Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Manual de
Geometria
escritiva
António Galrinho
FICHA TÉCNICA
Título
Manual de Geometria Descritiva
Autor
António Galrinho
Grafismo
Do autor
Edição
1ª - 2010
APRESENTAÇÃO
Capítulos:
2. RECTA
3. PLANO
5. INTERSECÇÕES
6. FIGURAS PLANAS
7. SÓLIDOS I
8. SÓLIDOS II
9. PARALELISMOS
10. PERPENDICULARIDADES
PERPENDICULARIDADES
11. DISTÂNCIAS
12. ÂNGULOS
13. SOMBRAS I
14. SOMBRAS II
A Geometria
Geo metria Descritiva é um sistema de projecções que utiliza
u tiliza figuras geométricas., e que tem por
objectivo treinar o raciocínio lógico e a visualização mental.
Nesta disciplina não se efectuam operações aritméticas para se resolver os exercícios; estes resol-
vem-se através de traçados com base na lógica geométrica. As medidas utilizadas servem apenas
para colocar os dados dum enunciado; a partir desse momento tudo se resolve com operações de
traçado.
Esta disciplina necessita de um estudo regular e continuado, que não consiste apenas em ler os tex-
tos e ver as imagens, mas também na realização frequente de exercícios, pois só através deles se
esclarecem devidamente muitas dúvidas e se consolidam os conhecimentos. Não se deve esquecer
que, além das situações gerais, existem, em todas as matérias, situações particulares, devendo
ambas merecer a devida atenção.
O treino que a Geometria Descritiva proporciona é uma ferramenta importante para o estudo doutros
métodos de representação, como as Axonometrias, a Perspectiva Cónica ou o a Múltipla Projecção
Ortogonal (sistema de alçados, cortes, etc.).
Convenções e traçados
Na Geometria Descritiva as figuras geométricas são descritas com nomes, da seguinte maneira:
Pontos
Letras maiúsculas do alfabeto latino, acrescentando 1, 2 ou 3, conforme se trate da projecção hori-
zontal, frontal ou lateral de um ponto, respectivamente (A1, A2 e A3, por exemplo).
Rectas
Letras minúsculas do alfabeto latino, acrescentando 1, 2 e 3, nas projecções horizontal, frontal e
lateral de uma recta, respectivamente. Por exemplo, r 1, r 2 e r 3, são as projecções da recta r.
Segmentos de recta
Indicam-se com os nomes dos seus extremos entre parêntesis rectos. Por exemplo, o segmento de
recta [AB] terá como projecções horizontal e frontal os segmentos [A 1B1] e [A2B2], indicando-se no
traçado das projecções apenas os extremos A1, B1, A2 e B2.
Polígonos
Indicam-se com os nomes dos vértices entre parêntesis recto: triângulo [PQR], pentágono [ABCDE],
por exemplo. Nas projecções indicam-se apenas os nomes dos vértices: A 1, B1, A2, B2, etc.
Circunferências
Indicam-se com uma letra minúscula entre parêntesis recto. Por exemplo, a base [b], a circunferên-
cia [c] e a directriz [d] terão como projecções horizontais e frontais [c 1] e [c2], [b1] e [b2], [d1] e [d2].
Planos
Letras minúsculas do alfabeto grego, precedendo os nomes dos seus traços por h e f. Por exemplo,
hα e f α são, respectivamente, os traços horizontal e frontal do plano α.
Ângulos
Letras minúsculas do alfabeto grego. As indicações αº e βº designam-se por ângulo α, ângulo β.
Num enunciado, ae e ad indicam que os ângulos têm abertura para a esquerda ou para a direita.
Sólidos
Letras maiúsculas do alfabeto grego. Estas designações aplicam-se apenas nos enunciados.
São utilizados alguns tipos de linhas e símbolos, devendo ser tidos em conta cuidados com os traça-
dos e com os materiais, da maneira como se indica:
Linhas
Linhas finas: para linhas de chamada e traçados auxiliares;
Linhas médias: para representar os elementos dados num enunciado;
Linhas grossas: para representar a solução dum exercício;
Linhas a traço interrompido, utilizadas
u tilizadas em invisibilidades, sobretudo em Sombras e em
em
Sólidos, a traço médio ou grosso;
Estes tipos de linhas são válidos para rectas e para curvas. Nos traçados, efectuados a lápis ou lapi-
seira, cada aluno define as suas espessuras, de modo a que se distingam bem umas das outras.
Símbolos
≡ Coincidente: indica que duas figuras
figuras são coincidentes, ocupando o mesmo lugar no
no espaço;
// Paralelo: indica que duas figuras são paralelas entre si;
Perpendicular: indica que duas figuras são perpendiculares entre si;
/ Oblíquo: indica que duas figuras são oblíquas entre si;
Є Pertence: indica que uma figura pertence a outra, ou seja, está contida nela;
Perpendicular: coloca-se no cruzamento de duas rectas para salientar que são perpendiculares;
= Igual: indica que, dentro dum mesmo traçado, duas medidas (distâncias ou ângulos) são iguais;
quando é necessário indicar mais medidas iguais podem utilizar -se
-se os sinais – e ≡, entre outros.
Alguns destes símbolos são utilizados nos traçados, outros em legendas, outros em ambos.
Traçados
Devem ser tidos em conta alguns cuidados na execução dos traçados:
- Colocar as letras próximas dos elementos geométricos que designam;
- Colocar as letras na posição de leitura da folha, não devendo ficar inclinadas;
- Utilizar letras de tamanho médio e claramente legíveis;
- Não colocar letras sobre os traçados, se tal não for possível colocá-las sobre linhas finas;
- Quando se apagar traçados fazê-lo com eficácia;
- Apresentar as folhas limpas e os traçados rigorosos.
Materiais
Para realizar traçados sobre papel, sugerem-se os seguintes materiais, limpos e em bom estado:
- Aristo: esquadro com transferidor e linhas de referência integradas, que permite traçar paralelas e
perpendiculares e marcar ângulos;
- Compasso: não deverá ter folgas e ter as suas pontas ao mesmo nível, com a mina afiada;
- Lápis ou lapiseira: de dureza média e bem afiado (desnecessário se se tratar de minas finas);
- Borracha: de preferência branca e macia;
- Papel: de baixa textura, de formato A4 e com cerca de 80g para exercícios comuns, de formato A 3
e com cerca de 120g para testes e exercícios de maiores dimensões.
Sumário:
2. Os planos de projecção
3. Os planos bissectores
4. As projecções do ponto
5. As duas coordenadas do ponto
6. O alfabeto do ponto
7. Pontos simétricos
8. A projecção lateral do ponto
9. As três coordenadas do ponto
10. Os segmentos de recta no espaço
11. As projecções dos segmentos de recta
12. A projecção lateral dos segmento de recta
13. Exercícios
Os planos de projecção
O eixo x divide os planos de projecção em semiplanos: no Plano Frontal de Projecção existe o Semi-
Plano Frontal Superior (SPFS) e o Semi-Plano Frontal Inferior (SPFI); no Plano Horizontal de Projec-
ção existe o Semi-Plano Horizontal Anterior (SPHA) e o Semi-Plano Horizontal Posterior (SPHP).
Os planos de projecção dividem o espaço em quatro porções, designadas por diedros: I.º, II.º, III.º e
IV.º.
PFP φo
II.º Diedro
φo SPFS
SPFS
II.º Diedro I.º Diedro
I.º Diedro
PHP νo
PHP
x
SPHA
III.º Diedro III.º Diedro IV.º Diedro
SPFI SPFI
IV.º Diedro
Os planos bissectores
Além dos planos de projecção, existem também os planos bissectores. Os planos bissectores divi-
dem os diedros em espaços iguais, chamados octantes. Ou seja, devido à presença dos planos bis-
sectores, cada diedro fica dividido em dois octantes. O β1/3 é o plano que divide a meio os diedros I
e III; o β2/4 divide os diedros II e IV. Estes planos não são utilizados como planos de projecção.
φ o
β2/4 β1/3
Os planos bissectores e os
planos de projecção em perspectiva
Os planos bissectores dividem os diedros em
νo espaços iguais, chamados octantes. Como se
x pode verificar, planos no
deeixo
projecção e planos
bissectores cruzam-se x.
Chama-se β1/3 ao bissector dos diedros ímpa-
res e β2/4 ao bissector dos diedros pares.
φo
II.º Diedro I.º Diedro
β2/4 β1/3
3º Oct. 2º Oct.
Os diedros e os octantes
vistos de lado 1º Oct.
4º Oct.
Nesta imagem mostra-se como se distri- νo
buem os diedros e os octantes ao longo do
espaço. Cada diedro contém dois octantes. 8º Oct.
A contagem, de uns e de outros, faz-se do 5º Oct.
Semi-Plano Horizontal Anterior para cima.
6º Oct. 7º Oct.
As projecções do ponto
Na Geometria Descritiva trabalha-se habitualmente com projecções ortogonais, o que significa que
as figuras geométricas são projectadas, na perpendicular, do espaço para os planos de projecção.
O objectivo deste sistema consiste em passar das três dimensões do espaço para as duas dimen-
sões de uma superfície plana.
φo
φo ≡ νo
B B2
B2 A2 C1
C1
A2 B1
A D1
D1
B1 νo
D2
C
D2
x C2 D
x C2
A1
A1
A2
B2
C1
B1
x
D1
A1 C2
D2
As projecções dos pontos na representação final
Depois de projectados os pontos e de efectuado o rebatimento, as representações finais dos pontos ficam
como
mente.mostra esta imagem. Note-se que os pontos A, B, C e D se situam nos diedros I, II, III e IV, respectiva-
Para representar pontos (e as outras figuras geométricas) consideram-se três coordenadas: abcissa,
afastamento e cota. Aqui explica-se em que consistem o afastamento e a cota. A abcissa é explica-
da em “As três coordenadas de um ponto”.
Por vezes, para representar pontos (e outras figuras) nem sempre se utilizam as três coordenadas,
bastando trabalhar apenas com afastamentos e cotas, como sucede aqui.
As medidas das coordenadas são dadas em centímetros.
R(1,5;2)
R S(0;1)
T
T(-1,5;1,5)
S U(-3;0)
U cotas positivas
νo V(-2;-1)
Z cotas negativas X(0;-2)
V Y(1;-1,5)
Y Z(2,5;0)
X
O primeiro valor corresponde
ao afastamento, o segundo à
cota, separados por ponto e
φo vírgula.
U1
R2
V1
S2 T2≡T1
cotas +
afast. -
X1 Z2
x S1 U2 afast. +
Y1
cotas -
V2
Y2
R1 X2
Z1
O alfabeto do ponto
O alfabeto do ponto é o conjunto de todas as posições genéricas que os pontos podem ter em rela-
ção aos planos de projecção.
D2 H1
C2 E2 G1 I1
B2 F2≡F1 J1
A2 E1 G2 K1
L1 P2
x D1 H2 Q2≡Q1
M1 O2
C1 I2
B1 J2 N2≡N1
A1 K2 M2 O1
L2 P1
Posições genéricas dos pontos representadas nas projecções
Os pontos A, B e C têm a projecção frontal para cima do eixo x e a horizontal para baixo, esses pontos situam-
se no I.º diedro; os pontos E, F e G têm ambas as projecções para cima do eixo x, situam-se no II.º diedro; os
pontos I, J e K têm a projecção frontal para baixo do eixo x e a horizontal para cima, situam
situam-se
-se no III.º diedro; os
pontos M, N e O têm ambas as projecções para baixo do eixo x, situam-se no IV.º diedro. Os pontos D, H, L e P
têm uma projecção no eixo x, situam-se nos planos de projecção; os pontos B, F, J e N têm projecções com
medidas iguais (em valores absolutos), situam-se nos planos bissectores; o ponto Q situa-se no eixo x.
φo
D
Posições genéricas
β2/4 β1/3
E C dos pontos vistas de lado
Os pontos representados na ima-
gem ao lado são os mesmos que se
F B apresentam em projecções na ima-
gem de cima. Aqui pode-se obser-
G A var com mais clareza os diedros,
octantes e planos onde se situam.
P As coordenadas destes pontos são:
H Q νo
A(3;1) B(2;2) C(1;3)
D(0;4) E(-1;3) F(-2;2)
I O
G(-3;1) H(-4,0) I(-3;-1)
J N
J(-2;-2) K(-1;-3) L(0;-4)
M(1;-3) N(2;-2) O(3;-1)
K M
P(4;0) Q(0;0)
L
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Ponto e segmento de recta - 6
Pontos simétricos
φo
Q(-4;-2)- simétrico
R(4;2) - simétricoem
emrelação
relaçãoaoaoPFP
PHP
E
S(-2;4) - simétrico em relação ao β1/3
Q U T(2;-4) - simétrico em relação ao β2/4
U(4;-2) - simétrico em relação ao eixo x
As coordenadas dos pontos simétricos
B
F mantêm os valores absolutos dos do pon-
to de referência.
T
P1 Q1 S2
A2 C2 E1
P2 R2 S1
C1 D2 F1
A1 B1 E2
Q2 T1 U2
B2 D1 F2
R1 T2 U1
Projecções dos pontos representados na imagem anterior
Aqui estão
es tão representados os pontos de referência, A e P, e os seus simétricos em relação aos planos de pro-
jecção, aos planos bissectores e ao eixo x, de acordo com a vista de lado, que se observa na imagem anterior.
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Ponto e segmento de recta - 7
z
PFP φo
PLP πo
y≡z
P2 P3
A projecção lateral de um ponto
R1
A projecção lateral obtém-se com linhas
R3 de chamada paralelas ao eixo x e com
R2 uma rotação feita com o compasso colo-
cado no ponto de cruzamento dos eixos.
A rotação do compasso faz-se sempre
x no sentido inverso ao dos ponteiros do
relógio. O ponto P corresponde ao que
S2 S3 está representado em perspectiva; o
ponto R encontra-se no segundo diedro
e o S no quarto, não estando represen-
P1
tados na imagem anterior.
S1
Parte das vezes é necessário utilizar também, além do afastamento e da cota, a abcissa. O plano de
referência para a abcissa é o plano lateral de projecção, ou πo. À esquerda desse plano as abcissas
têm valores positivos, à direita têm valores negativos. Nas projecções é a recta y≡z que serve de
referência para a marcação das abcissas.
Quando são dadas as três coordenadas de um ponto isso não significa que se tem de representar
as três projecções. O valor da abcissa serve para situar o ponto ao longo do eixo x, à esquerda ou à
direita de y≡z.
y≡z
B2
J1 D1
E2 C2 I1≡I2
F2
A2 B1 G1
cotas +
afast. -
x E1 G2 afast. +
cotas -
J2 H2
F1 C1
A1 H1 D2
abcissas + abcissas -
φo
As duas projecções
do segmento de recta
B2 Para obter as projecções do segmento
A2 de recta basta unir as projecções dos
A B seus extremos. Obviamente, o segmento
pode ter diferentes posições em relação
aos planos de projecção, o que leva a
νo que as suas projecções apresentem
B1 aspectos diferentes.
Aqui exemplifica-se com um segmento
x de recta oblíquo.
A1
z P3
φo πo
Os segmentos de recta podem ter sete posições genéricas. Essas posições equivalem às da recta,
a estudar no capítulo Alfabeto da Recta.
C2 D2 F2
A
2
B2 E2
C1
A1 B1
E1 F1
D1
G2
I2≡J2 Segmentos de recta perpendiculares
aos planos de projecção
Estes segmentos de recta também são parale-
H2 los a um plano de projecção, mas aquilo que
aqui se salienta é a sua relação de perpendi-
cularidade com os planos de projecção. O
primeiro segmento é perpendicular ao PHP e
x designa-se por vertical; o segundo é perpendi-
cular ao PFP, sendo de topo.
I1 De notar a coincidência que acontece numa
das projecções dos extremos dos segmentos.
G2≡H2
J1 L2 M2
K2
K1 N1
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Ponto e segmento de recta - 11
Aqui mostram-se
mostra m-se as projecções laterais
l aterais de alguns segmentos de recta, além das projecções princi-
pais. Para as obter basta unir as projecções laterais dos extremos desses segmentos.
y≡z y≡z
L2 L3
C2 D2 C3 D3
K2 K3
x x
L1 C1
K1 D1
y≡z y≡z
G2 G3 M2 M3
H2 H3
N2 N3
x x
N1
G1≡H1
M1
5. Determinar os pontos simétricos dos seguintes [UV], conhecendo V(2;4;2), e sabendo que U
pontos, em relação aos planos de projecção: tem 1cm de afastamento e 6cm de cota
c ota
e se situa no PHP.
A(4;2) B(3;-1) C(-2;2)
[WX], conhecendo W(-2;-1;4) e X(4;2) e
6. Determinar os pontos simétricos dos seguintes sabendo que a projecção frontal do
pontos, em relação aos planos bissectores: segmento faz 30ºad.
7. Determinar os pontos simétricos dos seguintes 14. Representar, em tripla projecção, o segmento
pontos, em relação aos planos de projecção, aos de recta de perfil com 3cm de afastamento, cujos
planos bissectores e ao eixo x: extremos são A(2;5) e B(4;1).
RECTA
O alfabeto da recta é o conjunto das posições genéricas que uma recta pode
ter em relação aos planos de projecção. Neste capítulo apresentam-se
essas posições, assim como posições particulares que algumas rectas
podem ter. Mostra-se também como se determinam as projecções laterais
de algumas rectas, como se marcam pontos nas rectas e como se determina
o percurso de uma recta.
Sumário:
2. Recta horizonta
horizontall
3. Recta frontal
4. Recta fronto-horizontal
5. Recta de topo
6. Recta vertical
7. Recta oblíqua
oblíqua
8. Recta de perfil
9. Posições particulares da recta fronto-horizontal
fronto -horizontal
10. Posições particulares da recta oblíqua
oblíqua
11. Posições particulares da recta de perfil
perfil
12 e 13. A projecção lateral da recta de perfil
perfil
14. A projecção lateral das rectas vertical, de topo e fronto-horizontal
fronto-horizontal
Recta horizontal
A recta horizontal, ou de nível, é paralela ao plano horizontal de projecção e oblíqua ao plano frontal
de projecção. Tem apenas traço frontal. Esta recta pode ter abertura para a esquerda ou para a
direita, que se considera do lado onde o afastamento é positivo.
Designam-se por traços os pontos onde as rectas cruzam os planos de projecção.
φo
n2 // PHP
n / PFP
n
F≡F2
n1
F1 νo
x
F2 n2
F1
x F1
a2
n1 F2
a1
Recta frontal
A recta
r ecta frontal é oblíqua ao plano horizontal de
d e projecção e paralela ao plano
p lano frontal de projecção.
Tem apenas traço horizontal. Esta recta pode ter abertura para a direita ou para a esquerda, que se
considera do lado onde a cota é positiva.
φo
f 2
f // PFP
f / PHP
H2 f 1
νo
x H≡H1
b2
f 2
H1
b1
H2
x H2
H1 f 1
projecções. A projecções horizontais duma recta frontal são paralelas ao eixo x, as frontais são oblíquas.
Recta fronto-horizontal
A recta fronto-horizontal é paralela aos dois planos de projecção, pelo que não possui traços.
φo
// PHP
a2 a // PFP
a
a1 νo
x
b1
a2
b2
x
a1
Recta de topo
A recta de topo é paralela ao plano horizontal de projecção e perpendicular ao plano frontal de pro-
jecção. Tem apenas traço frontal. Esta recta é projectante frontal, o que quer dizer que todos os
pontos que possui são projectados frontalmente no seu traço (ver mais adiante “Marcação de pontos
nas rectas fronto-horizontal, de topo e vertical”).
φo
// PHP
t PFP
F≡F2≡(t2)
t
F1 νo
x t1
A recta de topo em perspectiva
A recta de topo t é projectada no PHP em t1, pro-
jecção essa paralela à própria recta. A projecção
frontal fica reduzida a um ponto, indicando-se entre
parêntesis (t2). Essa projecção coincide com o tra-
ço da recta.
(t2)≡F2
F1 F1
x
(d2)≡F2
t1 d1
Recta vertical
φ o
v2
// PFP
v v PHP
H2
νo
H≡H1≡(v1)
x
a2
v2
(a1)≡H1
H2
x H2
(v1)≡H1
Recta oblíqua
A recta oblíqua é oblíqua a ambos os planos de projecção e oblíqua também ao eixo x. Tem dois
traços. As suas projecções horizontal e frontal podem ter abertura para a esquerda ou para a direita,
o que se considera onde os afastamentos e as cotas são positivas, respectivamente.
φ o
/ PHP
r / PFP
/ eixo x
F≡F2 r 2 H2
r
r 1 H≡H1 νo
F1
x
F2
s2
r 2
H2 H2 F1
x F1
H1
r 1 s1
F2
H1
Recta de perfil
φ o
F≡F2
/ PHP
p / PFP
eixo x
p2 p
F1≡H2
νo
x H≡H1 p1
F2 F2
H1
F1≡H2
x F1≡H2
H1
p1≡p2 b1≡b2
a2
b1
x
b2
a1
a є β1/3
b є β1/3
d2≡d1
x≡e1≡e2
c2≡c1 c є β2/4
d є β2/4
e ≡ eixo x
Em posições particulares, a recta oblíqua pode ser paralela aos planos bissectores, estar contida
neles ou ser apenas passante. Rectas passantes são as que cruzam o eixo x.
F2
r 2 s2
=
H2 -
-
H2 F1
x -
F1
-
= =
=
r 1
H1 H1 F2
s1
r // β2/4
r 1 // r 2
s // β1/3
a2≡a1 b2
c2
=
H1≡H2≡F1≡F2
x H1≡H2≡F1≡F2 =
H1≡H2≡F1≡F2
b1 c1
a є β2/4 (
(recta
recta passante)
b є β1/3 ( recta passante)
(recta
c - recta passante qualquer
Rectas passantes
A recta a tem projecções coincidentes, situa-se no β2/4; a recta b tem projecções com ângulos simétricos, situa-
situa -
se no β1/3. Qualquer ponto da recta a tem projecções coincidentes, por isso pertence ao β2/4; qualquer ponto da
rectaasb suas
que tem projecções
projecções simétricas,
têm ângulospelo que pertence β1/3. A recta c é uma recta passante qualquer, uma vez
diferentes.
F2 c1≡c2
Q2≡Q1 e1≡e2
a1≡a2
F2≡H1 P2
=
= R2
=
=
P1
b1≡b2 d1≡d2
H1 R1
φo
Posições particulares da
a b recta de perfil, representadas
nas projecções e vistas de lado
z
p2
F3
F≡F2 A projecção lateral de uma
recta de perfil em perspectiva
p3 Aqui mostram-se as três projecções de
p
uma recta de perfil. Tal como acontece
com o PFP e o PHP, a projecção no PLP
νo é feita na perpendicular a este plano.
H2≡F1 H3 Uma vez obtida a projecção lateral, o
PLP rebate sobre o PFP, ficando a pro-
x H≡H1 jecção lateral da recta como se mostra
y na imagem seguinte.
p1
φo πo
y≡z
F2 F3
Dado que a recta de perfil apresenta algumas variantes, será útil verificar como se determinam as
suas projecções laterais em algumas situações diferentes.
y≡z y≡z
F2 F3 p2≡p1
H1
F1≡H2 H3
x F1≡H2 H3 x
p3 F2 F3 p3
p2≡p1
H1
Recta de perfil com os traços acima do eixo x Recta de perfil com os traços abaixo do eixo x
A projecção H3 surge à esquerda de y≡z em virtude A projecção lateral do ponto F está sempre em y≡z,
de o rebatimento do PHP se efectuar no sentido obtém-se através de uma linha paralela ao eixo x.
inverso ao dos ponteiros do relógio.
y≡z y≡z
p2≡p1 F2 F3
F1≡H2 H3
x x
A1 A1
B1 B1
H1
Recta de perfil definida por dois pontos Determinação dos traços da recta de perfil
Se uma recta está definida por dois pontos, que Quando uma recta está definida por dois pontos,
não os as
unindo traços, a sua projecção
projecções lateralpontos.
laterais desses determina-se pode-selateral.
jecção determinar os seus traços
Este exercício através
continua da pro-
o anterior.
Sobretudo nos capítulos Distâncias e Ângulos é, por vezes, necessário recorrer às projecções late-
rais destas rectas. Mostra-se aqui como se determinam.
y≡z
y≡z
v2
v3
F2≡(t2) F3 t3
H2 H3 F1
x x
H1≡(v1)
t1
y≡z
a2 L2 (a3)≡L3
a1 L1
Embora sem aplicação prática na resolução de qualquer outro tipo de exercício, mostra-se aqui
como se determinam as projecções laterais destas rectas.
y≡z y≡z
F2 L3
n2≡n3 L2≡F3 L1
F1
x F1 x
n1
n1 L2≡F3
L1 F2 L3 n2≡n3
y≡z y≡z
H1 f 1 L1
L2 L3
f 2 f 3
H2
x H3 x H2 H3
f 2
L1 f 3
H1 f 1 L2
L3
y≡z
A projecção lateral das rectas
F2 F3 horizontal, frontal e oblíqua
e respectivos traços
As projecções laterais das rectas hori-
r 3 zontais, tenham cota positiva ou negati-
r 2 va, são coincidentes com as frontais.
As projecções laterais das rectas frontais,
L3 tenham afastamento positivo ou negativo,
L2
são perpendiculares ao eixo x.
H3 Para determinar as projecções laterais
das rectas oblíquas é necessário deter-
x F1 H2 minar as projecções laterais de dois dos
seus pontos. Aqui utilizam-se os seus
r 1 traços, mas podem ser utilizados outros
pontos.
L1 Nos casos anteriores estão também indi-
H1 cadas as três projecções dos traços das
rectas.
Para que um ponto pertença a uma recta é necessário que as suas projecções se situem nas projec-
ções homónimas dessa recta. Como veremos, basta dar uma das coordenadas de um ponto para
que este pertença às rectas fronto-horizontal, de topo e vertical.
y≡z
a2 A2 C2 B2
x
A1 C1 B1
a1
v2
(t2)≡F2≡J2≡K2
L2
K1
H2
x F1
(v1)≡H1≡L1≡M1
J1
t1 M2
Também para traçar pontos situados nestas rectas basta dar uma de duas coordenadas, já que a
outra mantém o mesmo valor.
y≡z
B2 F2 A2 C2 n2
B1
F1
x
A1
C1
n1
y≡z
f 2 J2
K2
H2
x
L1
f 1 J1 K1 H1
L2
Para marcar pontos na recta oblíqua basta dar uma das suas coordenadas, qualquer que ela seja.
Para marcar pontos na recta de perfil dá-se o valor do afastamento ou da cota, já que o da abcissa é
sempre o mesmo. Aqui recorre-se à projecção lateral para marcar pontos na recta de perfil.
y≡z
A2
r 2
F2
A1 B2
C2
r 1
H2
F1
x
B1
C1
H2
p2≡p1 y≡z
F2
F3
M2 M3
H2≡F1 H3
x
M1
N2 N3
H1 p3
N1
I2≡I1 F2 Q2 n2
=
x F1 =
n1
Q1
4.º octante
octante 3.º octante
octante 2.º octante
octante 1.º octante
octante
f 2
Q2
H2
x
=
f 1 I1≡I2
Q1 H1
2.º octante
octante 1.º octante
octante 8.º octante
octante 7.º octante
octante
Esta orecta
Aqui tem
ponto afastamento
Q obteve-se positivouma
traçando e abertura
paralelapara a esquerda.
ao eixo Cruzaigual
x com medida noafastamento
o βà2/4do ponto I e o da
afastamento no ponto Q.
β1/3recta.
É possível aplicar este processo apenas nas rectas frontal e horizontal.
