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Tópicos Conteúdo Estudado E.

De Fixação
Tópico 01 Noções básicas de contabilidade
Tópico 02 O estudo do patrimônio - Parte I
Tópico 03 O estudo do patrimônio - Parte II
Tópico 04 Procedimentos básicos de escrituração - Parte I
Tópico 05 Procedimentos básicos de escrituração - Parte II
Tópico 06 Estudo dos grupos de contas - Parte I
Tópico 07 Estudo dos grupos de contas - Parte II
Tópico 08 Estudo dos grupos de contas - Parte III
Tópico 09 Estudo dos grupos de contas - Parte IV
Tópico 10 Estudo dos grupos de contas - Parte V
Tópico 11 Contas redutoras do ativo, do passivo e do patrimônio líquido
Tópico 12 Contas de demonstração do resultado do exercício
Tópico 13 Lançamentos básicos I
Tópico 14 Lançamentos básicos II
Tópico 15 Lançamentos básicos III
Tópico 16 Métodos de avaliação de estoque (fichas de estoque)
Tópico 17 Operações que alteram as contas e as vendas
Tópico 18 Procedimentos contábeis
Tópico 19 Apuração de resultado do exercício
Tópico 20 Princípios contábeis
Atividade Avaliativa 01
TP 01 TP 02 TP 03 TP 04 TP 05 TP 06 TP 07 TP 08 TP 09 TP 10
TP 11 TP 12 TP 13 TP 14 TP 15 TP 16 TP 17 TP 18 TP 19 TP 20
Realizar até dia: Realizada dia:
Nota: de 2,5 pontos

Atividade Avaliativa 02
TP 01 TP 02 TP 03 TP 04 TP 05 TP 06 TP 07 TP 08 TP 09 TP 10
TP 11 TP 12 TP 13 TP 14 TP 15 TP 16 TP 17 TP 18 TP 19 TP 20
Realizar até dia: Realizada dia:
Nota: de 2,5 pontos

Atividade Avaliativa 03
TP 01 TP 02 TP 03 TP 04 TP 05 TP 06 TP 07 TP 08 TP 09 TP 10
TP 11 TP 12 TP 13 TP 14 TP 15 TP 16 TP 17 TP 18 TP 19 TP 20
Realizar até dia: Realizada dia:
Nota: de 2,5 pontos

Atividade Avaliativa 04
TP 01 TP 02 TP 03 TP 04 TP 05 TP 06 TP 07 TP 08 TP 09 TP 10
TP 11 TP 12 TP 13 TP 14 TP 15 TP 16 TP 17 TP 18 TP 19 TP 20
Realizar até dia: Realizada dia:
Nota: de 2,5 pontos

Média final: de 10,00 pontos


Nota mínima da matéria é de 6,00 pontos
ESTA AULA MAGNA TEM O INTUITO DE LEVAR VOCÊ A CONHECER ALGUNS
ASSUNTOS BÁSICOS DA CIÊNCIA CONTÁBIL, SUA HISTÓRIA E DETALHES SUPERFICIAIS
DO QUE A CONTABILIDADE DEVE REALIZAR PARA AS PESSOAS. TUDO, CLARO, DE
MANEIRA SIMPLES E SINGELA, SOMENTE PARA CONHECERMOS ALGUNS TERMOS
TÉCNICOS DA ÁREA DE CONTABILIDADE.

A equipe de EAD (Educação a Distância) da UNINOVE (constituída de professores, técnicos de informática,


coordenação e diretoria do curso) agradece a sua escolha por estar conosco e deseja-lhe um excelente curso, no
qual possa desfrutar de todos os benefícios, quebrando o receio de estudar por este método de ensino, além de
deixá-lo(a) sempre à vontade para questionar tanto situações técnicas da disciplina quanto do ambiente virtual, ok?
Portanto, seja bem-vindo e aproveite ao máximo.

Conceito e origem
A Contabilidade é uma ciência social aplicada que, por meio de uma metodologia própria (débito e crédito),
registra e demonstra os fatos contábeis (fenômenos econômicos e financeiros) relacionados ao patrimônio (bens,
direitos e obrigações) das entidades (pessoas físicas ou jurídicas: empresa, organização, companhia...).
É uma ciência social aplicada, não somente uma ciência exata ou humana, como muitos pensam. Ela trata de um
estudo realizado por meio de cálculos, registros e relatórios semelhantes a uma ciência exata, mas também realiza
interpretações de peças financeiras, econômicas e patrimoniais para a sociedade, como uma ciência humana, para
demonstrar a situação da empresa em um determinado momento. Trabalhos mais recentes de arqueologia (em
Israel, Síria, Iraque, Turquia e Irã) encontraram certa utilização de sistemas contábeis (pequenas fichas de barro
e/ou argila) desde o período Mesolítico, que data de 10.000 a.C. a 8.000 a.C.
Para conhecer um pouco mais sobre essas atividades, veja a ilustração abaixo. Ela faz parte da sequência deste
tópico e, portanto, é essencial para a aprendizagem.
Mesmo já existindo a escrita cuneiforme (sinais pictográficos: desenhos que representavam algo), a maioria da
população (como os pastores de 2.000 a.C.) não dominava este tipo de escrita e as fichas contábeis eram de fácil
entendimento, pois cada uma delas representava animais, alimentos, tipos de tecidos, recipientes, mercadorias.
A Contabilidade é uma ferramenta que fornece o máximo de informações patrimoniais, econômicas e financeiras
para tomada de decisões, tanto dentro como fora da empresa. Essa ciência sempre existiu para auxiliar as pessoas
a tomarem decisões quanto ao seu próprio patrimônio. Outras pessoas necessitam de informações contábeis
justamente para tomar decisões, por exemplo, se poderão investir nessa determinada empresa ou conhecer sua
movimentação para arrecadar tributos e, até mesmo, conhecer se essa mesma empresa tem condições de pagar
suas próprias obrigações.
Embora sirva para tomada de decisões, a Contabilidade não deve ser encarada somente no atendimento ao
governo, em virtude das condições tributárias, e, sim, como ferramenta gerencial. Como ferramenta gerencial serve
a interessados os relatórios contábeis, pois verificam fatos, analisam os resultados obtidos e as causas que
levaram àqueles resultados, além de projetarem decisões em relação ao futuro.

Objetivo, objeto, usuários e campo de atuação da contabilidade


O objetivo da Contabilidade é estudar, analisar, interpretar, compreender, comparar, controlar o patrimônio,
além de fornecer informações úteis aos usuários (internos e externos) para a tomada de decisões.
Seu objeto é o patrimônio formado por um conjunto de bens (carros, prédios, estoques), direitos (contas a
receber de curto e longo prazo, bancos, aplicações financeiras) e obrigações (contas a pagar a curto e/ou longo
prazo), alvo central e mais importante do ponto de vista da mensuração da riqueza, o qual será mais bem explicado
em outro momento.
Os usuários da informação contábil são as pessoas que se interessam pela situação da empresa e buscam na
Contabilidade as suas respostas. Podemos apontar os seguintes usuários:

→ Internos: sócios, administradores, empregados;


→ Externos: clientes, governo, concorrentes, ONGs, analistas, sindicatos, consultores, fornecedores, prestadores
de serviços, bancos etc.
Interdisciplinaridade
A Contabilidade possui uma gama de links com outras áreas do conhecimento, sendo assim uma ciência
interdisciplinar.

Como é uma ciência social aplicada, é interessante conhecer a quem servirá a análise dos relatórios financeiros.

Campo de aplicação
O campo de aplicação da Contabilidade abrange todas as entidades econômico-administrativas (pessoas,
patrimônio, titular, capital, ação administrativa e fim determinado). Essas entidades classificam-se em:

→ Entidades com fins econômicos: denominadas empresas (públicas, privadas e mistas), visam o lucro para
preservar e/ou aumentar o patrimônio líquido. Exemplo: empresas comerciais, industriais, agrícolas, prestadoras de
serviços etc.;
→ Entidades com fins socioeconômicos: intituladas instituições, visam o superávit, sendo revertido em benefício
de seus integrantes. Exemplo: associações de classe, clubes sociais etc.;
→ Entidades com fins sociais: também chamadas instituições, visam o lucro social (o bem-estar social), tendo por
obrigação atender às necessidades da coletividade a que pertencem. Exemplo: APM, APAE, Lar dos Velhinhos etc
Portanto, como afirma Marion (2009, p. 28), uma "empresa sem uma boa Contabilidade é como um barco, em
alto-mar, sem bússola, totalmente à deriva".
Agora que você já estudou este tópico, resolva os exercícios e verifique seu conhecimento. Caso fique alguma
dúvida, leve a questão ao Fórum e divida com seus colegas e professor.
TRAZER AO DISCENTE OS PRINCIPAIS CONCEITOS SOBRE O PATRIMÔNIO DA
EMPRESA, CONHECIDOS CONTABILMENTE, DE BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES. A
AULA ENVOLVE TAMBÉM CONCEITOS RELACIONADOS AO PATRIMÔNIO LÍQUIDO,
ALÉM DO PRINCÍPIO DA ENTIDADE. CURTA COM MUITA ATENÇÃO ESTE CONTEÚDO,
OU MELHOR, O BÊ-Á-BÁ DA CONTABILIDADE. ENTÃO, VAMOS LÁ!

Conceito de bens
Antes de conceituar patrimônio, podemos relacioná-lo a coisas que encontramos em nossa vida, inclusive a
pessoal.
Quando falamos de bens, traduzimos, na maioria das vezes, como um bem material. Pois bem, é isso mesmo.
A empresa possui tanto bens materiais (corpóreos ou palpáveis) quanto bens imateriais (incorpóreos ou não
palpáveis). São mais conhecidos como bens tangíveis e bens intangíveis. Portanto, entende-se por bens as coisas
úteis capazes de satisfazer às necessidades das pessoas e das empresas. Eles são classificados da seguinte
maneira:
→ Tangíveis: têm forma física. Exemplo: móveis, veículos e máquinas; ou intangíveis: não têm forma física. Exemplo:
marcas, patentes;
→ Móveis: podem ser removidos por si próprios ou por outras pessoas. Exemplos: móveis, máquinas,
equipamentos, veículos; ou imóveis: são aqueles vinculados ao solo, que não podem ser retirados sem destruição ou
danos. Exemplos: terrenos, edifícios.
Portanto, todos os bens de uma empresa são classificados no ativo patrimonial dela.
Ativo é o nome contábil, que representa os bens e os direitos

Conceito de direitos
Quanto aos direitos de um patrimônio, pode-se dizer que são o que a empresa tem o direito de receber de
outrem, ou seja, tem o direito de receber sobre as vendas realizadas ou contratadas com pagamento a prazo, por
exemplo.
O entendimento da expressão direitos, em Contabilidade, relaciona-se ao direito de receber ou de exigir alguma
coisa que esteja em poder de terceiros. Para exemplificar, temos: valores a receber, títulos a receber, contas a
receber, adiantamentos a receber, adiantamento de salários, empréstimos a receber, podendo ser a curto ou longo
prazo.
Assim como os bens de uma empresa, os direitos que a empresa possui também são classificados no ativo
patrimonial dela.

Conceito de obrigações
Já as obrigações de uma empresa são relacionadas a tudo o que a empresa tem a pagar a terceiros, a outras
pessoas físicas (marceneiro, pedreiro, carpinteiro...) ou jurídicas (outras empresas, governo).
As obrigações são valores de propriedades de terceiros que estão na sua posse ou que se destinam a financiar
as atividades empresariais, cuja tradução comercial é "dívidas a serem pagas a terceiros". Essas dívidas são
denominadas obrigações exigíveis, isto é, compromissos que serão reclamados, exigidos, por exemplo, por
fornecedores, tributos a pagar (para o governo), salários a pagar (aos funcionários), entre outros.
Portanto, essas são as obrigações que a empresa (pessoa jurídica) tem com terceiros, isto é, dívidas em valores
monetários que a empresa deve a pessoas físicas ou jurídicas estão compreendidas no passivo patrimonial.
Passivo é o nome contábil, que representa as obrigações com terceiros.

Patrimônio líquido
O patrimônio líquido de uma empresa é formado basicamente pelos grupos de contas:
→ Capital: é a soma dos valores que os proprietários se responsabilizaram e/ou investiram na empresa;
→ Reservas: são constituídas a partir do lucro, com finalidades legais e estatutárias definidas;
→ Prejuízos líquidos: resultados negativos obtidos na operacionalidade da empresa;
→ Lucros líquidos: devem ser redistribuídos caso a operação da empresa naquele exercício tenha sido positiva.
O patrimônio líquido, quando se trata de patrimônio de uma empresa, conhecido como obrigações com os sócios,
é inserido no lado do passivo, assim como veremos na seção a seguir.

Origens (fontes) e aplicações de recursos


As origens de recursos, como o próprio nome qualifica, demonstram de onde vêm os recursos de uma empresa.
Pode-se dizer que os recursos de uma empresa podem vir do capital de terceiros ou do capital próprio.
O capital de terceiros é o recurso oriundo das pessoas físicas ou jurídicas a quem devemos, ou seja, deixamos
pendurado para pagar depois, ok? Incluem-se aqui também todas as obrigações de pagamento, sejam a curto
(período de um ano) ou a longo prazo (após o período de um ano).
Já o capital próprio possui recursos provenientes dos sócios ou da operação da empresa. Explicando melhor: a
empresa somente abre porque os sócios injetam dinheiro nela, certo? Isso não se caracteriza origem de recursos?
Outro exemplo: quando uma empresa gera lucro, ele vem para o patrimônio líquido. Se sim, o lucro não se torna
novamente recurso para ser investido na empresa?
Que bom, turma! Vocês estão entendendo direitinho nossa aula? Então aí vão algumas perguntas: e se há origens
de recursos, o que fazemos com eles? Boa pergunta, não? Pois bem, aplicamos, não é isso? Ok, se é assim, podemos
dizer, em um patrimônio da empresa, que todas as aplicações de recursos ficam do lado do ativo. Sim, pois a
compra de um carro não foi uma aplicação de recursos? O dinheiro no banco não foi uma aplicação de recursos? Ou
seja, colocamos na empresa. Entenderam?
Para conhecer um pouco mais sobre essas atividades, veja a figura abaixo. Ela faz parte da sequência deste
tópico e, portanto, é essencial para a aprendizagem.
Este quadro demonstra justamente como é o patrimônio de uma pessoa ou uma empresa. Do lado esquerdo,
ficam as aplicações de recursos, representadas por bens e direitos da empresa. Do lado direito, todas as
obrigações da empresa, sendo elas a curto ou a longo prazo, além do dinheiro dos sócios. Pode-se dizer também,
nesta ocasião, que este lado direito é conhecido como origens de recursos, assim como fora explanado
anteriormente.

Princípio contábil da entidade


A Contabilidade, assim como em qualquer outra área do conhecimento, possui algumas normas particulares. Uma
delas é o princípio da entidade.
Esse princípio trata da não confusão entre os patrimônios dos sócios (patrimônio particular de cada sócio) com o
patrimônio da empresa (aplicações e origens de recursos inseridos na empresa). Explicando melhor: o dinheiro dos
sócios não pode ser misturado com o dinheiro da empresa. Se o carro é utilizado para atividades da empresa, ele
não pode ser usado para levar a filha do patrão ao balé ou o filho para o karatê, ou ainda, para levar a mulher para
fazer as unhas e, inclusive, ao próprio patrão, para levar os colegas no jogo de futebol. Entenderam? Ainda não?
Bem, como podemos explicar o gasto de combustível desse carro para essas outras finalidades que não são da
empresa?
Agora que você já estudou esta aula, resolva os exercícios e verifique seu conhecimento. Caso fique alguma
dúvida, leve a questão ao Fórum e divida com seus colegas e professor.
CONHECER A RESPEITO DO PATRIMÔNIO E SUAS DIVISÕES. ISSO ENVOLVE AS
CONTAS PATRIMONIAIS: ATIVO, PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO. CONVIDO-OS A
FAZER PARTE DE MAIS ESTA AULA, AFINAL DE CONTAS ELA FOI PREPARADA DE
MANEIRA BEM DIDÁTICA, PARA SER ACOMPANHADA SEM PROBLEMAS, OK? ENTÃO,
VAMOS LÁ!

Contas patrimoniais
As contas patrimoniais são aquelas que demonstram o patrimônio da empresa ou de uma pessoa. Lembro- lhes
que elas são distribuídas em bens e direitos, e estão do lado esquerdo, conhecido como ativo. Já as contas que
estão do lado direito são conhecidas como passivo e representam as obrigações e o dinheiro dos sócios, não é isso?
Portanto, vamos conhecer um pouco mais sobre essas contas patrimoniais.

Ativo
Os ativos são os recursos aplicados na empresa em forma de bens e direitos, e são capazes de gerar fluxos de
caixa futuros, ou seja, benefícios futuros à empresa. É de nosso conhecimento que todos os ativos ficam do lado
esquerdo do Balanço Patrimonial, por exemplo, caixa, bancos, aplicações financeiras, clientes, estoque, entre outros.

Passivo
Os passivos são obrigações que a empresa, na movimentação de sua atividade, contrai com seus fornecedores,
governos (por meio dos tributos a recolher), funcionários (por meio de seus respectivos salários), etc.
Estão dispostos do lado direito do Balanço Patrimonial. São considerados origens de recursos, pois é a partir
dessas dívidas que a empresa aplica (do lado do ativo) essas origens.

