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Famílias Lógicas e Circuitos Integrados

As famílias lógicas distinguem-se umas das outras pelo tipo de dispositivo


semicondutor incorporado e pela forma como estes dispositivos são interligados.

Família TTL: principal familia de CIs bipolares (utilizam transistores bipolares NPN e PNP)
nos ultimos 30 anos, introduzida em 1964 pela Texas Instruments.
Utiliza transistores de junção bipolares (TJB).

Família CMOS: faz parte de uma classe de CIs unipolares (utilizam


transistores unipolares MOSFET canal P ou canal N). Ameaça a
liderança dos CIs TTL nas categorias SSI e MSI.

O que é SSI e MSI?


Integração em pequena escala (SSI): menos de 12 portas. Integração em média
escala (MSI): entre 12 e 99 portas.]

Uma família lógica é um conjunto de circuitos integrados que compartilham uma arquitetura de

design comum, permitindo que eles executem funções lógicas semelhantes. Esses circuitos

integrados são usados para construir sistemas digitais, como computadores, calculadoras,

dispositivos móveis e outros equipamentos eletrônicos.

As famílias lógicas são caracterizadas por seu conjunto de características elétricas, como o

número de pinos, a voltagem de alimentação, a velocidade de operação e a compatibilidade com

outras famílias lógicas. Alguns exemplos de famílias lógicas comuns incluem a TTL (Transistor-

Transistor Logic), CMOS (Complementary Metal-Oxide-Semiconductor), ECL (Emitter-Coupled

Logic) e a FPGA (Field-Programmable Gate Array).

A escolha da família lógica correta depende das necessidades específicas do sistema digital em

questão, incluindo o desempenho, a complexidade, a confiabilidade e o custo.

o que diferencia uma familia logica de outra


Existem várias diferenças entre as famílias lógicas, incluindo a tecnologia de construção, o

consumo de energia, a velocidade de operação, o custo e as características elétricas.

A tecnologia de construção é uma das principais diferenças entre as famílias lógicas. Por

exemplo, a família TTL usa transistores bipolares em sua construção, enquanto a família CMOS

usa transistores MOSFET. Isso tem um impacto significativo nas características elétricas de

cada família, como a voltagem de alimentação e a velocidade de operação.

O consumo de energia também é uma diferença importante entre as famílias lógicas. As

famílias CMOS são geralmente mais eficientes em termos de energia do que as famílias TTL, por

exemplo.

A velocidade de operação é outra diferença importante. Algumas famílias lógicas são projetadas

para operar em altas velocidades, enquanto outras são projetadas para operar em baixas

velocidades, dependendo das necessidades do sistema.

O custo também pode ser uma consideração importante na escolha de uma família lógica.

Algumas famílias são mais caras do que outras devido à tecnologia de construção, ao tamanho

do circuito integrado e a outras características.

Em resumo, cada família lógica tem suas próprias características elétricas, tecnologia de

construção, velocidade de operação, consumo de energia e custo, e a escolha da família lógica

correta depende das necessidades específicas do sistema digital em questão.

me faça uma apresentação de média profundidade sobre as familia lógicas, explicando o que
são, como funcionam, o que os diferencia, não necessariamente nesta ordem, explique do jeito
que achar mais didático e simples
As famílias lógicas são conjuntos de circuitos integrados que compartilham uma arquitetura de

design comum e são usados para construir sistemas digitais, como computadores,

calculadoras, dispositivos móveis e outros equipamentos eletrônicos. Esses circuitos integrados

são compostos de portas lógicas, que realizam operações lógicas em sinais binários (0s e 1s).
Cada família lógica tem suas próprias características elétricas, tecnologia de construção,

velocidade de operação, consumo de energia e custo. As principais famílias lógicas incluem TTL

(Transistor-Transistor Logic), CMOS (Complementary Metal-Oxide-Semiconductor), ECL (Emitter-

Coupled Logic) e FPGA (Field-Programmable Gate Array).

A tecnologia de construção é uma das principais diferenças entre as famílias lógicas. Por

exemplo, a família TTL usa transistores bipolares em sua construção, enquanto a família CMOS

usa transistores MOSFET. Isso tem um impacto significativo nas características elétricas de

cada família, como a voltagem de alimentação e a velocidade de operação.

O consumo de energia também é uma diferença importante entre as famílias lógicas. As

famílias CMOS são geralmente mais eficientes em termos de energia do que as famílias TTL, por

exemplo.

A velocidade de operação é outra diferença importante. Algumas famílias lógicas são projetadas

para operar em altas velocidades, enquanto outras são projetadas para operar em baixas

velocidades, dependendo das necessidades do sistema.

O custo também pode ser uma consideração importante na escolha de uma família lógica.

Algumas famílias são mais caras do que outras devido à tecnologia de construção, ao tamanho

do circuito integrado e a outras características.

Em resumo, as famílias lógicas são usadas para construir sistemas digitais, e cada família

lógica tem suas próprias características elétricas, tecnologia de construção, velocidade de

operação, consumo de energia e custo. A escolha da família lógica correta depende das

necessidades específicas do sistema digital em questão.

me de um exemplo de uma familia logica especifica que é muito usada


Uma família lógica muito usada atualmente é a família CMOS (Complementary Metal-Oxide-

Semiconductor). Ela é usada em uma ampla variedade de sistemas digitais, desde dispositivos

portáteis até supercomputadores.

A tecnologia CMOS utiliza transistores MOSFET (Metal-Oxide-Semiconductor Field-Effect

Transistor) para construir portas lógicas e outros circuitos integrados. Esses transistores têm

baixo consumo de energia e alta resistência à interferência elétrica.

