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NOÇÕES DE

ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
Noções de Recursos Materiais – Parte I

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

Sumário
Noções de Recursos Materiais – Parte I. ............................................................................................................4
1. Administração de Materiais...................................................................................................................................4
2. Objetivos da Administração de Materiais no Setor Público. ........................................................... 10
3. Classificação de Materiais...................................................................................................................................12
4. Tipos de Classificação............................................................................................................................................12
4.1. Por Tipo de Demanda ou Consumo. ..............................................................................................................13
4.2. Materiais Críticos..................................................................................................................................................17
4.3. Perecibilidade. . ........................................................................................................................................................18
4.4. Periculosidade.......................................................................................................................................................20
4.5. Possibilidade de Fazer ou Comprar. ...........................................................................................................20
4.6. Tipos de Estocagem. . ...........................................................................................................................................21
4.7. Dificuldade de Aquisição................................................................................................................................. 22
4.8. Mercado Fornecedor........................................................................................................................................... 22
5. Etapas da Classificação........................................................................................................................................23
6. Material de Consumo versus Material Permanente............................................................................ 24
7. Gestão de Estoques................................................................................................................................................26
8. Tipos de Materiais em Estoque. . ......................................................................................................................27
9. Tipologias de Estoques........................................................................................................................................ 28
10. Custos de Estoques..............................................................................................................................................30
11. Métodos de Previsão da Demanda. . ..............................................................................................................33
11.1. Métodos Qualitativos de Previsão.............................................................................................................34
11.2. Métodos Quantitativos ou Matemáticos. ..............................................................................................35
11.3. Método do Último Período. . ............................................................................................................................36
11.4. Método da Média Móvel ou Média Aritmética...................................................................................36
11.5. Modelo da Regressão Linear (modelo dos mínimos quadrados).............................................40
12. Métodos de Controle ou Reposição de Estoque...................................................................................41
12.1. Sistema de Duas Gavetas (estoque mínimo)........................................................................................41

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12.2. Sistema de Reposição Periódica (estoque máximo)......................................................................42


12.3. Sistema de Reposição Contínua (máximos e mínimos).................................................................43
12.4. Estoque Mínimo (estoque de segurança). ............................................................................................44
12.5. Tempo de Reposição (tempo de ressuprimento)..............................................................................45
12.6. Ponto de Pedido..................................................................................................................................................46
12.7. Rotatividade ou Giro dos Estoques.........................................................................................................47
12.8. Antigiro (taxa de cobertura ou cobertura de estoque).................................................................47
12.9. Estoque Máximo.. ................................................................................................................................................48
12.10. Estoque de Cobertura. . ..................................................................................................................................49
13. Métodos de Avaliação de Estoques............................................................................................................49
13.1. Avaliação pelo Custo Médio.. ........................................................................................................................49
13.2. Método PEPS (FIFO).........................................................................................................................................52
13.3. Método UEPS (LIFO).........................................................................................................................................54
13.4. Custo de Reposição. . .........................................................................................................................................55
13.5. Lote Econômico de Compra (LEC).............................................................................................................56
13.6. Just In Time (JIT) e Just In Case (JIC).......................................................................................................57
13.7. Kanban...................................................................................................................................................................... 59
Resumo.................................................................................................................................................................................61
Questões de Concurso................................................................................................................................................ 73
Gabarito............................................................................................................................................................................... 87
Gabarito Comentado.................................................................................................................................................... 88

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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

NOÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS – PARTE I


1. Administração de Materiais
A Administração de Materiais significa o agrupamento dos materiais de várias origens e a
coordenação dessa atividade com a demanda de produtos ou serviços da organização. Desse
modo, soma esforços de vários setores, que, naturalmente, apresentam visões diferentes.
Em outras palavras, a Administração de Materiais poderia incluir a maioria ou a totalidade
das atividades realizadas dos seguintes departamentos: compras, recebimento, planejamento
e controle da produção, expedição, transportes e estoques.

001. (CEBRASPE (CESPE)/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (EBSERH)/2018) Julgue o item


subsequente, a respeito da administração de recursos materiais.
A busca pela economicidade na gestão de estoques de materiais em um órgão da administra-
ção pública é um objetivo que visa ao alcance da eficiência.

A eficiência na Administração Pública está ligada ao melhor desempenho das atividades. O


melhor desempenho está intrinsecamente ligado ao menor desperdício de dinheiro.
Uma das funções precípuas do administrador de materiais é otimizar o uso dos recursos en-
volvidos na área logística da empresa, visando economia e eficiência.
Com isso, a melhor eficiência dos estoques está ligada a economicidade dos recursos em
sua gestão.
Certo.

Em vista do conceito proposto, podemos concluir que o objetivo fundamental da Adminis-


tração de Materiais é determinar quando e quanto adquirir para repor o estoque, o que deter-
mina que a estratégia do abastecimento sempre é acionada pelo usuário, à medida que, como
consumidor, ele inicia todo esse processo.
Logicamente, ao considerarmos a gama de atividades envolvidas na Administração de Ma-
teriais, esse objetivo pode ser desmembrado em objetivos secundários: suprir a organização
dos materiais necessários ao seu desempenho, no momento certo, com a qualidade requerida,
praticando preços econômicos, recebendo e armazenando os bens de modo apropriado, dis-
tribuindo-os aos setores demandantes, evitando estoques desnecessários e mantendo rotinas
de controle efetivas.

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Quanto ao alcance da Administração de Materiais, aí temos uma “enxurrada” de funções,


áreas, subsistemas, nichos etc., tudo a depender do autor que a questão utilizar como referên-
cia. Então, aqui, não tem jeito: você vai ver todo tipo de cobrança em provas!
Mas antes de analisarmos cada um dos autores que as bancas costumam referenciar,
vamos entender como funciona o chamado Ciclo da Administração de Materiais. O Ciclo da
Administração de Materiais envolve o conjunto de atividades que permite o planejamento e a
operação de sistemas que envolvem as diversas etapas pelas quais passam tanto a matéria-
-prima como os produtos acabados, desde o fornecedor, as fases intermediárias, até o consu-
midor final. Assim, uma visão completa desse ciclo seria essa:

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Noções de Recursos Materiais – Parte I
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O autor Gonçalves (2007), de forma didática, agrupa as atividades inerentes à gestão de


materiais em três nichos principais, dispostos de acordo com o seguinte esquema:

A esses nichos, poderíamos adicionar outro: a gestão de recursos patrimoniais. Cada um


desses nichos contém atividades típicas, que são arroladas no quadro a seguir:

ATIVIDADES NA GESTÃO DE MATERIAIS

NICHO ATIVIDADES ENVOLVIDAS

Recebimento, armazenagem, distribuição,


Gestão dos centros de distribuição
movimentação de materiais etc.

Análise dos custos de estoque, previsão de


consumo, operacionalização dos sistemas
Gestão de estoques de reposição de estoque, inventários dos
estoques, apuração de indicadores (giro e
cobertura de estoques, entre outros) etc.

Identificação de fornecedores,
pesquisa de preços, negociação com o
Gestão de compras mercado, licitações, compras diretas
(dispensa e inexigibilidade de licitação)
acompanhamento de pedidos, liquidação etc.

Tombamento, desfazimento (alienação),


Gestão de recursos materiais guarda e conservação, inventário de bens
patrimoniais, cálculo de depreciação etc.

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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

A diferença fundamental entre recursos materiais e recursos patrimoniais é:

RECURSOS MATERIAIS RECURSOS PATRIMONIAIS

Não são permanentes São permanentes

Em regra, são estocados (há exceções, pois


Nem sempre podem ser estocados
serviços não podem ser estocados)

Empregados para a constituição do produto


Destinado a manutenção das atividades (ex.
final (ex. matéria prima, produtos acabados
instalações, terreno computadores etc.)
etc.)

De forma semelhantes, Martins (2006)1 divide a Administração de Materiais em subsiste-


mas típicos e específicos.
Subsistemas típicos
• Controle de estoque - subsistema responsável pela gestão econômica dos estoques,
através do planejamento e da programação de material, compreendendo a análise, a
previsão, o controle e o ressuprimento de material. Os estoques podem ser de: maté-
ria-prima, produtos em fabricação e produtos acabados. O setor de controle de estoque
acompanha e controla o nível de estoque e o investimento financeiro envolvido.
• Classificação de material - é um subsistema responsável pela identificação (especifica-
ção), classificação, codificação, cadastramento e catalogação de material.
• Aquisição ou compra de material - subsistema responsável pela gestão, negociação e
contratação de compras de material através do processo de licitação. O setor de com-
pras preocupa-se sobremaneira com o estoque de matéria-prima. É responsabilidade de
compras assegurar que as matérias primas exigidas pela produção estejam à disposi-
ção nas quantidades certas, nos períodos desejados.
• Armazenagem e almoxarifado - subsistema responsável pela gestão física dos esto-
ques, compreendendo as atividades de guarda, preservação, embalagem, recepção e
expedição de material, segundo determinadas normas e métodos de armazenamento.
• Movimentação de material - subsistema encarregado do controle e normalização das
transações de recebimento, fornecimento, devoluções, transferências de materiais e
quaisquer outros tipos de movimentações de entrada e de saída de material.
• Inspeção de recebimento - subsistema responsável pela verificação física e documental
do recebimento de material, podendo ainda encarregar-se da verificação dos atributos
qualitativos pelas normas de controle de qualidade.
• Cadastro - subsistema encarregado do cadastramento de fornecedores, pesquisa de
mercado e compras.
1
MARTINS, P. G. Administração de Materiais e Recursos Empresariais. São Paulo: Saraiva, 2006.

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Subsistemas específicos
• Inspeção de suprimentos - subsistema de apoio responsável pela verificação da apli-
cação das normas e dos procedimentos estabelecidos para o funcionamento da Ad-
ministração de Materiais em toda a organização, analisando os desvios da política de
suprimento traçada pela administração e proporcionando soluções.
• Padronização e normalização - subsistema de apoio ao qual cabe a obtenção de menor
número de variedades existentes de determinado tipo de material, por meio de unifica-
ção e especificação deles, propondo medidas de redução de estoques.
• Transporte de material - subsistema de apoio que se responsabiliza pela política e pela
execução do transporte, movimentação e distribuição de material.

002. (INSTITUTO AOCP/OFICIAL DE ADMINISTRAÇÃO (PREF BETIM)/2020) A decomposi-


ção da atividade de Administração de materiais permite identificar as subfunções ou os sub-
sistemas típicos e específicos. Dentre os subsistemas típicos, qual é responsável pela gestão
econômica dos estoques, por meio do planejamento e da programação de material, compreen-
dendo a análise, a previsão, o controle e o ressuprimento de material?
a) Controle de estoque.
b) Aquisição de material.

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c) Cadastro de fornecedores.
d) Movimentação de material.
e) Armazenamento de material.

A questão trata da divisão da Administração de Materiais em seus subsistemas típicos e es-


pecíficos. O enunciado considerou o subsistema típico de controle de estoques, que é respon-
sável pela gestão econômica dos estoques, por meio do planejamento e da programação de
material, compreendendo a análise, a previsão, o controle e o ressuprimento de material.
Assim, nosso gabarito é a letra A.
Sobre a letra B, a aquisição de material é o subsistema responsável pela gestão, negociação e
contratação de compras.
Sobre a letra C, o cadastro de fornecedores é o subsistema encarregado do cadastramento de
fornecedores e pesquisa de mercado.
Sobre a letra D, a movimentação de material é o subsistema encarregado do controle e normali-
zação das transações de recebimento, fornecimento, devoluções, transferências de materiais.
Sobre a letra E, o armazenamento de material é o subsistema responsável pela gestão física
dos estoques.
Letra a.

O autor Razzolini Filho (2012)2 sintetiza a área de Administração de Materiais da se-


guinte forma:
• Subsistema de normalização, que inclui a normalização, padronização e classificação
de materiais;
• Subsistema de controle, que inclui a gestão e valoração de estoques;
• Subsistema de aquisição, que inclui a aquisição e venda (alienação) de materiais; e
• Subsistema de armazenamento, que inclui o armazenamento propriamente dito; o rece-
bimento, inspeção e controle de qualidade; e movimentação e transporte.

Esse mesmo autor apresenta a descrição das funções da área de materiais da se-
guinte forma:
• Análise: executa atividades de planejamento e controle, além de acompanhar as ativida-
des de normalização, padronização, catalogação e classificação de materiais.
• PCP - Planejamento e Controle da Produção: estabelece os planos de produção, planeja
as necessidades de recursos e controla a execução do processo produtivo.
• Compras: setor responsável pela aquisição de todos os materiais ao preço mais ade-
quado.

2
RAZZOLINI FILHO, E. Administração de material e patrimônio. Curitiba: IESDE, 2012.

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• Recepção: área encarregada de recebimento de todos os suprimentos e sua conferência


no ato da entrega.
• Controle de qualidade: responsável pela inspeção das entregas, incluindo a realização
de testes apropriados, sempre que necessário, uma vez que é essencial assegurar‐se da
conformidade da qualidade, certificando‐se de que está de acordo com o encomendado
e com as especificações da área solicitante e do fornecedor.
• Armazenagem: guarda e estocagem dos materiais até que sejam demandados pelos
setores.
• Distribuição e tráfego: planeja as rotas de distribuição, define volume de estoques e
gerencia os tráfegos.
• Expedição: responsável pela expedição de suprimentos aos setores da produção, forne-
cedores (devoluções) e clientes.

003. (CS UFG/AUXILIAR (UFG)/ADMINISTRAÇÃO/2017) As funções e as atividades da ad-


ministração de materiais podem ser sintetizadas em quatro subsistemas, a saber:
a) de direção, de aquisição, de armazenamento e gerencial.
b) de normalização, de controle, de aquisição e de armazenamento.
c) de direção, de organização, de aquisição e gerencial.
d) de normalização, de avaliação, de armazenamento e gerencial.

A banca se utilizou da classificação proposta por Razzolini Filho: normalização, controle, aqui-
sição e armazenamento.
Letra b.

2. Objetivos da Administração de Materiais no Setor Público


A Constituição Federal de 1988, no seu art. 37, destaca alguns princípios explícitos que
devem nortear o funcionamento da administração pública brasileira:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralida-
de, publicidade e eficiência (...).

Neste ponto, mostram-se importantes algumas observações:


• a observância dos princípios constitucionais relativos à administração pública é obriga-
tória para todos os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário);

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• os princípios listados no caput do artigo 37 da Constituição Federal de 1988 são aplicá-


veis à administração pública direta e indireta; e
• os princípios são válidos em todas as esferas de governo: União, Estados, Distrito Fede-
ral e Municípios.

O princípio da eficiência foi o último princípio adicionado para reger a administração pú-
blica, acrescentado pela Emenda Constitucional n. 19/1998. O princípio da eficiência é aquele
que impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes a persecução4 do bem
comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra, transparente,
participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, primando pela adoção
dos critérios legais e morais necessários para a melhor utilização possível dos recursos públi-
cos, de maneira a evitar-se desperdícios e garantir-se uma maior rentabilidade social.3

004. (CEBRASPE (CESPE)/ESCRIVÃO DE POLÍCIA (PC MA)/2018) A conduta do agente pú-


blico que busca o melhor desempenho possível, com a finalidade de obter o melhor resultado,
atende ao princípio da
a) eficiência.
b) legalidade.
c) impessoalidade.
d) moralidade.
e) publicidade.

De acordo com Alexandre e Deus (2015)4, o conteúdo do princípio da eficiência diz respeito a
uma administração pública que prime pela produtividade elevada, pela economicidade, pela
qualidade e celeridade dos serviços prestados, pela redução dos desperdícios, pela desburo-
cratização e pelo elevado rendimento funcional.
Sobre a letra B, o princípio da legalidade significa dizer que a Administração Pública só pode
atuar quando autorizada ou permitida pela lei.
Sobre a letra C, o princípio da impessoalidade estabelece um dever de imparcialidade na defe-
sa do interesse público, impedindo discriminações e privilégios indevidamente dispensados a
particulares no exercício da função administrativa.
Sobre a letra D, pelo princípio da moralidade diz-se que a conduta da Administração deve ser
mais exigente do que simples cumprimento da frieza das leis.
Sobre a letra E, pelo princípio da publicidade, a Administração Pública deve tornar públicos
seus atos, na forma prevista na norma.
Letra a.

3
MORAES, A. Direito Constitucional. 26.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
4
ALEXANDRE, R.; DEUS, J. de. Direito Administrativo Esquematizado. 1.ed. São Paulo: Método, 2015.

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3. Classificação de Materiais
A classificação é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes.
Em suma, podemos dizer que a classificação de materiais une materiais por especificações
parecidas, servindo de informação gerencial ao administrador de materiais.
Um sistema de classificação deve ser detentor de alguns atributos para que seja eficiente:

005. (CEBRASPE (CESPE)/AGENTE ADMINISTRATIVO (MTE)/2014) Acerca de classificação


de materiais, gestão de estoques, critérios e técnicas de armazenagem, julgue o item seguinte.
A classificação de materiais de diferentes produtos deve considerar a forma, a dimensão e o
peso do material, sendo desnecessário levar em conta a sua localização pelo gênero.

Classificar material significa ordená-lo segundo critérios adotados, agrupando-o de acordo


com a semelhança, sem causar confusão ou dispersão no espaço e alteração na qualidade.
Logo, a classificação deve ser feita, sim, de maneira que cada gênero de material ocupe seu
respectivo local. Por exemplo: produtos químicos poderão deteriorar produtos alimentícios se
estiverem próximos entre si.
Errado.

4. Tipos de Classificação
Há diferentes maneiras de se classificar o material dentro das organizações; logo, dentro
das especificidades do seu negócio, cada organização poderá adotar seu critério.
No entanto, Viana (2006)5 lista alguns tipos de classificação:
5
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.

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4.1. Por Tipo de Demanda ou Consumo


4.1.1. Materiais de Estoques

Os materiais de estoques são aqueles materiais que devem sempre existir em estoque e
para os quais são determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático (não de-
pende do usuário), com base na demanda prevista e na importância para a organização.
Os materiais de estoque podem ser classificados:
• Quanto à aplicação
− Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente ao
processo produtivo (matéria-prima, produtos em fabricação, produtos acabados etc.;
o Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e
fazem parte do processo produtivo (pão em uma hamburgueria);
o Produtos em fabricação (intermediário): também conhecidos como materiais em
processamento são os que estão sendo processados ao longo do processo produ-
tivo. Não estão mais no almoxarifado porque já não são mais matérias-primas, nem
no estoque final porque ainda não são produtos acabados.
o Produtos acabados: produtos já prontos (cadeira, computador).
o Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização repe-
titiva (óleo, ferramentas etc.);
o Materiais improdutivos ou auxiliares: materiais não incorporados ao produto no pro-
cesso produtivo da empresa (materiais de limpeza etc.);
o Materiais de consumo geral: materiais de consumo, não aplicados em manutenção
mas em diversos setores da empresa (material de escritório).
• Quanto ao valor do consumo anual

Para que a eficácia na gestão de estoque seja alcançada, é necessário que se separe, de
forma clara e em termos de valor de consumo, aquilo que é essencial daquilo que é secundário.
Para fazer essa separação, usa-se uma ferramenta chamada de Curva ABC ou Curva de
Pareto, que determina a importância dos materiais em função do valor expresso pelo próprio
consumo em determinado período.
O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e sobre
eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos valores de in-
vestimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização.

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Os percentuais aproximados (não são fixos) da Curva ABC são os relacionados abaixo:

% critério % quantidade aproximada


CLASSE Relevância
selecionado estoque

A 80% 20% Alta

B 15% 30% Intermediária

C 5% 50% Baixa

Como a curva ABC baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento está con-
centrada em um pequeno número de itens, nesse caso, o gestor deve concentrar seus esforços
nos itens da classe A.

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006. (FCC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO DE FOMENTO (AFAP)/2019) Entre as metodolo-


gias aplicáveis para a gestão de materiais nas organizações, aquela que classifica os materiais
de acordo com seu grau de importância, geralmente financeira, exercendo sobre tais itens uma
gestão mais refinada, denomina-se
a) Curva ABC.
b) Diagrama de Ishikawa.
c) Ciclo PDCA.
d) Matriz SWOT.
e) Downsizing.

Como vimos, a curva ABC é uma ferramenta de racionalização e economia de recursos na


gestão de materiais. A curva ABC baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento
está concentrada em um pequeno número de itens. Nesse caso, o gestor deve centrar seus
esforços nos itens da classe A.
Letra a.

• Quanto à importância operacional

Esta classificação aprecia a imprescindibilidade ou, ainda, o grau de dificuldade para se


obter o material. Existem materiais que, independentemente de fraco consumo, poderão, caso
venham a faltar, prejudicar seriamente a continuidade de produção de uma organização.
Os materiais são classificados em:

CLASSE Importância O que são

Materiais de aplicação não importante, com


X Baixa
similares na organização

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CLASSE Importância O que são

Materiais de média importância para a organização,


Y Intermediária
com ou sem similar

Materiais de tal importância que, sem similar


Z Alta na organização, sua falta causa paralisação da
produção
Uma desvantagem de se utilizar a classificação de materiais do tipo importância operacio-
nal é que ela não fornece análise econômica dos estoques.

007. (CEBRASPE (CESPE)/ANALISTA JUDICIÁRIO (TRF 1ª REGIÃO)/ADMINISTRATI-


VA/2017) A respeito da classificação e codificação de recursos materiais, julgue o item a seguir.
Na classificação XYZ de materiais, os itens da classe X são considerados de baixa criticidade
para as atividades a eles relacionadas, enquanto os itens da classe Y são considerados de
média criticidade e os Z, de alta criticidade.

A classificação XYZ analisa o grau de criticidade ou imprescindibilidade do item de material


nas atividades desempenhadas pela organização. Essa classificação é comumente utilizada
em ambiente hospitalar.
Os itens do grupo Z são os mais críticos. Eles devem receber maior atenção, pois a falta deles
pode ocasionar sérios transtornos para a organização, como a paralisação das atividades es-
senciais, colocando em risco os profissionais e usuários, o ambiente ou o patrimônio organiza-
cional. Eles são imprescindíveis. Não podem ser substituídos por outros equivalentes ou seus
equivalentes são difíceis de serem adquiridos.
Os itens da classe Y possuem criticidade mediada. Podem ser substituídos com certa facilida-
de, embora sejam importantes para as atividades.
Os itens da classe X possuem baixa criticidade. São de fácil aquisição, podem ser substituídos
mais facilmente por produtos equivalentes. As faltas não acarretam risco de paralisação, nem
risco à segurança pessoal, patrimonial ou ambiental.
Certo.

4.1.2. Materiais Não de Estoque

Os materiais não de estoque são aqueles materiais de demanda imprevisível para os


quais não são definidos parâmetros para o ressuprimento automático. Tais itens são, em re-

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gra, adquiridos somente quando verificada sua necessidade e são utilizados imediatamente
após a compra.

008. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO (ANVISA)/ADMINISTRATI-


VO/2016) Julgue o item a seguir, relativos à administração de materiais.
Na subdivisão materiais de estoque, da classificação de materiais por tipo demanda, os mate-
riais existentes no estoque devem ser submetidos a critérios e parâmetros de ressuprimento
automático com base na demanda prevista e na sua importância para a empresa.

A classificação por tipo de demanda tem por objetivo, primordialmente, classificar os materiais
segundo o critério de consumo pela organização.
E, os materiais de estoque são materiais que devem sempre existir em estoque e para os quais
são determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático (não depende do usuá-
rio) com base na demanda prevista e na importância para a organização.
Certo.

4.2. Materiais Críticos


Os materiais críticos são materiais de reposição específica de um equipamento ou de um
grupo de equipamento iguais, cuja demanda não é previsível e cuja decisão de estocar é to-
mada com base na análise de risco que a empresa corre, caso esses materiais não estejam
disponíveis quando necessário.

Importado

Existência de um único
fornecedor
POR PROBLEMAS DE
Escassez no mercado
OBTENÇÃO
Estratégico

Difícil fabricação ou
obtenção

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Elevado valor

Elevado custo de
POR RAZÕES
armazenagem
ECONÔMICAS
Elevado custo de
transporte

Perecível

POR PROBLEMAS DE Alta periculosidade


ARMAZENAGEM OU
TRANSPORTE Peso elevado

Grandes proporções

POR PROBLEMAS DE Utilização de difícil


PREVISÃO previsão

Reposição de alto custo


POR RAZÕES DE
SEGURANÇA Equipamento vital da
produção

009. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO (ANATEL)/ADMINISTRATI-


VO/2014) Julgue o item que se segue, relativo à classificação de materiais.
Materiais críticos são aqueles cujo alto poder de depreciação requer menor tempo de
armazenagem.

A classificação quanto à criticidade refere-se ao tipo de demanda. Assim, materiais críticos


são aqueles materiais de reposição específica de um equipamento ou de um grupo de equipa-
mentos iguais, cuja demanda não é previsível e cuja falta causa grande risco à organização.
São exemplos desses materiais os importados, os de existência de um único fornecedor, aque-
las materiais estratégicos e os de difícil fabricação ou obtenção.
Errado.

4.3. Perecibilidade
A perecibilidade é uma classificação que leva em conta a probabilidade de perecimento ou
não do material. Sabemos que alguns itens se deterioram mais rápido que outros. Além disso,
o modo de armazenagem influencia na durabilidade do material.

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A perecibilidade podem ser assim subdividida:


• pela ação higroscópica: materiais que possuem grande afinidade com o vapor de água
e podem ser retirados da atmosfera. Ex.: sal e cal virgem;
• pela limitação do tempo: materiais com prazo de validade claramente definido. Ex.: ali-
mentos e remédios;
• pela instabilidade: produtos químicos que se decompõem ou se polimerizam esponta-
neamente ou têm outro tipo de reação na presença de algum material catalítico ou puro.
Ex.: ácidos e óxido de etileno;
• pela volatilidade: produtos que se reduzem a gás ou vapor, evaporando naturalmente ou
perdendo-se na atmosfera. Ex.: amoníaco e éter;
• pela contaminação pela água: materiais que se degradam pela adição direta de água.
Ex.: óleo para transformadores;
• pela contaminação por partículas sólidas: materiais que, em contato com partículas
solidadas, como areias e poeiras, poderão perder parte de suas características físicas e
químicas. Ex.: graxas;
• pela ação da gravidade: materiais que, estocados de forma incorreta, podem sofres de-
formações. Ex.: eixos de grande comprimento e material mdf;
• por queda, colisão ou vibração: engloba materiais de grande fragilidade ou sensibilida-
de. Ex.: vidro e cristais;
• por mudança de temperatura: materiais que perdem suas características para aplicação
se mantidos em temperatura diferente da requerida. Ex.: vedantes de borracha;
• pela ação da luz: materiais que se degradam por incidência direta da luz. Ex.: filmes
fotográficos;
• pela ação de atmosfera agressiva: materiais que sofrem corrosão quando em contato
com atmosfera com grande concentração de gases ou vapores. A corrosão atmosférica
pode ocorrer principalmente por vapores de água e ácidos, como sulfúrico, fosfórico,
nítrico, sais etc.;
• pela ação de animais: materiais sujeitos ao ataque de insetos e outros animais durante
a estocagem. Ex.: grãos, madeira e peles de animais.