Patrimônio líquido
De maneira simples, é o resultado da diferença entre o ativo e o passivo, ou melhor, é a subtração de todos os
bens e direitos das obrigações da empresa, resultando o patrimônio líquido (o dinheiro dos sócios e o resultado da
atividade da empresa).
Podemos dizer também que o total do ativo é a soma entre o passivo e o patrimônio líquido, assim como veremos
na seção a seguir.

Equação fundamental do patrimônio líquido


A equação fundamental do patrimônio de uma empresa é representada pela soma de bens e de direitos,
subtraindo-se as obrigações com terceiros e formando, então, o patrimônio líquido.
O patrimônio líquido ou situação líquida patrimonial poderá apresentar três situações diferentes:
→ Situação líquida positiva: é encontrada quando a soma do ativo (bens + direitos de curto e longo prazo) é maior
que o passivo (obrigações com terceiros a curto e longo prazo), podendo transmitir uma boa situação aos
investidores (A > P = + PL);
Representação gráfica 1:

Observação: perceberam que a soma do ativo subtraindo o passivo dá o resultado positivo do patrimônio líquido,
e que ambos os lados batem (têm o mesmo valor).
→ Situação líquida negativa: quando o passivo (dívidas de curto e longo prazo com terceiros) torna-se maior que a
soma do ativo (bens e direitos em posse ou recebíveis), encontrando, então, uma desfavorável situação aos
investidores (A < P = - PL);

Representação gráfica 2:

Observação: perceberam que a soma do ativo subtraindo o passivo dá o resultado negativo do patrimônio líquido,
e que ambos os lados batem?
→ Situação líquida nula: é a indicação de que os valores do ativo (bens + direitos) e do passivo (obrigações) são
iguais, obtendo-se uma situação líquida igual a zero (A = P => PL nulo).
Representação gráfica 3:

Observação: perceberam que a soma do ativo subtraindo o passivo dá o resultado nulo do patrimônio líquido, e
que ambos os lados batem? Situação difícil de acontecer, pois o patrimônio líquido de uma empresa ou pessoa parte
de um início financeiro para dar abertura a seus negócios.
DEMONSTRAR O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS DE LUCA PACIOLI (1492),
PROPOSTO EM SEU LIVRO SUMMA, UTILIZANDO A TÉCNICA DE DÉBITO E CRÉDITO
PARA A ELABORAÇÃO DE UM PATRIMÔNIO, SEJA ELE DE UMA PESSOA, SEJA DE UMA
EMPRESA.

Nesta altura do campeonato, estamos iniciando conhecimentos mais técnicos, aos quais devemos prestar muita
atenção. Qualquer desvio pode ser o início do fim. Portanto, vamos navegar em mais essa aventura e desbravá-la
sem problemas...

Método das partidas dobradas


Este método consiste no fato de que em qualquer operação há um débito e um crédito de igual valor. Ou seja,
"não há devedor sem que haja credor, e não há credor sem que haja devedor, e cada débito corresponde a um
crédito de igual valor".
Contabilmente, debitar contas patrimoniais do ativo e contas de resultado relacionadas às despesas e aos
custos é aumentar essas contas. Para diminuir tais contas, é preciso lançá-las a crédito.
Popularmente, esse termo é ligado a uma dívida com alguém. Podemos dizer que na Contabilidade essa expressão
nos conduz a aplicações de recursos em bens, direitos, custos ou despesas destinados aos fins de uma empresa,
expressando uma coisa positiva.
Nessa condição, as contas do ativo, de custos e de despesas são de NATUREZA DEVEDORA. Explicando melhor:
para as contas mencionadas terem seus saldos aumentados devemos contabilizá-las a DÉBITO.
No hábito popular, crédito é estar em uma situação positiva com alguém. Porém, na Contabilidade, crédito com
alguém significa poder comprar a prazo. A mesma situação se sucede com crédito quanto ao seu significado
cotidiano. O lado do passivo representa as origens de recursos por meio de obrigações (dívidas) ou receitas,
destinados aos fins de uma empresa. Concluindo: as contas do passivo, patrimônio líquido e de receitas são de
NATUREZA CREDORA, pois assim seus saldos são aumentados.
O mecanismo de débito e crédito propõe uma tabela que deve ser considerada no aprendizado para contabilizar,
partindo das NATUREZAS DAS CONTAS e finalizando com suas possíveis variações (eventos a serem contabilizados).
Aprendendo essa tabela e a estrutura dos relatórios financeiros, podemos fazer contabilidade para qualquer
organização, pois a teoria e a prática são semelhantes a todas as sociedades.
Vejamos:

EXEMPLIFICANDO A TABELA COM EVENTOS CONTÁBEIS: Quando entra dinheiro na conta CAIXA significa que essa
conta terá seu saldo AUMENTADO, ok? Portanto, a conta CAIXA deverá ser contabilizada a DÉBITO.
LANÇAMENTO A CRÉDITO: Quando se compra algo a prazo, a conta DUPLICATAS A PAGAR receberá um AUMENTO
em seu saldo, concorda? Se assim for, contabilmente deveremos contabilizar essa conta a CRÉDITO, não é mesmo?
LANÇAMENTO A CRÉDITO: No momento em que estamos vendendo algo, seja à vista ou a prazo, estamos
conferindo RECEITA para a empresa, certo? Se concordar comigo, hei de entender que está sendo AUMENTADO o
saldo da conta RECEITA e, assim sendo, essa conta será contabilizada a CRÉDITO, pois representa uma origem de
recurso, não é mesmo?
LANÇAMENTO A DÉBITO: Para finalizar, podemos dizer que uma DESPESA COM SALÁRIOS é uma aplicação de
recursos... Concorda? Sim, pois estamos aplicando recursos em nossos funcionários e, contabilmente, o lançamento
dessa DESPESA será a DÉBITO.

Contas
Estamos falando de contas, mas o que é isso?
Conta é o nome técnico que identifica um componente patrimonial (bens, direitos, obrigações ou patrimônio
líquido) ou um componente de resultado (receitas, custos ou despesas).
Assim, as contas caixa, bancos, clientes e estoques são contas do ativo. Já as contas fornecedores, tributos a
pagar e salários a pagar são contas que pertencem ao passivo. As contas capital social e reservas são do
patrimônio líquido. Finalizando, as contas receitas, custos e despesas são contas de resultado, que veremos nas
próximas aulas.

Plano de contas
Conhecendo sobre as contas que um patrimônio deve ter, elas devem ser dispostas de maneira organizada para
que qualquer pessoa possa tomar decisões.
Para isso, temos o plano de contas, que é um conjunto de contas, alocadas em grupos e subgrupos de contas
para melhor organizar a ideia de um patrimônio. Por exemplo: a conta caixa geralmente está em um subgrupo
chamado disponível, alocado dentro do grupo do ativo circulante, assim como a figura dispõe:
O plano de contas é muito utilizado pela Contabilidade, pois ele norteia os lançamentos a débito e a crédito, que
são baseados em normas e diretrizes que disciplinam os registros contábeis.
Já comentamos, por exemplo, sobre as contas patrimoniais e contas de resultado. Pois bem, essas contas estão
relacionadas aos balanços patrimoniais e às demonstrações dos resultados dos exercícios que estudaremos na
aula 5.
Para esse plano de contas, é inserido também o código de contas, que é um conjunto de algarismos utilizado para
identificar cada uma das contas, grupo de contas e respectivos subgrupos. Veja a figura a seguir em relação ao
balanço patrimonial:

Quanto a demonstração do resultado do exercício, veja:


APRESENTAR ALGUNS LIVROS (LIVROS DIÁRIO E RAZÃO), FÓRMULAS DE
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS, CONFORME EVENTOS CORRIQUEIROS BÁSICOS E O
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA.

É necessário juntarmos os conhecimentos das aulas anteriores e praticarmos eventos contábeis, assim como
iremos fazer nas próximas aulas. Portanto, vamos navegar em mais essa aventura...

1. Livro diário
Na Contabilidade, escriturar é registrar os eventos (fatos) contábeis, que irão aumentar ou diminuir alguma
conta patrimonial ou de resultado. Isso dependerá do evento, para o qual usaremos a técnica de débito e crédito
que aprendemos na aula 4. Além disso, precisaremos conhecer alguns passos:
1º passo: identificar em que data ocorre o evento.
2º passo: identificar as contas envolvidas (pelo menos duas).
3º passo: identificar a que grupo a conta pertence, se do ativo, do passivo, do patrimônio líquido, ou se se trata
de receitas, custos ou despesas. Para isso, precisaremos lembrar ou até recorrer a aulas anteriores.
4º passo: identificar qual é o efeito do fato sobre cada conta, ou seja, por causa do fato, qual conta aumenta ou
qual conta diminui.
5º passo: efetuar o lançamento segundo o mecanismo de débito e crédito (recorrer se preciso à tabela de
NATUREZA DAS CONTAS).
6º passo: descrever um histórico mínimo sobre o que está sendo contabilizado.
O que acabamos de realizar foi uma escrituração contábil que chamamos de lançamento contábil, que seria
manuscrito ou digitado em um livro chamado diário. Esse livro é obrigatório pela legislação comercial e deve servir
para registrar, cotidianamente, todos os eventos contábeis que uma empresa realiza em ordem cronológica.
Por ser obrigatório, o diário está sujeito a duas formalidades legais:
→ Extrínseca (externa): deve ser encadernado com folhas numeradas em sequência, tipografadas ou digitadas.
Deve conter, ainda, os termos de abertura e encerramento e ser submetido à autenticação no órgão competente
do registro do comércio (Junta Comercial ou Cartório).
→ Intrínseca (interna): sua escrituração deve ser completa, em idioma e moedas nacionais, em forma mercantil,
com individualização e clareza, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas,
rasuras ou emendas.
Essas formalidades devem ser observadas para que o livro diário mereça fé a favor do comerciante ou
empresário.
Para o lançamento que acabamos de realizar, precisaremos observar as seguintes características: local, data,
contas de débito e crédito, valores envolvidos e histórico. De maneira simplificada, veja como ficará:
Local e data
D – Conta a débito ................... $ valor
C – Conta a crédito ................. $ valor
Histórico: descrição do evento
Exercício prático exemplificativo
Aplicando os passos estudados: no dia 02/09/2011, a empresa realizou o pagamento de fornecedores no valor de
$ 100,00 em dinheiro. O saldo da conta caixa é de $ 1.000,00 e da conta fornecedores é de $ 2.000,00.
02/09/2011
D – fornecedores ................... $ 100,00
C – caixa ................................ $ 100,00
Histórico: pagamento de fornecedores em dinheiro.

2. Livro razão
O livro razão é conhecido na prática acadêmica de razonete, sendo uma representação gráfica simplificada dos
lançamentos contábeis efetuados nas contas contábeis, realizados pelo livro diário, e é representado por meio do
"T". Na sua parte superior é colocada a denominação da conta contábil em que são efetuados os lançamentos.
Dentro do "T" do lado esquerdo são efetuados todos os lançamentos a débito e do lado direito todos os
lançamentos a crédito.
Representação gráfica do razonete:

Vejamos como fica representado o exercício que realizamos no livro diário:

3. Balancete de verificação
O balancete de verificação é a relação de todas as contas com seus respectivos saldos, extraídos dos registros
contábeis em determinada data, cujo grau de detalhamento deverá ser adequado com sua finalidade, constando os
seguintes elementos mínimos: a) identificação da entidade; b) data a que se refere; c) abrangência; d) identificação
das contas e respectivos grupos; e) saldos das contas, indicando se se trata de devedores ou credores; f) soma dos
saldos devedores e credores.
O balancete que se destinar a fins externos à entidade deverá conter nome e assinatura do contabilista
responsável, sua categoria profissional e número de registro no CRC.
Essa ferramenta contábil apresenta o total das movimentações efetuadas a débito e a crédito conta por conta,
obedecendo à regra que a soma total dos débitos deverá ser igual à soma total dos créditos.
O balancete de verificação pode ser apresentado em duas, quatro, seis e oito colunas numéricas. A figura a
seguir destaca o balancete de verificação de seis colunas numéricas, em que se colocam valores de débito e crédito,
como se segue:
Como fica o lançamento do razonete no balancete de verificação? Veja o exemplo abaixo.

Legenda: LANÇAMENTO DO RAZONETE NO BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

Viram como é simples?


Perceberam que os resultados apurados nos razonetes de cada conta contábil (caixa e fornecedores) têm os
mesmos resultados aqui no balancete de verificação?
Fazer Contabilidade é simples assim...

4. Princípio da competência
O princípio da competência é relacionado a todas as contas contábeis, principalmente no que diz respeito aos
seus registros, pois todos os eventos que acontecerem na empresa, sejam eles de ativos, passivos, patrimônio
líquido, receitas, custos e despesas, devem ser registrados no momento em que ocorrem.
A ênfase dada por esse princípio é com o registro das contas de resultado em seus reconhecimentos
simultâneos, pois são contas que interferem no aumento ou redução do patrimônio líquido da empresa.
Quanto às receitas, elas são consideradas na comercialização com terceiros à vista ou a prazo, desde que
tenham condições de arcar com o compromisso da transação.
As despesas serão consideradas no momento da prestação de serviços de terceiros à empresa; quando ocorrido
um determinado gasto não relacionado, diretamente, com a fabricação de um produto ou mercadoria a ser vendida,
por exemplo.
Agora que você já estudou estes tópico resolva os exercícios e verifique seu conhecimento.
APRENDER SOBRE CADA CONTA DO ATIVO DE MODO GERAL. ACOMPANHE-ME,
PESSOAL.

Critérios para classificação das contas patrimoniais em circulantes e


contas não circulantes
As contas patrimoniais, sejam do ativo, passivo e patrimônio líquido, são classificadas conforme o período em
que elas ocorrem. Isso acontece principalmente com os ativos e passivos da empresa.
Todos os ativos e passivos, realizáveis ou exigíveis dentro do exercício social (dentro dos 365 dias do ano), são
considerados ativos e passivos de curto prazo. Além desse período, ou seja, no ano seguinte, são considerados
ativos e passivos a longo prazo.
Para tanto, as contas consideradas de curto prazo no ativo são conhecidas como conta do ativo circulante.
O mesmo acontece com o passivo: as contas de curto prazo são incluídas no passivo circulante.
No caso das contas serem de longo prazo, elas estarão classificadas da seguinte maneira no ativo:
→ Realizável a longo prazo
→ Investimentos
→ Imobilizados
→ Intangíveis
Já no passivo, as contas consideradas de longo prazo estarão classificadas como passivo não circulante.
O ativo circulante será discutido nesta aula. Os demais em aulas posteriores. Vamos lá, então?

Contas de ativo circulante


As contas do ativo são distribuídas conforme a ordem decrescente de grau de liquidez de cada conta, ou seja, de
acordo com o prazo em que cada bem ou direito possam ser convertidos em dinheiro.
Para conhecer um pouco mais sobre essas atividades, veja a imagem abaixo. Ela faz parte da sequência desta
aula e, portanto, é essencial para a aprendizagem.

Legenda: O ativo circulante é alocado no lado superior esquerdo do balanço patrimonial


Caixa/bancos/aplicações financeiras de curto prazo
As contas caixa e bancos se encontram dentro de um subgrupo conhecido como disponibilidades.
A conta caixa representa o dinheiro que a empresa possui em seus cofres, bem como cheques em mãos,
recebidos e ainda não depositados.
Já a conta bancos representa os saldos de contas correntes de livre movimentação que a empresa possui nos
bancos.
A conta aplicação financeira de curto prazo ou de liquidez imediata representa as aplicações de curtíssimo prazo
no mercado financeiro, como: contas correntes remuneradas, poupança e fundos de aplicações financeiras que se
encontram disponíveis imediatamente para a empresa.

Duplicatas a receber
A conta de duplicatas a receber encontra-se no subgrupo direitos realizáveis.
Essa conta representa os direitos que a empresa possui originados das vendas de mercadorias, produtos e/ou
serviços para recebê-las a prazo, emitidos em duplicatas.
Também a empresa pode realizar vendas por meio de cartões de crédito. Atualmente as empresas vendem muito
nessa condição, havendo a necessidade de abrir uma conta chamada cartões a receber, substituindo essa conta de
duplicatas a receber ou abrindo-a, sendo outra conta dentro do subgrupo direitos realizáveis.
Ainda há a possibilidade de uma empresa receber suas vendas a prazo por meio de cheques pré-datados.
Assim sendo, a empresa abre uma conta chamada cheques a receber.
Essas contas de modo geral também são conhecidas como conta clientes, conta-mãe de todas as outras que
foram comentadas, tratada, em muitas vezes, como um subgrupo também.

Estoque de mercadorias
A conta estoque de mercadorias, como o próprio nome afirma, representa os bens materiais adquiridos ou
produzidos pela empresa, com o intuito de vender a terceiros, podendo ser subdivididos em subgrupos, como:
→ matérias-primas
→ produtos em elaboração
→ produtos prontos
→ materiais auxiliares
→ etc.
Essa variação em subgrupos é mais encontrada em empresas industriais.

