Processo de Execu Ç Ão de Muros de Berlim E Muros de Munique

DECivil
GESTEC
PROCESSO DE EXECUÇÃO DE
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios
MUROS DE BERLIM E
MUROS DE MUNIQUE
Autora: Arq.ª Ana Cravinho
Coordenação: Prof. F. A. Branco, Prof. Jorge de Brito,

Prof. Pedro Vaz Paulo e Prof. João Pedro Correia
1/57
ÍNDICE
DECivil
ÍNDICE:
GESTEC
1. PROCESSO DE EXECUÇÃO DOS MUROS

DE BERLIM
2. PROCESSO DE EXECUÇÃO DOS MUROS
DE MUNIQUE
PROCESSOS DE EXECUÇ
EXECUÇÃO DE MUROS DE BERLIM E MUROS DE MUNIQUE 2/57
DECivil
GESTEC
1. MUROS DE BERLIM
1. MUROS DE BERLIM
TRABALHOS PREPARATÓRIOS
DECivil
1. Determinação das características do solo
GESTEC • terrenos suportados pela cortina e onde ela se apoia (resistência,
peso volúmico, teor de água, nível freático).
2. Projecto de contenção
• planta do terreno, definição da contenção, fases da escavação,
definição das acções de cálculo;
• relatório de reconhecimento geotécnico do local;
• levantamento de obstáculos, do estado de degradação de
construções vizinhas.
3. Preocupações a implementar durante a construção

• condições meteorológicas;
• modificações do regime da água no solo;
• risco de esforços anormais;
• condições de segurança das construções vizinhas;
• interferência de trabalhos uns com os outros.
1. MUROS DE BERLIM
1.1 PROCESSO CONSTRUTIVO
1ª Fase - Escavação geral
DECivil
GESTEC • Fase de preparação do terreno para todo o processo construtivo;
• Feita em toda a área do estaleiro até uma cota tão baixa quanto
as condições de fronteira o permitam, para assim definir a cota da

viga de coroamento (se viável, talude no centro).
• Tem como objectivo a regularização e limpeza do terreno;
1. MUROS DE BERLIM
2ª Fase - Introdução dos perfis metálicos
DECivil
GESTEC • Marcação (teodolito) e alinhamento do centro dos furos;
• Introdução dos perfis nos furos pré-escavados com o trado ou
através de percussão com um bate-estacas (afastados de 0.6-1.0 m);

• Várias funções: impulsos do solo, peso próprio da parede,

componente vertical da força da ancoragem.
Verificação da
verticalidade do mastro
1. MUROS DE BERLIM
DECivil 2ª Fase - Introdução dos perfis metálicos

GESTEC
Verificação da Ligação de dois troços de espiras (cavilhas de ligação)

verticalidade
do trado
1. MUROS DE BERLIM
DECivil
GESTEC • Limpeza do fundo do furo
• Selagem da ficha do perfil (últimos 2 m) com calda de cimento
e preenchimento da restante altura com areia.

Furos para introdução

com a grua e execução
Pontas biseladas de soldaduras
1. MUROS DE BERLIM
3ª Fase - Execução da viga de coroamento
DECivil
GESTEC
• Pelo menos um perfil horizontal a unir os perfis verticais;
• Objectivo: Assegurar a transmissão de esforços e garantir a
ligação entre perfis, evitando deslocamentos diferenciais.

• Procedimento muitas vezes ignorado (substituída pela 1ª viga

de distribuição)
Viga de coroamento 1ª Viga de distribuição
1. MUROS DE BERLIM
4ª Fase - Escavação e introdução dos elementos de entivação
DECivil
GESTEC
• Escavação (retroescavadoras e equipamento manual):
Vertical: entre 0.3 m a 1.5 m de altura por cada fase,
consoante o terreno, a água e as condições climatéricas;

Horizontal: Banquetas a partir de uma certa profundidade
(tirando partido do efeito de arco)
Retro-
escavadoras
e camiões
Acerto “manual” da escavação
10/57
1. MUROS DE BERLIM
DECivil
GESTEC • Colocação dos elementos de entivação (barrotes ou tábuas): à
frente ou atrás do banzo frontal, ou atrás do banzo posterior;
• A fixação pode ser feita por cunhas, atrito, aperto e engate.