010. (FEPESE/TÉCNICO LEGISLATIVO (CM PALHOÇA)/2015) Assinale a alternativa que in-


dica corretamente o critério usado para a classificação de materiais sujeitos a possibilidade de
extinção de suas propriedades físico-químicas.
a) Perenidade
b) Preciosidade
c) Perecibilidade
d) Periculosidade

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e) Permeabilidade

A classificação por perecibilidade leva em conta a alteração das propriedades físico-químicas


do material. Gêneros alimentícios, vacinas, materiais para testes laboratoriais, entre outros,
são considerados perecíveis, já que estão sujeitos à deterioração e à decomposição.
Letra c.

4.4. Periculosidade
Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as atividades de
manuseio e transporte. Nesta categoria estão inseridos os explosivos, líquidos e sólidos infla-
máveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc.

4.5. Possibilidade de Fazer ou Comprar


A possibilidade de fazer ou comprar vai determinar o grau de integração vertical da organi-
zação. Se a empresa optar por fazer, maior será sua integração vertical e, consequentemente
menor será a terceirização (outsourcing).
• Verticalização: a organização produz (ou tenta produzir) internamente tudo o que puder.
No entanto, verticalizar mostrou-se um negócio arriscado, já que a organização pode ficar
“engessada”, ou seja, a imobilização de recursos pode tornar o negócio pouco flexível.
• Horizontalização: a organização compra de terceiros o máximo de itens que irão com-
por o produto final. É uma estratégia de grande tendência das empresas modernas. De
modo geral, apenas os processos fundamentais (chamados core processes) não são
terceirizados, por razões de segredos tecnológicos.

De forma oposta, se a organização decidir comprar, menor será sua integração vertical e
maior será a terceirização.

011. (QUADRIX/AUXILIAR ADMINISTRATIVO (CRP 15 (AL))/2016) Realizar atividades da


área de patrimônio, material e eventos, atribuição do Auxiliar Administrativo, requer o conhe-
cimento dos tipos de classificação de materiais (que são vários), determinados em função
das informações gerenciais desejadas pelo gestor de materiais. A possibilidade de fazer ou
comprar, por exemplo, tem por objetivo prover a informação de quais materiais poderão ser
produzidos internamente pela organização e de quais deverão ser adquiridos no mercado. As
categorias de classificação podem ser assim listadas: materiais a serem produzidos interna-
mente; materiais a serem adquiridos; materiais a serem recondicionados (recuperados) inter-

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namente; materiais a serem produzidos ou adquiridos (depende de análise caso a caso pela
organização). A decisão sobre produzir um item de material ou adquiri-lo no mercado é tomada
pela cúpula da organização, considerando os custos e a estrutura envolvida. Nesse contexto,
há duas estratégias possíveis: a verticalização e a horizontalização. São desvantagens da ho-
rizontalização:
I – perda de flexibilidade (a empresa fica”engessada”);
II – maior investimento (maiores custos);
III – dependência de terceiros.
Pode-se afirmar que:
a) somente I está correta.
b) somente II está correta.
c) somente III está correta.
d) há apenas duas afirmativas corretas.
e) todas estão corretas.

Em suma, temos:
• Verticalização: produz internamente tudo o que conseguir.
• Horizontalização: compra de terceiros o máximo de itens que irão compor o produto
final.
Analisando cada afirmativa, temos que:
I – Errada. Essa é uma das desvantagens da verticalização. Além de a empresa ficar engessa-
da, também perde o foco.
II – Errada. Maior investimento é uma desvantagem da verticalização, e não da horizontalização.
III – Certa. Na horizontalização, tenta-se comprar de terceiros o máximo de itens e isso ocasio-
na uma alta dependência de terceiros e menor controle tecnológico.
Letra c.

4.6. Tipos de Estocagem


A classificação por tipo de estocagem considera que os materiais podem ser classificados
em materiais de estocagem permanente e temporária. Veja o detalhamento a seguir:
• Permanente: materiais para os quais foram aprovados níveis de estoque e que necessi-
tam de ressuprimento constantes.
• Temporária: materiais de utilização imediata e sem ressuprimento, ou seja, é um mate-
rial não de estoque.

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4.7. Dificuldade de Aquisição


Os materiais podem ser classificados por suas dificuldades de compra em materiais de
difícil aquisição e materiais de fácil aquisição. As dificuldades podem advir de: (1) fabricação
especial; (2) escassez no mercado; (3) sazonalidade; (4) monopólio ou tecnologia exclusiva;
(5) logística sofisticada; (6) importações.

4.8. Mercado Fornecedor


Esta classificação está intimamente ligada à anterior e complementa-a. Assim, temos:
• Mercado nacional: materiais fabricados no próprio país;
• Mercado estrangeiro: materiais fabricados fora do país;
• Materiais em processo de nacionalização: materiais para os quais se estão desenvol-
vendo fornecedores nacionais.

QUADRO SINÓPTICO DOS TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO OBJETIVO VANTAGEM DESVANTAGEM APLICAÇÃO

Não fornece Fundamental.


Materiais de Demonstrar os
análise da Deve ser utilizada
maior consumo materiais de grande
Valor de consumo importância em conjunto com
(valor) - Método investimento no
operacional do “importância
ABC. estoque.
material. operacional”.

Importância dos Fundamental. Deve


Demonstra os Não fornece
Importância materiais para ser utilizada em
materiais vitais análise econômica
operacional funcionamento da conjunto com “valor
para a organização. dos estoques.
organização. de consumo”.

Identifica os
materiais sujeitos
Básica. Deve ser
à perda por
Se o material é utilizada com
Perecibilidade perecimento,
perecível ou não. classificação de
facilitando
“periculosidade”.
armazenagem e
movimentação.

Determina
incompatibilidade
Básica. Deve ser
Grau de com outros
utilizada com a
Periculosidade periculosidade de materiais,
classificação de
material. facilitando
“perecibilidade”.
armazenagem e
movimentação.

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QUADRO SINÓPTICO DOS TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO

Se o material deve Facilita a


ser comprado, organização da Complementar para
Fazer ou comprar fabricado programação e os procedimentos
internamente ou planejamento de de compra.
recondicionado. compras.

Materiais de Complementar para


Dificuldade de Agiliza a reposição
fácil e de difícil os procedimentos
aquisição de estoques.
aquisição. de compra.

Origem dos Auxilia a


Complementar para
Mercado materiais elaboração dos
os procedimentos
fornecedor (nacional ou programas de
de compra.
importado). importação.

5. Etapas da Classificação
Além dos atributos de sistema de classificação, há de se abordar as etapas, princípios ou
objetivos que regem a classificação de materiais, conforme listados a seguir6:
• Catalogação: é o inventário (ou arrolamento) dos itens existentes em estoque, permitin-
do uma ideia geral do conjunto;
• Simplificação: é a redução da diversidade de itens de material em estoque que se des-
tinam a um mesmo fim;
• Identificação (Especificação): é a descrição minuciosa do material, possibilitando sua
individualização em uma linguagem familiar ao mercado;
• Normalização: é o estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em si,
ou para seu emprego com segurança. Um exemplo de material a ser normalizado são os
medicamentos – a bula é, nesse caso, o produto final da normalização.
• Padronização: é a uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o diálogo
com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de sobressalentes ou
demais materiais de consumo (peças, cartuchos de impressoras padronizadas, bobinas
de fax etc.);
• Codificação: é a atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item de material,
de forma que essa informação, compilada em um único código, represente as caracte-
rísticas do item. Cada item, portanto, terá um único código.

Lembre-se também da sequência correta: CSI-NPC. Um mnemônico bastante utilizado é


o seguinte: “Em que lugar você joga Counter Strike? Resposta: CS É No PC!”. Assim, temos
CS É No PC.
6
FENILI, R. R. Gestão de Materiais. 2.ed. Brasília: Enap, 2016.

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012. (CEBRASPE (CESPE)/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (EBSERH)/2018) Julgue o item


subsequente, a respeito da administração de recursos materiais.
Para se iniciar o processo de classificação de materiais em estoque, é necessário realizar a
catalogação, que consiste na descrição detalhada de toda a especificação do produto.

Para se iniciar o processo de classificação de materiais em estoque, é necessário realizar a


catalogação, que consiste no arrolamento de todos os itens do estoque. A descrição detalhada
de todo o material catalogado refere-se à especificação.
Errado.

6. Material de Consumo versus Material Permanente


A classificação de um bem como permanente ou de consumo é, predominantemente, uma
classificação contábil, pois é referente à natureza de despesa, no âmbito do Sistema Integrado
de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI). De modo geral, podemos traçar as
seguintes definições:
• Material de consumo: é aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente
sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.
• Material permanente: é aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identi-
dade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma durabilidade
superior a dois anos.

A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, através do artigo 3º de sua


Portaria n. 448/2002, apresenta 5 (cinco) condições excludentes para a classificação de um
bem como permanente. De acordo com essa norma, é material de consumo aquele que se
enquadrar em um ou mais dos seguintes quesitos:

Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes, toma-


dos em conjunto, para a identificação do material permanente:
I – Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de
funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
II – Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável, carac-
terizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;

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III – Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou per-
de sua característica normal de uso;
IV – Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem
prejuízo das características do principal; e
V – Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.

Existe uma redação mais atual destes critérios, apresentada pelo Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público (Portaria Conjunta STN/SOF n. 01/11):

Um material é considerado de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios a seguir:
Critério da Durabilidade (...);
Critério da Fragilidade (...);
Critério da Perecibilidade (...);
Critério da Incorporabilidade (...);
Critério da Transformabilidade (...)

Usualmente, esse conteúdo é cobrado de forma simples em concursos. De qualquer modo,


vale a pena decorar os 5 critérios apresentados.

013. (FUNDATEC/TESOUREIRO DA CÂMARA DE VEREADORES DE IMBÉ - RS/2012) Quanto


à classificação por natureza de despesa, entende-se que, para a correta classificação da des-
pesa como material de consumo, devem ser atendidos pelo menos um dos critérios determi-
nados em Lei. Assinale a alternativa que apresenta os critérios determinados por lei.
a) Durabilidade; uniformidade; perecibilidade; transformabilidade e fragilidade.
b) Durabilidade; incorporabilidade; perecibilidade; transformabilidade e fragilidade.
c) Durabilidade; perecibilidade; transformabilidade; fragilidade e legalidade.
d) Perecibilidade; transformabilidade; fragilidade; estabilidade e debilidade
e) Incorporabilidade; perecibilidade; transformabilidade; materialidade e fragilidade.

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, um material é considera-


do de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios a seguir:
a. Critério da Durabilidade: se em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições
de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
b. Critério da Fragilidade: se sua estrutura for quebradiça, deformável ou danificável, ca-
racterizando sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou funcionalidade;
c. Critério da Perecibilidade: se está sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou se
deteriora ou perde sua característica pelo uso normal;

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d. Critério da Incorporabilidade: se está destinado à incorporação a outro bem, e não pode


ser retirado sem prejuízo das características físicas e funcionais do principal. Pode ser
utilizado para a constituição de novos bens, melhoria ou adições complementares de
bens em utilização (sendo classificado como 4.4.90.30), ou para a reposição de peças
para manutenção do seu uso normal que contenham a mesma configuração (sendo
classificado como 3.3.90.30);
e. Critério da Transformabilidade: se foi adquirido para fim de transformação.
Letra b.

7. Gestão de Estoques
Um estoque é uma acumulação armazenada de materiais em um sistema de transfor-
mação, que é reservada para emprego em momento futuro, quando se mostrar necessária às
atividades organizacionais.
As vantagens e desvantagens em se manter um estoque podem ser assim resumidas:

014. (QUADRIX/ADMINISTRADOR (CRA GO)/I/2016) O estoque, em condições normais, é


um custo para a organização. Contudo, no setor público, as compras são efetivadas por meio
de licitações e, dada a burocracia e as formalidades, é usual a manutenção de estoques. Ana-
lise os itens a seguir.
I – Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de demanda.
II – Estoques geram custos e, por isso, nunca podem ser considerados como uma oportunida-
de de investimento.
III – Grandes estoques implicam, obrigatoriamente, perda de economia de escala.
Pode-se afirmar que:
a) todos os itens estão corretos.
b) apenas um item está correto.

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c) apenas dois itens estão corretos, sendo um deles o item I.


d) apenas os itens II e III estão corretos.
e) nenhum item está correto.

I – Certa. O verbo “podem” é que se destaca nessa afirmativa. Lembra-se do caso do álcool gel?
II – Errada. Estoque, de fato, gera custos (é uma de suas desvantagens); no entanto, uma de
suas vantagens é exatamente a possibilidade de ser uma oportunidade de investimento quan-
do, por exemplo, seja mais atrativo que investir em outros ativos.
III – Errada. Como você já deve ter percebido, o termo “obrigatoriamente” torna a afirmativa
equivocada! Uma das vantagens do estoque é possibilitar, em certas ocasiões, a economia
de escala.
Letra b.

8. Tipos de Materiais em Estoque


A classificação mais cobrada em provas refere-se aos seguintes tipos de materiais presen-
tes nos estoques:

TIPO CONCEITO

São itens comprados e recebidos que ainda não entraram


Matéria-prima no processo de produção. Seu volume está diretamente
ligado à quantidade de produtos acabados.

São matérias–primas que já entraram no processo de


Produtos em processo/
produção e estão em operação. Estão em uma fase
fabricação
intermediária.

São os produtos que saíram do processo de produção,


Produtos acabados portanto, já prontos, e que aguardam para serem vendidos
como itens completos.

São itens de reposição de maquinário e equipamentos de


Peças de manutenção
manutenção em geral.

São todos os materiais que não são incorporados às


Materiais improdutivos características do produto fabricado, como por exemplo,
materiais de escritório e de limpeza.

São itens destinados ao desenvolvimento das atividades


Materiais administrativos
empresariais.

Materiais auxiliares São itens que irão compor o produto final.

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015. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO JUDICIÁRIO (TRE GO)/ADMINISTRATIVA/2015) A


respeito da conceituação e dos tipos de classificação de materiais, julgue o seguinte item.
A classificação de materiais mais comum inclui as matérias-primas, os materiais em proces-
samento e os semiacabados, além dos produtos acabados da empresa.

Inicialmente, convém destacar que a questão não é fechada, ou seja, pode haver outras classi-
ficações. Note que o enunciado disse classificação “mais comum”.
A questão trouxe a classificação apresentada pelo autor Chiavenato (2005)7:
As matérias-primas (MP) constituem os insumos e materiais básicos que ingressam no pro-
cesso produtivo da organização, ou seja, todo os itens iniciais necessários para a produção.
Os materiais em processamento, também denominados materiais em vias, são aqueles que
estão sendo processados ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo
da organização.
Os materiais semiacabados são aqueles parcialmente acabados, cujo processamento está em
algum estágio intermediário de acabamento e que se encontram ao longo das diversas seções
que compõem o processo produtivo. Diferem dos materiais em processamento pelo estágio
mais avançado, pois se encontram quase acabados, faltando apenas algumas etapas do pro-
cesso produtivo para se transformarem em materiais acabados ou em produtos acabados.
Os materiais acabados são também denominados componentes, porque constituem peças
isoladas ou componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto. Na realidade,
são partes prontas ou pré-montadas que, quando juntadas ou integradas, constituirão o produto
acabado (PA).
Os produtos acabados (PAs) são aqueles já prontos e cujo processamento foi completado
inteiramente.
Certo.

9. Tipologias de Estoques
Para que toda a cadeia de suprimentos funcione adequadamente, sem faltas e excessos, é
importante conhecer os diversos tipos de estoque. Vejamos os mais comuns em provas:
• Estoque de transporte: também chamado de estoque em trânsito, equivale ao estoque
que está em movimento, fora da unidade da qual deu saída.
• Estoque de tamanho do lote: busca obter vantagens decorrentes de descontos ou, ain-
da, reduzir despesas de transportes e outros custos.
7
CHIAVENATO, I. Administração de materiais: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

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• Estoque de antecipação ou sazonal: se o estoque de segurança busca atender a deman-


das imprevisíveis, o estoque de antecipação se presta ao atendimento de uma demanda
futura conhecida ou, ao menos previsível do ponto de vista da organização. É muito
comum em datas sazonais.
• Estoque compensatório: este estoque costuma ser formado para a garantia de melho-
res preços em cenários nos quais há oscilação demasiada.
• Estoque de ciclo: o estoque de ciclo ocorre porque um ou mais estágios na operação
não podem fornecer todos os itens que produzem. Ocorre principalmente nas organiza-
ções que operam com vários produtos ou porque as operações possuem vários está-
gios. Considere que uma organização fabrique os produtos A, B e C. Ela não pode fabri-
car os três simultaneamente, mas comercializa os três ao mesmo tempo. Logo, ela deve
programar o ciclo produtivo de cada produto assim como o planejamento de estoque de
acordo com o período de vendas para suprir completamente a demanda.
• Estoque de canal: estoques no canal existem porque o material não pode ser transporta-
do instantaneamente entre o ponto de fornecimento e o ponto de demanda.
• Estoque consignado: é aquele que é mantido por terceiros, como distribuidores, clientes,
entre outros. A guarda é estipulada por meio de acordo, mas a propriedade dos itens
continua sendo do fabricante do produto.
• Estoque de contingência: é o estoque mantido como garantia para cobrir possíveis situ-
ações de falha extraordinária nas operações e sistema da organização.

016. (QUADRIX/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (CRESS PR)/2018) A respeito de estoque,


julgue o item.

O estoque de antecipação não pode ser usado para compensar diferenças de ritmo de forne-
cimento e demanda.
É justamente o contrário, não é mesmo? Estoque de antecipação é aquele que a organização
forma quando antecipa sua produção para atender a uma demanda futura esperada. Isso
ocorre principalmente em situação de demanda sazonal (diferenças de ritmo de fornecimento
e demanda em determinadas épocas/períodos).
Errado.

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

10. Custos de Estoques


Garcia et al (2006)8 separam em três áreas principais os custos associados à gestão
de estoques:
• Custos de manutenção de estoques: são custos proporcionais à quantidade armazena-
da e ao tempo que esta fica em estoque. Um dos custos mais importante é o custo de
oportunidade do capital. Este representa a perda de receitas por ter o capital investido
em estoques em vez de o ter investido noutra atividade econômica. Uma interpretação
comum é considerar o custo de manutenção de estoque de um produto como uma pe-
quena parte do seu valor unitário.
• Custos de pedido ou aquisição: são custos referentes a uma nova encomenda, podendo
esses custos ser tanto variáveis como fixos. Os custos fixos associados a um pedido
são o envio da encomenda, receber essa mesma encomenda e inspeção. O exemplo
principal de custo variável é o preço unitário de compra dos artigos encomendados.
• Custos de falta: são custos derivados de quando não existe estoque suficiente para sa-
tisfazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplos, temos
pagamento de multas contratuais, perdas de venda, deterioração da imagem da organi-
zação, perda de market share, utilização de planos de contingência etc.

Sobre esses últimos, os custos de falta, são aqueles custos que não podem ser calcula-
dos com precisão, mas percebidos quando há atrasos em um pedido realizado pelo cliente ou
quando um pedido de compras mão é atendido pelo fornecedor.

017. (FAPESE/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO (UFS)/2018) Os custos de manutenção


de Estoques incorporam também:
a) As despesas de armazenamento, custos associados a impostos e seguros, roubo e ob-
solescência.
b) Os custos de transporte e guarda.
c) Os custos de falta de estoque.
d) Os custos com a imagem da empresa.
e) Os custos de enviar pedidos aos fornecedores.

Dentre os custos de estoque, os custos de manutenção são custos proporcionais a quantidade


armazenada e ao tempo que esta fica em estoque. Destacam-se os seguintes custos de manu-
tenção de estoques: custo de oportunidade do capital, armazenagem física, aluguel, seguros,
8
GARCIA, E. S.; REIS, L. M. T. V. dos; MACHADO, L. R.; FERREIRA FILHO, V. J. M. Gestão de estoques: otimizando a logística e
a cadeia de suprimentos. 1.ed. Rio de Janeiro: E-Papers Serviços Editoriais, 2006.

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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

perdas e danos, impostos, movimentações, mão-de-obra, despesas e juros, deterioração, ob-


solescência, furtos e danos.
Letra a.

Por sua vez, para Francischini e Gurgel (2002)9, o custo de estoque pode ser desmembrado
em quatro partes, que auxiliam na determinação do nível de estoque a ser mantido:
• Custos de aquisição: valores pagos pela organização compradora pelo material adqui-
rido.
• Custos de armazenagem: incorridos para manter o estoque disponível. Os cálculos des-
ses custos envolvem fatores como aluguel, seguros, perdas e danos, impostos, movi-
mentações, mão-de-obra, despesas e juros.
• Custos de pedido: valores gastos pela organização para que determinado lote de com-
pra possa ser solicitado ao fornecedor e entregue na organização compradora.
• Custos de falta: ocorrem quando a organização busca reduzir ao máximo seus esto-
ques.

018. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO (ANCINE)/QUALQUER FORMA-


ÇÃO/ÁREA 5/2006) A gestão de materiais pode ser entendida como a coordenação das ati-
vidades de aquisição, guarda e distribuição dos materiais necessários ao funcionamento da
organização. A esse respeito, julgue o item a seguir.
Estoques em níveis elevados são potencialmente geradores de impactos negativos nos resul-
tados da organização em decorrência dos custos de armazenagem. Assim, uma das formas de
eliminação dos custos de armazenagem é a manutenção de estoques com quantidade zero.

Os custos de estoque podem ser variáveis, como os custos de manutenção (custos para man-
ter uma quantidade de mercadoria por um período de tempo), custos de aquisição (associados
ao processo de aquisição das quantidades requeridas para a reposição do estoque) e custos
de falta (quando há demanda por um item em falta no estoque).
No entanto, ainda que o estoque seja zero, haverá custos de estoques. A título de exemplo,
um armazém vazio ainda produz custos como manutenção, energia elétrica, segurança, den-
tre outros. Logo, mantendo-se o estoque “zerado”, haverá minimização de custos, mas não
eliminação.
Errado.

9
FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F. do A. Administração de materiais e do patrimônio. São Paulo: Pioneira Thom-
son, 2002.

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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

Já segundo Slack (2016) , são 7 os custos incorridos ao tomar uma decisão sobre quan-
10

to estocar. Para ele, os três primeiros custos diminuirão à medida que o tamanho do pedido
aumenta, enquanto os próximos quatro, geralmente, aumentam à medida que o tamanho do
pedido aumenta:
• Custos de emitir o pedido: incluem preparação do pedido, comunicação com fornecedo-
res, organização para entrega, procedimentos de pagamento e manutenção de registros
internos da transação.
• Custos do desconto no preço: frequentemente, os fornecedores oferecem descontos
para grandes quantidade e penalidades de custo para pequenos pedidos.
• Custos de falta de estoque: se errarmos a decisão de quantidade pedida e ficarmos sem
estoque, haverá perda de faturamento (custos de oportunidade) de deixar de suprir os
clientes.
• Custos de capital de giro: é resultante do lapso de tempo entre pagar os fornecedores
e receber dos clientes. Os custos associados são os juros que pagamos ao banco pelo
empréstimo ou os custos de oportunidade de não investir o dinheiro de outra forma.
• Custos de estocagem: são associados à armazenagem física dos bens. Aluguel, clima-
tização e iluminação do armazém, assim como o seguro.
• Custos de obsolescência: quando encomendamos grandes quantidades, isso, geral-
mente, resulta em itens estocados durante muito tempo. Isso aumenta o risco de os
itens tornarem-se obsoletos ou deteriorarem-se com o tempo.
• Custos de ineficiência operacional: conforme os filósofos do just-in-time, níveis de esto-
que elevados que dificultam perceber a extensão total do problema na produção.

019. (QUADRIX/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (CREF20 SE)/2019) Quanto à gestão de


estoques, julgue o item.
Os custos de obsolescência são diretamente proporcionais ao nível de estoque médio.

É isso mesmo! Os custos de obsolescência crescem com o aumento da quantidade média em


estoque. Esses custosa estão dentro dos custos de armazenagem e, quanto mais itens em
estoque, maiores as chances de ocorrer a sua obsolescência.
Certo.

Por fim, alguns autores classificam os custos de estoque em três categorias11:

10
SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2016.
11
FONTE: ENAP - Gestão de Materiais.

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• Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio: estes custos crescem


com o aumento da quantidade média em estoque (por isso são ditos diretamente pro-
porcionais). São também chamados de custos de carregamento, pois são decorrentes
da necessidade de se manter ou carregar estoques.
• Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio: estes custos decres-
cem com o aumento da quantidade média em estoque. São usualmente referidos como
custos de pedido (no caso de o estoque ser composto por materiais a serem compra-
dos) ou custos de produção (no caso de se optar por produzir internamente a produção.
• Custos independentes do nível do estoque médio: trata-se de um valor fixo, que inde-
pende da quantidade de itens em estoque. Seria o caso, por exemplo, do custo de ma-
nutenção dos depósitos e almoxarifados de um órgão público. Independentemente da
quantidade de peças e automóveis estocados, as despesas de manutenção (salário dos
funcionários, limpeza etc.) permanecem constantes.

Estoque zerado ou nulo não implica em eliminação de custos de estoque!

11. Métodos de Previsão da Demanda


Há, inicialmente, três grupos dentro dos quais pode-se classificar as técnicas de previsão
de demanda:
• Predileção: neste caso, a previsão é feita mediante informações qualitativas, tais como
pesquisas de opinião, informações prestadas por funcionários experientes etc.
• Explicação: há a correlação entre o comportamento da demanda em períodos recentes
com outra variável quantitativa de evolução conhecida. Por exemplo, pode-se traçar um
paralelo entre a evolução da demanda e o incremento do número de clientes internos/
externos da organização, o número de contratos firmados etc.
• Projeção: é uma técnica quantitativa, que prima unicamente pelo tratamento de dados de
uma série histórica de consumo, de forma a obter a previsão para períodos subsequentes.