Despesa do exercício seguinte


O subgrupo despesa do exercício seguinte, também conhecido como despesas antecipadas ou despesas pagas
antecipadamente, representa valores de despesas pagas antecipadamente e que deverão ser apropriadas como
despesa no decurso do exercício atual e seguinte (quando da necessidade), obedecendo ao regime de competência.
São despesas que deverão constituir um direito da empresa, ou seja, foram pagas despesas que, enquanto não
acontecerem, são direitos da empresa. No momento em que ocorrerem, são tratadas como despesas reais, sendo
apropriadas (colocadas) no resultado da empresa, diminuindo suas receitas.
São elas: assinaturas pagas antecipadamente (representam direitos que a empresa possui de receber os
exemplares referentes a assinaturas contratadas); seguros a vencer (representam os direitos que a empresa
possui de receber a contraprestação do serviço junto à seguradora em casos previstos em apólices de seguros
contratados); encargos financeiros a apropriar (representam os valores referentes a despesas bancárias e juros
relacionados às operações de descontos de duplicatas, que deverão ser apropriados ao resultado do exercício de
acordo com o vencimento dos títulos).
Agora que você já estudou esta tópico, resolva os exercícios e verifique seu conhecimento. Caso fique alguma
dúvida, leve a questão ao Fórum e divida com seus colegas e professor.
TURMINHA, VAMOS ESTUDAR O PASSIVO CIRCULANTE AGORA? VAMOS LÁ? ENTÃO,
ACOMPANHEM-ME, PESSOAL.

Contas de passivo circulante


O passivo circulante, conforme aula anterior, foi apresentado como todas as obrigações a curto prazo que a
empresa adquire, ou seja, todas as origens de recursos que a empresa deverá pagar a fornecedores, governos,
funcionários, bancos, entre outros. São obrigações que deverão ser liquidadas no mesmo exercício.
Portanto, vamos conhecer melhor as contas correspondentes e cada subgrupo.
Para conhecer um pouco mais sobre essas atividades, veja a imagem abaixo. Ela faz parte da sequência deste
tópico e, portanto, é essencial para a aprendizagem.

Percebe-se que o passivo circulante pertence ao lado superior direito.

Fornecedores
O subgrupo fornecedores representa as obrigações que a empresa assumiu junto a empresas que vendem seus
produtos e mercadorias compradas a prazo. Podem ser também matérias-primas e/ou materiais auxiliares para a
fabricação de produtos para venda.

Contas a pagar
Geralmente representam contas que as empresas devem pagar dentro do exercício social (365 dias do ano).
Exemplo: contas de energia elétrica, abastecimento de água e esgoto, telefone, honorários contábeis, honorários
advocatícios, entre outros.
Empréstimos bancários
As contas de empréstimos bancários e financiamentos bancários são contas que representam valores a serem
pagos aos bancos, de preferência mensalmente, por uma importância contratada para a empresa abastecer-se de
dinheiro ou investir em equipamentos, instalações, entre outros. São somente contabilizados nesse local os valores
contratados e não os juros conforme o tempo. Estes são contabilizados no resultado da empresa.

Salários/contribuições sociais a pagar


A conta salários a pagar representa as obrigações que a empresa possui relativas à folha de pagamento de
seus funcionários.
Já a conta contribuições sociais a pagar representa as obrigações que a empresa possui referentes aos
encargos sociais como FGTS (Fundo de Garantia sobre Tempo de Serviço) e INSS (Previdência funcional e patronal)
incidentes na Folha de Pagamento e CSLL (Contribuição sobre o Lucro Líquido) incidente no lucro da empresa.

Tributos a pagar
A conta de tributos a pagar refere-se às obrigações que a empresa possui junto ao governo, relativas ao ICMS
(Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), PIS (Programa de Integração Social) e COFINS (Contribuição
para Fins Sociais) incidentes na compra e venda de mercadorias, IPI (Impostos sobre Produtos Industrializados) na
fabricação de produtos, ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza), conforme o próprio nome do tributo
a pagar, aos governos federal, estaduais e municipais.
ESTA AULA VAI NOS ENSINAR A RESPEITO DO ATIVO NÃO CIRCULANTE, OUTRA
PARTE DO ATIVO TOTAL DE UMA EMPRESA.

Contas do ativo não circulante


Para conhecer as contas do ativo não circulante é necessário aprendermos o que cada subgrupo quer dizer.
Veja como fica na imagem abaixo.
Frisando: o ativo não circulante é determinado por quatro subgrupos: Realizável a Longo Prazo; investimentos;
imobilizado; e intangíveis.

Realizável a longo prazo


São classificados no subgrupo RLP (Realizável a Longo Prazo) os direitos realizáveis após o término do exercício
social seguinte, direitos de longo prazo. São exemplos:
→ Adiantamento a diretores: representa os empréstimos ou adiantamentos concedidos a diretores da empresa
e que deverão ser restituídos por eles futuramente.
→ Adiantamento a empresas controladas ou coligadas: representa os empréstimos e adiantamentos concedidos
às empresas de que elas próprias tenham participação, com ou sem direito a voto.
→ Contas a receber-LP: referem-se às vendas a prazo a clientes, cujo vencimento do título de crédito realizar-
se-á no término do ano seguinte.
→ Títulos a receber-LP: referem-se a outros títulos de créditos a receber, tais como notas promissórias, letras
de câmbio etc., cujo vencimento do título de crédito realizar-se-á no término do ano seguinte.
→ Depósitos judiciais: representam valores a receber originários de discussões judiciais garantidas por meio de
depósitos.

Investimentos
O grupo investimentos do ativo não circulante são aplicações que a empresa realiza, mas que não tem nada a
ver com a sua atividade. Exemplos:
→ Participações em empresas controladas: representam os investimentos efetuados pela empresa em outra na
forma de ações ou quotas, e a entidade possui maioria das ações com direito a voto ou quotas dessa empresa
investida.
→ Participações em outras empresas: representam os investimentos efetuados pela empresa em outra na
forma de ações ou quotas, e a entidade não possui maioria das ações com direito a voto ou quotas dessa empresa
investida, representando normalmente pequenos investimentos.
→ Imóveis de renda: representam os imóveis da empresa que atualmente não estão sendo utilizados em suas
atividades, nem existe a intenção de venda deles.
→ Obras de arte e antiguidades: representam os bens materiais que a empresa possui não utilizados nas
atividades da empresa e que não se desvalorizam, mas, na maioria dos casos, valorizam-se com o passar dos anos.

Imobilizado
O subgrupo imobilizado são bens corpóreos (palpáveis) destinados à manutenção da atividade principal da
empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à empresa os
benefícios, riscos e controle desses bens.
Esses bens que auxiliam a empresa na consecução de sua atividade são:
→ Máquinas (tornos, prensas, empilhadeiras...).
→ Equipamentos de processamentos de dados (computadores, impressoras...).
→ Imóveis (prédio administrativo, produção, lojas, filiais, depósitos...).
→ Móveis e utensílios (mesas, cadeiras, máquinas de calcular, arquivos de aço, balcões...).
→ Instalações (implantações de instalação hidráulicas, elétricas, sanitárias, de vapor, de ar comprimido,
frigoríficas, contra incêndios, de comunicações...). Veículos.
→ Terrenos (utilizados realmente em suas operações).

Intangíveis
No subgrupo de intangíveis são classificados todos os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos (não
palpáveis), destinados à manutenção da empresa ou exercidos com essa finalidade. Exemplos: fundo de comércio,
marcas e patentes, software...
Agora que você já estudou esta aula, resolva os exercícios e verifique seu conhecimento. Caso fique alguma
dúvida, leve a questão ao Fórum e divida com seus colegas e professor.
CONHECER O PASSIVO NÃO CIRCULANTE.

Contas do passivo não circulante


O passivo não circulante é constituído por obrigações que a empresa possui a longo prazo. É conhecido como
exigível a longo prazo. Algumas contas serão descritas a seguir, veja:
Para conhecer um pouco mais sobre essas atividades, veja o infográfico abaixo. Este infográfico faz parte da
sequência desta aula e, portanto, é essencial para a aprendizagem.

Ao olhar para o balanço patrimonial, percebemos que o passivo não circulante se encontra entre os grupos do
passivo circulante e do patrimônio líquido (no centro do lado direito).

Fornecedores a longo prazo


O subgrupo fornecedores representam as obrigações que a empresa assumiu junto a outras que venderam seus
produtos e mercadorias compradas a longo prazo.
Nessa condição, os fornecedores acabam financiando a empresa, pois fora realizada uma venda a longo prazo.
Isso é muito comum acontecer com grandes empresas e/ou projetos.

Empréstimos de longo prazo: debêntures


O subgrupo conhecido como debêntures é representado por títulos que a empresa lança ao mercado para
captação de recursos e, em longo prazo, quitá-la.
É uma forma que a empresa realiza para poder financiar algum projeto ou levantar seu capital de giro por meio
de contrato com pessoas jurídicas ou pessoas físicas, pagando o valor contratado, juros e demais encargos ao
longo do período.

Empréstimos e financiamento de longo prazo


As contas de empréstimos e financiamentos bancários representam valores a serem pagos aos bancos, de
preferência mensalmente, por uma importância contratada a longo prazo para a empresa abastecer-se de dinheiro
ou investir em equipamentos, instalações, entre outros.
São somente contabilizados nesse local os valores contratados e não os juros conforme o tempo. Estes são
contabilizados no resultado da empresa.
Instituições que fazem esse tipo de negócio são: BNDES, BIRD, BANESPAR, CEF, Banco do Brasil, entre outros,
dependendo do tipo de projeto.
Agora que você já estudou esta aula, resolva os exercícios e verifique seu conhecimento. Caso fique alguma
dúvida, leve a questão ao Fórum e divida com seus colegas e professor.
MAIS UMA AULA, TURMA! NESSA, VAMOS APRENDER UM DOS PRINCIPAIS GRUPOS
DE UM PATRIMÔNIO: O PATRIMÔNIO LÍQUIDO. DIGO ISSO, POIS NELE OS RECURSOS
SÃO PROVENIENTES NO INÍCIO DE UMA EMPRESA, DE UMA PESSOA. AFINAL DE
CONTAS, É O REGISTRO INICIAL, EM QUE VOCÊ INICIA UM NEGÓCIO, POR EXEMPLO,
APLICA EM ATIVOS PARA GERAÇÃO DE BENEFÍCIOS FUTUROS, OU SEJA, COMPRA DE
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, VEÍCULOS, GALPÃO E, POR QUE NÃO, LUCRO DA
ATIVIDADE. ESTE ÚLTIMO SERÁ SEMPRE REVERTIDO AO PRÓPRIO NEGÓCIO DA
EMPRESA E AOS SÓCIOS DA ENTIDADE. ENTÃO, VAMOS LÁ, NÃO PODEMOS PERDER
TEMPO.

Contas do patrimônio líquido


O patrimônio líquido, assim como comentado em aulas anteriores, representa a diferença entre o valor do ativo
e do passivo, resultando no valor pertencente aos sócios, conhecido também como capital próprio.
Os subgrupos do patrimônio líquido estão dispostos nas subseções a seguir, veja: Para conhecer um pouco mais
sobre essas atividades, veja o infográfico abaixo. Este infográfico faz parte da sequência desta aula e, portanto, é
essencial para a aprendizagem.

O grupo do patrimônio líquido, como vimos, está no lado inferior direito do balanço patrimonial. A ideia é
demonstrar o capital (dinheiro de responsabilidade dos sócios) e algumas contas, cuja origem é proveniente do
resultado da empresa.

Capital social
É o valor de responsabilidade dos sócios que abrem uma atividade, a qual vai explorar algum ramo. Inicia- se uma
atividade contabilmente por meio do valor fixado em contrato social ou estatuto social da entidade, sob as
seguintes contas:
→ Capital social subscrito: é o comprometimento de entrega de determinado valor à empresa, pelos acionistas
ou quotistas, expresso no contrato ou estatuto social da entidade;
→ Capital social a integralizar: é a parte da obrigação ainda não cumprida, reativa o comprometimento assumido
pelos acionistas quando da subscrição, ou seja, representa o numerário que ainda deve ser entregue à empresa.

Reservas de capital
As reservas de capital representam valores recebidos pela empresa e que não tramitam pelo resultado dela
como receitas. São formadas por meio das seguintes condições:
→ Pela contribuição de subscritores de valores mobiliários da empresa, quando tais contribuições não forem
destinadas a integrar o capital social;
→ Por doações ou subvenções para investimentos;
→ Por ações (é a fração negociável em que se divide o capital social): são emitidas no caso de aumento de capital
por preço não inferior ao de patrimônio líquido;
→ Por partes beneficiárias, que representam um direito de natureza patrimonial estranho ao capital social
concedido a fundadores, acionistas ou terceiros, com as características de um título que dá a seu possuidor um
crédito de participação nos lucros da empresa;
→ Por debêntures, que são títulos negociáveis, estranhos ao capital social, que conferem direito de crédito certo
contra a entidade.

Ajustes de avaliação patrimonial


O grupo de ajustes de avaliação patrimonial representa as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor,
atribuído a elementos de contas do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado (fair
value/valor justo).

Reservas de lucro
As reservas de lucros, como o próprio nome afirma, é um grupo em que são classificadas algumas reservas
provenientes do lucro da entidade, em um determinado exercício social. Representam lucros obtidos e retidos pela
empresa, com finalidades específicas, visando à proteção dos direitos dos acionistas e credores da empresa.
Apresentam-se as seguintes contas de reservas de lucros:
→ Reserva legal: basicamente instituída para dar proteção ao credor, aumenta o capital social e até mesmo
absorve prejuízos contábeis. Para a base de cálculo, deverá ser constituída com a destinação de 5% do lucro líquido
do exercício, respeitando o limite máximo de 20% do capital social realizado (obrigatório) ou, até mesmo, 30% do
capital social realizado, somando-se seu saldo e as reservas de capital (facultativo).
Essa reserva deve ser constituída antes de qualquer outra reserva ou da distribuição de dividendos;
→ Reserva estatutária: são constituídas por determinação do estatuto da companhia e não devem estar
previstas em lei, levando em consideração a sua finalidade (de maneira clara e precisa), critérios para sua
determinação e fixação de seu limite máximo;
→ Reserva de contingências: o objetivo da constituição dessa reserva é segregar uma parcela de lucros, inclusive
com a finalidade de não distribuí-la como dividendo a prováveis perdas futuras, que acarretarão diminuição de
lucros em exercícios futuros; por exemplo: perdas futuras por expectativa de diminuição nos preços dos produtos
da empresa; previsão de lançamentos de produtos concorrentes com qualidade superior e a preços menores;
geadas; cheias; enchentes; secas. É opcional sua constituição, embora deva indicar a causa da perda prevista e
justificação por ela, com razões de prudência. Pode ser revertida, quando as causas que justificaram a sua
constituição não mais existirem ou no exercício em que ocorrer a perda;
→ Reserva de expansão (também retenção de lucros e/ou reserva para planos de investimento): é proveniente de
um orçamento, submetido pelos órgãos da administração, com a justificativa da retenção de lucros proposta.
Deverá compreender todas as fontes de recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, e poderá ter a duração
de até cinco exercícios, salvo no caso de execução, por prazo maior, de projeto de investimento, sendo aprovado
pela AGO (Assembleia Geral Ordinária) e revisado anualmente, quando tiver duração superior a um exercício social.

Prejuízos acumulados
Este grupo de contas, prejuízos acumulados, foi alterado recentemente, pois o grupo existe somente para
resultado negativo da empresa, ou seja, prejuízo do exercício. Porém, quando a apuração do resultado da empresa
for positiva, isto é, lucro do exercício, este lucro deverá ser revertido à empresa e/ou aos acionistas, não podendo
configurar no patrimônio da empresa o nome lucro acumulado.
Depois de distribuído todo o lucro ainda manter um resultado positivo nesta conta, o valor deverá ser
transferido à Reserva a disposição da Assembleia Geral.

Ações em tesouraria
O grupo de ações em tesouraria está representado por contas de ações da própria empresa que forem
readquiridas em operações permitidas pela Lei n. 6.404/1976 (em condições excepcionais).
Essas ações serão representadas no patrimônio de uma empresa, com valor negativo, ou seja, uma conta
redutora do patrimônio líquido que registra a origem dos recursos aplicados em sua aquisição.
TURMINHA... O CONTEÚDO DESTA AULA SERÁ RELACIONADO À ALGUMAS CONTAS
QUE ACABAM REPRESENTANDO, EM UM BALANÇO PATRIMONIAL, VALORES
NEGATIVOS. PORTANTO, ACOMPANHE- ME.

Contas redutoras
As contas redutoras, também conhecidas como contas retificadoras, são contas que diminuem o patrimônio das
empresas, por motivos previstos em lei. Algumas contas descritas nas subseções desta aula são caracterizadas
como contas redutoras do Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

Duplicatas descontadas
A conta de "Duplicatas Descontadas" ou "Desconto de Duplicatas" é aquela criada para demonstrar o valor de
duplicatas que estão sendo trocadas por dinheiro junto a uma instituição financeira, geralmente um banco.
Como funciona?
O empresário toma uma quantidade financeira suficiente de duplicatas a receber no seu ponto de vista, vai ao
banco e troca-a por dinheiro.
É uma maneira de antecipar o recebimento dessas duplicatas, tornando-se uma obrigação ou dívida da empresa
junto ao banco, independentemente de seu cliente pagar a determinada duplicata.

Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa - PECLD


Já a conta "Perdas Estimadas em Crédito de liquidação Duvidosa" (PECLD) - antiga PDD – Provisão de Devedores
Duvidosos - é uma conta que a lei determina a possibilidade da empresa prever uma quantia financeira de
duplicatas que se tornarão duvidosas por ele a receber.
Isto quer dizer que a empresa poderá prever, por meio de técnicas específicas adotadas, o valor de
inadimplência de seus clientes, elaborando uma chamada black list (lista negra / lista de caloteiros).