Uma das vantagens da família CMOS é seu baixo consumo de energia, o que a torna ideal para

dispositivos portáteis e outros sistemas que requerem alta eficiência energética. Além disso, os

circuitos CMOS podem ser facilmente integrados em grandes escalas, tornando-os ideais para

aplicações de alta densidade.

Outra vantagem da família CMOS é sua alta tolerância a ruídos elétricos e interferências, o que a

torna ideal para ambientes hostis, como sistemas automotivos e aeroespaciais.

Em resumo, a família CMOS é uma das famílias lógicas mais usadas atualmente devido à sua

eficiência energética, alta densidade de integração e alta tolerância a ruídos elétricos.

me faça uma pesquisa detalhada sobre a familia lógica TTL


A família lógica TTL (Transistor-Transistor Logic) é uma das primeiras famílias lógicas de

circuitos integrados e foi amplamente utilizada na década de 1970. Foi criada para substituir as

famílias lógicas de tubos de vácuo, que eram grandes, consumiam muita energia e geravam

muito calor. A família TTL utiliza transistores bipolares para construir portas lógicas e outros

circuitos integrados.

História:

A família TTL foi desenvolvida pela primeira vez pela empresa Fairchild Semiconductor em

meados da década de 1960. A primeira versão foi a Série 540, que incluía portas lógicas básicas,

como AND, OR, NAND e NOR. A série 740, lançada em 1966, incluía portas lógicas com buffers
de entrada e saída e outras melhorias de design. A série 7400, lançada em 1969, incluía portas

lógicas em um único chip, permitindo uma maior densidade de integração.

Design:

A família TTL utiliza transistores bipolares para construir portas lógicas e outros circuitos

integrados. Cada porta lógica é composta de transistores de junção bipolar (BJTs) e diodos. As

portas lógicas TTL são projetadas para funcionar com uma tensão de alimentação de 5 volts e

são compatíveis com outras portas lógicas TTL.

Características:

A família TTL tem várias características distintas em comparação com outras famílias lógicas.

Uma dessas características é a alta velocidade de comutação, permitindo que as portas lógicas

TTL operem a frequências de até vários MHz. As portas lógicas TTL também têm uma alta

capacidade de acionamento, permitindo que elas acionem cargas maiores do que outras

famílias lógicas.

No entanto, a família TTL tem algumas desvantagens. Ela consome mais energia do que outras

famílias lógicas e gera mais calor, o que pode afetar o desempenho do circuito. Além disso, as

portas lógicas TTL são suscetíveis a ruídos elétricos e interferências, o que pode afetar sua

precisão.

Usos:

A família TTL foi amplamente utilizada em sistemas digitais na década de 1970 e ainda é usada

hoje em alguns sistemas legados. Ela é comumente usada em aplicações de alta velocidade,

como em controladores de motores e displays de LED.

Conclusão:

A família TTL foi uma das primeiras famílias lógicas de circuitos integrados e foi amplamente

utilizada na década de 1970. Ela utiliza transistores bipolares para construir portas lógicas e

outros circuitos integrados e tem uma alta velocidade de comutação e capacidade de

acionamento. No entanto, ela consome mais energia e gera mais calor do que outras famílias

lógicas.
Agora faca o mesmo com a familia CMOS

A família lógica CMOS (Complementary Metal-Oxide-Semiconductor) é uma das famílias lógicas

mais utilizadas atualmente em sistemas digitais. Ela foi desenvolvida como uma alternativa de

baixo consumo de energia à família lógica TTL. A família CMOS utiliza transistores MOSFET

(Metal-Oxide-Semiconductor Field-Effect Transistor) para construir portas lógicas e outros

circuitos integrados.

História:

A tecnologia CMOS foi desenvolvida pela primeira vez na década de 1960 pela Fairchild

Semiconductor. No entanto, ela só se tornou amplamente utilizada na década de 1980, quando a

tecnologia de processos de fabricação se tornou mais avançada. Desde então, a família CMOS

tem sido a tecnologia de escolha para a maioria dos sistemas digitais.

Design:

A família CMOS utiliza transistores MOSFET para construir portas lógicas e outros circuitos

integrados. Cada porta lógica é composta de um par de transistores MOSFET complementares

(um tipo P e um tipo N). Os transistores P e N são combinados de forma a criar uma porta lógica

com baixo consumo de energia e alta resistência à interferência elétrica.

Características:

A família CMOS tem várias características distintas em comparação com outras famílias

lógicas. Uma dessas características é o baixo consumo de energia, permitindo que os circuitos

integrados CMOS operem com uma eficiência energética significativamente melhor do que

outras famílias lógicas. As portas lógicas CMOS também são altamente resistentes a

interferências elétricas, o que as torna ideais para aplicações em ambientes hostis.

Além disso, a família CMOS tem uma alta densidade de integração, permitindo que um grande

número de portas lógicas seja integrado em um único chip. Isso é particularmente importante

para aplicações de alta densidade, como memória e processadores de computador.

Usos:
A família CMOS é utilizada em uma ampla variedade de sistemas digitais, desde dispositivos

portáteis até supercomputadores. Ela é comumente usada em aplicações que requerem alta

eficiência energética, como dispositivos portáteis, sistemas de gerenciamento de energia e

sistemas de iluminação LED. Além disso, ela é amplamente utilizada em sistemas de controle de

motores, sensores e sistemas automotivos.

Conclusão:

A família CMOS é uma das famílias lógicas mais utilizadas atualmente em sistemas digitais

devido à sua eficiência energética, alta resistência a interferências elétricas e alta densidade de

integração. Ela utiliza transistores MOSFET complementares para construir portas lógicas e

outros circuitos integrados. A família CMOS é amplamente utilizada em uma variedade de

aplicações, desde dispositivos portáteis até supercomputadores.

a familia cmos é mais utilizada do que a ttl?