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020. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO MINISTERIAL (MPE TO)/ASSISTENTE ADMINISTRA-


TIVO/2006) Julgue o item seguinte, acerca das noções de administração de materiais.
Projeção, explicação e predileção são técnicas de previsão de consumo de materiais de natu-
reza quantitativa.

Explicação e projeção é que são técnicas quantitativas (matemáticas). A predileção é técnica


qualitativa.
Errado.

021. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/LICITAÇÃO, CONTRA-


TOS E CONVÊNIOS/COMPRAS, PATRIMÔNIO E MATERIAIS/2018) A definição de estoque
pode ser dada como a acumulação armazenada de materiais em um sistema de transforma-
ção. Um dos métodos para a sua reposição é o de previsão de demanda.
A técnica de previsão de demanda realizada por meio de informações qualitativas é de-
finida como:
a) explicação;
b) predileção;
c) projeção;
d) ponderação;
e) mínimos quadrados.

As técnicas de previsão de consumo são baseadas em informações quantitativas e qualitati-


vas. Explicação e projeção são técnicas quantitativas (matemáticas). A predileção é técnica
qualitativa.
Letra b.

11.1. Métodos Qualitativos de Previsão


Os métodos qualitativos baseiam-se no julgamento e na experiência de pessoas que pos-
sam, por suas próprias características e conhecimentos, emitir opiniões sobre eventos futuros
de interesse (MOREIRA, 1998)12..
Assim, descrevemos os modelos mais citados na literatura:

12
MOREIRA, D. A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira Thomson, 1998.

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11.2. Métodos Quantitativos ou Matemáticos


São aqueles que utilizam com base uma série histórica de dados sobre uma determinada
variável, com o intuito de identificar padrões de comportamento que possam ser projetados
para o futuro.

 Obs.: Não se preocupe em decorar a fórmulas. As bancas têm cobrado apenas conceitos
teóricos de cada um dos modelos apresentados, bem como que o candidato conheça
quais métodos são qualitativos e quais são quantitativos.

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11.3. Método do Último Período


O método do último período é modelo mais simples e sem base matemática. Consiste
em utilizar como previsão para o período seguinte o valor ocorrido no período anterior. Esse
modelo é bastante utilizado por organizações pequenas e por administradores sem maior co-
nhecimento técnico.

022. (QUADRIX/PROFISSIONAL DE SERVIÇOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS (CRQ 4)/AD-


MINISTRATIVO/2018) Em uma empresa, o consumo de um determinado produto ocorreu
conforme descrito na tabela a seguir.

Mês Unidades

Junho 51

Julho 57

Agosto 61

Setembro 49

Outubro 57

Com base nesse caso hipotético, julgue o item.


De acordo com o método do último período, a previsão de consumo para o mês de novembro
é de 51 unidades.

De acordo com o método do último período, a previsão de consumo para o mês de novembro
é de 57 unidades (outubro), e não 51 unidades (junho).
Errado.

11.4. Método da Média Móvel ou Média Aritmética


O método da média móvel ou aritmética consiste em calcular a demanda (futura) com base
na média aritmética dos últimos períodos das demandas anteriores(n).

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Esse método estima a média e remove os efeitos da flutuação aleatória. Assim, quanto
maior for o tamanho de n, maior é a influência do passado no futuro. De praxe, utiliza-se so-
mente três períodos anteriores (mas nada impede maior amplitude n). Uma desvantagem do
método da média aritmética é a inexistência de diferentes pesos entre os valores mais antigos
e os valores mais recentes.

023. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO (TRE PB)/JUDICIÁRIA/DIREITO/2007) O consumo em


quatro anos de um material foi de:

Ano Consumo

2003 720 unidades

2004 600 unidades

2005 630 unidades

2006 660 unidades


Utilizando-se o método da média móvel, com um “n” igual a 3, o consumo previsto para 2007
será igual a
a) 600 unidades.
b) 630 unidades.
c) 650 unidades.
d) 652 unidades.
e) 653 unidades.

Questão simples! Se “n” é igual a 3, temos:

2004 600 unidades

2005 630 unidades

2006 660 unidades


660 + 630 + 600 = 1890
1890 / 3 = 630 unidade.
Letra b.

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11.4.1. Média Móvel Ponderada

A média móvel ponderada é uma variação do modelo anterior e deve, da mesma forma, ser
aplicada somente para demandas que não apresentem tendência ou sazonalidade. A caracte-
rística que difere a simples da ponderada é que nesta se dá um peso maior ao último período
de demanda, um peso levemente menor ao anterior e assim sucessivamente (os valores das
demandas próximas são mais importantes do que as mais distantes).

A grande vantagem desse método é que permite enfatizar a demanda recente em relação
as mais antigas.
Convém destacar que o método da média móvel ponderada é o método consagrado, tanto
pela legislação fiscal quanto pelas normas contábeis, para valoração dos estoques.

024. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO (ANCINE)/QUALQUER FORMA-


ÇÃO/ÁREA 5/2006) Considere o seguinte consumo hipotético de determinado material.

unidade meses

66 fevereiro

72 março

84 abril

89 maio

89 junho

63 julho

83 agosto
Em face dos dados apresentados, julgue o item que se segue.

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Utilizando-se o método da média móvel ponderada para previsão de consumo, os dados de


fevereiro têm menor peso no cálculo que os dados de agosto.

O método da média móvel ponderada considera que os valores dos períodos mais próximos
recebam peso maior que os valores correspondentes aos períodos mais anteriores.
Logo, os dados de fevereiro têm menor peso no cálculo que os dados de agosto.
Certo.

11.4.2. Média Móvel com Suavização Exponencial

O método da média móvel exponencial é também chamado de método da média móvel


exponencialmente ponderada. Esse modelo é uma variação da média móvel ponderada que
também deve ser aplicado apenas para demandas que não apresentem tendência nem sa-
zonalidade.
Basicamente, adota-se um peso de ponderação que se eleva exponencialmente quanto
mais recentes são os períodos.
No emprego deste método, apenas três dados são necessários: previsão da demanda do
último período, a demanda real do último período e um parâmetro suavizador, que tem valor
entre 0 e 1, e deve ser determinado pelo gestor com base no histórico de compras e em sua
análise qualitativa da ocorrência no período anterior:

FT+1= α (demanda do período) + (1- α) × previsão calculada do último período

025. (CEBRASPE (CESPE)/ANALISTA JUDICIÁRIO (STF)/ADMINISTRATIVA/2013) Consi-


derando que os estoques de uma organização, pública ou privada, devem ser bem administra-
dos, pois o desperdício de recursos onera os resultados da organização, julgue o item seguinte.
A média com suavização exponencial é uma técnica para previsão de demanda de curto prazo
adaptável, ou seja, se autocorrige de acordo com as alterações no comportamento das vendas.

O método da média com ponderação exponencial é um método que elimina muitas desvanta-
gens dos métodos da média móvel e da média móvel ponderada. Além de dar mais valor aos
dados mais recentes, apresenta menor manuseio de informações passadas.
Esse modelo procura prever o consumo apenas com a sua tendência geral, eliminando a re-
ação exagerada a valores aleatórios. Ele atribui parte da diferença entre o consumo atual e o
previsto a uma mudança de tendência e o restante a causas aleatórias.
Certo.

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11.5. Modelo da Regressão Linear (modelo dos mínimos quadrados)


O modelo da regressão linear pode ser aplicado a séries de demanda com tendência, mas
sem sazonalidade. Demandas desta natureza podem ser representadas, por exemplo, por pro-
dutos que se encontram na fase de crescimento (tendência crescente) ou em fase de declínio
(tendência decrescente), dentro do seu ciclo de vida (PEINADO e GRAEML, 2007)13.
O intuito é a obtenção da equação de uma reta que relacione os períodos com a demanda.
O método pode ser realizado utilizando-se um software de planilhas matemáticas, por exem-
plo, o Microsoft Excel.

A previsão da demanda é obtida por meio da equação da reta, que leva em consideração o
nível e a tendência das demandas passadas:
Di= a+b×Pi Di = demanda no período i
a = coeficiente de nível de demanda
b = coeficiente de tendência da demanda
Pi = período i

Utiliza como previsão para o período seguinte o valor ocorrido


ÚLTIMO PERÍODO
no período anterior.

MÉDIA MÓVEL OU Calcula a demanda futura com base na média aritmética dos
MÉDIA ARITMÉTICA últimos períodos (n).

Calcula a demanda futura com base na média ponderada dos


MÓVEL PONDERADA
últimos períodos (n). Pesos maiores aos períodos mais recentes.

MÉDIA MÓVEL
Calcula a demanda futura com base numa média que considera
COM SUAVIZAÇÃO
a elevação exponencial dos períodos mais recentes.
EXPONENCIAL

REGRESSÃO Calcula a demanda futura com base numa equação de reta,


LINEAR (MÍNIMOS que leva em consideração o nível e a tendência das demandas
QUADRADOS) passadas.
13
PEINADO, J.; GRAEML, A. R. Administração da produção: operações industriais e de serviços. Curitiba: UnicenP, 2007.

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12. Métodos de Controle ou Reposição de Estoque


12.1. Sistema de Duas Gavetas (estoque mínimo)
O sistema de duas gavetas, também chamado de sistema de estoque mínimo, é o método
mais simples de controlar estoques, principalmente os itens de classe C (Classificação ABC),
ou seja, aquela grande variedade de itens de pequeno valor.
O estoque é armazenado em duas caixas ou gavetas. A primeira gaveta (gaveta A) tem
uma quantidade de material equivalente ao consumo previsto no período. O almoxarifado aten-
de às solicitações que chegam pelo estoque da gaveta A.
Quando esse estoque chega a zero (gaveta vazia), o almoxarifado emite um pedido de
compra ao órgão de compras. Enquanto aguarda as providências para reposição do estoque, o
almoxarifado passa a atender às solicitações pelo estoque da gaveta B.
Para não interromper o abastecimento da produção, a gaveta B tem uma quantidade de
material suficiente para atender à demanda durante o tempo necessário à reposição do esto-
que, mais o estoque de segurança.

026. (QUADRIX/TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO (CRA PA)/2019) Considerando aspectos re-


lativos à administração de materiais, julgue o item.
No sistema de duas gavetas, utilizado para itens de classe C, uma gaveta contém o estoque
equivalente ao consumo estimado no período e a outra contém o estoque de segurança.

Devemos ficar atentos às sutilezas da banca. No sistema de 2 gavetas, os itens são armaze-
nados em gavetas ou caixas.

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As duas gavetas não possuem o mesmo tamanho. Na maior, temos a quantidade para atender
o consumo previsto para o período. Na gaveta menor, temos a quantidade de material suficien-
te para atender o período de reposição, somado à quantidade do estoque de segurança.
Assim, corrigindo o item:
No sistema de duas gavetas, utilizado para itens de classe C, uma gaveta contém o estoque
equivalente ao consumo estimado no período e a outra contém o material suficiente para aten-
der o período de reposição, mais o estoque de segurança.
Errado.

12.2. Sistema de Reposição Periódica (estoque máximo)


O sistema de reposições periódicas (também chamado de modelo de estoque máximo ou
modelo de intervalo padrão) é um sistema que consiste em fazer pedidos de reposição dos
estoques em intervalos de tempo definidos para cada item.
Assim, a quantidade comprada, somada com a existente em estoque, deve ser suficiente
para atender o consumo até́ a chegada da encomenda seguinte. Guardadas as devidas propor-
ções, é o sistema utilizado por quem vai ao supermercado uma vez por semana, por exemplo.
Esse sistema é baseado em um estoque (Emin) ou de segurança para prevenir o consumo
acima do normal ou possíveis atrasos das entrega nas épocas de reposição.
O cálculo para reposição é por meio do lote de compras.

Lote de Compras = Canual + ES-ER


Onde:
• C anual = consumo anual previsto para o material
• ES = estoque de segurança
• ER - estoque residual (EI – C tempo de ressuprimento)
• C tempo de ressuprimento = consumo do item previsto durante o tempo de ressuprimento
• EI = estoque inicial

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027. (CEBRASPE (CESPE)/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA (SEDF)/ADMINISTRA-


ÇÃO/2017) Decisões a respeito de estoques devem ser tomadas com cautela. Ao mesmo
tempo que pontos positivos relacionados à utilização de estoques proporcionam bom nível de
serviço ao cliente, pontos negativos podem comprometer a viabilidade econômica da manu-
tenção de estoques, podendo reter capital que seria utilizado de forma mais rentável se desti-
nado a incrementar a produtividade e a competitividade.
Considerando essas informações, julgue o item subsequente, a respeito da tomada de decisão
na gestão de estoques.
O método de ressuprimento de estoques do tipo revisão periódica sugere pedidos a intervalos
de tempo regulares e fixos.

No sistema de reposição periódica, os pedidos para reposição de estoques são feitos periodi-
camente (intervalos fixos) para cada item.
Certo.

12.3. Sistema de Reposição Contínua (máximos e mínimos)


O sistema de reposição contínua (ou sistema de máximos e mínimos) é utilizado quando há
dificuldades para determinar o consumo ou quando ocorre variação no tempo de reposição. Assim,
sempre que o estoque atingir uma determinada quantidade, um novo pedido de compra é emitido.
Esta quantidade é chamada de ponto de pedido ou ponto de ressuprimento ou revisão.
Seria semelhante ao caso de ir supermercado somente quando a geladeira está ficando vazia.
A operacionalização desse sistema pode ser visualizada por meio de um gráfico comu-
mente denominado “curva dente de serra”, apresentado a seguir:

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Como podemos observar, o ponto do pedido ocorre acima do estoque mínimo, pois o es-
toque de segurança é uma quantidade de itens de material que são mantidos a fim de prover
a continuidade do abastecimento quando ocorrem situações imprevisíveis. Em condições nor-
mais, o estoque de segurança jamais será́ utilizado.
Importante destacar que durante o tempo de ressuprimento o consumo do material não
cessa, de forma que no momento da chegada do lote de compra estar-se-ia chegando ao nível
do estoque mínimo.

028. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO (TRT 5ª REGIÃO)/ADMINISTRATIVA/2013) Consiste em


emitir um pedido de compras, com qualidade igual ao Lote Econômico (ou outro, a critério do
administrador de materiais), sempre que o nível de estoques atingir o ponto de pedido.
Essa definição refere-se ao modelo denominado
a) Sistema de duas gavetas.
b) Reposição Periódica.
c) Sistemas híbridos de estoque.
d) Lote econômico com desconto.
e) Reposição Contínua.

O modelo de reposição contínua, que também é chamado de modelo do lote econômico pa-
drão, consiste em emitir um pedido de compras com quantidade igual ao lote econômico (ou
outro, a critério do administrador de materiais) sempre que o nível de estoques atingirem o
ponto de pedido.
Letra e.

12.4. Estoque Mínimo (estoque de segurança)


O estoque mínimo é a quantidade mínima que deve existir em estoque para cobrir eventu-
ais atrasos no suprimento, sem o risco de faltas.

029. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO (ICMBIO)/2014) A importância


da boa administração de materiais pode ser mais bem apreciada quando os bens necessá-
rios não estão disponíveis no instante correto para atender às necessidades de produção ou
de operação.
Ronald H. Ballou. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição
física. São Paulo: Atlas, 2007, p. 61 (com adaptações).

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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

Tendo o fragmento de texto acima como referência, julgue o próximo item, acerca da adminis-
tração de recursos materiais.
O estoque de segurança permite que a organização reduza a probabilidade de desabasteci-
mento de seus estoques causado por problemas relacionados a entregas pelo fornecedor.

O estoque de segurança ou estoque mínimo é a quantidade mínima que deve existir no esto-
que, capaz de cobrir eventuais atrasos no ressuprimento, e objetivando a garantia do funcio-
namento ininterrupto e eficiente do processo produtivo.
Certo.

12.5. Tempo de Reposição (tempo de ressuprimento)


O tempo de reposição é o tempo total que se conta desde a constatação da necessidade
de se adquirir um material até a sua efetiva entrega na organização. Aqui deve ser levado em
consideração o tempo e processamento do pedido, providências do fornecedor e o próprio
recebimento pela organização.
Costuma-se dividir este tempo em três partes:
• 1) Emissão do pedido: tempo contado desde a emissão do pedido de compra até o rece-
bimento deste pelo fornecedor;
• 2) Preparação do pedido: tempo que leva desde o fornecedor fabricar os produtos, até
deixá-los em condições de serem transportados;
• 3) Transporte: tempo que leva da saída do fornecedor até o recebimento pela empresa.

030. (CEBRASPE (CESPE)/ANALISTA ADMINISTRATIVO (EBSERH)/GESTÃO HOSPITA-


LAR/2018) Acerca da função da administração financeira hospitalar, julgue o próximo item.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

O prazo de abastecimento compreende o período entre a solicitação e a chegada do pedido e


deve ser levado em consideração para se estabelecer o nível de ressuprimento.

O prazo de abastecimento ou tempo de reposição significa o tempo gasto desde a verifica-


ção de que o estoque precisa ser reposto até a chegada efetiva do material no almoxarifado
da empresa.
Certo.

12.6. Ponto de Pedido


O ponto de pedido, também chamado de ponto de ressuprimento, ponto de compra, limite
de chamada ou prazo de abastecimento, é o ponto que, quando atingido, provoca a expedição
de um novo pedido de compra, em função do consumo médio, do tempo de reposição e do
estoque mínimo. Sua fórmula é a seguinte:

031. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/LICITAÇÃO, CONTRA-


TOS E CONVÊNIOS/COMPRAS, PATRIMÔNIO E MATERIAIS/2018) Uma escola pública hi-
potética adota o sistema de reposição contínua para a manutenção dos níveis de canetas para
quadro branco em estoque. O consumo mensal é de 300 canetas, o estoque de segurança é de
60 canetas e o tempo de reposição solicitado pelo vendedor é de 2 dias.
Considerando o mês de 20 dias, os pedidos deverão ser realizados quando a quantidade de
canetas em estoque for de:
a) 150;
b) 120;
c) 90;
d) 80;
e) 60.

A questão pede o ponto de pedido. Sendo o consumo mensal de 300 unidades e o mês de 20
dias, basta dividir: 300/20 = 15. O consumo diário, portanto, é de 15 canetas.
Com isso em mãos, basta aplicar a fórmula:
Ponto do pedido (PP) = Consumo médio X Tempo de reposição + Estoque mínimo
Ponto do Pedido (PP) = 15 x 2 + 60
Ponto do Pedido (PP) = 90 dias
Letra c.

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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

12.7. Rotatividade ou Giro dos Estoques


A rotatividade (ou giro dos estoques) considera a quantidade de vezes, em determinado
período, que o estoque médio que a organização mantém é vendido. Assim, representa o nú-
mero de vezes em que o estoque gira no período considerado em relação ao consumo mé-
dio do item.

Na prática, quanto maior for a rotatividade, melhor é a administração desse estoque e, con-
sequentemente, menores serão seus custos e maior será a sua competitividade.

032. (FUNRIO/ADMINISTRADOR (ALERR)/2018) O giro de estoque é um indicador que mede


quantas vezes o estoque da organização foi renovado em um determinado período de tempo.
Esse giro também é conhecido como
a) rotatividade.
b) cobertura de estoque.
c) lote econômico.
d) consumo médio.

A rotatividade ou giro dos estoques considera a quantidade de vezes, em determinado período,


que o estoque médio que a organização mantém é vendido ou renovado.
Letra a.

12.8. Antigiro (taxa de cobertura ou cobertura de estoque)


O antigiro é o período de tempo em que um dado estoque é capaz de atender à demanda
da organização, ou seja, é o tempo necessário para se consumir todo o estoque se não houver
reposição.

033. (FCC/ESPECIALISTA NA EDUCAÇÃO - ADMINISTRADOR (PREFEITURA DE MACAPÁ -


AP)/2018) No que concerne à administração de materiais no âmbito das organizações, mais

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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

especificamente à atuação de gestão de estoques, existem alguns indicadores clássicos e


ordinariamente utilizados. Entre tais indicadores, pode-se citar o de cobertura de estoque, por
vezes denominado taxa de cobertura, que corresponde
a) aos itens cuja reposição é mais onerosa e que devem, assim, ser solicitados apenas quando
efetivamente demandados, dentro do conceito de just in time.
b) ao número de vezes que o estoque de determinado item de material é renovado, em deter-
minado período.
c) ao indicador responsável por aferir o percentual de requisições dos demais setores da orga-
nização que são atendidas com relação ao total de requisições.
d) aos itens do estoque que demandam maior reposição em função de sua relevância
na produção.
e) ao período que o estoque médio será capaz de atender à demanda média, caso não haja
reposição, sendo, assim, também denominado antigiro.

O conceito de taxa de cobertura (ou antigiro) é simples: não recebemos mais nenhum material
e esperamos para ver quanto tempo o item terá disponibilidade.
Letra e.

12.9. Estoque Máximo


O estoque máximo é o resultado da soma do estoque de segurança mais o lote de compra.
O nível máximo de estoque é normalmente determinado de forma que seu volume ultrapasse
a somatória da quantidade do estoque variações normais de estoque em fase dinâmica de
mercado, deixando margem que assegure, a cada novo lote, que o nível máximo de estoque
não cresça e onere os custos de manutenção de estoque.
Portanto, de forma simples, estoque máximo é a soma do estoque mínimo com o lote
de compra:
Estoque Máximo = Estoque Mínimo + Lote de Compra

034. (CEBRASPE (CESPE)/ANALISTA ADMINISTRATIVO (ICMBIO)/2014) Julgue o item se-


guinte relativo à gestão de materiais na administração pública.
O estoque máximo (EM) é calculado pela expressão EM = NR + TU × LEC, em que NR é o nível
de reposição, TU é a taxa de uso e LEC é o lote econômico de compra.

Nada disso! A soma do estoque de segurança com o lote de compra resulta no estoque máxi-
mo. Simples assim!
Errado.

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Adriel Sá

12.10. Estoque de Cobertura


O estoque de cobertura é calculado através da relação entre estoque e consumo, indicando
por quanto tempo o estoque suportará o consumo sem que haja reposição.
O cálculo se dá através da fórmula:

035. (FCC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO DE FOMENTO (AFAP)/2019) O indicador de con-


trole de estoques conhecido como Cobertura de Estoque tem como escopo aferir o
a) período em que o estoque médio será capaz de atender à demanda média (caso não haja
reposição).
b) percentual de requisições dos demais setores da organização que são atendidas com rela-
ção ao total de requisições efetuadas.
c) número de vezes que o estoque de determinado item de material é renovado, em determi-
nado período.
d) período em que o estoque total será capaz de atender à demanda reprimida.
e) custo de reposição de cada item do estoque, no curto, médio e longo prazos.

A cobertura indica o tempo que o estoque, em determinado período, consegue cobrir as de-
mandas futuras, sem haver a necessidade de suprimento.
Letra a.

13. Métodos de Avaliação de Estoques


13.1. Avaliação pelo Custo Médio
O método do custo médio é o mais utilizado e tem por base o preço de todas as retiradas
ao preço médio do suprimento total. Esse método age como um estabilizador, equilibrando as
flutuações de preços e, a longo prazo, refletindo os custos reais das compras de materiais.
O custo unitário é determinado pela média aritmética encontrada por meio da soma de
todos os custos dividido pelo número total de unidades no estoque em um certo momento.

Vejamos um exemplo:

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Adriel Sá

Digamos que nos dias 10 e 12 de determinado mês, tivemos entrada de materiais a um


custo de R$ 10 e R$ 12, respectivamente, conforme quadro abaixo:

Entrada Saída
Data
Qtde Preço Total Qtde Preço Total

10 500 10 5000 x x x

12 100 12 1200 x x x

Nesses dias, não tivemos saída de materiais ficando, portanto, o seguinte:


Entrada Saída Saldo
Data
Qtde Preço Total Qtde Preço Total Qtde TOTAL MÉDIO

10 500 10 5000 x x x 500 5000 ?

12 100 12 1200 x x x 600 6200 ?

Veja que no dia 10 nós tínhamos R$ 5000 em estoque ao custo médio de R$ 10 por unida-
de. Entretanto, no dia 12, tivemos entrada de mercadoria a um custo diferente. Assim, há um
novo custo médio dos estoques:

O custo médio mudou porque o custo de aquisição do lote de mercadorias do dia 12 foi
diferente.
Seguindo, é natural que tenhamos saída de material dos estoques. Nesse caso, repito abai-
xo a planilha, mas já com o preço médio atualizado.

Entrada Saída Saldo


Data
Qtde Preço Total Qtde Preço Total Qtde Preço Total

10 500 10 5000 x x x 500 5000 10

12 100 12 1200 x x x 600 6200 10,33

18 300 10,33 3099

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Veja que, quando o material saiu, o preço médio em estoque era de R$ 10,33 (custo não
tem nada a ver com valor de venda, ok?). Como tivemos saída de material, devemos também
atualizar o saldo de estoques:

Entrada Saída Saldo


Data
Qtde Preço Total Qtde Preço Total Qtde Preço Total

10 500 10 5000 x x x 500 5000 10

12 100 12 1200 x x x 600 6200 10,3333

18 300 10,333 3100 300 3100 10,3333

Nesse caso, o que resta de mercadorias em estoque é R$ 3100, ao custo médio de R$ 10,33
por item. Essa nossa planilha pode continuar. Digamos que, no dia 20, recebemos 500 unida-
des ao custo de R$ 11:

Entrada Saída Saldo


Data
Qtde Preço Total Qtde Preço Total Qtde Preço Total

10 500 10 5000 x x x 500 5000 10

12 100 12 1200 x x x 600 6200 10,3333

18 300 10,333 3100 300 3100 10,3333

20 500 11 5500 x x x 800 8600 10,75

Veja que nós somamos as 500 novas unidades com as 300 antes existentes. Também so-
mamos o custo do estoque anterior (3100) com o custo da nova compra (5500). Assim, temos
8600 divididos por 800 unidades em estoque a um custo médio agora de R$ 10,75.

036. (FGV/TÉCNICO SUPERIOR ESPECIALIZADO (DPE RJ)/ADMINISTRAÇÃO DE EMPRE-


SAS/2019) No estoque de um órgão público constavam, em 2 de abril, 600 unidades de de-
terminado material de escritório, ao preço unitário de R$ 10,00. No dia 12 de abril, entraram no
estoque mais 400 unidades do material, ao preço de R$ 12,00 por unidade. No dia 28 de abril,
saíram do estoque 200 unidades desse material. Não houve outras movimentações no estoque.