Depreciação Acumulada
A conta "Depreciação Acumulada" é uma conta que reduz o valor do bem móvel (por exemplo, veículos) e imóvel
(por exemplo, prédios).
Por meio de lei isto é previsto, principalmente, pelo uso, gasto e desgaste do bem utilizado.
A diminuição do valor do bem só poderá ser realizada a partir da utilização do mesmo, não se aplicando ao
período em que o bem foi comprado e não foi utilizado, ok? Por exemplo: foi comprada uma máquina no dia 1º de
agosto e colocada em utilização somente no dia 20 de agosto, ou seja, vinte dias depois da compra o bem foi
colocado em uso. A depreciação será calculada e contabilizada a partir da data de sua utilização e não pelos vinte
dias que o bem ficou estacionado, sem utilização.
A depreciação deve ser contabilizada, na maioria das vezes, no final de cada mês, sempre tomando como base a
vida útil do bem conforme tabela do Regulamento do Imposto de Renda, aplicando a taxa de depreciação relativa
ao bem.
Amortização Acumulada
A conta "Amortização Acumulada" tem a mesma função que a depreciação, porém, utilizada a bens intangíveis,
não palpáveis, incorpóreos, exemplos destes tipos de bens já foram vistos na aula 6.
Presume-se a vida útil de determinado bem intangível e, em seguida, calcula-se a amortização.
O cálculo e a contabilização desse valor são realizados, na maioria das vezes, ao final de cada mês, diminuindo o
valor do bem intangível, pois este bem também pode sofrer a desvalorização conforme o tempo e utilização
empresarial.

Exaustão Acumulada
Não muito diferente da depreciação e da amortização, mas utilizada em bens que se desvalorizam em relação à
sua condição, ligada à natureza, utiliza-se a conta "Exaustão Acumulada".
Também deve ser calculada e contabilizada ao final de cada mês, na maioria das vezes, e sempre é utilizada a
bens ligados à natureza como, por exemplo, minas de carvão, minas de minérios, entre outros.

Capital a Integralizar
A conta "Capital a Integralizar" ou "Capital Social a Realizar" é aquela que demonstra o valor que um ou mais
sócios não tenham colocado o seu dinheiro ou bens relacionados na empresa.
Esta conta é uma maneira de controlar o valor que cada sócio colocou na empresa ou tem a responsabilidade de
colocar, conforme contrato social ou estatuto empresarial.

Prejuízos Acumulados
Como o próprio nome propõe, a conta "Prejuízos Acumulados" é uma conta que registra resultados negativos da
atividade da empresa em um determinado momento.
É um valor apurado a partir da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e somado a valores negativos de
anos anteriores, ou seja, a prejuízos de anos anteriores, caso tenham acontecido.
A partir de novas regras contábeis, esta conta poderá somente demonstrar os prejuízos que a empresa registra
no período, pois anteriormente, se desse lucro, a empresa podia alocar na conta "Lucros Acumulados".
Na atualidade, se o resultado do exercício for lucro, ele deverá ser redistribuído para dividendos (distribuição dos
lucros aos sócios) e/ou às reservas de lucro, vistas na aula 10.

Ações em tesouraria
A conta "Ações em tesouraria" representa o quanto a empresa comprou de suas próprias ações. Isso não é
muito comum na maioria das empresas e é demonstrada no Balanço Patrimonial, mais precisamente no Patrimônio
Líquido, com valor negativo.

Como são demonstradas as contas redutoras no Balanço Patrimonial?


Neste conteúdo, podemos estudar algumas contas redutoras ou retificadoras do Balanço Patrimonial. Mas, onde
elas se encontram nesta Demonstração Financeira?
Vamos conhecer?
NESTA AULA APRENDEREMOS SOBRE ALGUMAS CONTAS REFERENTES À
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE.

Demonstração do Resultado do Exercício


A Demonstração do Resultado do Exercício é a segunda demonstração econômica mais importante na empresa,
ficando atrás do Balanço Patrimonial.
Ela é mais conhecida como DRE, em que demonstra se a empresa, por meio de todos os esforços do seu Ativo,
resultou em valor positivo ou negativo, ou seja, se deu lucro ou prejuízo em um determinado momento (mês, ano).
Então, vamos conhecer algumas contas e grupos de contas relacionadas a essa importante demonstração
financeira.

Receitas
As receitas de uma empresa são aquelas provenientes de vendas de bens ou serviços ou resultado positivo dos
investimentos realizados pela empresa.
As receitas provenientes pelas vendas de bens ou serviços são aquelas em que as empresas lançam suas vendas
por meio de notas fiscais e escrituram com as seguintes nomenclaturas: as empresas comerciais lançam como
"Receitas de Vendas"; as empresas industriais registram como "Receita de Vendas de Produtos"; já as empresas
prestadoras de serviços como "Receitas de Vendas de Serviços".
Na DRE, essas receitas são conhecidas como "Receitas Brutas", formando um grupo com o mesmo nome.
Além disso, existem algumas receitas provenientes de "Rendimentos de Aplicações Financeiras", "Descontos
Financeiros Obtidos", "Juros Ativos" ou "Juros Recebidos", "Descontos Comerciais Obtidos", enfim, aumentos dos
valores no resultado da empresa.

Deduções de receitas
São registrados no grupo de contas "Deduções de Receitas" aquelas contas que diminuem o valor faturado nas
vendas de mercadorias, produtos ou serviços. São elas: "IPI sobre Faturamento" (nas empresas industriais essa
conta é recorrente); "ICMS sobre Vendas"; "COFINS sobre Vendas"; "PIS sobre Vendas"; "Descontos Comerciais
Concedidos"; "Abatimentos de Vendas" (pedido de descontos sobre mercadoria recebida com avarias, sem
caracterizar devolução); e, "Devoluções de Vendas" ou "Vendas Canceladas".
Na estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício, ao subtrairmos das Receitas Brutas as Deduções de
Vendas, encontraremos a as Receitas Líquidas.

Custos
Os custos são todos os sacrifícios (gastos) relativos a bens ou serviços que serão utilizados na produção de
outros bens ou serviços.
A expressão "custos das vendas" é bastante genérica, porém, tecnicamente, depende do ramo de atividade,
assim como se segue: na indústria, utiliza-se a denominação CPV (Custo dos Produtos Vendidos); nas empresas
prestadoras de serviços se utiliza a classificação CSP (Custos sobre Serviços Prestados); no comércio, é utilizada a
sigla CMV (Custo das Mercadorias Vendidas).
Podem ser registrados como custos os gastos com fretes, seguros, IPI sobre compra (em empresas comerciais e
prestadoras de serviços) e o valor propriamente pago pelas mercadorias sem anotação dos valores tributários.
Na sequência da DRE, subtraindo-se das "Receitas Líquidas" os "Custos" aqui mencionados, encontraremos o
chamado "Lucro Bruto".

Despesas
As despesas são todos os sacrifícios (esforços) realizados pela empresa para obter receita.
Elas podem ser classificadas em três condições: Despesas relacionadas à manutenção da empresa; Despesas
Financeiras; e, Outras Despesas (aquelas que não se caracterizam nem como despesas de manutenção e nem
despesas financeiras).
As despesas relacionadas com a manutenção da empresa são aquelas que antigamente eram chamadas de
despesas operacionais. Isso porque, nas atuais regras contábeis, não se deve separar mais como operacionais e
não operacionais. Assim sendo, adotamos para aprendizagem despesas ditas como operacionais ou de manutenção
da empresa.
São elas: "Despesas com salários", "Despesas com tributos", "Despesas com energia elétrica", "Despesas com
água e esgoto", "Despesas com telefone", entre outras. Percebe-se que são despesas que realmente fazem parte
da manutenção de qualquer empresa.

Resultado financeiro
O grupo "Resultado Financeiro" trata do resultado entre receitas e despesas financeiras, ou seja, o aumento ou
diminuição de valores provenientes de "Rendimentos de Aplicação Financeira", "Juros Ativos" ou "Juros Recebidos",
"Despesa Bancária", "Juros Passivos" ou "Juros Pagos", "Multas Recebidas", "Multas Pagas", entre outros.
Percebe-se que são contas relativas a situações financeiras de uma empresa, diferentemente de receitas e
despesas ditas como operacionais ou de manutenção da empresa.
Partindo do "Lucro Bruto" e subtraindo as "Despesas" e o "Resultado Financeiro", encontraremos o "Lucro
Operacional" da empresa.

Outras receitas e outras despesas


O grupo "Outras Receitas e Despesas" é o resultado de receitas e despesas não relacionadas com manutenção
da empresa e nem financeiras, tais como: "Receitas de Aluguel", "Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial",
"Ganho de Capital", "Perda de Capital", "Resultado Negativo de Equivalência Patrimonial", "Perda por geadas", entre
outros.
Percebe-se que as referidas contas supramencionadas não se referem nem a situações financeiras, nem a
situações de manutenção da atividade empresarial.
Do "Lucro Operacional" subtrai-se o grupo de contas "Outras Receitas e Outras Despesas", encontrando o "Lucro
Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro", conhecido como LAIR.

Lucro Líquido antes do IR e CSLL


Esse resultado antecede o cálculo do IR (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido).
Esses tributos são calculados para a empresa recolher (pagar) junto ao Governo Federal.
Por fim, subtraindo essas contas do conhecido "LAIR", encontraremos o "Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício",
que veremos a seguir.

Lucro líquido do exercício


A conta "Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício" também conhecido como "Resultado do Exercício" pode ser
expressa como lucro, se o resultado for positivo, ou em prejuízo se o resultado for negativo.
Assim sendo, podem-se encontrar as contas "Lucro Líquido do Exercício" ou "Prejuízo Líquido do Exercício".
Se o resultado do exercício for um lucro, isso quer dizer que a empresa uniu esforços, gerando um valor positivo.
Esse valor positivo ou lucro deverá ser redistribuído em forma de "Dividendos a Pagar" (valores distribuídos aos
sócios da empresa, sendo uma conta do Passivo Circulante) e em "Reservas de Lucros" (reservas essas vistas na
aula 10). Se o resultado do exercício for negativo, ou seja, prejuízo, ele será absorvido com as reservas e, caso
persista o resultado, será registrado no Patrimônio Líquido.
OLÁ, TURMA! NESTA AULA DAREMOS OS PRIMEIROS PASSOS PARA CONTABILIZAR
NO LIVRO DIÁRIO, DISTRIBUIR EM CONTAS EM RAZONETES E ELABORAR O
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO. ENTÃO, PEGUE UMA FOLHA DE RASCUNHO, UMA
CALCULADORA, LÁPIS, BORRACHA E MUITA VONTADE DE APRENDER. O
INTERESSANTE DESTA AULA É FECHAR TUDO AQUILO QUE NÓS APRENDEMOS ATÉ O
MOMENTO.

Informações gerais
Iremos contabilizar eventos separados, para vocês terem ideia de como contabilizar algo se estiverem em
situações semelhantes. Serão demonstrados os lançamentos no Livro Diário, seguido de lançamentos nos devidos
Razonetes, a demonstração de como ficará as determinadas contas no Balancete de Verificação, além de
comentários para explicar o que está havendo em cada evento.

Constituição do capital social


Evento 1 – Dois sócios, José da Silva e João de Souza, entraram em acordo e resolveram abrir uma empresa cuja
razão social é Comércio de Tapetes Silva e Souza Ltda. Concordaram em abri-la no valor de R$ 100.000,00,
dividindo em 50% para cada sócio. Esse evento ocorreu dia 02 de janeiro de 2010. Vamos contabilizar?

Livro Diário
Data: 02/01/2010
D – Capital Social a Integralizar – José da Silva ................... R$ 50.000,00
C – Capital Social Subscrito – José da Silva ......................... R$ 50.000,00
D – Capital Social a Integralizar – João de Souza ................ R$ 50.000,00
C – Capital Social Subscrito – João de Souza ...................... R$ 50.000,00
Histórico: contabilização do contrato social dos sócios, José da Silva e João de Souza, em que se responsabilizam
pela integralização monetária de R$ 50.000,00 cada um.
Obs.: esses lançamentos contábeis foram feitos para demonstrar como devemos contabilizar o contrato social. É
o primeiro lançamento contábil que o contador precisa realizar em qualquer tipo de abertura de empresa em
termos contábeis. Deixar separados os sócios em suas contas próprias, tanto de Capital Subscrito quanto de
Capital a Integralizar, pois se algum deles não tiver dinheiro para capitalizar a empresa, sempre ficará registrada
a sua falta, assim como iremos ver no exemplo a seguir.
Lembrete: os valores lançados no Livro Diário deverão ser trazidos para cada razonete, o qual representa cada
conta. O lado esquerdo, como foi visto na aula anterior, sempre será representado pelo débito, e o lado direito pelo
crédito, assim como aprendemos.

Razonetes:

Traduzindo o Balancete de Verificação (BV): nesse balancete devem ser sempre colocadas todas as contas que
foram movimentadas ou trazidas como saldos do BV do período anterior. Percebemos que não havia saldos
anteriores, houve somente movimentações de débitos e créditos. No momento em que terminamos de fazer toda a
contabilização de um exercício, isso quer dizer que, se o professor lhe enviar 15 lançamentos de eventos para fazer,
será preciso terminar todos esses lançamentos no Diário; depois, partir para a elaboração dos razonetes;
fechando os razonetes, elaborar o BV.

Nesse nosso caso, em particular, estamos fazendo passo a passo para você entender. Como terminamos os
lançamentos do Diário e dos razonetes, podemos elaborar o BV, já partindo para as movimentações, haja vista que
não houve saldos anteriores. Havendo somente esses lançamentos, perceberemos que os saldos atuais são os
mesmos das movimentações.

Integralização do capital social


Evento 2 – O sócio José da Silva irá integralizar, em dinheiro, R$ 20.000,00, e o sócio João de Souza somente
R$ 10.000,00, também em dinheiro. Esse evento foi realizado no dia 05 de janeiro de 2010, sendo depositado no
Banco Esperança S/A. Vamos contabilizar?

Livro Diário
Data: 05/01/2010
D – Banco Esperança S/A ........................................................ R$ 20.000,00
C – Capital Social a Integralizar – José da Silva .................. R$ 20.000,00
Histórico: integralização de capital em dinheiro no Banco Esperança S/A pelo sócio José da Silva na importância
de R$ 20.000,00.

Data: 05/01/2010
D – Banco Esperança S/A .......................................................... R$ 10.000,00
C – Capital Social a Integralizar – João de Souza .................. R$ 10.000,00
Histórico: Integralização de capital em dinheiro no Banco Esperança S/A pelo sócio João de Souza na importância
de R$ 10.000,00.
Obs.: percebemos que, de toda a responsabilidade que os sócios concordaram, eles colocaram somente parte
desse compromisso. Por isso, vale a contabilização inicial que fizemos, veja.
Razonetes:

Obs.: observou a diferença? Pois bem. O sócio José da Silva ainda tem a responsabilidade de colocar na empresa
R$ 30.000,00, enquanto o sócio João de Souza tem a responsabilidade de integralizar na empresa R$ 40.000,00.
Como esse dinheiro foi parar no Banco Esperança, houve a necessidade de se criar mais um razonete com o seu
nome. É mais uma conta contábil que foi preciso abrir para demonstrar a variação dos lançamentos contábeis.
Vamos ver como isso fica no BV?

Obs.: assim como houve a necessidade de se criar um razonete para o Banco Esperança, para a realização do
lançamento contábil de integralização dos sócios, o BV também foi modificado. As colunas de saldos anteriores não
tinham valores. Agora assumiram os valores que eram dos saldos atuais. Havendo o lançamento ao Banco
Esperança, somente houve alterações nas colunas de movimentações, pois cada sócio integralizou um determinado
valor junto ao Banco. Nessas condições, as colunas dos saldos atuais também se alteraram, porque houve
alteração de todas as contas com exceção das contas de Capital Subscrito. Entenderam? Será que conseguem
fazer sozinhos outros lançamentos contábeis?

Aquisição de bens à vista


Evento 3 – Uma primeira medida a ser tomada foi a compra de um veículo no valor de R$ 5.000,00, com cheque
do Banco Esperança S/A, no dia 06 de janeiro de 2010. Vamos contabilizar?

Livro Diário
Data: 06/01/2010 D –Veículo .............................................................................. R$ 5.000,00
C – Banco Esperança S/A ................................................... R$ 5.000,00
Histórico: compra de veículo no valor de R$ 5.000,00, pago à vista com cheque do Banco Esperança S/A

Obs.: houve a necessidade de abrir mais um razonete de nome Veículo. Como aumentou o Ativo da empresa, o
lançamento foi a débito junto à conta Veículo. Em contrapartida, uma diminuição da conta Banco Esperança S/A. Viu
como é fácil? Vamos ver como fazemos o BV, então?
Aquisição de bens a prazo
Evento 4 – Compra de mercadorias para revenda realizada no dia 09 de janeiro de 2010, no valor de
R$ 10.000,00 a serem pagos em 30 dias (no momento, o documento gerado foi uma Duplicata). Vamos contabilizar?

Livro Diário
Data: 09/01/2010 D – Estoque ................................................................................ R$ 10.000,00
C – Duplicata a pagar ............................................................... R$ 10.000,00
Histórico: compra de mercadorias para revenda, a prazo, para serem pagas em 30 dias.

