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2. O sismo de 19 de dezembro de 2007 teve uma magnitude de 7,3 graus na escala de…
(A) Richter, que quantifica os efeitos provocados nas construções.
(B) Mercalli, que quantifica os efeitos provocados na topografia.
(C) Richter, que quantifica a energia libertada no hipocentro.
(D) Mercalli, que quantifica a energia libertada no epicentro.
3. O magma gerado numa zona de subducção, entre uma placa oceânica e uma placa continental, é menos
_______ do que o magma que ascende ao longo dos riftes oceânicos, originando erupções com carácter
_______ explosivo.
(A) fluido ... mais
(B) fluido ... menos
(C) viscoso ... mais
(D) viscoso ... menos
Grupo II
O sismo de Tohoku, de 11 de março de 2011, que atingiu a magnitude de 9,1, ocorreu próximo da costa nordeste
de Honshu, a maior ilha do Japão, em resultado da ação de falhas atuantes na zona de subducção existente entre
as placas do Pacífico e da América do Norte. No local de ocorrência deste sismo a placa do Pacífico move-se
aproximadamente para oeste em relação à placa da América do Norte a uma velocidade de 83 mm/ano, e começa
a sua descida para oeste abaixo do Japão na Fossa do Japão, a leste do local de ocorrência do sismo. De acordo
com alguns autores, essa região encontra-se dividida em várias microplacas que, juntas, definem os movimentos
relativos entre as placas maiores do Pacífico, da América do Norte e da Eurásia; estas incluem as microplacas
Okhotsk e Amur que fazem parte da América do Norte e da Eurásia, respetivamente (Figura 1).
A localização e a profundidade (cerca de 25 km) focal do terramoto de 11 de março são consistentes com o facto
de este ter tido origem na zona de subducção do limite de placas identificado, tendo-se verificado um movimento
que envolve uma área de aproximadamente 400 km de comprimento (ao longo da trajetória) por 150 km de
largura (na direção de mergulho).
Figura 1 – Contexto tectónico da região do Japão. As setas mostram a direção do movimento das placas do
Pacífico e das Filipinas em relação à Eurásia.
O sismo de 11 de março foi precedido por uma série de ocorrências sísmicas que começaram em 9 de março
com um evento de magnitude 7,4 a aproximadamente 40 km do seu epicentro e continuaram com outros três
sismos com magnitudes superiores no mesmo dia.
A destruição causada pelo sismo foi devastadora e o número de vítimas incalculável (Figura 2).
4. No dia 9 de março, na costa nordeste de Honshu, ocorreram ___________ que atingiram __________
magnitude do que o sismo de Tohoku.
(A) abalos premonitórios... menor
(B) abalos premonitórios... maior
(C) réplicas... menor
(D) réplicas... maior
6. A costa nordeste de Honshu, no Japão, situada no limite entre as placas do Pacífico e da América do Norte
apresenta um elevado risco sísmico. Explique, de acordo com os dados e com base na teoria do ressalto
elástico, a ocorrência de um sismo de grande magnitude na costa nordeste de Honshu a 11 de março de
2011.
Na figura 1, identifica-se claramente a existência de uma zona de subducção entre as placas do Pacífico e da
norte-americana. De acordo com o texto, a área envolvida na rotura dos materiais, e que provocou o sismo, é
extraordinariamente longa, tendo, portanto, acumulado tensões muito elevadas. Quando as tensões acumuladas
ultrapassaram o limite de elasticidade dos materiais ocorreu a sua rotura e movimentação com a consequente
libertação de uma quantidade muito elevada de energia (teoria do ressalto elástico). A energia propagou-se sob
a forma de ondas sísmicas em todas as direções até atingir a superfície terrestre.
7. O sismo de Tohoku registou a magnitude de 9,1 e intensidades com valores que variaram entre III e mais
de X. Explique por que razão um sismo pode registar vários valores de intensidade, mas somente um valor
para a magnitude.
A magnitude de um sismo regista somente um valor, uma vez que quantifica a energia libertada por um sismo
no foco/hipocentro. A intensidade varia com a distância ao epicentro, com o tipo de construções e de
infraestruturas da região afetada e dos materiais rochosos atravessados, traduzindo o grau de destruição
causado/efeitos causados pelo sismo em cada local onde foi sentido.
8. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos procedi mentos necessários
à determinação do epicentro de um sismo segundo o método gráfico.
A. Registo da chegada das ondas P a uma estação sismográfica.
B. Determinação da diferença de tempo entre a chegada das ondas P e a das ondas S.
C. Cálculo da distância epicentral.
D. Identificação dos registos de ondas Pa S num sismograma.
E. Determinação da localização provável do epicentro.
A–D–B–C-E
9. Faça corresponder a cada uma das afirmações que constam da coluna A, o termo ou expressão que as
identifica, expresso na coluna B.
Coluna A Coluna B
(a) Ondas sísmicas longitudinais que se deslocam no (1) Ondas L
interior da Terra. 2
(2) Ondas P
(b) Ondas superficiais de grande amplitude. 1
(3) Ondas S
(c) Influencia a intensidade sísmica. 4
(4) Distância epicentral
(5) Sismógrafo
11. Numa estação sismográfica distante do epicentro de um sismo não foi registada a chegada de ondas sísmicas
P nem de ondas S. Explique a existência de uma zona de sombra para as ondas P.
A Terra apresenta uma estrutura interna organizada em camadas concêntricas com diferente composição
química e estados físicos. Quando as ondas P, vindas do hipocentro, atravessam meios com estado físico de
diferente rigidez, mudam a direção/refletem-se/refratam-se. O desvio da direção de propagação das ondas P leva
a que determinadas zonas da superfície terrestre não registem a sua chegada.