Sim, a família CMOS é mais amplamente utilizada do que a TTL (Transistor-Transistor Logic)

atualmente. Isso se deve principalmente ao fato de que a tecnologia CMOS é mais eficiente em

termos de energia do que a TTL, o que a torna mais adequada para aplicações que exigem baixo

consumo de energia, como dispositivos portáteis e sistemas de gerenciamento de energia.

Além disso, a família CMOS tem uma alta densidade de integração, permitindo que um grande

número de portas lógicas seja integrado em um único chip, o que a torna mais adequada para

aplicações de alta densidade, como memória e processadores de computador.

No entanto, a família TTL ainda é amplamente utilizada em algumas aplicações, especialmente

em sistemas de baixa complexidade, devido à sua simplicidade e robustez. A família TTL

também tem um tempo de resposta mais rápido do que a família CMOS, o que a torna mais
adequada para aplicações que exigem alta velocidade, como circuitos de temporização e de

contagem.

Em resumo, a família CMOS é mais amplamente utilizada do que a TTL atualmente, mas a

escolha entre as duas depende da aplicação específica e das necessidades de desempenho do

sistema.

me de outras familias logicas tambem bastante utilizadas diferentes da ttl e da CMOS

Além das famílias lógicas TTL e CMOS, existem outras famílias lógicas que também são

amplamente utilizadas em circuitos digitais. Algumas das famílias lógicas mais comuns

incluem:

1. ECL (Emitter-Coupled Logic): é uma família lógica rápida e de alta potência que é

frequentemente usada em aplicações de alta velocidade, como em sistemas de

comunicação e em equipamentos de teste e medição.

2. FPGA (Field-Programmable Gate Array): é uma família lógica que permite que os

circuitos digitais sejam programados e reconfigurados para atender às necessidades

específicas do sistema. É frequentemente utilizado em aplicações que requerem um alto

grau de flexibilidade e personalização.

3. BiCMOS (Bipolar-CMOS): é uma combinação das tecnologias bipolar e CMOS, que

combina a alta velocidade do transistor bipolar com a baixa potência do CMOS. É

frequentemente utilizado em aplicações de alta velocidade, como em processadores de

computador.

4. TTL Schottky: é uma variação da família TTL que utiliza diodos Schottky para reduzir o

tempo de propagação e melhorar o desempenho de alta velocidade.

5. ECLP (Emitter-Coupled Logic with PMOS): é uma variação da família ECL que utiliza

transistores MOS de canal P para reduzir o consumo de energia e a dissipação de calor.

Cada família lógica tem suas próprias vantagens e desvantagens, e a escolha entre elas

depende das necessidades específicas do sistema.


O que é um circuito integrado?
O circuito integrado, também chamado de chip, é um circuito eletrônico composto
por diversos componentes instalados em uma única peça de silício.
Estão disponíveis em diversos formatos e tamanhos.
Eles podem executar uma série de funções e, por isso, são muito aplicados na
indústria, estando disponíveis em diversos formatos e tamanhos, o que permite que
sejam fixados em placas de circuitos impressos de diversas maneiras.

Graças a isso, o circuito integrado pode ser instalado na placa de duas maneiras. A
primeira é a Surface Mount Technology (SMT) ou Surface Mount Device (SMD), no
qual ele fica na sua superfície, e a segunda é a Thru Hole, ou PTH, em que seus
terminais atravessam a placa.

Quais são os principais componentes do circuito integrado?


O circuito integrado pode ser muitas vezes pequeno, porém é constituído por uma
série de componentes que permitem o seu perfeito funcionamento. Externamente,
possui uma cobertura de plástico, que protege suas peças internas e dissipa o calor
produzido por elas.
Nele há também pinos metálicos que servem para conectar o circuito a uma placa.
Esses pinos têm duas funções, a de receber o sinal elétrico e permitir que ele passe
para o interior do produto, e fazer com que após ser realizado o trabalho
internamente esse sinal volte para a placa onde executará a função.

Já internamente o circuito integrado é composto por microcircuitos que através de


suas vias e substratos definem o sentido que a corrente passará dentro do produto
e nele são ligados uma série de componentes responsáveis por fazê-lo funcionar, tal
como:

Capacitor: O capacitor é uma peça que possui dois terminais e é composto por
isoladores e condutores, fazendo a armazenagem de energia do circuito integrado.
Transistor: O transistor é um semicondutor que tem três terminais capazes de
alternar e amplificar um sinal eletrônico.
Resistor: O resistor funciona como uma proteção do circuito integrado e ele é
constituído por dois terminais que criam uma resistência para a corrente elétrica,
limitando o seu fluxo.
Quais as vantagens e desvantagens de usar um circuito integrado?
O circuito integrado é um produto muito versátil que pode ser instalado em rádios,
computadores, cronômetros e muito mais. Isso se deve ao fato de que ele consegue
executar as mais diversas funções de maneira muito simples e eficiente.
Você sabia que outro ponto positivo desse item é que ele é capaz de diminuir a
necessidade de ter diversos componentes instalados na placa, já que ele por si só
consegue fazer uma ação no qual seriam necessárias diversas outras peças
elétricas, sendo assim um facilitador.
Além disso, os circuitos integrados promovem uma redução nos custos, no peso e
no tamanho do produto, tem uma ótima velocidade de trabalho, possuem baixo
consumo de energia e diminuem os erros de montagem, já que muitos componentes
estão em apenas uma peça.

Com relação aos seus pontos negativos deve-se destacar que os circuitos
integrados têm uma potência de dissipação reduzida e possuem limitações nas suas
tensões de funcionamento. Outro ponto negativo é que neles não é possível integrar
bobinas ou indutâncias.

É necessário destacar também que a sua instalação pode ser um pouco difícil para
quem não conhece de eletrônica.