Razonetes:

Obs.: não foi considerada a situação tributária, ou seja, o ICMS, o PIS e o COFINS, por exemplo, por se tratar de
lançamentos básicos, ênfase dada a esta aula, ok?

Aquisição de bens parte à vista e outra parte a prazo


Evento 5 – A empresa vendeu mercadorias no dia 11 de janeiro de 2010 no valor de R$ 18.000,00. Recebeu em
dinheiro o correspondente a 10% desse valor e o restante dividido em quatro parcelas iguais escrituradas em
duplicatas. Vamos contabilizar?

Livro Diário
Data: 11/01/2010
D – Caixa ...................................................................................... R$ 1.800,00
D – Duplicata a receber ............................................................... R$ 16.200,00
C – Receita de Venda ................................................................. R$ 18.000,00
Histórico: Venda de mercadorias, 10% recebida em dinheiro e o restante parcelado a prazo por meio de
duplicatas.

D – CMV .................................................................................... R$ 10.000,00


C – Estoque .............................................................................. R$ 10.000,00
Histórico: Saída de mercadorias pelo valor de custo.
Obs.: inicialmente, não foi incluso o assunto tributário por motivo já mencionado. Didaticamente, os lançamentos
anteriores são explicados da seguinte maneira: o lançamento que compreende as contas "caixa", "duplicata a
receber" e "receita de venda" e, nesse caso porque foi realizada uma venda, uma parte em dinheiro e outra a prazo,
é considerado lançamentos financeiros do evento. Coloque em sua cabeça que primeiramente fazemos os
lançamentos financeiros e depois o do custo das mercadorias que estão sendo vendidas. Por isso, utiliza-se a sigla
"CMV", que significa: Custo das Mercadorias Vendidas, por se tratar de uma venda comercial. Se nesse exemplo
tivessem sido considerados os tributos sobre venda, ainda teríamos que realizar os lançamentos de "Deduções
sobre venda" (ICMS s/ venda, PIS s/ venda, PIS s/ venda, por exemplo) a débito e em contrapartida "Tributos a
pagar" (ICMS a pagar, PIS a pagar, PIS a pagar, por exemplo).

Razonetes:

E então, entenderam? Espero que sim. A partir de agora, estamos prontos para iniciar a contabilização de outros
eventos, assim como veremos nas próximas aulas.
Agora que você já estudou esta aula, resolva os exercícios e verifique seu conhecimento. Caso fique alguma
dúvida, leve a questão ao Fórum e divida com seus colegas e professor.
OLÁ, TURMA! NESTE TÓPICO CONTABILIZAREMOS AQUISIÇÕES DE BENS A LONGO
PRAZO, UTILIZANDO O LIVRO DIÁRIO, OS RAZONETES, E ELABORAREMOS O
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO. ENTÃO, PEGUE UMA FOLHA DE RASCUNHO, UMA
CALCULADORA, LÁPIS, BORRACHA E MUITA VONTADE DE APRENDER, OK?

Informações gerais
Para auxiliar a nossa aprendizagem, vamos buscar o Balancete de Verificação da aula 13. Então, observe:

Aquisição de bens a longo prazo


Evento 6 - A empresa comprou um veículo no dia 11 de janeiro de 2010 no valor de R$ 18.000,00, o qual será pago
em 18 parcelas iguais escrituradas em duplicatas, no último dia de cada mês. Vamos contabilizar?

Livro Diário
Data: 11/01/2010
D - Veículo ....................................................................................R$ 18.000,00
C - Duplicatas a pagar .................................................................. R$ 12.000,00
C - Duplicatas a pagar (LP)............................................................. R$ 6.000,00
Histórico: compra de um veículo, a prazo, em 18 parcelas por meio de duplicatas.
Razonetes:

Aquisição de bens com financiamento a longo prazo


Evento 7 - No dia 15 de janeiro, houve um financiamento para comprar um terreno no valor de R$ 36.000,00, em
36 parcelas, a pagar a partir do dia 10 do mês seguinte. Vamos contabilizar?

Livro Diário
Data: 15/01/2010
D - Terreno ................................................................................R$ 36.000,00
C - Financiamento a pagar (CP)...............................................R$ 11.000,00
C - Financiamento a pagar (LP) ..............................................R$ 25.000,00
Histórico: compra de um terreno, por meio de um financiamento em 36 parcelas a serem pagas todo dia 10 de
cada mês, a partir do mês seguinte.

Razonetes:
Empréstimo a longo prazo
Evento 8 - No dia 18 de janeiro, a empresa realizou um empréstimo junto ao banco no valor de R$ 10.000,000 a
serem pagos em 20 parcelas, que seriam pagas a partir do dia 15 do mês seguinte. Vamos contabilizar?

Livro Diário
Data: 18/01/2010
D - Banco.......................................................................................R$ 10.000,00
C - Empréstimos a pagar................................................................ R$ 5.500,00
C - Empréstimos a pagar (LP)....................................................... R$ 4.500,00
Histórico: empréstimo financeiro em 20 parcelas a serem pagas todo dia 15 de cada mês, a partir do mês
seguinte.

Razonetes:
E então, entenderam? Espero que sim. A partir de agora, estamos preparados para continuar contabilizando
outros eventos, pois quando tudo começa a bater, tudo fica mais fácil, não é mesmo?
Agora que você já estudou este tópico, resolva os exercícios e verifique seu conhecimento. Caso fique alguma
dúvida, leve a questão ao Fórum e divida com seus colegas e professor.
OBJETIVO: NESTA AULA, APRENDEREMOS SOBRE A CONTABILIZAÇÃO DE COMPRA E
VENDA DE MERCADORIAS. ALÉM DISSO, TRATAREMOS DO ASSUNTO ?MÉTODOS DE
AVALIAÇÃO DE ESTOQUE?, VOLTADO ÀS FICHAS DE ESTOQUE. ACOMPANHE-ME,
PESSOAL.

Informações gerais
Nos eventos 4 e 5 da aula 13, houve lançamentos com mercadorias sem tributos, estão lembrados? Pois bem,
neste momento, revisaremos a aula anterior para que possamos aprimorar os conhecimentos, inserindo, agora, a
incidência dos tributos.

Compra de mercadorias
Na compra, os tributos incidentes são o ICMS, o PIS e o COFINS. O que está sendo retratado no momento é um
evento simples, sem entrar em muitos detalhes, ok?
Dependendo do tipo de comercialização, poderão ocorrer alterações no valor da mercadoria devido a tributos e
gastos alfandegários.Vamos estudar somente o mais simples, justamente para aprimorar os conhecimentos
tributários junto à comercialização de mercadorias, combinado?
O ICMS (Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) é o imposto sobre a circulação de mercadorias e alguns serviços,
por exemplo, abastecimento de energia, prestação de serviços telefônicos, de transportes, entre outros.
O PIS é uma contribuição social cujo nome é Programa de Integração Social. Ele é cobrado sobre toda
comercialização. Aqui não estaremos discutindo o tipo de tributação empresarial, conforme seu tamanho ou tipo de
atividade econômica.
Além disso, encontramos também a COFINS (Contribuição para Fins Sociais), calculada e contabilizada em toda
comercialização de mercadorias.
Hipoteticamente, estaremos utilizando os seguintes percentuais de alíquotas para cada tributo, em toda compra
e venda de mercadorias, para melhor entendimento:

→ ICMS: 18%;
→ PIS: 1,65%;
→ COFINS: 7,6%

Evento 8 - No dia 20/01/2010, a empresa comprou 100 mercadorias no valor unitário de R$10,00, pagando à vista,
com cheque do Banco. Conhecemos os tributos a serem excluídos do valor total das mercadorias e então,
calcularemos e contabilizaremos tal evento:

D – Estoque ................................... R$ 727,50


D – ICMS a recuperar ................... R$ 180,00
D – PIS a recuperar ....................... R$ 16,50
D – COFINS a recuperar .............. R$ 76,00
C – Banco ...................................... R$ 1000,00

Viram como é fácil?


DICA: Toda vez que você tiver que fazer estes tipos de lançamentos contábeis, inicie calculando todos os tributos
e lançando todos a débito. Depois, subtraia do valor que foi pago, no caso, do Banco, cada tributo, encontrando o
valor das mercadorias em estoque, combinado?

Venda de mercadorias
No momento da venda, tomaremos os mesmos percentuais utilizados junto aos tributos. Veja:
Evento 9 - A empresa vendeu todas as mercadorias compradas no lançamento anterior pelo valor de
R$ 2500,00, a prazo, por meio de duplicatas. Contabilizando...
Observação: todos os lançamentos na venda de mercadorias têm três passos:

- o primeiro, fazer a contabilização financeira da transação;


- depois, efetuar a contabilização da baixa do estoque pelo valor de custo;
- por fim, realizar a contabilização tributária do evento.

Contabilização financeira:
D – Duplicatas a receber ..... R$ 2500,00
C – Receita de Vendas ........ R$ 2500,00

Contabilização dos custos:


D – CMV ............................... R$ 727,50
C – Estoque .......................... R$ 727,50

Contabilização dos tributos:


D – ICMS sobre Vendas ........ R$ 450,00
C – ICMS a Recolher ............. R$ 450,00
D – PIS sobre Vendas ........... R$ 41,25
C – PIS a Recolher ............... R$ 41,25
D – COFINS sobre Vendas ... R$ 190,00
C – COFINS a Recolher ....... R$ 190,00

Viram como é fácil?


Agora, precisamos saber se iremos pagar ou não os tributos calculados e contabilizados.
No final de cada período, dependendo, é claro, de cada tributo a ser calculado e contabilizado, é necessário
apurá-lo, ou seja, saber se a empresa terá direito tributário ou se deverão pagar tais tributos.

Contabilizar a apuração tributária


Para realizar a apuração tributária de uma empresa é interessante conhecermos os valores de cada tributo no
razonete, assim saberemos em qual deles o saldo é o menor. Assim sendo, o menor valor será transferido ao
tributo com o maior valor, subtraem-se os valores e, consequentemente, saberemos se pagaremos ou não os
tributos. Vamos ver como funciona?
Percebe-se que as contas tributárias a recuperar têm valores menores que as contas tributárias a pagar, certo?
Assim sendo, iremos transferir os valores dos tributos a recuperar para as contas de tributos a pagar,
apurando os valores de tributos a pagar, pois os valores a pagar são maiores do que a recuperar. Entenderam?
Então vamos fazer os lançamentos no diário e nos razonetes.

D – ICMS a Pagar
C – ICMS a Recuperar 180,00

D – COFINS a Pagar
C – COFINS a Recuperar 76,00

D – PIS a Pagar
C – PIS a Recuperar 16,50
Quando apuramos os tributos para saber se iremos pagá-los ou não, nós somente utilizaremos, para cálculo, as
contas de tributos a recuperar e as contas de tributos a pagar.
As contas de tributos sobre vendas são contas do grupo Deduções de vendas, como vimos na aula 12, ok? Em
caso de dúvidas, releiam esta aula mencionada ou pergunte ao seu professor depois de consultar a aula
recomendada.
Muito simples, não é pessoal?
NESTE TÓPICO APRENDEREMOS SOBRE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUE,
VOLTADO A FICHAS DE ESTOQUE, PORTANTO, VAMOS ESTUDAR.

Informações gerais
Esta aula dará suporte à aula 15, na qual trabalhamos com contabilização de compra e venda de mercadoria,
excluindo os tributos incidentes em cada mercadoria.

Métodos de apuração de estoque


Os métodos de apuração de estoque são dois: pelo Inventário Periódico e pelo Inventário Permanente.

Inventário Periódico
Como o próprio nome trata, o inventário de mercadorias pode ser realizado pelo método periódico, ou seja, de
tempos em tempos a empresa conta seu estoque utilizando a fórmula do CMV (Custo das Mercadorias Vendidas).

FÓRMULA: CMV = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final


CMV = Ei + C – Ef

Por ser simples e permitido pela legislação, as micro e pequenas empresas utilizam esse método com frequência.

Inventário Permanente
A apuração por esse método acontece a cada movimentação verificada nos estoques, ou seja, a cada compra e a
cada consumo ou venda.
É o método mais indicado e correto, além de seguir as normas fiscais e contábeis.
Normalmente, nas empresas que utilizam esse método, a cada apuração de contagem nos estoques (uma ou mais
vezes durante um ano) são efetuados ajustes nos controles de estoques e na contabilidade, quando necessário.
Para esse método existem vários tipos de apuração, tais como:

→ PEPS (Primeiro que entra é o primeiro que sai)


→ UEPS (Último que entra é o primeiro que sai)
→ Média Ponderada Móvel
→ Média Ponderada Fixa
→ Preço Específico

Em nossa aula serão abordados os três primeiros: PEPS, UEPS e MPM.


Um modelo de ficha de estoque é destaque logo a seguir:

Para essa e qualquer outra ficha de estoque, somente é permitido o lançamento de valores, tanto na entrada
quanto na saída, pelo valor de compra, subtraído aos valores dos tributos e NUNCA pelo valor de VENDA.

PEPS (primeira mercadoria que entra é a primeira que sai)


Para melhor entendimento, lá vai um exercício:
→ No dia 10 de fevereiro, houve a compra de 10 mercadorias no valor unitário de R$ 1,00.
→ No dia 20 de março, houve outra compra de 2 mercadorias no valor unitário de R$ 2,00.
→ No dia 10 de abril, houve a venda de 2 mercadorias no valor unitário de R$ 4,00.

Viram que, independentemente da movimentação, as mercadorias que saem devem sempre sair com o valor das
primeiras mercadorias compradas?
UEPS (última mercadoria que entra é a primeira que sai)
Com o mesmo exercício, vamos elaborar outra ficha de estoque, agora pelo método UEPS. Veja a diferença:

Nesse caso, percebem que as mercadorias que saem devem sempre ser com o valor das últimas mercadorias
compradas? Esse é o segredo entre os métodos PEPS e UEPS, ok?

Média Ponderada Móvel (MPM)


Continuando com o mesmo exemplo, vamos elaborar outra ficha de estoque pelo método de média ponderada.
Portanto, vamos lá!

Nesse caso, percebe-se que há a necessidade de somar as quantidades e os valores totais para assim tirarmos
o valor médio unitário.
Esse valor é que será mantido para as novas vendas de mercadorias e sempre será alterado quando houver uma
compra de valor diferenciado ao da ficha de estoque.
ESCLARECER INFORMAÇÕES QUANTO ÀS OPERAÇÕES QUE ALTERAM AS COMPRAS
E AS VENDAS DE MERCADORIAS, PROPONDO, INCLUSIVE, SUAS ALTERAÇÕES NAS
FICHAS DE ESTOQUE.

Operações que alteram os valores da mercadoria nas compras


e nas vendas
Na comercialização da mercadoria, seus valores são alterados por meio de algumas situações recorrentes da
atividade econômica, como, por exemplo: descontos comerciais e financeiros, devoluções e abatimentos de
mercadorias.
Existem outras situações, porém retrataremos e explicaremos as situações acima nas subseções a seguir.
Para exemplificações prático-didáticas serão utilizados os percentuais de alíquotas de ICMS: 18%, de COFINS:
7,6% e de PIS: 1,65% (sistema não-cumulativo), tanto na compra como na venda da mercadoria.

Devoluções de compras e de vendas de mercadorias


As "Devoluções de Compras" ou "Compras Anuladas" consistem na devolução total ou parcial das mercadorias
compradas, por estar em desacordo com o pedido solicitado, não atendendo as expectativas iniciais.
Exemplo: No dia 01 de outubro de 2011, foram compradas 100 mercadorias no valor unitário de R$ 1,00. No dia 02
de outubro do ano corrente, houve uma devolução de 50% das mercadorias compradas no dia 01 do mês citado,
onde o vendedor devolveu o valor pago em dinheiro.

D – Caixa....................................................................... 50,00
C – Mercadorias............................................................ 36,38
C – ICMS a recuperar.................................................. 9,00
C– COFINS a recuperar.............................................. 3,80
C – PIS a recuperar...................................................... 0,82

As "Devoluções de Vendas" ou "Vendas Canceladas" consistem na devolução total ou parcial das mercadorias
vendidas, por estar em desacordo com o pedido solicitado pelo comprador. No ato da devolução, a empresa
vendedora deve registrar as vendas canceladas e dar entrada contabilmente das mercadorias. Fisicamente,
separa as mercadorias para resolver junto ao seu fornecedor.
Exemplo: No dia 05 de outubro, houve uma venda de 20 mercadorias no valor de R$ 5,00, a vista, em dinheiro. No
dia 07 de outubro, houve uma devolução de 10 mercadorias vendidas no dia 05 do mesmo mês, em dinheiro.

Lançamento financeiro
D – Vendas Canceladas (DRE)..................................... 50,00
C – Caixa........................................................................ 50,00
Baixa do estoque
D – Mercadorias............................................................. 10,00
C – CMV......................................................................... 10,00

Lançamento tributário
D – ICMS a Pagar.......................................................... 9,00
C – ICMS s/ Venda......................................................... 9,00
D – COFINS a Pagar..................................................... 3,80
C – COFINS s/ Venda.................................................... 3,80
D – PIS a Pagar............................................................. 0,82
C – PIS s/ Venda............................................................ 0,82

Abatimentos
O comprador, ao receber mercadorias com características diferentes em relação ao que se esperava, pode
solicitar um "desconto" à empresa, que, por sua vez, concede o desconto, visto que não deseja receber a
mercadoria de volta. O abatimento no valor comercializado irá compor o estoque de mercadorias.
Exemplo: No dia 10, verificou-se que as mercadorias compradas no dia 1º tinham alguns defeitos e, imediatamente,
a empresa pediu um abatimento (desconto) para aquela que vendeu. A empresa vendedora concedeu um desconto
de 10% do valor total da venda.