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Em 30 de abril, o valor do saldo do estoque do material, calculado pelo método do custo mé-
dio, era de:
a) R$ 8.400;
b) R$ 8.600;
c) R$ 8.640;
d) R$ 8.720;
e) R$ 8.800.

O método do custo médio tem por base o preço de todas as retiradas ao preço médio do su-
primento total.
O custo unitário é determinado pela média aritmética encontrada por meio da soma de todos
os custos dividido pelo número total de unidades no estoque em um certo momento.
Vejamos:

02 de
600 unidades R$10,00
abril

12 de
400 unidades R$12,00
abril

1.000 Custo Médio


Total
unidades R$10,80
Assim:
• Custo total dos itens = (600 x 10) + (400 x 12)
• Custo total dos itens = 6.000 + 4.800
• Custo total dos itens = R$ 10.800,00
• Custo médio = 10.800 / 1.000 unidades
• Custo médio = R$ 10,80
Como saíram 200 unidades no dia 28/04, sobraram 800 unidades (após a saída do dia 28/04,
não tivemos outras saídas).
Valor do saldo do estoque = 800 unidades x 10,80 (custo médio) = R$ 8.640,00.
Letra c.

13.2. Método PEPS (FIFO)


No método PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) ou FIFO (first in, first out), os estoques
são avaliados pela ordem cronológica das entradas, sendo que os itens que deram entrada em
data mais antiga serão os primeiros a sair.
Vamos utilizar a mesma planilha que vimos anteriormente.

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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

Entrada Saída SALDO


Data
Qtde Preço Total Qtde Preço Total Saldo TOTAL

10 500 10 5000 x x x 500 5000

12 100 12 1200 x x x 600 6200

15 200 15 3000 x x x 800 9200

18 300 10 3000 500 6200

20 200 10 2000 300 4200

25 100 12 1200 200 3000

Pela análise, veja que nos dias 10, 12 e 15 tivemos entradas de materiais. Já nos dias 18, 20
e 25, tivemos saídas. Observe que nos dias 18 e 20, na coluna “preço de saída”, o valor seguiu
a ordem cronológica de entrada, utilizando estoque do primeiro que entrou (dia 10 ao custo de
R$ 10). Em seguida, no dia 25, passou a utilizar o estoque que entrou no dia 12, ao custo de R$
12. Esse é o método PEPS de avaliação de estoques.

037. (CEBRASPE (CESPE)/ANALISTA ADMINISTRATIVO (ICMBIO)/2014) A respeito do re-


cebimento e da armazenagem de materiais em uma instituição pública, julgue o item.
Produto perecível deve ser armazenado seguindo a técnica LIFO, ou UEPS, para que seja obser-
vada a sua data de validade.

Produtos perecíveis são materiais que possuem alterações na sua constituição física e quí-
mica ao longo do tempo, e por isto, podem entrar em decomposição sem a interferência de
outros agentes. Em suma, são materiais que têm sua vida útil bastante reduzida.
Primeiramente, o método LIFO ou UEPS não é mais permitido pela legislação brasileira; se-
gundo, materiais com a característica de perecibilidade devem permanecer o menor tempo
necessário em estoque, daí ser contraindicado o método LIFO ou UEPS (ÚLTIMO QUE ENTRA,
PRIMEIRO QUE SAI).
Errado.

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13.3. Método UEPS (LIFO)


O método UEPS (último a entrar, primeiro a sair) ou LIFO (last in, first out) avalia o estoque
pelo valor do material que entrou por último. É basicamente o inverso do PEPS. Em regra, o
custo dos estoques é mais elevado, pois as compras mais recentes tendem a ser mais caras
que as antigas.
Em provas, cai direto que UEPS é o método indicado para períodos inflacionários. Marque
como certo, sem medo! Em um ambiente inflacionário, o método UEPS é o mais indicado, pois
o custo da mercadoria vendida será maior caso seja utilizado o método UEPS possibilitando,
assim, menor tributação.
No entanto, como dá menor tributação, não é permitido pelo Fisco.
Veja o exemplo:

Entrada Saída SALDO


Data
Qtde Preço Total Qtde Preço Total Saldo TOTAL

10 500 10 5000 x x x 500 5000

12 100 12 1200 x x x 600 6200

15 200 15 3000 x x x 800 9200

18 200 15 3000 600 6200

20 100 12 1200 500 5000

Acompanhe o raciocínio da tabela:


• Tivemos 3 entradas de itens (dia 10, 500 itens, a R$ 10 cada; dia 12, 100 itens, a R$ 12
cada; e dia 15, 200 itens, a R$ 15 cada), totalizando a quantidade de 800 itens.
• No dia 18 tivemos a saída de 200 itens. Como o método utilizado no exemplo é o UEPS
(último que entra primeiro que sai), os 200 itens que sairão do estoque serão os adquiri-
dos por último, ou seja, no dia 15, no valor de R$ 15 cada. Como saíram 200 itens, o saldo
de itens restante é de 600 itens. Da mesma forma, a saída de 100 itens no dia 20 sairão
dos itens que entraram no dia 12, no valor de R$ 12 cada.
• Após, o saldo de itens será de 500 itens.

O PULO DO GATO
Mas, professor, não entendi por que o método UEPS possibilita menor tributação; não é utili-
zado o maior valor, o último adquirido, para elaborar seu preço final? Logo, se seu preço sobe,
sobe o imposto, não é?

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Bem, o UEPS faz com que o lucro seja menor, uma vez que o estoque acaba adquirindo preço
maior. O nosso próprio sistema inflacionário explicaria com maestria a razão pela qual o mé-
todo UEPS não é eficiente. Isso porque a inflação se caracteriza pelo aumento dos preços em
determinado período.
Pense comigo: o UEPS prevê a venda primeiramente dos bens que entraram por último nos es-
toques; consequentemente, o preço desses bens seria mais elevado com relação aos demais
existentes no ativo das entidades; consequentemente, o CMV (custo das mercadorias vendi-
das) seria maior, e o estoque final menor. O resultado do período ficaria subavaliado perante a
DRE – Demonstração de Resultado do Exercício apurada. Por isso, o RIR – Regulamento de Im-
posto de Renda não permite a sua adoção para fins fiscais/contábeis nas empresas do Brasil.

038. (QUADRIX/AGENTE DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO (CREF20 SE)/2019) Jul-


gue o item.
Dependendo de se adotar o custeamento dos estoques pelo PEPS ou pelo UEPS, os primei-
ros custos, no caso do PEPS, e os últimos, no caso do UEPS, aproximam‐se mais do custo de
reposição.

A questão mistura os conceitos. Segundo a maior parte dos autores, há 4 métodos para avalia-
ção de estoques: custo médio; método “PEPS”; método “UEPS”; e custo de reposição.
Método menos citado, a avaliação pelo custo de reposição tem por base a elevação dos custos
a curto prazo em relação à inflação. No método pelo custo de reposição, o valor do estoque é
sempre atualizado em função dos preços do mercado, e ainda tendo por base a elevação dos
custos em curto prazo em relação à inflação.
Portanto, o método UEPS se aproxima mais do custo de reposição, tendo em vista que utiliza
os valores mais atuais (últimos), portanto, mais próximos dos preços do mercado.
Errado.

13.4. Custo de Reposição


O método do custo de reposição tem por base a elevação dos custos a curto prazo em
relação à inflação. No método pelo custo de reposição, o valor do estoque é sempre atualizado
em função dos preços do mercado, e ainda tendo por base a elevação dos custos em curto
prazo em relação à inflação.

039. (CEBRASPE (CESPE)/AGENTE TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/ADMINISTRAÇÃO/2010)


Em relação à administração de materiais, julgue o item que se segue.

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Na avaliação dos estoques pelo custo de reposição, seus valores são atualizados em razão
dos preços de mercado.

No método do custo de reposição, a preocupação é com a inflação e a devida e necessária


correção que os ativos devem ter. Essa é uma operação contábil que caberá aos profissionais
desta área executar para fins de apuração de resultados ao final do exercício.
Certo.

13.5. Lote Econômico de Compra (LEC)


O LEC é a quantidade de material a ser encomendada a cada compra a fim de se obter o
menor custo total possível, levando-se em conta as despesas de armazenagem, juros do capi-
tal empatado e as despesas gerais de compras.
Para determinar o LEC, o método geralmente utilizado consiste em calcular sucessivamen-
te as quantidades correspondentes de um histórico de entradas e saídas durante um determi-
nado período a fim de se encontrar um número padrão de utilização dos materiais.
A fórmula para cálculo do LEC é apresentada a seguir:

Onde:
• LEC = Lote econômico de compra
• CP = custo do pedido
• D = demanda anual
• CC = custo unitário de compra
• J = taxa de manutenção de estoque (percentagem)

Vale ressaltar que o cálculo do LEC não abrange custos como os da falta de produtos, cus-
tos de oportunidade e outros custos implícitos que devem ser levados em consideração.

040. (IESES/ANALISTA DE PROCESSOS ORGANIZACIONAIS (BAHIAGÁS)/ADMINISTRA-


ÇÃO/2016) O Lote Econômico de Compra (LEC) representa:
a) O máximo que deve ser comprado para atingir o ponto de equilíbrio.
b) A quantidade que deve ser comprada para economizar no custo do pedido.
c) O mínimo que deve ser comprado para atingir o ponto de equilíbrio.
d) A quantidade do pedido que gera o menor custo total.
e) A quantidade equilíbrio entre custo e receita.
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O objetivo do lote econômico de compras é equilibrar os custos de pedido com os custos de


armazenagem (manutenção) dos estoques. Consequentemente, os custos totais serão mini-
mizados. Portanto, o LEC representa a quantidade do pedido que gera menor custo total.
Sobre a letra A, o LEC não se refere à máxima quantidade do pedido de compra, mas à quanti-
dade do pedido que gere menor custo total.
Sobre a letra B, o LEC não se refere somente à economia do custo do pedido, mas também à
economia dos custos de armazenagem dos estoques, isto é, os custos totais.
Sobre a letra C, a alternativa também tenta confundir quando se refere ao “mínimo” e ao “equi-
líbrio”. O objetivo do LEC é equilibrar os custos de pedido com os custos de armazenagem
dos estoques.
Sobre a letra E, o LEC não propõe equilibrar a quantidade de custo e receita. Ele busca o equilí-
brio dos custos de pedido com os custos de armazenagem dos estoques.
Letra d.

13.6. Just In Time (JIT) e Just In Case (JIC)


O modelo just in time (JIT) é uma das formas de gestão mais difundidas na administração
de materiais. Inicialmente tinha como filosofia o estoque zero e, posteriormente, expandiu-se,
sendo uma prática gerencial de melhoria contínua e de ataque incessante aos desperdícios.

Obs.: IMPORTANTE!
 No sistema just in time não há o que se falar em estoque de segurança. Essa filosofia
realiza a produção com estoque zero, ou seja, sem estoque, o que equivale a dizer que
cada processo deve ser abastecido com os itens necessários, na quantidade necessá-
ria, no momento necessário, ou seja, no tempo certo, sem geração de estoque.
 Lembre-se: estoque zero não significa deixar faltar, mas significa dizer zero de perda
com produto guardado.

Assim, o just in time pode ser considerado um método para o planejamento e controle das
operações e dos estoques, no qual o produto, o componente ou a matéria-prima chegam ao
local em que são utilizados somente quando necessário (quantidade certa, no tempo certo e
no ponto certo). A compra, o transporte e a produção ocorrem no momento correto.
Segundo Dias (2010)14, são vantagens do JIT:
• Custo: o envolvimento dos funcionários encarregados da produção contribui, sem dúvi-
da, para a eliminação do desperdício. A busca das reduções dos tempos de preparação

14
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. São Paulo: Atlas, 2010.

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Noções de Recursos Materiais – Parte I
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de máquinas e movimentação interna e de uma melhor utilização do tempo de produ-


ção, com atividades que agreguem efetivamente valor ao produto, cria um ambiente
favorável à redução dos custos.
• Qualidade: mais uma vez se destaca a participação dos operários envolvidos na pro-
dução como fundamental para se alcançar a Qualidade. (vamos lembrar aqui que na
filosofia do JIT são necessários as pessoas mais qualificadas possíveis para o trabalho)
• Flexibilidade: a manutenção de estoques baixos favorece as variações no mix de produ-
tos sem provocar alto grau de obsolescência.
• Velocidade: a rapidez no ciclo de produção permite entregas em prazos mais curtos,
propiciando maior nível de serviço ao cliente.
• Confiabilidade: a manutenção preventiva e o ambiente favorável à identificação e resolu-
ção de problemas contribuem para aumentar a confiabilidade dos produtos.

O objetivo da redução de estoques do JIT é atingido por meio do sistema de produção pu-
xado, em que o material é processado de acordo com a demanda.
O JIT tem alguns aspectos fundamentais, a saber:
• Produção enxuta – reduz os custos e aumenta a eficiência.
• Produção sem estoque – a produção “roda” quando há pedidos em carteira;
• Eliminação de desperdícios – elimina atividades que não agregam valor;
• Controle kanban – gestão visual da produção
• Melhoria contínua - esforço contínuo na resolução de problemas.
• Manufatura de fluxo contínuo – há uma sincronização do fluxo produtivo, sendo, portan-
to, balanceado. Há, também, redução das paradas (setup).
• Flexibilidade - exposição menor a riscos acompanhando a demanda.
• Redução de fornecedores – trabalha com menos fornecedores, gerando maior volume
para eles e, em contrapartida, obtém estabilidade no fornecimento de materiais.

Por fim, temos o inverso do JIT, que é o método just in case (JIC), significando manter o
nível de estoque alto e evitar um backorder, ou seja, quando um cliente tem uma demanda que
a organização não consegue suprir.

041. (CEBRASPE (CESPE)/AGENTE ADMINISTRATIVO (MTE)/2014) Acerca de classificação


de materiais, gestão de estoques, critérios e técnicas de armazenagem, julgue o item seguinte.
O sistema just-in-time possui a característica de transferir aos fornecedores os encargos da
manutenção do estoque, ao passo que os sistemas tradicionais de produção procuram elimi-
nar os estoques em todo o canal de suprimentos.

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A afirmativa inverteu as características dos sistemas. O just in time (JIT) é uma filosofia asso-
ciada à produção sem estoques, eliminação do desperdício, melhoria contínua de processos
etc. Perceba que, no contexto da gestão de estoques, é trabalhar com o estoque mínimo, exe-
cutando a compra junto ao fornecedor após o fechamento do pedido com o cliente.
Por sua vez, os sistemas tradicionais de produção visualizam um estoque máximo, conside-
rando que o efeito da compra em lote minimiza custos de aquisição.
Errado.

13.7. Kanban
O JIT usa o sistema kanban para movimentar as peças entre as estações de trabalho,
puxando-a para a próxima. O sistema utiliza cartões para processar os pedidos. Por isso é co-
nhecido como gestão visual da produção. Ele é, algumas vezes, chamado de “correia invisível”,
que controla a transferência de material de um estágio a outro da operação (SLACK, 2016)15.
O sistema foca na descentralização, uma vez que a produção envia o pedido diretamente
ao fornecedor, eliminando a burocracia interna.
Entre os objetivos básicos da ferramenta, estão:
• Reduzir os defeitos com a produção em pequenos lotes;
• Minimizar os estoques de produtos acabados;
• Reduzir o lead time de produção; e
• Fornecer os materiais de forma sincronizada.

042. (FUNRIO/ANALISTA ADMINISTRATIVO E OPERACIONAL (CEITEC)/COCOLOG/2012)


A técnica de planejamento e controle que controla a transferência de material de um estágio a
outro da operação por meio de cartões ou sinais recebe o nome de
a) programação nivelada.
b) sincronização.
c) kanban.
d) kaizen.
e) heijunka.

O kanban é uma técnica japonesa de gestão de materiais e de produção no momento exato,


ambas (gestão e produção) controladas por meio visual e/ou auditivo. Trata-se de um sistema

15
SLACK, N; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2016.

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de “puxar”, no qual os centros de trabalho sinalizam de forma informatizada ou por meio de


cartão, por exemplo, que desejam retirar peças das operações de alimentação entre o início da
primeira atividade até a conclusão da última, em uma série de atividades.
Muitas questões de provas cobram a diferença entre just in time (abordagem ou filosofia) e
kanban (técnica informatizada ou por meio de cartões). Quando a questão apresenta a siste-
mática de cartões (mecânico) ou utilização de programação por computador (informatizado),
está se referindo, definitivamente, ao termo kanban.
Letra c.

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RESUMO
• Administração de Materiais

• Ciclo da Administração de Materiais

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• Administração de Materiais (três nichos principais)

ATIVIDADES NA GESTÃO DE MATERIAIS

NICHO ATIVIDADES ENVOLVIDAS

Recebimento, armazenagem, distribuição,


Gestão dos centros de distribuição
movimentação de materiais etc.

Análise dos custos de estoque, previsão de


consumo, operacionalização dos sistemas de
Gestão de estoques reposição de estoque, inventários dos estoques,
apuração de indicadores (giro e cobertura de
estoques, entre outros) etc.

Identificação de fornecedores, pesquisa de preços,


negociação com o mercado, licitações, compras
Gestão de compras
diretas (dispensa e inexigibilidade de licitação)
acompanhamento de pedidos, liquidação etc.

Tombamento, desfazimento (alienação), guarda


Gestão de recursos materiais e conservação, inventário de bens patrimoniais,
cálculo de depreciação etc.
• Administração de Materiais (subsistemas típicos e específicos)

• A classificação é o processo de aglutinação de materiais por características semelhan-


tes.

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• Atributos da classificação

• Tipos de classificação
− Tipo de demanda ou consumo
o Materiais de estoques
◦ Quanto à aplicação
◦ Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente
ao processo produtivo (matéria-prima, produtos em fabricação, produtos acaba-
dos etc.;
◦ Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e
fazem parte do processo produtivo (pão em uma hamburgueria);
◦ Produtos em fabricação (intermediário): também conhecidos como materiais
em processamento são os que estão sendo processados ao longo do processo
produtivo. Não estão mais no almoxarifado porque já não são mais matérias-pri-
mas, nem no estoque final porque ainda não são produtos acabados.
◦ Produtos acabados: produtos já prontos (cadeira, computador).
◦ Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização
repetitiva (óleo, ferramentas etc.);
◦ Materiais improdutivos ou auxiliares: materiais não incorporados ao produto no
processo produtivo da empresa (materiais de limpeza etc.);
◦ Materiais de consumo geral: materiais de consumo, não aplicados em manuten-
ção mas em diversos setores da empresa (material de escritório).
− Valor do consumo anual

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% critério % quantidade aproximada


CLASSE Relevância
selecionado estoque

A 80% 20% Alta

B 15% 30% Intermediária

C 5% 50% Baixa
− Importância operacional

Aprecia a imprescindibilidade ou, ainda, o grau de dificuldade para se obter o material. Os


materiais são classificados em:

CLASSE Importância O que são

Materiais de aplicação não importante, com


X Baixa
similares na organização

Materiais de média importância para a organização,


Y Intermediária
com ou sem similar

Materiais de tal importância que, sem similar


Z Alta na organização, sua falta causa paralisação da
produção

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o Materiais não de estoque

Os materiais não de estoque são aqueles materiais de demanda imprevisível para os


quais não são definidos parâmetros para o ressuprimento automático. Tais itens são, em re-
gra, adquiridos somente quando verificada sua necessidade e são utilizados imediatamente
após a compra.
o Materiais Críticos

Os materiais críticos são materiais de reposição específica de um equipamento ou de um


grupo de equipamento iguais, cuja demanda não é previsível e cuja decisão de estocar é to-
mada com base na análise de risco que a empresa corre, caso esses materiais não estejam
disponíveis quando necessário.
o Perecibilidade

A perecibilidade é uma classificação que leva em conta a probabilidade de perecimento ou


não do material. Sabemos que alguns itens se deterioram mais rápido que outros. Além disso,
o modo de armazenagem influencia na durabilidade do material.
o Periculosidade

Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as atividades de
manuseio e transporte. Nesta categoria estão inseridos os explosivos, líquidos e sólidos infla-
máveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc.
o Possibilidade de Fazer ou Comprar

A possibilidade de fazer ou comprar vai determinar o grau de integração vertical da organi-


zação. Se a empresa optar por fazer, maior será sua integração vertical e, consequentemente
menor será a terceirização (outsourcing).
Verticalização: a organização produz (ou tenta produzir) internamente tudo o que puder.
Horizontalização: a organização compra de terceiros o máximo de itens que irão compor
o produto final.
• Etapas da Classificação
− Catalogação: é o inventário (ou arrolamento) dos itens existentes em estoque, per-
mitindo uma ideia geral do conjunto;
− Simplificação: é a redução da diversidade de itens de material em estoque que se
destinam a um mesmo fim;
− Identificação (Especificação): é a descrição minuciosa do material, possibilitando
sua individualização em uma linguagem familiar ao mercado;

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− Normalização: é o estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em


si, ou para seu emprego com segurança. Um exemplo de material a ser normalizado
são os medicamentos – a bula é, nesse caso, o produto final da normalização.
− Padronização: é a uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o diálogo
com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de sobressalentes
ou demais materiais de consumo (peças, cartuchos de impressoras padronizadas,
bobinas de fax etc.);
− Codificação: é a atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item de ma-
terial, de forma que essa informação, compilada em um único código, represente as
características do item. Cada item, portanto, terá um único código.
• Material de consumo: é aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente
sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.
• Material permanente: é aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identi-
dade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma durabilidade
superior a dois anos.
• Um estoque é uma acumulação armazenada de materiais em um sistema de transfor-
mação.

• Tipos de materiais em estoque

TIPO CONCEITO

São itens comprados e recebidos que ainda não


entraram no processo de produção. Seu volume
Matéria-prima
está diretamente ligado à quantidade de produtos
acabados.

São matérias–primas que já entraram no processo de


Produtos em processo/
produção e estão em operação. Estão em uma fase
fabricação
intermediária.

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TIPO CONCEITO

São os produtos que saíram do processo de produção,


Produtos acabados portanto, já prontos, e que aguardam para serem
vendidos como itens completos.

São itens de reposição de maquinário e equipamentos


Peças de manutenção
de manutenção em geral.

São todos os materiais que não são incorporados


Materiais improdutivos às características do produto fabricado, como por
exemplo, materiais de escritório e de limpeza.

São itens destinados ao desenvolvimento das


Materiais administrativos
atividades empresariais.

Materiais auxiliares São itens que irão compor o produto final.

• Tipologias de estoques
− Estoque de transporte (trânsito): estoque que está em movimento, fora da unidade
da qual deu saída.
− Estoque de tamanho do lote: estoque que busca obter descontos ou reduzir despe-
sas.
− Estoque de antecipação ou sazonal: estoque para atendimento de uma demanda
futura conhecida ou previsível.
− Estoque compensatório: estoque para a garantia de melhores preços em cenários
de oscilação demasiada.
− Estoque de ciclo: estoque que operam com vários produtos ou operações que pos-
suem vários estágios.
− Estoque de canal: estoque entre o ponto de fornecimento e o ponto de demanda.
− Estoque consignado: estoque mantido por terceiros, como distribuidores, clientes,
entre outros.
− Estoque de contingência: estoque para cobrir possíveis falhas nas operações e sis-
temas.
• Custos de estoques
− Custos de manutenção, armazenagem ou estocagem: custos proporcionais à quan-
tidade armazenada e ao tempo que esta fica em estoque. Os cálculos desses custos
envolvem fatores como aluguel, seguros, perdas e danos, impostos, movimentações,
mão-de-obra, despesas e juros.

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− Custos de pedido ou aquisição: custos referentes a uma nova encomenda, podendo


esses custos ser tanto variáveis como fixos. Incluem preparação do pedido, comuni-
cação com fornecedores, organização para entrega, procedimentos de pagamento e
manutenção de registros internos da transação.
− Custos de falta: custos derivados de quando não existe estoque suficiente para sa-
tisfazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplos, te-
mos pagamento de multas contratuais, perdas de venda, deterioração da imagem da
organização, perda de market share, utilização de planos de contingência etc.
− Custos do desconto no preço: custos associados a penalidades para pequenos pe-
didos.
− Custos de capital de giro: custos resultantes do lapso de tempo entre pagar os for-
necedores e receber dos clientes, como por exemplo, juros pagos ao banco pelo
empréstimo ou os custos de oportunidade de não investir o dinheiro de outra forma.
− Custos de obsolescência: custos resultantes de itens estocados durante muito tem-
po (obsolescência ou deterioração).
− Custos de ineficiência operacional: custos de níveis de estoque elevados que dificul-
tam perceber a extensão total do problema na produção.
− Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio: custos decorrentes
da necessidade de se manter ou carregar estoques.
− Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio: custos usualmente
referidos como custos de pedido (no caso de o estoque ser composto por materiais
a serem comprados) ou custos de produção (no caso de se optar por produzir inter-
namente a produção.
− Custos independentes do nível do estoque médio: custos de valores fixos, que inde-
pendem da quantidade de itens em estoque, como por exemplo, o custo de manu-
tenção dos depósitos e almoxarifados.
• Métodos de previsão da demanda

− Métodos qualitativos de previsão

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− Métodos quantitativos ou matemáticos

Utiliza como previsão para o período seguinte o valor


ÚLTIMO PERÍODO
ocorrido no período anterior.

MÉDIA MÓVEL OU Calcula a demanda futura com base na média aritmética


MÉDIA ARITMÉTICA dos últimos períodos (n).

Calcula a demanda futura com base na média ponderada


MÓVEL PONDERADA dos últimos períodos (n). Pesos maiores aos períodos mais
recentes.

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MÉDIA MÓVEL Calcula a demanda futura com base numa média que
COM SUAVIZAÇÃO considera a elevação exponencial dos períodos mais
EXPONENCIAL recentes.

REGRESSÃO Calcula a demanda futura com base numa equação de


LINEAR (MÍNIMOS reta, que leva em consideração o nível e a tendência das
QUADRADOS) demandas passadas.

