente a uma linha de base de água destilada. Para
cada técnica prepara-se um branco apenas com reagente. A
absorvância do branco mede-se também em frente à linha
base de água destilada.

Monocromática/Bicromática
A absorvância pode medir-se a um ou dois comprimentos de
onda. No caso das leituras bicromáticas, toma-se como valor
de absorvância a diferença entre a absorvância no compri-
mento de onda principal e a absorvância no comprimento
de onda de referência.

Aamostra=[Aamostra]λprincipal-[Aamostra]λreferência

Acalibrador=[Acalibrador]λprincipal-[Acalibrador]λreferência

Concentração
A partir do valor de absorvância obtido pode calcular-se a
concentração do analito na amostra. O resultado depende
do tipo de reacção: directa ou inversa.

Camostra=TR·F·(Aamostra-Abranco)

Reacção directa
Os resultados seguem o critério estabelecido na seguinte
tabela:

Intervalo Indeter.
I d = Vcut −off ⋅
100

Condição Resultado
Camostra > Vcut-off+Id +
Camostra < Vcut-off-Id -
Vcut-off-Id < Camostra < Vcut-off+Id ?

Reacção inversa
Os resultados seguem o critério estabelecido na seguinte
tabela:

Condição Resultado
Camostra > Vcut-off+Id -
Camostra < Vcut-off-Id +
Vcut-off-Id < Camostra < Vcut-off+Id ?

35
Manual do utilizador

5. Manipulação, embalagem e
reexpedição
Se o analisador semi-automático
for armazenado durante um longo
período de tempo, recomenda-se
limpar exaustivamente o circuito
de fluidos. Primeiro com solução
de lavagem e depois com água
destilada. Deve esvaziar-se o cir-
cuito de líquido quando terminar
a limpeza. Retire o tubo dosea-
dor de silicone do alojamento
da bomba peristáltica. Deve
proteger-se o analisador semi-
automático de agressões do meio
ambiente, como o pó, a humidade
excessiva ou a luz solar directa.
No caso de ser necessário re-
expedir o analisador semi-au-
tomático, mova-o com a ajuda
de um veículo de transporte. É
importante usar a embalagem
original e assegurar-se de que o
equipamento não sofra nenhum
dano.

36
6. Manutenção
Para obter um bom funcionamento do analisador semi-
automático é necessário seguir as normas mínimas de ma-
Eliminação de resíduos
nutenção. O analisador semi-automático dispõe de um frasco de resí-
duos onde se armazenam os restos das amostras e reagentes
uma fez feita a medição. Para realizar de forma correcta e
Normas gerais segura a eliminação desses desperdícios, devem aplicar-se os
critérios gerais baseados nas boas práticas de laboratório, que
Nunca utilize detergentes nem produtos abrasivos para a o pessoal de laboratório clínico deve conhecer, e segundo a le-
limpeza do exterior do aparelho. Use apenas um pano com gislação vigente no país em que o instrumento for instalado.
água e sabão neutro.
ATENÇÃO Os desperdícios que o frasco de resíduos con-
•• Caso se verta ou salpique um reagente ou um produto tenha têm um risco biológico associado para
corrosivo no equipamento, limpe-o imediatamente com o operário. Use luvas e batas de laboratório
um pano umedecido em água. para manipular o frasco de resíduos.
•• A bandeja da porta-cuvetes está equipada com juntas
estanques para evitar a passagem de líquido para o
interior do equipamento. Caso se verta ou salpique um
líquido na bandeja, limpe-o com um pano umedecido
em água.
Mudar o filtro do ventilador
•• Se se romper uma cuvete no interior do porta-cuvetes •• Gire o analisador semi-automático (1) para aceder à
ou se por alguma razão se verter um líquido no interior do parte inferior do equipamento.
mesmo, existe também um orifício de drenagem ligado •• Retire os 4 parafusos (2) em estrela do protector do
ao exterior. No entanto, será necessário que limpe e seque ventilador
o interior de forma adequada.
•• Substitua ou limpe o filtro de pó (3) do ventilador. Para
limpar o filtro, lave-o com água e deixe-o secar antes de
colocá-lo outra vez.
Manutenção do circuito de •• Volte a colocar o filtro no seu alojamento
aspiração •• Coloque novamente os parafusos
•• Limpe o circuito de aspiração adequadamente após
cada série de medições e no final de cada trabalho.
•• Ao finalizar uma série de medições, lave o circuito abun- 2
dantemente com água destilada. No final do trabalho,
3
lave-o a fundo com uma solução detergente, como a
que faz parte do equipamento (código AC10415). Por
fim, passe por água destilada e esvazie o circuito através
de vários ciclos de lavagem com ar.
•• Para maximizar a vida útil do tubo doseador da bomba
peristáltica, é recomendável retirá-lo do seu alojamento 1
quando não se usa, para que não permaneça com tensão.
Ao começar uma nova sessão de trabalho, recoloque-o
no seu alojamento.
•• Se a extremidade exterior do tubo de aspiração estiver
deteriorada, pode cortar-se alguns milímetros da extre-
midade, fazendo um corte limpo e perpendicular. Nesse
caso, deve recalibrar-se o parâmetro posicionamento
da bomba peristáltica.
•• Substitua o tubo em caso de deterioração. Use sempre
peças originais.