D – Caixa........................................................................ 10,00
C – Mercadorias............................................................. 10,00
Histórico: Houve um abatimento em uma compra de mercadorias realizada na data de Nota Fiscal.

O vendedor, para não receber do comprador a devolução das mercadorias por algum motivo explanado pelo
comprador, concede um desconto. Esta situação é classificada contabilmente como "Abatimento sobre Vendas".
Este valor será uma dedução da receita bruta.
Exemplo: Aproveitando o exemplo anterior, como ficaria o lançamento na empresa vendedora? Assim,
acompanhe:

D – Abatimentos s/ Vendas............................................................ 10,00


C – Caixa......................................................................................... 10,00

Descontos comerciais obtidos


O comprador, no momento em que efetua a compra, recebe descontos de seu fornecedor, que, por sua vez, não
impõe nenhuma condição para oferecê-lo. O fornecedor destaca o desconto na própria nota fiscal de venda.
Contabilmente, esta operação é classificada como "Descontos Incondicionais Obtidos" ou "Descontos Comerciais
Obtidos".
Exemplo: No dia 01 de outubro de 2011, foram compradas 100 mercadorias no valor unitário de R$ 1,00. Como o
pagamento foi a vista, a empresa vendedora concedeu 10% de desconto.

D - Mercadorias......................................................................... 72,75
D - ICMS a recuperar................................................................ 18,00
D - PIS a recuperar................................................................... 1,65
D - COFINS a recuperar........................................................... 7,60
C - Caixa................................................................................... 90,00
C - Mercadorias........................................................................ 10,00

Histórico: Houve um desconto em uma compra de mercadorias realizada na data de Nota Fiscal.
Observação: o desconto na compra de mercadoria é extraído da própria conta "Mercadorias".

Descontos comerciais concedidos


O vendedor poderá conceder descontos, independente de qualquer condição frente ao cliente comprador
destacando nas notas fiscais de venda. Esta atitude é conhecida contabilmente como "Descontos Incondicionais
Concedidos" ou "Descontos Comerciais Concedidos".
Exemplo: No dia 05 de outubro, houve uma venda de 20 mercadorias no valor de R$ 5,00. Por ser um pagamento
a vista, em dinheiro, a empresa vendedora resolveu dar 10% de desconto no ato da venda.

Lançamento financeiro
D – Caixa........................................................................................ 90,00
D – Desc. Incond. Conc. ............................................................... 10,00
C – Receita de Vendas ................................................................. 100,00

Baixa do estoque
D – CMV......................................................................................... 20,00
C – Mercadorias............................................................................. 20,00

Lançamento tributário
D – ICMS s/ Venda................................................................ 18,00
C – ICMS a Pagar.................................................................. 18,00
D – PIS s/ Venda.................................................................... 1,65
C – PIS a Pagar...................................................................... 1,65
D – COFINS s/ Venda............................................................ 7,60
C – COFINS a Pagar.............................................................. 7,60

Descontos financeiros obtidos


Os "Descontos Financeiros Obtidos" são descontos que a empresa vendedora concede ao comprador em vendas
realizadas por meio de duplicatas em prazos como 30, 60 e/ou 90 dias. Sendo assim, na duplicata é expressa a
condição ou condições para o comprador realizar o pagamento e, necessariamente, receberá um "prêmio" se
realizar pagamento antecipado à empresa vendedora (é a empresa compradora que contabiliza esta conta). São
reconhecidos como uma "Receita Financeira" ou como "Juros Ativos", uma conta da DRE.
Exemplo: A empresa vendedora realizou uma venda por R$ 10.000,00 por meio de duplicata e colocou a seguinte
condição: se o comprador realizar o pagamento inferior a 30 dias ele ganhará um desconto de 5%. (Observação:
lançamentos simples, sem tributação, para entendimento).

Contabilização na empresa compradora


D – Mercadorias.................................................................. 10.000,00
C – Fornecedores................................................................ 10.000,00
Em 20 dias, a empresa compradora resolveu aproveitar o seu desconto e, portanto, contabilizamos o seguinte:

D – Fornecedores................................................................. 10.000,00
C – Desc. Financ. Obtido..................................................... 500,00
C – Caixa................................................................................ 9.500,00

Descontos financeiros concedidos


Os "Descontos Financeiros Concedidos", por sua vez, são uma forma de estimular a empresa compradora a
quitar sua dívida rapidamente, na qual se contabiliza o desconto dado à empresa compradora quando a mesma
efetuar este pagamento mediante as condições propostas na duplicata, por exemplo. (Empresa vendedora
contabiliza esta conta). São reconhecidos como uma "Despesa Financeira" ou "Juros Passivos", uma conta da DRE.
Exemplo: idem anterior. (Observação: lançamentos simples, sem tributação, para entendimento).
Contabilização na empresa vendedora (somente o lançamento financeiro)

D – Duplicatas a Receber................................................. 10.000,00


C – Receita de Vendas...................................................... 10.000,00

Em 20 dias, a empresa vendedora recebe da empresa compradora, conforme condição expressa na duplicata de
venda.

D – Banco...................................................................... 9.500,00
D – Desc. Financ. Concedido....................................... 500,00
C – Duplicatas a Receber.............................................. 10.000,00

Agora que você já estudou esta aula, resolva os exercícios e verifique seu conhecimento. Caso fique alguma
dúvida, leve a questão ao Fórum e divida com seus colegas e professor.
ESTUDAR ALGUNS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS.

Procedimentos contábeis
Serão abordados alguns procedimentos contábeis, assim descritos nas subseções seguintes.

Duplicatas descontadas
"Duplicatas descontadas" ou "desconto de duplicatas", conforme a aula 11, contabilmente funciona assim:
Exemplo: suponha que uma empresa possua duplicatas a receber de $ 1.000, descontadas em banco, pelas quais
receberá $ 900, sendo retidos $ 30 de despesas bancárias e $ 70 de juros (em 60 dias):
Pelo desconto junto ao banco
D - Banco (AC) ...................................................... 900
D - Juros passivos a apropriar (AC) ...........................70
D - Despesas bancárias a apropriar (AC) ...................30
C - Duplicatas descontadas (PC) ...........................1.000
Pela liquidação da duplicata (o banco informa que o cliente pagou a duplicata)

D - Duplicatas descontadas (PC)


C - Duplicatas a receber (AC) ..........................1.000

Pela apropriação dos encargos incorridos (primeiro mês)

D - Juros passivos (DRE)


C - Juros passivos a apropriar (AC) ................. 35
D - Despesas bancárias (DRE)
C - Despesas bancárias a apropriar (AC) ..........15

Depreciação, amortização e exaustão


A "depreciação", a "amortização" e a "exaustão" são contas redutoras do ativo circulante.
Passo a passo, estudaremos como funciona cada uma. Vamos lá?
Apresentamos a seguir um quadro que demonstra o tipo de bem a ser analisado, a taxa anual a ser aplicada e a
vida útil estimada do respectivo bem.
Para esclarecimento, o tempo de vida útil de um bem será determinado em função do prazo durante o qual é
possível a sua utilização econômica (e a produção de seus rendimentos).
Para o cálculo da depreciação existem alguns métodos a serem seguidos, como: depreciação acelerada,
depreciação pela soma dos dígitos, depreciação pelo método de unidades produzidas, depreciação pelo método de
horas trabalhadas, depreciação pelo método de quotas constantes, em que esse último será o foco de nosso
estudo, combinado? Então, leia atentamente.

Método das quotas constantes ou linear


Exemplo: máquina adquirida por R$ 180.000,00
→ Taxa de depreciação: 100 / 10 anos = 10% a.a.
→ Depreciação anual: R$ 180.000,00 x 10% = R$ 18.000,00;
→ Valor bem/tempo de vida útil = depreciação anual
→ R$ 180.000,00/10 anos = R$ 18.000,00 (valor anual)
→ R$ 18.000,00/12 = R$ 1.500,00 (valor mensal)

Caso o bem seja adquirido no decorrer do exercício, a depreciação deverá ser proporcional, e para isso é só
dividir o valor anual por 12 meses, encontrar o valor de depreciação mensal e multiplicar pelo período proporcional.

Contabilização mensal
D - Despesa com depreciação
C - Depreciação acumulada ................................. R$ 1.500,00

Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD)


A aula 11 conceitua a PECLD, mas a contabilização é vista nesta aula. Portanto, muita atenção, pois é preciso se
atentar a detalhes nesta matéria.
Exemplo: suponhamos que, em 31/12/X8, uma determinada empresa possua uma conta de Duplicatas a Receber
com o saldo de $ 500.000. Imaginemos que o percentual obtido para cálculo da provisão tenha sido de 3%. A
Constituição da provisão será feita por meio do seguinte lançamento:

Constituição da PECLD
D - Despesas de Crédito de Liquidação Duvidosa (DRE - despesas com vendas)
C - PECLD (AC) .................................................. 15.000
Caso parte dos títulos seja considerada incobrável.

Títulos incobráveis
D - PECLD (AC)
C - Duplicatas a receber (AC) ........................... 4.000
No último dia do exercício de X9, a empresa deverá constituir nova PECLD. Como há saldo remanescente da PECLD
do ano anterior, ele deverá ser revertido e contabilizado em Resultado.

Reversão
D - PECLD (AC)
C - Reversão PECLD (DRE - despesas com vendas) .... 11.000
O credor resolveu pagar, mas você, na empresa, já havia baixado o título como incobrável em exercícios
anteriores.

Recebimento de incobráveis
D - Caixa ou bancos (AC)
C - Recuperação de créditos baixados (DRE) ........ 4.000,00
O credor resolveu pagar, mas você, na empresa, já havia baixado o título como incobrável no próprio exercício.

Recebimento de incobráveis
D - Caixa ou bancos
C - Provisão para Créditos Liquidez Duvidosa ....... 4.000,00
Agora que você já estudou este tópico, resolva os exercícios e verifique seu conhecimento.
NA AULA 12 ESTUDAMOS A ESTRUTURA DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO
EXERCÍCIO - DRE. PARA ESTA AULA, NÓS APRENDEREMOS COMO ENCONTRAR O
RESULTADO DE UM DETERMINADO PERÍODO POR MEIO DO ARE (APURAÇÃO DO
RESULTADO DO EXERCÍCIO).

Apuração do resultado do exercício (ARE)


A Apuração do Resultado do Exercício é o fruto de todas as atividades inerentes à empresa, trazendo consigo
todas as contas de Receitas, Custos e Despesas que estejam ligadas à operacionalidade (ou não) da empresa, com
o intuito de encontrar o resultado dela em um dado momento, sendo lucro ou prejuízo.
Portanto, a partir desse momento, estudaremos, por meio de exercícios didáticos e rotineiros em uma empresa,
como apurar o ARE.
Inicialmente precisamos saber que o resultado apurado no ARE deve ser o mesmo (sempre) demonstrado na DRE.
As aulas 11, 12, 13, 15, 16, 17 e 18 retratam algumas contas que são transferidas para o ARE, como Receita de
Vendas, Custo da Mercadoria Vendida, Despesa com água e esgoto, Despesa com Energia Elétrica, Despesa com
Material de Escritório, Despesa com Material de Limpeza, Lucro Líquido, entre outras.

Eventos para apuração do resultado


Para explanar sobre a apuração do resultado do exercício, serão utilizados alguns eventos hipoteticamente
realizados. Vamos conhecer como apurar o resultado?

Eventos realizados:
a) Compra de 200 mercadorias no valor total de R$ 200,00, com ICMS de 18% embutido e alíquotas de 7,6% e
1,65% de COFINS e PIS, respectivamente;
b) Houve a venda de 100 mercadorias no valor total de R$ 5.000,00, com ICMS de 18% embutido e alíquotas de
7,6% e 1,65% de COFINS e PIS, respectivamente;
c) Provisão de conta de água e esgoto no valor de R$ 100,00, a ser paga no final do mês;
d) Provisão de salários no valor de R$ 500,00, a ser paga no final do mês.

Eventos realizados:
a) Neste primeiro evento o custo da mercadoria a ser vendida é de R$ 10,00 a unidade;
b) O valor da conta Receita de Vendas é de R$ 5.000,00; do ICMS sobre venda, de R$ 900,00; o valor da COFINS
sobre venda é de R$ 380,00; e o do PIS sobre venda é de R$ 82,50;
c) A conta de água e esgoto é uma despesa no valor de R$ 100,00;
d) O pagamento de salários é uma despesa no valor de R$ 500,00.

Lançamentos contábeis para apuração de resultado


Evento
a) Somente para conhecer o valor do Custo da Mercadoria a ser Vendida.

Evento
b) Zerar a conta de Receita de Vendas transferindo-a para o ARE:
Livro Diário
Data: 31/01/2010
D – Receita de Vendas
C – ARE .................................................................................... R$ 5.000,00
Histórico: apuração do resultado do exercício; transporte dos valores da conta Receita de Vendas para a conta
ARE.

Evento
c) Zerar a conta de CMV transferindo-a para o ARE:

Data: 31/01/2010
D – ARE
C – CMV ................................................................................................... R$ 3.637,50
Histórico: apuração do resultado do exercício; transporte dos valores da conta CMV para a conta ARE.

Data: 31/01/2010
D – ARE
C – ICMS sobre venda ............................................................................... R$ 900,00
Histórico: apuração do resultado do exercício; transporte dos valores da conta ICMS sobre venda para a conta
ARE.

Data: 31/01/2010
D – ARE
C – COFINS sobre venda .............................................................................. $ 380,00
Histórico: apuração do resultado do exercício; transporte dos valores da conta COFINS sobre venda para a conta
ARE.

Data: 31/01/2010
D – ARE
C – PIS sobre venda ........................................................................................ $ 82,50
Histórico: apuração do resultado do exercício; transporte dos valores da conta PIS sobre a venda para a conta
ARE.

Evento
d) Zerar a conta de despesa com água e esgoto transferindo-a para o ARE:

D – ARE
C – Despesa com água e esgoto .............................................................. R$ 100,00
Histórico: apuração do resultado do exercício, transportando os valores da conta Despesa com água e esgoto
para a conta ARE.

Evento
e) Zerar a conta de despesa com salários transferindo-a para o ARE:

D – ARE
C – Despesa com salários ........................................................................ R$ 500,00
Histórico: apuração do resultado do exercício; transporte dos valores da conta Despesa com salários para a
conta ARE.

Observação: os lançamentos efetuados referem-se aos valores transferidos para a conta transitória de
"Apuração do Resultado do Exercício – ARE", justamente para apurar o resultado do mês, nesse caso
exemplificativo. Devem-se transferir todas as receitas, custos e despesas realizados no período para apurar se
houve lucro ou prejuízo.

Observação: ao final do exercício foi apurado um prejuízo no valor de R$ 600,00, como resultado. Esse valor, por
sua vez, deverá ser transportado para a conta correspondente: a "Prejuízo do Exercício".

Transferência da conta prejuízo do exercício para a conta ARE


D – Prejuízo do Exercício
C – ARE ............................................................................................. R$ 600,00
Histórico: transferência da apuração do resultado do exercício para a conta de Prejuízo do Exercício.

Observação: se o resultado apurado fosse lucro, nós o transportaríamos para a conta "Lucro do Exercício", cujo
lançamento é o inverso do exposto.
Agora que você já estudou esta aula, resolva os exercícios e verifique seu conhecimento.
Caso fique alguma dúvida, leve a questão ao Fórum e divida com seus colegas e professor.
NESTE TÓPICO ESTUDAREMOS OS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS ACEITOS NOS
TRABALHOS DA ÁREA, TANTO NA VISÃO DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE
(CFC) COMO DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM). TAMBÉM É TRATADO
ALGO COM RELAÇÃO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTO CONTÁBIL (CPC). PORTANTO,
PEGUEM O LÁPIS PARA ANOTAÇÕES E QUESTIONEM O PROFESSOR AO MÁXIMO,
COMBINADO? VAMOS LÁ, ENTÃO!

Preliminares
Para esta aula, estaremos conhecendo os princípios que lapidam a profissão contábil, desde os lançamentos dos
fatos contábeis até a elaboração dos Relatórios Financeiros.
Além disso, embora estejamos passando por diversas mutações na área contábil, os princípios de Contabilidade
apresentados nesta aula estão em vigor.
Desde 2007, a Contabilidade está sendo alterada. A Lei n. 11.638, do ano mencionado, determinou uma série de
mudanças provenientes das IFRS (Normas Internacionais de Relatórios Financeiros) e das IAS (Normas
Internacionais de Contabilidade).
Os estudos são realizados pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), criado em 2005, pelo qual são
traduzidas as IFRS e as IAS para a realidade nacional, introduzindo novas normas por meio dos CPCs trazidos ao
público em seu site: <http://www.cpc.org.br>.
Presume-se que ao final desses vários estudos as Leis n. 6.404/1976 (que normatiza a contabilidade junto às
sociedades), n. 11.638/2007 (que iniciou as alterações contábeis) e n. 11.941/2009 (que trouxe mais alterações
contábeis, principalmente de âmbito tributário, RTT – Regime de Transição Tributária) tornar-se-ão um único
regulamento legal. No final de 2010, a FIPECAFI/USP lançou o Manual da Contabilidade Societária, que contemplou
todas as mudanças contábeis ocorridas até o final do ano de sua edição.
Portanto, divirtam-se! Temos muito que estudar. Vamos lá!

