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AULA 7
1
ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos Solos
4
ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
EQUAÇÃO DE BERNOULLI
u v2 u v2
h z Fluxo de água no
h z
w 2g meio poroso w 2g
Piezômetro
Carga em um ponto qualquer:
u
h z
w
Cargas piezométrica,
Referência altimétricas e total para
fluxo de água através
Níveis piezométricos do solo
uA uB
h h A hB z A z B
w w 8
ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
h xo
i
L
Referên
cia
L = distância entre os pontos A e B –
comprimento do fluxo no qual a perda de
carga ocorreu.
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
𝑣∝𝑖
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
LEI DE DARCY
V = Q/A ou
?
A velocidade (v) da lei de Darcy representa a velocidade de descarga e não
a velocidade real de percolação (vp) da água através dos poros. A água
percola através da área transversal de vazios (porosidade - n).
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
𝑣 𝐴𝑣 + 𝐴 𝑠
𝑣𝑝 =
𝐴𝑣
𝑣 𝐴𝑣 + 𝐴𝑠 . 𝐿 𝑣 𝑉𝑣 + 𝑉𝑠
𝑣𝑝 = 𝑣𝑝 =
𝐴𝑣 . 𝐿 𝑉𝑣
𝑉𝑣
1+ 1+𝑒 𝑣
𝑉𝑠
𝑣𝑝 = 𝑣. =𝑣 =
𝑉𝑣 𝑒 𝑛
𝑉𝑠
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Mecânica dos solos
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE
Índice de vazios
𝛾𝑤 T C
k C (
o
𝑘= ഥ
.𝐾 )kT C
20 C
o o
𝑛 20 o
ഥ - permeabilidade intrínseca
𝑛 – viscosidade da água ; 𝐾 19
ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE
T C
(
o
k )kT
20 C
o o
C
20 C
o
𝑛𝑡°𝑐
𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 ൗ𝑛20°𝑐
20
ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE
Valores típicos:
Tem-se:
• Solos permeáveis (ou que apresentam drenagem livre)
permeabilidade superior a 10-7 cm/s.
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE
Valores típicos:
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE
Ensaios de laboratório
Ensaios de campo
Fórmulas empíricas
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE
CARGA CONSTANTE - NBR 13292
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE
CARGA CONSTANTE - NBR 13292
O coeficiente de permeabilidade é
determinado pela quantidade de água
que percola a amostra para um dado
intervalo de tempo.
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE
CARGA VARIÁVEL - NBR 14545
Em se tratando de solos finos (solos argilosos e
siltosos), o ensaio com carga constante torna-
se inviável, devido à baixa permeabilidade
destes materiais há pouca percolação de água
pela amostra, dificultando a determinação do
coeficiente de permeabilidade.
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE
O sinal negativo é
devido ao fato de h
diminuir com o tempo
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
Procedimento do Ensaio
• Sobre a tela assenta-se o CP, preenche-se o espaço ao seu redor com a argila
plástica compactando-se as juntas para não deixar caminhos para a passagem da
água entre as paredes do permeâmetro e o CP;
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
Procedimento do Ensaio
Cálculos
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
𝑘 = 100. 𝐷10 ²
PARA AREIAS COM CU < 5
onde: D10 é em cm e k em cm/s
𝛾 𝑒 3
𝑘= 𝐷2 . .
𝑤
.c
𝜇 1+𝑒
Sendo:
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Mecânica dos solos
Nos solos em que não há muita influencia da estrutura (como areias) há uma
proporção entre os coeficientes de permeabilidade e os índices de vazios:
𝑒1³
𝑘1 1 + 𝑒1
=
𝑘2 𝑒2 ³
1 + 𝑒2
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Mecânica dos solos
Taylor (1948)
𝑒0 − 𝑒
log 𝑘 = log 𝑘0 −
𝐶𝑘 𝐶𝑘 = 0,5𝑒0
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE
CONCLUSÃO:
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Mecânica dos solos
kr = 𝒌𝒗. 𝒌𝒉
𝑞 = 𝑞1 + 𝑞2 + 𝑞3 + ⋯ + 𝑞𝑛
q1
q2 𝑞 = 𝑣. 1. 𝐻 𝑣 = 𝑘𝐻𝑒𝑞 . 𝑖𝑒𝑞
𝑞1 = 𝑣1 . 1. 𝐻1 𝑣1 = 𝑘𝐻1 . 𝑖1
q3
𝑞2 = 𝑣2 . 1. 𝐻2 𝑣2 = 𝑘𝐻2 . 𝑖2
𝑞3 = 𝑣3 . 1. 𝐻3 𝑣3 = 𝑘𝐻3 . 𝑖3
qn
𝑞𝑛 = 𝑣𝑛 . 1. 𝐻𝑛 𝑣𝑛 = 𝑘𝐻𝑛 . 𝑖𝑛
Como:
q1
𝑖𝑒𝑞 = 𝑖1 = 𝑖2 = 𝑖3 = ⋯ = 𝑖𝑛
q2
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Mecânica dos solos
ℎ = ℎ1 + ℎ2 + ℎ3 + ⋯ + ℎ𝑛
Usando a lei de Darcy:
Direção do Fluxo ℎ
H=Espessura total do solo 𝑘𝑣𝑒𝑞 = 𝑘𝑣1 . 𝑖1 = 𝑘𝑣2 . 𝑖2 = ⋯ = 𝑘𝑣𝑛 . 𝑖𝑛
H1=Espessura do solo 1 𝐻
44
h1=altura piezométrica
ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
Logo:
ℎ = 𝐻1 𝑖1 + 𝐻2 𝑖2 + 𝐻3 𝑖3 + ⋯ + 𝐻𝑛 𝑖3
Direção do Fluxo
H=Espessura total do solo
H1=Espessura do solo 1
45
h1=altura piezométrica
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Mecânica dos solos
ℎ = 𝐻1 𝑖1 + 𝐻2 𝑖2 + 𝐻3 𝑖3 + ⋯ + 𝐻𝑛 𝑖3
TEMOS:
Direção do Fluxo 𝐻
H=Espessura total do solo 𝑘𝑣𝑒𝑞 =
𝐻1 𝐻2 𝐻3 𝐻𝑛
H1=Espessura do solo 1 + + + ⋯+
𝑘𝑣1 𝑘𝑣2 𝑘𝑣3 𝑘𝑣𝑛46
h1=altura piezométrica
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Mecânica dos solos
AULA 8.1
Percolação
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Mecânica dos solos
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
vx e vz as componentes de velocidade de
percolação nas direções horizontal e vertical,
respectivamente.
