Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila Desenho Técnico - 2021
Apostila Desenho Técnico - 2021
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
SUMÁRIO
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 2
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
6.3.1 Exemplo PPCI Supermercado – Área construída: 1.336,90m² ....................................... 37
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 39
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 3
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 4
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
O desenho é uma forma importante de comunicação, porque por meio de desenhos
podemos conhecer as técnicas, os hábitos e as ideias de quem os projetou.
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 5
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
previamente, chamadas de normas técnicas. Assim todos os elementos do desenho
técnico obedecem às normas técnicas, ou seja, são normalizados.
Figura 3 – Croqui: Desenho a mão livre, mostrando a ideia, sem a preocupação de seguir traços e
penas definidos por normas
Fonte: http://desenhoartisticoarquitetura.blogspot.com.br/
Figura 4 – Desenho técnico: ao contrário do desenho artístico deve mostrar com exatidão a realidade,
seguindo normas pré-estabelecidas
Fonte: do autor
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 6
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Vale ressaltar ainda que o desenho técnico é a comunicação entre o projetista e a
equipe de execução do projeto, e por isto precisa seguir padrões específicos e possuir a
maior quantidade de informações possíveis.
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 7
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
1.4 Desenho 2D e 3D
• 2D – 2 dimensões
• 3D – 3 dimensões
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 8
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
2 NORMATIZAÇÃO
Economia
Rapidez
Qualidade
Segurança
NORMA TÍTULO
NBR 8196 Emprego de escalas em desenho técnico
NBR 8402 Execução de caracter para escrita em desenho técnico
NBR 8403 Aplicação de linhas em desenho – Tipos e largura de
Linha
NBR 10067 Princípios gerais de representação em desenho técnico
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 9
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
NBR 10068 Folha de desenho - Leiaute e dimensões
NBR 10582 Apresentação de folhas em desenho técnico
NBR 10126 Cotagem em desenho técnico
NBR 12298 Hachuras
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 10
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 11
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Segundo a NBR10582, a legenda é um quadro que deve ser apresentado no canto
inferior à direita, com a finalidade de fornecer todas as informações necessárias para
rápida identificação, interpretação e execução do projeto.
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 12
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Figura 12 – Legenda
Fonte: do autor
Os tipos de lápis para desenho técnico podem ser classificados pela dureza do
grafite variando do mais suave e macio, resultando no preto, ao mais duro, que resulta
num acinzentado.
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 13
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
B representa blackness, negritude;
Fonte: https://portaldoprojetista.com.br/tipos-de-lapis-para-desenho-mao-livre/
Grossas;
Médias;
Finas;
A tabela a seguir mostra os vários tipos de linhas aprovados com suas aplicações.
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 14
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Tabela 3 – Tipos de linhas
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAfJQAC/normas-desenho-tecnico
Nos desenhos em escala, as medidas lineares do objeto real ou são mantidas ou,
então, são aumentadas ou reduzidas proporcionalmente. Nas representações em escala,
as formas dos objetos reais são mantidas. Existem três tipos de escala: natural, de
redução e de ampliação.
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 15
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Tabela 4 - Identificação de escala
Fonte: do autor
Escalímetro
Fonte: do autor
Ou seja:
Se formos desenhar uma peça com suas próprias dimensões, a escala será
NATURAL ou ESCALA 1:1.
Se for necessário reduzir um desenho de uma peça, a norma técnica
recomenda as seguintes ESCALAS DE REDUÇÃO: 1:2, 1: 5, 1:10, 1:20,
1:50 e sucessivamente (as escalas podem ser reduzidas a razão de 10).
Para ampliar pequenas peças, difíceis de interpretar e cotar na escala
natural emprega-se as ESCALAS DE AMPLIAÇÃO: 2:1, 5:1, 10:1, 20:1, 50:1
e sucessivamente (as escalas podem ser ampliadas a razão de 10).
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 16
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Os valores indicados sobre as cotas se referem sempre às medidas reais da
peça, e nunca às medidas reduzidas ou ampliadas do desenho.
Quando há uma referência a uma escala REDUÇÃO, por exemplo 1:100,
significa que o DESENHO (representação gráfica) se encontra REDUZIDO
100 vezes em relação ao tamanho REAL.
Quando há uma referência a uma escala AMPLIAÇÃO, por exemplo 10:1,
significa que o DESENHO se encontra AMPLIADO 10 vezes em relação ao
tamanho REAL.
Figura 14 – Escalas
Fonte: https://pt.slideshare.net/GutierryPrates/introduo-ao-desenho-tcnico-apostila
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 17
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
2. As dimensões do papel;
3. A clareza do desenho.
As cotas devem fornecer uma perfeita ideia de todas as dimensões, não deixando
dúvidas que justifique futuros cálculos.
Figura 15 – Cotagem
Fonte: do autor
As linhas de cota, assim como as linhas auxiliares, devem ser representadas por
traços contínuos estreitos.