Rasgos para as
ancoragens
11/57
1. MUROS DE BERLIM
DECivil
GESTEC
Atrás À frente
do banzo
do banzo
frontal frontal
Atrás
do banzo
posterior
12/57
1. MUROS DE BERLIM
5ª Fase - Execução dos escoramentos e ancoragens
DECivil
GESTEC • Função: controlo da deformação da parede e evitar a rotura dos
perfis metálicos à flexão;
• Sempre que possível escoramentos (solução mais económica, mas

requer fronteiras suficientemente próximas); Alternativa: ancoragens;

• Executa-se uma viga de distribuição, com 1 ou 2 perfis (afastados
na vertical de 0.4-0.5 m) e implementa-se o método escolhido;
13/57
1. MUROS DE BERLIM
5ª Fase - Execução dos escoramentos e ancoragens
DECivil
GESTEC
14/57
1. MUROS DE BERLIM
6ª Fase - Repetição dos passos anteriores nos diversos níveis
DECivil
GESTEC
15/57
1. MUROS DE BERLIM
7ª Fase - Superestrutura e eventual remoção da entivação
DECivil
GESTEC • Se a superstrutura for executada encostada à contenção provisória,
esta serve de cofragem na face posterior;
• Se a superestrutura for executada afastada do muro de Berlim

(tipicamente 1.0 m a 1.5 m), é necessário cofrar ambos os lados,

aterrar e compactar o terreno nessa distância;
• Pode-se ou não remover os elementos de entivação, preferindo-se a
segunda devido ao custo, tempo e perigo de causar danos no solo.
16/57
1. MUROS DE BERLIM
1.2 VARIANTES AO PROCESSO CONSTRUTIVO
DECivil
MÉTODO DE BERLIM (com sistema de ancoragem passiva)
GESTEC
• Cravação na vertical de um perfil metálico, o qual é ligado
através de varões de aço aos perfis metálicos da cortina;
• Solução rápida e económica (prescinde dos cabos de pré-

esforço e de mão de obra especializada).
17/57
1. MUROS DE BERLIM
VARIANTE AO MÉTODO DE BERLIM
DECivil
GESTEC
• Consiste em pregar espaçadores aos elementos de entivação e
ir forçando a penetração das tábuas no terreno pelo tardoz dos
perfis metálicos.
• Permite que não se perca na fase definitiva, o espaço útil
correspondente à contenção provisória;
18/57
1. MUROS DE BERLIM
DECivil
GESTEC
19/57
1. MUROS DE BERLIM
DECivil
GESTEC
20/57
DECivil
GESTEC
2. MUROS DE MUNIQUE
21/57
2. MUROS DE MUNIQUE
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
DECivil
GESTEC
Estrutura definitiva, utilizada no Campo Pequeno
MUROS DE BERLIM E MUROS DE MUNIQUE 22/57

22/57
2. MUROS DE MUNIQUE
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
DECivil
GESTEC
Estrutura definitiva, utilizada no Bairro Alto - Rua do Alecrim
MUROS DE BERLIM E MUROS DE MUNIQUE 23/57

23/57
2. MUROS DE MUNIQUE
1ª Fase - Escavação geral
DECivil
GESTEC • Fase de preparação do terreno para todo o processo construtivo
• Tem como objectivo a regularização e limpeza do terreno
• Feita em talude (para o centro da área de implantação), até uma

cota tão baixa quanto as condições de fronteira o permitam (razões

económicas), definindo a cota da viga de coroamento
• Importante garantir acessos ao interior da obra
Acesso à obra
Talude
24/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
GESTEC
• Afastados entre si entre 1.5 m e
3.0 m, consoante o tipo de terreno,
condições climatéricas, geometria

da contenção e capacidade das
ancoragens adoptadas;
• “Ficha” de 2,0 m (abaixo da cota
inferior das fundações);
• Verificar se o posicionamento dos
perfis não coincide com os pilares;
• Orientados com a direcção
principal de inércia perpendicular ao
terreno para maximizar a sua
resistência à flexão nesse plano;
25/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
GESTEC
• Devem ficar 50 cm acima do terreno (para a
ligação à viga de coroamento)
• Selagem com calda de cimento (ficha) + areia
Dificuldade em introduzir os perfis no contorno ⇒ “cachorros”

metálicos horizontais soldados aos perfis verticais
26/57
2. MUROS DE MUNIQUE
3ª Fase - Execução da viga de coroamento
DECivil
GESTEC
• Função: solidarização dos perfis, para que funcionem em conjunto.
• Sequência:
1. Abertura de uma vala; 2. Colocação de areia no fundo;

