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seja citada a fonte e não seja para venda ou qualquer fim comercial.
Esplanada dos Ministérios, Bloco “T”, Palácio da Justiça Raymundo Faoro, Edifício Sede, 5º andar,
sala 500, Brasília, DF, CEP 70.064- 900.
Direção e Coordenação
Professora Dra Cristiane Faiad
Coleta, Tratamento e Produção Estatís-
tica
GT Saúde - CEPATS - Termo de Execução Des-
Projeto Gráfico e Editoração centralizado Avaliação de Saúde e de Propo-
sições de Intervenção na Área de Segurança
Raimundo Marques Corrêa Filho Pública - Estudo Nacional
xxx.xxxx
Bxxx
Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional
de Segurança Pública.
Capítulo 1
Figura 1 - Processos de triagem e elegibilidade das revisões identificada……............25
Capítulo 2
Figura 1 - Número de estudos internacionais sobre programas de promoção da
saúde…..........................................................................................................................70
Figura 2 - Localização geográfica dos países onde foram feitas as intervenções de
promoção da saúde……….........................................................................................…71
Figura 3 - Locais de implementação das intervenções de promoção da saúde….....…81
Figura 4 - Quantidade de estudos sobre promoção da saúde conduzidos com policiais e
bombeiros….…..........................................................................................................….82
Figura 5 - Número de estudos internacionais sobre programas de proteção
específica......................................................................................................................104
Figura 6 - Localização geográfica dos países onde foram feitas intervenções para
proteção específica…………….....................................................................................105
Figura 7 - Estudos de proteção específica conduzidos com as polícias e
bombeiros.....................................................................................................................107
Figura 8 - Locais de aplicação das intervenções para proteção específica.…........….114
Figura 9 - Número de estudos sobre programas de prevenção secundária….........…127
Figura 10 - Localização geográfica dos países em três continentes….....................…128
Figura 11 - Percentual de estudos conduzidos com as polícias e bombeiros…...........137
Capítulo 3
Figura 1 - Classificação desenvolvida pela análise de CHD........………….....………..182
Figura 2 - Análise fatorial de correspondência das palavras ativas das cinco classes
lexicais obtidas a partir da classificação hierárquica descendente…………………..…193
Figura 3 - Resultado da análise de similitude…………….…............................……......194
Capítulo 4
Figura 1 - Boas práticas em saúde por unidade federativa………....…………………...204
Figura 2 - Abrangência dos serviços prestados pelas intervenções de boas práticas em
saúde……………………………………………………………………………….....………208
Figura 3 - Nível de prevenção das intervenções de boas práticas em saúde........…...210
Figura 4 - Público-alvo das intervenções de boas práticas em saúde………….....…...212
Figura 5 - Abrangência do público-alvo das intervenções de boas práticas………......213
Figura 6 - Número de intervenções de boas práticas que atendem aos familiares dos
agentes de segurança pública por unidade da federação…..............................……...214
Figura 7 - Quem implementa as intervenções…………………………………………….216
Figura 8 - Contexto de implementação da intervenção…………………….....………....216
Capítulo 5
Figura 1 - Frequência de óbitos entre 2015 e 2020…………………………......……….225
Figura 2 - Causas de óbitos entre 2015 e 2020………………………………….....…….226
Figura 3 - Especificidades dos óbitos por suicídio entre 2015 e 2020………………....228
Figura 4 - Avaliação do número de instrumentos de higiene pessoal em relação a
quantidade de servidores…………………………..............………………………………241
Capítulo 6
Figura 1 - Proposições de intervenções em saúde para profissionais da segurança
pública………………………………………………………………….....…………………..247
Figura 2 - Modelo multidimensional de saúde…………………………….………………254
SUMÁRIO - Tabelas
Capítulo 1
Tabela 1 - Definição de critérios utilizados na codificação das revisões………...……...27
Tabela A - Características (metadados) das revisões sobre programas de intervenção
em saúde……………………………………………………......………………………….…..50
Tabela B - Características dos programas de intervenção em saúde selecionados e
analisados pelas revisões…………………………………………….................................56
Capítulo 2
Tabela 1 - Definição de critérios usados na codificação dos estudos…….........…...…68
Tabela 2 - Características de programas de intervenção classificados em promoção da
saúde………………………………………………………………...............……………….76
Tabela 3 - Características de programas de intervenção classificados em proteção
específica……………………………………………………………………...…………...…109
Tabela 4 - Características de programas de intervenção classificados em prevenção
secundária…………………………………………………………………...…………….….131
Tabela 5 - Instrumentos de medida utilizados……………………….....………….……..142
Tabela 6 - Principais limitações dos estudos de prevenção secundária………………151
Capítulo 3
Tabela 1 - Descrição do corpus: resultados da análise lexicográfica…………...….…..178
Tabela 2 - Resultados estatísticos da CHD………………………………………………..180
Tabela 3 - Evidências empíricas da Classe 1: principais problemas de saúde…....….185
Tabela 4 - Evidências empíricas da Classe 4: proposições para melhoria da saúde...187
Tabela 5 - Evidências empíricas da Classe 5: facilitadores para a promoção da
saúde............................................................................................................................189
Tabela 6 - Evidências empíricas da Classe 3: dificuldades para a promoção da
saúde…........................................................................................................................190
Tabela 7 - Evidências empíricas da Classe 2: programas existentes para a promoção
da saúde………………………………………………………………………………………192
Capítulo 4
Tabela 1 - Natureza das intervenções de boas práticas em saúde…….………………207
Capítulo 5
Tabela 1 - Exigência de exames toxicológicos e frequência de exames
toxicológicos…..............................................................................................................221
Tabela 2 - Utilização pelos servidores da assistência à saúde…………….......……….222
Tabela 3 - Existência de setor de saúde e gestão de saúde……………………..……..223
Tabela 4 - Proposição de políticas internas de saúde……………………...……........…224
Tabela 5 - Programa de prevenção ao suicídio…………………………......…………….230
Tabela 6 - Realização e frequência de homenagens…………………………….....……231
Tabela 7 - Disponibilização de assistência religiosa para colegas e familiares no
acompanhamento pós-óbito………………………………………………………………...232
Tabela 8 - Programa de acompanhamento para dependentes e colegas de trabalho.232
Tabela 9 - Disponibilização de assistência religiosa……………………………......…….233
Tabela 10 - Programa de assistência jurídica e avaliação sistemática…………......….233
Tabela 11 - Programa de preparação para a aposentadoria e percentual de servidores
aposentados que retornaram às atividades nos últimos 2 anos………………......……234
Tabela 12 - Programa de obtenção de moradia…………………………….........………235
Tabela 13 - Avaliações periódicas e melhorias baseadas nas avaliações……........….235
Tabela 14 - Frequência de reparos na infraestrutura e de reposição e manutenção dos
equipamentos…………………………………………………....………………………...…236
Tabela 15 - Local e leitos de descanso no ambiente de trabalho para os servidore.…237
Tabela 16 - Acessibilidade para portadores de deficiência física, visual e auditiva….........238
Tabela 17 - Infraestrutura do local de trabalho e frequência de manutenção no mobiliário...239
Tabela 18 - Locais saudáveis para o desenvolvimento do trabalho…………...……….240
Tabela 19 - Áreas para prática de atividades físicas………………………….........……241
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 10
PARTE I
EVIDÊNCIAS DA LITERATURA
CAPÍTULO 1.