• Funções principais do controle de estoque


− Determinar “o quê”;
− Determinar “quando”;
− Determinar “quanto”;
− Acionar o departamento de compras;
− Receber, armazenar e atender;
− Controlar os estoques;
− Manter inventários periódicos;
− Identificar e retirar itens obsoletos e danificados.
• Métodos de controle ou reposição de estoque
− Sistema de duas gavetas (sistema de estoque mínimo)
o Uma gaveta é destinada ao armazenamento de materiais para suprir as necessida-
des de determinado período;
o Após esta ficar vazia, o almoxarifado faz uma requisição de compra ao setor respon-
sável;
o Nesse intervalo (enquanto os itens da compra não chegam), são usados os mate-
riais da segunda gaveta, que funciona como um estoque de reserva.
− Sistema de reposição periódica (estoque máximo): pedidos de reposição dos esto-
ques são feitos em intervalos de tempo definidos para cada item
− Sistema de reposição contínua (máximos e mínimos): pedidos de reposição dos
estoques são feitos sempre que o estoque atingir uma determinada quantidade.
− Sistema de planejamento das necessidades de materiais (MRP): inter-relaciona pre-
visão de vendas, planejamento da produção, programação da produção, programa-
ção de materiais, compras, contabilidade de custos e controle da produção.
o MRP II é baseado em um sistema integrado, que contém uma base de dados aces-
sada e utilizada por toda a empresa, de acordo com as necessidades funcionais
individuais.
o ERP (Enterprise Resource Planning ou Planejamento de Recurso do Empreendimen-
to - da empresa toda) integra as atividades de planejamento, vendas e marketing,
finanças e recursos humanos.

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• Estoque mínimo (estoque de segurança): quantidade mínima que deve existir em esto-
que para cobrir eventuais atrasos no suprimento, sem o risco de faltas
• Tempo de reposição (tempo de ressuprimento): tempo total que se conta desde a cons-
tatação da necessidade de se adquirir um material até a sua efetiva entrega na organi-
zação.
• Ponto de pedido: ponto que, quando atingido, provoca a expedição de um novo pedido
de compra, em função do consumo médio, do tempo de reposição e do estoque mínimo.

Ponto do pedido (PP) = Consumo médio X Tempo de reposição + Estoque mínimo

• Rotatividade ou giro dos estoques: considera a quantidade de vezes, em determinado


período, que o estoque médio que a organização mantém é vendido.

• Antigiro (taxa de cobertura ou cobertura de estoque): período de tempo em que um


dado estoque é capaz de atender à demanda da organização (consumo de todo o esto-
que se não houver reposição).

• Nível de serviço (nível de atendimento): capacidade do estoque em atender o setor


produtivo.

• Estoque médio: contabilização dos estoques finais de cada período dividido pelo núme-
ro de períodos contabilizados.

• Estoque máximo: resultado da soma do estoque de segurança mais o lote de compra.

Estoque Máximo = Estoque Mínimo + Lote de Compra

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• Estoque de cobertura: indica por quanto tempo o estoque suportará o consumo sem
que haja reposição.

• Métodos de avaliação de estoques


− Avaliação pelo custo médio: tem por base o preço de todas as retiradas ao preço
médio do suprimento total.
− Método PEPS (FIFO): primeiro a entrar, primeiro a sair – avalia o estoque pela ordem
cronológica das entradas, sendo que os itens que deram entrada em data mais anti-
ga serão os primeiros a sair.
− Método UEPS (LIFO): último a entrar, primeiro a sair - avalia o estoque pelo valor do
material que entrou por último.
− Custo de reposição: o valor do estoque é sempre atualizado em função dos preços
do mercado, e ainda tendo por base a elevação dos custos em curto prazo em rela-
ção à inflação.
• Lote econômico de compra (LEC): quantidade de material a ser encomendada a cada
compra a fim de se obter o menor custo total possível.

• Just In Time (JIT): o produto, o componente ou a matéria-prima chegam ao local em


que são utilizados somente quando necessário (quantidade certa, no tempo certo e no
ponto certo).
• Just In Case (JIC): mantém o nível de estoque alto a fim de evitar um backorder, ou seja,
quando um cliente tem uma demanda que a organização não consegue suprir.
• Kanban: sistema que utiliza cartões para processar os pedidos, movimentando as peças
entre as estações de trabalho, puxando-a para a próxima.

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO (IBGE)/GESTÃO E INFRAESTRUTURA/2017) O princípio
da classificação que permite a intercambialidade de sobressalentes e demais materiais de
consumo é:
a) catalogação;
b) simplificação;
c) normalização;
d) padronização;
e) codificação.

002. (FGV/ASSISTENTE TÉCNICO (INEA)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2013) Leia o frag-


mento a seguir.
“A área de materiais ocupa‐se de atividades importantes para o desempenho dos _____ porque
o objetivo central do sistema de materiais deve ser a garantia do _____, com o _____ e com a
necessária qualidade dos materiais que são introduzidos no sistema”.
Assinale a alternativa cujos itens completam corretamente as lacunas do fragmento acima.
a) Processos produtivos – faturamento– menor custo possível
b) Processos produtivos – fluxo de abastecimento – menor custo possível
c) Processos de estocagem – fluxo de abastecimento – custo necessário
d) Processos de estocagem – faturamento – menor custo possível
e) Processos de produtivos– fluxo de recebimento – custo necessário

003. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/2018) Um posto de saú-


de precisa ter uma forma de gerenciar seus estoques de medicamentos, para atender melhor
seus cidadãos.
Em relação à gestão de estoques, é correto afirmar que:
a) o estoque de segurança ou isolador é indicado quando houver alta previsibilidade entre ofer-
ta e demanda do material estocado;
b) o estoque de ciclo ocorre quando um ou mais estágios na operação conseguem fornecer
simultaneamente todos os itens necessários;
c) o estoque de antecipação é o mais comumente usado quando as flutuações de demanda
são significativas, mas relativamente previsíveis;
d) o estoque no canal de distribuição ocorre quando a matéria-prima chega à fábrica por
meio de dutos;
e) o estoque é criado para aumentar as diferenças de ritmo entre demanda e fornecimento.

004. (FGV/TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO (AL-BA)/2014) A gestão de estoques é uma das prin-
cipais atividades da administração de materiais.

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Noções de Recursos Materiais – Parte I
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As opções a seguir apresentam objetivos específicos da gestão de estoques, à exceção de


uma. Assinale-a.
a) Maximizar o investimento em estoque.
b) Prever necessidades e disponibilidades de materiais.
c) Obter segurança de fornecimento.
d) Controlar as disponibilidades de materiais e a situação dos pedidos nos fornecedores.
e) Conseguir preços mínimos de compra.

005. (FGV/ANALISTA DE GESTÃO (COMPESA)/2014) Os estoques constituem parcela con-


siderável dos ativos das empresas. Eles recebem um tratamento contábil minucioso e são
classificados, principalmente para efeitos contábeis, em cinco grandes categorias.
A esse respeito, todos os itens que já foram despachados de uma unidade e ainda não chega-
ram a seu destino final, caracterizam o
a) estoque em consignação
b) estoque de materiais
c) estoque de produtos em processos
d) estoque volátil
e) estoque em trânsito

006. (FGV/TÉCNICO I (MPE MS)/2013) A área de material vem sofrendo influências de diver-
sos fatores e aspectos com foco nos clientes e nos custos decorrentes de manter estocados
produtos acabados.
Assinale a alternativa que define a função principal da administração de estoques.
a) Maximizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa e com grande efeito
dentro dos estoques.
b) Facilitar os fluxos graças à movimentação e armazenagem de produtos desde o ponto de
aquisição das matérias primas até o ponto de consumo final.
c) Identificar as atividades importantes e fundamentais para atingir os objetivos logísticos de
custo e o nível de serviço que o mercado deseja.
d) Avaliar e selecionar fontes de fornecimento, de acordo com as quantidades a serem adqui-
ridas, da programação de compras e da forma pela qual o produto é comprado.
e) Manter e criar clientes com pleno atendimento do mercado e satisfação total do acionista
e receber o lucro.

007. (FGV/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (FBN)/I/2013) O gerenciamento dos estoques


permite o controle do material estocado nos almoxarifados. Para isso é necessário o cumpri-
mento de alguns princípios básicos.
As alternativas listadas a seguir apresentam princípios que devem ser seguidos para o contro-
le de estoque, à exceção de uma. Assinale‐a.

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a) Determinar “o quê” deve ser mantido em estoque.


b) Determinar “ quando” reabastecer os estoques.
c) Determinar “quanto” de estoque será necessário para um período determinado.
d) Determinar “quem” deve elaborar os processos de padronização.

008. (FGV/ASSISTENTE LEGISLATIVO (ALERO)/2018) Para otimizar a gestão de procedi-


mentos de trabalho no contexto de armazenagem e estoque, são comumente utilizadas ferra-
mentas como o sistema de gerenciamento de armazéns (WMS).
Esse sistema, além de coordenar a separação de pedidos, recebimento e embarque de pro-
dutos, permite ainda a coordenação de serviços com valor agregado dentro do ambiente
do armazém.
Assinale a opção que indica as atividades que são exemplos de serviços com valor agregado
no ambiente de armazém.
a) Redirecionamento de remessa e logística reversa.
b) Fracionamento de cargas e cubagem.
c) Embalagem e personalização de produtos.
d) Carregamento de carretas e contagem de ciclos.
e) Controle de estoque e gerenciamento de ordens de trabalho.

009. (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO (IBGE)/LOGÍSTICA/2017) Uma fábrica irá adquirir so-


mente três materiais entre os apresentados no gráfico abaixo.

Com base nesse gráfico, serão descartados os seguintes materiais:


a) A, C e E;
b) B, D e E;
c) A, C e F;
d) A, D e F;
e) C, D e E.

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010. (FGV/ANALISTA DE GESTÃO (COMPESA)/ADMINISTRADOR/2014) A função de com-


pras, atualmente, é vista como parte do processo de logística das empresas e, por isso, com-
pete à área de compras o cuidado com os níveis de estoque da empresa.
Com relação a essa preocupação com os níveis de estoque, assinale V para a afirmativa ver-
dadeira e F para a falsa.
( ) Altos níveis de estoque significam poucos problemas com a produção.
( ) Baixos níveis de estoque acarretam um custo exagerado para sua manutenção.
( ) Baixos níveis de estoque podem fazer com que a empresa trabalhe num limiar arriscado.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, F e V.
b) V, V e V.
c) F, F e F.
d) V, V e F.
e) F, V e F.

011. (FGV/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO (FBN)/2013) O almoxarifado deve ser


adaptado às condições específicas para o armazenamento e para a organização dos estoques.
A eficácia dos processos de estocagem depende da escolha do sistema a ser utilizado.
Sobre o sistema de estocagem livre assinale a afirmativa correta.
a) A identificação do estoque é rápida e a localização do equipamento é mais eficiente.
b) O material em estoque somente será descoberto ao acaso ou na execução do inventário.
c) A identificação do equipamento utilizado dificulta a localização rápida do material.
d) O material em estoque é fechado e o “último a chegar é o primeiro a sair”.

012. (FGV/ANALISTA ESPECIALIZADO (IMBEL)/2021) Relacione os métodos de avaliação


de estoque listados a seguir às suas respectivas características.
I – Custo Médio
II – PEPS
III – UEPS
(__) minimiza grandes flutuações do custo.
(__) os valores dos estoques estarão mais atualizados.
(__) os últimos itens adquiridos sairão do estoque antes.
Assinale a opção que indica a relação correta, segundo a ordem apresentada.
a) I, II e III.
b) III, II e I.
c) II, I e III.
d) I, III e II.
e) II, III e I.

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013. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/2018) Quanto ao modelo


de reposição periódica de estoques, é correto afirmar que:
a) consiste em emitir um pedido de compra sempre que o nível de estoque atingir o ponto de
pedido, sendo bastante sensível ao tempo de atendimento;
b) consiste em emitir pedidos de compra em intervalos fixos, em quantidades que deixariam o
estoque pleno no momento do pedido;
c) também chamado de modelo do lote padrão, ou modelo do estoque máximo, depende do
tempo de atendimento para determinação do ponto de pedido;
d) por trabalhar com o estoque mínimo, corre o risco de ficar sem estoque caso a demanda
seja razoavelmente maior que a utilizada para determinação do ponto de pedido;
e) por trabalhar com o estoque mínimo, o estoque de segurança não deve ser inferior a 30% do
lote econômico.

014. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/2018) O estoque pode


ser definido como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de trans-
formação, e alguns de seus custos estão diretamente associados com:
a) custo da inflação;
b) custo da colocação do pedido;
c) custo da matéria-prima;
d) oferta do produto;
e) oferta do serviço.

015. (FGV/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO (MPE AL)/2018) O modelo de gestão que


produz apenas por demanda efetiva, visando à eliminação do estoque e do desperdício, é co-
nhecido por
a) PEPS.
b) tempos e movimentos.
c) 6 sigma.
d) just in time.
e) milk run.

016. (FGV/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR (PREF SALVADOR)/2017) Com relação à gestão


de estoques e ao lote econômico de compras (LEC), analise as afirmativas a seguir.
I – O trade-off entre o custo do excesso e o custo da falta é a chave para parametrização da
política de gestão de estoques.
II – Quanto maior o custo de excesso de um produto em relação ao custo da sua falta, menor
deve ser o estoque de segurança.
III – A metodologia LEC permite gerenciar, de maneira adequada e segura, uma demanda va-
riada de insumos.

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Está correto o que se afirma em:


a) I, somente.
b) II, somente.
c) III, somente.
d) I e II, somente.
e) I, II e III.

017. (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO (IBGE)/LOGÍSTICA/2017) O custo total de um projeto


está diretamente relacionado com o trade-off logístico, em que as diversas atividades que o
compõem podem ter seus custos conflitantes. Considere, portanto, um problema hipotético
relacionado ao estabelecimento de estoques de segurança de um determinado insumo em um
processo produtivo.
Nesse caso, verifica-se que o(a):
a) nível médio da estocagem elevado implica a redução dos custos da manutenção do estoque;
b) baixo custo com vendas perdidas está associado a um alto nível médio de estocagem;
c) nível médio da estocagem reduzido implica um menor custo total envolvido;
d) custo de manutenção de estoques diminui com o aumento do nível médio da estocagem;
e) custo total do estoque de segurança elevado está associado a custos elevados simultâneos
de manutenção de estoques e de vendas perdidas.

018. (FGV/ANALISTA ADMINISTRATIVO (FUNSAÚDE CE)/QUALQUER FORMAÇÃO DE NÍ-


VEL SUPERIOR/2021) A gestão de estoques é uma tarefa que precisa de grande atenção
em qualquer organização que lida com insumos no processo produtivo ou na prestação de
serviços. No caso de organizações do ramo da saúde, uma gestão inadequada pode, além de
causar prejuízos, custar vidas.
Uma forma de gerir um estoque é a curva de análise XYZ, que tem como característica a clas-
sificação dos itens com base no
a) valor investido em cada um.
b) requerido para a sua manutenção.
c) na raridade e escassez no mercado.
d) na criticidade de cada um para as operações.
e) na classificação dos itens, segundo a independência que possuem em relação à produção.

019. (FGV/ANALISTA ADMINISTRATIVO (FUNSAÚDE CE)/QUALQUER FORMAÇÃO DE NÍ-


VEL SUPERIOR/2021) O tipo de estoque utilizado é uma variável que deve ser considerada
pelos gestores, caso a caso, cabendo a ele decidir aquele mais adequado à situação ou ao
contexto. Entre essas escolhas, o tipo de estoque formado por produtos que tenham alto risco
de oscilação de preço, adquirido com a finalidade de minimizar riscos da organização, é conhe-
cido como estoque

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a) de inativo.
b) virtual.
c) real.
d) hedge.
e) de transporte.

020. (FGV/ANALISTA ADMINISTRATIVO (FUNSAÚDE CE)/SUPRIMENTOS/2021) A gestão


de estoques exige grande atenção em qualquer organização que lida com insumos no proces-
so produtivo ou na prestação de serviços. No caso de organizações do ramo da saúde, uma
gestão inadequada pode, além de causar prejuízos, custar vidas.
Assinale a opção que apresenta uma característica da curva de análise XYZ.
a) A classificação dos itens com base no valor investido em cada um.
b) A classificação dos itens com base no valor requerido para a sua manutenção.
c) A classificação dos itens com base na raridade e escassez no mercado.
d) A classificação dos itens com base na criticidade de cada um para as operações.
e) A classificação dos itens com base na independência que eles possuem em relação
à produção.

021. (FGV/ANALISTA ADMINISTRATIVO (FUNSAÚDE CE)/QUALQUER FORMAÇÃO DE NÍ-


VEL SUPERIOR/2021) Os gestores do Aquapark, um famoso parque aquático localizado próxi-
mo à cidade de Fortaleza, estavam realizando o planejamento o exercício para o ano seguinte.
Planejando o estoque de salgadinhos vendidos na lanchonete do parque, os gestores realiza-
ram uma estimativa do número de vendas no ano, avaliando que, como havia crescido 5% em
relação ao ano anterior, o natural seria que crescesse o mesmo no exercício seguinte.
Assinale a opção que indica o método de previsão de demanda de salgadinhos utilizado pelos
gestores do Aquapark.
a) explicação.
b) projeção.
c) predileção.
d) conjecturação.
e) expectância.

022. (FGV/ANALISTA ADMINISTRATIVO (FUNSAÚDE CE)/QUALQUER FORMAÇÃO DE NÍ-


VEL SUPERIOR/2021) O sistema de produção just in time ganhou popularidade por ter sido
utilizado de forma bem-sucedida pela empresa Japonesa Toyota, a partir da década de 60.
Devido ao seu sucesso, esse sistema foi posteriormente replicado por diversas outras organi-
zações ao redor do mundo.
Esse sistema tem como característica a ideia de que

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a) a demanda é responsável por puxar a produção, em quantidades determinadas e no mo-


mento certo.
b) o emprego do método Kanban permite a maximização de estoques de escala em depósitos
de terceiros.
c) a rigidez do processo produtivo sustenta a manutenção de um custo fixo zero.
d) a sazonalidade das compras de insumos, causada pela racionalidade pontual dos consumi-
dores, viabiliza uma produção contínua.
e) o aumento permanente nos prazos de fabricação garante a eliminação dos efeitos causa-
dos pelos riscos de interrupção.

023. (VUNESP/ESCRITURÁRIO (CM POTIM)/2021) A respeito da economia de suprimentos


no poder público, assinale a alternativa correta.
a) A gestão de suprimentos é inaplicável à Administração, dada a necessidade de realização
de licitações para a execução de contratações de bens e serviços.
b) A realização de compras eletrônicas, pelo Poder Público, é o único mecanismo que permite
o aprimoramento da gestão dos suprimentos no poder público.
c) Embora seja desejável não manter estoques de produtos, nas situações em que isso não
é possível, o instrumento se mostra como um mecanismo que protege o Estado de eventuais
oscilações de demanda.
d) Para a contratação de produtos com garantia e assistência técnica, as condições não preci-
sam ser definidas no termo de referência.
e) É dispensável, a qualquer tempo, a realização de licitação para a aquisição de produtos de
origem nacional ou estrangeira necessários à manutenção de equipamentos, a serem adquiri-
dos do fornecedor original desses equipamentos.

024. (VUNESP/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO (UFABC)/2019) Avaliar a necessidade


de aquisição de suprimentos e equipamentos, evitando a compra de bens desnecessários ou
inadequados, é função da
a) Avaliação Contábil.
b) Auditoria Patrimonial.
c) Análise Financeira.
d) Análise Patrimonial.
e) Auditoria Contábil.

025. (VUNESP/TÉCNICO (PREF ILHABELA)/LOGÍSTICA/2020) Os estoques são definidos


por tudo aquilo que precisa ser armazenado ou estocado em determinados locais de uma or-
ganização. É uma função da atividade de estoques:
a) receber e conferir os materiais adquiridos ou cedidos de acordo com o documento de com-
pra (Nota de Empenho e Nota Fiscal) ou equivalentes.

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b) receber, conferir, armazenar e registrar os materiais em estoque, desde que comprados.


c) induzir economias de escala por meio da flexibilidade do processo produtivo.
d) encaminhar ao Departamento de Contabilidade e Finanças as notas fiscais para pagamento.
e) elaborar estatísticas de consumo por materiais e centros de custos para previsão das compras.

026. (VUNESP/TÉCNICO (PREF ILHABELA)/LOGÍSTICA/2020) O Almoxarifado é o local des-


tinado à guarda, localização, segurança e preservação do material adquirido, adequado à sua
natureza, a fim de suprir as necessidades operacionais dos setores integrantes da estrutura
organizacional de uma empresa. Constitui uma função da atividade de almoxarifado:
a) garantir o abastecimento de materiais para a companhia, neutralizando os efeitos da demo-
ra ou atraso no fornecimento de materiais.
b) garantir o abastecimento de materiais para a companhia, neutralizando os efeitos da sazo-
nalidade no suprimento.
c) garantir o abastecimento de materiais para a companhia, neutralizando os efeitos dos riscos
de dificuldade no fornecimento.
d) registrar as notas fiscais dos materiais recebidos.
e) proporcionar economias de escala por meio da compra ou produção em lotes econômicos.

027. (VUNESP/ALMOXARIFE (PREF SERRANA)/2018) O almoxarifado tem como princi-


pais funções:
a) classificação, codificação, estocagem e planejamento.
b) conferência, acompanhamento, expedição e contabilização.
c) codificação, estocagem, carregamento e cobrança.
d) decodificação, especificação, unitização e fiscalização.
e) controle, recebimento, armazenagem e distribuição.

028. (VUNESP/ALMOXARIFE (CM MAUÁ)/2019) Para se realizar o controle de entrada e sa-


ída de produtos, a metodologia que considera a data de validade do produto como o principal
elemento para se determinar a sequência em que os lotes devem sair do estoque e é utilizada
para produtos de altíssimo giro, com validade mais próxima do vencimento ou produtos res-
friados, é denominada
a) VMI.
b) WMS.
c) First in, first out.
d) Last-in, First-out.
e) First expire, First out.

029. (VUNESP/CONTROLADOR DE PATRIMÔNIO (PREF ARUJÁ)/2019) Os estoques míni-


mos e máximos são usados

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a) para determinar o valor do estoque físico e contábil.


b) pelas dificuldades de armazenar e produzir produtos.
c) pelas dificuldades de determinação do consumo e pelas variações do tempo de reposição.
d) para controlar itens sazonais e as variações do orçamento.
e) pelas dificuldades de estocagem e do tempo de reposição.

030. (VUNESP/TÉCNICO (PREF ILHABELA)/LOGÍSTICA/2020) Os estoques constituem


todo o sortimento de materiais que a empresa possui e se utiliza no processo de produção de
seus produtos ou serviços. Também conhecido como estoque em trânsito, ele é aquele em que
os produtos estão no percurso entre o fabricante e o revendedor e denomina-se
a) canal.
b) antecipação.
c) ciclo.
d) proteção.
e) consumo.

031. (VUNESP/ALMOXARIFE (CODEN)/2021) Os estoques de materiais em vias representam


a) materiais que estão passando pelo processo produtivo.
b) estoque dos insumos e materiais básicos para a produção.
c) aqueles que estão esperando apenas o acabamento e que serão montados em outros com-
ponentes para se transformar em produto semi-acabado.
d) aqueles que estão esperando apenas a codificação já que está faltando poucas etapas para
serem transformados em produtos finais.
e) componentes isolados que serão montados em outros componentes para se transformar
em produto acabado.

032. (VUNESP/TÉCNICO EM GESTÃO (FITO)/ALMOXARIFADO/2020) O estoque mais ade-


quado para as instituições que operam com uma alta rotatividade de produtos e que devem
assegurar a otimização dos níveis de estoque a partir de demandas diferentes e constantes é
denominado
a) antecipação.
b) ciclo.
c) proteção.
d) canal.
e) inativo.

033. (VUNESP/ALMOXARIFE (PREF SERRANA)/2018) O estoque tem como princi-


pais funções:
a) minimizar perdas com a produção, maximizar o faturamento e o transporte.

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b) evitar diferenças entre o planejamento da produção e o orçamento contábil.


c) garantir um maior lucro para a empresa, otimizar mão-de-obra e faturamento.
d) minimizar perdas e custos, otimizar investimentos e reduzir o capital investido.
e) acompanhar o faturamento, o controle de qualidade e o orçamento.

034. (VUNESP/CONTROLADOR DE PATRIMÔNIO (PREF ARUJÁ)/2019) O setor de controle


de estoque acompanha e controla
a) a aquisição de materiais.
b) os níveis de estoque.
c) os níveis de produção.
d) a qualidade técnica dos produtos.
e) os prazos de pagamento.

035. (VUNESP/AGENTE (PREF ITAPEVI)/LOGÍSTICA/2019) O Estoque de Ciclo é carac-


terizado por
a) ser o mais adequado para as empresas que possuem uma intensa rotatividade de vários
produtos e precisam garantir a otimização dos níveis de estoque a partir de demandas diferen-
tes e constantes.
b) proteger as operações de compra e promover a disponibilidade dos produtos mesmo dian-
te de situações desfavoráveis para a gestão de estoque, como altas de preço ou greve de
fornecedores.
c) estabelecer estratégia a ser pensada quando os gestores percebem a possibilidade de pro-
blemas com o fornecimento dos itens, o que pode prejudicar o atendimento dos pedidos.
d) ser um tipo intermediário de estoque, referente ao trânsito das mercadorias entre sua ori-
gem e seu destino final, também chamado, por essa razão, de estoque em trânsito.
e) ser composto por mercadorias que não tiveram um bom desempenho de vendas, tornando-
-se obsoletas e esquecidas pelos clientes.

036. (VUNESP/AGENTE (PREF ITAPEVI)/LOGÍSTICA/2019) Também chamado de estoque


sazonal, esse tipo de estoque é utilizado pelas empresas quando elas se veem diante de uma
previsão de alta demanda, que exige produção elevada e prontidão na entrega, e é classificado
como tipo de estoque
a) de proteção.
b) de canal.
c) inativo.
d) de antecipação.
e) máximo.

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037. (VUNESP/AGENTE (PREF ITAPEVI)/LOGÍSTICA/2019) Indique a alternativa que des-


creve corretamente uma das funções dos estoques.
a) Impedir que haja divergências de inventário e o planejamento de perdas de qualquer nature-
za, neutralizando os efeitos de demora ou atraso no fornecimento de materiais, sazonalidades
no suprimento, riscos de dificuldade no fornecimento.
b) Preservar a qualidade e as quantidades exatas dos produtos registrados nas requisições
de compra.
c) Proporcionar economias de escalas por meio da compra ou produção em lotes econômi-
cos, pela flexibilidade do processo produtivo, pela rapidez e eficiência no atendimento às ne-
cessidades.
d) Promover a redução das distâncias internas percorridas pela carga e do consequente au-
mento do número das viagens de ida e volta.
e) Impedir erros de produção, fornecer a qualquer momento as quantidades que se encontram
à disposição em processo de recebimento, as devoluções ao fornecedor e as compras recebi-
das e aceitas.