3. Colocação da armadura; 4. Cofragem da face exterior;
5. Betonagem; 6. Descofragem;
Armaduras de espera para

paredes (superior e inferior)
27/57
2. MUROS DE MUNIQUE
4ª Fase - Execução dos painéis primários
DECivil
GESTEC
1. Escavação do terreno;
Painel
secundário
Painel
primário
28/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
GESTEC
1. Escavação do terreno;
• Largura: distância entre perfis

(mais uns centímetros)

• Altura: 1 pé-direito (em geral)
• Profundidade: 4 m (em geral)
2 Banquetas de terreno de
cada um dos lados do painel
primário (efeito de arco)
29/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
GESTEC
2. Aprumo da escavação e aplicação de um dreno;
• Permite regularizar a superfície → diminuição do consumo
de betão e menor variabilidade do recobrimento

• Garante separação do terreno e perfil para a colocação da
armadura posterior
• Dreno: manta geotêxtil filtrante
30/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
GESTEC
3. Colocação de uma camada de areia e terra na base do painel
(posteriormente saneada com jacto de água);
• Impede infiltração do betão no terreno

• Colocação das armaduras de espera para nível inferior
4. Preparação e colocação da armadura;
Armaduras enterradas na caixa de areia

31/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
GESTEC
Armadura anterior e posterior Cruzetas de reforço ao punçoamento
Reforço de flexão e negativo Armaduras dos pilares (montadas 1º) e espaçadores

em PVC (zona da ancoragem)
32/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
GESTEC
5. Cofragem do painel
Escoramento contra a banqueta de Tábuas furadas

terreno (barrotes de madeira) (armaduras de espera
das lajes)
33/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
GESTEC
Painel betonado inicialmente
Tábua de madeira (com negativos

para os varões) ou esferovite
Armaduras de espera Caixa de areia
Perfis metálicos furados
Negativo em esferovite
(ligação à laje do piso)
34/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
GESTEC
Topo da cofragem: Forma de “bico de pato”
35/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
GESTEC 6. Betonagem do painel
• Manga ligada ao balde conduz betão até ao fundo
• Vibração simultânea
Betonagem Compactação por vibração

36/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
GESTEC
7. Descofragem do painel.
painel
• Em geral, 48 horas após betonagem

Demolição do “bico de pato”
37/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
GESTEC
Armaduras de
espera horizontais
para ligação aos
painéis secundários
Armaduras de
espera horizontais
para ligação às lajes
Espaço entre painéis para posterior

ligação das lajes dos pisos
38/57
2. MUROS DE MUNIQUE
5ª Fase - Execução das ancoragens dos painéis primários
DECivil
GESTEC
1. Execução do furo;
• Com trado (eventual entubamento
e injecção de água em solos mais
incoerentes ou martelo de fundo em

rocha)
• No final, limpeza do fundo com ar
comprimido
Troços
de trado
39/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
GESTEC
2. Colocação da armadura no furo
40/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
GESTEC
3. Selagem da ancoragem
• Aplicada por gravidade / baixa pressão
• Funções: preenche vazios do terreno e

espaço entre ancoragem e paredes do furo;
alguma protecção à corrosão às armaduras
41/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
GESTEC
4. Re-injecção da calda
• 24 h após a selagem
• Com pressão (até 40 kgf/cm2), para criar o

bolbo de selagem - sistema IRS ou IGU
• Repetição em intervalos de 24 h
42/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
GESTEC
5. Aplicação do pré-esforço (3 a 7 dias depois) macaco
Corte do comprimento
em excesso
Posicionamento
da cabeça da
ancoragem e
respectiva placa
manómetro
43/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
6ª Fase - Execução dos painéis secundários
GESTEC
• A sua execução é em tudo semelhante à dos painéis primários -
únicas diferenças:
• Se possível, maiores larguras e sem ancoragens;