Programas de Intervenção em Saúde para Policiais e Bombeiros
18
CAPÍTULO 2.
Programas de Prevenção Primária e Secundária para 60
os Profissionais da Segurança
PARTE II
EVIDÊNCIAS DO CONTEXTO LOCAL
CAPÍTULO 3.
Avaliação das Demandas, Barreiras e Propostas para Melhoria 170
da Saúde de Profissionais da Segurança Pública
CAPÍTULO 4. 202
Boas Práticas em Saúde na Área da Segurança Pública
CAPÍTULO 5.
Necessidades de Saúde do Trabalhador da Segurança Pública: 220
Uma Análise de Dados Institucionais
PARTE III
PROPOSIÇÕES DE INTERVENÇÕES
CAPÍTULO 6.
Proposições de Intervenções em Saúde para Trabalhadores 244
da Segurança Pública
ACESSO AO CURSO:
Abordagem do Mapeamento de Intervenções 266
10
11
É com satisfação que entregamos aos leitores e às leitoras
12
venções em saúde para profissionais da segurança pública. O
13
ros Militar, Polícia Civil, Polícia Científica, Polícia Penal, Polícia
14
por meio de visitas in loco em cada um dos 26 estados da fede-
15
Finalmente, a Parte III, composta pelo capítulo 6, intitulado
esperamos que este livro cumpra o destino para o qual foi ela-
16
Coordenação do Projeto:
Organizadores da Obra:
17
PARTE I
EVIDÊNCIAS DA
LITERATURA
18
19
CAPÍTULO 1
Programas de Intervenção em Saúde para
Policiais e Bombeiros
Cristiane Faiad
20
acadêmica e social, considerando o aumento significativo de
21
Método
foram analisados.
Procedimentos de busca
As palavras-chave adotadas nas ferramentas de busca da
22
Estratégia de busca
A automatização da busca por publicações foi operacionali-
e “suicídio”;
evaluation;
23
suicide; ou physical health] AND effectiveness AND
evaluation.
Critérios de seleção
Os critérios de inclusão utilizados pela pesquisa consis-
tiram em:
integrativas) de escopo;
seguintes diretrizes:
24
no formato de arquivo XML, padrão para Excel, as duplicatas
foram excluídas.
Procedimentos de análise
Foram encontrados 1.130 artigos. A partir da aplicação dos
Exclusão de duplicatas,
Etapa 2 citações e publicações
diferentes de artigos
(n° 146)
Figura 1
Processos de triagem e
elegibilidade das revisões
identificadas
Artigos de revisão
Etapa 4 analisados na íntegra Nota. Elaborada pelos
autores.
(n°12)
25
A primeira etapa representa a busca inicial dos artigos, que
expostas na Tabela 1.
26
Tabela 1
Critério Definição
Definição de critérios
utilizados na codificação
das revisões
Autor/ano Autores e ano de publicação das revisões
Nota. Elaborada pelos
autores.
Formato das Estratégia de investigação adotada
revisões responsável por definir o processo de
busca, de análise e de exposição da
base documental localizada ao longo
da pesquisa
27
Resultados
intervenções em análise.
Objetivos Gerais
Dentre as publicações cujas abordagens remetem a ob-
28
para a previsibilidade de seus possíveis impactos (MacMillan et
al., 2017).
29
(Collazo, 2020); a identificação dos benefícios do mindfulness
foi criada a categoria suporte entre pares, que consiste nas inter-
30
Treinamento Físico Funcional
Acerca do conteúdo de intervenções baseadas em treina-
31
dar problemas comportamentais no ambiente de trabalho, roteiro
Treino de Resiliência
Sobre as intervenções envolvendo treino de resiliência, há
32
Adequação/Reeducação Alimentar
Dentre as intervenções focadas na adequação/reeducação
(Richardson, 2017).
33
Técnicas e instrumentos utilizados
Acerca das técnicas e instrumentos mencionados ao longo
34
Mediadas por Instrumentos Avaliativos ou Tecnológicos
Dentre as intervenções mediadas por instrumentos avaliati-
35
escalação de policiais voluntários para reconhecerem sintomas
(Edgelow et al.,2021).
36
redução da frequência cardíaca. De forma mais específica, Feito
37
diagnósticas pelos usuários. Por fim, Merrigan et al. (2021) ava-
Treinos de Resiliência
Nas intervenções conduzidas com base em treinos de resi-
38
Adequação/ Reeducação Alimentar
Nas intervenções visando a adequação/reeducação alimen-
39
Suporte entre Pares
Por fim, entre os resultados identificados nas intervenções
40
terapeutas relataram o enfrentamento de conflitos de interesse
41
Discussão
42
importante desse fator na adoção de hábitos saudáveis (Lassen
43
Diretrizes para intervenções de boas práticas em
saúde para profissionais da segurança pública
• Intervenções continuadas e personalizadas de aconse-
◦ Atendimento individual;
reeducação alimentar.
44
45
Referências
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https://doi.org/10.1108/PIJPSM-09-2018-0147
49
Anexo Autor/ano Formato Banco de dados
50
Critérios de inclusão Resultados das revisões
51
Autor/ano Formato Banco de dados Critérios de inclusão
52
Resultados das revisões
53
Autor/ano Formato Banco de dados
54
Critérios de inclusão Resultados das revisões
55
Tabela B
Autor/ano Nome e objetivo da intervenção
Características dos pro-
gramas de intervenção
em saúde selecionados e Jirathananuwat e Não especifica; Otimizar melhorias na atividade
analisados pelas revisões Pongpiru (2017) física em ambientes de trabalho;
56
Resultados das Intervenções
57
Autor/ano Nome e objetivo da intervenção
58
Resultados das Intervenções
59
Autor/ano Nome e objetivo da intervenção
60
Resultados das Intervenções
61
CAPÍTULO 2
Programas de Promoção da Saúde, Prevenção
Primária e Prevenção Secundária para
Profissionais da Segurança Pública
Antonio Aisengart
Ângela Oliveira de Sá
62
Em relação à segurança pública, intervenções são deman-
63
reorientação dos serviços de saúde, reforço da ação comunitária
de prevenção abordado.