Vantagens
Executam diversas funções
São pequenos
Têm preço baixo
Possuem baixo consumo de energia
Geram redução nos custos, peso e tamanho do produto
Funcionam com ótima velocidade
Diminuem os erros de montagem
Desvantagens
Potência de dissipação reduzida
A tensão de funcionamento é limitada
É preciso conhecimento de eletrônica para utilizá-los
Que funções o circuito integrado pode executar?
O circuito integrado tem como função principal realizar ações complexas que não
poderiam ser executadas por apenas um componente. Dessa forma, ele é capaz de
servir como temporizador, oscilador, amplificador, controlador e muito mais.
Porém, não é nada simples projetar um desses e para que ele funcione
corretamente é necessário um processo minucioso no qual primeiramente se
determina a função que ele terá.

Em seguida é feito um desenho do circuito eletrônico e depois de pronto esse


desenho é passado para uma placa de silício por fotolitografia e é instalado na
estrutura do circuito eletrônico. Após isso todos os componentes são soldados na
placa e a sua cápsula é fechada.

Tipo de circuito integrado


Como você viu, os circuitos integrados podem executar diversas funções e qual
deles escolher depende do que você deseja que ele faça no seu produto eletrônico.

Um exemplo disso é o circuito integrado 555, que possui 8 terminais e tem como
funcionalidade principal gerar oscilações no local onde for instalado, sendo que esse
local pode ser um cronômetro.

Com isso, antes de fazer qualquer comprar é importante determinar se você busca
por um temporizador, amplificador e assim por diante para escolher o seu. E é
importante saber que existe um planilha específica onde se encontram essas
informações, então caso você não seja íntimo dessa área vale consultá-la.

Na foto um relógio digital preto com os números em vermelho.


Em relógios digitais pode-se usar o circuito integrado 555 para o cronômetro.
(Fonte: Brett Sayles / Pexels)
Analógico ou digital
Existem também os circuitos integrados digitais e os lineares ou analógicos. Os
analógicos são responsáveis por produzir sinais contínuos em função do que chega
nas suas entradas e tem como função principal fazer uma amplificação.

Já os digitais funcionam a partir de valores ou estados lógicos, que geralmente


variam entre 0 e 1. Eles são voltados para produtos que trabalham com a tecnologia
digital e que possuem sinais com variações por saltos de maneira descontínua.

Classificação do circuito integrado


Outro ponto de atenção sobre os circuitos integrados é a sua classificação e cada
um deles é mais voltado para uma determinada forma de utilização. Dessa maneira,
as classificações presentes hoje no mercado são:

Small Scale Integration (SSI): Esse é um circuito de integração em baixa escala e é


o que possui menos componentes, tendo até 30 dispositivos na sua pastilha.
Medium Scale Integration (MSI): Fazendo uma integração em média escala, esse
tipo de circuito integrado possui centenas de componentes e os mais comuns desse
tipo são os descodificadores e contadores.
Large Scale Integration (LSI): Podendo fazer uma integração em grande escala,
esse circuito tem milhares de componentes e consegue efetuar funções lógicas
mais complexas sendo usados em calculadoras e relógios digitais.
Very Large Scale Integration (VLSI): Esse tipo de circuito realiza uma integração em
muito larga escala e conta com componentes em um número entre 100 mil e 10
milhões, sendo utilizado em diversos tipos de microprocessadores.
Ultra Large Scale Integration (ULSI): É um circuito com integração em escala ultra
larga e possui mais de 10 milhões de dispositivos nas suas pastilhas.

Multiplexad
Circuitos integrados

or e
demultiplex
ador – Aula
8 – ED
O multiplexador e o demultiplexador são bastante
utilizados em circuitos de telecomunicações. Então, é
interessante aprender o que são e como funcionam.

Na aula anterior, estudamos os codificadores e os


decodificadores.

Informações
básicas
A ideia por trás do multiplexador e do demultiplexador é
semelhante ao que foi abordado na aula passada. Eles
nada mais são do que circuitos que utilizam portas
lógicas para criar certas funções. E são considerados
como circuitos de média complexidade.

Como o foco deste curso é a Eletrônica Digital, iremos


abordar o multiplexador e o demultiplexador digital,
embora exista também o analógico. Adiante
entenderemos este ponto e a diferença entre eles será
explicada.

Multiplexador
Conceito
O multiplexador, ou simplesmente MUX, é um circuito que
possui diversas entradas e uma única saída. E ele é
capaz de selecionar qual entrada será ligada na saída,
sendo que só uma é ligada por vez. Por conta disto,
existem entradas de “controle” que servem para fazer
esta seleção.

O MUX é útil em casos em que você só tem um fio/canal


e diversos dispositivos precisando de utilizar este canal.
Desta forma, é possível selecionar qual dispositivo
utilizará o canal em cada momento sem um atrapalhar o
outro.
Exemplo de multiplexador
Para exemplificar o funcionamento do MUX, vou utilizar
um MUX de 4 entradas. Como consequência, são
necessárias 2 entradas de controle para selecionar qual
entrada será ligada à saída. Veja a imagem abaixo:

De acordo com o valor de C1 e C0, alguma entrada (E0 –


E3) é ligada diretamente à saída (S) enquanto as outras
entradas ficam desconectadas.

A tabela-verdade deste MUX pode ser representada


como:
Quando C1 e C0 estiverem em nível baixo, o valor da
saída S será igual ao valor da entrada E0. Isto é, se E0
estiver em alta, S estará em alta e vice-versa. Esta
mesma lógica é aplicada aos demais estados de C1 e
C0, que sempre selecionam uma respectiva entrada para
ligar à saída.

Construindo um multiplexador
Um MUX nada mais é do que um arranjo de portas AND,
cada uma ligada a uma entrada específica, e todas
ligadas às entradas de controle. Além das portas AND, há
também uma porta OR para interligar as saídas das
portas AND.