I2≡I1
F2
Q2
r 2
H2
x F1
Q1
r 1
H1
4.º octante
octante 3.º octante
octante 2.º oct.
oct. 1.º octante
octante 8.º octante
octante
Aqui está indicado o percurso de uma recta oblíqua com o traço frontal com cota positiva e o horizontal com c om
afastamento positivo. A recta cruza o β2/4 no ponto I e o β1/3 no ponto Q. Para obter o ponto Q pode marcar-se
um ponto qualquer numa das projecções (não é necessário dar-lhe nome) e transpor, com o compasso, essa
medida para o lado oposto do eixo x. Com uma linha simétrica à da projecção utilizada determina-se
determina -se o ponto.
F2
F3
2.º oct.
oct.
I.º diedro
lβ1/3
Q2 1.º oct.
oct.
Q 3
F1≡H2 H3
x
Q1 p3 8.º oct.
oct.
I3
I1≡I2 7.º oct.
oct.
Aqui, os pontos notáveis determinam-se directamente. Contudo, como uma das projecções destas
rectas fica reduzida a um ponto, sugere-se a indicação do seu percurso na projecção lateral.
y≡z
4.º oct.
oct. 3.º oct.
oct. 2.º oct.
oct. 1.º oct.
oct.
(t2)≡F2≡Q2≡I2≡I1 I3 Q3 t3
x F1
lβ2/4
Q1 lβ1/3
t1
y≡z
v3
v2 2.º oct.
oct.
Q2 Q3 I.º diedro
H2 H3
x
lβ1/3 8.º oct.
oct.
(v1)≡H1≡Q1≡I1≡I2
I3 IV.º diedro
7.º oct.
oct.
Recta – Exercícios
Rectas com marcação de pontos 12. Representar a recta s, que contém os pontos
A(4;-1;5) e B(-2;-4;-2). Determinar os pontos notá-
1. Representar a recta fronto-horizontal h, que con- veis e o percurso dessa recta.
tém o ponto P(1;3;-1). Nela marcar os pontos:
A, com 2cm de abcissa 13. Representar a recta b, que contém o ponto
B, com 4cm de abcissa R(-2;2;3), fazendo as suas projecções frontal e hori-
C, com -3cm de abcissa zontal 40ºad e 40ºae, respectivamente. Determinar
os pontos notáveis e o percurso dessa recta.
2. Representar a recta horizontal n, com 2cm de
cota, fazendo 40ºad, sendo o seu traço o ponto F 14. Representar a recta m, que contém o ponto
com 2cm de abcissa. Nela marcar os pontos: M(2;-1,5;-3), fazendo as suas projecções frontal e
D, com 4cm de afastamento horizontal 55ºad e 20ºae, respectivamente. Determi-
E, com -1cm de abcissa nar os pontos notáveis e o percurso
perc urso dessa recta.
G, com -1cm de afastamento
I, com 6cm de abcissa 15. Representar a recta c, que contém o ponto
C(3;2;4) e é passante no ponto P com -2cm de
3. Representar a recta frontal f, que contém o ponto abcissa. Determinar o percurso dessa recta.
R(4;-3;6). Nela marcar os pontos:
H, traço da recta, com -3cm de abcissa
abc issa 16. Representar a recta e, passante no ponto R com
K, com 4cm de cota 3cm de abcissa, fazendo as suas projecções frontal
L, com -2cm de abcissa e horizontal 55ºad e 25ºae, respectivamente. Deter-
M, com -4cm de cota minar o percurso dessa recta.
4. Representar a recta de topo t, com 3cm de cota e 17. Representar a recta r, que contém o ponto
4cm de abcissa. Nela marcar os pontos: P(1;2;3) e é paralela ao β2/4, fazendo a sua projec-
F, traço da recta ções frontal 35ºad. Determinar os pontos notáveis e
N, com 2cm de afastamento o percurso dessa recta.
O, com -5cm de afastamento
P, com -3cm de afastamento 18. Representar a recta s, que contém o ponto
S(-4;1;5), fazendo a suas projecções frontal e hori-
5. Representar a recta vertical v, com -2cm de afas- zontal ambas 30ºad. Determinar os pontos notáveis
tamento e 3cm de abcissa. Nela marcar os pontos: e o percurso dessa recta.
H, traço horizontal
Q, com 4cm de cota Recta em tripla projecção
R, com -3cm de cota
19. Representar as rectas h e n dos exercícios 1 e
6. Representar a recta oblíqua r, cujos traços são os 2. Determinar as suas projecções laterais.
laterais.
pontos H(2;2;0) e F(4;0;5). Nela marcar os pontos:
S, com 4cm de abcissa 20. Representar as rectas f, t e v dos exercícios 3, 4
T, com 2cm de cota e 5. Determinar as suas projecções laterais.
U, com 1cm de afastamento
V, com -1cm de afastamento 21. Representar a recta r do exercício 6. Determinar
as suas projecções laterais.
Pontos notáveis e percurso de rectas
22. Representar a recta de perfil p, cujos traços são
7. Representar a recta n do exercício 2. Determinar os pontos H(3;2;0) e F(3;0;5). Determinar, recorren-
os pontos notáveis e o percurso dessa recta. do à projecção lateral, os seus pontos:
X, com -1cm de afastamento
8. Representar a recta f do exercício 3. Determinar Y, com 2cm de cota
os pontos notáveis e o percurso dessa recta.
23. Representar a recta do exercício anterior. Deter-
9. Representar a recta t do exercício 4. Determinar minar os pontos notáveis em falta e o seu percurso.
os pontos notáveis e o percurso dessa recta.
24. Representar a recta a, definida pelos pontos R
10. Representar a recta v do exercício 5. Determinar (4;1:3) e S(4;4;1).Determinar os pontos notáveis e o
os pontos notáveis e o percurso dessa recta. seu percurso.
11. Representar a recta r do exercício 6. Determinar 25. Representar a recta de perfil b, que contém o
3
PLANO
Sumário:
2. Plano horizontal
3. Plano frontal
4. Plano de topo
5. Plano vertical
6. Plano de perfil
7. Plano de rampa
8. Plano oblíquo
oblíquo
9. Posições particulares do plano oblíquo
oblíquo
10. Posições particulares do plano de rampa
rampa
11 e 12. O traço lateral do plano de rampa
rampa
13. O traço lateral dos planos frontal e horizontal
horizontal
14. O traço lateral dos planos vertical, de topo e oblíquo
oblíquo
15. Marcação de pontos em planos projectantes
projectantes
16. Marcação de pontos em planos não projectantes
projectantes
Plano horizontal
φo
// PHP
α
PFP
α)
(f α)
α
νo
x
α)
(f α)
x
θ))
(f θ
Plano frontal
O plano frontal é paralelo ao plano frontal de projecção e perpendicular ao plano horizontal de pro-
jecção. Tem apenas traço horizontal. Este plano é projectante horizontal, dado que as figuras que
ele pode conter ficam projectadas horizontalmente no seu traço.
φo
π
// PFP
π
PHP
νo
x (hπ)
(hρ)
(hρ)
x
(hπ)
(hπ)
Plano de topo
O plano de topo é perpendicular ao plano frontal de projecção e oblíquo ao plano horizontal de pro-
jecção. Tem dois traços. Este plano é projectante frontal, pois todas as figuras que nele existam
ficam projectadas frontalmente no seu traço frontal.
φo
/ PHP
β
PFP
f β β
νo
x
hβ
O plano de topo em perspectiva
O plano β cruza o PFP em f β e o PHP em h β. São
esses os seus traços.
f β f δ
x
hβ hδ
Plano vertical
O plano vertical é oblíquo ao plano frontal de projecção e perpendicular ao plano horizontal de pro-
jecção. Tem dois traços. Este plano é projectante horizontal, já que todas as figuras que ele pode
conter ficam projectadas horizontalmente no seu traço horizontal.
φo
ω
/ PFP
ω
PHP
f ω
hω νo
x
f ω f θ
x
hω hθ
Plano de perfil
O plano de perfil é perpendicular aos dois planos de projecção. Tem dois traços. Este plano é dupla-
mente projectante, o que significa que todas as figuras que nele estiverem contidas ficam projecta-
das em ambos os seus traços.
φo
f ψ
PHP
ψ ψ
PFP
hψ νo
x
f ψ≡
ψ≡hψ
x
Plano de rampa
O plano de rampa é oblíquo aos dois planos de projecção e paralelo ao eixo x. Tem dois traços.
Este plano não é projectante.
φo
f α
/ PFP
α α / PHP
// eixo x
hα
νo
x
f α
x
hθ
hα
f θ
Plano oblíquo
O plano oblíquo é oblíquo aos dois planos de projecção e oblíquo ao eixo x. Tem dois traços. Este
plano não é projectante.
φo
π
f π
/ PFP
π / PHP
/ eixo x
hπ
νo
x
f π
f β
x
hπ hβ
O plano oblíquo pode apresentar duas posições particulares, cujos traços se apresentam na imagem
seguinte.
f α
hπ≡f π
=
x =
O plano de rampa apresenta cinco posições particulares, que são semelhantes às da recta de perfil.
f θ
f ψ≡hψ
x
hθ
// β2/4 // β1/3
θ ψ
β1/3 β2/4
A2
C2
x≡hδ≡f δ≡hρ≡f ρ≡hω≡f ω
B2≡B1
A1 C1
Planos passantes
São passantes os planos que contêm o eixo x. Os traços desses planos são, por isso, coincidentes com o eixo
x. Estão aqui representados três. O plano δ está coincidente com o β1/3, pois está definido pelo eixo x e pelo
ponto A, que se situa nesse bissector. O plano ρ é coincidente com o β2/4, uma vez que está definido pelo eixo x
e pelo ponto B, desse bissector. O plano ω é um plano passante qualquer, pois está definido pelo eixo x e pelo
ponto C, que não se situa em qualquer dos planos bissectores.
α z
φo
πo
y≡z
y≡z
f α
hα
Aqui mostra-se como se determina o traço lateral de planos de rampa em posições diferentes da
que foi mostrada na página anterior.
y≡z
y≡z
hπ
f π
x
lπ
y≡z
y≡z
lβ
hβ
f β
y≡z
y≡z
hδ
f δ
lδ
No primeiro
traço frontal caso temos
tem cota um plano
negativa; node rampaambos
terceiro com o os
traço horizontal
traços com afastamento
têm valores negativos. Anegativo; no segundo
rotação da o
medida do
traço horizontal faz-se sempre no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
y≡z
y≡z y≡z
y≡z
lθ
(h
(hρ
ρ)
x x
(hθ
(hθ) lρ
y≡z
y≡z y≡z
y≡z
)≡lδ
(f δ)≡lδ
x x
)≡lβ
(f β)≡lβ
O traço lateral do plano horizontal obtém-se automaticamente. No espaço, ele é paralelo ao eixo y; após
a pós o reba-
timento do PLP fica coincidente com o traço frontal do plano, tenha ele cota positiva ou negativa.
A determinação dos traços laterais destes planos não tem qualquer aplicação noutros capítulos. De
qualquer modo, mostra-se aqui como se procede a essa determinação.
y≡z
y≡z y≡z
y≡z
f θ lθ
lρ
f ρ
x x
hθ
hρ
y≡z
y≡z y≡z
y≡z
x x
hα
hπ
O traçocom
zontal lateral
y≡zdo plano
e unir aooblíquo é de
ponto de perfil. Paradoo traço
cruzamento determinar
frontalbasta
com arodar o ponto
mesma deÀcruzamento
recta. do traço
esquerda está hori-
um plano
com traços abertos para o mesmo lado; à direita está um plano com traços abertos para lados contrários.
A marcação de pontos em planos projectantes faz-se directamente, uma vez que uma das projec-
ções do ponto fica sempre no traço sobre o qual o plano é projectante. No caso do plano de perfil
(por ser duplamente projectante) ambas as projecções do ponto ficam em ambos os traços.
traços.
C2
F2
α)
(f α) A2 B2
F1
E2
B1
x
(hθ)
(hθ) D1
f ρ≡
ρ≡hρ
A1 C1
E1
D2
f β f δ
J2
L2
K1
x
M2
J1 L1
K2
hβ hδ M1
Marcação de pontos nos planos vertical e de topo
As coordenadas dos pontos representados no plano β são:
J(1,5;2) K(-1;-2)
As coordenadas dos pontos representados no plano δ são:
L(1;2) M(2,5;-1)
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Plano - 15
A marcação de pontos em planos não projectantes faz-se com recurso a rectas auxiliares desses
planos. Apenas os pontos situados nos traços se podem marcar directamente.
B2 C2 f π
f π f 2 f 2
A2
H1 f 1
C1
H2 D2
x B1 x H2
f 1 hπ
H1 A1 D1
f 2 // f π f 2 // f π
hπ
r 2
f ω F2 L2
N2 J2
H2 M2
x F1 L1
K2
N1 J1
r 1
hω
H1 M1
K1
O plano horizontal pode conter três tipos de rectas diferentes. Como este plano é paralelo ao plano
horizontal de projecção, todas as rectas que ele contém são também paralelas a esse plano. Sendo
projectante frontal, as rectas são projectadas frontalmente no seu traço.
α)≡h2≡n2
(f α)≡ F2 (t2)≡F’2
F’1
x F1
h1 n1
t1
α)≡a2≡b2≡b1
(f α)≡
x
a1
a Є β1/3
b Є β2/4
O plano frontal pode conter três tipos de rectas diferentes. Como este plano é paralelo ao plano fron-
tal de projecção, todas as rectas que ele contém são também paralelas a esse plano. Sendo um pla-
no projectante horizontal, as rectas são projectadas no seu traço.
v2
h2 f 2
H2 H’2
x
(hπ)≡h1≡f 1
(hπ)≡ H1 (v1)≡H’1
a2
x
a Є β1/3
(hπ)≡a1≡b2≡b1
(hπ)≡
b Є β2/4
O plano de topo pode conter três tipos de rectas diferentes. É um plano projectante frontal, pelo que
as rectas que ele contém são projectadas frontalmente no seu traço frontal.
F2
f δ
δ≡≡f 2
f δ≡
δ≡r 2
(t2)≡F2
F1 H2 H2
x F1
r 1
f 1 H1 H1
t1 hδ hδ
f δ
δ≡≡a2
f δ
δ≡≡b2≡b1
F1≡F2≡H1≡H2 =
x =
F1≡F2≡H1≡H2
a1
hδ hδ
b Є β2/4
a Є β1/3
O plano vertical pode conter três tipos de rectas diferentes. É um plano projectante horizontal, pelo
que as rectas que ele contém são projectadas horizontalmente no seu traço horizontal.
f θ
v2 f θ
F2
n2 F2
r 2
H2 H2
x F1 F1
hθ≡r 1
(v1)≡H1
hθ≡n1 H1
f θ
f θ
a2
F1≡F2≡H1≡H2 = F1≡F2≡H1≡H2
x =
F1
hθ≡b1≡b2
hθ≡a1
a Є β1/3 b Є β2/4
As rectas
iguais; a e bbsão
a recta temaquelas em que
projecções o plano θ São
coincidentes. cortaambas e o β2/4, respectivamente.
o β1/3 oblíquas passantes. Estas Arectas
recta determinam-se
a tem ângulos
directamente, sem ajuda de traçado auxiliar.
O plano de perfil pode conter três tipos de rectas. Tratando-se de um plano duplamente projectante,
as rectas que ele contém ficam projectadas em ambos os seus traços.
f ψ≡
ψ≡hψ≡t1 f ψ≡
ψ≡hψ≡v2 f ψ≡
ψ≡hψ≡p2≡p1
F2
(t2)≡F2
H2 H2≡F1
x F1
(v1)≡H1
H1
f ψ≡
ψ≡hψ≡a2≡a1 f ψ≡
ψ≡hψ≡b2≡b1
A2
H2≡H1≡F2≡F1 H2≡H1≡F2≡F1
x
A2
B2≡B1
a Є β1/3
1/3 b Є β2/4
2/4
O plano de rampa pode conter três tipos diferentes de rectas. Este plano não é projectante, pelo que
as rectas não são projectadas em nenhum dos seus traços.
p2≡p1
r 2
f α F2 F’2
h2 P2
h1 P1
hα
H1 H’1
b2≡b1 B2≡B1
r 2
f α F2
A2
=
a2
H2
=
x F1
A1 a1
r 1
hα H1
a Є β1/3 b Є β2/4
O plano oblíquo é o único que pode conter quatro tipos diferentes de rectas. De notar que este pla-
no, tal como o de rampa, não é projectante, pelo que também aqui as rectas não são projectadas
em nenhum dos seus traços.
f π p2≡p1
f π
f 2
F2
n2 F2 F’2
r 2
F1 H2 F1 F’1≡H’2
x H2
hπ r 1
f 1 H’1
H1
hπ
n1 f 2 // f π H1
n1 // hπhπ
f π f π
a2
A2 F’2 n2 F’2 B2≡B1
n2
=
F1≡F2≡H1≡H2 F’1
=
x F’1 F1≡F2≡H1≡H2
n1
A1
a1 hπ b2≡b1
hπ
n1 a Є β1/3 b Є β2/4
No caso do plano oblíquo, além dos tipos de rectas que ele pode conter, há ainda a referir as rectas
de maior declive e de maior inclinação, oblíquas com uma particularidade: a primeira é perpendicular
ao traço horizontal do plano, a segunda ao frontal.
Designam-se por rectas notáveis as rectas do plano oblíquo que são paralelas e perpendiculares
aos planos bissectores: horizontal e frontal; de maior declive e de maior inclinação.
F2 f π
f π
F2
dπ2 iπ2
H2 H2 F1
x F1
iπ1
H1
hπ
dπ1
hπ H1
Um plano pode ser definido por quaisquer rectas complanares, uma vez que se situam num mesmo
plano. Nesta página observa-se esse aspecto com rectas paralelas.
A utilidade e a aplicação dos planos definidos po
porr rectas será observada
observada noutros capítulos.
capítulos.
F’2
F2
s2 s2
f α
r 2 r 2
H2 H’2
x F1 F’1
s1 s1
H1 r 1 r 1 // s1
r 1 H’1 r 2 // s2
hα
F’2
f π
π≡≡a2≡b2 a2≡b2
F2
H2≡H’2
x F1 F’1
a1 a1
H1
b1 b1
a1 // b1
H’1
hπ
H2 H’2
x F1 F’1
r 1 s1 s1
r 1
hθ H1 H’1
Duas rectas complanares definem um plano. Nesta página, observa-se isso com rectas concorren-
tes.
F’2
f α
b2
F 2
b2 a 2
a2
I2
I2
H’2 H2
x F1 F’1
a1 b1 a1 b1
hα
I1
I1
H’1
H1
F2 r 2
r 2 s2
s2
f β
I2 I2
H’2 H2
x F1≡F’1
H’1
F’2 r 1≡s1
I1
I1
hβ≡r 1≡s1 H1
F2 F’2
a2
f θ
a2 I2 b2 I2 b2
H’2 H2
x F1 F’1
b1 I I1
1
H1 b1
H’1 hθ
a1 a1
Aqui vemos como um plano pode ser definido por uma recta e um ponto que não lhe pertença.
p ertença. Para
melhor compreender o que aqui se mostra convém seguir a sequência desde a página 24.
s2
P2
r 1 // s1 r 2 P2
r 2 // s2 r 2
x
P1 P1
r 1 r 1
s1
P 2 P2
a1 // b1 a2≡b2 a2
x
a1 a1
P1 P1
b1
r 2 r 2
s2
I2
P2 P2
x
I1
s1 P1 P1
r 1 r 1
À esquerda
uma recta etemos rectas
um ponto paralelas
que não lheepertence.
concorrentes
Entreque
umadefinem
e outraum plano. À direita
representação temos oumas
é retirada planodas
definido
rectaspor
e
substituída por um ponto seu.
Nas páginas anteriores vimos como um plano pode ser definido por duas rectas paralelas ou concor-
rentes e por uma recta e um ponto. Aqui vemos como pode ser definido por três pontos não colinea-
res, ou seja, que não se situem numa mesma linha recta.
Para melhor se compreender o que aqui é mostrado convém seguir a sequência desde a página 24.
B2 B2
P 2 P2
r 2
A2 A2
x
B1 B1
A1 P1 P1
A1
r 1
P2 P2
a2
R2 R2
S2 S2
x
R1 R1
P1 P1
S1
S1
a1
Há casos em que basta uma recta para definir um plano, desde que se saiba qual o tipo de plano.
Mostram-se aqui alguns dos vários exemplos que existem.
Para melhor compreender o que aqui é mostrado convém seguir a sequência desde a página 24.
f 2 f π≡
π≡f 2 f 2
x
hπ
r 2 f α≡r 2
r 2
f ρ
x
r 1 r 1
hρ≡r 1
hα
f δ F2
F2
r 2
r 2 r 2
f θ
θ≡≡hθ
H2 H2
x F1 F1
Um plano pode também ser definido por um ou dois pontos e o seu tipo, desde que saibamos que
tipo de plano esse ponto define.
Para melhor compreender o que aqui é mostrado convém seguir a sequência desde a página 24.
f π
π≡≡hπ
x
(hβ)
(hβ)
P1 P1 P1 P1
x
f σ F2
B2 B2
H2
x F1
A1 A1
H1 hσ
Mostra-se aqui como se determinam rectas horizontais, frontais, de maior declive e de maior inclina-
ção em planos definidos por rectas. Utiliza-se como exemplo um plano definido por rectas paralelas,
sendo concorrentes o processo seria igual. Se, à partida, um plano estiver definido por uma recta e
s2 D2
f 2
r 2
A2 B 2 n2
s2
C2
r 2
x
A1
dα2
s2 r 2 D2
iα2 f 2
dα n
x
A1 C’1
R2 f 1
r 1 N1 s1 C1 D1
dα1
B1 r 1 s1
n1 D’1
R1
iα1
Aqui mostra-se como se determinam as rectas que um plano definido por rectas tem nos planos
plano s bis-
sectores. Utilizam-se, como exemplos, planos definidos por rectas concorrentes, sendo paralelas o
processo seria igual. Se, à partida, um plano estiver definido por uma recta e um ponto, ou por pon-
s2
a2 P2
r 2
Q’2 d2
Q2 c2
P2
I’1≡I’2 b1≡b2
=
–
x –
=
s1
Q
1 I1≡I2 d1
Plano – Exercícios
1. Representar os traços principais os seguintes 11. Representar o plano frontal π, com -2cm de
planos, determinando de seguida os laterais: afastamento. Marcar os seus pontos:
-- Plano α,
Plano horizontal
frontal π, comcom
3cm2cm de cota
de afastamento E, com -2cm
F, com 4cm de
decota
cota
G, situado no plano horizontal de projecção
2. Representar os traços principais os seguintes H, situado no β1/3
planos, determinando de seguida os laterais:
- Plano horizontal β, com -3cm de cota 12. Representar o plano frontal δ, com 3cm de afas-
- Plano frontal ρ, com -2cm de afastamento tamento. Determinar as suas rectas:
v, vertical
3. Representar os traços principais do plano vertical f, frontal, fazendo 45ºae
ω, que cruza o eixo x num ponto com 4cm de abcis- b, fronto-horizontal, com -1cm de cota
sa e faz 40ºad. Determinar o seu traço lateral.
13. Representar o plano δ do exercício anterior.
4. Representar os traços principais do plano vertical Determinar as suas rectas notáveis.
θ, que cruza o eixo x num ponto com 3cm de abcis-
sa e faz 30ºae. Determinar o seu traço lateral. 14. Representar o plano horizontal α,
α, com 3cm de
cota. Marcar os seus pontos:
5. Representar os traços principais dos seguintes A, com 2cm de afastamento
planos de rampa, e determinar os seus laterais: B, com -1cm de afastamento
-têm,
Plano δ, cujos traços frontal e horizontal C, situado
situado no β1/3
no β
respectivamente, 4cm de cota e 2cm de D, 2/4
afastamento
- Plano σ, cujos traços frontal e horizontal 15. Representar o plano horizontal θ, com -2cm de
têm, respectivamente, 5cm de cota e -2cm cota. Determinar as suas rectas:
de afastamento t, de topo
n, horizontal, fazendo 60ºad
6. Representar os traços principais dos seguintes a, fronto-horizontal, com 3cm de afastamento
planos de rampa, e determinar os seus laterais:
- Plano α, cujos traços frontal e horizontal 16. Representar o plano θ do exercício anterior.
têm, respectivamente, -5cm de cota e 2cm Determinar as suas rectas notáveis.
de afastamento
- Plano π, cujos traços frontal e horizontal 17. Representar o plano de topo ρ, que faz 50ºad e
têm, respectivamente, -4cm de cota e -3cm cruza o eixo x num ponto com 2cm de abcissa. Mar-
de afastamento car os seus pontos:
I(-1;2;?) K(3;0)
7. Representar os traços principais dos seguintes J(4;-3;?) L(-1;4)
planos de rampa, e determinar os seus laterais:
Plano δ, perpendicular
-horizontal ao β2/4, cujo traço 18. Representar o plano ρ do exercício anterior.
tem -3cm de afastamento Determinar as suas rectas:
- Plano ρ, paralelo ao β1/3, cujo traço f, frontal, com 2cm de afastamento
horizontal tem 4cm de afastamento t, de topo, com -2cm de cota
r, oblíqua, paralela ao β2/4
8. Determinar os traços laterais dos seguintes pla-
nos passantes: 19. Representar o plano ρ do exercício 17. Determi-
- Plano β, definido pelo ponto P(2;4;3) nar as suas rectas notáveis.
- Plano δ, definido pela recta r que cruza o
eixo x num ponto com 4cm de abcissa, 20. Representar o plano vertical ω, que faz 35ºae e
fazendo as suas projecções frontal e hori- cruza o eixo x num ponto com 1cm de abcissa. Mar-
zontal 60ºad e 30ºae, respectivamente car os seus pontos:
M, com 3cm de abcissa
9. Representar o plano θ, perpendicular ao β1/3, cujo N, com 2cm de cota, situado no β1/3
traço frontal cruza o eixo x num ponto com 5cm de O(-1;3) P(-4;0)
abcissa e faz 40ºad. Determinar o seu traço lateral.
21. Representar o plano ω do exercício anterior.
10. Representar o plano ω, que cruza o eixo x num Determinar as seguintes suas rectas:
ponto
frontal com 6cm de 45ºad
e horizontal abcissa, fazendo
e 20ºae, os seus traços
respectivamente. v,
n, vertical, com
horizontal, 5cm
com de abcissa
-1,5cm de cota
Determinar o seu traço lateral. s, oblíqua, paralela ao β1/3
Marcação de pontos e de rectas em planos 34. Representar o plano α do exercício 30. Determi-
(Continuação) nar as suas rectas que se cruzam no ponto P(2;2):
dα, recta de maior declive
22. Representar o plano ω do exercício 20. Determi- iα, recta de maior inclinação
i nclinação
nar as suas rectas, a e b, dos planos bissectores.
35. Representar o plano oblíquo ρ, cujos traços
23. Representar o plano de perfil α com uma abcis- frontal e horizontal fazem 65ºad e 40ºae, cruzando
sa qualquer. Marcar os seus pontos: o eixo x num ponto com -2cm de abcissa. Determi-
Q(-3;-4) nar os seus pontos:
R, com
com 2cm
2,5cm νo
S, dede afastamento,
cota, situado nosituado
β1/3 em N(2;3) O(-2;2) P(-5;1;?)
T, com -5cm de cota, situado no β2/4 36. Representar o plano ρ do exercício anterior.
Determinar as suas rectas:
24. Representar o plano α do exercício anterior. p, de perfil, que passe nos diedros I, IV e III
Determinar as suas rectas: f, frontal, com -2cm de afastamento
t, de topo, com 4cm de cota
v, vertical, com -2cm de afastamento 37. Representar o plano ρ do exercício 35. Determi-
p, passante, contendo o ponto P(5;3) nar as suas rectas, a e b, dos planos bissectores.