038. (VUNESP/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO (UFABC)/2019) Estoque de contingên-


cia é o estoque
a) de produtos que não tiveram saída em determinado período.
b) mantido para suprir prováveis situações não previstas no sistema.
c) composto por produtos que ainda se encontram pendentes, como o de matérias-primas ou
semiacabados.
d) de produtos que estão em trânsito, em vias de entrega pelos fornecedores.
e) composto pela quantidade máxima de produtos armazenados por um determinado período.

039. (VUNESP/ALMOXARIFE (CODEN)/2021) O estoque regulador tem como propósito com-


pensar as incertezas quanto ao fornecimento e a demanda e o seu objetivo é proteger a empre-
sa contra o excesso de demanda sobre as quantidades previstas e esperadas no ciclo produ-
ção/operação. Ele também é conhecido como
a) no Canal de Distribuição.
b) de Antecipação.
c) de Segurança.
d) em Trânsito.
e) de Desacoplamento.

040. (VUNESP/ALMOXARIFE (CODEN)/2021) Em qualquer tipo de estoque, a situação deno-


minada: ruptura de estoque é aquela em que
a) os custos diretos são amortizados pelo aumento das vendas previstas.
b) os custos diretos são amortizados pelo aumento das vendas não previstas.

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c) os custos indiretos são amortizados pelo aumento das vendas não previstas.
d) os custos indiretos são amortizados pelo aumento das vendas previstas.
e) o material existente chega a zero, após consumido todo o estoque de segurança.

041. (VUNESP/ALMOXARIFE (PREF SERRANA)/2018) Na Curva ABC do estoque, os itens “A”


correspondem, aproximadamente, a
a) 75% do valor do estoque e 5% do número de itens.
b) 35% do valor do estoque e 25% do número de itens.
c) 15% do valor do estoque e 75% do número de itens.
d) 5% do valor do estoque e 50% do número de itens.
e) 75% do valor do estoque e 75% do número de itens.

042. (VUNESP/ALMOXARIFE (PREF SERRANA)/2018) Foi feita uma limpeza no estoque


usando a classificação ABC, eliminaram-se todos os itens “C”, então, foram eliminados os itens
a) mais caros e em maior quantidade.
b) intermediários e com valores menores.
c) mais baratos e em menor quantidade.
d) mais baratos e em maior quantidade.
e) mais importantes e mais caros.

043. (VUNESP/ALMOXARIFE (PREF SERRANA)/2018) A classificação eficiente, adotada nos


almoxarifados, divide-se em quatro etapas. São elas:
a) classificação, identificação, processamento e endereçamento,
b) identificação, codificação, cadastramento e catalogação.
c) separação, processamento, codificação e postagem.
d) classificação, especificação, ponderação e catalogação.
e) identificação, separação, endereçamento e postagem.

044. (VUNESP/ALMOXARIFE (PREF SERRANA)/2018) Simplificar materiais é


a) confrontar os materiais, classificá-los e codificá-los para produção de serviços.
b) reduzir a diversidade de um item empregado para o mesmo fim.
c) racionalizar os itens a serem faturados.
d) confrontar os registros do estoque com o financeiro.
e) localizar e classificar os itens estocados.

045. (VUNESP/CONTROLADOR DE PATRIMÔNIO (PREF ARUJÁ)/2019) Quando o material


solicitado chega à empresa, é necessário o processo de entrada de materiais, que inclui
a) conferência física, armazenagem, distribuição e transporte.
b) expedição, faturamento, conferência eletrônica e recebimento.
c) conferência física, expedição, armazenagem e transporte.
d) controle de qualidade, recebimento de materiais e controle.

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e) conferência eletrônica, conferência física e recebimento de materiais.

046. (VUNESP/AGENTE (PREF ITAPEVI)/LOGÍSTICA/2019) Um componente fundamental


para o gerenciamento de estoques, tendo em vista o constante aumento da quantidade de
materiais utilizados nas empresas e o crescente número de novos produtos que permite iden-
tificar, de forma inequívoca, cada diferente material, é a metodologia conhecida como
a) gerenciamento centralizado.
b) codificação.
c) gerenciamento descentralizado.
d) contagem cíclica.
e) contagem randômica.

047. (VUNESP/AGENTE (PREF ITAPEVI)/LOGÍSTICA/2019) Uma lata de refrigerante (gené-


rico), um pacote de biscoito comum, uma caixa de chocolate ou um tubo de pasta de dente
representam materiais classificados como
a) especialidades baseadas no preço.
b) produtos de compra comparada e de baixa rotatividade.
c) bens duráveis.
d) bens semiduráveis.
e) bens não duráveis.

048. (VUNESP/AGENTE (PREF ITAPEVI)/LOGÍSTICA/2019) Há um tipo específico de esto-


que que necessita de um tempo de produção suficientemente longo para que seja classificado
como tal. A grande maioria das empresas industriais não necessitam tê-los em seus estoques,
uma vez que o processo de produção é rápido e os estoques se transformam diretamente de
matérias-primas em produtos acabados. Esses estoques são os
a) produtos de conveniência.
b) produtos de compra comparada.
c) produtos em processo.
d) componentes.
e) insumos.

049. (VUNESP/TÉCNICO EM GESTÃO (FITO)/ALMOXARIFADO/2020) O processo que tem


como objetivo comum agrupar todos os materiais com características comuns é a
a) ficha de estoque.
b) ordem de compra.
c) ordem de custeio.
d) contagem cíclica.
e) classificação de materiais.

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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

GABARITO
1. d 37. c
2. b 38. b
3. c 39. c
4. a 40. e
5. e 41. a
6. a 42. d
7. d 43. b
8. c 44. b
9. c 45. e
10. a 46. b
11. b 47. e
12. a 48. c
13. b 49. e
14. b
15. d
16. d
17. b
18. d
19. d
20. d
21. b
22. a
23. c
24. d
25. c
26. d
27. e
28. e
29. c
30. a
31. a
32. b
33. d
34. b
35. a
36. d

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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO (IBGE)/GESTÃO E INFRAESTRUTURA/2017) O princípio
da classificação que permite a intercambialidade de sobressalentes e demais materiais de
consumo é:
a) catalogação;
b) simplificação;
c) normalização;
d) padronização;
e) codificação.

As etapas/princípios/objetivos que regem a classificação de materiais são as seguintes16:


• Catalogação: é o inventário (ou arrolamento) dos itens existentes em estoque;
• Simplificação: redução da diversidade de itens de material em estoque que se destinam
a um mesmo fim;
• Identificação (Especificação): descrição minuciosa do material, possibilitando sua indi-
vidualização em uma linguagem familiar ao mercado;
• Normalização: estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em si, ou
para seu emprego com segurança;
• Padronização: uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o diálogo com o
mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de sobressalentes ou demais ma-
teriais de consumo (peças, cartuchos de impressoras padronizadas, bobinas de fax etc.);
• Codificação: comumente realizada por meio dos sistemas alfabético, alfanumérico ou
decimal. Trata-se da atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item de
material, de forma que essa informação, compilada em um único código, represente as
características do item.
Letra d.

002. (FGV/ASSISTENTE TÉCNICO (INEA)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2013) Leia o frag-


mento a seguir.
“A área de materiais ocupa‐se de atividades importantes para o desempenho dos _____ porque
o objetivo central do sistema de materiais deve ser a garantia do _____, com o _____ e com a
necessária qualidade dos materiais que são introduzidos no sistema”.
Assinale a alternativa cujos itens completam corretamente as lacunas do fragmento acima.
a) Processos produtivos – faturamento– menor custo possível
b) Processos produtivos – fluxo de abastecimento – menor custo possível
c) Processos de estocagem – fluxo de abastecimento – custo necessário
16
FENILI, R. R. Gestão de Materiais. 2.ed. Brasília: Enap, 2016.

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d) Processos de estocagem – faturamento – menor custo possível


e) Processos de produtivos– fluxo de recebimento – custo necessário

O principal objetivo da Administração de Materiais é planejar, administrar e controlar o fluxo


de materiais desde o fornecedor de matérias-primas até o consumidor final, eficientemente
(menor custo possível) e o mais ágil possível, de forma que agregue valor a todos da cadeia.
Os objetivos organizacionais buscam, em uma cadeia de suprimento, facilitar o controle de
estoque em níveis satisfatórios, mantendo um baixo valor de capital imobilizado, utilizando de
um contínuo abastecimento das reservas utilizadas.
Assim, o conceito básico da área de materiais é “colocar o produto certo, na hora certa, no local
certo e ao menor custo possível”.
Logo:
A área de materiais ocupa‐se de atividades importantes para o desempenho dos processos pro-
dutivos porque o objetivo central do sistema de materiais deve ser a garantia do fluxo de abas-
tecimento, com o menor custo possível e com a necessária qualidade dos materiais que são
introduzidos no sistema.
Letra b.

003. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/2018) Um posto de saú-


de precisa ter uma forma de gerenciar seus estoques de medicamentos, para atender melhor
seus cidadãos.
Em relação à gestão de estoques, é correto afirmar que:
a) o estoque de segurança ou isolador é indicado quando houver alta previsibilidade entre ofer-
ta e demanda do material estocado;
b) o estoque de ciclo ocorre quando um ou mais estágios na operação conseguem fornecer
simultaneamente todos os itens necessários;
c) o estoque de antecipação é o mais comumente usado quando as flutuações de demanda
são significativas, mas relativamente previsíveis;
d) o estoque no canal de distribuição ocorre quando a matéria-prima chega à fábrica por
meio de dutos;
e) o estoque é criado para aumentar as diferenças de ritmo entre demanda e fornecimento.

Vamos analisar as alternativas:


a) Errada. O estoque de segurança é indicado quando houver baixa previsibilidade destinado a
cobrir eventuais atrasos no suprimento, objetivando, assim, a continuidade do funcionamento
do processo produtivo.

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b) Errada. O estoque de ciclo ocorre quando um ou mais estágios na operação não conseguem
fornecer simultaneamente todos os itens necessários.
c) Certa. Estoque de antecipação é utilizado para absorver irregularidades de demanda ou ofer-
tas, que as organizações possam enfrentar como padrões de demandas previsíveis, sazonais
ou demandas irregulares.
d) Errada. O estoque no canal de distribuição ocorre quando a matéria-prima não pode ser
transportado instantaneamente.
e) Errada. O estoque é criado para diminuir as diferenças de ritmo entre demanda e fornecimento.
Letra c.

004. (FGV/TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO (AL-BA)/2014) A gestão de estoques é uma das prin-
cipais atividades da administração de materiais.
As opções a seguir apresentam objetivos específicos da gestão de estoques, à exceção de
uma. Assinale-a.
a) Maximizar o investimento em estoque.
b) Prever necessidades e disponibilidades de materiais.
c) Obter segurança de fornecimento.
d) Controlar as disponibilidades de materiais e a situação dos pedidos nos fornecedores.
e) Conseguir preços mínimos de compra.

O gerenciamento de estoque, dentre outros objetivos, visa minimizar o investimento em mate-


riais (estoque), e não maximizar.
Quanto maior o investimento em estoque, tanto maior será o comprometimento e a responsa-
bilidade de cada departamento. Para a gerência financeira, a minimização dos estoques é uma
das metas prioritárias. O objetivo, portanto, é otimizar esse investimento, aumentando o uso
eficiente dos meios financeiros, reduzindo as necessidades de capital investido.
Letra a.

005. (FGV/ANALISTA DE GESTÃO (COMPESA)/2014) Os estoques constituem parcela con-


siderável dos ativos das empresas. Eles recebem um tratamento contábil minucioso e são
classificados, principalmente para efeitos contábeis, em cinco grandes categorias.
A esse respeito, todos os itens que já foram despachados de uma unidade e ainda não chega-
ram a seu destino final, caracterizam o
a) estoque em consignação
b) estoque de materiais
c) estoque de produtos em processos
d) estoque volátil
e) estoque em trânsito

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Estoque de transporte ou de trânsito é o estoque alocado para determinado cliente até o mo-
mento em que se torna disponível para ele. Por isso, é o nosso gabarito!
Estoque em consignação é o estoque em posse de clientes, distribuidores, agentes etc., cuja
propriedade continua sendo do fabricante por acordo entre eles.
Estoque de materiais são os bens, as matérias-primas e outros produtos que uma organização
mantém para o próprio consumo ou comercialização.
Estoque de produtos em processo é, essencialmente, todos os artigos solicitados necessários
à fabricação ou montagem do produto final, que se encontram nas várias fases de produção.
Estoque volátil é o estoque composto de itens com características variáveis, volúveis, incons-
tantes ou instáveis.
Letra e.

006. (FGV/TÉCNICO I (MPE MS)/2013) A área de material vem sofrendo influências de diver-
sos fatores e aspectos com foco nos clientes e nos custos decorrentes de manter estocados
produtos acabados.
Assinale a alternativa que define a função principal da administração de estoques.
a) Maximizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa e com grande efeito
dentro dos estoques.
b) Facilitar os fluxos graças à movimentação e armazenagem de produtos desde o ponto de
aquisição das matérias primas até o ponto de consumo final.
c) Identificar as atividades importantes e fundamentais para atingir os objetivos logísticos de
custo e o nível de serviço que o mercado deseja.
d) Avaliar e selecionar fontes de fornecimento, de acordo com as quantidades a serem adqui-
ridas, da programação de compras e da forma pela qual o produto é comprado.
e) Manter e criar clientes com pleno atendimento do mercado e satisfação total do acionista
e receber o lucro.

A questão aborda, em específico, trecho do livro de Hamilton Pozo (2010)17: “(...) a função prin-
cipal da administração de estoques é maximizar o uso dos recursos envolvidos na área logística
da empresa, e com grande efeito dentro dos estoques (...)”.
Portanto, a letra A é o nosso gabarito.
Letra a.

17
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 6.ed. São Paulo:
Atlas, 2010.

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007. (FGV/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (FBN)/I/2013) O gerenciamento dos estoques


permite o controle do material estocado nos almoxarifados. Para isso é necessário o cumpri-
mento de alguns princípios básicos.
As alternativas listadas a seguir apresentam princípios que devem ser seguidos para o contro-
le de estoque, à exceção de uma. Assinale‐a.
a) Determinar “o quê” deve ser mantido em estoque.
b) Determinar “ quando” reabastecer os estoques.
c) Determinar “quanto” de estoque será necessário para um período determinado.
d) Determinar “quem” deve elaborar os processos de padronização.

Segundo Dias (1993)18, para organizar um setor de controle de estoque, inicialmente devere-
mos descrever suas funções principais, que são:
• Determinar “o quê” deve permanecer em estoque, números de itens;
• Determinar “quando” se devem reabastecer os estoques, periodicidade;
• Determinar “quanto” de estoque será necessário para um período predeterminado;
• Acionar o departamento de compras para executar aquisição de estoque;
• Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades;
• Controlar os estoques em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre a
posição do estoque;
• Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais
estocados;
• Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.
Portanto, a única alternativa que não se enquadra nas funções que organizam um estoque é
a letra D.
Letra d.

008. (FGV/ASSISTENTE LEGISLATIVO (ALERO)/2018) Para otimizar a gestão de procedi-


mentos de trabalho no contexto de armazenagem e estoque, são comumente utilizadas ferra-
mentas como o sistema de gerenciamento de armazéns (WMS).
Esse sistema, além de coordenar a separação de pedidos, recebimento e embarque de pro-
dutos, permite ainda a coordenação de serviços com valor agregado dentro do ambiente
do armazém.
Assinale a opção que indica as atividades que são exemplos de serviços com valor agregado
no ambiente de armazém.
a) Redirecionamento de remessa e logística reversa.
b) Fracionamento de cargas e cubagem.
c) Embalagem e personalização de produtos.
18
DIAS, M. A. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1993.

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d) Carregamento de carretas e contagem de ciclos.


e) Controle de estoque e gerenciamento de ordens de trabalho.

Em termos simples, um WMS (Warehouse Management Systems) é um sistema de gestão por


software que melhora as operações do armazém através do eficiente gerenciamento de infor-
mações e conclusão das tarefas, com um alto nível de controle e acuracidade do inventário.
O WMS utiliza estas informações para receber, inspecionar, estocar, separar, embalar e expe-
dir mercadorias da forma mais eficiente. A eficiência é obtida através do planejamento, roteiri-
zação e tarefas múltiplas dos diversos processos do armazém.
Atualmente, além das vantagens tradicionais, econômicas e de serviços, os depósitos devem
oferecer também serviços de valor agregado, para serem competitivos. Esses serviços podem
abranger embalagem e/ou produção.
Os serviços de valor agregado mais comuns dizem respeito à embalagem. O armazém pode
agregar valor ao processar a embalagem de produtos, para melhor atender às necessidades
dos clientes na ponta do canal de distribuição. Um armazém pode agregar valor, por exemplo,
ao envolver paletes com filme plástico, ou remanejá-los. Isso permite que o fabricante se pre-
ocupe somente com um tipo de unitização, postergando o estágio final de embalagem. Outro
exemplo é a remoção de embalagens protetoras, antes da entrega a consumidores. Esse tipo
de serviço é bem recebido no caso de eletrodomésticos volumosos, pois, em geral, os con-
sumidores têm dificuldade de se desfazerem das embalagens. Operadores de depósitos que
removem ou reciclam embalagens oferecem, portanto, serviços de valor agregado.
Os serviços de armazenagem de valor agregado podem também promover a confidencialidade
no mercado. Alguns importadores, por exemplo, trocam os rótulos dos produtos, depois que
estes entram no país, colocando os rótulos das marcas de seus clientes. Isso evita que o ex-
portador conheça os clientes finais de seus produtos.
Perceba, portanto, que os serviços com valor agregado no ambiente de armazém são aqueles
que alteram algum processo que é percebido pelo cliente, como as embalagens, rótulos e até a
personalização de produtos (como a transformação dos produtos que chegam ao armazém a
granel, e o operador embala o produto para atender às especificações dos clientes, no que diz
respeito à marca e ao tamanho da embalagem).
Letra c.

009. (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO (IBGE)/LOGÍSTICA/2017) Uma fábrica irá adquirir so-


mente três materiais entre os apresentados no gráfico abaixo.

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Com base nesse gráfico, serão descartados os seguintes materiais:


a) A, C e E;
b) B, D e E;
c) A, C e F;
d) A, D e F;
e) C, D e E.

A questão requer, basicamente, analisar o gráfico. Ora, se a ideia é de descarte, temos que ter
em mente aqueles materiais que têm custos maiores que o próprio grau de importância.
Assim, os produtos que estão com os pontos em vermelho na posição superior ao azul devem
ser descartados: A, C e F.
Letra c.

010. (FGV/ANALISTA DE GESTÃO (COMPESA)/ADMINISTRADOR/2014) A função de com-


pras, atualmente, é vista como parte do processo de logística das empresas e, por isso, com-
pete à área de compras o cuidado com os níveis de estoque da empresa.
Com relação a essa preocupação com os níveis de estoque, assinale V para a afirmativa ver-
dadeira e F para a falsa.
( ) Altos níveis de estoque significam poucos problemas com a produção.
( ) Baixos níveis de estoque acarretam um custo exagerado para sua manutenção.
( ) Baixos níveis de estoque podem fazer com que a empresa trabalhe num limiar arriscado.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, F e V.
b) V, V e V.
c) F, F e F.
d) V, V e F.
e) F, V e F.

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Altos níveis de estoque significam poucos problemas com a produção.


Verdadeira. Note que a afirmativa não diz que não haverá problemas, mas que pode haver pou-
cos problemas referente aos níveis de estoque. Ora, de fato, se há produtos em estoque (e aqui
a questão se refere ao produto acabado), isso pode significar, sim, quer dizer que a produção
está funcionamento muito bem, sem paradas ou problemas.
Baixos níveis de estoque acarretam um custo exagerado para sua manutenção.
Falsa. Didaticamente, podemos dividir os custos de estoque em três categorias:
• Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio: custos que crescem com
o aumento da quantidade média em estoque.
• Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio: custos que decrescem
com o aumento da quantidade média em estoque.
• Custos independentes do nível do estoque médio: trata-se de um valor fixo, que indepen-
de da quantidade de itens em estoque.
Nesse contexto, baixos níveis de estoque não acarretam um custo exagerado para a sua ma-
nutenção. Na verdade, baixos níveis de estoque o ou estoque zerado mantém os custos de
manutenção, mas não podemos afirmar que são exagerados.
Baixos níveis de estoque podem fazer com que a empresa trabalhe num limiar arriscado.
Verdadeira. Na administração de materiais, estoques representam, ao mesmo tempo, custos
operacionais (ex. espaço físico, segurança, limpeza etc.) e oportunidade de capital parado (o
valor das mercadorias em estoque poderia ser investido em outra coisa). Fora isso, a falta de
estoque pode ocasionar perdas de negócios ou mesmo a parada da produção.
Letra a.

011. (FGV/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO (FBN)/2013) O almoxarifado deve ser


adaptado às condições específicas para o armazenamento e para a organização dos estoques.
A eficácia dos processos de estocagem depende da escolha do sistema a ser utilizado.
Sobre o sistema de estocagem livre assinale a afirmativa correta.
a) A identificação do estoque é rápida e a localização do equipamento é mais eficiente.
b) O material em estoque somente será descoberto ao acaso ou na execução do inventário.
c) A identificação do equipamento utilizado dificulta a localização rápida do material.
d) O material em estoque é fechado e o “último a chegar é o primeiro a sair”.

Dias (2009)19 enfatiza que, normalmente, são utilizados dois critérios de localização de mate-
riais: o de estocagem fixa e o de estocagem livre.

19
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2009.

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Sistema de estocagem fixa: é determinada uma área para um determinado produto, onde ele
poderá ser armazenado somente neste local. Com esse sistema pode ocorrer desperdício de
área de armazenagem, em virtude do fluxo intenso de entrada e saída de materiais, podendo
ocorrer a falta de determinado material e excesso de outro. No caso de o material em excesso
não ter mais local para ser armazenado ele ficara no corredor, enquanto que pode haver prate-
leiras vazias porque está faltando o material.
Sistema de estocagem livre: com exceção para os materiais especiais, os materiais vão ocu-
par qualquer espaço vazio. O único problema é manter perfeitamente o controle do endereça-
mento, uma vez que deverá ser refeito sempre que ocorrer modificações, para que não corra o
risco de possuir material em estoque perdido que somente será encontrado por acaso, ou na
execução do inventário. Este controle deverá ser feito por duas fichas, uma mestra de controle
do saldo total por item e outra de controle do saldo por local de estoque.
Letra b.

012. (FGV/ANALISTA ESPECIALIZADO (IMBEL)/2021) Relacione os métodos de avaliação


de estoque listados a seguir às suas respectivas características.
I – Custo Médio
II – PEPS
III – UEPS
(__) minimiza grandes flutuações do custo.
(__) os valores dos estoques estarão mais atualizados.
(__) os últimos itens adquiridos sairão do estoque antes.
Assinale a opção que indica a relação correta, segundo a ordem apresentada.
a) I, II e III.
b) III, II e I.
c) II, I e III.
d) I, III e II.
e) II, III e I.

Rapidamente, uma definição e cada um dos métodos apresentados pela questão:


Custo médio: o valor de saída de um item material é calculado por meio da média do valor dos
itens existentes em estoque. Esse método age como um estabilizador, equilibrando as flutua-
ções de preços; desse modo, reflete os custos reais das compras de materiais a longo prazo.
PEPS (FIFO): (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair), ou no idioma original, FIFO (First In, First Out),
corresponde à valorização dos itens em estoque com base no estoque mais antigo. Fisicamen-
te, o primeiro lote a entrar deve ser o primeiro a ser consumido (primeiro a sair).

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UEPS (LIFO): (Último a Entrar, Primeiro a Sair), ou no idioma original, LIFO (Last In, First Out),
considera que deve primeiramente sair os últimos itens que entraram no estoque. Assim, o
saldo é avaliado ao preço das últimas entradas.
Preenchendo as assertivas:
(I. Custo Médio) minimiza grandes flutuações do custo.
O método do custo médio funciona como um verdadeiro estabilizador de preços.
(II. PEPS) os valores dos estoques estarão mais atualizados.
No método PEPS, adota-se como valor de saída os preços dos itens que deram entrada em
data mais antiga. Assim, o que resta no estoque são os itens com valores mais atualizados.
(III. UEPS) os últimos itens adquiridos sairão do estoque antes.
UEPS = Último a Entrar é o Primeiro a Sair.
Letra a.

013. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/2018) Quanto ao modelo


de reposição periódica de estoques, é correto afirmar que:
a) consiste em emitir um pedido de compra sempre que o nível de estoque atingir o ponto de
pedido, sendo bastante sensível ao tempo de atendimento;
b) consiste em emitir pedidos de compra em intervalos fixos, em quantidades que deixariam o
estoque pleno no momento do pedido;
c) também chamado de modelo do lote padrão, ou modelo do estoque máximo, depende do
tempo de atendimento para determinação do ponto de pedido;
d) por trabalhar com o estoque mínimo, corre o risco de ficar sem estoque caso a demanda
seja razoavelmente maior que a utilizada para determinação do ponto de pedido;
e) por trabalhar com o estoque mínimo, o estoque de segurança não deve ser inferior a 30% do
lote econômico.

No sistema de reposição periódica não importa se ainda tem item; a reposição é feita em in-
tervalos fixos. São utilizados como sinônimos as expressões “reposição cíclica”, “modelo de
estoque máximo” e “sistema de periodicidade fixa”.
Nesse contexto, a letra B está alinhada ao conceito de reposição periódica: consiste em emitir
pedidos de compra em intervalos fixos, em quantidades que deixariam o estoque pleno no
momento do pedido.
As demais assertivas representam ações no sistema de reposição contínua: sempre que o
estoque atingir uma determinada quantidade, um novo pedido de compra é emitido. Esta quan-
tidade é chamada de ponto de pedido ou ponto de ressuprimento ou revisão.
Letra b.

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

014. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/2018) O estoque pode


ser definido como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de trans-
formação, e alguns de seus custos estão diretamente associados com:
a) custo da inflação;
b) custo da colocação do pedido;
c) custo da matéria-prima;
d) oferta do produto;
e) oferta do serviço.

A questão é baseada na literatura de Slack e Chambers (2009)20.


Segundo os autores, estoque é definido aqui como a acumulação armazenada de recursos
materiais em um sistema de transformação. Ainda, destacam que os custos mais relevantes
de estoque envolvem:
• Custo de colocação de pedido;
• Custos de desconto de preços;
• Custos de falta de estoque;
• Custo de capital de giro;
• Custos de armazenagem;
• Custos de obsolescência;
• Custos de ineficiência de produção.
Assim, dentre as alternativas, apenas o custo da colocação de pedido é citado pelos autores.
Letra b.