• Sem cofragem lateral.
44/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil 7ª Fase - Execução dos painéis terciários

• A sua execução pode ser feita antes, depois ou em simultâneo
GESTEC
com os painéis primários e secundários do mesmo nível;

• A sua proximidade permite prescindir de ancoragens em favor

de um escoramento de canto, que é feito através de perfis
metálicos, encastrados, soldados ou aparafusados a chapas
chumbadas às paredes ou chumbados directamente às paredes
45/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
GESTEC
Escoramento de 2 paredes opostas

(suficientemente próximas)
46/57
2. MUROS DE MUNIQUE
8ª Fase - Execução dos painéis dos restantes níveis
DECivil
GESTEC
• Após conclusão do 1º nível de painéis, realizam-se os restantes até
à cota da implantação da sapata de fundação do muro de suporte;
• Se as condições do terreno o permitirem e se houver

disponibilidade de recursos, pode-se trabalhar simultaneamente em

mais de um nível de painéis.
Trabalho simultâneo em mais de um nível

47/57
2. MUROS DE MUNIQUE
9ª Fase - Execução da sapata de fundação
DECivil
GESTEC • Concluída a execução do muro de suporte em toda a periferia
da obra, até à cota de implantação da sapata de fundação
procede-se à sua execução;

• Execução em tudo semelhante à das fundações superficiais

correntes, com especial atenção para a colocação de um tubo
dreno ao nível do fundo da escavação.
48/57
2. MUROS DE MUNIQUE
10ª Fase - Execução da superestrutura
DECivil
GESTEC
• A execução dos pisos enterrados inicia-se com as fundações, depois os
elementos verticais e, por fim, as vigas/lajes dos pisos;
• Ligações das lajes às paredes:

1. Empalme das armaduras da laje em armaduras de espera
(mantidas na sua posição durante o processo ou desdobradas à
posteriori);
2. Introdução das armaduras da laje em roços criados na laje
através:
2.1 do processo de betonagem (espaço entre níveis);
2.2 de negativos de esferovite;
2.3 da abertura de roços a posteriori;
3. Varões chumbados com resina epóxida;
4. Ligações metálicas (placas ou cantoneiras).
49/57
2. MUROS DE MUNIQUE
1º troço de parede betonado

DECivil
GESTEC Ancoragem
Armaduras dobradas
para empalmar com
as da fase seguinte
1. Armaduras de
espera dobradas
2.1 Espaço entre níveis de painéis 2.3 Abertura de roços
50/57
2. MUROS DE MUNIQUE
11ª Fase - Desactivação das ancoragens
DECivil
GESTEC • À medida que as lajes dos pisos enterrados vão sendo ligadas às
paredes, as ancoragens deixam de ser necessárias (redundantes)
e, por isso, procede-se à sua desactivação;

• A desactivação é feita com o macaco, puxando um a um os cabos

de pré-esforço e retirando as cunhas e a cabeça de ancoragem.
51/57
2. MUROS DE MUNIQUE
11ª Fase - Desactivação das ancoragens
DECivil
GESTEC
Razões para desactivar as ancoragens:
• recuperação das cabeças (caras e até 3 aplicações);
• evitar o risco de corte no futuro o que causaria danos na parede;

• evitar efeitos inestéticos no interior dos pisos enterrados;
• evitar problemas de vibração e sonorização (cabos em tensão).
52/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil MUROS DE “LISBOA”

GESTEC
• Apresentam painéis mais largos que os muros de Munique, por
serem dimensionadas tirando o máximo partido do “efeito de arco”
absorvido pelas banquetas adjacentes ao painel em construção;

• solução adoptado por vezes in situ em face da constatação de
condições geotécnicas melhores do que as esperadas.
53/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
MUROS DE “COIMBRA”
GESTEC
• Nesta variante aos muros de Munique, prescinde-se totalmente
dos perfis metálicos, o que o torna um método menos dispendioso;
• Solução NÃO recomendável.
54/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil PAREDES TIPO “PARIS”