25. Representar o plano α do exercício 23. Determi- 38. Representar o plano ρ do exercício 35. Determi-
nar as suas rectas, a e b, dos planos bissectores. nar as suas rectas:
dρ, recta de maior declive
26. Representar o plano de rampa σ, cujos traços iρ, recta de maior inclinação
frontal e horizontal têm 3cm de cota e 4cm de afas-
tamento. Determinar os seus pontos: Marcação de rectas e de pontos em planos
A, situado em φo definidos por rectas e por pontos
B, com 1cm de cota
C, 39. Representar o plano α definido pela sua recta
D, com
com 5cm de de
-1,5cm afastamento
afastamento de maior inclinação iα, que contém o ponto P(3;2),
fazendo as suas projecções frontal e horizontal
27. Representar o plano σ do exercício anterior. 45ºae e 60ºad, respectivamente. Determinar as
Determinar as suas rectas: suas rectas e pontos:
p, de perfil f, frontal, com 4cm de afastamento
a, do β1/3 n, horizontal com 3cm de cota
A(6;3) B(4;-3)
28. Representar o plano σ do exercício 26. Determi-
nar o seu traço lateral e, através dele, os seus pon- 40. Representar o plano π definido pela sua recta
tos: de maior declive dπ, que contém o ponto R(-2;2;4),
E(2;?;2) F(5;-1;?) G(-2;?;5) fazendo as suas projecções frontal e horizontal
40ºad e 65ºae, respectivamente. Determinar as
29. Representar o plano de rampa π, cujos traços suas rectas e pontos:
frontal e horizontal têm 5cm de cota e -3cm de afas- n, horizontal com 6cm de cota
tamento. Determinar as suas rectas: p, de perfil com -1cm de abcissa
b, com 1cm de afastamento a, do β1/3
c, notável do β2/4
41. Representar o plano β definido pelas rectas
30. Representar o plano oblíquo α, cujos traços paralelas, a e b, cada uma contendo um ponto
frontal e horizontal fazem 50ºad e 35ºad, respectiva- homónimo A(3;6;2) e B(-2;-1;4), fazendo as suas
mente, cruzando o eixo x num ponto com 3cm de projecções frontais e horizontais 55ºad e 35ºae,
abcissa. Determinar os seus pontos. respectivamente. Determinar os seus pontos:
J(2;0) K(0;5) P(2,5;4) Q(4;-7)
L(3;2) M(-6;4;?)
42. Representar o plano θ definido pelos pontos
31. Representar o plano α do exercício anterior. A(-3;-3;-1), B(4;6;1) e C(0;4;-2). Determinar as suas
Determinar as suas rectas: rectas e ponto:
f, frontal, com 2cm de afastamento b, do β2/4
f’, frontal, com -3cm de afastamento hθ, traço horizontal
p, de perfil, com -2cm de abcissa R(4;0)
32. Representar o plano α do exercício 30. Determi- 43. Representar o plano δ definido pelos pontos
nar as suas rectas: J(1;4;6), K(4;-3;3) e L(-3;-2;-1). Determinar as suas
r, oblíqua, que passa pelos diedros I, II e III rectas:
p, de perfil, passante n, horizontal com 3cm de cota
δ,
33. Representar o plano α do exercício 30. Determi- d recta
p, de decontendo
perfil maior declive contendo
o ponto L o ponto J
nar as rectas notáveis desse plano.
Sumário:
sempre em verdadeira grandeza numa das projecções, não sendo necessário rebatê-los.
F2≡FR
f α PR hαR
(t2)≡F2
=
HR
f α≡r 2≡f αR
α≡
P2
P2
FR H2
x≡f αR F1 F1
r 1 =
H1
PR tR P1
t1 P1
hα≡hαR hα
f π
π≡≡f πR
f π
F2≡FR
s2 sR n2 F2
R2 RR R2
H2 HR =
F1
x≡hπ
x≡hπR F1
R1
R1 =
RR FR
H1 hπ≡n1≡hπ
≡hπR
f πR
hπ≡s1 nR
Nos exemplos de cima mostra-se o rebatimento do plano de perfil, levando consigo uma recta e um
ponto. Em baixo mostra-se o rebatimento de um segmento de recta de perfil, o que permite determi-
nar o seu tamanho real ou verdadeira grandeza (VG), processo que se emprega no capítulo Distân-
cias. À partida deve escolher-se rebater para o lado onde haja mais espaço livre.
f ψ≡
ψ≡hψ≡v2≡f ψR f θ
θ≡≡hθ≡p2≡p1≡hθ
≡hθR
(v1)≡H1 H1≡HR
f β≡hβ≡v2≡f βR
β≡ f β≡
β≡hβ≡v2≡vR
PR
P2 PR≡P2
VG VG
QR QR
Q2 Q2
x≡hβ
x≡hβR x≡hβ
x≡hβR
P1 (v1)≡P1 (h
(hρ
ρ)
Q1 Q1
Aqui mostra-se, em
e m cima, rebatimentos que têm por objectivo determinar o tamanho real ou verda-
deira grandeza (VG) de um segmente de recta oblíquo. Em baixo mostra-se rebatimentos simplica-
dos para a achar a verdadeira grandeza dos segmentos oblíquo e de perfil. Estes processos empre-
gam-se no capítulo Distâncias.
f α f α
A2 A2
B2≡(t2) (f σ)
B2
x≡f αR x
B1 BR BR≡B1
VG VG
A1 AR
A1 AR
hα≡hαR t1≡ch hα
x
x
=
P1 PR
B1 hδ≡f 1
=
VG
A1
Q1≡QR
t1≡tR
Também aqui se utiliza um traço do plano como charneira, mas é necessário um ponto auxiliar situa-
do no traço móvel. Se esse ponto não existir no enunciado do exercício, deve ser acrescentado.
F2 F2 P2 n2
F1 F1
x H2
H1≡HR P1 f 1
FR FR
hπ≡hπR
n1
f πR nR
nR // hπ
h πR
f πR PR hπ≡hπR
f R // f πR
f R
hπR
F2≡FR
hπR H’R
pR PR
π≡f πR
f π≡ F’2≡F’R
HR HR
r R π≡f πR
f π≡
P2
r 2
H’2≡F’1
r 1
x H2 H2 F1
P1
H1 H1
H’1
hπ hπ
p1≡p2
f π
f π
F2 n2 F2
F1 F1
x
FR FR
f πR f πR
hπ≡hπR
hπ≡hπR nR
n1
nR // n1 // hπ
hπR
f 2 f R
f αR f αR
HR HR
x H2 H2
f 1
H1 H1
≡hα≡f αR
f α≡hα≡ f α≡hα≡f αR
≡hα≡
Para rebater, tal como sucede com o plano oblíquo, o plano de rampa necessita de um ponto auxi-
liar situado no traço móvel. Contudo, esse ponto precisa de um rebatimento auxiliar, como veremos.
r 2
f α A2 F2
P2 h2
AR’ H2
x A1 F1
P1 h1
H1≡HR
hα≡hαR
r 1 hR
PR
FR
f αR AR
r R
r R
hαR AR H’R
HR
PR
α≡f αR
f α≡ F’2≡F’R F2≡FR
P2
H2
x AR’ A2 F1
r 2
P1
H1
hα A1 H’1
r 1
p1≡p2≡pR
Aqui vemos o rebatimento de outros planos de rampa, o primeiro com os traços para o mesmo lado
l ado
do eixo x, o segundo passante.
AR’ A1 H2 F1
x
r 1 R1
H1≡HR
hα≡hαR
r 2
R2
r R
F2
f α A2
RR
f αR AR FR
S2
A2
s2
π≡hπR
x≡hπ≡f π≡ P1≡P2≡PR
s1
A1 AR’
S1 SR’
sR
AR
SR
Normalmente, rebate-se os planos definidos pelos traços sobre os planos de projecção, rebatendo-
se os planos definidos por rectas sobre planos horizontais ou frontais. O processo aqui utilizado
designa-se por processo do triângulo do rebatimento. Para que possa devidamente compreendido,
mostra-se aqui uma representação em perspectiva, assim como a que lhe corresponde nas projec-
ções. Este processo é muito útil para determinar a verdadeira grandeza do ângulo entre duas rectas.
b2
I2 a2 Rebatimento de um plano definido
por duas rectas oblíquas,
nas projecções
=
Este traçado mostra a situação anterior, em
projecções. Procede-se do seguinte modo:
A2 B2 α)≡n2
(f α)≡ 1. Traça-se
Traça-se o plano horizontal α, que cruza as
rectas a e b nos pontos A e B;
2. Os pontos A e B definem a recta horizontal
n, que é a charneira do rebatimento;
3. A partir do ponto I1 traça
traça-se
-se uma paralela e
x uma perpendicular à charneira;
I1 4. Na paralela marca-
marca-sese a distância entre o
ponto I e o plano α, de onde se obtém o ponto
n1≡nR IR’ (rebatimento auxiliar);
=
IR’ 5. Constrói-
Constrói-se o triângulo do rebatimento e
–
desloca-se a medida da hipotenusa para a
≡ B1≡BR perpendicular à charneira, onde se obtém o
ponto IR.
b1 6. Unindo o ponto I R aos pontos AR e BR
A1≡AR
≡ obtêm-se as rectas rebatidas a R e bR, que
correspondem ao plano que elas definem já
rebatido.
a1 IR Surgem aqui indicadas as medidas –, = e ≡
aR
para que
traçado comseo possa compararnamelhor
da perspectiva; prática este
dos
bR exercícios indicar-se-á apenas a medida =.
Mostram-se aqui mais exemplos de rebatimentos de planos definidos por rectas concorrentes, reba-
timentos esses que se fazem quer sobre um plano frontal quer sobre um plano horizontal.
s2 r 2
r R I2
f 2≡f R =
I ’
R2≡RR
R Rebatimento de um plano
definido por duas rectas oblíquas
As duas rectas que aqui se rebatem são as
S2≡SR mesmas do exercício da página anterior, con-
tudo aqui são rebatidas sobre um plano fron-
tal, em torno de uma charneira frontal.
sR Ao invés do que aconteceu no exercício ante-
IR rior, obviamente aqui o triângulo do rebati-
x mento é traçado na projecção frontal.
I1
=
(h θ)≡f 1
(hθ)≡
R1 S1 I2
s1 r 2
f 2
r
1 =
R2 F2
α)≡n2
(f α)≡
Rebatimento de um plano definido
por uma recta oblíqua e uma frontal
f rontal
Na situação que se apresenta à direita o rebati- x
mento é feito sobre um plano horizontal, em
torno duma charneira horizontal. f 1 I1
F1≡FR
=
IR’
n1≡nR
r R
nR R1≡RR
IR
R2≡RR
r R r 1 f R
IR
f 2≡f R r 2
IR’
=
N2≡NR
n2 I2
Rebatimento de um plano definido
por uma recta oblíqua e uma horizontal
x À esquerda rebate-se o plano definido pelas
rectas sobre um plano frontal, em torno duma
(hθ)≡f 1
(hθ)≡ charneira frontal.
N1 R1
=
n1 r 1
I1
Aqui observam-se mais exemplos, onde também o rebatimento de faz quer sobre um plano horizon-
hori zon-
tal, quer sobre um frontal, plano esse que corta ambas as rectas.
I2
r 2
=
δ)≡n2
(f δ)≡ R2 P2 Rebatimento de um plano definido por
uma recta oblíqua e uma de perfil
À partida, a recta de perfil está definida pelos
pontos I e P, passando-se por este o plano hori-
x zontal sobre o qual é feito o rebatimento, em
IR p2≡p1 torno duma charneira horizontal.
pR
r R
P1≡PR
r 1
s2≡f 2≡f R
n1≡nR R1≡RR
=
I1 tR sR S2≡SR
IR’ IR
IR’
Rebatimento de um plano definido por
=
r 1≡n1≡nR
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Métodos geométricos auxiliares - 11
Quando uma das rectas que definem o plano é paralela a um dos planos de projecção pode ser utili-
zada como charneira, pelo que apenas a outra rebate. São esses os casos que aqui se mostram.
PR
f 2≡f R
nR Rebatimento de um plano definido
por uma recta frontal e uma horizontal
PR’
R’
Aqui o rebatimento faz-se sobre um plano frontal,
=
I2≡IR usando a recta frontal como charneira. Deste
n2 modo, apenas rebate a horizontal, com recurso
P2 ao ponto P, dado que I é fixo.
fi xo.
Pode-se também rebater sobre um plano hori-
zontal, utilizando a recta horizontal como charnei-
x ra e um ponto da recta frontal.
(hα)≡f 1
(hα)≡
I1 P2
=
r 2
=
r 1 P1
I2 ρ)≡a2
(f ρ)≡
v2≡vR
r R r 1
r 2
I2≡IR P1 =
PR’
P2 PR
=
Rebatimento de um plano definido por
uma recta oblíqua e uma vertical
PR’ Fazendo passar um plano frontal pela recta verti-
cal, essa recta será utilizada como charneira do
rebatimento, pelo que permanecerá fixa. Deste
x modo rebate-se apenas a recta oblíqua, utilizan-
do para o efeito o ponto P.
(v1)≡I1 (hα)
(hα) Sendo o plano definido por uma recta oblíqua e
outra de topo, servirá esta de charneira.
= r 1
P1
Duas rectas concorrentes dão origem a diversas situações; paralelas não permitem tão grande
variedade, contudo é igualmente importante rebater planos definidos por essas rectas.
O rebatimento de rectas paralelas tem especial importância no capítulo Distâncias, para a determi-
s2
r 2 P2
Rebatimento de um plano definido
= por duas rectas oblíquas paralelas
(f π)≡n2 R2 S2 Para rebater o plano definido por estas rectas
começa-se por rebater uma delas, aplicando o
triângulo do rebatimento a um dos seus pon-
tos. As rectas rebatidas continuam paralelas.
x Este rebatimento foi feito para um plano hori-
n2≡nR P1 zontal, em torno de uma charneira horizontal.
PR’
=
R1≡RR
S1≡SR
aR aR // bR
r 1
s1
PR bR
PR
r R // sR sR PR’
r R = A2≡AR
a2 P2
Rebatimento de um plano definido B2≡BR
por duas rectas horizontais b2 f 2≡f R
Este rebatimento é feito sobre um plano frontal,
em torno de uma recta frontal. Começa-se por
rebater uma das rectas com a ajuda de um pon- x
to seu. Rebatidas as rectas continuam paralelas. (hβ)≡f 1
(hβ
A1 B1
P1
= a1
b1
s2
r 2 P2
=
(f π)≡n2 R2 S2 Rebatimento de um plano definido
por duas rectas oblíquas paralelas,
com uma das projecções coincidentes
PR’
Esta situação é idêntica à primeira, mas aqui
x =
as projecções horizontais das rectas são coin-
P1 cidentes. Rebatendo sobre um plano horizon-
tal, a charneira será horizontal, ficando a sua
projecção horizontal coincidente com as pro-
S1≡SR
jecções homónimas das rectas dadas.
PR sR De notar que aqui o triângulo do rebatimento
se reduz a um segmento de recta. Se se tives-
se optado por um plano frontal, surgiria uma
r 1≡s1≡n1 R1≡RR r R // sR charneira de topo.
r R
Nesta página mostram-se mais dois casos, bem diferentes, de rebatimentos de planos definidos por
rectas paralelas.
p2≡ p1
p’2≡ p’1
n2 A2 C2
Rebatimento de um plano
pla no definido por
= duas rectas de perfil
θ)
n’2≡(f θ) B2 D2 Para não complicar o traçado (levando, por
exemplo, à utilização das projecções laterais),
cruzam-se aqui com as rectas de perfil duas
rectas horizontais paralelas entre si, provando
x que as rectas de perfil também são paralelas.
C1 Deste modo, utiliza-se uma das rectas horizon-
tais como charneira.
n1
n’1≡n’R
A1 D1≡DR
=
AR’
B1≡BR
p’R
AR
pR tR // t’R
pR // p’R tR
t’R
f 2≡f R
(t2)
Rebatimento de um plano definido por
duas rectas de topo (t’2)
Para efectuar o rebatimento do plano definido
por estas rectas
colocá-las sobre um àplano
perpendiculares frontala basta
charneira, partir x
das suas projecções frontais. Dada a simplici-
dade destas situações, não é necessário utilizar
(h
(hα
α)≡f 1
qualquer ponto auxiliar.
t1 t’1
Os rebatimentos de planos definidos por rectas, mostrados nas páginas anteriores, são feitos sobre
planos horizontais ou frontais e em torno de rectas que neles existem, ou seja, charneiras horizon-
tais, frontais, fronto-horizontais e de topo. Nesta página os planos são definidos por rectas paralelas
desse tipo, pelo que uma delas é utilizada como charneira.
Este tipo de rebatimento pode ser aplicado na determinação da verdadeira grandeza da distância
entre duas rectas paralelas.
P2 a2
PR’ b1≡ch≡bR
=
P1
aR
(t2)
aR // bR PR (f π) (t’2)
R2 m2
=
n2≡(f ω)
Rebatimento de um plano definido
por duas rectas fronto-horizontais
fronto-horizontais
utilizando uma delas como charneira
x Neste caso a recta n é a charneira, passando
R1 = RR’ m1 por ela o plano horizontal ω sobre o qual vai
rebater a recta m que, rebatida, continua fronto-
horizontal.
n1≡ch≡nR
mR // nR
RR mR
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Métodos geométricos auxiliares - 15
Com as rotações altera-se a posição das figuras geométricas, rodando-as em torno de eixos verti-
cais ou de topo. Por norma, no caso dos segmentos de recta, passa-se o eixo por um extremo e
roda-se o outro; no caso das rectas passa-se por um dos seus pontos e roda-se um outro. Nos
exemplos mostrados parte-se da posição oblíqua, mas pode-se partir doutras posições.
e2 e2
B2≡Br2
B2≡Br2
x
r 1 A1 A1
C2 C2
x
C1 Cr1 C1 Cr1
s1 sr1
D1≡Dr1
D1≡Dr1
e1 e’1
e2≡sr2≡sr1 e2≡sr2≡sr1
s2 E2 E2
Er2 Er2
F2≡Fr2 F2≡Fr2
x
s1 E1 E1
F1≡(e1)≡Fr1 F1≡(e1)≡Fr1
Er1 Er1
C2 e’2
x
C1 Cr1 ≡(e’1)≡Cr’1
Dr’1
D1≡Dr1
e1
Aqui é necessário
utilizando um eixo de aplicar
topo; duas
depoisrotações. Primeiro
colocou-se colocou-se
na posição o segmento
final, com na posição
um eixo vertical. intermédia
A posição horizontal,
intermédia será
frontal se se fizer a primeira rotação com
c om um eixo vertical.
Utilizando uma recta o procedimento é idêntico.
Manual de Geometria Descritiva António Galrinho Métodos geométricos auxiliares 17
Br’2
e2
’2
e’1≡r rr’2
C2 e’2
Dr’1
e1
Manual de Geometria Descritiva António Galrinho Métodos geométricos auxiliares 18
Aqui mostram-se casos em que o eixo cruza um ponto intermédio ou fora do segmento de recta,
assim como outros em que o eixo é enviesado com a recta.
C2
A2 Ar2
e2
D2
P2≡Pr2
Cr2 Dr2
S2≡(e2)≡Sr2
Br2 B2
x
A1
S1≡Sr1
Dr1
Br1 D1
Ar1
P1≡(e1)≡Pr1
B1
e1
Cr1 C1
sr2 Pr2
Qr2
=
s2 s2 sr2
(e2) (e2)
Q2
= K2 Lr2
P2
L2 Kr2
x
s1
Q1 Qr1 Kr1
K1
P1 Pr1 Lr1
L1
sr1 s1 sr1
e1 e1
À
laresquerda roda-se
a partir de umaque
(e2). Para rectaa oblíqua para horizontal
recta resulte horizontal,utilizando
a rotaçãoodesse
ponto ponto
P, quetermina
se obtém
nocom uma perpendicu-
alinhamento do eixo;
roda-se também o ponto Q, que mantém a distância que vai dele ao P na projecção frontal. À direita a mesma
recta é rodada 110º, pelo que os pontos utilizados rodam ambos esse valor. Aqui a recta mantém
mantém-se
-se oblíqua.
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Métodos geométricos auxiliares - 19
Rotação de planos
Para rodar planos utilizam-se também eixos verticais e de topo. Nos exemplos que se vão mostrar
parte-se sempre do plano oblíquo. Os desta página resolvem-se com recurso a uma só rotação.
O eixo, ao cruzar-se com o plano, intersecta-o num ponto que é fixo durante a rotação. O traço que
se pretende rodar roda com ajuda de um segmento de recta que lhe é perpendicular.
n2 I2 F2
Rodar o plano oblíquo para de topo
O eixo vertical cruza o plano no ponto I. A
f πr f π recta horizontal serve para determinar esse
e2
ponto. O segmento de recta perpendicular a
hπ é rodado até à posição em que h πr fica
fica
perpendicular ao eixo x. Uma vez que o
x F1 plano de topo é projectante, o traço f πr pas-
pas-
sa por I2, ponto que se mantém fixo na rota-
(e1)≡I1 ção.
h π
hπr
n1
f π
f πR
Rodar o plano oblíquo para vertical (e2)≡I2
Aqui procede-se de modo idêntico ao ante- f 2
rior, mas utilizando um eixo de topo que faz
rodar o plano até à posição desejada. O H2
traço frontal do plano é rodado até ficar per- x
pendicular ao eixo x. Utiliza-se uma recta
frontal para determinar o ponto I. Em qual- I1
quer casos, é indiferente essa recta ser hori- H1
zontal ou frontal.
f 1
hπ hπR
e1
F’2 f πr
r 2
n2 I2 F2 Rodar o plano oblíquo para de rampa
Para que o plano fique de rampa é indiferen-
e2 f π te utilizar um eixo vertical ou de topo. Neste
caso utilizou-se um eixo vertical. A rotação
F’1 F1 do traço horizontal do plano terminou quan-
x H2 do este ficou paralelo ao eixo x. Automatica-
r 1 mente, o outro traço ficou também paralelo
(e1)≡I1 ao eixo x. Após a obtenção do traço hπr foi
n1 necessário traçar uma recta oblíqua
(concorrente com o ponto fixo I, que é fixo),
H1 por cujo traço frontal passa o traço f πr .
hπr
h π
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Métodos geométricos auxiliares - 20
Para alterar o plano oblíquo para horizontal, frontal ou de perfil são necessárias duas rotações. São
esses os casos que se mostram aqui. De reparar que os dois primeiros exercícios são idênticos, na
primeira rotação, aos primeiros da página anterior.
f πr
(f πr’)
f πR
e’2
Rodar o plano oblíquo (e2)≡I2 f π
para frontal f 2
Primeiro altera-se o plano para a
posição intermédia vertical (ver pági- H2
na anterior). Após isso roda-se para x
a posição frontal utilizando um eixo hπ
vertical. Na posição final o traço fron- I1
tal desaparece. H1 f 1
(e’1)
hπR
e1
(hπR’)
(hπ
f πR
e’2
(e2)≡I2 f π
Rodar o plano oblíquo
f 2 para de perfil
A posição intermédia entre o plano
H2 oblíquo e o de perfil tanto pode ser a
x de topo como a vertical. Aqui coloca-
h π se na posição vertical. Comparando
I1 com o caso anterior, bastou rodar o
H1 f 1 plano vertical mais 90º em torno de
(e’1) um eixo vertical. Naturalmente, os
traços do plano ficam coincidentes.
hπR
e1
hπR’≡f πR’
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Métodos geométricos auxiliares - 21
Mostra-se aqui como se rodam planos definidos por rectas. Os casos desta página resolvem-se ape-
nas com a aplicação de uma rotação.
Ar2
-
Ir2 (e2) f 2 B2
ar2 = Rodar um plano oblíquo
f r2
r2 para vertical
b2
-
Para colocar o plano oblíquo definido
=
A2 pelas rectas a e b para a posição verti-
cal, roda-se uma recta frontal sua para
br2 I2 a2 a posição vertical. Para poupar traçado
Br2 utiliza-se um eixo alinhado com I2 na
perpendicular a f 2. Na rotação, o triân-
gulo formado pelos pontos A, B e C
x mantém as proporções na projecção
Ar1≡Br1 ≡(f rr11) f 1 frontal.
A1 B1 Para colocar o plano na posição de topo
utiliza-se
horizontal,um
queeixo verticaldeetopo.
se coloca uma recta
e1 b1
Ir1
ar1≡br1 I1
a1
ar2
Ir2
br2
Br2 Ar2 f rr22
= -
(e2)
f 2 B2
=
Rodar um plano oblíquo
para de rampa b2
-
Ir1 I1
ar1 a1
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Métodos geométricos auxiliares - 22
Aqui observam-se dois casos que se resolvem com a aplicação de duas rotações.
Ar’2
r’2 Ar2
ar’2
r’2
-
(e2) f 2
Ir’2
r’2
Ir2 B2
=
f r2
r2
br’2
r’2 ar2
-
b2
=
A2
e’2
br2 I2 a2
Br’2
r’2 Br2
x
Ar1 ≡Br1≡(f rr11 ) f 1
Ar’1≡Br´1 Ir’1
r’1
≡
A1 B1
ar’1≡br’1
r’1
≡
e1 b1
(e’1)
Ir1 I1
a1
ar1≡br1
Rodar um plano oblíquo para frontal
Para colocar o plano oblíquo definido pelas rectas a e b na posição frontal, coloca-se primeiro vertical, só
depois na posição pretendida. Esta situação surge na continuação
c ontinuação do primeiro exercício da página anterior.
Para colocar o plano na posição horizontal, coloca-se
coloc a-se primeiro de topo.
Ar’2
r’2 Ar2
-
Ir’2 (e2) f 2
r’2
Ir2 B2
=
ar2 f r2
r2
b2
-
=
ar’1≡br’1≡ar’2≡br’2 A2
e’2 br2 I2 a2
Br’2
r’2 Br2
x
Ar1≡Br1 ≡(f rr11) f 1
A1 B1
≡
(e’1) e1 b1
Ir’1
r’1
Ir1 I1
≡ a1
ar1≡br1
Ar’1≡Br´1
A4 A4
-
r 4 -
B4 B4
r 2
A2 =
A2 =
’
x ’
x
B2 B2
x
r 1 - -
= =
A1 A1
x’ // r 2 x’ // [A2B2]
B1 B1
C2 C2
= D2 = D2
- s2 -
x ’
x ’
x
C1 C1
=
D1 =
D1
s1
C4 C4
s4
- -
x’ // [C1D1]
D4 x’ // s1 D4
Nesta página temos ainda uma situação que se resolve apenas com uma mudança de plano e outra
onde são necessárias duas.
Se se pretender uma recta ou um segmento de recta com uma determinada cota ou afastamento,
coloca-se o eixo x de modo a garantir o valor pretendido.
x x
’ ’
F4 F4
=
E4 =
E4
_ _
E2 E2
F2 F2
a2≡a4
x _ _
s1
F1 F1
x’ a2 x’ [E2F2]
G2
b2
= H2
-
Alterar a recta oblíqua
x para fronto-horizontal
G1 Esta alteração obriga à utilização de duas
mudanças de plano. Aqui a posição inter-
≡
b1 média é frontal, mas poderia ser horizontal.
As cotas
c otas dos pontos G 4 e H4 são iguais às
=
H1 de G2 e H2; os afastamentos de G5 e H5 são
≡
iguais aos de G1 e H1. O eixo x’ é paralelo à
projecção frontal da recta; o eixo x” é para-
G4 lelo à nova projecção horizontal.
O processo seria idêntico caso se tratasse
b4
-
x ” ’
x de um segmento de recta.
H4
≡
G5
≡
b5 x’ // [G1H1]
H5 x” // [G4H4]
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Métodos geométricos auxiliares - 25
Nesta página são mostradas mais duas situações que implicam duas mudanças de planos. Nestes
casos, a primeira consiste em resolver a relação de paralelismo, só depois a de perpendicularidade.
Se se pretender uma recta ou segmento com uma determinada cota ou afastamento, coloca-se o
eixo x de modo a garantir o valor pretendido.