015. (FGV/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO (MPE AL)/2018) O modelo de gestão que


produz apenas por demanda efetiva, visando à eliminação do estoque e do desperdício, é co-
nhecido por
a) PEPS.
b) tempos e movimentos.
c) 6 sigma.
d) just in time.
e) milk run.

O modelo just in time (JIT) é uma das formas de gestão mais difundidas na administração
de materiais. Inicialmente tinha como filosofia o estoque zero e, posteriormente, expandiu-se,
sendo uma prática gerencial de melhoria contínua e de ataque incessante aos desperdícios.
Sobre as demais alternativas:

20
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNST, R. Administração da Produção. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009.

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

O método PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) ou FIFO (first in, first out) avalia os estoques
pela ordem cronológica das entradas, sendo que os itens que deram entrada em data mais
antiga serão os primeiros a sair.
O estudo de tempos e movimentos foi elaborado à partir de dois estudos: o de tempos, ela-
borado por Taylor, em conjunto ao de movimentos, elaborado pelo casal Gilbreth. O estudo
de movimentos e tempos tinha como finalidade descobrir métodos melhores, mais simples e
mais rápidos de se executar uma tarefa.
O 6 Sigma se refere à frequência com que determinada operação ou transação utiliza mais do
que os recursos mínimos necessários para satisfazer o cliente, ou seja, ela determina uma taxa
de desperdício/desvio por operação.
A tradução para milk run é “corrida do leite”, e está relacionado ao antigo processo de trans-
porte do leite da Inglaterra no século XX, em que as garrafas cheias da bebida eram deixadas
nas casas e, ao mesmo tempo, as garrafas vazias eram coletadas como forma de otimizar o
trabalho. Usado principalmente na indústria automobilística, esse modelo tem coletas progra-
madas de materiais com um único equipamento de transporte para realizar as coletas nos
fornecedores e entregar esses itens no destino final, seguindo horários preestabelecidos.
Letra d.

016. (FGV/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR (PREF SALVADOR)/2017) Com relação à gestão


de estoques e ao lote econômico de compras (LEC), analise as afirmativas a seguir.
I – O trade-off entre o custo do excesso e o custo da falta é a chave para parametrização da
política de gestão de estoques.
II – Quanto maior o custo de excesso de um produto em relação ao custo da sua falta, menor
deve ser o estoque de segurança.
III – A metodologia LEC permite gerenciar, de maneira adequada e segura, uma demanda va-
riada de insumos.
Está correto o que se afirma em:
a) I, somente.
b) II, somente.
c) III, somente.
d) I e II, somente.
e) I, II e III.

I – O trade-off entre o custo do excesso e o custo da falta é a chave para parametrização da po-
lítica de gestão de estoques.
Correta. Trade-off é um termo inglês que define uma situação em que há conflito de escolha,
ou seja, é necessária uma tomada de decisão! A afirmativa ainda não menciona o LEC, mas
trata da análise custo benefício que deve ser feita entre o excesso e a falta de estoques. Quais

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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

os riscos de cada um e vale a pena a organização correr esses riscos? O balanço entre essas
duas dimensões será o principal indicador da política de estoques.
II – Quanto maior o custo de excesso de um produto em relação ao custo da sua falta, menor
deve ser o estoque de segurança.
Correta. Em outras palavras, quando o custo de se ter produto em excesso supera os benefícios
de se prevenir em relação a sua falta, é hora de diminuir ou minimizar o estoque de segurança.
III – A metodologia LEC permite gerenciar, de maneira adequada e segura, uma demanda variada
de insumos.
Incorreta. Na verdade, o LEC não é capaz de gerenciar demanda de insumos, mas de gerenciar
os custos de sua armazenagem e os custos dos pedidos, encontrando o volume que minimiza
ambos os custos.
Letra d.

017. (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO (IBGE)/LOGÍSTICA/2017) O custo total de um projeto


está diretamente relacionado com o trade-off logístico, em que as diversas atividades que o
compõem podem ter seus custos conflitantes. Considere, portanto, um problema hipotético
relacionado ao estabelecimento de estoques de segurança de um determinado insumo em um
processo produtivo.
Nesse caso, verifica-se que o(a):
a) nível médio da estocagem elevado implica a redução dos custos da manutenção do estoque;
b) baixo custo com vendas perdidas está associado a um alto nível médio de estocagem;
c) nível médio da estocagem reduzido implica um menor custo total envolvido;
d) custo de manutenção de estoques diminui com o aumento do nível médio da estocagem;
e) custo total do estoque de segurança elevado está associado a custos elevados simultâneos
de manutenção de estoques e de vendas perdidas.

Trade-off significa um equilíbrio do sistema operacional de tal maneira que um aumento de


determinado custo tenha como contrapartida uma redução de outro custo ou um aumento de
receita, de modo a proporcionar uma renda líquida maior que a da situação anterior.
Os trade-offs são analisados sob dois aspectos:
• Impacto sobre os custos totais do sistema;
• Impacto sobre a rentabilidade das vendas.
Diante de tais informações, comentaremos as alternativas abaixo.
a) Errada. O nível médio da estocagem elevado implica aumento dos custos da manutenção
do estoque.
b) Certa. Supondo que essa empresa possua elevado estoque, provavelmente haverá os produ-
tos a pronta entrega para os clientes, evitando perdas de vendas.

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Noções de Recursos Materiais – Parte I
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c) Errada. Embora o nível médio da estocagem reduzido realmente implique um menor custo
total envolvido, essa relação não caracteriza o trade-off.
d) Errada. Essa relação não caracteriza o trade-off. Além disso, o custo de manutenção de es-
toques diminui com a redução do nível médio da estocagem.
e) Errada. Os custos elevados de manutenção estão associados ao custo total do estoque
de segurança elevado. Ainda, os custos elevados com estoque de segurança proporcionam a
redução das vendas perdidas, e não o aumento. Além do mais, não há relação com trade-off.
Letra b.

018. (FGV/ANALISTA ADMINISTRATIVO (FUNSAÚDE CE)/QUALQUER FORMAÇÃO DE NÍ-


VEL SUPERIOR/2021) A gestão de estoques é uma tarefa que precisa de grande atenção
em qualquer organização que lida com insumos no processo produtivo ou na prestação de
serviços. No caso de organizações do ramo da saúde, uma gestão inadequada pode, além de
causar prejuízos, custar vidas.
Uma forma de gerir um estoque é a curva de análise XYZ, que tem como característica a clas-
sificação dos itens com base no
a) valor investido em cada um.
b) requerido para a sua manutenção.
c) na raridade e escassez no mercado.
d) na criticidade de cada um para as operações.
e) na classificação dos itens, segundo a independência que possuem em relação à produção.

A classificação XYZ analisa o grau de criticidade ou imprescindibilidade do item de material


nas atividades desempenhadas pela organização. Essa classificação é comumente utilizada
em ambiente hospitalar.
Os itens do grupo Z são os mais críticos. Eles devem receber maior atenção, pois a falta deles
pode ocasionar sérios transtornos para a organização, como a paralisação das atividades es-
senciais, colocando em risco os profissionais e usuários, o ambiente ou o patrimônio organiza-
cional. Eles são imprescindíveis. Não podem ser substituídos por outros equivalentes ou seus
equivalentes são difíceis de serem adquiridos.
Os itens da classe Y possuem criticidade mediada. Podem ser substituídos com certa facilida-
de, embora sejam importantes para as atividades.
Os itens da classe X possuem baixa criticidade. São de fácil aquisição, podem ser substituídos
mais facilmente por produtos equivalentes. As faltas não acarretam risco de paralisação, nem
risco à segurança pessoal, patrimonial ou ambiental.
Letra d.

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019. (FGV/ANALISTA ADMINISTRATIVO (FUNSAÚDE CE)/QUALQUER FORMAÇÃO DE NÍ-


VEL SUPERIOR/2021) O tipo de estoque utilizado é uma variável que deve ser considerada
pelos gestores, caso a caso, cabendo a ele decidir aquele mais adequado à situação ou ao
contexto. Entre essas escolhas, o tipo de estoque formado por produtos que tenham alto risco
de oscilação de preço, adquirido com a finalidade de minimizar riscos da organização, é conhe-
cido como estoque
a) de inativo.
b) virtual.
c) real.
d) hedge.
e) de transporte.

Estoque de proteção ou hedge refere-se ao estoque feito quando excepcionalmente está pre-
visto um acontecimento que pode colocar em risco o abastecimento normal e gerar uma que-
bra na produção ou vendas.
Sobre a letra A, o estoque inativo é composto pelos itens que não tiveram saída em um deter-
minado período. Também podem ser chamados de produtos obsoletos.
Sobre a letra B, o estoque virtual diz respeito ao registro de produtos em uma loja. De forma
simplificada, todo produto que é comprado ou vendido pela loja é atualizado no estoque virtual,
o que permite ter um maior controle de compras e vendas e ajustar a demanda dos produtos
junto aos fornecedores.
Sobre a letra C, o estoque real é aquele que, de fato, está armazenado dentro de um Centro de
Distribuição ou galpão.
Sobre a letra E, o estoque de transporte também é chamado de estoque em trânsito, e equivale
ao estoque que está em movimento, fora da unidade da qual deu saída.
Letra d.

020. (FGV/ANALISTA ADMINISTRATIVO (FUNSAÚDE CE)/SUPRIMENTOS/2021) A gestão


de estoques exige grande atenção em qualquer organização que lida com insumos no proces-
so produtivo ou na prestação de serviços. No caso de organizações do ramo da saúde, uma
gestão inadequada pode, além de causar prejuízos, custar vidas.
Assinale a opção que apresenta uma característica da curva de análise XYZ.
a) A classificação dos itens com base no valor investido em cada um.
b) A classificação dos itens com base no valor requerido para a sua manutenção.
c) A classificação dos itens com base na raridade e escassez no mercado.
d) A classificação dos itens com base na criticidade de cada um para as operações.
e) A classificação dos itens com base na independência que eles possuem em relação
à produção.

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Noções de Recursos Materiais – Parte I
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Mais uma vez, sabemos que a classificação XYZ analisa o grau de criticidade ou imprescindi-
bilidade do item de material nas atividades desempenhadas pela organização. Essa classifica-
ção é comumente utilizada em ambiente hospitalar.
Os itens do grupo Z são os mais críticos. Eles devem receber maior atenção, pois a falta deles
pode ocasionar sérios transtornos para a organização, como a paralisação das atividades es-
senciais, colocando em risco os profissionais e usuários, o ambiente ou o patrimônio organiza-
cional. Eles são imprescindíveis. Não podem ser substituídos por outros equivalentes ou seus
equivalentes são difíceis de serem adquiridos.
Os itens da classe Y possuem criticidade mediada. Podem ser substituídos com certa facilida-
de, embora sejam importantes para as atividades.
Os itens da classe X possuem baixa criticidade. São de fácil aquisição, podem ser substituídos
mais facilmente por produtos equivalentes. As faltas não acarretam risco de paralisação, nem
risco à segurança pessoal, patrimonial ou ambiental.
Letra d.

021. (FGV/ANALISTA ADMINISTRATIVO (FUNSAÚDE CE)/QUALQUER FORMAÇÃO DE NÍ-


VEL SUPERIOR/2021) Os gestores do Aquapark, um famoso parque aquático localizado próxi-
mo à cidade de Fortaleza, estavam realizando o planejamento o exercício para o ano seguinte.
Planejando o estoque de salgadinhos vendidos na lanchonete do parque, os gestores realiza-
ram uma estimativa do número de vendas no ano, avaliando que, como havia crescido 5% em
relação ao ano anterior, o natural seria que crescesse o mesmo no exercício seguinte.
Assinale a opção que indica o método de previsão de demanda de salgadinhos utilizado pelos
gestores do Aquapark.
a) explicação.
b) projeção.
c) predileção.
d) conjecturação.
e) expectância.

Há três grupos dentro dos quais se pode classificar as técnicas de previsão de demanda:
Predileção: neste caso, a previsão é feita mediante informações qualitativas, tais como pesqui-
sas de opinião, informações prestadas por funcionários experientes etc.
Explicação: há a correlação entre o comportamento da demanda em períodos recentes com
outra variável quantitativa de evolução conhecida. Por exemplo, pode-se traçar um paralelo
entre a evolução da demanda e o incremento do número de clientes internos/externos da orga-
nização, o número de contratos firmados etc.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Noções de Recursos Materiais – Parte I
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Projeção: é uma técnica quantitativa, que prima unicamente pelo tratamento de dados de uma
série histórica de consumo, de forma a obter a previsão para períodos subsequentes.
Assim, os gestores do Aquapark fizeram uso da técnica de projeção.
Letra b.

022. (FGV/ANALISTA ADMINISTRATIVO (FUNSAÚDE CE)/QUALQUER FORMAÇÃO DE NÍ-


VEL SUPERIOR/2021) O sistema de produção just in time ganhou popularidade por ter sido
utilizado de forma bem-sucedida pela empresa Japonesa Toyota, a partir da década de 60.
Devido ao seu sucesso, esse sistema foi posteriormente replicado por diversas outras organi-
zações ao redor do mundo.
Esse sistema tem como característica a ideia de que
a) a demanda é responsável por puxar a produção, em quantidades determinadas e no mo-
mento certo.
b) o emprego do método Kanban permite a maximização de estoques de escala em depósitos
de terceiros.
c) a rigidez do processo produtivo sustenta a manutenção de um custo fixo zero.
d) a sazonalidade das compras de insumos, causada pela racionalidade pontual dos consumi-
dores, viabiliza uma produção contínua.
e) o aumento permanente nos prazos de fabricação garante a eliminação dos efeitos causa-
dos pelos riscos de interrupção.

O modelo just in time (JIT) é uma das formas de gestão mais difundidas na administração
de materiais. Inicialmente tinha como filosofia o estoque zero e, posteriormente, expandiu-se,
sendo uma prática gerencial de melhoria contínua e de ataque incessante aos desperdícios.
No sistema just in time não há o que se falar em estoque de segurança. Essa filosofia realiza
a produção com estoque zero, ou seja, sem estoque, o que equivale a dizer que cada processo
deve ser abastecido com os itens necessários, na quantidade necessária, no momento neces-
sário, ou seja, no tempo certo, sem geração de estoque. Lembre-se: estoque zero não significa
deixar faltar, mas significa dizer zero de perda com produto guardado.
Daí a ideia de um sistema que puxa a produção! Num sistema de sistema de produção puxada,
o material é processado de acordo com a demanda.
Letra a.

023. (VUNESP/ESCRITURÁRIO (CM POTIM)/2021) A respeito da economia de suprimentos


no poder público, assinale a alternativa correta.
a) A gestão de suprimentos é inaplicável à Administração, dada a necessidade de realização
de licitações para a execução de contratações de bens e serviços.

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

b) A realização de compras eletrônicas, pelo Poder Público, é o único mecanismo que permite
o aprimoramento da gestão dos suprimentos no poder público.
c) Embora seja desejável não manter estoques de produtos, nas situações em que isso não
é possível, o instrumento se mostra como um mecanismo que protege o Estado de eventuais
oscilações de demanda.
d) Para a contratação de produtos com garantia e assistência técnica, as condições não preci-
sam ser definidas no termo de referência.
e) É dispensável, a qualquer tempo, a realização de licitação para a aquisição de produtos de
origem nacional ou estrangeira necessários à manutenção de equipamentos, a serem adquiri-
dos do fornecedor original desses equipamentos.

Análise das alternativas:


a) A gestão de suprimentos é inaplicável à Administração, dada a necessidade de realização de
licitações para a execução de contratações de bens e serviços.
Errada. A gestão de suprimentos é uma abordagem ampla de gestão através das fronteiras das
empresas, sejam elas privadas ou públicas.
A gestão de suprimentos tem uma importância vital nas organizações modernas e deve ser
aplicada à Administração com o objetivo de possibilitar a máxima eficiência da organização.
b) A realização de compras eletrônicas, pelo Poder Público, é o único mecanismo que permite o
aprimoramento da gestão dos suprimentos no poder público.
Errada. Fácil. A cadeia de suprimentos integra diversos processos, mecanismos e técnicas,
gerando produtos, serviços e informações que agreguem valor para o cidadão-cliente.
c) Embora seja desejável não manter estoques de produtos, nas situações em que isso não é
possível, o instrumento se mostra como um mecanismo que protege o Estado de eventuais os-
cilações de demanda.
Certa. Estoque pode ser conceituado com a acumulação armazenada de recursos materiais
em um sistema de transformação. Assim, estoque proporcionam alguma segurança em um
ambiente complexo e incerto. Desta forma, mantêm-se itens em estoque, para o caso de clien-
tes ou programas de produção demandarem.
Assim, estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de demanda. Uma
vez adquirida, a mercadoria torna-se independente de flutuações de demanda.
d) Para a contratação de produtos com garantia e assistência técnica, as condições não preci-
sam ser definidas no termo de referência.
Errada. O termo de referência ou o projeto básico é o documento elaborado a partir dos estu-
dos técnicos preliminares, devendo conter os elementos necessários e suficientes, com nível
de precisão adequado para caracterizar o objeto da licitação.

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e) É dispensável, a qualquer tempo, a realização de licitação para a aquisição de produtos de


origem nacional ou estrangeira necessários à manutenção de equipamentos, a serem adquiridos
do fornecedor original desses equipamentos.
Errada. É dispensável a licitação para a aquisição de componentes ou peças de origem nacio-
nal ou estrangeira, necessários à manutenção de equipamentos durante o período de garantia
técnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de exclusivi-
dade for indispensável à vigência da garantia.
Letra c.

024. (VUNESP/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO (UFABC)/2019) Avaliar a necessidade


de aquisição de suprimentos e equipamentos, evitando a compra de bens desnecessários ou
inadequados, é função da
a) Avaliação Contábil.
b) Auditoria Patrimonial.
c) Análise Financeira.
d) Análise Patrimonial.
e) Auditoria Contábil.

A Análise Patrimonial é uma das principais ferramentas para auxiliar a tomadas de decisões de
gestores, investidores e credores. Por meio desta análise avalia-se a necessidade de aquisição
de suprimentos e equipamentos com o objetivo de evitar aquisição desnecessária e inadequa-
da que impossibilita a eficiência organizacional.
Sobre a letra A, a Avaliação Contábil baseia-se nas demonstrações financeiras da empresa, ou
seja, em seus números contábeis e, através dela, apura-se que o valor da empresa é o valor de
seu próprio patrimônio líquido.
Sobre a letra B, a Auditoria Patrimonial tem por objetivo examinar os controles administrativos
e contábeis, a situação e condições, bem como a verificação física e localização dos bens
móveis e Imóveis.
Sobre a letra C, a Análise Financeira realiza a extração do levantamento de dados da empresa,
com o objetivo de oferecer um diagnóstico sobre a real situação econômica e financeira da
organização.
Sobre a letra E, a Auditoria Contábil é um processo de análise da situação financeira da em-
presa que permite atestar a precisão dos registros contábeis, identificar falhas de controle ou
mesmo fraudes e irregularidades na gestão.
Letra d.

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025. (VUNESP/TÉCNICO (PREF ILHABELA)/LOGÍSTICA/2020) Os estoques são definidos


por tudo aquilo que precisa ser armazenado ou estocado em determinados locais de uma or-
ganização. É uma função da atividade de estoques:
a) receber e conferir os materiais adquiridos ou cedidos de acordo com o documento de com-
pra (Nota de Empenho e Nota Fiscal) ou equivalentes.
b) receber, conferir, armazenar e registrar os materiais em estoque, desde que comprados.
c) induzir economias de escala por meio da flexibilidade do processo produtivo.
d) encaminhar ao Departamento de Contabilidade e Finanças as notas fiscais para pagamento.
e) elaborar estatísticas de consumo por materiais e centros de custos para previsão das compras.

O estoque pode ser conceituado com a acumulação armazenada de recursos materiais em


um sistema de transformação. Assim, estoques proporcionam alguma segurança em um am-
biente complexo e incerto. Ou seja, mantêm-se itens em estoque para o caso de clientes ou
programas de produção demandarem.
De acordo com Arnold (1999)21, os estoques ajudam a tornar mais produtiva a operação de
quatro maneiras:
• Os estoques permitem que operações com taxas de produção diferentes sejam desem-
penhadas separadamente e de modo mais econômico;
• O planejamento de produção para produtos, sazonais cuja demanda não é uniforme ao
longo do ano;
• Os estoques permitem que a produção mantenha operações mais longas, o que resulta
no menor custo de preparação do item e um aumento da capacidade de produção;
• Os estoques permitem que a produção compre em quantidades maiores, o que resulta
na redução de custos de pedidos por unidades e em descontos sobre a quantidade.
a) Errada, pois refere-se ao almoxarifado. Almoxarifado é o local destinado a guarda e à con-
servação dos itens de material em estoque em uma determinada organização.
b) Errada, pois também se refere ao almoxarifado.
d) Errada, pois não trata de uma função do estoque.
e) Errada, pois não trata de uma função do estoque.
Letra c.

026. (VUNESP/TÉCNICO (PREF ILHABELA)/LOGÍSTICA/2020) O Almoxarifado é o local des-


tinado à guarda, localização, segurança e preservação do material adquirido, adequado à sua
natureza, a fim de suprir as necessidades operacionais dos setores integrantes da estrutura
organizacional de uma empresa. Constitui uma função da atividade de almoxarifado:
a) garantir o abastecimento de materiais para a companhia, neutralizando os efeitos da demo-
ra ou atraso no fornecimento de materiais.
21
ARNOLD, J. R. T. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.

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b) garantir o abastecimento de materiais para a companhia, neutralizando os efeitos da sazo-


nalidade no suprimento.
c) garantir o abastecimento de materiais para a companhia, neutralizando os efeitos dos riscos
de dificuldade no fornecimento.
d) registrar as notas fiscais dos materiais recebidos.
e) proporcionar economias de escala por meio da compra ou produção em lotes econômicos.

Almoxarifado é o local destinado à guarda e à conservação dos itens de material em estoque


em uma determinada organização.
Segundo Viana (2000)22, as principais funções desempenhadas no almoxarifado são:
• Receber os materiais adquiridos pela organização.
• Guardar os materiais, preservando a integridade e garantindo que estarão em condições
de uso quando solicitados.
• Entregar os materiais, mediante rotinas que definam a sistemática de requisições e as
responsabilidades pela retirada de materiais no almoxarifado.
• Manter atualizados e precisos os registros necessários, para fins de contabilização de
inventários e informações de reposição de materiais.
• Controlar os estoques, dando as baixas e entradas no sistema o mais rápido possível,
por meio do registro de notas ficais dos materiais recebidos. O ideal é que as entradas e
as saídas de materiais no estoque sejam feitas em até duas horas.
Sobre as demais alternativas, todas se referem a objetivos dos estoques:
a) garantir o abastecimento de materiais para a companhia, neutralizando os efeitos da demora
ou atraso no fornecimento de materiais.
b) garantir o abastecimento de materiais para a companhia, neutralizando os efeitos da sazona-
lidade no suprimento.
c) garantir o abastecimento de materiais para a companhia, neutralizando os efeitos dos riscos
de dificuldade no fornecimento.
e) proporcionar economias de escala por meio da compra ou produção em lotes econômicos.
Letra d.

027. (VUNESP/ALMOXARIFE (PREF SERRANA)/2018) O almoxarifado tem como princi-


pais funções:
a) classificação, codificação, estocagem e planejamento.
b) conferência, acompanhamento, expedição e contabilização.
c) codificação, estocagem, carregamento e cobrança.
d) decodificação, especificação, unitização e fiscalização.
e) controle, recebimento, armazenagem e distribuição.
22
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.

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Segundo Viana (2000)23, as principais funções desempenhadas no almoxarifado são:


• Receber os materiais adquiridos pela organização.
• Guardar os materiais, preservando a integridade e garantindo que estarão em condições
de uso quando solicitados.
• Entregar os materiais, mediante rotinas que definam a sistemática de requisições e as
responsabilidades pela retirada de materiais no almoxarifado.
• Manter atualizados e precisos os registros necessários, para fins de contabilização de
inventários e informações de reposição de materiais.
• Controlar os estoques, dando as baixas e entradas no sistema o mais rápido possível,
por meio do registro de notas ficais dos materiais recebidos. O ideal é que as entradas
e as saídas
As demais alternativas são mais amplas e contém, em sua maioria, atividades da função
de estoque.
Letra e.

028. (VUNESP/ALMOXARIFE (CM MAUÁ)/2019) Para se realizar o controle de entrada e sa-


ída de produtos, a metodologia que considera a data de validade do produto como o principal
elemento para se determinar a sequência em que os lotes devem sair do estoque e é utilizada
para produtos de altíssimo giro, com validade mais próxima do vencimento ou produtos res-
friados, é denominada
a) VMI.
b) WMS.
c) First in, first out.
d) Last-in, First-out.
e) First expire, First out.

Os materiais que têm prazo de validade (ou seja, materiais perecíveis), necessitam de atenção
especial. Uma boa solução é o emprego do método FEFO (First to Expire, First Out), que em
português significa que o primeiro a expirar sua validade deve ser distribuído primeiro.
Sobre as demais alternativas:
a) Errada. O VMI (Vendor Managed Inventory) é uma prática onde o fornecedor tem a respon-
sabilidade de gerenciar o seu estoque no cliente, incluindo o processo de reposição.
b) Errada. O WMS (Warehouse Management System) é um dos principais sistemas de informá-
tica voltado ao gerenciamento de almoxarifados.

23
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.

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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

c) Errada. O método de avaliação de estoques FIFO (First In, First Out – ou em português, PEPS
– o primeiro a entrar é o primeiro a sair) adota como valor de saída de um item de material os
preços dos itens que deram entrada em data mais remota.
d) Errada. O método de avaliação de estoques LIFO (Last In, First Out- ou em português, UEPS
- o último a entrar é o primeiro a sair) adota como valor de saída de um item de material os
preços dos itens que deram entrada em data mais recente.
Letra e.

029. (VUNESP/CONTROLADOR DE PATRIMÔNIO (PREF ARUJÁ)/2019) Os estoques míni-


mos e máximos são usados
a) para determinar o valor do estoque físico e contábil.
b) pelas dificuldades de armazenar e produzir produtos.
c) pelas dificuldades de determinação do consumo e pelas variações do tempo de reposição.
d) para controlar itens sazonais e as variações do orçamento.
e) pelas dificuldades de estocagem e do tempo de reposição.