Veja o circuito abaixo que modela o MUX de 4 entradas


apresentado no tópico anterior:
Na imagem acima, C0 e C1 estão em baixa,
selecionando a entrada E0. E E0 está em alta, com isto,
S também fica em alta.

É possível perceber que, no circuito acima, cada AND


está associada a um estado das entradas de controle. A
primeira AND (de cima para baixo) precisa ser acionada
com C0 e C1 em baixa (00), a segunda com C0 em alta e
C1 em baixa (01) e assim em diante…

Além das entradas de controle, sobram as entradas (E0-


E3) nas ANDs. Por exemplo a 4ª AND: se C0 e C1 forem
1, a saída dependerá apenas do valor de E3. Se E3
estiver em baixa, a saída será 0 e se estiver em alta, a
saída será 1.
Demultiplexador
Conceito
O demultiplexador, ou simplesmente DEMUX, como o
próprio nome sugere, é o circuito inverso do MUX:

Ele possui uma só entrada e várias saídas. E ele é capaz


de selecionar qual saída será ligada na entrada, sendo
que só uma saída é ligada por vez.

Novamente, aqui também vão existir as entradas de


controle que, neste caso, servem para fazer a seleção
das saídas.

O DEMUX possui a mesma aplicação anterior: casos em


que você só tem um fio/canal e diversos dispositivos
precisando de utilizar este canal. Porém, no caso do
DEMUX, ele será utilizado na outra ponta do canal,
selecionando para qual dispositivo o sinal de entrada
será direcionado.

Exemplo de demultiplexador
Para exemplificar o funcionamento do DEMUX, vou
considerar um DEMUX de 4 saídas. Assim como antes,
existirão 2 entradas de controle. Veja a imagem abaixo:
De acordo com o valor de C1 e C0, alguma saída (S0 –
S3) é ligada diretamente à entrada (E) enquanto as
outras saídas ficam desconectadas (em nível lógico
baixo).

A tabela-verdade deste DEMUX pode ser representada


como:

Quando C1 e C0 estiverem em nível baixo, o valor da


saída S0 será igual ao valor da entrada. Isto é, se E
estiver em alta, S0 estará em alta e vice-versa. Esta
mesma lógica é aplicada aos demais estados de C1 e
C0, que sempre selecionam uma respectiva saída para
ligar à entrada.

Construindo um demultiplexador
O circuito de um DEMUX é praticamente igual ao de um
MUX, com a diferença que o DEMUX não utiliza uma OR
para interligar as ANDs. Isso porque a saída de cada
AND é ligada a um saída (S0-S3).

Veja o circuito abaixo que modela o DEMUX de 4 saídas


apresentado no tópico anterior:
Na imagem acima, C0 e C1 estão em baixa,
selecionando a saída S0. E a entrada E está em alta,
com isto, S0 também fica em alta.

Novamente, cada AND está associada a um estado das


entradas de controle…

Por exemplo, a 4ª AND: se C0 e C1 forem 1, a saída S3


dependerá do valor de E3 enquanto as outras ficarão em
nível baixo.

Observações finais
Simbologia
Ao longo do post, eu mostrei os símbolos do MUX e do
DEMUX como sendo um retângulo, entretanto eles são
usualmente representados em um formato trapezoidal
igual ao da imagem abaixo:
Fonte: Wikipedia

O símbolo acima é apenas do MUX, mas o do DEMUX é


análogo a ele (veja próximo tópico).

Ligação entre MUX e DEMUX


Recapitulando a aplicação que foi mencionada sobre
transmitir várias informações em um mesmo fio/canal,
agora podemos entender melhor como o MUX se interliga
com o DEMUX.

Veja a imagem abaixo:


A ideia é que um dispositivo é selecionado para transmitir
(E0-E3), com isto seu sinal é transferido da entrada do
MUX para a saída. Seguindo esta sequência, na outra
ponta do fio/canal, uma saída correspondente ao sinal do
dispositivo que transmitiu é selecionada pelo DEMUX.

Sendo mais específico, imagine que seja um sistema de


telefonia: de um lado temos várias casas de um certo
bairro ligadas a uma central, e do outro lado casas de
outro bairro ligadas também à central. Todas as casas
compartilham o mesmo fio para falar no telefone, por isto
é preciso multiplexar/demultiplexar os telefones um por
vez para todos conseguirem utilizar o canal. E também,
por meio deste esquema, os telefones da esquerda
conseguem se comunicar com qualquer telefone da
direita apenas mudando a seleção desejada.

Se mais de um telefone precisar ser utilizado por vez é


possível ir mandando os dados de voz de forma rápida e
intercalada. Ou seja, durante um instante pequeno, o
telefone E0 manda e, durante outro instante pequeno, o
telefone E1 manda. Mas isto é só uma ideia de como o
sistema de telefonia funciona. Na realidade ele é bem
mais complexo que isto.

MUX e DEMUX digital x analógico


O MUX e o DEMUX apresentados nesta aula são digitais,
o que quer dizer que o sinal de saída nos dois casos é
apenas 0 ou 1.

Caso fosse necessário utilizar um MUX/DEMUX para


escolher entre sinais analógicos (senoide por exemplo)
seria necessário utilizar um MUX/DEMUX analógico.

O MUX/DEMUX analógico possui um circuito diferenciado


do apresentado e se assemelha mais a uma chave
seletora e não “digitaliza” o(s) sinal(is) de entrada.

Circuitos multiplexadores
https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/1214-art0159.html

Um multiplexador ou abreviadamente MUX é um sistema digital que possui diversas


entradas diferença onde aparecem informações na forma digital, uma saída de dados e
entradas de controle.Os sinais aplicados às entradas de controle determinam qual entrada vai
ser conectada à saída, transferindo assim seus sinais. Em outras palavras, com um MUX é
possível selecionar qual entrada vai ser conectada a saída, isso simplesmente por meio de
comandos lógicos.