J2
r 2
= K2
-
Alterar a recta oblíqua para vertical
Esta alteração obriga à utilização de duas x
mudanças de plano, em que a posição J1
intermédia tem de ser frontal. As cotas dos
≡
O processo seria idêntico caso se tratasse
de um segmento de recta. J4
’
r 4 x
-
K4
J5≡K5≡(r 5)
≡
x’ // r 1
x” r 4
”
x
L5≡M5
≡
L4
-
Alterar o segmento de recta oblíquo
” M4 para de topo
x ≡
Aqui a posição intermédia tem de ser hori-
L2 = zontal, pelo que o eixo x’ é paralelo a
[L2M2]. O eixo x” é perpendicular a [L 4M4].
Os afastamentos de L4 e M4 são iguais aos
≡ ’ de L1 e M1; as cotas de L 5 e M5 são iguais
às novas cotas de L2 e M2.
x
M2 O processo seria idêntico caso se tratasse
de uma recta.
x -
=
L1
M1 x’ // [L2M2]
x” [L4M4]
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Métodos geométricos auxiliares - 26
f π f’π
f’π
Alterar o plano oblíquo para de topo
P2
Colocando o eixo x’ na perpendicular ao
traço horizontal, basta mudar o ponto P, P,
x P4 que pertence a esse traço e tem a sua pro-
’ jecção horizontal no ponto onde se cruzam
os eixos. A deslocação da projecção P2 para
P4 faz-se com o compasso, como forma de
P1 garantir que a medida se mantém.
x De notar que cada linha de chamada do
ponto P é perpendicular a um dos eixos.
x’ h π
h π x
’
f α
x’ f α
h’α
h’α P1
hα
f π
P2
P4
Alterar o plano oblíquo para de rampa
f’
f’ππ Aqui colocou-se o eixo x’ paralelo ao traço
horizontal do plano. Como nos casos anterio-
res, o ponto P é deslocado de modo a que a
sua linha de chamada fique perpendicular ao
x P1 novo eixo. Sendo o eixo x’ paralelo a h π, fica-
rá f π também paralelo.
paralelo.
Com o eixo x’ paralelo ao traço frontal daria
h π resultado idêntico.
x’ // hπ
h π
’
x
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Métodos geométricos auxiliares - 27
Aqui são utilizadas duas mudanças de planos para alterar o plano oblíquo para outra posição. Os
dois primeiros exercícios são continuação dos da página anterior.
f π (f’π)
(f’π)
x’ hπ
x” // (f’π)
(f’π)
”
h π x x
’
f α
x’ f α
x” // (h’α)
(h’α)
x
’ f α
P1
h’α≡
h’α≡f’
f’αα hα
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Métodos geométricos auxiliares - 28
Mostra-se aqui como se alteram as posições de planos definidos por rectas utilizando mudanças de
planos. Os casos desta página resolvem-se apenas com a aplicação de uma mudança de plano.
B2
f 2
x Mudar o plano oblíquo
’ b2 para vertical
A2
Para colocar o plano oblíquo defini-
do pelas rectas a e b na posição
I2 a2 vertical, utiliza-se uma recta frontal
A4≡B4≡(f 4) -
do plano e coloca-se o eixo x’ per-
pendicular à sua projecção frontal.
Mudando os pontos A e B essa rec-
x - ta fica vertical; mudando também o
=
f 1 - ponto I as rectas a e b ficam com as
I4 novas projecções horizontais coinci-
A1 B1
= dentes.
a4≡b4 Para colocar o plano na posição de
b1 topo será utilizada uma recta hori-
zontal, que se coloca de topo.
I1
a1
x’ f 2
x’ // f 2
x
’
I4 b4 B4
-
a4 f 4
=
A4
Mudar o plano
para oblíquo
de rampa
-
f 2 B2
Para colocar o plano oblíquo definido b2
pelas rectas a e b na posição de rampa,
coloca-se x’ paralelo à projecção frontal
de uma recta frontal do plano. Na nova A2
posição, essa recta torna-se fronto- I2
horizontal, o que garante que o plano a2
fica de rampa.
Este caso também se resolve utilizando
uma recta horizontal e colocando o eixo x
x’ paralelo à sua projecção horizontal. - -
f 1
A1 B1
=
b1
I1
a1
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Métodos geométricos auxiliares - 29
Aqui observam-se dois casos que se resolvem com a aplicação de duas mudanças de planos.
B5
B2
/
/
f 2
x
’
A5 //
b5
×
A2 b2
a5
×
I5
I2 a2
-
A4≡B4≡(f 4)
≡
≡
x = - -
f 1
I4 A1 B1
=
a4≡b4 b1
x’ f 2 ”
x
x” // a4≡b4
I1
a1
B2
f 2
x
’ b2
x’ f 2 A2
x” a4≡b4
≡
C2
≡
x = - -
f 1
I4 A1 B1
C4 =
b1
”
≡
x I1
a1
A5≡C5 a4≡b4≡a5≡b5
×
I5
Mudar o plano oblíquo para de perfil
Para
o eixocolocar o plano naàsposição
x” perpendicular novas de perfil, coloca-se
projecções frontais.primeiro vertical.
Assim, as rectasPara
a e bobter
ficamaambas
posiçãodepretendida coloca-se
perfil. Como a nova
cota do ponto B não cabe no espaço disponível, mudou-se o ponto C, da mesma recta, com cota igual à do A.
Esta situação também se resolve colocando o plano na posição intermédia de topo.
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Métodos geométricos auxiliares - 30
Rebatimento de planos definidos por rectas 25. Representar o plano β, definido pelas rectas:
e por pontos - a, fronto-horizontal, que contém P(-4;2;3);
- r, oblíqua, que contém S(-1;4;1), fazendo
16. Representar o plano π, definido pelas rectas a sua pojecção frontal 35ºad.
que se cruzam no ponto I(2;3;6): Determinar o rebatimento do plano.
- r, paralela ao β1/3, cuja projecção frontal
frontal
faz 50ºad; 26. Representar o plano α, definido pelas rectas que
- s, cujas projecções frontal e horizontal se cruzam no ponto I(2;-2;5):
fazem 30ºae e 60ºae, respectivamente. - h, fronto-horizontal;
Determinar o rebatimento do plano sobre: - s, paralela
horizontal ao β2/4, fazendo a sua projecção
50ºad. projecção
a) um plano horizontal;
b) um plano frontal. Determinar o rebatimento do plano.
17. Representar o plano α, definido por: 27. Representar o plano θ, definido pelas rectas que
- P(-2;6;1); se cruzam no ponto I(1;2;5):
- a, paralela ao β2/4, que possui o ponto - a, paralela ao β2/4, cuja projecção frontal
frontal
A(2;4;2), fazendo a sua projecção horizontal faz 50ºad;
45ºae.
45ºae. - b, cujas projecções frontal e horizontal são
s ão
Determinar o rebatimento do plano sobre: perpendicular e coincidente com as homó-
a) um plano horizontal; nimas da recta a.
b) um plano frontal. Determinar o rebatimento do plano sobre:
a) um plano horizontal;
18. Representar o plano θ, definido pelos pontos: b) um plano frontal.
- A(4;1;4), B(-1;5;1) e C(-5;3;1).
Determinar o rebatimento do plano: 28. Representar o plano ω, definido pelas rectas
que se cruzam no ponto I(4;5;-1):
19. Representar o plano ω, definido pelas rectas - k, paralela ao β2/4, cuja projecção frontal
passantes que se cruzam no ponto I(-4;6;5): faz
- m,60ºad;
cuja projecção frontal coincide com a
- a, cuja projecção frontal faz 30ºad;
- b, cuja projecção horizontal faz 65ºad. projecção homónima da outra recta, fazen-
Determinar o rebatimento do plano: do a horizontal 40ºae.
Determinar o rebatimento do plano.
20. Representar o plano ρ, definido por duas rectas
que se cruzam no ponto I(1;-4;4): 29. Representar o plano ρ, definido pelas rectas que
- c, cujas projecções frontal e horizontal se cruzam no ponto I(2;4;3):
fazem 45ºae e 70ºae, respectivamente; - t, de topo;
- d, cujas projecções frontal e horizontal - r, oblíqua, passante num ponto com 5cm de
fazem 50ºad e 55ºae, respectivamente. abcissa.
Detrminar o rebatimento do plano. Determinar o rebatimento do plano.
21. Representar o plano ψ, definido pelas rectas 30. Representar o plano ψ, definido pelas rectas
que se cruzam no ponto I(1;5;-5): que se cruzam no ponto I(2;-3;3):
- r, passante num ponto com -3cm de - v, vertical;
abcissa; - s, oblíqua do β2/4, passante num ponto com
-s, passante num ponto com 6cm de abcissa.
abciss a. -3cm de abcissa.
Determinar o rebatimento do plano. Determinar o rebatimento do plano.
22. Representar o plano δ definido pelas rectas: 31. Representar o plano δ, definido pelas rectas:
- n, horizontal, com 2cm de cota,
c ota, fazendo - p, que contém A(2;1;5) e B(2;6;2);
40ºae;
40ºae; - r, que contém A e C(-1;3;3).
- r, oblíqua passante, fazendo a sua projeção Determinar o rebatimento do plano.
frontal 60ºad, sendo concorrente com a
anterior no seu ponto do β1/3. 32. Representar o plano σ, definido pelas rectas:
Determinar o rebatimento do plano. - a, que contém H(4;4;0) e J(-2;1;5);
- b, que contém K(-5;2;5) e é paralela a a.
23. Representar o plano σ definido pelas rectas que Determinar o rebatimento do plano.
se cruzam no ponto I(0;0;5):
- f, frontal, fazendo 35ºad; 33. Representar o plano π, definido pelas rectas:
- s, paralela ao β2/4, fazendo a sua projecção
projecção - n, que contém A(0;1;3) e B(4;4;4);
frontal 50ºae. - m, paralela a n contendo C(-3;3;2).
Determinar o rebatimento do plano. Determinar o rebatimento do plano.
24. Representar o plano π, definido pelas rectas 34. Representar o plano α, definido pelas rectas:
36. Representar o segmento de recta [AB] do exer- 54. Representar o plano α do exercício anterior e
cício anterior e rodá-lo para horizontal com 2cm de rodá-lo para a posição vertical.
cota.
55. Representar o plano α do exercício 53 e rodá-lo
rodá -lo
37. Representar o segmento de recta [AB] do exer- para a posição de rampa.
cício 35 e rodá-lo para frontal.
56. Representar o plano π, cujos traços frontal e
38. Representar o segmento de recta [AB] do exer- horizontal fazem 40ºae e 55ºae, respectivamente.
cício 35 e rodá-lo para frontal com 3cm de afasta- Rodar esse plano para a posição horizontal.
mento.
57. Representar o plano π do exercício anterior e
39. Representar o segmento de recta [CD] e rodá -lo rodá-lo para a posição frontal.
para de perfil.
- C(-1;4;5); D(-5;1;3) 58. Representar o plano π do exercício 56 e rodá-lo
rodá-lo
para a posição de perfil.
40. Representar o segmento de recta [CD] do exer-
cício anterior e rodá-lo para fronto-horizontal. 59. Representar o plano θ, perpendicular ao β2/4,
cujo traço frontal faz 50ºae. Rodar esse plano para
41. Representar o segmento de recta [CD] do exer- a posição de rampa.
cício 39 e rodá-lo para fronto-horizontal com 2cm de
afastamento e 1,5cm de cota. 60. Representar o plano θ do exercício anterior e
rodá-lo para a posição de perfil.
42. Representar o segmento de recta [CD] do exer-
cício 39 e rodá-lo para de topo. Rotações de planos definidos por rectas e
por pontos
43. Representar o segmento de recta [CD] do exer-
cício 39 e rodá-lo para vertical com 3cm de afasta- 61. Representar o plano ρ, definido pelas rectas que
mento. se cruzam no ponto I(2;2;1):
- r, paralela ao β1/3, fazendo a sua projecção
projecção
44. Representar a recta r que contém o ponto frontal 55ºae;
E(4;4;3) e é paralela ao β2/4, fazendo a sua projec- - s, cujas projecções frontal e horizontal
ção frontal 35ºad. Rodá-la para frontal com 2cm de fazem 45ºad e 25ºad, respectivamente.
afastamento. Rodar esse plano para a posição de topo.
45. Representar a recta r do exercício anterior e 62. Representar o plano ρ do exercício anterior e
rodá-la para horizontal utilizando um eixo enviesa- rodá-lo para a posição vertical.
do.
63. Representar o plano ρ do exercício 61 e rodá-lo
rodá-lo
46. Representar a recta r do exercício 44 e rodá -la para a posição de rampa.
para de perfil.
64. Representar o plano ω, definido pelos pontos
47. Representar a recta r do exercício 44 e rodá -la P(4;3;4), Q(2;6;6) e R(2;0;3). Rodar esse plano para
para fronto-horizontal do β1/3, com 4cm de cota. a posição horizontal.
48. Representar a recta s, passante no ponto de 65. Representar o plano ω do exercício anterior e
abcissa nula, fazendo as suas projecções frontal e rodá-lo para a posição frontal com afastamento
horizontal 30ºae e 45ºae, respectivamente. Rodá-la negativo.
para vertical com 3cm de afastamento.
66. Representar o plano ω do exercício 64 e rodá-lo
rodá-lo
49. Representar a recta s do exercício anterior e para a posição de perfil.
rodá-la para de topo com -2cm de cota.
c ota.
67. Representar o plano ψ, definido pela recta dψ,
50. Representar a recta s do exercício 48 e rodá-la
rodá -la que contém o ponto D(2;3;4) cujas projecções fron-
de modo a que coincida com o eixo x. tal e horizontal fazem 60ºad e 45ºae, respectiva-
mente. Rodar esse plano para a posição horizontal.
51. Representar a recta s do exercício 48 e rodá-la
rodá -la
90º com um eixo enviesado.
enviesado. 68. Representar o plano ψ do exercício anterior e
rodá-lo para a posição de perfil.
52. Representar a recta s do exercício 48 e rodá-la
rodá -la
para de perfil perpendicular ao β1/3.
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Métodos geométricos auxiliares - 33
74. Representar o segmento de recta [CD] do exer- 89. Representar o plano θ, perpendicular ao β2/4,
cício 71 e mudá-lo para de topo.
t opo. cujo traço frontal faz 50ºae. Mudar esse plano para
a posição de rampa.
75. Representar o segmento de recta [CD] do exer-
cício 71 e mudá-lo para vertical com 3cm de afasta- 90. Representar o plano θ do exercício anterior e
mento. mudá-lo para a posição de perfil.
76. Representar a recta r que contém o ponto Mudanças de planos aplicadas a planos
E(4;4;3) e é paralela ao β2/4, fazendo a sua projec- definidos por rectas
ção frontal 35ºad. Mudá-la para frontal com 2cm de
afastamento. 91. Representar o plano ρ, definido pelas rectas que
se cruzam no ponto I(2;2;1):
77. Representar a recta r do exercício 76 e mudá -la - r, paralela ao β1/3, fazendo a sua projecção
projecção
para de perfil. frontal 55ºae;
- s, cujas projecções frontal e horizontal
78. Representar a recta r do exercício 76 e mudá -la fazem 45ºad e 25ºad, respectivamente.
para fronto-horizontal do β1/3, com 2,5cm de cota. Mudar esse plano para a posição de topo.
t opo.
79. Representar a recta s, passante no ponto de 92. Representar o plano ρ do exercício anterior e
abcissa nula, fazendo as suas projecções frontal e mudá-lo para a posição vertical.
horizontal 30ºae e 45ºae, respectivamente. Mudá-la
para vertical com 3cm de afastamento. 93. Representar o plano ρ do exercício 91 e mudá-
mudá -
lo para a posição de rampa.
80. Representar a recta s do exercício anterior e
mudá-la para de topo com -2cm de cota.
cot a. 94. Representar o plano ω, definido pelos pontos
P(4;3;4), Q(2;6;6) e R(2;0;3). Mudar esse plano para
81. Representar a recta s do exercício 79 e mudá-la
mudá -la a posição horizontal.
de modo a que coincida com o eixo x.
95. Representar o plano ω do exercício anterior e
82. Representar a recta s do exercício 79 e mudá-la
mudá -la mudá-lo para a posição frontal com afastamento
para de perfil perpendicular ao β1/3. negativo.
5
INTERSECÇÕES
Sumário:
Mostra-se aqui a intersecção entre planos projectantes horizontais e entre planos projectantes fron-
tais, de onde resulta uma recta projectante do mesmo género.
hθ hπ
f ρ f β≡
β≡hβ≡i1
(f θ)
x F1 F1
hρ i1
i1 hπ
hσ
hψ
f β
H2
x F1
(h δ)≡i1
(hδ)≡
hβ≡i1
H1
hσ
F2
f ρ
ρ≡≡i2 (f α)≡i2
f ω
H2 F1
x
hω≡i1
(hπ)≡i1
(hπ)≡
H1
hρ
Veremos aqui as várias hipóteses de conjugar o plano oblíquo com os planos projectantes, e que
tipo de rectas daí resultam.
f π
i 2 // f π
δ)≡i2
(f δ)≡ F2 F2
f π f π
i2
f α≡hα
≡hα≡i2≡i1
H2 F1
x F1≡H2
(hβ)≡i1
(hβ)≡ i1 hπ h π
H1 H1
hπ i1 // hπ
hπ
f π
F2 f σ
Intersecção do plano oblíquo
i2 com o plano vertical
f ω f π
F2 A intersecção entre estes dois pla-
i2 nos pode dar origem a duas situa-
ções diferentes. Quando ambos os
H2 F1 traços se cruzam resulta uma recta
x F1 oblíqua; quando os traços horizon-
tais são paralelos resulta uma rec-
hσ≡i1 hπ ta horizontal.
H1 hω≡i1
hπ hσ // hπ
h π
i1 // hπ
hπ
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Intersecções - 4
Mostra-se aqui a intersecção entre um plano oblíquo e um plano de rampa, o que pode dar origem a
dois tipos de rectas.
f β F2
f ω
f π
i2 i1
hω
H2 H2 F1
x F1
i1 f α
hπ
F2
i2
H1 hβ
H1 hα
Intersecção do plano oblíquo com o plano de rampa, resultando uma recta oblíqua
Quando os traços da recta de intersecção têm diferentes abcissas, essa recta será oblíqua. Mostram-se dois
exemplos dessa situação.
F2 f δ
hρ
H1
H2≡F1
x H2≡F1
i1≡i2
hπ hθ f θ
hδ i1≡i2
H1
Intersecção do plano oblíquo com o plano de rampa, resultando uma recta de perfil
Quando os traços da recta de intersecção têm abcissas iguais, essa recta será de perfil. Mostram-se dois
exemplos dessa situação.
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Intersecções - 5
A intersecção
inte rsecção entre dois planos oblíquos apresenta quatro possibilidades,
po ssibilidades, cada uma corresponden-
correspond en-
do a um tipo de recta das que o plano pode conter.
F2
f π
f π f β F2
i2 f δ
H2 H2≡F1
x F1
i1 i1≡i2
h π hβ hπ hδ
H1 H1
Intersecção entre dois planos oblíquos, resultando rectas com dois traços
Os traços dos planos oblíquos podem cruzar-se de modo a que os traços da recta de intersecção tenham abcis-
sas diferentes ou iguais, dando origem a uma recta oblíqua ou de perfil, respectivamente.
f θ f ω
H2 F1
x
h π hθ i1
hπ hω
H1 i1
hπ // i1 // hω
Apresentam-se aqui intersecções entre um plano de rampa e cada um dos planos projectantes.
f θ
θ≡≡i2 f β i2 hρ≡f ρ
ρ≡≡i1≡i2
y≡z y≡z
l δ
f α f α
lα lα
x x
L1 L1
(hδ)≡i1
(hδ)≡ i1
hα hα
y≡z
f π
l π
f α
x
i1 L1
hπ
hα
f β f δ≡h
≡hδδ≡p2≡p1≡p’2≡p’1≡h
≡hδδR
a2
f α F’2 F’2 f α
hα hα
H’1 H’1≡H’R
i2 f β
f α≡i2
α≡ f θθ≡h
≡hθ≡i1≡i2
I2
a2 I2
P2 P’2
r 2
y≡z y≡z
x≡hρ
x≡hρ≡f ρ x≡hπ
x≡hπ≡f π
(hω)≡i1
(hω)≡ L1 i1 L1
P1 P1
Intersecção do plano passante com os planos horizontal e frontal
Aqui optou-se por mostrar o plano passante definido por um ponto, que é P, e recorreu-se
recorreu-s e ao cruzamento
c ruzamento dos
traços laterais, onde se encontra o ponto L, traço lateral da recta de intersecção. Da intersecção destes planos
resulta uma recta fronto-horizontal.
Sendo o plano passante definido por uma recta pode-se escolher um ponto seu para determinar o traço lateral.
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Intersecções - 9
y≡z
l π
δ)≡n2≡a2
(f δ)≡ F2 I2 P2 P3
P2
i2
f α f α L3
L2
i2
lα
H1≡H2≡F1≡F2 H1≡H2≡F1≡F2
x≡hπ
x≡h π≡f π F1 x≡hπ
x≡h π≡f π
n1
i1 L1
y≡z
f δ≡a2≡b2
f β F2 f β
P2 lβ P P
3
l π 2
H2≡H’1≡H’2≡F’1≡F’2
x≡hπ
x≡h π≡f π x≡hπ
x≡h π≡f π F1
i1 L1 I1 i1
Os primeiros casos aqui apresentados envolvem dois planos perpendiculares ao β2/4; os restantes
envolvem um plano passante e um plano perpendicular ao β2/4.
i1≡i2
β≡hβ≡i1≡i2
f β≡
f ω≡
ω≡hω
F2≡H1 F2≡H1
F1≡H2
x F1≡H2 F1≡H2
f α≡hα
α≡
f α≡hα
α≡
f α≡
α≡hα F2≡H1
i1≡i2 f π≡
π≡hπ
f δ
δ≡≡r 2≡s2
i2 i2
f β≡hβ
β≡
I2
δ)≡n2≡a2
(f δ)≡ I2 P2
P2 F’2
f α≡
α≡hα F’2
H’1
f β
f π
f 2
F2 F’2 i2 f α
δ)≡n2≡n’2
(f δ)≡ I2
f θ≡f’2≡i2 I2
F”1≡F”2≡H1≡H2 F”1≡F”2≡H”1≡H”2≡H2
F1 F’1 H’2
x
n’1
i1
I1 H1 I1
hβ i1 (hρ)≡f 1≡f’1
(hρ)≡ H’1
n1 h
hπ hθ α
F2 f β
f’2 i2 f ω
f 2
σ)≡n2≡n’2
(f σ)≡
F2 I2 F’2
f π I2
f α
F1 H’2
x H2 i2 F1 H2 F’1
hω≡n’1≡i1
ω≡n’
hπ hα
hβ
I1
I1
n1
(hρ)≡f 1≡f’1
(hρ)≡ H1 H’1 H1
i1
Intersecção de dois planos com um dos traços a cruzarem-se fora dos limites do papel
Se se considerar que os traços frontais ou os horizontais não se cruzam nos limites do papel, só se tem acesso
a um dos traços da recta de intersecção. Nestes casos utiliza-se também um plano auxiliar frontal ou horizontal.
Esse plano vai cruzar os planos dados em duas rectas que se cruzam no ponto I, que pertence à recta i.
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Intersecções - 12
i2
I’2
δ)≡a2≡b2
(f δ)≡ F2 G2 a’2
I’2
I2
σ)≡a’2≡b’2
(f σ)≡a’ I2 G’2 f β a2
F’2 f θ
θ≡≡b2≡b’2≡i2
f α f π
I’1
I’1 (h
(hρ)≡a’1≡b’1
ρ)≡a’ H’1 J’1
i1
Surgem algumas possibilidades diferentes quando se intersectam três planos. Mostram-se aqui três
delas, com recurso a planos oblíquos definidos pelos seus traços.
F2
f π
f β Intersecção entre três planos oblíquos,
i2 f α resultando uma recta
H2 F1 Se os três traços horizontais dos planos se encon-
x hα traram num mesmo ponto, e a mesma coisa suce-
i1 der entre os três traços horizontais, da intersecção
entre esses planos resulta uma recta.
hπ hβ
H1
f α F’2
F2
i’2
f θ
f π
Intersecção entre três planos oblíquos,
resultando duas rectas paralelas i2
Dos três planos que estão à direita, dois são con- H2 H’2 F1 F’1
correntes, dois são paralelos, resultam daí duas x
rectas paralelas entre si. i1
Em relação ao exercício anterior, em vez do plano
β, está θ, paralelo a α. h π i’1 hθ
H1
hα θ // α
H’1
F’2
f α
F2 f θ
i”2
Aqui mostra-se mais uma possibilidade resultante da intersecção entre três planos oblíquos defini-
dos pelos seus traços.
A intersecção entre três planos não variará muito mesmo que
q ue se utilizem diferentes tipos de planos.
plan os.
Aliás, havendo planos projectantes os traçados ficarão reduzidos, devido às coincidências entre pro-
jecções das rectas e traços dos planos; salvo em casos em
e m que seja necessário
necessári o utilizar algum plano
F”2
i2 f π
F2 i”1
f α
I2 f β
H’1 F’2
i”2
I1
i’1 i’2
hπ i1 H”1
hα
hβ
H1
f θ≡hθ
≡hθ
r 2
(t2)≡I2 f 2
I2 (f α)
I2
x
(h
(hψ
ψ) I1
I1 f 1 I1
r 1
t1
f δ f β
v2
I2 n2
I2
I1
(v1)≡I1
hδ n1 hβ
Exceptuando a recta de perfil, a intersecção de qualquer recta com o plano oblíquo pode-se resolver
utilizando qualquer plano auxiliar projectante que contenha a recta.
r 2≡f ρ≡
ρ≡i2
F2
I2
f ω
H2
x F1
I1
hω
i1
H1
r 1
hρ
f α
v2
F2 δ)≡i2
n2≡(f δ)≡ i 2
I2
f π
I2
H2
x F1
(h
(hρ)≡i2
ρ)≡i
I1 H1
(v1)≡I1
i 1
n1
hα h π
Mostra-se aqui a intersecção entre algumas rectas e o plano de rampa. Verifica-se que não existem
diferenças significativas em relação ao plano oblíquo. Nos dois exemplos de baixo exemplifica-se
com o plano passante.
f σ r 2
i2
f π F2
F2 f π
I2
f ρ≡i2 (t2)≡I2
H2
x F1 H2 F1
I1 hρ I1
i1
hπ H1 h π
H1
r 1≡hσ
≡hσ≡i1
t1
f 2≡(f δ)≡
δ)≡i2
Caso a recta de perfil esteja definida pelos seus traços, é preferível a utilização de planos auxiliares
oblíquos, independentemente de o plano dado ser projectante ou não.
p2≡p1 p2≡p1
F2 F2
i2 F’2
f σ I2
f ρ f α
I2
H’2 F1≡H2
x F1≡H2 F’1 H’2
hσ I1
(hπ)≡i1
(hπ)≡ I1 hρ
H’1 hα
H1
H1
H’1
i2 p2≡p1
p2≡p1
i2 F’2 f θ
F2
F’
2
F2
f σ I2
f π I2 i1 f ρ
H’2 F1≡H2 H’2
x F’1 F’1 F1≡H2
I1 hρ
i1
h π I1 hσ
hθ H’1
H’1 H1
H1
Aqui a recta de perfil está definida por dois pontos que não
n ão os seus traços. Recorre-se
Recorre- se ao plano late-
ral de projecção e ao plano auxiliar de perfil. Embora se mostre apenas os planos de rampa e oblí-
quo, qualquer dos processos se pode aplicar à recta de perfil, seja qual for o plano dado, esteja a
recta definida pelos traços ou não.
y≡x
p2≡p1
A3 Intersecção da recta de perfil
A2 l π com o plano de rampa
Achando a intersecção da projecção
I2 lateral da recta com o traço lateral do
I3 plano, descobre-se a projecção lateral
B3 do ponto I. A partir dela, indicam-se as
B2 projecções principais desse ponto.
x
A1 p3
hπ I1
y≡x
B1 p2≡p1
f π A2 A3 lβ
P2 P3
I2 I3
Intersecção da recta de perfil
com o plano passante
B2 B3
Procedendo como na situação anterior,
facilmente se determina o ponto de inter-
secção da recta de perfil com o plano x≡hβ
x≡hβ≡f β
passante, aqui definido pelo ponto P. A1 p3
I1
p2≡p1≡hδ
≡hδ≡f δ
δ≡ ≡i1≡i2≡hδ
≡hδR B1
H1≡HR P1
f α
A2
I2
Intersecção da recta de perfil
F2 com o plano oblíquo
B2 Aqui utilizou-se um plano auxiliar de
pR
perfil, contendo a recta dada. Esse pla-
no intersecta o plano dado na recta i,
x≡f δR H2≡F1 FR também de perfil. No rebatimento do
plano auxiliar determina-se o ponto I R,
A1 AR que, contra-rebatido, permite determinar
as suas projecções.
