Ilse Rosa nasceu na Alemanha em 1913 e mudou-se para Inglaterra na década de 1930 para trabalhar como au pair. Publicou seu primeiro livro em 1949 após fugir da perseguição nazista. Dedicou sua vida à literatura infantil em Portugal, onde recebeu dois prêmios Gulbenkian e faleceu aos 92 anos.
Ilse Rosa nasceu na Alemanha em 1913 e mudou-se para Inglaterra na década de 1930 para trabalhar como au pair. Publicou seu primeiro livro em 1949 após fugir da perseguição nazista. Dedicou sua vida à literatura infantil em Portugal, onde recebeu dois prêmios Gulbenkian e faleceu aos 92 anos.
Ilse Rosa nasceu na Alemanha em 1913 e mudou-se para Inglaterra na década de 1930 para trabalhar como au pair. Publicou seu primeiro livro em 1949 após fugir da perseguição nazista. Dedicou sua vida à literatura infantil em Portugal, onde recebeu dois prêmios Gulbenkian e faleceu aos 92 anos.
Ilse Rosa filha de Artur Lieblich e de Hedwig Hirsch Lieblich ambos
judeus alemães. Ilse Lieblich Losa nasceu na pequena aldeia de Buer, em Melle, perto de Hanôver, na Baixa Sónia Alemanha, a 20 de março de 1913, [2] sendo criada e educada pelos seus avós paternos Joseph e Fanny durante os seus primeiros anos de vida. Anos mais tarde, já a viver com os seus pais e os seus dois irmãos mais novos, Ernest (nascido em junho de 1914) e Fritz. Frequentou os liceus de Osnabruck e Hildesheim, e mais tarde o Instituto Comercial de Hanôver Após a morte prematura do seu pai, vitimado por um cancro, em finais da década de 1920, a família começou a sofrer várias dificuldades financeiras. Decidida a ajudar a família, Ilse partiu em 1930 para Inglaterra, onde trabalhou como au pair, tomando conta de crianças. Por lá, teve os primeiros contactos com escolas infantis e os problemas das crianças, assim como pôde aperfeiçoar o seu inglês. Em 1938 nasceu a sua primeira filha, Alexandra Lieblich Losa; e em 1949, ano em que nasceu a sua segunda filha, Margarida Lieblich Losa, publicou o seu primeiro livro, "O mundo em que vivi", o qual relatava a sua infância, adolescência e juventude, até ao momento em que teve de abandonar a sua pátria para escapar à perseguição e aos horrores dos campos de concentração. Desde essa altura dedicou a sua vida à tradução e à literatura infanto-juvenil, tendo sido galardoada duas vezes com o Grande prémio de Gulbenkian de Literatura para Crianças em 1981, pelo livro "Na Quinta das Cerejeiras", e em 1984 pelo conjunto da sua obra dirigida às crianças. Em 1989, a pintora Manuela Bacelar recebeu o Prémio Maçã de Ouro da Bienal Internacional de Brastilava, pelo livro "Silka" escrito por Ilse Losa.[3] Ainda que o seu nome se encontre profundamente ligado à escrita destinada aos mais novos, a sua obra estende-se ao romance, ao conto e à crónica. Infelizmente faleceu aos 92 anos, vítima de doença prolongada, em sua casa, no Porto, encontrando-se sepultada no Cémiterio do Padro do Repouso, na mesma cidade. Fonte:WIKIPEDIA