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 18
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
2. A DISTÂNCIA entre uma LINHA DE COTA e o contorno do desenho é
aconselhável que tenham ±7mm, assim como entre uma linha de cota e outra. A LINHA
AUXILIAR não deve tocar o desenho e deverá ultrapassar a linha de cota ±3mm.
Figura 16 – Cotagem
Fonte: do autor
Figura 17 – Cotagem
Fonte: https://pt.slideshare.net/ordenaelbass/desenho-tcnico-cotagem
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 19
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Para cada peça de material, há uma hachura determinada.
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 20
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
3 DESENHOS
Figura 20 – Corte: observe que quando cortamos a edificação com o plano olhamos para baixo.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe_9QAK/apostila-desenho-tecnico?part=4
Figura 21 – Corte: observe que quando cortamos a edificação com o plano olhamos para baixo.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe_9QAK/apostila-desenho-tecnico?part=4
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 21
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
A representação desta edificação (casa) em planta baixa será conforme a imagem
abaixo:
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 22
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 23
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
3.1.4 Cortes
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 24
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Em geral, são realizados no mínimo dois cortes, um longitudinal (acompanhando a
maior dimensão da edificação) e outro transversal (acompanhando a menor dimensão da
edificação). Mas devem ser feitos tantos cortes quanto o necessário para representar
inequivocamente os elementos da edificação não apresentados em planta baixa.
Figura 25 - Quando cortamos a edificação com o plano vertical olhamos para lateral.
Fonte: Apostila de Desenho Arquitetônico – Universidade Federal do Rio Grande – FURG
Figura 26 – Corte
Fonte: http://angatuarquiteturaepaisagismo.blogspot.com.br/2012/07/
3.1.5 Fachadas
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 25
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
As informações descritivas, que eventualmente podem vir expressas nos desenhos
das fachadas, apenas dizem respeito aos materiais utilizados na composição externa da
edificação, principalmente os revestimentos. Devido a esse caráter o desenho das
fachadas exige um maior rigor na determinação das espessuras dos traços, de forma a
representar corretamente a posição dos diversos planos e as relações entre cheios e
vazios. O uso de técnicas de expressão gráficas na representação das texturas dos
materiais, e aplicação de recursos gráficos, tais como as sombras e elementos de
humanização (vegetação, figura humana, veículos, etc.), são de grande importância na
representação das fachadas, pois facilitam seu entendimento e qualificam a visualização
prévia da edificação. Mas se deve sempre ter o cuidado de manter o caráter técnico da
representação.
Figura 27 – Fachada
Fonte: http://projetodeengenhariacivil.blogspot.com.br/2016/12/
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 26
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
4 MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 27
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Para os trabalhadores:
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 28
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Caso existam, num mesmo ponto de uma seção, diversos riscos de um só grupo
(por exemplo os riscos físicos: ruído, vibração e calor) não é preciso colocar um círculo
para cada um desses agentes. Basta um círculo apenas, desde que os riscos tenham o
mesmo grau de nocividade.
Quando um risco afeta a seção inteira (exemplo: ruído), uma forma de representar
isso no mapa é colocá-lo no meio do setor e acrescentar setas nas bordas, indicando que
aquele problema se espalha pela área toda.
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 29
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 30
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 31
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 32
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
5 IMPORTANTES ATRIBUTOS DO DESENHO DIGITAL
A sigla CAD é originada do termo inglês Computer Aided Design, que significa
Desenho Auxiliado por Computador.
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 33
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
O CAD utiliza técnicas modernas. O desenho no computador permite uma alta
performance para a elaboração de projetos, além de possibilitar facilmente a sua revisão,
apresentação e disponibilização. Existem vários programas utilizados para esse fim, mas
os principais são:
AutoCAD
Revit (2D e 3D)
DataCAD
ArquiCAD
Extintores de incêndio;
Hidrantes e sprinklers;
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 34
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Iluminação de emergência;
Placas de sinalização;
Corrimãos contínuos em ambos os lados de escadas e rampas;
Saídas de emergência e portas corta fogo
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 35
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 36
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
6.3.1 Exemplo PPCI Supermercado – Área construída: 1.336,90m²
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 37
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
Nas plantas anteriores podemos observar a aplicação de alguns símbolos da
legenda padrão de incêndios. Como por exemplo a utilização dos extintores, que
conforme exigência do Corpo de Bombeiro no RS, deverá ficar até 5 metros da entrada
principal.
Essas e outras exigências do PPCI deverão ser analisadas pelo TST em conjunto
com o profissional legalmente habilitado, exigindo dessa forma que o TST tenha o
mínimo de conhecimento sobre Desenho Técnico.
Vale ressaltar que nessa aula foi utilizado o exemplo do PPCI para entender a
aplicação do conhecimento em Desenho Técnico para o TST, mas sua aplicação é mais
ampla.
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 38
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
DESENHO TÉCNICO
CURSOS TÉCNICOS
REFERÊNCIAS
MICELI, Maria Teresa; FERREIRA, Patrícia. Desenho técnico: básico. 4.ed. São Paulo:
Imperial Novo Milênio, 2009
Pág.
Núcleo de Ensino – Cursos Técnicos 39