Tipos de multiplexador
Os multiplexadores são classificados em quatro tipos:
2-1 multiplexador (1 linha de seleção)
4-1 multiplexador (2 linhas selecionadas)
8-1 multiplexador (3 linhas selecionadas)
16-1 multiplexador (4 linhas selecionadas)
Multiplexador 4 para 1
O multiplexador 4X1 compreende 4 bits de entrada, 1 bit de saída e 2 bits de controle. Os
quatro bits de entrada são 0, D1, D2 e D3, respectivamente; apenas um dos bits de entrada é
transmitido para a saída. O o / p ‘q’ depende do valor da entrada de controle AB. O bit de
controle AB decide qual bit de dados i / p deve transmitir a saída. A figura a seguir mostra o
diagrama de circuito do multiplexador 4X1 usando portas AND. Por exemplo, quando os bits
de controle AB = 00, então as portas AND mais altas são permitidas, enquanto as portas
AND restantes são restritas. Assim, a entrada de dados D0 é transmitida para a saída ‘q ”

e a entrada de controle for alterada para 11, todas as portas serão restritas, exceto a porta
AND inferior. Nesse caso, D3 é transmitido para a saída eq = D0. Se a entrada de controle for
alterada para AB = 11, todas as portas serão desabilitadas, exceto a porta AND inferior.
Nesse caso, D3 é transmitido para a saída eq = D3. O melhor exemplo de um multiplexador
4X1 é o IC 74153. Neste IC, o o / p é o mesmo que o i / p. Outro exemplo de um
multiplexador 4X1 é o IC 45352. Neste IC, o o / p é o complemento do i / p

Multiplexador 8 para 1
O multiplexador 8 para 1 consiste em 8 linhas de entrada, uma linha de saída e 3 linhas de
seleção.

8-1 Circuito Multiplexador


Para a combinação de uma entrada de seleção, a linha de dados é conectada à linha de saída.
O circuito mostrado abaixo é um multiplexador 8 * 1. O multiplexador 8 para 1 requer 8
portas AND, uma porta OR e 3 linhas de seleção. Como uma entrada, a combinação de
entradas de seleção é fornecida à porta AND com as linhas de dados de entrada
correspondentes.

De maneira semelhante, todas as portas AND recebem conexão. Neste multiplexador 8 * 1,


para qualquer entrada de linha de seleção, uma porta AND fornece o valor 1 e todas as portas
AND restantes fornecem 0. E, finalmente, usando portas OR, todas as portas AND são
adicionadas; e, isso será igual ao valor selecionado.

Vantagens e desvantagens do multiplexador


As vantagens do multiplexador incluem o seguinte.
No multiplexador, o uso de vários fios pode ser diminuído
Reduz o custo, bem como a complexidade do circuito
A implementação de uma série de circuitos de combinação pode ser possível usando um
multiplexador
Mux não requer K-maps e simplificação
O multiplexador pode tornar o circuito de transmissão menos complexo e econômico
A dissipação de calor é menor por causa da corrente de comutação analógica que varia de
10mA a 20mA.
A capacidade do multiplexador pode ser estendida para alternar sinais de áudio, sinais de
vídeo, etc.
A confiabilidade do sistema digital pode ser melhorada usando um MUX, pois diminui o
número de conexões externas com fio.
MUX é usado para implementar vários circuitos combinacionais
O projeto lógico pode ser simplificado através do MUX
As desvantagens do multiplexador incluem o seguinte.

Atrasos adicionais necessários nas portas de comutação e sinais de E / S que se propagam


pelo multiplexador.
As portas que podem ser utilizadas ao mesmo tempo têm limitações
A comutação de portas pode ser tratada adicionando a complexidade do firmware
O controle do multiplexador pode ser feito usando portas de E / S adicionais.
Aplicações de Multiplexadores
Multiplexadores são usados em várias aplicações em que múltiplos dados precisam ser
transmitidos usando uma única linha.

Sistema de comunicação

Um sistema de comunicação possui uma rede de comunicação e um sistema de transmissão.


Ao usar um multiplexador, a eficiência do sistema de comunicação pode ser aumentada,
permitindo a transmissão de dados, como dados de áudio e vídeo de diferentes canais por
meio de linhas ou cabos simples.

Memória do computador

Multiplexadores são usados na memória do computador para manter uma grande quantidade
de memória nos computadores e também para reduzir o número de linhas de cobre
necessárias para conectar a memória a outras partes do computador.

Rede Telefônica

Em redes telefônicas, vários sinais de áudio são integrados em uma única linha de
transmissão com a ajuda de um multiplexador.

Transmissão do sistema de computador de um satélite


O multiplexador é usado para transmitir os sinais de dados do sistema de computador de uma
nave espacial ou satélite para o sistema terrestre usando um satélite GSM .

O que é Demultiplexer?
O De-multiplexer também é um dispositivo com uma entrada e várias linhas de saída. Ele é
usado para enviar um sinal para um dos muitos dispositivos. A principal diferença entre um
multiplexador e um desmultiplexador é que um multiplexador pega dois ou mais sinais e os
codifica em um fio, enquanto um desmultiplexador reverte para o que o multiplexador faz.

Tipos de demultiplexador
Os demultiplexadores são classificados em quatro tipos

1-2 demultiplexador (1 linha selecionada)


1-4 demultiplexador (2 linhas selecionadas)
1-8 demultiplexador (3 linhas selecionadas)
1-16 demultiplexador (4 linhas selecionadas)
1-4 Demultiplexador
O demultiplexador 1 para 4 compreende 1 bit de entrada, 4 bits de saída e bits de controle.