IR
I1
hα
B1 iR
BR
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Intersecções - 20
Para a determinação da intersecção entre uma recta e um plano definido por rectas é também
necessário utilizar processos auxiliares. Por norma recorre-se a um plano projectante que contenha
a recta que vai intersectar o plano.
b2
a2
i2 B2
r 2 A2
I2 P2
x
B1
A1
I1 P1 a1
b1
r 2≡(hδ)≡i1
≡(hδ
a2
b2
r 2≡(f β)≡i1 A2 B2 I2
x
A1
B1 i1
r 1
I1
a1 b1
Aqui mostram-se mais alguns exemplos de intersecção de rectas com planos definidos por rectas.
B2
dα2 i π2
n2 I2
(f δ)≡i2 (t2)≡I2
D2 P2
i2
f 2 f 2 iπ2
A2
x
I1
f 1 P1 B1
D1 i1 I1
t1 n1≡(hρ)≡i1
≡(hρ A1
dα1
Intersecção de rectas com planos definidos por rectas de maior declive e de maior inclinação
À esquerda temos a intersecção da recta de topo t com o plano α, definido pela recta de maior declive dα. Trata-
se de um caso curioso que se resolve facilmente com a aplicação de um plano auxiliar horizontal, que corta o
plano α na recta i, horizontal e perpendicular à recta d α.
À direita está a intersecção da recta horizontal n com o plano π definido pela recta de maior inclinação i π. Foi
acrescentada uma recta frontal, perpendicular a i π, e utilizou-se um plano auxiliar vertical. Resulta assim uma
situação comum de um plano definido por rectas concorrentes.
i2
r 2
I2
A2 Intersecção de uma recta
com um plano passante
a2 definido por uma recta
Aqui temos uma recta oblíqua e um
plano passante definido pela recta a,
x passante. O plano auxiliar vertical cor-
ta essa recta no ponto A, por onde
a1 passa a recta i, também passante, que
r 1≡(h
≡(hβ) ≡i1
β)≡i se cruza com a recta dada no ponto I.
A1
I1
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Intersecções - 22
Dada a especificidade da recta de perfil ela é tratada com uma atenção particular. Mostra-se aqui a
mesma situação resolvida por dois processos.
p2≡p1≡q2≡q1 y≡z
p3
A2
A3
R2 R3
r 2
I2 I3
S2 S3
s2
B2 B3 q3
x
R1
B1
r 1 I1
S1
s1 A1
p2≡p1≡f β≡h
≡hββ≡i2≡i1≡hβ
≡hβR
A2
Intersecção de uma recta
de perfil com um plano
R2 definido por duas rectas
r 2 Em cima temos o exercício resolvido
I2 com recurso às projecções laterais. A
S2 recta q é uma recta de perfil do plano,
definida pelos pontos A e B, das rectas
s2 a e b. com a mesma abcissa da recta
B2 dada p; trata-se de uma recta Onde
essa recta cruza a recta dada está o
ponto I.
x≡f βR Ao lado temos o mesmo exercício resol-
R1 vido com um plano auxiliar de perfil, que
RR se rebate. Esse plano cruza o plano
BR definido pelas rectas na recta i, que
B1 iR contém os pontos A e B. Essa recta i
r 1 corresponde à recta q da situação ante-
I1
IR rior.
S1
SR
A
s1 1 AR pR
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Intersecções - 23
Se, à partida, um plano é definido por três pontos ou por uma recta e um ponto, transforma-se essa
situação em planos definidos por duas rectas paralelas ou concorrentes, o mesmo sucedendo se o
plano estiver definido por uma recta de maior declive ou de maior inclinação.
r 2 s2 s2 i2
P2 r 2 f α
S2
π)≡i2
(f π)≡ S2 R2 R2
x
R1
S1 s1
S1 R1
P1 s1 r 1
i1
hα≡i1
r 1
dρ2
f 2 iδ2
F2
n2 A2
f ω≡
ω≡i2
N2
i δ2
f 2
D2 I2
i2 A2
x
I1
dρ1 A1
hω
(hθ)≡i1
(hθ)≡ N1 f 1 F1
D1 A1
n1 i1
n1 dρ1 i δ1
À esquerda
zontal. temos
t emos
À direita umumdosplano definido
planos por umapor
está definido recta
umaderecta
maior
m aiorde
declive,
maior ao qual se
s e ac
inclinação, acrescentou
rescentou
tendo-se uma recta uma
acrescentado hori-
recta frontal. Essas rectas são concorrentes e perpendiculares à recta dada. Ficando o plano definido por duas
rectas, procede-se como nos casos anteriores.
r 2 i2
f π s2
ρ)≡a2≡a’2
(f ρ)≡ F’2 I’2 P2
δ)≡n2≡n’2
(f δ)≡ F2 I2 S2 R2
x F1 F’1
n1 a1 n’1 R1
S1 a’1
I1 P1
s1
h π I’1
i1
r 1
i2
ρ)≡a2≡a’2
(f ρ)≡ D’2 F’2
I’2
f α
δ)≡n2≡n’2
(f δ)≡ D2 I2 F2
Intersecção de um plano oblíquo
com um plano definido por uma
dρ2 recta de maior declive
F’1 F1 Devem utilizar-se planos auxiliares
horizontais caso um dos planos seja
x definido por uma recta de maior decli-
a1
a’1 ve, dado que as rectas horizontais des-
D’1 se plano são perpendiculares a essa
D1 n’1 recta.
I’1 Com um plano definido por uma recta
dρ1 de maior inclinação devem utilizar-se
hα planos auxiliares frontais.
n1
I1
n1 dρ1
a1 dρ1 i1
s2 i2 a2
R’2
f π F2
δ)≡n2≡n’2
(f δ)≡ A2 B2 I2 S2 R2
x
n1 n’1 R1
m1
A1 S1 m’1
a1 B’1
P1
b1 I1 I’1 s1
i1
r 1
R2 f 2 j’2 B2
x
(h δ)≡f 1≡f’1
(hδ)≡
R1 S1 I1 A1
i1
(h ρ)≡ j1≡j’1
(hρ)≡
P1 I’1 B1
s1 i π1
r 1
Intersecção de um plano definido por duas rectas
com um definido por uma recta de maior inclinação
Estando um plano definido por uma recta de maior inclinação, é preferível utilizar planos auxiliares frontais, já
que sabemos que as rectas frontais daí resultantes serão perpendiculares à recta dada. Tudo o resto se asse
melha ao caso anterior.
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Intersecções - 27
Apresentam-se nesta página mais algumas intersecções entre planos definidos por rectas.
iπ2
dα2 f 2
I2 A2 B2 δ)≡n2≡n’2
(f δ)≡
D2
i2
D’2
P2 ρ)≡m2≡m’2
(f ρ)≡
I’2
x
D’1
B1 m’1
n1 m1 n’1
A1 P1 f 1
D1
a1≡a2 b2
r 2
i2
δ)≡n2≡h2
(f δ)≡ A2 B2 I2 R2
ρ)≡n’2≡h’2
(f ρ)≡n’ R’2
I’2 P2
x S1≡S2
A1
B1 h’1
I’1 n1 R’1
m’1
P2 h1
I1 R1
b1 n’1
i1
r 1
Aqui apresentam-se dois exemplos curiosos de intersecção de planos definidos por rectas paralelas.
I2
f’2
f 2
a2 R2 r 2
I’2
S’2 S2 s2
b2 i2
x
r 1
s1
(hρ)≡a1≡f 1
(hρ)≡
I1 R1 S1
(hδ)≡b1≡f’1
(hδ)≡
I’1 S’1
i1
Intersecção entre um plano definido por rectas frontais e um definido por rectas horizontais
Planos auxiliares frontais contêm as rectas frontais dadas e, ao cruzarem as rectas r e s dão origem a outra
rectas frontais. Umas e outras cruzam- se nos pontos I e I’, que definem a recta i.
θ)≡c2≡d2
(f θ)≡
a2
A2
R2 r 2
i2 I2
b2 B2
S2 s2
x c1
a1
d1
A1
s1
b1 S1
i1 I1 r 1
R1 B1
Intersecções – Exercícios
6. Determinar a recta de intersecção i, entre os pla- 16. Determinar a recta de intersecção i, entre os
nos: planos:
- δ, de perfil; - β, de rampa, cujos traços frontal e
- ω, horizontal, com -2cm de cota. horizontal têm 4cm de cota e -2cm de
afastamento, respectivamente;
7. Determinar a recta de intersecção i, entre os pla- - ψ do exercício anterior.
anterior.
nos:
- σ,
σ, de
de perfil, com 2cm de abcissa;
abc issa; 17. Determinar a recta de intersecção i, entre os
ρ,
- vertical, que cruza o eixo x num ponto planos:
com -2cm de abcissa e faz 30ºad. - α, de rampa, cujos traços frontal e
e
horizontal têm -5cm de cota e 3cm de
8. Determinar a recta de intersecção i, entre os pla- afastamento, respectivamente;
nos: - θ, do exercício 14.
14.
- θ, de topo, que faz 45ºad;
45ºad;
- α, frontal, com -3cm de afastamento. 18. Determinar a recta i, de intersecção entre os
planos:
Intersecção de planos projectantes com - σ, de rampa, perpendicular ao β2/4, cujo
planos não projectantes traço frontal tem 3cm de cota;
- π, de perfil, com 2cm de abcissa.
9. Determinar a recta de intersecção i, entre os pla-
nos: 19. Determinar a recta i, de intersecção entre os
- β, oblíquo, cujos traços fazem ambos
ambos planos:
50ºad;
50ºad; - σ, de rampa, perpendicular ao β1/3, cujo
- ψ, frontal, com 3cm de afastamento. traço frontal tem 5cm de cota;
- ν, horizontal, com 3cm de cota.
10. Determinar a recta de intersecção i, entre os
planos: 20. Determinar a recta i, de intersecção
i ntersecção entre:
entre:
- π, oblíquo, perpendicular ao β1/3, fazendo - σ, do exercício anterior;
anterior;
- φ, frontal, com -3cm de afastamento.
o seu traço frontal 60 ae;
- ν, horizontal, com -4cm de cota.
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Intersecções - 30
Intersecção entre planos não projectantes Intersecção de planos cujos traços não se
encontram nos limites do papel
21. Determinar a recta de intersecção i, entre os
planos oblíquos: 30. Determinar a recta de intersecção i, sem cruzar
- π, que cruza o eixo x num ponto com 5cm os traços frontais dos planos:
de abcissa, cujos traços frontal e horizontal - δ, perpendicular ao β1/3, que cruza o eixo x
fazem 65ºad e 30ºad, respectivamente; num ponto com 4cm de abcissa, fazendo
f azendo o
- ρ, que cruza o eixo x num ponto com 1cm o seu traço frontal 50ºad;
de abcissa,
fazem 25ºadcujos traços
e 55ºad, frontal e horizontal
respectivamente. -deωabcissa,
, que cruza o eixoos
fazendo x num
seusponto
pont o com
t raços
traços -4cm
frontal e
horizontal 70ºad e 45ºae, respectivamente.
22. Determinar a recta de intersecção i, entre os
planos oblíquos: 31. Determinar a recta de intersecção i, sem cruzar
- π, do exercício anterior;
anterior; os traços horizontais dos planos:
- θ, perpendicular ao β2/4, que cruza o eixo x - ψ, perpendicular ao β2/4, que cruza o eixo x
num ponto com 1cm de abcissa, fazendo o num ponto com -5cm de abcissa, fazendo o
seu traço horizontal 55ºad. seu traço horizontal 40ºad;
- σ, que cruza o eixo x num ponto com 2cm
23. Determinar a recta de intersecção i, entre os de cota, fazendo os seus traços frontal e
planos: horizontal 45ºad e 65ºad, respectivamente.
- θ, do exercício anterior;
- ρ, perpendicular ao β1/3, que cruza o eixo x 32. Determinar a recta de intersecção i, sem cruzar
num ponto com 4cm de abcissa, sendos endo o seu os traços horizontais nem frontais dos planos:
traço horizontal paralelo ao traço homónimo - θ, que cruza o eixo x num ponto
pont o com 4cm
do outro plano. de abcissa, fazendo os seus traços
t raços frontal e
horizontal 55ºae e 65ºae, respectivamente;
24. Determinar a recta de intersecção i, entre os
planos: - β,abcissa,
de que cruza o eixo os
fazendo x num
seusponto
t raçoscom
traços -3cm
frontal e
- ρ, do exercício anterior;
anterior; horizontal 65ºad e 50ºad, respectivamente.
- α, de rampa, perpendicular ao β1/3, cujo
traço frontal tem 4cm de cota. 33. Determinar a recta de intersecção i, sem cruzar
os traços horizontais nem frontais dos planos:
25. Determinar a recta de intersecção i, entre os - θ, do exercício anterior;
anterior;
planos: - π, vertical, que cruza o eixo x num ponto
- ρ, do exercício 23; com 2cm de abcissa e faz 50ºae.
- π, passante, contendo o ponto P(-3;4;2).
Intersecção de três planos
26. Determinar a recta de intersecção i, entre os
planos de rampa: 34. Representar a recta i, que contém o ponto P
- δ, perpendicular ao β1/3, cujo traço frontal
frontal (4;3;3), fazendo as suas projecções frontal e hori-
tem -5cm de cota; zontal 40ºae e 60ºad, respectivamente. Traçar três
- ω, cujos traços frontal e horizontal têm planos que se intersectem nessa recta, sendo:
-2cm de cota e -3cm de afastamento,
af astamento, - α, oblíquo, com os traços com abertura
abertura
respectivamente. para a direita;
27. Determinar a recta de intersecção i, entre os -- θπ,, de rampa;
perpendicular ao β2/4.
planos de rampa:
- ψ, cujos traços frontal e horizontal têm
têm 35. Determinar as rectas i e i’, resultantes da inter-
4cm de cota e -2cm de afastamento, secção entre os planos:
respectivamente; - ρ, que cruza o eixo x num ponto com 4cm
- θ, passante, contendo a recta fronto-hori- de abcissa, fazendo os seus traços
t raços frontal e
zontal b, com 3cm de afastamento e 1cm de horizontal 45ºad e 60ºae, respectivamente;
cota. - δ, perpendicular ao β1/3, que cruza o eixo x
num ponto com -1cm de abcissa, fazendo o
28. Determinar a recta de intersecção i, entre os seu traço frontal 50ºad;
planos de rampa: - θ, paralelo ao anterior, cruzando o eixo x
- σ, perpendicular ao β2/4, cujo traço hori-
hori- num ponto com -4cm de abcissa.
zontal tem 3cm de afastamento;
- ρ, passante, contendo o ponto P(4;3;-3). 36. Representar os pontos P(4;2;2), F(4;0;5) e
H(-5;6;0) que contêm, respectivamente, as rectas i,
29. Determinar a recta de intersecção i, entre os i’ e i”, paralelas à recta i do exercício 34.
planos de rampa: Determinar os traços dos planos α, π e β que se
-deα,afastamento
cujos traços efrontal
-4cm edehorizontal têm -2cm
cota, respectiva- cruzam segundo essas rectas.
mente
- π, passante, contendo o ponto R(3;4;-5).
Intersecção de três planos (Continuação)
(Continuação) 46. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre:
- π, que cruza o eixo x num ponto com 4cm
37. Determinar as rectas i, i’ e i”, assim como o pon- de abcissa, fazendo os seus traços
t raços frontal e
to I, onde se cruzam, resultantes da intersecção horizontal 65ºae e 45ºad;
entre os planos: - f, frontal, com traço em H(6;3;0),
- ω, cujos traços frontal e horizontal têm 6cm
6cm fazendo 40ºad.
de cota e 4cm de afastamento;
- σ, perpendicular ao β2/4 e que cruza o eixo 47. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre:
x num ponto com -3cm de abcissa, fazendo - π, do exercício anterior;
anterior;
fazendo o seu traço frontal 45ºae; - r, passante num ponto com -1cm de afasta-
- ρ, de topo, que faz 35ºad e cruza o eixo xx mento, contendo o ponto A(8;4;3).
num ponto com 5cm de abcissa.
48. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre:
38. Determinar as rectas i, i’ e i”, assim como o pon- - π, do exercício 46;
46;
to I, onde se cruzam, resultantes da intersecção - v, vertical com 3cm de cota
c ota e 1cm de
entre os planos: abcissa.
- ω, do exercício anterior;
anterior;
- ρ, do exercício anterior;
anterior; 49. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre:
- θ, cujos traços têm 3cm de cota
cot a e 7cm de
de - α, que cruza o eixo x num ponto com 6cm
afastamento. de abcissa, fazendo o seus traços frontal e
horizontal, 40ºad e 55ºad, respectivamente;
39. Determinar as rectas i, i’ e i”, assim como o pon- - s, que contém os pontos A(2;2;1) e
to I, onde se cruzam, resultantes da intersecção B(2;-2;-5).
entre os planos:
- θ, do exercício anterior;
anterior; 50. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre:
- φ, frontal, com 4cm de afastamento; - ω, cujos traços têm -5cm de cota e 2cm de
- π, perpendicular ao β1/3, que cruza o eixo afastamento;
x num ponto com -5cm de abcissa, fazendo - t, de topo, com 4cm de cota.
o seu traço frontal 40ºae.
51. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre:
Intersecção de rectas com planos projec- - ω, do exercício anterior;
anterior;
tantes - n, horizontal, com -2cm de cota, fazendo
60ºae.
60ºae.
40. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre:
52. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre:
- δ, de topo, que faz 55ºae;
55ºae;
- a, fronto-horizontal, cujas projecções frontal - β, perpendicular ao β2/4, cujo traço frontal
frontal
e horizontal têm -5cm de cota e 2cm de tem 2cm de cota;
afastamento. - r, paralela ao β2/4, que contém o ponto
P(4;1), fazendo a sua projeção frontal 50ºad.
41. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre:
53. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre:
- π, vertical, que cruza o eixo x num ponto
com 2cm de abcissa e faz f az 40ºad; - β, do exercício anterior;
anterior;
- r, do β2/4, passante no ponto com -3cm de - p, cujos traços são F(3;0;3) e H(3;-7;0).
abcissa, fazendo a sua projecção frontal 45º
ad. Intersecção de rectas com planos definidos
por rectas ou pontos
42. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre:
- ω, horizontal, com -2cm de cota; 54. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre:
- v, vertical, com 4cm de afastamento. - a, fronto-horizontal, com 2cm de cota e 3cm
de afastamento;
43. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre: - ρ, definido pelas rectas paralelas r e s, con-
- φ, frontal, com -2cm de cota; tendo r o ponto R(2;2;1) e s o ponto
pont o
- p, de perfil, cujos traços
t raços são F(3;0;-2) e S(-5;7;3), fazendo as suas projecções frontal
H(3;3;0). e horizontal 45ºad e 60ºad, respectivamente.
Intersecção de rectas com planos não pro- 55. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre:
jectantes - b, que contém o ponto B(-2;4;3) fazendo as
suas projecções frontal e horizontal 50ºae e
40ºad, respectivamente;
respectivamente;
44. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre:
- β, cujos traços fazem ambos 40ºae;
40ºae;
- ρ, do exercício anterior.
anterior.
- a, fronto-horizontal, cujas projecções têm
56. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre:
1cm de afastamento e -3cm de cota.
cot a.
- v, vertical, com abcissa nula e 3cm de
45. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre: afastamento;
- β, do exercício anterior;
anterior;
- ρ, do exercício 54.
- b, fronto-horizontal do β2/4, com 3cm de
cota.
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Intersecções - 32
Intersecção de rectas com planos definidos Intersecção entre planos definidos por rec-
por rectas ou pontos (Continuação)
(Continuação) tas ou pontos
57. Determinar o ponto I, de intersecção entre:
entre: 66. Determinar a recta i, de intersecção
i ntersecção entre:
entre:
- r, que contém o ponto A(-3;6;4), fazendo as - α, definido por A(1;5;1), B(4;2;4) e C(7;2;2);
suas projecções frontal e horizontal 35ºad e - π, definido por D(-4;5;2), E(-8;3;1) e
50ºad, respectivamente;
respectivamente; F(-2;0;5).
- π, definido pelas rectas a e b, concorrentes
no ponto 67. Determinar a recta i, de intersecção
i ntersecção entre:
entre:
40ºae e bP(4;5;2), sendo a ao
oblíqua paralela frontal
β2/4, fazendo
fazendo - α, do exercício anterior;
anterior;
a sua projecção frontal 50ºad. - β, passante contendo o ponto P(-3;2;4).
FIGURAS
FIGURAS PLANAS
Sumário:
C D C E D
O
F C
D D
E D
C C
O O F
O C
A A
A B
B B
Manual de Geometria
Geometr ia Descriti
Descritiva
va - António Galrinho
Galri nho Figuras planas - 2
F B
O O D O B
C B E C
D C
Construção do triângulo do hexágono e do quadrado inscritos na circunferência
Triângulo: Aqui traçou-se uma linha vertical pelo centro da circunferência, dando origem ao vértice A e a um
ponto oposto; nesse ponto coloca-se o compasso e traça-se um arco, passando por O, determinando-se A e B.
Hexágono: A vertical que se traça pelo centro da circunferência permite determinar os vértices A e D; coloca-se
o compasso nesses pontos e traçam-se arcos passando por O, determinando-se assim os restantes vértices.
Quadrado: Duas linhas perpendiculares entre si, cruzando-se no centro da circunferência, cortam-na em quatro
partes iguais, o que dá origem aos vértices de uma quadrado; aqui traçou-se uma horizontal e uma vertical.
T T
t t
P
M
O
O
×
t’
Representação
Representação directa de polígonos
Nesta página estão representados polígonos horizontais e frontais. Para não se sobrecarregar os
traçados, não se mostram as construções auxiliares com que se determinam as figuras. Esta maté-
ria estuda-se essencialmente no primeiro diedro, pelo que é aí que estes polígonos estão represen-
tados. O estudo dos polígonos é também importante como introdução ao estudo dos sólidos.
A2 B2 C2 (f α)
M2 H2≡L2 I2≡K2 J2
D2 G2 E2 F2
x
E1 H1 I1
A1 C1
D1
M1 J1
F1
L1 K1
B1
G1
D2 C2
F2 G2 K2
J2
E2 B2
L2
A2 I2 H2
M2
x E1 D1 A1 C1 B1
J1 M1 K1 L1
(h
(hπ)
π) F1≡I1 G1≡H1
G2
C2
D2 E2
B2
H2
f β
A2
F2 I2
x D1
B1
G1
hβ
I1
E1
C1 F1
A1 H1
A2 G2
D2 B2 h2 H2 F2
n2
C2 E2
x A1
E1
D1
C1 h1 H1 F1
B1 n1 G1
Nesta página mostra-se como se determina a verdadeira grandeza de triângulos situados em planos
projectantes, através do método dos rebatimentos, que é o mais aconselhável para a representação
de polígonos, estejam eles em que posição estiverem.
C2 (f δ
δ))
D2 E2
B2
A2 f β
(f δr )
F2
D1
x BR B1
f βR
hβ≡hβR
DR
E1
CR C1 F1
VG
A1≡AR VG FR
ER
hψ≡f ψ≡f ψR
JR J2
GR
G2
VG Verdadeira grandeza de polígonos
situados em planos projectantes
HR H2
No primeiro caso o triângulo [ABC] está situa-
do no plano de topo δ, representado apenas
pelo seu traço frontal. Esse plano foi rebatido
IR I2 para a posição horizontal da cota do ponto A.
Pode-se optar por esta situação em vez de
rebater o plano sobre um plano de projecção,
x≡hψ
x≡hψ R para que o traçado não se alargue.
No segundo caso está o triângulo [DEF] situa-
J1 do no plano vertical β, que foi rebatido para o
PHP.
No exemplo ao lado temos um quadrilátero
I1 irregular num plano de perfil. Optou-se por
rebater esse plano para o PFP.
G
1
H1
Manual de Geometria
Geometr ia Descriti
Descritiva
va - António Galrinho
Galri nho Figuras planas - 6
f α P2 A2≡F2
D2
s2
B2
C2 r 2
PR’ H’2 A1≡F1
x P1 H2
D1 s1
B1
C1 r 1
f αR PR AR≡FR
f π
F2 n2 C2
A2
Verdadeira grandeza de polígonos
situados em planos não projectantes
f πR n
R
hπ≡hπR
CR
Manual de Geometria
Geometr ia Descriti
Descritiva
va - António Galrinho
Galri nho Figuras planas - 7
Aqui mostra-se
m ostra-se como se determina a verdadeira grandeza de um triângulo oblíquo, sem representa-
ção dos traços do plano onde se situa. Faz-se recurso do triângulo do rebatimento, como se mostrou
no capítulo Métodos Geométricos Auxiliares para rebater planos definidos por duas rectas.
s 2
B2
A2
=
x
B1
= n1≡nR
BR’
A1 C1≡CR
D1≡DR VG
s 1 AR
BR
sR
Fez-se passar
neste caso pelo
o D. Porlado [AB]pontos
esses a rectapassa
s, de amodo a quen,o plano
charneira em torno da qualα se
horizontal que passa por C tenha aí um ponto,
faz rebater o ponto B, comum à
recta e ao lado [BC]. Os pontos C e D são fixos. Para rebater o ponto A basta deslocá-lo na perpendicular à
charneira, na projecção horizontal.
Manual de Geometria
Geometr ia Descriti
Descritiva
va - António Galrinho
Galri nho Figuras planas - 8
Representação de polígonos
polígonos recorrendo a rebatimentos
Para representar polígonos regulares noutros planos que não os horizontal e frontal é necessário
utilizar um método geométrico auxiliar. Sugere-se o rebatimento, uma vez que outros processos são
mais complexos em termos de traçado.
De notar que, ao contrário do que aconteceu nas páginas anteriores, aqui os polígonos são primeiro
construídos em verdadeira grandeza, e só depois são contra-rebatidos. Para não sobrecarregar os
traçados não se mostram as construções auxiliares com que se determinam os polígonos rebatidos.
f θ
B2≡C2
A2≡D2
Hexágono em plano de topo
E2≡F2 O hexágono está representado em verda-
AR A1 deira grandeza no rebatimento no plano
horizontal de projecção, sendo contra-
x≡f θ R rebatido para o plano de topo onde, obvia-
BR B1 mente, as suas projecções se deformam.
FR F1 Sendo o plano de topo projectante frontal, a
projecção frontal do polígono fica reduzida a
um segmento de recta.
CR ER E1 C1
DR D1
hθR≡hθ
≡hθ
f δ
δ≡≡f δR
A2 AR
E1 D1
hδ
Manual de Geometria
Geometr ia Descriti
Descritiva
va - António Galrinho
Galri nho Figuras planas - 9
Nesta página representam-se mais dois polígonos em situações distintas, já que um se situa num
plano de perfil e o outro num plano oblíquo.