64
Método
dicos da CAPES.
65
• Grupo B (Policiais): police AND “intervention program”
66
Procedimentos de análise
Foram encontrados 1.130 artigos em inglês. A partir da apli-
67
(Abreu et al., 2016). No presente capítulo, utilizou-se uma adap-
Definição de critérios
Estudo Autores, ano, periódico e país onde a
usados na codificação
intervenção foi implementada dos estudos
68
Critério Definição
Responsável pela Equipe ou cargo de quem fez a intervenção (Ex.: equipes de saúde,
intervenção consultor externo, etc.)
Canal Qual o meio de entrega ou execução desta prática? (Ex.: face a face,
internet, guias impressos ou outros)
69
Resultados Referentes a Programas
de Promoção da Saúde na Segurança
Pública
Figura 1
2019
Número de estudos 4
internacionais sobre
programas de promoção
da saúde
2017 2018 2020
3
Nota. Elaborada pelos
autores.
2
2021
2022
0
70
Características gerais da implementação dos
programas de promoção da saúde
Identificou-se que a maior parte dos estudos que continham
71
(Milliard, 2020); Suíça (Stone et al., 2020); Índia (Chitra & Karu-
et al., 2018; Stanek et al., 2017; Marks et al., 2017; Leduc et al.,
critérios estabelecidos.
foi a Índia.
72
Características das Intervenções de promoção da
saúde
Cada uma das intervenções descritas nos estudos encon-
73
Stanek et al. (2017) implementaram uma intervenção no
to aprendido no programa.
74
Marks et al. (2017) implementaram uma intervenção que teve
75
Tabela 2
Características de pro-
gramas de intervenção
classificados em promo-
ção da saúde
76
Estudo, tema e objetivo da
Conteúdo da intervenção Principais resultados
intervenção
77
Estudo, tema e objetivo da
Conteúdo da intervenção Principais resultados
intervenção
Szeto et al., 2019; Prontidão Versão reduzida de 4 horas O programa foi eficaz na
mental; Avaliar a eficácia ou versão estendida de 8 redução do estigma
do programa Caminho horas para supervisores sobre doenças mentais
para a Prontidão Mental e líderes e no aumento das
para socorristas; habilidades de resiliência
em todos os estudos
78
Estudo, tema e objetivo da
Conteúdo da intervenção Principais resultados
intervenção
79
Estudo, tema e objetivo da
Conteúdo da intervenção Principais resultados
intervenção
2018; Stanek et al., 2017; Maran et al., 2018; Stone et al., 2018).
80
Um dos artigos (Joyce et al., 2018) descreveu uma intervenção
Locais de implementa-
Marks, 2017), não há especificação do local de aplicação da ção das intervenções de
promoção da saúde
intervenção. A Figura 3 apresenta o local de intervenção.
Nota. Elaborada pelos
autores.
0
Base Academia/ Academia e Online Não Sabe
Centro de Universidade
Treinamento
trados, sete deles ou 47% (Leduc et al., 2021; Joyce at al., 2018;
81
zidos apenas com policiais (Filip & Aleksandar, 2019; DeNyss-
damente 7% dos estudos. Por fim, um último estudo (7%) foi con-
Figura 4
duzido apenas com bombeiros e socorristas (Marks et al., 2017).
Quantidade de estudos
sobre promoção da saúde
conduzidos com policiais
e bombeiros Trabalhadores de serviço de
emergência
Nota. Elaborada pelos
autores. (Bombeiros, Policiais e Paramédicos)
Bombeiros e
Socorristas
Policiais
Bombeiros
82
Uma das intervenções (Filip & Aleksander, 2019) foi condu-
por uma Organização Sem Fins Lucrativos; cada uma delas re-
83
O programa de treinamento implementado por Chitra e
centro de treinamento.
concluída. Houve uma pausa de três dias entre cada sessão para
84
reativa e a evasão, entendendo como os valores estão ligados
85
usando um teste incremental de 20m de transporte em um bloco
86
intervenção, os bombeiros foram convidados a iniciar seu treino
87
eram: (i) inteligência emocional - encontros 1 e 2 ; (ii) empatia -
lience Scale.
lhamento da resposta.
88
mindfulness, resiliência e bem-estar psicológico; (ii) habilida-
tados sete dias depois, visto que eles ficavam à disposição dos
89
meses após o término dos cursos. Foram usadas quatro esca-
las, a saber: (i) Goal Attainment Scale (GAS) que versa sobre
(DT) que versa sobre nível de sofrimento; e (iv) Brief COPE que
90
Os autores Stone et al. (2020) implementaram um treina-
91
Avaliação de Resultados de intervenções de pro-
moção da saúde
Os principal resultado encontrado por Leduc et al. (2021)
92
que o programa foi eficaz na redução do estigma sobre doenças
93
Na pesquisa conduzida por Sommerfeld et al. (2017), os resul-
94
Em relação à avaliação qualitativa da intervenção implemen-
tada por Romosiou et al. (2019), todos relataram ter sido uma
as seis sessões.
95
ção, apenas 3,6% dos participantes indicaram que o objetivo foi
96
diante da inexistência de um padrão denominado “provincial”, para
97
homens, dificultando generalizações; (iii) os efeitos das palestras
98
-up não foi sempre o mesmo em todos os estudos, não havendo
por Marks et al. (2017), está a falta de poder estatístico, que limi-
99
Discussão referente a programas de
promoção da saúde na Segurança Pú-
blica
al., 2018; Joyce et al., 2019; Marks et al., 2017; Romosiou et al.,
sandar, 2019; Leary et al., 2020; Leduc et al., 2021; Maran et al.,
2018; Stanek et al., 2017; Stone et al., 2020) foram feitas visando
100
área da promoção da saúde física ilustram a importância, dadas
al., 2018; Leduc et al., 2021; Marks et al., 2017; Milliard, 2020;
quanto extra-laboral.
et al., 2018; Joyce et al., 2019; Leary et al., 2020; Milliard, 2020,
tanto, uma variável que pode ter contribuído para esse número
101
Dessa forma, pode ter havido atraso nos resultados e na imple-
viabilidade de implementação.
102
Propostas de Intervenção para promo-
ção da saúde dos profissionais da se-
gurança pública
gramas de Apoio entre Pares, visto que essa é uma ação promo-
103
Resultados Referentes a Programas
de Prevenção Primária em Saúde na
Segurança Pública
Reau et al., 2018; Pollack et al., 2017; Poplin et al., 2018; Rasdi
com quatro artigos (Getty et al., 2018; La Reau et al., 2018; Po-
plin et al., 2018; Rasdi et al., 2018), seguido de 2017, com dois
mica internacional.