37
Manual do utilizador

7. Acessórios e peças
Se algum dos acessórios se deteriorar ou perder, ou se for AC10455 Cabo de rede europeu
necessário material consumível como, por exemplo, papel
da impressora, utilize sempre material original. Em seguida,
apresenta-se uma lista de todas as peças necessárias. Nesse
caso, contacte o distribuidor habitual e solicite as peças AC10456 Cabo de rede americano
utilizando os códigos correspondentes. Isto simplificará o
trabalho e minimizará os erros.

Código Descrição AC14694 Cabo de rede inglês

AC15416 Manual de instalação


(multi-idioma) + Manual
do utilizador (Em CD- AC15055 Adaptador de tensão
ROM)

AC10466 Cabo série RS-232


AC15161 Rolo de papel

AC15056 Cuvete de fluxo AC10243 CD Software “PC‑Photo-


meter”

AC14773 Pack de baterias


AC15160 Tubo de teflon

AC15057 Adaptador de saída da


cuvete Limites de garantia
AC10413 Tubo doseador da bomba
Qualquer uso indevido (queda, negligência, condições da
peristáltica
rede eléctrica fora de tolerância, condições ambientais ou
de localização inadequadas), bem como uma manipulação
AC10414 Tubo de silicone 3x6
interna do equipamento por pessoal não autorizado pelo
(200 cm)
fabricante ou o uso de consumíveis e peças não originais
(tubos, etc.) invalidam a garantia.
AC10453 Adaptador para tubos de Os componentes de consumo, tais como os tubos da bomba
ensaio peristáltica, os tubos de teflon e o pack de baterias não estão
abrangidos pela garantia.
AC10454 Frasco de resíduos

Assistência técnica
Pode contactar o distribuidor habitual para pedir informações
sobre:
AC15111 Filtro do ventilador • Formação para utilização do analisador semi-automá-
tico.
• Protocolo de Pedido de Assistência Pós-venda.
• Actualização do programa.
AC10415 Frasco de solução de lava-
gem (100 ml)

38
8. Especificações técnicas
ATENÇÃO
O fabricante não s responsabiliza pelos danos causados por uma utilização incorrecta do equipamento.

Sistema óptico
Fonte de luz LED
Intervalo nominal de -0,2 a 3,5 A
N.º de comprimentos de onda 8
Comprimentos de onda instalados 340, 405, 505, 535, 560, 600, 635, 670
Posições livres de comprimentos de onda 2
Largura de banda de cada comprimento de onda 10 ± 2 nm
Erro de comprimento de onda ± 2 nm
Resolução digital 0,0001 A para 2,0 A
Resolução no ecrã 0,001 A
Estabilidade da linha de base: melhor do que 0,001A em 60 minutos
Precisão da medição Para 340, 405 e 505 nm:
CV ≤ 1% a 0,1 A
CV ≤ 0,1% a 2 A
Veracidade da medição Para 340, 405 e 505 nm:
± 5% a 0,1 A
± 2% a 1,0 A
± 2% a 2,0 A
± 5% a 3,0 A
Ruído menor do que 10-3 no intervalo 0 a 2A

Sistema termoestático
Intervalo de termostatização 25 a 40º C
Veracidade da temperatura ± 0,5º C
Estabilida de VAD da temperatura ± 0,2º C em 30 minutos