AR A2
BR B2
DR D2
Rectângulo num plano de perfil
O rectângulo está representado em verda-
CR C2 deira grandeza rebatido no PFP, sendo con-
tra-rebatido para o plano de perfil. Figuras
planas situadas no plano de perfil, que é
x≡hθ
x≡hθ R duplamente projectante, ficam reduzidas a
segmentos de recta em ambas as projec-
B1 ções.
C1
f θ≡hθ≡
≡hθ≡f θR
A1
D1
f π
F2 C2
Triângulo equilátero n2
num plano oblíquo A2
O triângulo está em verdadeira grandeza
rebatido no oblíquo.
para o plano PHP, sendo
No casocontra-rebatido
apresentado,
o vértice A situa-se no traço frontal do pla- A1 B2
no, o B situa-se no traço horizontal, que é a x F1
charneira do rebatimento. O vértice C é con-
tra-rebatido com o apoio de uma recta hori-
zontal. De reparar que os pontos se deslo-
cam da projecção horizontal para o rebati- C1
mento, e vice-versa, na perpendicular à
charneira. AR
Se se tratasse doutro polígono, com mais n1
vértices na situação do C, mais rectas de
BR≡B1
apoio se utilizariam. FR
f πR hπ≡hπR
CR
nR // hπR
hπ n
R
Manual de Geometria
Geometr ia Descriti
Descritiva
va - António Galrinho
Galri nho Figuras planas - 10
f α P2 A2≡F2
s2
B2
C2 r 2
PR’ H’2 A1≡F1
x P1 H2
s1
B1
C1 r 1
f αR PR AR≡FR
P2 A2 f α
B2
C2
PR’ A1
x P1
B1
C1
hα≡hαR
CR
BR
PR AR f αR
Manual de Geometria
Geometr ia Descriti
Descritiva
va - António Galrinho
Galri nho Figuras planas - 11
Aqui mostra-se
m ostra-se a representação de um quadrado num plano passante. Sendo este
es te uma variante do
plano de rampa, o processo de resolução apresenta poucas diferenças em relação ao exercício da
página anterior. Contudo, convém observá-lo dada a especificidade de alguns pormenores.
D2
C2
A2
B2
x≡hθ≡f θ≡f
θ≡f πR
B1
AR’
A1 BR
C1
pR’ AR D1
CR
hπ≡f π≡h
π≡hπR≡p1≡p2≡pR
DR
Representação
Representação de circ
circun
unferências
ferências em planos projectantes
Nesta página estão representadas circunferências nas posições frontal, horizontal e de perfil. As
primeiras têm sempre representação directa, a de perfil pode ter necessidade da utilização de um
rebatimento. Nestes casos de representação directa não há necessidade de indicar o plano onde a
figura se situa, a não ser que o mesmo seja referido num enunciado.
O2
A2 B2
A2 O2 B2
x
A1 O1 B1
A1 O1 B1
C2 C2
E2≡H2
O2≡A2≡B2 O2≡A2≡B2
F2≡G2
D2 D2
x≡f πR BR
B1 B1
ER GR
E1≡G1
OR
O1≡C1≡D1 CR DR O1≡C1≡D1
F1≡H1
HR FR
A1 A1
AR
hπ≡f π≡hπR
Circunferências de perfil
A circunferência
circunferência da
da esquerda
esquerda foi represent
representada
ada directamen
directamente,
te, com indicação
indicação dos
dos seus pontos
pontos de maior
maior e menor
menor
afastamento (A e B) e de maior e menor cota (C e D). A da esquerda tem oito dos seus pontos indicados, resul-
tantes da sua divisão em oito partes iguais. Para representar um ponto numa circunferência de perfil, que não
seja nenhum dos quatro à esquerda, o rebatimento do plan
plano
o que a contém
c ontém é o processo mais aconselh
aconselhável.
ável.
Manual de Geometria
Geometr ia Descriti
Descritiva
va - António Galrinho
Galri nho Figuras planas - 13
Nesta página estão representados circunferências em mais dois planos projectantes, o de topo e o
vertical. Quando numa das projecções resulta uma elipse, esta é traçada à mão livre ou com uma
régua articulável, também chamada cobra.
f θ
H2≡F2 G2
FR DR D1 F1
ER E1
hθR≡hθ
≡hθ
f β≡f βR
E2 ER
F2 D2 DR FR
G2 O2 C2 CR GR
Circunferência em plano vertical OR
Esta situação é a inversa da anterior. A H2 B2
projecção horizontal é um segmento de BR HR
recta situado no traço homónimo do A2
plano; a projecção frontal é uma elipse. AR
Essa elipse é também aqui representa- x≡hβ
x≡hβR
da com recurso a oito pontos da circun-
ferência obtidos através da divisão da D1≡B1 C1
circunferência rebatida em oito partes
iguais.
A1≡E1≡O1
G1 H1≡F1
hθ
Manual de Geometria
Geometr ia Descriti
Descritiva
va - António Galrinho
Galri nho Figuras planas - 14
Representação
Representação d
dee circunferências em planos não projectantes
Nesta página mostra-se a representação de uma circunferência num plano oblíquo. Nesse plano
ambas as projecções são elipses.
f π
C2
D2
B2
A2 O2 E2
F’2
n2
H2 F2
G2
F’1
x
A1 B1
C1
H1
O1
F’R HR D1
G1
GR
AR F1 E1
BR OR n1
FR
f πR
CR
ER hπ≡hπR
DR
nR
Aqui representam-se
representam -se circunferências em planos de rampa, cujas projecções também são elipses.
P2
E2
F2
f α
D2
C2 O2
G2
B2 H2
PR’ A2
x P1
E1
D1 F1
C1
G1
O1
B1 H1
BR AR≡A1 HR hα≡hαR
OR
GR
CR
DR ER FR
PR f αR
Circunferência em plano de rampa
Também no plano de rampa as projecções de uma circunferência
cir cunferência se tra
transformam
nsformam em elipses,
elipses , pelo que também
também
se utilizam oito pontos para as determinar. Aqui, para contra-rebater pontos fez-se uso do segmento de recta
que serviu de base ao rebatimento do plano.
G2
H2 F2
A2 O2 E2
B2 D2 Circunferência
C2 em plano passante
Comparece-se este traçado com o
da página 9, pois o procedimento é
o mesmo, com a diferença de que
x≡hθ≡f θ≡f
θ≡f πR aqui o contra-rebatimento é aplica-
do aos oito pontos necessários
C1 para construir as elipses.
D1 Tal como no primeiro exercício des-
B1 CR ta página, também neste a divisão
AR’
A1 O1 E1 da circunferência em oito partes
BR DR iguais (aplicando linhas a 45º) leva
H1 F1 a que alguns dos pontos fiquem
pR’ G1 alinhados dois a dois, o que permite
ER reduzir traçado.
AR OR
HR FR
GR
hπ≡f π≡h
π≡hπR≡p1≡p2≡pR
Manual de Geometria
Geometr ia Descriti
Descritiva
va - António Galrinho
Galri nho Figuras planas - 16
Neste subcapítulo, parte-se sempre do mesmo triângulo oblíquo, alterando-o para outras posições.
A resolução
resol ução de qualquer outra situações
si tuações em que a figura está
e stá à partida noutra
n outra posição, depreende-
depreende -
D2 B2≡Br2≡Dr2≡(n2)
n2 Passar um triângulo oblíquo
para de topo
C2 Cr2 Esta situação resolve-se utilizando um eixo
vertical e uma recta auxiliar horizontal.
Rodando a recta para a posição de topo, o
x triângulo ficará de topo. O ponto D, que per-
A1 tence à recta horizontal e ao triângulo, é o
primeiro a ser rodado. Depois foi rodado o
D1 e2≡nr1 ponto A com a mesma amplitude. A nova
posição do ponto C obtém-se com o alinha-
C1 mento dos pontos A e D.
Para passar este triângulo para vertical utiliza
-se um eixo de topo e uma recta auxiliar fron-
tal, que se roda
ro da até à posição vertical.
B1≡Br1≡(e1)
n1
Ar1
Dr1
Cr1 e2
A2 Ar2
D2 n2≡nr2 Dr2
B2≡BR2
Passar um triângulo oblíquo
para de rampa C2
Cr2
Em relação ao caso anterior, nes-
te roda-se a recta horizontal até à x
posição fronto-horizontal, o que
garante que o triângulo fique de A1
rampa. Aqui optou-se por rodar no
sentido oposto. D1
Este caso também se resolveria Cr1
com uma recta auxiliar frontal e C1
um eixo de topo.
nr1 B1≡Br1≡(e1) Dr1
n1
Ar1
Manual de Geometria
Geometr ia Descriti
Descritiva
va - António Galrinho
Galri nho Figuras planas - 17
As situações anteriores resolvem-se com uma rotação, as desta página resolvem-se com duas.
Ar’2
A2
Ar2
Br’2
D 2 B2≡Br2≡Dr2≡(n2)
n2
Passar um triângulo oblíquo
C2 para de perfil
Cr2≡(e’ 2)≡Cr’2
O primeiro passo deste exercício consiste
em colocar o polígono na posição de topo,
x A1 tal como foi mostrado na página anterior. Só
depois, com um eixo de topo contendo o
ponto Cr , se rodou a figura para a posição
D1 e2≡nr1
de perfil. Na segunda rotação despreza-se a
recta auxiliar n, assim como o ponto D.
A posição de perfil também
também se obtém se a
C1 e’1
primeira rotação colocar o triângulo vertical,
com um eixo de topo, aplicando-se na
Br1 segunda um eixo vertical.
B1≡Br1≡(e1)
n1
Ar1 Ar’1
Dr1
Cr1≡Cr’1 A2
Ar2
D2 n2
B2≡Br2≡Dr2≡(n2)
Passar um triângulo oblíquo
para horizontal C2 Br’2 Ar’2
Em relação ao caso anterior, neste Cr2≡(e’ 2)≡Cr’2
roda-se a nova projecção frontal do
triângulo mais 90º, até à posição x A1
horizontal. Na segunda rotação
despreza-se a recta auxiliar n,
D1 e2≡nr1
assim como o ponto D. Embora
não se indique, a projecção hori-
zontal da posição final do triângulo C1 e’1
está em VG.
Para se colocar o triângulo oblíquo
na posição frontal, procede-se de Br1
forma inversa a esta: primeiro colo- B1≡Br1≡(e1)
ca-se a figura na posição vertical,
com um eixo de topo e uma recta
n1
auxiliar frontal; depois coloca-se na
posição pretendida com um eixo
vertical.
Ar1
Ar’1
Dr1
Cr1≡Cr’1
Manual de Geometria
Geometr ia Descriti
Descritiva
va - António Galrinho
Galri nho Figuras planas - 18
Neste subcapítulo utiliza-se o mesmo triângulo das páginas anteriores. Deste modo, mais facilmente
se comparam os diferentes procedimentos. A resolução de situações em que a figura se encontra à
partida noutra posição, depreende-se facilmente depois de compreendidas estas.
A4
C4≡D4≡(f 4)
B4
A2
D2
Passar um triângulo oblíquo
para vertical
f 2
B2 Traça-se uma recta frontal para se
’
saber a direcção a dar ao novo eixo x.
C2
x deslocando os afastamentos dos vérti-
ces obtém-se uma nova projecção fron-
tal que fica, necessariamente, reduzida
a um segmento de recta.
x Para tornar o triângulo de topo utiliza-se
A1 uma recta auxiliar horizontal e traça-se
o eixo x na perpendicular à sua projec-
ção horizontal.
D1 f 1
C1
B1
B4
f 4
D4 x
’
A4
C4
Passar um triângulo oblíquo A2 f 2
para de rampa
D2
Aqui coloca-se o novo eixo x paralelo à
Aqui
projecção frontal da recta auxiliar. Deste
modo, a recta fica fronto-horizontal, o B2
que prova que o triângulo fica de ram-
pa. Foram deslocadas as medidas dos
afastamentos. C2
Este caso também se resolveria com
uma recta auxiliar horizontal, colocando
o novo eixo x paralelo à sua projecção x
horizontal. A1
D1 f 1
C1
B1
Manual de Geometria
Geometr ia Descriti
Descritiva
va - António Galrinho
Galri nho Figuras planas - 19
O
emprimeiro
colocar passo destenaexercício
o polígono posição consiste
vertical,
tal como foi mostrado na página anterior. A5
Com um segundo eixo x paralelo à nova
projecção obtém-se a posição pretendida,
sendo deslocadas as cotas do triângulo
vertical. Na segunda mudança de plano B5
despreza-se a recta auxiliar f, assim como
o ponto D. A4
Embora não se indique, o triângulo que x ””
surge na posição final está em VG. C4≡D4≡(f 4) B4
Para colocar a mesma figura na posição A2
horizontal começa-se por colocá-lo de
topo, utilizando uma recta auxiliar horizon- D2
tal. Com o segundo eixo x obtém-se a
posição desejada.
f 2
B2
’
x
C2
x A1
D1 f 1
C1
B1
x
”
A4 C4≡D4≡(f 4)
B4
- B5 - A5
A2 C5
-
D2
f 2
B2
’
C2
x Passar um triângulo oblíquo
para frontal
Tal como no exercício anterior, o primeiro
x passo consiste em colocar o polígono na
A1 posição vertical. Com um segundo eixo x
perpendicular à nova projecção obtém-se
a posição pretendida, sendo deslocadas
D1 f 1 as cotas dodetriângulo
mudança vertical. Na segunda
plano despreza-se a recta
C1 auxiliar f, assim como o ponto D.
Este caso também se resolveria com uma
primeira posição de topo.
B1
Manual de Geometria
Geometr ia Descriti
Descritiva
va - António Galrinho
Galri nho Figuras planas - 20
SÓLIDOS I
Sumário:
2. Nomenclatura de sólidos
3, 4 e 5. Representação de pirâmides e de prismas com bases
projectantes
6 e 7. Representação de pirâmides e de prismas com bases não
não
projectantes
8, 9 e 10. Representação de cones e de cilindros com bases projectantes
11 e 12. Representação de sólidos mediante condições específicas
13 e 14. Representação de pontos e de linhas nas superfícies dos
sólidos
15. Planos e rectas tangentes aos sólidos no espaço
espaço
16 e 17. Planos e rectas tangentes a prismas e a pirâmides
18, 19, 20 e 21. Planos e rectas tangentes a cilindros, a cones e à esfera
22, 23 e 24. Exercícios
Exercícios
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos I - 1
Nomenclatura de sólidos
Para que os termos utilizados nas páginas que se seguem não constituam impasse à compreensão
dos conteúdos nelas expostos, apresenta-se aqui a nomenclatura empregue no estudo dos sólidos.
V - Vértice da pirâmide
V A, B e C - Vértices da base G’ F’
[ABC] - Base
[AB] - Aresta da base D’ P’ E’
[ABV] - Face (lateral)
[AV] - Aresta lateral
[PV] - Geratriz
[b’]
V
O’ B’
A’
[c]
O
[a] [c’]
B B
O O [a’]
A [b]
[b] A
V2 V’2
L’2 I’2 K’2 J’2
H’2
H2 J2
L2 I2 K2
A2 D2 B2 C2 G2 E2 F2
x
B1 I1≡I’1
V’1 E1
A1
H1≡H’1 J1≡J’1
V1 C1
G1 F1
D1 L1≡L’1 K1≡K’1
A’2
D2≡D’2
I2
A2
H2 J2
E2≡E’2
B’2
C’2 G2≡G’2 V2
B2 M2 K2
C2 F2≡F’2 L2
x G1 D1 F1 E1 V1
A1 B1
C1
Nesta página estão representadas pirâmides e prismas com bases horizontais e frontais. Mostram-
se sólidos regulares, irregulares, rectos e oblíquos. É comum, quando se representam sólidos nes-
tas posições, representar o ou um dos planos onde se situa a sua ou uma das suas bases. Esses
planos são rebatidos quando não se consegue representar directamente a base nele contida.
Nos casos em que há rebatimento de polígonos, estes são construídos através da divisão da circun-
ferência ou de outro processo, mostrados no início do capítulo Figuras Planas. Para não sobrecarre-
gar o traçado, não se representam esses processos.
B’2
A’2 f β
C’2 B2
C’1 C1
f δ
δ≡≡f δR
B’1
B1 A2 AR
hβ V2
V1
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos I - 4
Nesta página mostram-se sólidos de bases poligonais em planos de perfil, num caso com represen-
tação directa da base, noutro caso com recurso a rebatimento.
Seja nos casos mostrados nesta página, na anterior ou nas que se seguem, os procedimentos
necessários para a representação de um sólido dependem também do modo como um enunciado é
apresentado. Assim sendo, não são aqui abordadas algumas possibilidades que, de um modo geral,
não trazem dificuldade maior à representação dos sólidos.
P2
P’2
Q2
R1
R’1
Q1
Q’1
AR A2
BR B2
MR M2
V2
DR D2
Pirâmide regular
com base de perfil CR C2
A base desta pirâmide é um
quadrado, construído em reba- x≡hθR
timento. Tratando-se de um B1
sólido recto, foi determinado o
centro da base, ponto M, a
partir do qual se traçou o eixo, C1
fronto-horizontal, para determi- M1
nação do vértice da pirâmide. V1
A1
D1
f θ≡hθ≡f θR
F2 C2
n2
A2
B’2 Prisma regular
com bases oblíquas
Após representado o triângulo equilá-
A1 tero no plano rebatido, foram traçadas
B2
as arestas laterais na perpendicular a
x F1 esse plano, determinando-se assim a
outra base. Não foi aqui atribuída uma
altura específica ao sólido.
A’1 C1
AR
n1
BR≡B1
FR D2
C’1 hπ≡
π≡hhπR
nR B’1 C2
f πR H2
A2
CR
G2
B2
E2
Cubo com uma face
F2
num plano passante
Parte-se aqui do princípio de que é
dado o ponto A, e que a partir dele se x≡hθθ≡f θ≡f
x≡h θ≡f πR
constrói o quadrado rebatido [ABCD],
pR’
R’
situado no plano passante. Depois de
colocar esse quadrado nas projecções B1
(com recurso ao rebatimento auxiliar
do plano e da recta de perfil que con- AR’
R’
têm o ponto A), procede-se à marca- A1
ção das restantes arestas do cubo, o BR
C1
que se faz a partir do ponto E R’, mar-
cado na perpendicular a p R’, tendo
esse segmento a medida do lado do AR D1
quadrado. F1
E’
R
E1 G1
CR
hπ≡f π
π≡h≡hπR≡p1≡p2≡pR H1
DR
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos I - 6
Aqui observa-se a representação de uma pirâmide regular com uma base num plano de rampa
comum, com a particularidade de ser dada a altura do sólido. Recorre-se ao rebatimento para repre-
sentar a base e à projecção lateral para representar a altura.
y≡z
V2 V3
f α P2 A2
M2
M3
B2
C2
PR’ A1
x P1
lα
M1
C1 B1
hα≡hαR
CR
V1
BR
MR
f αR PR AR
esquerda e mais à direita das circunferências são utilizados para unirem uma projecção à outra.
V2
V2 A’2 O’2 B’2
A2 O2 B2
A2 O2 B2 A2 O2 B2
x
A1 B1 A1 B1
V1≡O1 O1
A1≡A’1 O1≡O’1 B1≡B’1
V1
A2 O2 B2
V2
A2 O2 B2 O2≡O’2 B2≡B’2
A2≡A’2
O’2
B’2
A’2
x V1 A1 O1 B1
A1 O1
B1
A’
A’1 O’ B1 1 O1 B1
A1 O1 B1 1
Nesta página representa-se um cilindro oblíquo com bases de perfil e outro de revolução com bases
de topo.
C2
C’2
A2≡B2≡O2
Cilindro oblíquo
O’1≡A’2≡B’2 com bases de perfil
D2 Para representar um cilindro com as bases
de perfil basta unir as projecções dessas
bases, cujo traçado são segmentos de rec-
D’2 ta perpendiculares ao eixo x. No entanto, é
comum haver necessidade de rebater uma
x das bases quando se pretende algo mais
B’1
do que apenas representar o sólido.
B1 Tratando-se de um cilindro de revolução, as
suas projecções seriam rectangulares.
O’1≡C’1≡D’1
C1≡D1≡O1
A’1
A1 G’2
H’2≡F’2
A’2≡E’2≡O’2
B’2≡D’2 f θ
C’2
G2
H2≡F2
A2≡E2≡O2
B2≡D2
C2
x≡f θR A’1
AR A1
HR
BR B’1 H’1 B1 H1
O’1
GR G1
OR C’1 CR G’1 C1 O1
D’1
FR DR F’1 D1 F1
ER E’1 E1
hθR≡hθ
Cilindro de revolução com bases de topo
Após representada a circunferência da base que está es tá no plano, com recurso a oito pontos que resultaram da
divisão da circunferência em partes iguais, procedeu-se à representação da outra base. Para isso marcou-se a
altura do sólido na perpendicular ao traço frontal
front al do plano, assim como as geratrizes que contêm os oito pontos.
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos I - 9
Aqui representam-se dois cones, um com base de perfil, outro com base vertical.
C2
V2
Cone oblíquo
A2≡B2≡O2
com base de perfil
Um cone com bases de perfil tem sempre
D2 projecções triangulares. Para o representar
basta unir as projecções do vértice às da
base, cujo traçado são segmentos de recta
x perpendiculares ao eixo x. No entanto, é
comum haver necessidade de rebater uma
B1 V1 das bases quando se pretende algo mais
do que apenas representar o sólido.
Tratando-se de um cone de revolução, as
suas projecções seriam triângulos isósce-
C1≡D1≡O1 les.
A1
f θ≡f θ
R
E2 ER
T2 TR FR
F2
D2 DR
G2 O2 IR V2≡(t2)≡I2 OR
C2 M GR
CR
H2 B2 BR
T’2 I1 HR
T’R
A2 AR
x≡hθR
B1≡D1 C1
A1≡E1≡O1 T1≡T’1
G1 H1≡F1
t1
hθ
V1
Cone de revolução com base vertical
Na projecção frontal deste cone há que saber com rigor os pontos de tangência, T e T’, entre as geratrizes de
contorno e a elipse. Esses pontos determinam-se no rebatimento, por meio do ponto I, que resulta da intersec-
ção da recta de topo t (projectante frontal contendo o vértice) com o plano da base. Os pontos
pont os de tangência são
aqueles em que a elipse passa de visível a invisível.
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos I - 10
nas anteriores. Nesta página observa-se como isso se processa numa pirâmide e num prisma.
V2
PR P1
s R D1 C1
VR
V1 L’2
s1
hδ≡h
δ≡hδR
M’2
hθ≡
θ≡f f θθ≡f
≡f θR≡p1≡p2
L2
K’R K’2
M2
Prisma quadrangular oblíquo N’2
sendo dados a inclinação pR
e a medida das arestas laterais K2
KR
Aqui é dado o tamanho do eixo do
sólido, que é 4cm, e as arestas late-
rais, que são de perfil, fazendo 70º N2
com o PFP.
Sendo as arestas de perfil, utiliza-se x≡hθ
≡hθR
aqui o rebatimento do plano de perfil,
neste caso aquele que contém a ares- M1
K1 L1 N1
ta situada mais à esquerda. No rebati-
mento traça-se a VG do tamanho e o
ângulo da aresta [KK’] sobre a recta
de perfil que os contém.
Para a resolução deste tipo de situa-
ções é também recomendável o recur-
so às projecções laterais.
Nesta página observa-se um cilindro e um cone que também não se conseguem representar directa-
mente. Aqui, como na página anterior, observam-se estas situações com sólidos de bases horizon-
tais e frontais, mas os procedimentos seriam idênticos caso as bases estivessem noutras posições.
e2
A2 O2 Br2≡B2
Cilindro oblíquo sendo dados
a inclinação e o tamanho
Pr2 das geratrizes
P2
br2
Traçou-se a recta auxiliar b, com a mes-
B’2 B’r2 ma inclinação das projecções frontal e
A’2 O’2 horizontal das geratrizes, que é de
60ºae e 70ºad, respectivamente.
respectivamente.
b2 Aqui optou-se por aplicar uma rotação
da geratriz situada mais à direita, colo-
cando-a frontal com recurso a um eixo
x vertical que contém o ponto B. Os 4cm
Pr1 correspondentes à medida das geratri-
A1
zes estão marcados em VG na recta b
O1 B1≡(e1)≡Br1 br1 B’r1 rodada, correspondendo à medida
[Br2B’r2].
P1
V2
=
V4
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos I - 12
Nesta página representam-se pontos e linhas nas superfícies de pirâmides e de prismas. Para
representar pontos é muitas vezes necessário utilizar linhas auxiliares.
V2
B’2 T2 A’2 C’2
E2
Q2 R 2 D2
S2
P2
B2 C2
A2
A2 B2 C2
x D2
B1
E2
C1
B1
A1 Q1 E1
P1 E1 C’1
V1 B’1
C1 T1 S1
R1
A1
D1
D1
A’1
D2≡D’2
K2 E2≡E’2
Marcação de pontos e de linhas
G2≡G’2≡H2 J2 em pirâmides e em prismas
Pirâmide: ponto P, com 1,5cm de cota, situado na
aresta [AV]; geratriz frontal [EV], situada na face
[BCV]; segmento de recta horizontal [QR], com
F2≡F’2≡I2
2,5cm de cota, situado na face [ADV].
Prisma triangular: ponto S, com 2,5cm de cota,
x G1 D1 F1 E1 situado na diagonal [A’B]; ponto T, com -2cm de
abcissa e 3,5cm de afastamento, situado na base
superior; segmento de recta horizontal, com 3cm de
cota, situado na face [ACC’A’].
Prisma quadrangular: ponto K, com 3cm de cota,
J1 situado na diagonal [D’F’]; ponto J, situado no cen-
H1 I1 tro da face [EFF’E’]; segmento de recta frontal, com
2,5cm de afastamento e situado na face
f ace [FGG’F’].
[FGG’F’].
G’1 D’1 K1 F’1 E’1
Nesta página representam-se pontos e linhas nas superfícies de um cone, de um cilindro e de uma
esfera. Também aqui é muitas vezes necessário utilizar linhas auxiliares para representar pontos.
A2 O2 B2 J2
C2
D2 A2 O2 K2
T2 B2
B’2
A’2 O’2
L2
S2
C’2
S1
T1 O1
A1 B1
J1
L1
A’1 B’1
O’1≡D’1 C’1
f π≡h
≡hππ≡f πR
V2 VR
Cilindro: geratriz
projecções; ponto [CC’],
S, cominvisível
2cm deemafastamento,
ambas as
P2
situado na geratriz que une os pontos de menor
cota das bases; ponto T, com 2,5cm de cota,
situado na geratriz de contorno frontal situada
mais à esquerda;
A2 ER B2 Esfera: ponto J, com 4cm de cota, situado no cír-
C2 D2 O2≡E2 culo máximo frontal à esquerda de O; ponto K,
com 1cm de afastamento, situado no círculo
cí rculo máxi-
mo horizontal à direita de O; ponto L(4;1,5), situa-
x≡hπ
≡hπR do à esquerda de O.
E1
Cone: aresta [CV], que faz 40ºad em projecção
horizontal, sendo invisível em projecção frontal;
C1 ponto P, com 4cm de abcissa e 3cm de cota; pon-
to R, com 4cm de cota, situado na aresta de perfil
[EV]. Para marcar este ponto procedeu-se ao
R1
rebatimento do plano de perfil que contém essa
A1 aresta.
B1
V1≡O1
P1
D1
Para que, nas páginas seguintes, se tenha uma percepção correcta de planos e de rectas tangentes
a sólidos, apresentam-se aqui essas situações no espaço.
[b’]
V θ
O’ δ
T’ β
t’
r T ×
R
R r O
r
O O
[b]
T
[b] T
t t
Planos e rectas
tangentes a sólidos
α Um plano tangente a um cone ou
V π V a um cilindro contém uma gera-
triz. O plano θ contém a geratriz
[TV], o plano β contém [TT’].