Figura 5
2018
Número de estudos 4
internacionais sobre
programas de proteção
específica
3
Nota. Elaborada pelos
autores.
2017
2
2020
1
2019 2021
0
104
Figura 6 Características gerais da implementação dos pro-
Localização geográfica
dos países onde foram gramas de prevenção primária
feitas intervenções para
proteção específica Os estudos abordando programas de proteção específica
Nota. Elaborada pelos foram realizados na América do Norte, Europa e Ásia. Os Esta-
autores.
dos Unidos é o país com o maior número de estudos com 71,4%
105
Percebe-se que o interesse investigativo por esse campo
critérios estabelecidos.
forças de segurança.
al., 2018).
106
perior, especialmente, quando todo um grupo de pesquisa está
107
tão de Risco (Poplin et al, 2018) teve como objetivos principais: i)
mentais, 28,6% (Rasdi et al., 2018; Beer et al., 2017) dos artigos
108
Redução de doenças cardiovasculares
Saúde Mental
Prevenção de lesões
Figura 7
zando a autoria dos estudos, o tema, objetivo e conteúdo das in- Características de pro-
gramas de intervenção
tervenções implementadas e os principais resultados encontrados. classificados em proteção
específica
109
Estudo, tema e objetivo da
Conteúdo da intervenção Principais resultados
intervenção
110
Estudo, tema e objetivo da
Conteúdo da intervenção Principais resultados
intervenção
111
Estudo, tema e objetivo da
Conteúdo da intervenção Principais resultados
intervenção
Pollack et al., 2017; Gestão São 3 fases deste processo Por meio do estudo
de riscos; Reduzir a de intervenção que buscou-se avaliar se
ocorrência de lesões durou 3 anos: definição as medidas foram
ocupacionais nos do escopo de perigo, percebidas ou passaram
trabalhadores do corpo avaliação de risco e a ser utilizadas pelos
de bombeiros durante a implementação de integrantes do corpo
execução de exercícios controles de prevenção de bombeiros durante
físicos, transporte de (por ao menos 2 anos) As o desempenho de suas
pacientes e combate à estratégias de controle atividades por meio
incêndios consistiram em: atualizar de questionários, mas
e retirar equipamentos não houve mensuração
de exercício, bem como da efetividade das
realizar manutenção medidas na redução
mensal, alteração no da ocorrência de
programa de exercícios lesões ocupacionais.
e ampliação da A percepção sobre
atuação do treinador as medidas variou de
físico, atualização 60 a 85% e adesão às
dos requisitos de medidas variou de 14,6
condicionamento físico; a 51,3% considerando as
introdução de prancha 3 pesquisas feitas após
de deslizamento e cinto a implementação das
para carregar/transferir medidas
pacientes; instalação
de mecanismo
elevatório para colocar
pacientes em macas das
ambulâncias; mudanças
no procedimento
de ressuscitação
cardiopulmonar;
empoderamento do
oficial de segurança
para retirada do serviço
de membro que não
estivesse utilizando
o equipamento de
proteção individual
corretamente;
mudanças nos
procedimentos pós
exposição ao fogo;
colocação de avisos para
alertar sobre os riscos;
estratégias educacionais,
como atualizações
durante as conversas
matinais e novo website
112
Estudo, tema e objetivo da
Conteúdo da intervenção Principais resultados
intervenção
Poplin et al., 2018; Gestão São 3 fases deste processo Houve redução média anual
de riscos; Reduzir a de intervenção que pós-intervenção nas
incidência de lesões e durou 3 anos: definição lesões (13%), indenização
custos associados do escopo de perigo, dos trabalhadores
avaliação de risco e (30%) e custos de
implementação de sinistros (21%). As taxas
controles de prevenção. médias mensais de
As medidas para lesão comparando
prevenção de incidência o período pós-
de lesões consistiram intervenção em relação
na adaptação e à pré-intervenção não
reformulação de apresentaram alterações
procedimentos estatisticamente
operacionais padrões significativas
e foram: melhoria
dos equipamentos e
instalações para a prática
de exercícios físicos,
aumento do papel dos
treinadores físicos e
revisão e atualização
dos procedimentos
operacionais padrões
dos exercícios
físicos; testagem
dos dispositivos
de transferência
de pacientes,
estabelecimento de
rodízio durante os
procedimentos de
compreensão peitoral
durante ressuscitação
cardiorespiratória e
atualização do módulo
educacional sobre
transporte de pacientes
para bombeiros durante
o período probatório;
melhoria nos protocolos
e implementação de
medidas para promover
a adesão dos bombeiros
nos procedimentos
de recuperação pós
exposição ao fogo e
instalação de lembretes
visuais acerca da saúde
e segurança
113
Contextos de Implementação das intervenções de
prevenção primária
Das intervenções descritas nos artigos que fizeram parte do
Reau et al., 2018) foi descrita uma intervenção que foi aplicada
Locais de aplicação das ções (14,3%) foi aplicada em um contexto virtual, por meio de
intervenções para prote-
ção específica um website (Rasdi et al., 2018). Por fim, em um dos artigos (Beer
Nota. Elaborada pelos et al., 2017) não há especificação do local de aplicação da inter-
autores.
venção (14,3%,). A Figura 8 apresenta o local de intervenção.
0
Trabalho Domicílio e Não Informado Online
Trabalho
114
Público-alvo e Responsáveis pelas Intervenções
de prevenção primária
O público-alvo das intervenções foram, em sua maioria,
al., 2020; Getty et al., 2018; La Reau et al., 2018; Pollack et al.,
ti Putra Malaysia.
115
Métodos das Intervenções de prevenção primária
Em Beer et al. (2017) a intervenção foi feita por meio da
três treinos por semana, durante quatro semanas, com seis es-
tações feitas. Cada uma dessas estações foi repetida três vezes
116
Um programa de treinamento físico foi conduzido por La
alongamento estático).
117
Na intervenção realizada por Poplin et al. (2018), há a con-
118
Avaliação de Resultados dos estudos de preven-
ção primária
Foram encontradas relações com significância em diversas
2020; Getty et al., 2018; La Reau et al., 2018; Poplin et al., 2018;
119
Limitações de estudos de intervenções de preven-
ção primária
Em relação às limitações, 28,6% dos estudos (Beer et al.,
120
Discussão referente a programas de
prevenção primária na Segurança Pú-
blica
ambientes laborais.
121
Como desafio para o desenho de intervenções, destaca-se
nência de participantes.
122
de formas menos onerosas ao Estado. Além disso, há integra-
123
A intervenção na modalidade online pode ser um recurso
intervenções implementadas.
124
Propostas de intervenção para pre-
venção primária para profissionais da
segurança pública
lesões ou outras.
125
a proteção ao surgimento ou intensificação dessas psicopatolo-
vida no trabalho.
