Você está na página 1de 1

INSOLVÊNCIA E RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS

CASO PRÁTICO

Vitorino Rabanal, apreciador de palacetes com arquitetura Barroca, conheceu a


condessa Biba Lafayette, proprietária de um palacete na conhecida Rua Henrique
Sommer em Leiria. Vitorino Rabanal, que sempre quis viver e fazer a sua vida num
palacete com arquitetura Barroca, decidiu adquirir o palacete à condessa Biba Lafayette.
Porém, como não tinha dinheiro disponível, Vitorino Rabanal prometeu comprar o
palacete por um milhão de euros, tendo sido entregue no momento da celebração do
contrato promessa a quantia de trezentos mil euros e a condessa Biba Lafayette, por sua
vez, entregou as chaves do palacete a Vitorino Rabanal. O contrato promessa foi
celebrado por escritura pública e levado a registo, tendo sido declarado atribuir-lhe
eficácia real.

Suponha que:

i. Cinquenta dias após a celebração do contrato promessa, a condessa Biba


Lafayette foi declarada insolvente;
ii. O administrador de insolvência recusou o cumprimento do contrato promessa.
Poderá fazê-lo?

Você também pode gostar