Estoque Mínimo (EM) ou também conhecido como estoque de segurança (ES), é um estoque
“adicional”, capaz de cobrir eventuais situações imprevisíveis (eventuais atrasos no tempo de
reposição).
Estoque máximo diz respeito à quantidade máxima de produtos (determinada previamente)
armazenados por um determinado período, até que se faça novo pedido.
Logo, a letra C está correta. O estoque máximo é definido devido às dificuldades de determinar
a demanda dos materiais. O estoque mínimo (estoque de segurança) é importante para mini-
mizar as variações do tempo de reposição (intervalo de tempo entre a emissão do pedido e a
chegada do material).
Letra c.

030. (VUNESP/TÉCNICO (PREF ILHABELA)/LOGÍSTICA/2020) Os estoques constituem


todo o sortimento de materiais que a empresa possui e se utiliza no processo de produção de
seus produtos ou serviços. Também conhecido como estoque em trânsito, ele é aquele em que
os produtos estão no percurso entre o fabricante e o revendedor e denomina-se
a) canal.
b) antecipação.
c) ciclo.
d) proteção.
e) consumo.

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Adriel Sá

De acordo com Slack et al (2009)24, desde o momento em que o estoque é alocado (e, portanto,
está disponível para qualquer outro consumidor), até o momento em que se torna disponível
para a loja de varejo, ele é dito no canal de distribuição. Todo estoque, portanto, em trânsito, é
estoque no canal.
Sobre a letra B, estoque de antecipação é utilizado para compensar diferenças de ritmo de
fornecimento e de demanda.
Sobre a letra C, estoque de ciclo ocorre porque um ou mais estágios na operação não podem
fornecer todos os itens que produzem simultaneamente.
Sobre a letra D, estoque de proteção ou isolador tem como objetivo compensar as incertezas
inerentes a fornecimento e demanda.
Sobre a letra E, estoque de consumo tem como objetivo registrar e controlar os itens de consu-
mo geral, tais como os produtos de alimentação do pessoal, materiais de escritório, produtos
de higiene, peças para manutenção predial e de máquinas e uma variedade de itens não menos
importante.
Letra a.

031. (VUNESP/ALMOXARIFE (CODEN)/2021) Os estoques de materiais em vias representam


a) materiais que estão passando pelo processo produtivo.
b) estoque dos insumos e materiais básicos para a produção.
c) aqueles que estão esperando apenas o acabamento e que serão montados em outros com-
ponentes para se transformar em produto semi-acabado.
d) aqueles que estão esperando apenas a codificação já que está faltando poucas etapas para
serem transformados em produtos finais.
e) componentes isolados que serão montados em outros componentes para se transformar
em produto acabado.

Segundo Campos Alt e Martins (2017)25, os estoques podem ser classificados nas seguintes
categorias:
• Estoques de matérias-primas: constituem os insumos e materiais básicos que ingres-
sam no processo produtivo da empresa. São os itens iniciais para a produção dos pro-
dutos/serviços da empresa.

24
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; HARRINSON, C. & JOHNSTON, R. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
25
CAMPOS ALT, P. R.; MARTINS, P. G. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2017.

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• Estoques de materiais em processamento: também denominados materiais em vias,


são constituídos de matérias que estão sendo processado ao longo de diversas seções
que compõem o processo produtivo da empresa. Esses materiais já saíram do almoxa-
rifado e se encontram nos setores de produção.
• Estoques de materiais semiacabados: consistem nos materiais parcialmente acabados,
cujo processamento está em algum estágio intermediário de acabamento e que se en-
contram também ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo.
• Estoques de materiais acabados ou componentes: são componentes ou peças já aca-
bados e prontos para serem acoplados ao produto final. Por exemplo, os bancos de
automóveis que já se encontram prontos, só faltando a montagem final.
• Estoque de produtos acabados: são os produtos acabados e prontos para entrega ao
consumidor final, cujo processo produtivo foi completado inteiramente.
Letra a.

032. (VUNESP/TÉCNICO EM GESTÃO (FITO)/ALMOXARIFADO/2020) O estoque mais ade-


quado para as instituições que operam com uma alta rotatividade de produtos e que devem
assegurar a otimização dos níveis de estoque a partir de demandas diferentes e constantes é
denominado
a) antecipação.
b) ciclo.
c) proteção.
d) canal.
e) inativo.

Segundo Slack, Chambers e Johnston (2009)26, temos 4 tipos de estoques:


• Estoque de proteção: também chamado de estoque isolador, seu propósito é compensar
as incertezas inerentes a fornecimento e demanda. É o famoso estoque de segurança,
ou ainda “estoque pulmão”, um estoque adicional capaz de cobrir eventuais situações
imprevisíveis (exemplo: atraso no tempo decorrido na entrega – ressuprimento).
• Estoque de ciclo: estoque que existe porque a operação não pode fornecer simultane-
amente todos os itens que produz (produzindo assim em ciclos). É utilizado principal-
mente nas organizações que comercializam diversos tipos de produtos.
• Estoque de antecipação: mais comumente usado quando as flutuações de demanda
são significativas, mas relativamente previsíveis.
• Estoques no canal (de distribuição): é o produto colocado em estoque desde o seu
carregamento no depósito do fornecedor até o momento em que é descarregado para o
varejista. Neste sentido, todo o estoque em trânsito é estoque de canal.
26
SLACK,N.; CHAMBERS,S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009.

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Assim, o estoque em ciclo é o indicado para organização com alta rotatividade de produtos e
que devem assegurar a otimização dos níveis de estoque a partir de demandas diferentes e
constantes.
Letra b.

033. (VUNESP/ALMOXARIFE (PREF SERRANA)/2018) O estoque tem como princi-


pais funções:
a) minimizar perdas com a produção, maximizar o faturamento e o transporte.
b) evitar diferenças entre o planejamento da produção e o orçamento contábil.
c) garantir um maior lucro para a empresa, otimizar mão-de-obra e faturamento.
d) minimizar perdas e custos, otimizar investimentos e reduzir o capital investido.
e) acompanhar o faturamento, o controle de qualidade e o orçamento.

Segundo Dias (2010)27, são funções do estoque minimizar perdas e custos, otimizar investi-
mentos, reduzindo as necessidades de capital investido.
• Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de demanda;
• Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de mercado;
• Estoques podem ser uma oportunidade de investimento;
• Estoques podem proteger de atrasos; e
• Grandes estoques podem implicar economia de escala.
Sobre a letra A, o controle de estoque não se relaciona com a maximização do faturamento,
bem como com o transporte.
Sobre a letra B, a gestão de estoques tem como um de seus objetivos maximizar o ajuste do
planejamento de produção.
Sobre a letra C, a gestão de estoques tem como objetivo otimizar o uso dos recursos, mas não
se relaciona com o faturamento ou com a garantia de maior lucro para a empresa.
Sobre a letra E, as atividades citadas na alternativa relacionam-se com a função compras.
Letra d.

034. (VUNESP/CONTROLADOR DE PATRIMÔNIO (PREF ARUJÁ)/2019) O setor de controle


de estoque acompanha e controla
a) a aquisição de materiais.
b) os níveis de estoque.
c) os níveis de produção.
d) a qualidade técnica dos produtos.
e) os prazos de pagamento.

27
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

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A gestão de estoque tem como objetivo adequar os níveis de estoque às necessidades da


cadeia produtiva da organização.
Sobre as demais alternativas:
a) a aquisição de materiais. Gestão de compras
c) os níveis de produção. Gestão da produção
d) a qualidade técnica dos produtos. Gestão da qualidade
e) os prazos de pagamento. Gestão de compras
Letra b.

035. (VUNESP/AGENTE (PREF ITAPEVI)/LOGÍSTICA/2019) O Estoque de Ciclo é carac-


terizado por
a) ser o mais adequado para as empresas que possuem uma intensa rotatividade de vários
produtos e precisam garantir a otimização dos níveis de estoque a partir de demandas diferen-
tes e constantes.
b) proteger as operações de compra e promover a disponibilidade dos produtos mesmo dian-
te de situações desfavoráveis para a gestão de estoque, como altas de preço ou greve de
fornecedores.
c) estabelecer estratégia a ser pensada quando os gestores percebem a possibilidade de pro-
blemas com o fornecimento dos itens, o que pode prejudicar o atendimento dos pedidos.
d) ser um tipo intermediário de estoque, referente ao trânsito das mercadorias entre sua ori-
gem e seu destino final, também chamado, por essa razão, de estoque em trânsito.
e) ser composto por mercadorias que não tiveram um bom desempenho de vendas, tornando-
-se obsoletas e esquecidas pelos clientes.

O estoque de ciclo ocorre principalmente nas empresas que operam com vários produtos ou
porque as operações possuem vários estágios. Considere que uma empresa fabrique os pro-
dutos A, B, C e D. Ela não pode fabricar os quatro simultaneamente, mas comercializa os qua-
tro ao mesmo tempo.
Logo, ela deve programar o ciclo produtivo de cada produto assim como o planejamento de
estoque de acordo com o período de vendas para suprir completamente a demanda. Dessa
forma não correndo o risco de prejudicar o desempenho econômico do seu empreendimento.
Assim, verifica-se que a letra A está correta, uma vez que o estoque de ciclo é o tipo de estoque
mais adequado para as empresas que possuem uma intensa rotatividade de produtos e preci-
sam garantir a otimização dos níveis de estoque a partir de demandas diferentes e constantes.
Ainda que a produção dos vários itens não seja simultânea, é preciso manter todas as merca-
dorias sempre à disposição do consumidor. Isso exige a movimentação constante do estoque,
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por meio de códigos específicos que facilitem o monitoramento dos produtos e a definição de
limites mínimos e máximos para cada um deles.
Letra a.

036. (VUNESP/AGENTE (PREF ITAPEVI)/LOGÍSTICA/2019) Também chamado de estoque


sazonal, esse tipo de estoque é utilizado pelas empresas quando elas se veem diante de uma
previsão de alta demanda, que exige produção elevada e prontidão na entrega, e é classificado
como tipo de estoque
a) de proteção.
b) de canal.
c) inativo.
d) de antecipação.
e) máximo.

Se o estoque de segurança busca atender a demandas imprevisíveis, o estoque de antecipa-


ção se presta ao atendimento de uma demanda futura conhecida ou, ao menos previsível do
ponto de vista da empresa.
É muito comum em datas sazonais, a exemplo de épocas como o natal, páscoa, inverno e tam-
bém a Black Friday – onde os empresários devem manter um alto estoque para suprir o desejo
de compra dos consumidores.
Sobre a letra A, o estoque de proteção é um tipo de estoque mantido para funcionar como pul-
mão contra algum evento que pode não ocorrer.
Sobre a letra B, o estoque de canal é aquele que se encontra no canal de distribuição. Em ou-
tras palavras, é o estoque em trânsito.
Sobre a letra C, o estoque inativo considera estoque parado de produtos.
Sobre a letra E, o estoque máximo serve para delimitar a quantidade máxima do estoque.
Letra d.

037. (VUNESP/AGENTE (PREF ITAPEVI)/LOGÍSTICA/2019) Indique a alternativa que des-


creve corretamente uma das funções dos estoques.
a) Impedir que haja divergências de inventário e o planejamento de perdas de qualquer nature-
za, neutralizando os efeitos de demora ou atraso no fornecimento de materiais, sazonalidades
no suprimento, riscos de dificuldade no fornecimento.
b) Preservar a qualidade e as quantidades exatas dos produtos registrados nas requisições
de compra.
c) Proporcionar economias de escalas por meio da compra ou produção em lotes econômi-
cos, pela flexibilidade do processo produtivo, pela rapidez e eficiência no atendimento às ne-
cessidades.

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d) Promover a redução das distâncias internas percorridas pela carga e do consequente au-
mento do número das viagens de ida e volta.
e) Impedir erros de produção, fornecer a qualquer momento as quantidades que se encontram
à disposição em processo de recebimento, as devoluções ao fornecedor e as compras recebi-
das e aceitas.

De acordo com Chiavenato (2005)28, as principais funções do estoque são:


• Garantir o abastecimento de materiais à empresa, neutralizando os efeitos de demora
ou atraso no fornecimento de materiais, sazonalidade no suprimento e riscos de dificul-
dades no fornecimento;
• Proporcionar economia de escala. E isso pode ser feito por meio de compra ou produção
em lotes econômicos, flexibilidade do processo produtivo e/ou pela rapidez e eficiência
no atendimento às necessidades.
Portanto, a letra c apresenta corretamente uma função descrita pelo autor.
Letra c.

038. (VUNESP/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO (UFABC)/2019) Estoque de contingên-


cia é o estoque
a) de produtos que não tiveram saída em determinado período.
b) mantido para suprir prováveis situações não previstas no sistema.
c) composto por produtos que ainda se encontram pendentes, como o de matérias-primas ou
semiacabados.
d) de produtos que estão em trânsito, em vias de entrega pelos fornecedores.
e) composto pela quantidade máxima de produtos armazenados por um determinado período.

Entre os diversos tipos e classificações para os estoques, o de contingência é o estoque man-


tido como garantia para cobrir possíveis situações de falha extraordinária nas operações e
sistema da empresa.
O objetivo desse estoque é evitar que o cliente fique sem o item desejado, e ele ocorre normal-
mente em períodos de maior venda/demanda.
Sobre a letra A, refere-se ao estoque inativo ou de produtos obsoletos.
Sobre a letra C, refere-se ao estoque pulmão.
Sobre a letra D, diz respeito ao estoque em trânsito.
Sobre a letra E, é o chamado de estoque máximo.
Letra b.

28
CHIAVENATO, I. Administração de materiais: uma abordagem introdutória. 3.reimp. Rio de Janeiro: Elsevier
Campus, 2005.

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039. (VUNESP/ALMOXARIFE (CODEN)/2021) O estoque regulador tem como propósito com-


pensar as incertezas quanto ao fornecimento e a demanda e o seu objetivo é proteger a empre-
sa contra o excesso de demanda sobre as quantidades previstas e esperadas no ciclo produ-
ção/operação. Ele também é conhecido como
a) no Canal de Distribuição.
b) de Antecipação.
c) de Segurança.
d) em Trânsito.
e) de Desacoplamento.

O estoque de segurança é um estoque adicional, capaz de cobrir eventuais situações impre-


visíveis, tais como atrasos no tempo de reposição, cancelamento do pedido de compra ou
aumento imprevisto no consumo.
O estoque de segurança também é conhecido como estoque reserva, estoque regulador, ou
ainda estoque “pulmão”.
Sobre as demais alternativas:
a) Errada. O estoque no canal de distribuição é todo estoque no momento que é alocado para
o transporte (e, portanto, passa a estar indisponível para qualquer outro consumidor) até o
momento em que se torna disponível para a loja no qual comprou.
b) Errada. O estoque de antecipação, também conhecido como estoque sazonal, é aquele no
qual a organização antecipa sua produção para atender uma demanda futura esperada.
d) Errada. O estoque em trânsito é outra denominação do estoque no canal de distribuição, ou
seja, é o estoque que se encontra no caminho entre o fabricante e o consumidor (varejista).
e) Errada. O estoque de desacoplamento é o tipo de estoque utilizado quando a operação
possui um arranjo físico por processos, ou seja, cada área tem seu próprio fluxo e assim são
programadas para trabalhar de forma independente.
Letra c.

040. (VUNESP/ALMOXARIFE (CODEN)/2021) Em qualquer tipo de estoque, a situação deno-


minada: ruptura de estoque é aquela em que
a) os custos diretos são amortizados pelo aumento das vendas previstas.
b) os custos diretos são amortizados pelo aumento das vendas não previstas.
c) os custos indiretos são amortizados pelo aumento das vendas não previstas.
d) os custos indiretos são amortizados pelo aumento das vendas previstas.
e) o material existente chega a zero, após consumido todo o estoque de segurança.

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A ruptura do estoque é caracterizada quando o estoque chega a zero e não se pode atender a
uma necessidade de consumo, uma requisição ou mesmo uma venda.
As demais alternativas não têm nenhuma relação com o conceito de ruptura do estoque.
Letra e.

041. (VUNESP/ALMOXARIFE (PREF SERRANA)/2018) Na Curva ABC do estoque, os itens “A”


correspondem, aproximadamente, a
a) 75% do valor do estoque e 5% do número de itens.
b) 35% do valor do estoque e 25% do número de itens.
c) 15% do valor do estoque e 75% do número de itens.
d) 5% do valor do estoque e 50% do número de itens.
e) 75% do valor do estoque e 75% do número de itens.

Comumente, os percentuais aproximados (não são fixos) da Curva ABC são os relaciona-
dos abaixo:

% critério % quantidade aproximada


CLASSE Relevância
selecionado estoque

A 80% 20% Alta

B 15% 30% Intermediária

C 5% 50% Baixa

A letra A é a opção que fica mais perto da nossa tabela. Na verdade, dependendo do perfil da
empresa, utiliza-se de valores entre 75% e 80% do valor de consumo para identificar a classe A
e cerca de 5% do valor de consumo para identificar a classe C. Como consequência, a classe B
fica na partição intermediária de A e C.
Letra a.

042. (VUNESP/ALMOXARIFE (PREF SERRANA)/2018) Foi feita uma limpeza no estoque


usando a classificação ABC, eliminaram-se todos os itens “C”, então, foram eliminados os itens
a) mais caros e em maior quantidade.
b) intermediários e com valores menores.
c) mais baratos e em menor quantidade.
d) mais baratos e em maior quantidade.
e) mais importantes e mais caros.

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O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e sobre
eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos valores de in-
vestimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização.

Portanto, ao eliminarem-se todos os itens “C”, foram eliminados os itens mais baratos e em
maior quantidade.
Letra d.

043. (VUNESP/ALMOXARIFE (PREF SERRANA)/2018) A classificação eficiente, adotada nos


almoxarifados, divide-se em quatro etapas. São elas:
a) classificação, identificação, processamento e endereçamento,
b) identificação, codificação, cadastramento e catalogação.
c) separação, processamento, codificação e postagem.
d) classificação, especificação, ponderação e catalogação.
e) identificação, separação, endereçamento e postagem.

Segundo Fernandes (1981)29, a classificação pode ser dividida em quatro categorias: identifi-
cação, codificação, cadastramento e catalogação.
A identificação do material consiste na análise e registo das características físico/químicas e
das aplicações de um determinado item em relação aos outros, isto é, estabelece a identidade
do material.
29
FERNANDES, J. C. de F. Administração de Material. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 1981.

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A codificação do material tem como objetivo atribuir um código representativo de modo a que
se consiga identificar um item pelo seu número e/ou letras.
O cadastramento do material objetiva inserir nos registos da organização todos os dados que
identifiquem o material. O cadastramento é efetuado através do preenchimento e missão de
formulários próprios.
A catalogação do material consiste em ordenar de uma forma lógica todos os dados que di-
zem respeito aos itens identificados, codificados e cadastrados, de forma a facilitar a consulta
da informação pelas diversas áreas da organização.
Letra b.

044. (VUNESP/ALMOXARIFE (PREF SERRANA)/2018) Simplificar materiais é


a) confrontar os materiais, classificá-los e codificá-los para produção de serviços.
b) reduzir a diversidade de um item empregado para o mesmo fim.
c) racionalizar os itens a serem faturados.
d) confrontar os registros do estoque com o financeiro.
e) localizar e classificar os itens estocados.

Simplificação é a redução da diversidade de itens de material em estoque que se destinam a


um mesmo fim.
Letra b.

045. (VUNESP/CONTROLADOR DE PATRIMÔNIO (PREF ARUJÁ)/2019) Quando o material


solicitado chega à empresa, é necessário o processo de entrada de materiais, que inclui
a) conferência física, armazenagem, distribuição e transporte.
b) expedição, faturamento, conferência eletrônica e recebimento.
c) conferência física, expedição, armazenagem e transporte.
d) controle de qualidade, recebimento de materiais e controle.
e) conferência eletrônica, conferência física e recebimento de materiais.

O processo de entrada de materiais, segundo Ballou (2004)30, traz alguns procedimentos fun-
damentais nesse processo de controle logístico de estoque:
Conferência eletrônica: que diz respeito ao acompanhamento via sistema de informação MRP
(Material Requirement Planning) se o que fora pedido está em conformidade com a nota fatu-
rada pelo fornecedor;
Conferência física: com a chegada do pedido faz-se o controle de materiais considerando a
nota fiscal eletrônica faturada pelo fornecedor de acordo com o pedido realizado pela empresa
que recebe os materiais.
30
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística empresarial. 5.ed. Editora: Bookman, 2004.

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Recebimento de materiais: à medida que os materiais são recebidos, a empresa realiza as


conferências eletrônicas e físicas para posteriormente dar baixa no recebimento de materiais,
considerando as devidas confirmações pós-controles. Esse procedimento dá entrada para que
o processo logístico de armazenagem possa ser executado.
Letra e.

046. (VUNESP/AGENTE (PREF ITAPEVI)/LOGÍSTICA/2019) Um componente fundamental


para o gerenciamento de estoques, tendo em vista o constante aumento da quantidade de
materiais utilizados nas empresas e o crescente número de novos produtos que permite iden-
tificar, de forma inequívoca, cada diferente material, é a metodologia conhecida como
a) gerenciamento centralizado.
b) codificação.
c) gerenciamento descentralizado.
d) contagem cíclica.
e) contagem randômica.

Por meio da codificação, pode-se representar o crescente número de materiais utilizados nas
empresas por meio de símbolos numéricos ou alfanuméricos que traduzem as características
dos materiais de forma simples e precisa.
É importante conhecer que a codificação alicerça-se em bases técnicas, a partir de uma aná-
lise dos materiais da empresa, visando propiciar a solicitação dos materiais por seu código e
possibilitar a utilização de sistemas automatizados de controle.
Sobre as demais alternativas, o gerenciamento centralizado (letra A) e descentralizado (letra
D) dizem respeito à tomada de decisões nas organizações; a contagem cíclica (letra D) nada
mais é que um sistema de contagem diária do estoque; por sua vez, a contagem randômica
(letra E) é uma contagem aleatória, sem critérios pré-definidos.
Letra b.

047. (VUNESP/AGENTE (PREF ITAPEVI)/LOGÍSTICA/2019) Uma lata de refrigerante (gené-


rico), um pacote de biscoito comum, uma caixa de chocolate ou um tubo de pasta de dente
representam materiais classificados como
a) especialidades baseadas no preço.
b) produtos de compra comparada e de baixa rotatividade.
c) bens duráveis.
d) bens semiduráveis.
e) bens não duráveis.

A divisão dos materiais quanto a sua durabilidade ocorre da seguinte forma:

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

• Bens não duráveis (letra E): São bens consumidos ou usados uma ou poucas vezes,
normalmente de imediato, como refrigerantes, chocolates e alimentos em geral. Aqui
está o nosso gabarito!
• Bens semiduráveis (letra D): São bens que se desgastam aos poucos, devido a sua uti-
lização, como calçados e roupas.
• Bens duráveis (letra C): São aqueles que podem ser utilizados várias vezes durante lon-
gos períodos. Ex: eletrodomésticos e veículos.
As letras A e B não retratam opções de classificação de materiais coerentes com os materiais
apresentados na questão.
Produtos de compra comparada (letra B) são comprados após algum esforço por parte dos
clientes, que buscam comparar o produto em questão com diferentes alternativas. Um dos
motivos para os clientes realizarem esta comparação é porque as consequências dos erros
são maiores.
Normalmente os produtos de compra comparada possuem preços mais altos que os de con-
veniência (letra A), mas não muito altos, a estratégia de promoção continua sendo de atingir a
massa, mas agora com um foco mais específico em vendas, e a distribuição passa a ser mais
seletiva, pois agora o volume vendido é bastante inferior, tendo então de ser mais direcionado
para seu público-alvo. Como exemplos os equipamentos eletrônicos, serviços de creche e tam-
bém roupas de luxo.
Os produtos relacionados também não são produtos de baixa rotatividade (letra B), pelo contrá-
rio, são produtos que possuem alta rotatividade, como, por exemplo, as latas de refrigerantes.
Letra e.

048. (VUNESP/AGENTE (PREF ITAPEVI)/LOGÍSTICA/2019) Há um tipo específico de esto-


que que necessita de um tempo de produção suficientemente longo para que seja classificado
como tal. A grande maioria das empresas industriais não necessitam tê-los em seus estoques,
uma vez que o processo de produção é rápido e os estoques se transformam diretamente de
matérias-primas em produtos acabados. Esses estoques são os
a) produtos de conveniência.
b) produtos de compra comparada.
c) produtos em processo.
d) componentes.
e) insumos.

A questão aborda o conceito de estoques de produtos em processo.


Se um determinado produto fica pronto rapidamente não é necessário ter um estoque de produ-
tos em processo, tendo em vista que eles transformam-se diretamente da matéria prima para o
produto acabado, sem necessidade de ficar um longo tempo parado aguardando ficar pronto.

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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá

Por sua vez, outras empresas, como fabricantes de aviões, navios, obrigatoriamente mantêm
estoques de produtos em processo, pois o ciclo de produtos é mais demorado.
Quanto às demais alternativas, vamos conceituá-las brevemente:
• Produtos de conveniência: são aqueles que o consumidor necessita e gasta pouco tem-
po e esforço para adquiri-los. Frequentemente adquiridos, não custam muito e sua com-
pra é quase um hábito. Exemplo: jornais, cigarros, etc.
• Produtos de compra comparada: são produtos que demandam reflexão por parte do
consumidor. Normalmente tem um custo maior. São comprados com menos frequência
e demandam uma série de escolhas por parte do consumidor como qualidade, preço,
modelo, cor, estilo etc.
• Componentes: fazem parte do produto final e a eles são agregados durante o processo
de produção. São de grande importância e sua falta ocasiona perdas financeiras.
• Insumos: é todo e qualquer elemento diretamente necessário em um processo de pro-
dução. Nesse grupo estão os produtos usados na fabricação, o maquinário, a energia e
a própria mão de obra empregada, por exemplo.
Letra c.

049. (VUNESP/TÉCNICO EM GESTÃO (FITO)/ALMOXARIFADO/2020) O processo que tem


como objetivo comum agrupar todos os materiais com características comuns é a
a) ficha de estoque.
b) ordem de compra.
c) ordem de custeio.
d) contagem cíclica.
e) classificação de materiais.

Classificar um material significa agrupá-lo segundo sua forma, dimensão, peso, tipo e uso,
ordenando-os segundo determinados critérios. A classificação é o processo de aglutinação de
materiais por características semelhantes.
Letra e.

Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e autor da
obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora
Juspodivm.

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