126
Resultados Referentes aos Programas
de Prevenção Secundária em Saúde
na Segurança Pública
2019
127
Características Gerais da Implementação dos Pro-
gramas de prevenção secundária
A maior parte dos estudos abordando programas de preven-
128
Objetivo Geral dos Artigos de prevenção
secundária
Entre os objetivos estabelecidos nos programas de preven-
Gramlich & Neer, 2018; Hoeve et al., 2021; Jang et al., 2020;
129
Temas e Objetivos das Intervenções de prevenção
secundária
Em geral, o tema das intervenções propaga a prática de
forças policiais.
130
Tabela 4
Características de pro-
gramas de intervenção
classificados em preven-
ção secundária
131
Estudo, tema e objetivo da
Conteúdo da intervenção Principais resultados
intervenção
132
Estudo, tema e objetivo da
Conteúdo da intervenção Principais resultados
intervenção
133
Estudo, tema e objetivo da
Conteúdo da intervenção Principais resultados
intervenção
134
Estudo, tema e objetivo da
Conteúdo da intervenção Principais resultados
intervenção
135
Estudo, tema e objetivo da
Conteúdo da intervenção Principais resultados
intervenção
136
Público-alvo e Responsável pelas Intervenções de
prevenção secundária
Em cerca de 56% (n = 5) dos casos, os esforços de análise
Policiais
1; 11%
3; 33% 5; 56%
137
Uma das possibilidades de dimensionamento dos respon-
quem responde pela autoria dos estudos, pois são eles quem
138
gia das universidades. As demais unidades organizacionais são
al., 2020; Onyishi et al., 2020; Sullivan et al., 2017; Wood et al.,
139
Conteúdo da Intervenção de prevenção secundária
Dentre os desfechos prioritários das intervenções, na ava-
des sociais (Cardoso et al., 2019; Gramlich & Neer, 2018; Hoeve
140
fisiológica do sono e acidentes com veículos e lesões (Kouwe-
al., 2019; Gramlich & Neer, 2018; Jang et al., 2020; Kaplan et al.,
141
Independentemente do reforço planejado para garantir o
2018; Jang et al., 2020; Kaplan et al., 2017). Para isso, são utili-
142
Autores Instrumentos utilizados
144
utilizadas (11,1%; n = 1). O tamanho amostral dos estudos com
beiros em 12 vezes.
145
valores absolutos (77,8%; n = 7) concentram-se abaixo da mé-
há um registro omisso.
146
Entre as intervenções onde as condições prevenidas foram
147
de felicidade, mas os efeitos não foram significativos para resili-
venção extensa.
148
ções negativas associadas ao trabalho (Onyishi et al., 2021).
participaram da intervenção.
149
Os autores destacaram que a viabilidade e efetividade da
relaxamento e mindfulness.
150
Categorias Principais limitações
Tabela 6
Intervenção I. Intervenção tipicamente de provisão
Principais limitações dos corretiva (por exemplo, lidar com
estudos de prevenção
problemas) e normalmente entregue
secundária
individualmente, podendo ser
Nota. Elaborada pelos trabalhosa para os profissionais;
autores.
II. Uma limitação potencial é que a
intervenção falhou em atingir indivíduos
que mais precisavam, com base na
baixa capacidade de trabalho e na alta
perda de produtividade no trabalho;
III. A intervenção pode não ser suficiente
para mudar o comportamento,
resultando em uma subestimação do
efeito;
IV. Usar dados apenas de autorrelato
para avaliar a eficácia, sem considerar
os efeitos moderadores de variáveis
demográficas como gênero, nível de
renda, etnia, anos de experiência, status
de classificação e estado civil, e traços
de personalidade.
151
Discussão referente a programas de
prevenção secundária na Segurança
Pública
152
ção dos estudos pelos contextos socioculturais traduzem uma
153
ocupacional são pouco priorizadas, isso com base no número
física adequada.
154
Propostas de intervenção para pre-
venção secundária para os profissio-
nais da segurança pública
são apresentadas:
à saúde mental.
155
• Incluir aconselhamento personalizado e treinamento
tam substancialmente.
156
157
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PARTE II
EVIDÊNCIAS
DO CONTEXTO
LOCAL
170
171
CAPÍTULO 3
Avaliação das Demandas, Barreiras e
Propostas para Melhoria da Saúde de
Profissionais da Segurança Pública
Caio de Melo
172
Para conhecer os principais desafios relacionados à saúde
173
Método
174
optou-se pela realização de entrevistas, mantendo as mesmas
175
6. Considerando estes facilitadores e estas barreiras, quais
re IRAMuTeQ.
176
Obedecendo às exigências do IRAMuTeQ, as transcrições
des estudadas.
177
Resultados
Análise lexicográfica
Os resultados da análise lexicográfica apresentam caracte-
Resultados
Tabela 1
Textos 26
Descrição do corpus:
Segmentos de texto 9.578 resultados da análise
lexicográfica.
Ocorrências 338.912 Nota. Elaborada pelos
autores.
Formas lexicais 13.796
178
O corpus textual analisado possui 26 diferentes textos de
179
Estatísticas Textuais e Classificação Hierárquica
Descendente (CHD) do Corpus Textual
A Classificação Hierárquica Descendente (CHD), ou método
Resultados
Textos 26
Resultados estatísticos da
Formas lexicais 13.796
CHD.
Classes 5
180
Conforme a Tabela 2, após o processamento da CHD, o cor-
Justo, 2016).
181
Classe 1 Classe 3 Clas
Principais problemas de saúde Dificuldades para a promoção Programas exi
da saúde promoçã
Figura 1
A análise pela CHD do corpus textual revelou cinco diferen-
Classificação desenvolvi-
da pela análise de CHD.
tes classes, que foram nomeadas por consenso entre os pesqui-
Nota. Elaborada pelos
autores. sadores com base na composição das palavras e dos discursos
182
sse 2 Classe 5 Classe 4
istentes para a Facilitadores para promoção Proposições para a melhoria
ão de saúde de saúde da saúde
5%
24,6% 26,2%
183
Classe 1: Principais problemas de saúde
A classe 1 aparece ressaltada das demais e indica o princi-
184
Escore por ST Evidência Empírica
Tabela 3
Classe 4: Proposições para a melhoria da saúde
Resultados estatísticos da
O principal tema abordado na Classe 4 (melhor exemplificado CHD.
185
O efetivo reduzido, outro empecilho apontado, seria resol-
186
de seleção dos profissionais e oferecer melhores condições de
sendo solucionados por selecionar profissionais com recursos Nota. Elaborada pelos
autores.
psicológicos compatíveis ao cargo e oferecer condições de
Legenda. Cada classe
possui distinta variação
trabalho que despertem o desejo de permanência, o que acaba
de escore. O negrito
aponta ênfase dada pelos
afetando a saúde positivamente. pesquisadores(as).