Sistema de aspiração
Tubo de aspiração (comprimento exterior) 100 mm aprox.
Cuvete de fluxo
Comprimento passo de luz 10 mm
Diâmetro passo de luz 1,5 mm
Volume 18 μL
Qualidade do vidro óptico
Cuvetes normais macro, semimicro, micro
Tubos de ensaio fundo redondo de 12 mm de diâmetro x 75 mm de
comprimento

39
Manual do utilizador

Bomba peristáltica
Tipo de accionamento motor passo a passo
Caudal nominal 10 mL/min
Volume de aspiração 100 μL a 5000 μL
Contaminação cruzada < 3% a 200 μL
< 1% a 300 μL
< 0,5% a 400 μL
Capacidade do frasco de resíduos 1L

Sistema de alimentação
Alimentador externo
Tensão 100 a 240 V AC
Frequência 50/60 Hz
Tensão de saída 15V CC
Potência de saída 30 W
Consumo do equipamento
Máximo 12 W sem módulo de baterias
24 W com módulo de baterias instalado e em processo de
carga total
Médio 5 W realizando medições
Mínimo 2 W em standby
Sistema de baterias opcional
Capacidade 2000mAh
Duração mínima 2 hora com as baterias totalmente carregadas

Dimensões e peso
Dimensões máximas 420 x 350 x 216 mm (16.5 x 13.7 x 8.5 in)
Peso com pack de baterias 4290 gr (9.43 lb)
Peso com pack de baterias 4000 gr (8.8 lb)

Condições ambientais
Uso interior
Altura < 2000 m
Temperatura ambiente 10 – 35º
Humidade relativa máxima 85%
Categoria de Instalação (Categoria de sobretensão) II
Grau de poluição 2

40
Cumprimento de directivas e normas aplicadas
Directiva 98/79/CE relativa a produtos sanitários para diagnóstico in vitro.
EN 61010-1:2002 “Requisitos de segurança para equipamento eléctrico para medição, controlo e utilização laboratorial.
Parte 1 - Requisitos Gerais”
UNE EN 61010-2-101:2004 “Requisitos específicos para equipamento médico de diagnósticos in vitro (EMDIV)”
UNE EN 61326-1:1999+A1:2000+A2:2003+A3:2005+ERR:2002 “Equipamento eléctrico para medição, controlo e utilização
laboratorial – requisitos ECM. Parte 1: Requisitos gerais”.
UNE EN 55022:2000+A1:2002+CORR:2002 “Limites e métodos de medição das características da interferência radioeléctrica
das informações do equipamento tecnológico”.
Conduzido continuamente: Classe B
Radiado: Classe B
UNE EN 61000-3-2:2002 “Compatibilidade electromagnética (EMC) - Parte 3: Limites - Secção 2: Limites para as emissões de
corrente de harmónicos (corrente de entrada do equipamento < 16 A por fase)”
UNE -EN 61000-3-2:2002 “Corrente harmónica”
UNE -EN 61000-3-3:1997+Corr:1999+A1:2002 “Flutuações”
UNE -EN 61000-4-2:1997+A1:1999+A2:2001
UNE -EN 61000-4-3:2003+A1:2004 “Imunidade radiada”
UNE -EN 61000-4-4:1997+A1:2001+A2:2002 “Transiente rápido/Rajada”
UNE -EN 61000-4-5:1997+A1:2001 “Picos de tensão transitórios”
UNE -EN 61000-4-6:1998+A1:2001 “Imunidade conduzida”
UNE -EN 61000-4-11:1997+A1:2001 “Descidas de tensão, interrupções curtas e imunidade de variações de tensão”
UNE EN 22233-02 (ISO 2233-1986). Acondicionamento das embalagens para os ensaios.
UNE EN 24180-2-1992 (ISO 4180-1980) Embalagens de expedição completas e cheias.
UNE EN 22247-1992 (ISO 2247-2000). Ensaio de vibração a baixa frequência fixa.
UNE EN 22248-1992 (ISO 2248-1985). Ensaio de choque vertical por queda livre.

O fabricante reserva-se o direito de alterar qualquer especificação técnica sem aviso prévio.

41
Manufactured by: BioSystems, S.A.
Costa Brava, 30, 08030 Barcelona - Spain Tel: 34-93 311 00 00 Fax: 34-93 346 77 99
e-mail: biosystems@biosystems.es http://www.biosystems-sa.com

Você também pode gostar