GESTEC
• Os perfis metálicos são substituídos por elementos pré-fabricados

de betão armado, já preparados com armaduras de ligação;
• solução arcaica (não utilizada actualmente).
55/57
2. MUROS DE MUNIQUE
DECivil
MUROS COM PERFIS TUBULARES
GESTEC
• Os perfis metálicos são substituídos por perfis tubulares, pois
este tipo de secção apresenta melhor capacidade de resistir ao
esforço normal e de exigir um diâmetro de furação menor.
56/57
DECivil
GESTEC
Trabalho realizado com o apoio do Programa

Operacional Sociedade da Informação - POSI
57/57

Processo de Execu Ç Ão de Muros de Berlim E Muros de Munique

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Processo de Execu Ç Ão de Muros de Berlim E Muros de Munique

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

DECivil

Autora: Arq.ª Ana Cravinho

Coordenação: Prof. F. A. Branco, Prof. Jorge de Brito,

1. PROCESSO DE EXECUÇÃO DOS MUROS

3. Preocupações a implementar durante a construção

as condições de fronteira o permitam, para assim definir a cota da

através de percussão com um bate-estacas (afastados de 0.6-1.0 m);

• Várias funções: impulsos do solo, peso próprio da parede,

DECivil 2ª Fase - Introdução dos perfis metálicos

Verificação da Ligação de dois troços de espiras (cavilhas de ligação)

e preenchimento da restante altura com areia.

Furos para introdução

ligação entre perfis, evitando deslocamentos diferenciais.

• Procedimento muitas vezes ignorado (substituída pela 1ª viga

Viga de coroamento 1ª Viga de distribuição

consoante o terreno, a água e as condições climatéricas;

Acerto “manual” da escavação

• A fixação pode ser feita por cunhas, atrito, aperto e engate.

• Sempre que possível escoramentos (solução mais económica, mas

requer fronteiras suficientemente próximas); Alternativa: ancoragens;

• Se a superestrutura for executada afastada do muro de Berlim

(tipicamente 1.0 m a 1.5 m), é necessário cofrar ambos os lados,

• Solução rápida e económica (prescinde dos cabos de pré-

Estrutura definitiva, utilizada no Campo Pequeno

MUROS DE BERLIM E MUROS DE MUNIQUE 22/57

Estrutura definitiva, utilizada no Bairro Alto - Rua do Alecrim

MUROS DE BERLIM E MUROS DE MUNIQUE 23/57

• Feita em talude (para o centro da área de implantação), até uma

cota tão baixa quanto as condições de fronteira o permitam (razões

condições climatéricas, geometria

• Selagem com calda de cimento (ficha) + areia

Dificuldade em introduzir os perfis no contorno ⇒ “cachorros”

1. Abertura de uma vala; 2. Colocação de areia no fundo;

Armaduras de espera para

• Largura: distância entre perfis

(mais uns centímetros)

de betão e menor variabilidade do recobrimento

• Impede infiltração do betão no terreno

Armaduras enterradas na caixa de areia

Armadura anterior e posterior Cruzetas de reforço ao punçoamento

Reforço de flexão e negativo Armaduras dos pilares (montadas 1º) e espaçadores

Escoramento contra a banqueta de Tábuas furadas

Tábua de madeira (com negativos

para os varões) ou esferovite

Armaduras de espera Caixa de areia

Perfis metálicos furados

Topo da cofragem: Forma de “bico de pato”

Betonagem Compactação por vibração

• Em geral, 48 horas após betonagem

Demolição do “bico de pato”

Espaço entre painéis para posterior

incoerentes ou martelo de fundo em

• Funções: preenche vazios do terreno e

• Com pressão (até 40 kgf/cm2), para criar o

• Se possível, maiores larguras e sem ancoragens;

DECivil 7ª Fase - Execução dos painéis terciários

com os painéis primários e secundários do mesmo nível;

• A sua proximidade permite prescindir de ancoragens em favor

Escoramento de 2 paredes opostas

• Se as condições do terreno o permitirem e se houver

disponibilidade de recursos, pode-se trabalhar simultaneamente em

Trabalho simultâneo em mais de um nível

procede-se à sua execução;