822.96 não talvez até essa falta de prioridade de alguns gestores com
relação ao bem estar dificulta essa realocação não que eles não
achem importante mas há demandas que digamos são mais
relevantes pra gestão dele deixando outras em segundo plano
pela situação_financeira
786.61 vontade política de fato detida por uma lei o olhar uma gestão a
nível micro e macro eu acho que falta de gestão falta um olhar
diferenciado porque material para se levantar as demandas já
tem é só olhar
187
Classe 5: Facilitadores para a promoção da saúde
A classe 5 (com evidências descritas na Tabela 5) está es-
188
Escore por ST Evidência Empírica
673.57 “então a partir daí eu vou usar a minha profissão como exemplo o
cara conseguiu concluir o curso de medicina e por situações da
vida ele resolveu fazer o concurso_público pra praça combatente
lá no quartel e aí entrou como soldado”
655.23 “não é coisa pra fazer no curso de progressão que você está fazendo
de forma obrigada é envolvendo para que as pessoas cheguem
a essa conclusão eu já tenho alguns anos de polícia então eu não
sei te falar como que ficou de lá pra cá”
Tabela 5
Classe 3: Dificuldades para a promoção da saúde
Evidências empíricas da
Os discursos predominantes na classe 3 se referem à falta Classe 5: facilitadores
para a promoção da
de equipes especializadas de saúde (Tabela 6), o que entende- saúde,
-se como uma dificuldade para sua promoção. Devido à quanti- Nota. Elaborada pelos
autores.
dade insuficiente de profissionais, o atendimento muitas vezes
Legenda. Cada classe
possui distinta variação
limita-se a um caráter emergencial curativo e deriva em trata- de escore. O negrito
aponta ênfase dada pelos
mentos externos, o que dificulta a adesão. Podemos observar pesquisadores(as).
189
tes da segurança pública relatam que a analogia de sua função
Evidências empíricas da mental. A postura pejorativa dos colegas inibe o pedido por ajuda,
Classe 3: dificuldades
para a promoção da o que é agravado quando o local de atendimento é próximo a ou-
saúde
tros setores, colocando em evidência o paciente. Nesse sentido,
Nota. Elaborada pelos
autores. locais de atendimento distantes da corporação, em ambiente es-
Legenda. Cada classe
pecífico para o tratamento, facilitam sua adesão e eficácia, assim
possui distinta variação
de escore. O negrito
aponta ênfase dada pelos
como campanhas de conscientização sobre temas relacionados à
pesquisadores(as).
saúde mental, como suicídio, depressão e ansiedade.
2347.20 “nós precisamos de psiquiatra com urgência onde nós temos nossa
perícia lá temos também um atendimento ambulatorial não
temos justamente os psiquiatras e os psicólogo para acolher e
atender os profissionais”
2243.82 “como já foi falado de manhã nós não temos psiquiatra nós temos
duas psicólogas que têm dado conta do atendimento pelo
menos o atendimento curativo mas nós não temos psiquiatra às
vezes a psicóloga atende e indica que ele precisa de tratamento
medicamentoso”
190
Classe 2: Programas existentes para a promoção da
saúde
Na classe 2 (com evidências apresentadas na Tabela 7) pro-
outras instituições.
191
Escore por ST Evidência Empírica
1029.28 “um programa específico não tem mas nós temos ações isoladas
uma é um centro de atenção integrado de saúde assistência_
social e psicológica”
Tabela 7
Análise Fatorial de Correspondência (AFC)
Evidências empíricas
da Classe 2: programas A partir do resultado da CHD é possível derivar uma Análise
existentes para a promo-
ção da saúde Fatorial por Correspondência (AFC), em que as classes são re-
Nota. Elaborada pelos
autores. presentadas em um plano fatorial (Sousa et al., 2020). Portanto,
192
Figura 2
tentes para a promoção da saúde) com a classe 3 (dificuldades Análise fatorial de
correspondência das
para a promoção da saúde). Dessa maneira, observa-se como palavras ativas das cinco
classes lexicais obtidas
o discurso dos participantes mostra as dificuldades enfrentadas a partir da classificação
hierárquica descendente
pelos programas de promoção da saúde (relação entre as clas-
Nota. Classe 1: Princi-
pais problemas de saúde;
ses 2 e 3) e indica sugestões de melhoria e facilitadores (relação
Classe 2: Programas
existentes para a pro-
entre as classes 4 e 5). Deve-se lembrar que esta separação moção da saúde; Classe
3: Dificuldades para a
assume uma função didática de entendimento do discurso, e que promoção da saúde: Clas-
se 4: Proposições para a
em diferentes níveis as cinco classes estão inter relacionadas. melhoria da saúde; Classe
5: Facilitadores para a
promoção da saúde.
193
Análise de similitude
A análise de similitude permite que seja identificada a estru-
Resultado da análise de ficação estão representadas por diferentes cores, ou seja, cinco
similitude
comunidades de palavras.
194
Entende-se que o núcleo azul representa temas gerais mais
das regiões mais distantes dos grandes centros, que foram rela-
195
do-os a buscarem trabalhos extras, o que também prejudica sua
saúde e relações.
196
Conclusão
197
pos focais, percebe-se que existem diversas dimensões a serem
sínteses:
química;
saúde ocupacional;
pessoal;
trabalhador.
198
199
Referências
Carvalho, T. S., Mota, D. M., & Saab, F. (2020). Utilização do software IRaMuTeQ na
21.
Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2013). IRAMUTEQ: um software gratuito para análise
pdf/tp/v21n2/v21n2a16.pdf
Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2016). Tutorial para uso do software IRAMUTEQ. Labo-
Mendes, A. M., Tonin, F. S., Buzzi, M. F., Pontarolo, R., & Fernandez-Llimos, F. (2019).
Morgan, D. L. (1996). Focus groups as qualitative research (2nd ed., Vol. 16). SAGE
Publications.
200
Ratinaud, P. (2014). IRAMUTEQ: Interface de R pour les Analyses Multidimensionnel-
iramuteq.org
teq.org/documentation/fichiers/manual-do-aplicativo-iramuteq-par-maria-elisabeth-
-salviati
Sousa, Y. S. O., Gondim, S. M. G., Carias, I. A., Batista, J. S., & Machado D. C. M.