Princípios contábeis na visão da CVM


Houve a aprovação, em 1986, da Deliberação n. 29 pela CVM, que tratava sobre os princípios contábeis, cujo
trabalho foi intitulado de "Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade".
Esse trabalho foi realizado em conjunto (Ibracon, CVM e elaborado pela FIPECAFI/USP) e apresentado pelo
professor Doutor Sérgio de Iudícibus, cuja abrangência foi delimitar e delinear os objetivos e cenários contábeis,
além de dividir os princípios fundamentais em três categorias hierárquicas:
Para conhecer um pouco mais sobre essas atividades, veja o infográfico abaixo. Este infográfico faz parte da
sequência desta aula e, portanto, é essencial para a aprendizagem.
→ Postulados ambientais (axiomas = ditados; o alicerce de uma casa)
- da entidade: não se confundem os patrimônios dos sócios com o da empresa.
- da continuidade: para a Contabilidade, a empresa não tem data para seu fechamento, ou seja, ela é aberta por
um longo período de tempo (indeterminado).
→ Princípios contábeis propriamente ditos (teoremas = concepções = as paredes de uma casa)
- do custo como base de valor: o custo de aquisição de um determinado ativo mais os insumos necessários para
fabricá-lo e colocá-lo em condições de gerar benefícios futuros à empresa são levados em consideração e
representam a base de valor para Contabilidade.
- do denominador comum monetário: as demonstrações financeiras deverão ser apresentadas, sem prejuízo de
seus registros qualitativos e quantitativos, em moeda nacional de poder aquisitivo.

Entendimento sobre Princípios Fundamentais.

- da realização da receita: a receita será considerada realizada quando produtos ou serviços forem transferidos
a terceiros, em que estes tenham condições de arcar com a ela, independentemente de quando for paga.
- do confronto das despesas com as receitas: o confronto entre receitas e despesas se dará quando for possível,
desde que elas tenham ligação entre si.
→ Restrições (convenções) contábeis (corolários = normas = o teto de uma casa)
- da objetividade: restringe à comprovação de documentos e/ou critérios objetivos ou até mesmo por anuência
de uma comissão de profissionais que estudaram determinado caso possível de ser registrado pela Contabilidade.
- da materialidade (relevância): restringe na análise da relação custo-benefício a influência e materialidade da
informação contábil evidenciada ou negada para o usuário.
- do conservadorismo (prudência): escolha do menor valor para o ativo e o maior valor para o passivo, entre
situações igualmente válidas, segundo os princípios contábeis.
- da consistência (uniformidade): a Contabilidade deverá adotar critérios uniformes, padronizados, para o
usuário poder delinear tendências das demonstrações financeiras sem dificuldades.

Princípios contábeis na visão do CFC


Os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam o núcleo central da própria Contabilidade, pois
constituem sempre o porto seguro dessa ciência social aplicada, revestindo-se de características universais e
confiáveis em qualquer circunstância.
Conforme as Resoluções do CFC n. 750, de 29 de dezembro de 1993 (alterada pela Resolução CFC n. 1282/2010), e
de n. 774, de 16 de dezembro de 1994, os Princípios Fundamentais de Contabilidade tornaram-se de uso obrigatório
no exercício da profissão contábil e de condição legal nas Normas Brasileiras de Contabilidade, as chamadas NBCs.
São eles:
→ da Entidade: este princípio reconhece que o patrimônio é o objeto da Contabilidade, determinando a
diferenciação do patrimônio dos sócios com o da sociedade ou instituição, independentemente de ter finalidade
lucrativa ou não.
→ da Continuidade: o princípio em questão determina a continuidade ou não de uma entidade, havendo a
consideração de suas mutações patrimoniais, quanto à classificação e avaliação delas, de maneira quantitativa e
qualitativa, influenciando o valor econômico dos ativos e dos passivos, especialmente quando da previsão, extinção
da entidade ou de prazo determinado. Tem ligação com o princípio da competência, pois interfere em quantificações
de componentes patrimoniais e de resultado, nas quais se impossibilita aferir a capacidade futura de geração de
resultado.
→ da Oportunidade: tem referência ao registro imediato de um fato contábil (tempestividade) e ao lançamento
integral da informação contida no próprio fato (integridade do registro do patrimônio), independentemente das
causas que as originaram (mutações). Considera-se que, se um determinado valor patrimonial for tecnicamente
estimável e com razoável certeza de sua ocorrência, o seu registro deverá imediatamente contemplar aspectos
físicos, monetários, quantitativos e qualitativos.
→ do registro pelo valor original: as principais considerações neste princípio são o registro dos valores dos
componentes do patrimônio pelos valores fiéis de suas transações e a configuração em moeda nacional,
independentemente de o patrimônio ter agregações (demais valores que deverão compor o patrimônio na sua
entrada) ou desagregações (decomposição em elementos a outros elementos patrimoniais) na sociedade. Esse
princípio é compatível com o princípio da atualização monetária, a ponto de se complementarem, pois, enquanto o
princípio do registro pelo valor original mantém o valor de entrada do patrimônio, o princípio da atualização
monetária o atualiza.
→ da atualização monetária: este princípio estabelece que os valores originais do patrimônio devam sempre ser
atualizados, utilizando-se de indexadores ou outros elementos econômicos compatíveis à variação do poder
aquisitivo da moeda nacional em um determinado período, não representando uma nova avaliação.
→ da prudência: este princípio adota a cautela, ou seja, quando houver opções aceitáveis, com proporções iguais
diante dos demais PFC (princípios fundamentais de contabilidade), escolher-se-á a opção que menor impactar ao
patrimônio líquido da empresa, portanto, quando possíveis mutações patrimoniais tiverem alternativas igualmente
válidas, adote sempre o menor valor para as contas do Ativo e o maior para os Passivo. Essa condição justifica-se
como uma posição profissional conservadora, pois quanto menor for a possibilidade de se ter um Patrimônio Líquido,
maior será a credibilidade, caso o patrimônio líquido da empresa, no fechamento das Demonstrações Financeiras,
obtenha um valor maior do que a expectativa registrada. É um princípio totalmente ligado ao da competência.

Regimes contábeis
→ de caixa: é uma forma de registro simplificada de contabilidade, que deve sempre ser evitada, pois a sua
metodologia de registro não é a mais adequada para apresentar a posição do patrimônio de uma entidade, ou seja,
somente é registrado determinado evento quando ele acontece, por exemplo: numa venda a prazo, em três
parcelas, o conteúdo contabilizado a receber somente será lançado no momento em que ocorrer o recebimento, e
não previamente.
→ de competência: este regime contábil determina o registro de qualquer evento no momento em que ele ocorra.
Seguindo o exemplo dado ao regime de caixa, o evento será registrado independentemente do dia do recebimento
das parcelas a vencer.

Informações situacionais
Atualmente, com as alterações de normas contábeis no Brasil, provenientes das Normas Internacionais de
Contabilidade (IAS) em conjunto com as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS), em prol da
harmonização contábil mundial, o profissional de Contabilidade possui um momento de muitas mudanças.
Isso se concretiza por causa da criação do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), em 2005, pois ele traduz
as normas internacionais, estuda e propõe estudos relacionados às normas contábeis e relatórios financeiros
determinados por legislações vigentes no país.
Portanto, no momento em que se propõe um estudo de alguma norma contábil nesse material, poderá haver
alterações ao longo do curso, em que aluno e professor se adequarão para melhor aprendizagem.
Agora que você já estudou esta aula, resolva os exercícios e verifique seu conhecimento.
Tópico 01 - Noções básicas de 2) Por que o carro é um ativo?
a) Porque é uma obrigação da empresa ter um
contabilidade carro.
1) A partir de novos estudos, a origem da b) Porque é um direito da empresa.
Contabilidade é, aproximadamente, de qual época? c) Porque faz parte do lucro de uma empresa.
a) 1000 D.C. d) Porque é uma origem de recurso da empresa.
b) 5000 A.C. e) Porque é um bem da empresa.
c) 2000D.C.
d) 10000A.C. 3) O princípio da entidade diz que:
a) O carro da empresa pode ser usado para
2) Os usuários internos da informação contábil são qualquer finalidade que o sócio deseja, dentro e fora
todos os? da empresa.
a) Fornecedores, diretores, funcionários b) O prédio da empresa pode ser usado pelos
b) Acionistas, colaboradores, bancos funcionários fazerem festas de aniversário de seus
c) Chefes de setores, investidores, presidentes filhos.
d) Encarregados, telefonistas, vendedores c) Os bens dos sócios podem ser relacionados na
lista dos bens e direitos da empresa.
3) O objeto de estudo da Contabilidade é? d) Os bens e direitos dos sócios são distintos e
a) O balanço patrimonial não devem ser relacionados com os bens, direitos e
b) A escrituração obrigações da empresa e vice-versa.
c) A demosntração de lucros e) Os bens, direitos e obrigações da empresa
d) O patrimônio podem ser relacionados aos bens, direitos e deveres
dos sócios e vice-versa.
4) A Contabilidade é proveniente de uma ciência?
a) Humana 4) Aplicações de recursos são:
b) Exata a) Caixa, bancos, fornecedores.
c) Biológica b) Fornecedores, carro, prédios.
d) Social aplicada c) Clientes, fornecedores, carro.
d) Bancos, patentes, terrenos.
e) Lucro, capital social, fornecedores.

Tópico 02 - O estudo do patrimônio


Parte I Tópico 03 - O estudo do patrimônio
1) O patrimônio de uma empresa é dividido em
quantas partes?
Parte II
1) O patrimônio possui quais grupos de contas?
a) Uma
a) Contas resultado
b) Duas.
b) Contas de receita
c) Três.
c) Contas de custos
d) Quatro.
d) Contas de despesas
e) Não é dividido em partes.
e) Contas patrimoniais
2) Em um patrimônio de uma pessoa, os ativos ficam 3) Identifique a afirmativa correta:
em qual lado? Em Contabilidade, conta é...:
a) Direito a) O nome técnico que identifica um ou mais
b) Esquerdo componentes patrimoniais.
c) Dos dois lados, para bater com o resultado do b) O nome técnico que identifica um componente
patrimônio do patrimônio líquido, em despesas ou receita.
d) De lado nenhum, pois assim os lados do c) O nome técnico que identifica um componente
patrimônio serão iguais patrimonial ou um componente de resultado.
e) N.D.A d) O nome técnico que identifica um componente
de resultado.
3) O patrimônio líquido são contas: e) N.D.A.
a) De resultado
b) Em que há as contas de bancos
c) Que possuem as contas de fornecedores
Tópico 05 - Procedimentos básicos de
d) De capital e de contas resultantes da atividade
da empresa (prejuízo e/ou lucro, este último escrituração - Parte II
redistribuído) 1) É registrado no livro diário:
e) N.D.A a) Todos os outros livros importantes da
Contabilidade.
b) Todas as ações dos donos da empresa.
c) Os lançamentos a débito e a crédito de cada
Tópico 04 - Procedimentos básicos de
evento contábil.
escrituração - Parte I d) Todos os patrimônios da empresa em forma de
1) As contas patrimoniais são: lista.
a) As que representam os elementos e) O plano de contas de maneira a organizar a
componentes do patrimônio e dividem-se em despesas Contabilidade.
e custos.
b) As que representam os elementos 2) São formalidades intrínsecas do livro diário:
componentes do resultado e dividem-se em contas do a) Ser encadernado com folhas numeradas
ativo e do passivo. sequencial e tipograficamente; conter termos de
c) As que representam os elementos abertura e de encerramento.
componentes do patrimônio e dividem-se em contas do b) Ser encadernado com folhas numeradas
ativo e do passivo. sequencial e tipograficamente; a escrituração será
d) As que representam os elementos feita por ordem cronológica de dia, mês e ano.
componentes do patrimônio e dividem-se em contas do c) A escrituração será completa, em idioma e
ativo, do passivo e do patrimônio líquido. moeda corrente nacionais, sem intervalos em branco
e) N.D.A. nem entrelinhas.
d) Ser submetido à autenticação no órgão
2) Todas as contas utilizadas pela Contabilidade competente do registro do comércio; a escrituração
podem ser classificadas em: será em forma contábil, com individualização e clareza.
a) Patrimoniais. e) n.d.a.
b) De resultado.
c) Patrimoniais e receitas. 3) O balancete de verificação serve para:
d) De resultado e patrimoniais. a) Organizar as contas contábeis.
e) N.D.A.
b) Registrar todas as entradas e saídas de contas a) Obrigações que a empresa possui relacionadas
patrimoniais. a funcionários.
c) Registrar todas as entradas e saídas de contas b) Direitos que a empresa possui relacionados a
de resultados. funcionários.
d) Verificar se todas as contas patrimoniais e de c) Obrigações que a empresa possui relacionadas
resultados possuem saldos satisfatórios. a impostos, taxas, contribuições.
e) n.d.a. d) Bens que a empresa possui relacionados a
maquinários.
e) N.D.A.
Tópico 06 - Estudo dos grupos de
2) A conta fornecedores:
contas - Parte I a) Representa as contas a receber por meio de
1) O subgrupo de despesas do exercício seguinte promissórias a curto prazo.
refere-se a: b) Representa as contas a pagar por meio de
a) Todos os direitos que a empresa possui, a ser duplicatas a curto prazo.
realizado somente no ano seguinte c) Representa as contas a pagar por meio de
b) Todos os bens que a empresa possui, a ser duplicatas a longo prazo.
realizado somente no ano seguinte d) Representa as contas a receber por meio de
c) Todas as obrigações que a empresa possui, a promissórias a longo prazo.
ser realizado somente no ano seguinte e) N.D.A.
d) Todos os direitos que a empresa possui, a ser
realizado no ano corrente e no ano seguinte, quando 3) O passivo circulante é:
for o caso a) Onde são classificadas todas as contas a longo
prazo, relacionadas a bens da empresa.
2) O ativo é composto por dois grandes grupos: b) Onde são classificadas todas as contas a curto
a) Ativo imobilizado e ativo circulante. prazo, relacionadas a obrigações da empresa.
b) Ativo circulante e ativo não circulante c) Onde são classificadas todas as contas a curto
c) Ativo imobilizado e ativo intangível e longo prazo, relacionadas a obrigações da empresa.
d) n.d.a. d) Onde são classificadas todas as contas de
resultado, relacionadas a obrigações da empresa.
3) A conta duplicatas a receber: e) N.D.A.
a) Representa as contas a receber por meio de
promissórias a curto prazo 4) O lado direito do patrimônio é composto por três
b) Representa as contas a pagar por meio de grandes grupos, a destacar:
duplicatas a curto prazo. a) Passivo circulante, passivo não circulante e
c) Representa as contas a pagar por meio de patrimônio líquido.
duplicatas a longo prazo. b) Ativo circulante, ativo não circulante e
d) Representa as contas a receber por meio de imobilizado.
promissórias a longo prazo. c) Ativo circulante, passivo circulante e
patrimônio líquido.
e) N.D.A.
Tópico 07 - Estudo dos grupos de
contas - Parte II
1) O subgrupo de tributos a pagar refere-se a:
Tópico 08 - Estudo dos grupos de d) Uma pessoa física empresta dinheiro a uma
empresa para quitar essa dívida a curto prazo.
contas - Parte III
1) No ativo imobilizado: 2) Localização do grupo passivo não circulante
a) Fazem parte: os carros, as ferramentas e as dentro do patrimônio de uma empresa?
marcas não palpáveis. a) Entre o passivo circulante e o ativo circulante
b) Fazem parte: as instalações, as ferramentas e b) Dentro do patrimônio líquido
as máquinas. c) Entre o passivo circulante e o patrimônio
c) Fazem parte: o caixa, os bancos e as aplicações líquido no exercício social.
financeiras. d) N.d.a
d) Fazem parte: as participações em outras
empresas, as antiguidades e as ferramentas. 3) O passivo não circulante?
e) n.d.a. a) Representa as contas a pagar aos sócios a
curto prazo.
2) Podemos definir que o grupo investimentos: b) Representa as contas a pagar, sejam elas a
a) São bens utilizados para a atividade da curto ou a longo prazo.
empresa na consecução de gerar prejuízos futuros. c) Representa as contas a receber por meio de
b) São direitos intangíveis. promissórias a longo prazo.
c) São obrigações de curto prazo de natureza d) n.d.a
intangível.
d) São aplicações que nada tem a ver com a 4) O subgrupo de debêntures refere-se a:
atividade da empresa. a) Títulos cobrados pelos bancos ainda no mesmo
exercício social.
3) No subgrupo de intangíveis: b) Títulos lançados pela empresa para captação
a) Podem ser classificados o software, marcas e de recursos de capital de giro a serem pagos a longo
carros. prazo.
b) Podem ser classificadas todas as obrigações c) Títulos lançados pela empresa para captação
incorpóreas. de recursos de capital de giro a serem pagos a médio
c) Podem ser classificados patentes, instalações, prazo.
animais de tração. d) Títulos lançados pela empresa para captação
d) Podem ser classificados todos os bens de recursos de capital de giro a serem pagos a curto
incorpóreos. prazo.
e) n.d.a.