O bit i / p é considerado como Dados D. Este bit de dados é transmitido ao bit de dados das
linhas o / p, que depende do valor AB e do controle i / p.

Quando o controle i / p AB = 01, a segunda porta AND superior é permitida enquanto as


portas AND restantes são restritas. Assim, apenas o bit de dados D é transmitido para a saída
e Y1 = Dados.

Se o bit de dados D for baixo, a saída Y1 será baixa. SE o bit de dados D for alto, a saída Y1
será alta. O valor da saída Y1 depende do valor do bit de dados D, as saídas restantes estão
em um estado baixo.

Se a entrada de controle mudar para AB = 10, todas as portas serão restritas, exceto a terceira
porta AND a partir do topo. Então, o bit de dados D é transmitido apenas para a saída Y2; e,
Y2 = Dados. . O melhor exemplo de demultiplexador 1X4 é IC 74155.

1-8 Demultiplexador
O demultiplexador também é chamado de distribuidor de dados, pois requer uma entrada, 3
linhas selecionadas e 8 saídas. O desmultiplexador pega uma única linha de dados de entrada
e, em seguida, muda para qualquer uma das linhas de saída. O diagrama de circuito do
demultiplexador 1 a 8 é mostrado abaixo; ele usa 8 portas AND para realizar a operação.
O bit de entrada é considerado um dado D e é transmitido para as linhas de saída. Isso
depende do valor de entrada de controle do AB. Quando AB = 01, a segunda porta superior
F1 é habilitada, enquanto as portas AND restantes são desabilitadas e o bit de dados é
transmitido para a saída dando F1 = dados. Se D for baixo, F1 é baixo, e se D for alto, F1 é
alto. Portanto, o valor de F1 depende do valor de D e as saídas restantes estão no estado
baixo.

Vantagens e desvantagens do demultiplexador


As vantagens do demultiplexe r incluem o seguinte.

Um demultiplexador ou Demux é usado para dividir os sinais mútuos de volta em fluxos


separados.
A função do Demux é totalmente oposta à do MUX.
A transmissão de sinais de áudio ou vídeo precisa de uma combinação de Mux e Demux.
Demux é usado como um decodificador dentro dos sistemas de segurança dos setores
bancários.
A eficiência do sistema de comunicação pode ser aumentada através da combinação de Mux
e Demux.
As desvantagens do demultiplexador incluem o seguinte.

Pode acontecer perda de largura de banda


Devido à sincronização dos sinais, podem ocorrer atrasos

Aplicações de Demultiplexer
Os demultiplexadores são usados para conectar uma única fonte a vários destinos. Esses
aplicativos incluem o seguinte:

Sistema de comunicação

Mux e demux são usados em sistemas de comunicação para realizar o processo de


transmissão de dados. Um De-multiplexer recebe os sinais de saída do multiplexer e no final
do receptor, ele os converte de volta para a forma original.

Unidade Lógica Aritmética

A saída da ALU é alimentada como uma entrada para o De-multiplexer e a saída do


demultiplexer é conectada a vários registradores. A saída da ALU pode ser armazenada em
vários registros.

Conversor Serial para Paralelo


Este conversor é usado para reconstruir dados paralelos. Nesta técnica, os dados seriais são
fornecidos como uma entrada para o Desmultiplexador em um intervalo regular, e um
contador é anexado ao demultiplexador na entrada de controle para detectar o sinal de dados
na saída do demultiplexador. Quando todos os sinais de dados são armazenados, a saída do
demux pode ser lida em paralelo.
Diferença chave entre multiplexador e demultiplexador
As principais diferenças entre multiplexador e demultiplexador são discutidas
abaixo.

● Os circuitos lógicos combinacionais, como multiplexador e


demultiplexador, são usados em sistemas de comunicação, no entanto,
suas funções são precisamente opostas entre si porque um funciona em
várias entradas, enquanto o outro funciona apenas na entrada.
● O multiplexador ou Mux é um dispositivo N-para-1, enquanto o
demultiplexador é um dispositivo 1-para-N.
● Um multiplexador é usado para converter vários sinais analógicos ou
digitais em um único sinal o / p por meio de diferentes linhas de controle.
Essas linhas de controle podem ser determinadas usando esta fórmula
como 2n = r onde ‘r’ é o número de sinais i / p & ‘n’ é o número de linhas de
controle necessárias.
● O método de conversão de dados usado no MUX é paralelo ao serial e não
é difícil de entender porque usa entradas diferentes. No entanto, o DEMUX
funciona ao contrário do MUX, como uma conversão serial para paralela.
Portanto, o número de resultados pode ser alcançado neste caso.
● Um demultiplexador é usado para converter um sinal i / p em vários. O
número de sinais de controle pode ser determinado usando a mesma
fórmula de MUX.
● Tanto o Mux quanto o Demux são usados para transmitir os dados por
uma rede em menos largura de banda. Mas o multiplexador é usado na
extremidade do transmissor, enquanto o Demux é usado na extremidade
do receptor.
Conversores

Grandezas Analógicas
Operam como grandezas contínuas
Podem assumir diversos valores ao longo do
tempo:
! Potencial elétrico
! Volume
! Pressão
! Temperatura…

Grandezas Digitais
Operam com códigos digitais discretos
Podem assumir estados ao longo do tempo:
! Estado binário
! Código binário

Por que Converter?