201
CAPÍTULO 4
Boas Práticas em Saúde na Área da
Segurança Pública
202
Levantamento dos Dados
Este capítulo foi construído a partir da perspectiva dos
203
Foram realizadas visitas de Boas Práticas em Saúde em
Santa Catarina 1
Rio Grande do Sul
Sul
1
Paraná 7
São Paulo 5
Suldeste
Rio de Janeiro 2
Minas Gerais 7
Espírito Santo
Tocantins 2
Roraima 8
Rondônia 4
Norte
Pará 7
Amazonas 2
Acre 8
Sergipe 4
Rio Grande do Norte 7
Piauí 3
Pernambuco 4
Nordeste
Paraíba 3
Maranhão 3
Ceará 6
Bahia 4
Alagoas 3
Mato Grosso do Sul
Centro-Oeste
5
Mato Grosso 2
Goiás 9
Distrito Federal 12
204
Resultados
gica infantil.
205
à prevenção de doenças, como as campanhas Setembro
finanças pessoais.
agentes da corporação.
habitação.
de capela.
206
dica em São Paulo, sendo a intervenção prestada a todos pro-
Categorias N %
Pesquisa 10 7,9
Aposentadoria 4 3,1
Religiosidade 4 3,1
Fisioterapia 3 2,4
Voluntariado 1 0,8
207
Abrangência dos serviços prestados pelas inter-
venções
Nesta seção, as intervenções de boas práticas em saúde
Figura 2
Difusa
Abrangência dos serviços
prestados pelas interven-
ções de boas práticas em
saúde Concentrada
Nota. Elaborada pelos
autores.
50,4% 49,6%
208
Níveis de prevenção das intervenções
As intervenções de boas práticas em saúde foram classifica-
209
• Nível de Prevenção Terciária: a atuação prevista será
64
N° de intervenções
35
16
12
Níveis de prevenção
210
A pandemia da COVID-19
Em março de 2020, a Organização Mundial de Saúde
• Roraima:
do a Covid-19;
• Minas Gerais:
211
Público-alvo das intervenções
Foram mapeadas as corporações que são alvo das interven-
70
55
49
N° de intervenções
30
18
Corporação
público-alvo:
uma corporação.
uma corporação.
212
Na Figura 5, observa-se que as intervenções têm um públi-
Figura 5
Abrangência do público-
Sem informação
-alvo das intervenções de
boas práticas
Abrangente Nota. Elaborada pelos
autores.
Limitado
2,4%
32,3%
65,4%
213
Em todas as macrorregiões, ao menos uma Unidade Fede-
Paraná
Sul
4
São Paulo 1
Suldeste
Rio de Janeiro 2
Minas Gerais 1
Espírito Santo 1
Roraima 2
Norte
Pará 3
Acre 2
Sergipe 1
Rio Grande do Norte 1
Piauí 1
Nordeste
Paraíba 1
Maranhão 3
Ceará 2
Bahia 1
Mato Grosso do Sul
Centro-
2
Oeste
Distrito Federal 3
214
Quem e onde são implementadas as intervenções?
As intervenções de boas práticas em saúde foram classifica-
cooperativas particulares.
duas categorias:
215
• Dentro da unidade policial: são aquelas em que o local
uma universidade.
Sem informação
Agente Externo
11,0%
74,8%
15,7%
10,2%
Fora da unidade
policial
74,0%
Sem informação
Dentro da unidade
policial
Figura 8
Contexto de implementa-
ção da intervenção
216
Conclusão
em saúde.
e demais profissionais.
do contexto da corporação.
217
• A Secretaria de Segurança Pública do Estado foi mape-
Gerais e Roraima.
218
Referências
Leavell, H. & Clark, E. G. (1976). Medicina Preventiva. São Paulo, McGraw-Hill do Bra-
sil.
Silva, C. R., Grandin, F., Caesar, G. & Reis T. (2021, 23 de Abril). Número de policiais
mortos com Covid-19 é mais que o dobro dos que foram assassinados nas ruas
-de-policiais-mortos-com-covid-19-e-mais-que-o-dobro-do-de-assassinados-nas-ru-
as-em-2020.ghtml
219
CAPÍTULO 5
Necessidades de Saúde do Trabalhador
da Segurança Pública: Uma Análise de
Dados Institucionais
Caio de Melo
220
tas. O presente capítulo discutirá os resultados dessa pesquisa,
Outros 1 11,1
N 56 100 N 9 100
221
Os servidores utilizam a assistência à saúde oferecida
pela instituição?
Quanto ao uso dos serviços de saúde oferecidos pela ins-
Tabela 2
Utilização assistência à N %
saúde Utilização pelos servido-
res da assistência à saúde
Sim Ninguém usa 14 25
Nota. Elaborada pelos
autores.
A minoria usa 13 23,2
N 56 100
222
A Tabela 3 sumariza as respostas obtidas às perguntas:
N 56 100 N 56 100
223
A Tabela 4 apresenta a resposta à pergunta: a instituição
N 56 100
224
poderiam ser tratadas com os atendimentos adequados e um
Nota. Elaborada pelos 31 suicídios por ano). A Figura 3 detalha as especificidades dos
autores.
óbitos por suicídio.
553
340
297
200 206
172
23
21
17
16
10
8
225
Figura 2
23
14
11 12
9 9
17
16
13 13
12 12
226
392
387
267
145
137
113
15 15 15
9 10
8
38 38
34
28
25 26
227
Figura 3
Especificidades dos
óbitos por suicídio entre
2015 e 2020
18
16
11
10
8
6 6 6
228
10
8 8
7
6 6
30
27
26
22
20 20
31 31
29
27
23
20
229
Existe algum programa de prevenção ao suicídio na
sua instituição?
De acordo com os respondentes, a maior incidência de
N 52 100
230
Programas de assistência pós-óbito
Com relação aos programas de assistência pós-óbito, verifi-
Realização de N % Frequência de N %
homenagem homenagem
N 52 100 N 31 100
231
A Tabela 7 apresenta as respostas para a questão: A institui-
Disponibilização de Tabela 7
N %
assistência religiosa Disponibilização de
assistência religiosa
Não existe 16 30,8 para colegas e familiares
no acompanhamento
pós-óbito
Outros 36 69,2
Nota. Elaborada pelos
autores.
N 52 100
N 52 100 N 52 100
232
Tabela 9 Assistência religiosa N %
Disponibilização de
assistência religiosa
Sim 19 36,5
Nota. Elaborada pelos
autores.
Não 33 63,5
N 52 100
N 48 100 N 6 100
233
Na Tabela 11 são apresentadas respostas para os ques-
Programa de Porcentagem de
preparação para a N % servidores que N %
aposentadoria retornaram
Não 2 4,3
N 47 100 N 47 100
234
Tabela 12 Programa de obtenção N %
Programa de obtenção de de moradia
moradia
Sim 2 4,3
Nota. Elaborada pelos
autores.