Designam-se por tangentes as
r rectas que os planos de tangên-
r cia têm nos planos da bases,
que são t e t’; estas rectas são
R R’ tangentes às bases nos pontos T
R e T’ e perpendiculares aos raios
[OT] e [O’T’]. Tangentes são
também as rectas r, que perten-
A C A C cem ao plano tangente e tocam
a superfície num ponto.
Um plano tangente a uma esfera
t B
toca a sua superfície num ponto,
B designado por ponto de tangên-
t cia, aqui T. O raio [OT] é perpen-
dicular ao plano e a qualquer
G’ F’ G’ F’ recta tangente à superfície nesse
ponto.
σ
Existem dois tipos de planos
E’ D’ E’ tangentes às pirâmides e aos
D’
ρ prismas: os que contêm uma
t’ aresta e os que contêm uma
t’ face (ou seja, contêm duas ares-
tas). Os planos π e ρ contêm
uma aresta; os planos α e σ con-
r R têm duas, isto é, uma face late-
R r R’
ral.
As rectas r representadas nas
pirâmides e nos prismas podem
G G ser traçadas directamente, sem
F F necessidade de as colocar num
plano de tangência.
D E D E
t t
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos I - 15
(hα)
(hα)≡f
≡f 1
L1≡L’1≡Q1 K1≡K’1≡P1≡R1
f 2
v2 A’2
f δ
A2
Q2
a2
B’2
f ρ
Planos e rectas tangentes R2
a um prisma oblíquo P2 C’2 B2 r 2
F2
Aqui temos um prisma oblíquo, dois pla- C2
nos e duas rectas que lhes são tangentes.
O plano ρ é vertical e contém a aresta
[CC’]; a recta v é vertical, está contida F1 H2
nesse plano e cruza a aresta no ponto P. x
O plano δ é oblíquo e contém a face
[AA’B’B]; a recta r é oblíqua, está contida
nesse plano e cruza as arestas nos pon- f 1 H1
tos Q e R. A determinação dos traços do C1 A1 Q1 B1
plano oblíquo foi feita com recurso às
rectas a e f que contêm, respectivamente, (v2)≡P1
as arestas [BB’] e [AB].
hδ
hρ
R1
C’1 A’1 B’1
a1
Na página anterior observam-se planos e rectas tangentes a prismas, nesta observam-se planos e
rectas tangentes a pirâmides. Também aqui as rectas tangentes podem ser traçadas sem os planos.
F2 V2 n2
Q2
D1 n1
F2 f θ F’2
p1≡p2
A2 R2 B2
P2 Q2 h2
s2 V2
Plano e rectas tangentes C2
a2
a uma pirâmide oblíqua H’2 F’1 H2
Aqui optou-se por representar apenas um plano x F1
tangente, que contém a face [ABV]. Sendo a
A1 C1 B1
aresta [AB] fronto-horizontal, o face é de rampa,
assim como o plano que a contém, tendo os R1
seus traços sido determinados com auxílio da
recta a, que contém a aresta [AV]. Dentro do
plano foram traçadas duas rectas tangentes, Q1 h1
uma fronto-horizontal, que contém os pontos P e
Q, e outra oblíqua, que contém os pontos P e R. P1
Foram indicados também os traços desta recta.
s1
V1 a1
H’1 hθ H1
D2≡D’2≡T2
Planos e rectas tangentes
O2≡O’2
A2≡A’2 a um cilindro recto
B2≡B’2
f β≡r 2 O plano de topo contém a geratriz de topo [DD’] e a
recta tangente r, que se cruza com ela no ponto T.
(f α)≡n2 O plano horizontal contém a geratriz [CC’] e a recta
C2≡C’2≡S2 tangente n, que se cruza com ela no ponto S. T e S
são os pontos de tangência de cada uma das rec-
D1 B1 tas na superfície do cilindro.
x A1 O1≡C1
C2
O2 Br2≡B2 F’2
T2
A2
f δ I2 A2
F”2 C’2
A1 C1 F1
x F”1 O1 B1 H2 F’1
T1 r 1
hθ I1
hδ
O’1 A’1
A’1 C’1 B’1 g // [OO’]
[OO’]
g1
t1 t // r
θ // δ
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos I - 18
Nesta página observam-se tangências de planos e de rectas a cones, um recto, outro oblíquo.
F’2 V2 n’2
f β
f π P2
hπ
n’1
n1 s2
C2 f α
F2
r 2
A2 O2
B2
Z2
Plano e rectas tangentes
a um cone oblíquo h2
Aqui representa-se apenas um plano de X2
rampa tangente ao cilindro, mas dentro
dele duas rectas tangentes. Como a base s1 V2
do sólido se situa no PFP, o traço frontal do
plano foi traçado directamente; o traço hori- H2 C1≡O1 B1 F1 H’2
zontal foi traçado com recurso à recta s, x A1
que contém o segmento de tangência [CV].
A recta r, oblíqua, é tangente ao sólido no
ponto Z desse segmento, tendo H e F como
c omo
traços; a recta h, fronto-horizontal, é tan-
gente no ponto X.
Z1
X1
h1
r 1
V1
H1 hα
H’1
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos I - 19
Aqui observam-se mais situações de planos tangentes a cones, desta vez mediante condições
específicas.
V2
f θ
r 2
P2
A2 T2 F2 B2 I2 (f δ)≡t2≡t’2
O2 T’2
H2
x F1
r 1
hθ
T’1
A1
V1≡O1 B1
t1
T1
hβ P1
I1
H1
t’1
Planos tangentes a esferas tocam o sólido num ponto; as rectas tangentes situam-se nesses planos
e contêm o mesmo ponto.
f ρ
R2 s2
Planos projectantes e rectas
tangentes a uma esfera
A2 O2 S2 O plano de topo toca a esfera no ponto R e contém
B2 a recta r, tangente nesse ponto; o plano vertical toca
a esfera no ponto S e contém a recta s, tangente
f ω≡r 2
nesse ponto. De notar que os raios [OR] e [OS] são
perpendiculares aos planos.
Optou-se aqui por representar rectas oblíquas, mas
nestes planos outras rectas tangentes nos mesmos
x pontos seriam possíveis: frontal e de topo no plano
de topo, horizontal e vertical no plano vertical.
S1
f 2
F2 n2
T2
A2 O2
B2
f θ
H2
x F1
n1
hθ
O1
A1 B1
T1
f 1
H1
Sólidos I – Exercícios
Representação de pontos e de linhas nas 17. Representar a esfera com centro em O(2;4;5),
superfícies de cones, cilindros e esferas com 3cm de raio. Determinar os seguintes pontos
que lhe pertencem:
11. Representar um cone de revolução com 7cm de - P(1;?;7), visível em projecção frontal;
altura e base frontal, com 3cm de raio e centro em - R(3;3;?), invisível em projecção frontal.
O(1;0;4). Determinar os seguintes pontos que lhe
pertencem: 18. Representar a esfera com centro em Q(-1;3;4),
-- P,
Q, com
com abcissa nulaissa
1cm de abcissa
abc e 2,5cm
2,e5cm
6cmdedecota;
cota; com 3cm
que lhe de raio. Determinar os seguintes pontos
pertencem:
- S e R, com abcissa nula e 5,5cm de cota;
12. Representar um cone oblíquo de base horizontal - T e U, com -2 de abcissa e situados no β1/3.
com 3cm de raio e centro em O(2;6;6), e vértice em
V(-3;0;0). Determinar os seguintes elementos que Representação de sólidos mediante condi-
lhe pertencem: ções específicas
- geratriz [CV], invisível em projecção frontal,
tendo C abcissa nula; 19. Representar uma pirâmide pentagonal oblíqua
- R, com 3cm de abcissa e 5cm de cota, de base frontal, inscrita numa circunferência com
invisível em projecção horizontal. 3cm de raio e centro em X(3;1;4), sendo fronto-
horizontal o seu lado de menor cota. A aresta lateral
13. Representar um cone de revolução com base de mais à direita mede 7cm, fazendo as suas projec-
perfil com 3cm de raio e centro em Q(5;4;5) cujo ções frontal e horizontal 20ºad e 65ºad, respectiva-
vértice tem abcissa nula. Determinar os seguintes mente.
elementos que lhe pertencem:
- geratriz [EV], que faz 30ºae em projecção 20. Representar um prisma hexagonal oblíquo de
frontal, sendo visível em ambas as projec-
projec - bases horizontais, estando a de maior cota inscrita
ções;
- F, com dois centímetros de cota, situado
sit uado numa circunferência com 3cm de raio e centro em
O(-4;7;3). Duas faces do prisma são de topo. As
na circunferência da base, com afastamento arestas laterais medem 8cm e são paralelas ao β2/4,
superior ao do ponto Q. fazendo as suas projecções frontais 70ºad.
14. Representar um cilindro oblíquo com 5cm de 21. Representar um cone oblíquo com base hori-
altura e bases horizontais com 3cm de raio, sendo a zontal com 3cm de raio e centro em Q(5;3;6). A
de menor cota a que tem centro em Q(4;9;1). As geratriz de contorno direito é de perfil e mede
geratrizes são paralelas ao β2/4, fazendo as suas 7,5cm, situando-se
situando-se o vértice V no PHP.
PHP.
projecções frontais 50ºad. Representar os seguintes
pontos que lhe pertencem: 22. Representar um cilindro oblíquo de bases fron-
- J, com 4cm de cota, situado na geratriz de tais com 2,5cm de raio, tendo a de menor afasta-
contorno esquerdo em projecção horizontal; mento centro em O(-1;0;3). A de maior afastamento
- K, com 3cm de afastamento, situado na tem centro em O’, com 3cm de abcissa e 4,5cm de
geratriz de menor afastamento; cota. O eixo [OO’] mede 7cm.
- L, com 5cm de abcissa
abciss a e 2,5cm de cota,
visível em ambas as projecções. 23. Representar uma pirâmide com a base no plano
vertical α, que cruza o eixo x num ponto com -4cm
15. Representar um cilindro de revolução com 4cm de abcissa, fazendo 60ºae. A(1;6), B(3;1) e C(6;3)
de altura e bases frontais com 3,5cm de raio, sendo são os vértices da base. O vértice V tem afastamen-
a de maior afastamento a que tem centro em to nulo e 4cm de abcissa. A aresta [BV] mede
X(2;6;4). Determinar os seguintes elementos que 7,5cm.
lhe pertencem:
- geratriz [CC’], de topo, com 6cm de cota, 24. Representar um cilindro oblíquo de bases de
visível em projecção horizontal; perfil com 2cm de raio, tendo a da esquerda centro
- geratriz [DD’], oposta à anterior; em O(5;4;3). As geratrizes medem 6cm e são para-
- P, com abcissa nula e 5cm de afastamento, lelas ao β1/3, fazendo as projecções frontais 35ºad.
35ºad.
invisível em projecção horizontal.
25. Representar uma pirâmide regular com 8cm de
16. Representar o cilindro de revolução com 5cm de altura, cuja base é o quadrado [ABCD], com 4cm de
altura e bases de perfil com 3cm de raio, tendo a da lado, situada no plano oblíquo π, que cruza o eixo x
direita centro em O(-4;4;4). Determinar os seguintes no ponto de abcissa nula, fazendo os seus traços
elementos que lhe pertencem: frontal e horizontal 45ºae e 55ºae, respectivamente.
- geratriz [GG’], com 2cm de cota, sendo Conhece-se A(0;2) e sabe-se que B se situa no
visível em projecção frontal; traço horizontal do plano.
- R, com 5cm de cota e -2cm de abcissa,
visível em2cm
ambas as projecções. 26. Representar a pirâmide com 7cm de altura, cuja
- S, com de cota, s ituado na circunfe-
situado base é o triângulo equilátero de rampa [ABC],
rência da base esquerda, com afastamento conhecendo A(2;0;4) e B(2;2;0) e sabendo que C
superior ao de O. tem abcissa positiva. O eixo do sólido é de perfil e
paralelo ao β1/3.
SÓLIDOS II
Sumário:
Secção é o nome da figura que resulta do corte num sólido provocado por um plano, designado pla-
no secante. As secções adquirem formas diferentes consoante a posição do plano. Em pirâmides e
em prismas as secções são sempre polígonos.
V V α
β V≡3
π
4
2
1 1
D 3 D
D
C 3 C
A 2 C
A 4 2
A
1
B B
B
Secções da pirâmide
As secções piramidais têm pequenas variantes. À esquerda temos um plano secante que corta todas as ares-
tas laterais. Ao centro temos um plano que corta duas arestas laterais e duas da base. À direita o plano contém
o vértice e corta a base em duas arestas; esta secção é um triângulo.
B’ 3
B’
B’
3
1 3
θ
2 δ
1 C 1
A C A A C
2
2 ρ
B B B
Secções do prisma
Também as secções prismáticas apresentam poucas variantes. O plano da esquerda corta todas as arestas
laterais (este é paralelo às bases, pelo que a secção resulta com o seu formato). Ao centro o plano secante
corta uma aresta lateral e duas da base, resultando um triângulo. À direita o plano corta as duas bases, resul-
tando um quadrilátero.
Nesta página mostram-se secções provocadas por planos projectantes em pirâmides. É comum indi-
carem-se os vértices das secções com algarismos, em vez de letras, como se faz aqui. De notar que
as secções provocadas por planos projectantes têm uma projecção reduzida a um segmento de rec-
ta, projecção essa situada no traço sobre o qual o plano é projectante.
V2 V2
f β
32 42
52 D’2
(f δ) 12 42 22 32
22
12
A2 D2 B2 C2 B2 E2 C2 D2
x B1 A2 B1 C1
21 31
21
A1
11 V1 41
hβ
V1 D’1
31 A1 11 D1
C1
51
41
[D’5] // [DE]
D1 E1
x
V1
P1 Q1
R1 21≡31
Aqui temos
te mos secções provocadas por
p or planos projectantes em prismas. O procedimento
pro cedimento a aplicar é o
mesmo da página anterior.
A’2 A’2
12
A2 A2
x
A1 11 A1 21 B1
C1 B1≡21 C1
11
31
(hδ
(hδ)
C’1 B’1 C’1 B’1≡31
A’1 41 A’1
(f θ)
32
51
L1≡L’1≡11 K1≡K’1≡61
Caso os planos secantes não sejam projectantes, a secção não se determina directamente, haven-
do necessidade de utilizar processos auxiliares.
V2
f π
F2
Secção provocada por um plano
22 oblíquo numa pirâmide oblíqua
f δ
δ≡≡i2 Quando o plano secante é oblíquo, determi-
nam-se os pontos da secção fazendo passar
12 32 por cada aresta um plano projectante auxi-
F1 B2≡H2 liar, tal como se faz na intersecção de uma
x A2 C2 recta com um plano. Aqui esse processo é
descrito apenas na aresta lateral do ponto B;
não se indicam nomes nas restantes para
hπ A1
B1 não sobrecarregar o traçado e porque se
trata de um processo repetitivo.
11
21
hδ
V1
C1
31
i1
H1 f π
i2
A’2 B’2≡F’2 C’2≡E’2
D’2
3
2
42
22
h π
Mostram-se aqui dois processos para determinar as secções provocadas por planos de rampa.
f π F2
A2 12 A’2
i2
f δ
B2 22 B’2
Secção provocada por um plano
32 de rampa num prisma oblíquo
C2 Este prisma tem arestas laterais hori-
C’2 zontais, pelo que se devem utilizar pla-
nos auxiliares verticais. Aqui, esse pro-
x cesso é descrito apenas na aresta late-
F1≡C1 A1 H2 B1
ral [CC’].
[CC’].
11 Sendo paralelas entre si as arestas
laterais, são também paralelas as rec-
i1≡hδ
≡hδ tas de intersecção resultantes da apli-
21
cação dos diferentes planos auxiliares.
31
hπ
H1
C’1 A’1 B’1
y≡z
V2 V3
f α
22 23
12
13
32 33
42 43
A2 D2 B2 C2 A3 C3 lα
x B1 B3 D3
21
A1
11
V1
31
C1
41
D1
hα
A truncagem
truncag em é um processo
pr ocesso que
qu e consiste no seccionamento de um
u m sólido em duas partes, despre-
d espre-
zando uma e destacando a outra. A parte destacada designa-se por tronco. Aproveita-se nestas
páginas para determinar também a verdadeira grandeza da secção. Nesta página em concreto mos-
tra-se uma situação em que o plano secante é vertical, outra em que é de topo.
A’2
12 1R
A2
B’2 VG
C’2 2R
32
B2≡22 3R Tronco de prisma
e verdadeira grandeza da secção
C2 provocada por um plano vertical
Destaca-se aqui o tronco do prisma
x≡hδR que fica à direita da secção. A VG foi
determinada através do rebatimento do
C1 B1≡21 plano para o PFP.
A1
11
31
(hδ
(hδ)
B’1
C’1 5R 4R
A’1
V2
VG
3R f β≡
β≡f βR
1R
hβR 32 42
=
2R 52 D’2
Tronco de pirâmide
e verdadeira grandeza da secção 22
provocada por um plano de topo 12
Destaca-se o tronco de pirâmide entre a B2 E2 C2 D2
base e a secção. A VG foi determinada x A2
através do rebatimento do plano para o B1 C1
PFP.
A transposição das medidas dos afasta- 21 31
=
mentos dos vértices da secção está indica-
da apenas no ponto 1, para não sobrecar-
regar o traçado com outros sinais. V1 41
hβ
A1 11 D’1 D1
51
E1
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 7
12
Tronco de prisma
B2 e verdadeira grandeza da secção
x≡f βR A2 C2 provocada por um plano de perfil
B1 Destaca-se aqui o tronco do prisma
que fica à direita da secção. A VG foi
determinada através do rebatimento do
plano para o PHP.
1R 11 A1 As projecções principais da secção
provocada por um plano de perfil ficam
ambas reduzidas a um segmento de
2R
21 B’1 recta. No rebatimento podemos ver
qual o aspecto dessa secção.
A’1 C1
VG
3R 31
C’1
f β≡
β≡hβ≡hβR V2
f π
F2
22
hδ
V1
C1
FR VG 31
i1
2R 3R
f πR
iR
H1≡HR
Nesta página mostra-se apenas uma situação, que envolve um plano secante de rampa.
y≡z
4
R
VG 3R
1R
2R
V2 V3
f α≡f αR
α≡
22 23
12 13
32 33
42 43
lα
A2 D2 B2 C2 A3 C3
x B1 B3 D3
21
A1
11
V1
31
C1
41
hα D1
[b’] [b’] D
π
A
O O O
B
[b] [b] [b]
δ
A
Secções do cilindro
θ
O’ B Mostram-se aqui quatro secções cilíndricas. A primeira é uma
circunferência, resultando do corte feito por um plano paralelo
às bases. A segunda é uma elipse, que resulta de um plano
[b’] oblíquo às bases. A terceira é um quadrilátero, provocado por
um plano paralelo às geratrizes. A última, representada à
esquerda, é uma variante da segunda, em que o plano secan-
te corta uma das bases; daqui resulta uma secção formada
por um arco de elipse e um segmento de recta.
Há ainda a possibilidade de o plano apanhar ambas as bases,
ficando a secção formada por dois segmentos de recta e dois
arcos de elipse.
O
[b]
β
Secção da esfera
Independentemente do tipo de plano secante, a secção
que este provoca na superfície da esfera é sempre uma O
circunferência.
Aqui apresentam-se as secções cónicas. O cone é o sólido que permite maior variedade de sec-
ções.
ρ
V V V
β
π
O B
O O
[b]
A
[b] [b]
V V δ
α
B T T’
O O
A B
[b] C
A [b]
Secções do cone
Em cima, à esquerda, temos um plano que contém o vértice e corta a base, dando origem a um triângulo; ao
centro, um plano paralelo à base provoca uma circunferência; à direita, um plano inclinado em relação à base,
cortando todas as geratrizes, dá origem a uma elipse. Em baixo, à esquerda, um plano paralelo a uma geratriz
(o segmento [CV]) provoca uma parábola na superfície curva e um segmento de recta na base; à direita, um
plano paralelo a duas geratrizes (neste caso as geratrizes de contorno [TV] e [T’V]), origina uma hipérbole na
superfície curva e um segmento de recta na base.
bas e.
32≡72
Secção provocada por um plano
42≡62
de topo num cilindro oblíquo
52
Neste caso as geratrizes são frontais;
(f π)
assim é possível reduzir traçado esco-
A2 lhendo geratrizes auxiliares cujas pro-
x O2≡C2≡D2 B2 jecções coincidem duas a duas em
31 C’1 ambas as de
geratrizes projecções.
contorno Os
sãopontos
1 e 5das
no
C1 vertical e 3 e 7 no horizontal. Os res-
21 41 tantes foram determinados com recur-
so às geratrizes auxiliares.
Na projecção horizontal, a secção
A1 B1 B’1 passa de visível a invisível nos pontos
O1 11 A’1 51 O’1 3 e 7.
61
81
D1 71 D’1
A’2 12 D’2 O’2 C’2 72
B’2
22
62
D’1
Nesta página vemos duas situações distintas, envolvendo um cone de revolução e planos secantes
projectantes.
V2
32
V2
(f α)
32
22≡42
11
Aqui temos um cone oblíquo e uma esfera, ambos seccionados por planos projectantes.
V2
32
C2
22
42
12
12
22≡82
V1
32≡72
52
Secção provocada por um plano
(f β) de topo numa esfera
As secções esféricas são sempre circunferên-
cias; aqui, devido à inclinação do plano, a sua
x projecção horizontal fica transformada numa
elipse. Os pontos 1, 5, 4 e 6 foram determina-
dos directamente, com o auxílio dos círculos
41 máximos onde se encontram, círculos esses
31
que nos dão os contornos da esfera. Os res-
21 tantes pontos foram marcados com recurso a
dois círculos menores horizontais.
A1 51
B1
1
1 O1
81 71
61
Nesta página vemos a secção provocada por um plano oblíquo num cilindro oblíquo. Apesar de o
processo ser igual, é também interessante determinar a secção provocada por um plano oblíquo
num cilindro recto, assim como a de um plano de rampa num cilindro oblíquo.
F2
D’2
D2
C’2 12
52
A2 82
72 B2
O2
62
f π
C2
H2
x A1 C1 O1 D1 B1≡F1
51 41
hπ 31
21
61
11
71
81
hβ≡i1
A’1 H1
C’1 O’1 D’1 B’1
Nesta página temos um cone oblíquo seccionado por um plano de rampa. É também interessante
determinar a secção provocada por um plano de rampa num cone recto, assim como a de um plano
oblíquo num cone oblíquo, embora o processo seja o mesmo.
V2
F2 f α
f δ≡
δ≡i2
32
42
22
12
52
62
72 82
C2 B2≡H2
x F1 A2 O2 D2
C1
31
O1
41 A1 21
B1
11
51
61 81 hδ
i1
71 D1
H1
hα
V1
Aqui vemos o corte provocado por um plano oblíquo numa esfera, o que exige um procedimento
específico, dado que a superfície deste sólido não é regrada. É idêntico, e igualmente interessante,
observar a secção provocada por um plano de rampa na esfera.
f ρ
f 2
42
32
52 22
O2 F2 (f β)≡n2
12
A2 62 B2
82
72
x H2
F1
31
21 11
41 H1
81
A1 O1 B1 (h
(hω
ω)≡f 1
51
71
61
hρ
n1
21 41 4R 2R
5R
A1 B1 1R
O1 11 A’1 51 O’1 B’1
61
8R
81 6R
D1 7R
VG
71 D’1
f π
π≡≡f πR
52
Tronco de esfera e verdadeira grandeza da
secção provocada por um plano vertical (f β)≡f βR
81 71
61
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 18
Nesta página mostra-se a truncagem de dois cones e a determinação das verdadeira grandeza das
suas secções.
V2
32 3R
C2 2R
22
42 4R
12
1R
5R
52 8R
O2 82
A2
B2 6R
72
62 7R
VG
D2 f π
π≡ ≡f πR
B1
x≡h
≡hπ
πR A1 C1 O1
41≡61 51
31≡71
21≡81
11
hπ
22≡42
hα≡h
≡hα
αR
21 2R
11≡1R
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 19
Nesta página observa-se a situação peculiar que envolve o plano de perfil. Uma vez que as projec-
ções principais duma secção provocada por esse plano são segmentos de recta, a sua verdadeira
grandeza é determinada através de um processo auxiliar.
V2
12 1R
2R
C2 32 22
3R
82 8R 4R
42
52 5R
72 7R
VG
O2
A2
B2 62 6R
D2
B1
x≡h
≡hδδR A1 C1 O1 D1
71
61≡81
11≡51
21≡41
31
hδ≡f δ≡
δ≡f δR
V1
Tronco de cone oblíquo e verdadeira grandeza da secção provocada por um plano de perfil
Destaca-se aqui o tronco de cone que contém a base e determina-se a VG da secção rebatendo o plano para o
PFP. Para a determinação desta VG recorreu-se às projecções laterais.
Truncagens de cilindros,
cilindros, cones e esferas provocadas por
planos não projectantes e verdadeiras grandezas das secções
Também aqui se apresentam truncagens com base em exercícios de páginas anteriores, e determi-
1R
iR
FR F2
D’2 2R
8R
VG
i2
7R 3R
52
hπR 82
A2 B2
O2
62
72
f π
π≡≡f πR
C2
H2
x A1 C1 O1 D1 B1≡F1
51 41
hπ 31
21
61
11
71 81
hβ≡i1
A’1 H1
C’1 O’1 D’1 B’1
Tronco de cilindro oblíquo e verdadeira grandeza da secção provocada por um plano oblíquo
Destaca-se o tronco de cilindro que tem a base de menor afastamento. Determina-se a VG da secção rebaten-
do o plano para o PFP, utilizando as rectas de intersecção como auxiliares. Uma vez que se trata de um cilin-
dro, essas rectas são paralelas entre si.
Aqui observa-se mais uma truncagem de um cone e respectiva verdadeira grandeza da secção.
V2
F2 f α
f δδ≡
≡i2
32
42
22 12
52
62
72 82
FR’ F1 C2 B2≡H2
x A2 O2 D2
C1
31
O1
41 A1 21 B1
51 11
hδ
61 81
i1
71 D1
hα≡hαR H1≡HR’≡HR
V1
7R
8R
6R
5R
1R
2R
4R VG
3R
iR
f αR
FR
Tronco de cone oblíquo e verdadeira grandeza da secção provocada por um plano de rampa
Destaca-se o tronco de cone que contém a base e determina-se a VG da secção rebatendo o plano para o
PHP, rebatendo as rectas de intersecção onde se situam os oito pontos.
Aqui observa-se mais uma truncagem de esfera e a verdadeira grandeza da respectiva secção.
f ρ
f 2
f δδ≡
≡i2≡r 2
42
F’2
32
52 22
C2
O2 F2
12
A2 62 B2 (f β)≡n2
82
72
31
21 11
(h
(hωω)≡f 1 41 O1 81
A1 C1 B1 H1
FR
51
71
61 1R
hδ n1 F’R
hρ≡hρR
i1
CR f ρR
iR
VG
r 1
nR
H’1≡H’R
Para obter os pontos de intersecção de uma recta com um sólido recorre-se geralmente a um plano
que contém a recta.
V A’ C’
π
B’
4
S 3
1 1
D 3
S r E
E r
2 δ
C
A 2
C
A
B B
ρ
D V
O’ C r
[b’]
S
S
r
E
A E B
O
O
B A
[b]
[b]
δ
Nesta página observa-se a intersecção de rectas com pirâmides. Utilizam-se rectas e sólidos dife-
rentes.
V2
A1 S1
11
V1
E1 31 C1
r 2
n1
41
D1 P2 32 Q2
S2
22
E2
12
V2
Intersecção de uma recta oblíqua
com uma pirâmide oblíqua
R2
Aqui fez-se passar um plano vertical pela recta, que
seccionou a pirâmide no triângulo [123]. A recta
cruza o triângulo nos pontos E e S, onde intersecta x
o sólido.