Tópico 09 - Estudo dos grupos de


contas - Parte IV Tópico 10 - Estudo dos grupos de
1) O empréstimo a longo prazo ocorre quando? contas - Parte V
a) Uma instituição financeira empresta dinheiro a 1) A reserva legal é calculada:
uma empresa para quitar essa dívida a longo prazo. a) 5% sobre os lucros do exercício não podendo
b) Uma empresa empresta dinheiro a outra para ultrapassar 20% do capital social.
quitar essa dívida a curto prazo. b) 5% sobre os prejuízos do exercício.
c) Um banco financia um bem de uma empresa c) 20% sobre os lucros do exercício.
para quitar essa dívida dentro do exercício social. d) 30% sobre os lucros do exercício.
e) N.D.A.
2) O cálculo do PL, da forma mais adequada, será: e) Valor negativo do lucro.
a) Ativo menos passivo.
b) Ativo menos passivo exigível. 2) Uma mina de ouro deve ser contabilizada e
c) Ativo menos passivo exigível mais passivo não demonstra...
circulante. a) Um direito da empresa que se encontra no
d) Ativo menos obrigações. Ativo Circulante.
e) N.D.A. b) A diminuição do valor de um bem intangível.
c) Uma obrigação com terceiros.
3) As expressões origem de recursos e aplicações de d) O valor diminuído de um bem relacionado à
recursos podem ser associadas, respectivamente, com: natureza.
a) capital/lucros acumulados. e) Valor negativo de um Ativo Circulante.
b) ativo/passivo.
c) passivo e patrimônio/ativo. 3) A PECLD é uma provisão...
d) capitais de terceiros/capitais próprios. a) De créditos de liquidação de dívida.
e) N.D.A. b) De câmbio líquido de dividendos.
c) De créditos líquidos de debêntures.
4) Associe as informações a seguir: d) De crédito de liquidação duvidosa.
(1) Capital Social e) De crédito de liquidação de dívidas.
(2) Reservas de Capital
(3) Reservas de Lucros 4) A conta "Capital Social a Integralizar"
(4) Prejuízos Acumulados corresponde a...
( ) Representam valores recebidos que não a) Capital proveniente do exterior.
transitam por seu resultado como receitas b) Capital dos sócios da empresa não
( ) Representam lucros obtidos pela mesma empresa, integralizado na empresa.
retidos com finalidade específica. c) Capital de sócios distantes da empresa.
( ) Reservas de Lucros d) Capital incorporado por terceiros.
( ) Valores recebidos pela empresa, ou por ela e) Capital dos sócios já colocados à disposição na
gerados, e que estão formalmente incorporados ao empresa.
capital
a) 2, 3, 4, 1.
Tópico 12 - Contas de demonstração do
b) 2, 3, 1, 4.
c) 3, 2, 1, 4. resultado do exercício
d) 3, 2, 4, 1. 1) As receitas de uma DRE podem ser:
e) N.D.A. a) Aquelas provenientes de vendas de bens ou
serviços ou resultado positivo dos investimentos
realizados pela empresa.
b) Aquelas provenientes de vendas de serviços e
Tópico 11 - Contas Redutoras do Ativo,
resultados positivos da ficha de estoque da empresa.
do Passivo e do Patrimônio Líquido c) Aquelas provenientes de vendas de bens
1) A depreciação é... imobilizados e serviços realizados.
a) Um título que é levado ao banco para ser d) Aquelas provenientes de vendas de bens e de
descontado. resultados negativos da empresa.
b) Diminuição do valor de um bem intangível. e) Aquelas provenientes de vendas de obras
c) Diminuição do valor de um bem imobilizado. ornamentais e serviços prestados por outra empresa.
d) Diminuição do valor de uma mina de carvão.
2) Indique a alternativa correta quando se tratam 2) Para a aquisição de um veículo à vista com cheque,
de despesas conhecidas como de manutenção da o lançamento contábil é:
empresa: a) D = Mercadoria; C = Caixa.
a) Rendimento de aplicação financeira e receita b) D = Mercadoria; C = Aplicações Financeiras.
de vendas. c) D = Estoque; C = Caixa.
b) Gasto com água e energia elétrica do d) D = Veículos; C = Banco conta movimento.
departamento de administração.
c) Gasto com seguros no momento de seu registro 3) A empresa comprou um microcomputador a prazo
na contabilidade. e não sabe como contabilizar essa compra. Você pode
d) Gasto com salários de pessoal do ajudar dizendo que o lançamento contábil é:
departamento de fabricação. a) D = Microcomputador; C = Banco conta
e) Despesas realizadas com a recuperação do movimento.
pátio da empresa devastado pelo fogo. b) D = Acessórios de informática; C = Banco conta
movimento.
3) No grupo de "Resultado Financeiro" são c) D = Mercadoria de informática; C = Duplicatas a
registradas as contas... Receber.
a) Vendas de Mercadorias. d) D = Microcomputador; C = Duplicatas a Pagar.
b) Lucro Líquido do Exercício.
c) Despesas com geada. 4) O razonete serve para:
d) Multas e juros contratuais. a) Demonstrar todas as movimentações de débito
e) Bancos. e crédito de contas patrimoniais, em forma de T.
b) Demonstrar todas as movimentações de uma
4) A DRE é uma demonstração financeira muito determinada conta contábil, patrimonial e/ou de
importante, considerada... resultado, em forma de T.
a) A mais importante de todas. c) Demonstrar todas as movimentações de débito
b) A segunda mais importante. e crédito de contas de resultado, em um quadro.
c) Embora todas sejam muito importantes, ela é a d) Demonstrar o resultado do Balanço Patrimonial,
terceira mais importante. em um quadro.
d) Menos importante entre todas as
demonstrações financeiras que a empresa é obrigada a
publicar (as grandes empresas).
Tópico 14 - Lançamentos básicos II
e) Demonstração financeira mediana.
1) As contas de longo prazo configuram que seu
registro deverá ser feito somente:
a) No momento em que ocorre, pois, sem distinção
Tópico 13 - Lançamentos básicos I temporal.
1) A conta "Capital Social Subscrito" registra: b) No momento em que ocorre, porém, há a divisão
a) o valor da responsabilidade dos sócios no de até 360 dias (curto prazo) e acima desse prazo
contrato social. (longo prazo).
b) o valor devido pelos sócios aos fornecedores. c) No momento em que ocorre, registrando dentro
c) o valor que os sócios poderão fazer como de exercício civil (dentro do ano).
retirada (pró-labore). d) No momento em que ocorre, registrando como
d) o valor que os investidores e os bancos longo prazo a partir de 180 dias.
propõem na abertura de uma empresa. e) No momento em que ocorre, registrando como
curto prazo a partir de 720 dias.
2) Um financiamento contratado em 36 meses é a) D = CMV; C = Estoque
considerado contabilmente: b) D = Estoque; C = CMV
a) Se realizado em janeiro, 12 parcelas a curto c) FD = Estoque; D = Mercadorias; C = CMV
prazo e o restante a longo prazo. d) D = CMV; C = Receita de Vendas
b) Se realizado em junho, 7 parcelas a curto prazo e) D = CMV; C = Despesa com Mercadorias
e o restante a longo prazo
c) 36 parcelas a curto prazo, independentemente 4) O CMV é...
do momento em que ocorrer. a) Valor pago em custo de mercadorias vinculadas
d) 12 parcelas de curto prazo; 12 parcelas de b) Valor pago em câmbio monetário vinculado
médio prazo; 12 parcelas de longo prazo c) Valor pago na mercadoria menos os tributos
e) Se realizado em outubro, 3 parcelas a curto embutidos
prazo; 12 parcelas a médio prazo; o restante d) Valor pago na mercadoria mais os tributos
e) Valor pago em uma movimentação vinculada
3) Os recebimentos e as dívidas realizadas a longo
prazo deverão ser contabilizadas em que grupos?
a) Ativo Circulante e Passivo Circulante
Tópico 16 - Métodos de avaliação de
b) Ativo Não Circulante e Passivo Circulante
c) Ativo Não Circulante e Passivo Não Circulante estoque (fichas de estoque)
d) Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido 1) A fórmula para inventário periódico é...
e) Passivo Circulante a) CMV = EF + EI + C
b) CMV = C + EF - EI
c) CMV = EF + EI - C
d) CMV = EI + C - EF
Tópico 15 - Lançamentos básicos III
e) CMV = (EI + EF) / C
1) O lançamento contábil de compra de mercadorias
sem tributação pode ser da seguinte maneira:
2) Quais são os três métodos mais explanados, em
a) D = Mercadorias; C = Capital Social
nossa aula 16, sobre "Métodos Avaliação de Estoque"?
b) D = Estoque; C = Caixa; C = Banco; C = Duplicatas
a) PEPS; UEPS; MPM.
a pagar
b) PEPS; UEPS; Preço Específico.
c) D = Mercadorias; C = Banco; C = Duplicatas e
c) Método de Preços Fixos; Preço Específico;
Receber
Primeiro que entra, primeiro que sai.
d) D = Banco; C = Mercadorias
d) Média Ponderada Móvel; Média Ponderada Fixa;
e) D = Caixa; D = Banco; C = Mercadorias
Preço Específico.
e) UEPS; MPM; Preço Específico.
2) O lançamento contábil financeiro de venda de
mercadorias sem tributação pode ser da seguinte
3) Veja a ficha de estoque e responda a seguir:
maneira:
a) D = CMV; C = Estoque
b) D = Estoque; C = CMV
c) D = Duplicatas a Receber; C = Receita de Vendas
d) D = Duplicatas a Receber; C = Receita de
Rendimento de aplicação
e) D = Caixa; D = Banco; C = Mercadorias

3) A baixa de estoque somente pode ser feita da


seguinte maneira (contábil):
a) O custo da mercadoria vendida é de R$ 10,00. 3) O lançamento tributário de uma venda de
b) O estoque inicial é de R$ R$ 2,00. mercadorias sempre será...
c) O valor de compras é de R$ 14,00. a) D = ICMS a pagar; C = ICMS sobre venda
d) A ficha de estoque é pelo método UEPS. b) D = ICMS a recuperar; C = ICMS sobre venda
e) A ficha de estoque é pelo método MPM. c) D = ICMS a pagar; C = ICMS a recuperar
d) D = ICMS a recuperar; C = ICMS a recolher
4) Observe a ficha de estoque abaixo e responda a e) D = ICMS sobre venda; C = ICMS a pagar
questão:
4) Qual é a alternativa correta referente aos
descontos comerciais e descontos financeiros?
a) O desconto comercial só é realizado no
comércio.
b) O desconto financeiro é realizado somente na
venda.
c) O desconto comercial é diferente do desconto
financeiro por ser obtido ou concedido no ato da
comercialização.
d) O desconto financeiro é o desconto realizado
no ato da compra.
a) EI = $14,00.
e) São formas conhecidas para obter ou conceder
b) EF = $2,34.
abatimentos, na compra ou na venda.
c) CMV = $ 11,66.
d) O custo médio unitário é de $1,17.
e) O valor de mercadorias compradas no dia
20.03 custaram $1,17. Tópico 18 - Procedimentos contábeis
1) Indique a alternativa em que as contas são
consideradas retificadoras do Ativo:
Tópico 17 - Operações que alteram as a) Duplicatas Descontadas, Provisão para
Créditos de Liquidação Duvidosa, Depreciações
compras e as vendas Acumuladas e Amortizações Acumuladas.
1) Compras anuladas são... b) Tributos a Recuperar, Estoques, Depreciações
a) devoluções, totais ou parciais de mercadorias Acumuladas e Amortizações Acumuladas.
compradas. c) Duplicatas Descontadas, Provisão para
b) devoluções, totais ou parciais de mercadorias Créditos de Liquidação Duvidosa, Clientes, Ativo
vendidas. Diferido.
c) devoluções, somente parciais de mercadorias d) Clientes, Estoques, Duplicatas Descontadas,
compradas. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa.
d) abatimentos, totais ou parciais de mercadorias e) Depreciações Acumuladas, Amortizações
compradas e vendidas. Acumuladas, Prejuízo Acumulado, Reservas de Lucro.

2) Na compra, o ICMS sempre será... 2) Coloque F para falso e V para verdadeiro nas
a) a recolher alternativas a seguir:
b) sobre venda ( ) O bem deverá ser depreciado a partir do início de
c) a pagar utilização.
d) em compensação
e) a recuperar
( ) No método das quotas constantes, a depreciação Indique a alternativa correta.
será calculada multiplicando-se a taxa apurada pelo a) V, V, V, V, V, V, V, V, V, V
valor do bem. b) V, V, V, V, F, V, V, F, F, V
( ) Em uma Demonstração do Resultado do Exercício c) V, F, V, V, F, V, V, F, V, V
(DRE), a conta ICMS sobre venda vem logo depois da d) V, V, F, V, V, V, F, V, F, V
conta de Receita de Vendas e, logo após, virá a conta e) F, F, F, F, F, F, F, F, F, F
de Receita Líquida, quando ela for única.
( ) No Balanço Patrimonial, os grupos do Ativo não-
circulante são Realizável a Longo Prazo, Investimentos,
Tópico 19 - Apuração do resultado do
Imobilizado e Intangível, obedecendo essa única ordem
hierárquica de liquidez. exercíco
( ) Um contrato de assinatura de revista pago no 1) Uma empresa apresenta as seguintes contas de
ato, cuja sua vigência seja de 12 meses será seu balanço patrimonial:
considerada uma Despesa Antecipada ou Assinaturas a
Vencer (Apropriar). Imóvel R$ 6.000,00;
Indique a alternativa correta. Receita Financeira R$ 1.000,00;
a) FFVVF Fornecedores a Pagar R$ 1.800,00;
b) VVFFV Custo das Mercadorias Vendidas R$ 650,00;
c) VVVVV Contas a Receber R$ 2.300,00;
d) VVVVF Salários a Pagar R$ 800,00.
e) VVVFF
Com base nesses dados e levando em consideração
3) Coloque F para falso e V para verdadeiro nas a equação contábil, o valor do Patrimônio Líquido é de:
alternativas a seguir: a) R$ 2.600,00
( ) A conta veículos faz parte do grupo de contas b) R$ 8.300,00
do Ativo Imobilizado. c) R$ 5.700,00
( ) A conta depreciação acumulada é incluída no d) R$ 10.900,00
grupo de contas do Ativo Imobilizado. e) R$ 12.550,00
( ) A conta de prejuízo acumulado é devedora e se
encontra no Patrimônio Líquido. 2) O ARE é uma maneira de...
( ) As contas que envolvem o Ativo, o Passivo e o a) Encontrar o valor do Balanço Patrimonial
Patrimônio Líquido formam o Balanço Patrimonial. b) Elaborar o Balancete de Verificação
( ) A conta Capital Social a Integralizar é uma c) Ajudar a fazer o razonete
conta redutora do Patrimônio Líquido. d) Encontrar o resultado do exercício
( ) As contas do Ativo, no Balanço Patrimonial, e) Apurar a geração de riqueza
ficam do lado esquerdo.
( ) As contas tributos a pagar e reservas de lucro 3) As contas de resultado são transferidas ao ARE
são contas do Passivo e do PL, respectivamente. para:
( ) Os subgrupos de contas do Ativo não circulante a) Zerar as contas patrimoniais
são, na ordem, Realizável a Longo Prazo; Investimentos; b) Fechar o Balanço Patrimonial
Imobilizados; e Intangíveis. c) Zerar as contas transitórias
( ) Depreciação acumulada e Provisão para d) Elaborar o fluxo de caixa
Devedores Duvidosos são contas credoras do Ativo. e) Zerar as contas de resultado
( ) As contas caixa, estoque de mercadorias e
veículos são bens ativados de uma empresa.
4) O lançamento a ser realizado para se encontrar o usado como patrimônio do sócio, descumpre o Princípio
resultado líquido da DRE é: da:
a) D = Veículo; C = Caixa a) Oportunidade
b) D = Despesa com Pessoal; C = Banco b) Materialidade
c) D = Depreciação acumulada; C = Lucro Líquido c) Entidade
d) D = CMV; C = ARE d) Prudência
e) D = ARE; C = Despesa com material de escritório

Tópico 20 - Princícios contábeis


1) "Uma vez adotado certo critério contábil, dentro
de vários igualmente relevantes, ele não deverá ser
mudado, de um ano para ano (ou constantemente),
porque assim o fazendo estaríamos impossibilitando a
comparação dos relatórios contábeis (no decorrer do
tempo) e dos estudos preditivos (tendência)". Essa
descrição está relacionada:
a) À entidade
b) Ao custo histórico como base de valor
c) À continuidade
d) À consistência
e) À realização da receita

2) "Para a contabilidade, a Entidade é um organismo


vivo que operará por um longo período de tempo
(indeterminado) até que surjam fortes evidências
econômicas ou jurídicas, em contrário..." Essa
afirmativa está relacionada a qual Princípio Contábil?
a) Realização da receita
b) Entidade
c) Continuidade
d) Confrontação das despesas
e) Custo histórico como base de valor

3) Ao avaliar um ativo imobilizado pelo valor de


aquisição, seguimos o princípio:
a) do Registro pelo Valor Original
b) da Materialidade
c) da Competência
d) da Atualização Monetária
e) da Oportunidade

4) O ato de retirar um bem da empresa sem a


correspondente baixa nos registros contábeis, para ser

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