Grandezas físicas se encontram na natureza na forma
analógica
! Difícil Processamento;
! Difícil Armazenamento;
Processamento digital é mais eficiente
! Maior velocidade e precisão;
Freqüentemente sinais processados na forma digital
necessitam ser convertidos para a forma analógica
! CD Players
! Telefones celulares

Conversores D/A
• Tipicamente, o D/A possui um segurador de
ordem zero
• Existe um latch na entrada do D/A
• Conversor com resistores ponderados
• Conversor com malha R-2R (multiplicativo)
• Conversor por modulação de largura de pulso
(PWM)
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.3
Resistores Po

PWM Digital
• Implementação totalmente digital
• Freqüência do PWM pode ser programada
Conversores D/A
• O problema mais importante individualmente em
sistemas de controle digital é o atraso associado
ao D/A
• Ocorre devido à saída do D/A ser mantida
constante entre instantes de amostragem
• Causa um atraso no sinal de
Ts
/
2
• Esta variação de fase pode ser significativa e ter
implicações na estabilidade
• É bastante significativa na freqüência de
Nyquist (90
o
)
• Para que o efeito da amostragem possa ser
desprezado, é necessário utilizar uma
freqüência de amostragem bem maior do que
a freqüência de Nyquist Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.14
Conversores A/D
• Conversores A/D são tipicamente precedidos por
um sample & hold
• Operações realizadas pelos conversores A/D
• Amostragem
• Converte o sinal contínuo no tempo em
discreto no tempo
• Quantização
• Converte o sinal contínuo em tensão em
discreto em tensão
• Usualmente em automação se utiliza
quantização uniforme
• Codificação
• Gera o código que representa o sinal
Copyright (c) Walter Fetter Lages – p.15
Conversores A/D
• Conversor por contagem
• Conversor por aproximações sucessivas
• Conversor por dupla inclinação
• Conversor flash
Introdução
No mundo real as grandezas físicas raramente são de natureza elétrica. O
primeiro passo para trazer esse mundo para o seu processador é o de
transformar essas grandezas em sinais elétricos. Os equipamentos
responsáveis por essa transformação são conhecidos por sensores ou
transdutores. Esses transdutores estão em quase tudo ao nosso redor.
São sensores de pressão, vazão, luz, temperatura, PH, etc. Todos esses
transdutores transformam as grandezas físicas em sinais elétricos. Os
sinais elétricos podem ser lineares e proporcionais à amplitude das
grandezas medidas, ou então não lineares mas com curvas conhecidas,
que podem ser compensadas de alguma maneira a posteriori.

Uma vez transformadas em sinais elétricos, a precisão das grandezas


convertidas pelos transdutores fica limitada às características ou
especificações desses transdutores. Sua natureza ainda é analógica e
contínua no tempo. Para trazer essas grandezas para dentro do seu
processador, será necessário realizar mais uma transformação do sinal
analógico para digital, de forma que esse possa ser tratado e processado
digitalmente. Essa transformação é realizada por um componente
conhecido como Conversor A/D (Analógico/Digital).

Conversor A/D
Um conversor A/D transforma um sinal analógico, contínuo no tempo,
num sinal amostrado, discreto no tempo, quantizado dentro de um
número finito de valores inteiros, determinado pela resolução
característica do conversor em bits (8, 10, 12, 16 etc). Por exemplo, num
conversor de 8 bits, o sinal de entrada é transformado em amostras com
os valores entre 0 e 255.

O sinal a ser convertido por um conversor A/D dificilmente se acomoda


diretamente à faixa de tensão de entrada do conversor. Ele precisa ser
transformado adequadamente para isso. Em geral, a tensão de entrada de
um conversor A/D é definida como a tensão de alimentação do conversor
(+ 5 ou 3,3 V, por exemplo). Para realizar essa adaptação muitas vezes é
necessário realizar um condicionamento do sinal, tipicamente com auxílio
de circuitos analógicos passivos ou ativos.

Após o condicionamento do sinal existe um elemento na entrada do


conversor A/D que realiza uma amostragem periódica do sinal analógico e
o mantém estável até que o conversor propriamente dito possa convertê-
lo para um código digital. Trata-se de um circuito de Sample & Hold. Um
circuito ilustrativo de um S/H (Sample and Hold) pode ser visto na Figura
1. A ilustração do efeito dessa amostragem pode ser vista na Figura 2.

Figura 1 – Circuito Sample & Hold simplificado


Figura 2 – Saída de um circuito Sample & Hold quando estimulada por um
sinal contínuo
Há diversas técnicas para a conversão A/D: conversão paralela, por
contagem, de rampa simples, rampa dupla, sigma-delta etc. Recomendo a
leitura do artigo “Como funcionam os Conversores A/D” de Newton C.
Braga, dividido em duas partes, para aprofundar os seus conhecimentos
sobre conversores A/D.

Quando for especificado um conversor A/D, é necessário verificar se o


conversor atende às necessidades do seu projeto. É necessário verificar
as seguintes especificações:

● Conversor interno ao processador ou externo?;


● Taxa de amostragem;
● Número de bits de resolução;
● Número de bits de precisão, ou bits efetivos;
● Relação sinal/ruído;
● Linearidade;
● Necessidade de se utilizar Sample & Hold externo;
● Necessidade de se utilizar um filtro analógico de anti-aliasing;
● Preço;
● etc.

No próximo tópico será abordado especificamente o tema da quantização


e os efeitos decorrentes disso.
Quantização
Em processamento digital de sinais, chama-se de quantização de
amostras a transformação das amostras de um sinal analógico numa
representação dessas amostras em números inteiros. É o que ocorre nos
conversores A/D. Por exemplo, um sinal real é transformado em números
inteiros entre 0 (zero) e a potência de 2 corresponde ao número de bits do
conversor (Por exemplo 4095, no caso de 12 bits).

A principal aplicação de conversão de um sinal digital para analógico no nosso


cotidiano está no momento em que nos comunicamos no telefone com alguém.

http://www.eletrica.ufpr.br/marlio/medidas/apostila/apostila3a.pdf
https://embarcados.com.br/conversor-a-d/
https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/1508-conversores-ad
https://www.infoescola.com/eletronica/conversor-analogico-digital/

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