Também aqui se indica a traço interrompido não só V1
o segmento [ES], que fica no interior do sólido, mas
também as partes da recta que, em ambas as pro-
jecções, ficam ocultas por sobreposição.
(hα)≡r 1
(hα)≡
21
E1
S1
P1 Q1
11 R1 31
Aqui observam-se duas situações de intersecção de rectas com prismas, um recto, outro oblíquo.
s2
S2
s1
L1≡L’1 K1≡K’1
v2
A’2
12
A2
E2
B’2
C’2
S2
22
Intersecção de uma recta vertical 32 B2
com um prisma oblíquo C2
Utilizou-se aqui um plano auxiliar frontal contendo a
recta (também se poderia ter utilizado um plano
vertical), resultando a secção [123], que é um triân- x
gulo paralelo às bases. Por se tratar de uma recta
projectante horizontal, os pontos E e S coincidem C1 A1 B1
nessa projecção.
11 21
(h
(hδδ) 31 (v2)≡E1≡S1
Nesta página observa-se mais um prisma, neste caso intersectado por uma recta de perfil.
F2
S2
Z2
12
B2
x≡f βR FR F1 A2 C2
B1
pR
1R 11 A1
ER E1
2R B’1
21
A’1 C1
SR S1
3R 31
C’1
ZR
Z1
p1≡p2≡f β≡
β≡hβ≡hβR
E2
A2 B2
O2
S2 Intersecção de uma recta frontal
com uma esfera
f 2 Para resolver este caso, passa-se pela recta um
plano frontal, que corta a esfera segundo uma cir-
cunferência frontal. A recta cruza a circunferência
x nos pontos E e S.
À excepção das rectas oblíqua e de perfil,
perfi l, as restan-
tes têm solução simples como esta, já que por elas
se pode passar um plano auxiliar frontal ou horizon-
tal.
A1 B1
O1
E1 S1
f 1
f β
H1≡HR
V2
C2
A2
B2
O2
E2 S2
h2 Intersecção de uma recta fronto-
horizontal com um cone oblíquo
Como a recta fronto-horizontal é paralela à
base do cone, que é frontal, utiliza-se um
x plano auxiliar frontal. Esse plano corta o
A1 O1 sólido segundo a circunferência frontal que
B1
tem
essaCrecta
(situado
cruzanoa eixo) como centro.
circunferência Onde
surgem os
pontos E e S.
E1 C1 S1 h1≡(hψ)
≡(hψ)
V2
V1
a2
r 2
P2
Intersecção de uma recta
E2
oblíqua com um cone de revolução
Determina-se aqui um plano que contém a S2
recta dada e o vértice. Para isso passa-se a
recta auxiliar a por um ponto da recta (P, H’2 A2 H2
neste caso) e determinam-se os traços de x C2 O2 D2 B2
ambas as rectas no plano da base, neste
caso os seus traços horizontais, H e H’.
Unindo esses pontos fica-se com o traço
horizontal do plano pretendido, que vai cor-
tar o cone segundo a geratrizes [CV] e [DV]. a1
Essas geratrizes cruzam-se com a recta nos
pontos E e S. A1 V1≡O1
Não há necessidade de representar o traço B1
r 1 P1
frontal do plano π que, além do mais, tam-
Aqui observa-se mais um cone, desta vez com a base assente num plano frontal.
V2
n2 P2
E2 S2 N2
f 2
D2
m2
M2 C2
A2 B2
O2
x
C1 B1 (h θ)≡f 1
(hθ)≡
M1 A1 O1 D1 N1
m1
S1
E1
P1
n1
V1
Aqui observam-se duas situações de intersecção de rectas com cilindros, um recto, outro oblíquo.
E2
E1
Intersecção de uma recta horizontal
com um cilindro oblíquo
B’1 A recta auxiliar
intersecta o planocruza a recta
da base dada
inferior no ponto
do cilindro P e
no pon-
A’1 O’1 S1
to H, traço horizontal dessa recta. Uma vez que a
recta dada é horizontal, não intersecta o plano da
r 1 base, pelo que o traço horizontal do plano formado
pelas rectas é paralelo à recta dada e contém o tra-
ço da auxiliar. O traço do plano cruza a base nos
pontos C e D, onde nascem as geratrizes onde se
situam os pontos E e S.
Também aqui não se representa o outro traço do
plano, por ser desnecessário.
H2 O2 D2
x A2 C2 B2
D1
A1 O1 f 1
B1
S1
C1
H1
hβ
E1
D’1
P1
A’1 O’1 B’1
r 1 C’1
Aqui observa-se
observa- se a peculiaridade
p eculiaridade que envolve uma recta de per
perfil,
fil, neste caso intersectando um
u m cilin-
dro oblíquo com bases frontais.
y≡z
y≡z
p2≡p1
F2 F3
D’2 i2
I2 I3
A’2
O’2 B’2
E2
C’2
D2
S2
A2 O2 B2 p3
C2
r 2
H2≡F1 H3
x
(h
(hωω)≡i1 A1 I1 D1 C1 B1
O1 I’1
E1
S1
I’2
r 1
D’1 C’1
A’1 O’1 B’1
H1
Sólidos II – Exercícios
Secções provocadas por planos projectan- Secções provocadas por planos não pro-
tes em pirâmides e em prismas jectantes em pirâmides e em prismas
(Inclui truncagens e determinação de VGs) (Inclui truncagens e determinação de VGs)
Secções provocadas por planos projectan- Secções provocadas por planos não proje-
tes em cones, em cilindros e na esfera tantes em cones, em cilindros e na esfera
(Inclui truncagens e determinação de VGs) (Inclui truncagens e determinação de VGs)
19. Representar um cone de revolução com 8cm de 28. Representar o cone do exercício 19.
altura, cuja base é frontal, tem 3,5cm de raio e cen- Determinar a secção provocada pelo plano de ram-
tro em O(4;0;5). pa π, cujos traços têm 10cm de cota e 7cm de afas-
Determinar a secção provocada, assim como a sua tamento.
VG, pelo plano vertical π, que cruza o eixo num
ponto com -1cm de abcissa e faz f az 40ºae. 29. Repetir o exercício anterior e determinar a VG
da secção, destacando o tronco do sólido que con-
20. Representar o cone do exercício anterior. tém a base.
Determinar a secção provocada pelo plano de topo
α, que cruza o eixo x num ponto com -1cm de 30. Representar um cone cuja base é horizontal,
abcissa e faz 35ºae, destacando o tronco do sólido com 3,5cm de raio e centro em Q(5;4;0), sendo
que contém o vértice. V(-2;6;10) o seu vértice.
Determinar a secção, e respectiva VG, provocada
21. Representar um cone cuja base é horizontal, pelo plano oblíquo α, que cruza o eixo x num ponto
com 3,5cm de raio e centro em Q(4;6;0), sendo com -7cm de abcissa, sendo o traço horizontal tan-
V(5;0;8) o seu vértice. gente à base num ponto de afastamento superior ao
Determinar a secção provocada pelo plano frontal do ponto O, e fazendo o traço
t raço frontal 50ºae.
φ, tangente à circunferência no seu ponto de menor
afastamento. 31. Representar o cone do exercício anterior.
Determinar a secção provocada pelo plano passan-
22. Representar o cone do exercício anterior. te ρ, que faz 40º com o PHP, destacando o tronco
Determinar a secção provocada pelo plano de topo do sólido que contém a base.
β, que cruza o eixo x num ponto com 3cm de
abcissa e faz 45ºae, destacando o tronco do sólido 32. Representar um cilindro de revolução com 7cm
que contém o vértice. de altura e bases frontais com 3cm de raio, tendo
uma delas centro em O(-2;0;4).
23. Representar um cilindro de revolução com 4cm Determinar a secção provocada pelo plano oblíquo
de altura e bases horizontais tangentes ao PFP, θ, perpendicular ao β1/3, que cruza o eixo x num
sendo a de menor cota a que tem centro em ponto com 2cm de abcissa, fazendo o seu traço
X(-2;3;1). frontal 55ºad, destacando o tronco do sólido que
Determinar a secção, assim como a sua VG, provo- possui a base de maior afastamento.
cada pelo plano de topo ρ, que contém o ponto de
maior abcissa da base inferior e faz 45ºad. 33. Representar o cilindro do exercício anterior.
Determinar a secção, assim como a sua VG, provo-
24. Representar um cilindro oblíquo com 6cm de cada pelo plano de rampa δ, perpendicular ao β1/3,
altura e bases frontais com 2,5cm de raio, tendo cujo traço frontal tem 6cm de cota.
uma delas centro em O(5;0;4). As geratrizes são
horizontais, fazendo 50ºad. 34. Representar um cilindro com bases horizontais
Determinar a secção provocada pelo plano vertical de 3cm raio e centros em O(4;3;0) e O’(0;7;6).
O’(0;7;6).
θ, que faz 50ºae e contém o ponto mais à esquerda Determinar a secção provocada pelo plano de ram-
da base de maior afastamento, destacando o tronco pa ψ, cujos traços têm 8cm de cota e 7cm de afas-
do sólido que assenta no PFP. tamento, destacando o tronco do sólido que contém
o ponto O.
25. Representar o cilindro do exercício anterior.
Determinar a secção, assim como a sua VG, provo- 35. Representar o cilindro do exercício anterior.
cada pelo plano de perfil δ, com 3,5cm de abcissa. Determinar a secção, assim como a VG, provocada
pelo plano oblíquo π, que cruza o eixo x num ponto
26. Representar uma esfera com centro em Q(2;4;5) com -5cm de abcissa, fazendo os seus traços fron-
e com 3cm de raio. tal e horizontal 45ºae e 35ºae, respectivamente.
Determinar a secção provocada pelo plano de topo
ψ, que cruza o eixo x num ponto com -1cm de 36. Representar uma esfera com centro em X(4;5;4)
abcissa e faz 50ºae, destacando o tronco do sólido e com 3cm de raio.
que contém o ponto Q. Determinar a secção, assim como a VG, provocada
pelo plano oblíquo ω, que cruza o eixo x num ponto
27. Representar a esfera do exercício anterior. com -2cm de abcissa, fazendo os seus traços fron-
Determinar a secção, assim como a sua VG, provo- tal e horizontal 60ºae e 45ºae respectivamente.
cada pelo plano vertical ω, que corta o eixo x num
f az 60ºae.
ponto com -2cm de abcissa e faz 37. Representar a esfera do exercício anterior.
Determinar a secção provocada pelo β1/3, destacan-
cont ém o centro.
do o tronco do sólido que contém
Intersecção de rectas com pirâmides e com Intersecção de rectas com cones, cilindros
prismas e esferas
38. Representar uma pirâmide regular com 7cm de 46. Representar um cone de revolução com 8cm de
altura, sabendo que A(2;0;3) e C(-4;0;5) são vérti- altura, cuja base é frontal, tem 3,5cm de raio e cen-
ces opostos da base [ABCD], quadrada e frontal. tro em O(-2;1;5).
Determinar a intersecção da recta fronto-horizontal Determinar a intersecção da recta vertical v, que
h, com 3cm de cota e 2cm de afastamento. tem -2cm de abcissa e 3cm de afastamento.
39. Representar a pirâmide do exercício anterior. 47. Representar o cone do exercício anterior.
Determinar a intersecção da recta oblíqua r, pas- Determinar a intersecção da recta a, que tem traço
sante num ponto com -6cm de abcissa, fazendo as frontal em F(-8;0;7), fazendo as suas projecções
suas projecções frontal e horizontal 30ºae e 45ºae, frontal e horizontal 35ºad e 25ºae, respectivamente.
respectivamente.
48. Representar um cone cuja base é horizontal,
40. Representar uma pirâmide cuja base é o pentá- com 3,5cm de raio e centro em Q(4;6;7), sendo
gono regular [PQRST], horizontal, inscrito numa V(-2;1;0) o seu vértice.
circunferência com 3,5cm de raio e centro em Determinar a intersecção da recta horizontal n, que
O(2;5;1), sendo fronto-horizontal o seu lado de contém N(-3;7;5) e faz 35ºad.
maior afastamento. V(-4;7;8) é o vértice principal do
sólido. 49. Representar o cone do exercício anterior.
Determinar a intersecção da recta horizontal n, que Determinar a intersecção da recta frontal f, que tem
tem traço em F(-5;0;2,5) e faz 45ºae. traço em H(6;3;0) e faz 40ºad.
41. Representar a pirâmide do exercício anterior. 50. Representar o cone do exercício 48.
Determinar a intersecção da recta vertical v, que Determinar a intersecção da recta de perfil p, cujos
tem 1cm de abcissa e 5,5cm de afastamento. traços são F(2;0;12) e H(2;10;0).
42. Representar um prisma cuja base de menor 51. Representar um cilindro de revolução com 5cm
cota é o triângulo equilátero horizontal [DEF], inscri- de altura e bases horizontais com 3cm de raio,
to numa circunferência com 3cm de raio e centro tendo a de menor cota centro em X(4;4;2).
em Q(-4;4;1). D tem -6cm de abcissa e é o vértice Determinar a intersecção da recta b, de perfil, pas-
que se situa mais à direita. As arestas laterais são sante, que contém K(5,5;5;3,5).
frontais, fazem 50ºae e medem 10cm.
Determinar a intersecção da recta frontal f, que tem 52. Representar um cilindro com bases horizontais
traço em H(3;4;0) e faz 50ºad. de 3cm raio e centros em O(4;3;0) e O’(0;7;6).
O’(0;7;6).
Determinar a intersecção da recta de topo t, que
43. Representar o prisma do exercício anterior. contém T(1,5;2;4).
Determinar a intersecção da recta de perfil p, cujos
traços são F(-2;0;7) e H(-2;9;0). 53. Representar o cilindro do exercício anterior.
Determinar a intersecção da recta vertical v, que
44. Representar um prisma cuja base de maior tem 2cm de abcissa e 7cm de afastamento.
afastamento é o rectângulo frontal [KLMN], conhe-
cendo K(0;5;2) e N(-3;5;0) e sabendo que o lado 54. Representar o cilindro do exercício 52.
maior do rectângulo mede 4,5cm. A outra base situa Determinar a intersecção da recta s, que contém
-se no PFP. As arestas laterais são paralelas ao P(3;5;2) e é paralela ao β1/3, fazendo a sua projec-
β2/4, fazendo as suas projecções frontais 60ºae. ção horizontal 30ºae.
Determinar a intersecção da recta s, que tem traço
frontal em F(4;0;6), fazendo as suas projecções 55. Representar a esfera que tem centro em
frontal e horizontal 20ºae e 35ºad, respectivamente. O(1;4;5) e 2,5cm de raio.
Determinar a intersecção da recta fronto-horizontal
45.Representar o prisma do exercício anterior. h, com 4cm de cota e 2,5cm de afastamento.
Determinar a intersecção da recta de perfil q, pas-
sante, que contém o ponto P(-1;2;4). 56. Representar a esfera do exercício anterior.
Determinar a intersecção da recta vertical v, que
tem abcissa nula e 3cm de afastamento.
PARALELISMOS
Sumário:
2. Os paralelismos no espaço
espaço
Os paralelismos no espaço
Mostra-se aqui os paralelismos no espaço entre: duas rectas, dois planos, uma recta e um plano.
Nos traçados que aqui se apresentam é fácil verificar e compreender essas situações; contudo, nas
projecções nem sempre se apresentam óbvias ou de resolução imediata.
p
Paralelismo entre uma recta e um plano
Uma recta que não cruza um plano é paralela a
θ esse plano.
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Paralelismos
Paralelismos - 2
Duas rectas paralelas têm sempre as suas projecções homónimas paralelas; eventualmente, poderá
haver coincidência numa das projecções. Obviamente, só rectas do mesmo tipo podem ser parale-
las entre si. Não se apresentam aqui as rectas fronto-horizontal, de topo e vertical, já que duas rec-
tas de cada um desses tipos são sempre paralelas.
n’2
f’2
n2 f 2
x
n1 f 1
n’1 f’1
a2≡b2
r 2
s2
x
r 1 a1
s1 b1
Paralelismo entre rectas oblíquas
Duas rectas oblíquas são paralelas quando as suas projecções homónimas são paralelas. Havendo coincidên-
cia numa das projecções, o paralelismo continua válido.
A regra que se aplica nas situações da página anterior não se aplica à recta de perfil. Pode-se repre-
sentar rectas de perfil paralelas entre si, ou confirmar se o são, recorrendo às suas projecções late-
rais. Aqui exemplifica-se com rectas definidas pelos seus traços mas, obviamente, este processo
também é válido para rectas definidas por outros pontos.
y≡z
a1≡a2
b1≡b2
F’2 a3 // b3
F’3
a3
F2
F3
b3
H’3
x F1≡H2 F’1≡H’2 H3
H1
H’1
y≡z
p1≡p2≡q1≡q2 p3 // q3
F’2 F’3
q3
F2 F3
p3
H’3
x F1≡F2≡F’1≡H’2 H3
H1
H’1
Nesta página confirma-se o paralelismo entre duas rectas de perfil recorrendo a traços de planos
auxiliares, assim como a rectas paralelas ou concorrentes.
Para tal, pode-se ainda fazer uso dos métodos geométricos auxiliares: rebatimentos, rotações e
mudanças de planos.
H’1
Confirmação do paralelismo entre rectas de perfil recorrendo aos traços dos planos
Para que duas rectas sejam paralelas têm de ser complanares. Aqui, para provar que as rectas de perfil são
paralelas, representam-se os traços do plano a que pertencem: à esquerda, um plano de rampa; à direita, um
plano oblíquo. No primeiro caso pode-se confirmar o paralelismo entra as rectas sem recorrer ao plano de ram-
pa, caso se verifique que os traços
traç os da recta têm medidas iguais.
j1≡j2
r 1≡r 2 g1≡g2
s1≡s2 b2
A2 D2
C2 A2 I
B2 a2 2
B2
D2 b2 C2 a2
x A1
A1 D1 b1
B1
B1 I1
C1 a1
a // b D1 C1
b1 a1
Confirmação do paralelismo entre rectas de perfil recorrendo a rectas auxiliares
Quando duas rectas de perfil estão definidas por dois pontos que não os traços, pode-se utilizar um processo
simples para confirmar se são paralelas entre si ou não. O processo consiste em passar duas rectas pelos pon-
tos. Se essas rectas forem paralelas ou concorrentes (ou seja, complanares) isso significa que as rectas de
perfil são paralelas, mas se forem enviesadas as rectas dadas também serão enviesadas.
Dois planos paralelos têm sempre os traços homónimos paralelos. Obviamente, só planos do mes-
mo tipo o podem ser. Dois planos horizontais, frontais ou de perfil são sempre paralelos entre si,
pelo que esses casos não se apresentam aqui.
f β
f ρ f θ f ω
x
hω
hβ hρ hθ
f π f α
f δ
f ψ
x
hπ hα
hψ hδ
Paralelismo entre planos oblíquos
Para que dois planos oblíquos sejam paralelos é necessário que os seus traços homónimos sejam paralelos.
Isso observa-se aqui em duas situações.
A especificidade dos planos de rampa faz com que a posição dos seus traços, sempre paralelos ao
eixo x, não seja suficiente para garantir o paralelismo entre dois planos. Aqui mostra-se como resol-
ver o problema recorrendo aos traços laterais.
Outros processos se podem utilizar para confirmar ou determinar o paralelismo entre planos de ram-
pa: rebatimentos, rotações e mudanças de planos.
y≡z
f α
f π
lπ // lα
lα
l π
x
h π
hα
y≡z
f θ
P2 P3
lω // lθ
l θ
P1
x≡hω≡f ω
lω
hθ
Quando se pretende determinar um plano paralelo a outro, mas contendo um ponto dado, obvia-
mente já não se pode traçar esse plano num sítio qualquer.
f β
f ρ f θ f ω
P2
x
R1
hω
P1 hθ
hβ hρ R2
S2
f α f ρ
f π f 2
n 2 A2 F2
f θ
H2
x F1
H1 f 1 S1 hρ
h π hθ
hα A1
n1
Para determinar um plano de rampa paralelo a outro, e contendo um ponto dado, utilizam-se aqui
dois processos.
y≡z
f α
P2 P3
f π
lα lπ // lα
l π
x
P1
hπ
hα
F’2 f α
P2
F2 f π
s2 s // r
r 2
F1 H 2
x F’1 H’2
P1
r 1
hπ H 1
s1
hα H’1
O paralelismo entre rectas e planos dá origem a situações muito diversas, umas óbvias, outras mais
complexas. Nesta página observam-se as situações mais simples. Contudo, nã
não
o se apresentam os
casos onde os paralelismos são automáticos:
- Plano horizontal com rectas horizontal, fronto-horizontal e de topo
- Plano frontal com rectas frontal, fronto-horizontal e vertical
- Plano de perfil com rectas de perfil, de topo e vertical
- Plano de rampa com recta fronto-horizontal
- Plano de topo com recta de topo
- Plano vertical com recta vertical
x
f 1
hβ s 1
hω
n1
r 1 n1 // hω
s1 // hω
Qualquer
Qualquer recta
recta cuja
cuja projecção
projecção frontal sejaseja
horizontal paralela ao traço
paralela frontal
ao traço do plano
horizontal dode topo,vertical,
plano será paralela ao plano.
será paralela ao
plano. As posições das outras projecções não têm qualquer interferência.
i nterferência.
f π
f 2
f 2 // f π n2 Paralelismo entre o plano oblíquo
e as rectas horizontal e frontal
Exceptuando as situações de pertença, uma
recta frontal é paralela a um plano oblíquo
quando a sua projecção frontal é paralela ao
x
traço homónimo do plano; do mesmo modo,
uma recta horizontal é paralela a um plano
f 1 oblíquo quando a sua projecção horizontal é
n1 paralela ao traço homónimo do plano.
h π n1 // hπ
Observam-se nesta página paralelismos das rectas oblíqua e de perfil com o plano oblíquo. O para-
lelismo das rectas horizontal e frontal com este plano foi abordado na página anterior.
x H 2 F1 H 2 F1
a 1 r 1 s1
H 1 H1
hβ hδ
hβ
a2≡a1
F’2 f β F2
f β F 2 f δ
p2≡p1
H2≡F1
x H2≡F1 H’2≡F’1
q2≡q1
hβ
hδ
H1 H’1 H1
p // a δ // β hβ
Recta de perfil paralela a plano oblíquo
Com a recta de perfil pode-se proceder de modo idêntico ao observado para as rectas oblíquas: no primeiro
caso, representando uma recta paralela a uma recta do plano; no segundo caso, representando a recta num
plano paralelo ao plano dado. As linhas paralelas ao eixo x, que passam pelos traços da recta de perfil na pri-
meira situação, mostram que essas medidas são iguais.
Observam-se nesta página os paralelismos entre as rectas oblíqua e de perfil e o plano de rampa. O
paralelismo entre a recta fronto-horizontal e o plano de rampa é imediato e foi referido duas páginas
atrás.
y≡z
F 2 f α f π
s 2
P2 F2 F3 l π
a2
r 2
r 3
H 2 F1 H 2 F1
x H3
P1 r 1
a1
s 1
H 1
H1 hα
hπ
s // a r 3 // lπ
y≡z
b2≡b1
F2 f α f π
H’1 b3
H1
H1 hα
p // a b3 // lπ
Recta de perfil paralela a plano de rampa
Com a recta de perfil pode-se proceder de modo idêntico ao observado para as rectas oblíquas. No primeiro
caso, representando uma recta paralela a uma recta do plano; no segundo caso, verifica-se que a projecção
lateral da recta é paralela ao traço lateral. As linhas convergentes no eixo x, na primeira situação, garantem que
os traços da recta p se mantêm proporcionais aos da recta a. Na segunda situação só é dado o traço frontal do
plano, partindo-se do princípio de que este é paralelo à recta.
r 2 s2
A2 Recta oblíqua qualquer paralela
I2
p2 a plano definido por duas rectas
Se não se pedir uma recta específica,
basta traçar uma paralela a uma das
x rectas desse plano. Neste caso apenas
se pretende que a recta contenha o
ponto A, pelo que se traçou a recta p
I1 A1 paralela à r.
p1
s1
r 1 p // r
c2 d2
C2
D2 P2
r 2
Recta oblíqua específica paralela s2
a plano definido por duas rectas
Caso se pretenda uma recta oblíqua
com características específicas, há que
cruzar com as rectas dadas uma que x
tenha essas características. Neste
caso pretende-se uma recta cuja pro-
jecção horizontal faça 40ºad e que con- C1
tenha o ponto P.
D1 P
c1
1
r 1
d1 s1
r // s
c2 d2
C2 D2 h2 Recta horizontal paralela
S2 n2 a plano definido por duas rectas
Como no caso anterior, também aqui
se pretende uma recta diferente das
rectas dadas, pelo que há que traçar
uma concorrente com essas, que tenha
x as características pretendidas. Ao lado
h1
traça-se uma paralela a essa. Neste
C1 D1 n1 caso trata-se de de
mas tratando-se uma
umarecta horizontal,
recta frontal o
S1 processo seria idêntico.
d1 n // h
c1
Mostram-se aqui duas situações que envolvem a recta de perfil. Num dos casos o plano definido
pelas rectas é oblíquo, no outro é de rampa passante.
b2
p2≡p1
a 2 I2 q2≡q1
n2 A2 C2
B’2
n1 B2 D2
x
B’1
D1
B1
b1 I1
a1
A1
C1 p // q
y≡z
p2≡p1
r 3≡s3
I2 I3
p3
s2 A2 A3
r 2
S1≡S2 R1≡R2 H2
x H3
s1 r 1 H1
I1
A2
p3 // r 3≡s3
Recta de perfil paralela a plano definido por rectas oblíquas dum plano de rampa
Neste caso, as rectas que definem o plano são passantes, o que quer dizer que o plano de rampa que definem
é também passante. Após determinar as projecções laterais dessas rectas, que são coincidentes, traça-se uma
recta de perfil cuja projecção lateral é paralela às das rectas dadas (que são coincidentes). Aqui a recta está
definida pelo ponto A e pelo seu traço
t raço horizontal.
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Paralelismos
Paralelismos - 14
a2 b2 r 2 s2
f α F2 F’2
P2
I2
H’2 H2
x F1 F’1
P1
I1
r 1
b s1
1
hα r // a
H’1 H1 s // b
a1
f π
F2 b2
r 2 s2
F’2
a2 A2 =
=
H2 H’2
x F1 F’1
-
-
a1 h π
H’1
A1
s1 r // a
r 1 s // b
H1
b1
Aqui mostram-se algumas situações de paralelismos entre planos definidos por rectas.
I2 b2
a2
r 2
s2
P2
x
a // r
a1 b // s
I1 b1
c2 d2
f’2
C2 D2 f 2
n’2
I2
n2
D’2
x
c1
D1 f 1
I1
f’1
C1 D’1
n’ // n
n1
d1 f’ // f
n’1
Nesta página mostram-se mais exemplos de paralelismos entre planos definidos por rectas.
r 2 s2
A2
R2 B’2
S’2
I2
S2
B2
n2 N2 R’2
A’2
= =
x
S’1
B’1
R1 A1
q // p
I1 q’ // p’
S1 B1
A’1
s1 R’1
n1 r 1
N1
Plano definido por rectas oblíquas paralelo a plano definido por rectas de perfil
Aqui pretende-se um plano definido por duas rectas de perfil que seja paralelo a outro definido por duas rectas
oblíquas. Traçam-se duas rectas de perfil concorrentes com as oblíquas e, ao lado, traçam-se outras duas idên-
ticas a essas. As linhas
l inhas paralelas ao eixo x provam que os pontos das rectas de perfil mantêm a mesma propor-
ção e disposição. O valor de abcissa entre essas rectas também tem de ser mantido.
estariam contidas nele.
A recta horizontal n prova que o plano é oblíquo, sendo de rampa as rectas p e p’ estariam
A’2 b2
f’2
f 2 B’2
r
=
= 2
A2
P2
a2 s2
B2
x
f’1
A’1 B’1 r 1
=
f 1 =