Horizontal
Vertical
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Mecânica dos solos
• Água é incompressível
• Não ocorre alteração de volume na
massa de solo
Então:
+ - + =0
𝜕𝑣𝑥 𝜕𝑣𝑧
+ =0
𝜕𝑥 𝜕𝑧 51
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Mecânica dos solos
h 2
h 2
𝜕𝑣𝑥 𝜕𝑣𝑧
+ =0 kx 2 kz 2 0
𝜕𝑥 𝜕𝑧
x z
EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE DE LAPLACE
2h
0
z 2
ou
h A1 z A2
onde A1 e A2 são constantes
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Mecânica dos solos
Condição 1 : Para z 0 h h1
Condição 2 : Para z H1 h h 2
h A1 z A2
Condição 1 A 2 h1
h -h h -h
Condição 2 A1 1 2 h 1 2 z h1 (para 0 z H1 )
H1 H1 54
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Mecânica dos solos
h A1 z A2
Condição 1 A 2 h2 A1 H1
h H
h h 2 z h2 1 1 (para H1 z H1 H 2 )
Condição 2 A1 2 H2 H2
H2
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Mecânica dos solos
h1 h2 h2 0
q k1
A k 2 A
H1 H2
A - área da seção transversal do solo
k1 - condutividade hidráulica solo 1
k 2 - condutividade hidráulica solo 2
h1k1
h2
k k
H1 1 2
H1 H 2 56
ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
h1k1 h1 - h 2
h2
k k h z h1 (para 0 z H1 )
H1 1 2 H1
H1 H 2
k 2z
h h1 1 (para 0 z H1 )
k1 H 2 k 2 H1
h1k1
h2 h2 H1
k k h z h2 1 (para H1 z H1 H 2 )
H1 1 2
H1 H 2 H2 H2
H1 H 2 z (para H1 z H1 H 2 )
k1
h h1
k1 H 2 k 2 H1 57
ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
Determine:
Para z = 600 mm h = ?
= 600mm
z 200 mm localizado no solo 1
(para 0 z H1 ) = 300mm
k 2z
h h1 1
k1 H 2 k 2 H1 = 500mm
k 2 200
500 6001
k1 500 k 2 300
k1
1,8
k2 58
ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
Determine:
Para z = 600 mm h = ?
= 600mm
z 600 mm localizado no solo 2
(para H1 z H1 H 2 ) = 300mm
H1 H 2 z
k1
h h1
k1 H 2 k 2 H1 = 500mm
h h1
1
H H z
k
1 2
H 2 H1
2
k1 mm
Para z = 600 h 179,9mm 59
ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
AULA 8.2
REDE DE FLUXO
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Mecânica dos solos
REDE DE FLUXO
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Mecânica dos solos
REDE DE FLUXO
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Mecânica dos solos
REDE DE FLUXO
Um conjunto de linhas de fluxo e linhas equipotenciais denomina-se rede
de fluxo.
Uma rede de fluxo deve ser desenhada de modo que:
As linhas equipotenciais interceptam as linhas de fluxo em ângulos
retos
Os “elementos de fluxo” devem ser aproximadamente quadrados.
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
REDE DE FLUXO
Como contabilizar as Nf e Ne Nf : número de canais de fluxo
Ne : número de quedas de potencial
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ENGENHARIA CIVIL
Mecânica dos solos
REDE DE FLUXO
Traçar uma rede de fluxo requer várias tentativas e as condições de contorno
devem ser consideradas. No caso da rede de fluxo (no ex. anterior), as
condições de contorno básicas são as seguintes:
1. As superfícies a montante e a jusante da
camada permeável (linhas ab e de) são
equipotenciais
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Mecânica dos solos
Queda de potencial
H
h1 h2 h2 h3 h3 h4
Ne
H
q k
Ne
H – variação de carga entre os lados a montante e a jusante
Ne – número de quedas de potencial
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Mecânica dos solos
HN f
qk
Ne
68
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Mecânica dos solos
b1
HN f
b2 qk n
b3 Ne
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Mecânica dos solos
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Continuação...
REDE DE FLUXO
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