Não 45 95,7
N 47 100
Infraestrutura
Neste tópico, buscou-se identificar o quanto que as insti-
N 41 100 N 9 100
235
A Tabela 14 apresenta as respostas às perguntas: Com
N 41 100 N 41 100
236
As respostas às perguntas “Os servidores de sua instituição
N 41 100 N 30 100
é praticamente inexistente.
237
Deficiência física Deficiência visual Deficiência auditiva
Acessibilidade
N % N % N %
Tabela 16
A Tabela 17 apresenta as respostas para as perguntas: Os
Acessibilidade para
servidores da instituição possuem boa infraestrutura no local de portadores de deficiência
física, visual e auditiva
trabalho? Com cadeiras, mesas, armários e viaturas ergonômi-
Nota. Elaborada pelos
cas e confortáveis para o uso? Com que frequência são realiza- autores.
ções participantes.
238
Infraestrutura do local N % Manutenção do N %
de trabalho mobiliário
N 44 100 N 41 100
Nota. Elaborada pelos Tabela 18. Os resultados mostram que a maioria das instituições
autores.
dispõe de locais saudáveis para o desenvolvimento do trabalho.
239
Dispõe de locais saudáveis N %
Tabela 18
Definitivamente não 2 4,9 Locais saudáveis para
o desenvolvimento do
trabalho
Na maioria dos casos não 2 4,9
Nota. Elaborada pelos
autores.
Em alguns casos não e em outros sim 21 51,2
N 41 100
240
Definitivamente sim 7 6 5 3 6
Definitivamente não 3 3 3 3 3
Avaliação do número de
As unidades de sua instituição de segurança dispõem de áreas instrumentos de higiene
pessoal em relação a
destinadas para a prática de atividades físicas? O incentivo à quantidade de servidores
atividade física é importante para a promoção da saúde global Nota. Elaborada pelos
autores.
das pessoas. Além de campanhas, é importante a existência de
N 41 100
241
Considerações Finais
242
• Ampliar a oferta de programas de assistência a nível jurí-
243
PARTE III
PROPOSIÇÕES DE
INTERVENÇÕES
244
E
245
CAPÍTULO 6
Proposições de Intervenções em Saúde
para Trabalhadores da Segurança Pública
Cristiane Faiad
246
Diversificando Superando
os agentes de as barreiras
implementação contextuais
08 01
Ofertando atenção
Potencializando
à saúde em
07 02 recursos
múltiplos níveis
Ampliando as 03 Integrando
06
modalidades das ações em
intervenções políticas
05 04
Figura 1
Superando as barreiras contextuais
Proposições de inter-
venções em saúde para Os achados da presente obra indicam ser ponto de partida
profissionais da seguran-
ça pública a superação de barreiras contextuais que banalizam as neces-
Nota. Elaborada pelos
autores. sidades de saúde dos operadores de segurança pública ou as
247
do país. Contudo, não atenta-se para a necessidade de uma
formação profissional.
248
Potencializando recursos
A formação e manutenção de parcerias é uma possível via
249
ou aumentar riscos para o adoecimento. Os dados desse estu-
250
a Polícia Penal apresentam-se mais desassistidas nesse que-
mais urgentes.
251
em sua integralidade. Nessa linha, programas “fora” do setor
252
to, o ideal, com provável efeito na redução na incidência e preva-
253
tende-se que a elaboração de uma política (que inclui as esferas
254
mento de programas já existentes e que permita que cada esta-
mas ações que podem ser implementadas com base nos dados
255
Saúde física
A dimensão saúde física diz respeito à sensação de bem-
256
Saúde mental
O domínio saúde mental se refere à sensação de bem-es-
257
Saúde social
O domínio da saúde social é aqui entendido como a sen-
258
Saúde ambiental
O domínio de saúde ambiental está relacionado à sensa-
259
Saúde institucional
Por fim, nesse último domínio, está o papel da instituição /
de bem-estar institucional.
260
A Interdependência das Dimensões de Saúde
A hipótese formulada a partir dos estudos aqui apresenta-
dores, e essas ações podem ter pouco efeito se por outro lado a
261
Considerações Finais
Em síntese, as proposições ora apresentadas abarcam não
ra-se que essa obra possa ser mais uma contribuição que subsi-
262
263
Referências
Personality; A Quarterly for Psychodiagnostic & Allied Studies, 10, 331–344. https://
doi.org/10.1111/j.1467-6494.1942.tb01911.x
264
265
ACESSO
AO CURSO:
Abordagem do
Mapeamento
SOBRE de
Intervenções
AS AUTORAS
E OS AUTORES
266
267
Para ter acesso ao curso sobre Abordagem do Mapeamento de Intervenções, mi-
268
269
SOBRE
AS AUTORAS
E OS AUTORES
270
271
Adrielli Santos de Santana
Aluna do programa de pós-graduação em Economia pela
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2001-4488?lang=pt
org/0000-0002-4992-7849
272
Amanda Vitoria Lopes
Aluna do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
org/0000-0003-3243-7453?lang=pt
273
Ana Gabriela Duarte Mauch
Psicóloga e Bacharela em Psicologia pela Universidade
https://orcid.org/0000-0003-2805-4150
Ângela Oliveira de Sá
Aluna de graduação em Ciência Política pela Universida-
7000
274
Antonio Aisengart
Aluno de graduação em Psicologia pela Universidade de
- ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4272-9735
Caio de Melo
Aluno do programa de pós-graduação Psicologia do De-
https://orcid.org/0000-0001-6287-3120
275
Cristiane Faiad
Doutora e Mestre em Psicologia Social, do Trabalho e das
8893
0003-2515-2820
276
Diana Verônica Suárez Naranjo
Mestra em Geografia pela Universidade de Brasília; Enge-
tps://orcid.org/0000-0001-9655-9543
- ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3811-7744
277
Elivaldo Ribeiro de Santana
Aluno do programa de pós-graduação em Gestão Pública
0911-5675
org/0000-0002-4648-6494
278
Gustavo Salgueiro Rocha
Aluno de graduação em Psicologia pela Universidade de
org/0000-0002-4078-6437
279
Mariana da Cruz Pinto
Aluna de graduação em psicologia pela Universidade de
4940-3209
https://orcid.org/0000-0002-0147-8722
280
Ranielly Pereira Barbosa
Aluna de graduação em Serviço Social pela Universidade
2715-4301
https://orcid.org/0000-0003-2109-4862
281
Sheila Giardini Murta
Doutora em Psicologia Social, do Trabalho e das Organiza-
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5515-5219
https://orcid.org/0000-0003-0495-1447
282
Thiago Gomes Nascimento
Doutor em Ciências de Gestão pela Universidade de Aix-
orcid.org/0000-0003-1622-7368
283
Victoria Ayelen Gomez
Doutora em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação
orcid.org/0000-0001-5753-6429
284
ISBN n° 978-65-87762-17-3
286