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ADMINISTRAÇÃO
Noções de Recursos Materiais
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO
Noções de Recursos Materiais
Adriel Sá
Sumário
Noções de Recursos Materiais.................................................................................................................................4
1. Administração de Materiais...................................................................................................................................4
2. Objetivos da Administração de Materiais no Setor Público. ........................................................... 10
3. Classificação de materiais...................................................................................................................................12
4. Tipos de Classificação............................................................................................................................................12
4.1. Por Tipo de Demanda ou Consumo. ..............................................................................................................13
4.2. Perecibilidade. . ........................................................................................................................................................18
4.3. Periculosidade........................................................................................................................................................19
4.4. Possibilidade de Fazer ou Comprar.............................................................................................................19
4.5. Tipos de Estocagem. . ...........................................................................................................................................21
4.6. Dificuldade de Aquisição.. .................................................................................................................................21
4.7. Mercado Fornecedor............................................................................................................................................21
5. Etapas da Classificação........................................................................................................................................ 22
6. Material de Consumo versus Material Permanente............................................................................23
7. Gestão de Estoques................................................................................................................................................25
8. Tipos de Materiais em Estoque. . ......................................................................................................................26
9. Tipologias de Estoques........................................................................................................................................ 28
10. Custos de Estoques..............................................................................................................................................29
11. Métodos de Previsão da Demanda. . ..............................................................................................................32
11.1. Métodos Qualitativos de Previsão.............................................................................................................34
11.2. Métodos Quantitativos ou Matemáticos. ..............................................................................................34
12. Métodos de Controle ou Reposição de Estoque..................................................................................40
12.1. Sistema de Duas Gavetas (Estoque Mínimo)......................................................................................40
12.2. Sistema de Reposição Periódica (Estoque Máximo)......................................................................41
12.3. Sistema de Reposição Contínua (Máximos e Mínimos)................................................................42
12.4. Estoque Mínimo (Estoque de Segurança)............................................................................................44
12.5. Tempo de Reposição (Tempo de Ressuprimento). ...........................................................................44
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1
MARTINS, P. G. Administração de Materiais e Recursos Empresariais. São Paulo: Saraiva, 2006.
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Subsistemas específicos
• Inspeção de suprimentos - subsistema de apoio responsável pela verificação da apli-
cação das normas e dos procedimentos estabelecidos para o funcionamento da Ad-
ministração de Materiais em toda a organização, analisando os desvios da política de
suprimento traçada pela administração e proporcionando soluções.
• Padronização e normalização - subsistema de apoio ao qual cabe a obtenção de menor
número de variedades existentes de determinado tipo de material, por meio de unifica-
ção e especificação deles, propondo medidas de redução de estoques.
• Transporte de material - subsistema de apoio que se responsabiliza pela política e pela
execução do transporte, movimentação e distribuição de material.
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c) Cadastro de fornecedores.
d) Movimentação de material.
e) Armazenamento de material.
Esse mesmo autor apresenta a descrição das funções da área de materiais da se-
guinte forma:
• Análise: executa atividades de planejamento e controle, além de acompanhar as ativida-
des de normalização, padronização, catalogação e classificação de materiais.
• PCP - Planejamento e Controle da Produção: estabelece os planos de produção, planeja
as necessidades de recursos e controla a execução do processo produtivo.
• Compras: setor responsável pela aquisição de todos os materiais ao preço mais ade-
quado.
2
RAZZOLINI FILHO, E. Administração de material e patrimônio. Curitiba: IESDE, 2012.
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A banca se utilizou da classificação proposta por Razzolini Filho: normalização, controle, aqui-
sição e armazenamento.
Letra b.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralida-
de, publicidade e eficiência (...).
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Adriel Sá
O princípio da eficiência foi o último princípio adicionado para reger a administração pú-
blica, acrescentado pela Emenda Constitucional n. 19/1998. O princípio da eficiência é aquele
que impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes a persecução4 do bem
comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra, transparente,
participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, primando pela adoção
dos critérios legais e morais necessários para a melhor utilização possível dos recursos públi-
cos, de maneira a evitar-se desperdícios e garantir-se uma maior rentabilidade social.3
De acordo com Alexandre e Deus (2015)4, o conteúdo do princípio da eficiência diz respeito a
uma administração pública que prime pela produtividade elevada, pela economicidade, pela
qualidade e celeridade dos serviços prestados, pela redução dos desperdícios, pela desburo-
cratização e pelo elevado rendimento funcional.
b) Errada. Sobre a letra B, o princípio da legalidade significa dizer que a Administração Pública
só pode atuar quando autorizada ou permitida pela lei.
c) Errada. Sobre a letra C, o princípio da impessoalidade estabelece um dever de imparciali-
dade na defesa do interesse público, impedindo discriminações e privilégios indevidamente
dispensados a particulares no exercício da função administrativa.
d) Errada. Sobre a letra D, pelo princípio da moralidade diz-se que a conduta da Administração
deve ser mais exigente do que simples cumprimento da frieza das leis.
e) Errada. Sobre a letra E, pelo princípio da publicidade, a Administração Pública deve tornar
públicos seus atos, na forma prevista na norma.
Letra a.
3
MORAES, A. Direito Constitucional. 26.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
4
ALEXANDRE, R.; DEUS, J. de. Direito Administrativo Esquematizado. 1.ed. São Paulo: Método, 2015.
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3. Classificação de materiais
A classificação é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes.
Em suma, podemos dizer que a classificação de materiais une materiais por especificações
parecidas, servindo de informação gerencial ao administrador de materiais.
Um sistema de classificação deve ser detentor de alguns atributos para que seja eficiente:
4. Tipos de Classificação
Há diferentes maneiras de se classificar o material dentro das organizações; logo, dentro
das especificidades do seu negócio, cada organização poderá adotar seu critério.
No entanto, Viana (2006)5 lista alguns tipos de classificação:
5
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.
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Os materiais de estoques são aqueles materiais que devem sempre existir em estoque e
para os quais são determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático (não de-
pende do usuário), com base na demanda prevista e na importância para a organização.
Os materiais de estoque podem ser classificados:
• Quanto à aplicação
− Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente ao
processo produtivo (matéria-prima, produtos em fabricação, produtos acabados etc.;
o Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e
fazem parte do processo produtivo (pão em uma hamburgueria);
− Produtos em fabricação (intermediário): também conhecidos como materiais em
processamento são os que estão sendo processados ao longo do processo produti-
vo. Não estão mais no almoxarifado porque já não são mais matérias-primas, nem no
estoque final porque ainda não são produtos acabados.
− Produtos acabados: produtos já prontos (cadeira, computador).
− Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização repe-
titiva (óleo, ferramentas etc.);
− Materiais improdutivos ou auxiliares: materiais não incorporados ao produto no pro-
cesso produtivo da empresa (materiais de limpeza etc.);
− Materiais de consumo geral: materiais de consumo, não aplicados em manutenção
mas em diversos setores da empresa (material de escritório).
• Quanto ao valor do consumo anual
Para que a eficácia na gestão de estoque seja alcançada, é necessário que se separe, de
forma clara e em termos de valor de consumo, aquilo que é essencial daquilo que é secundário.
Para fazer essa separação, usa-se uma ferramenta chamada de Curva ABC ou Curva de
Pareto, que determina a importância dos materiais em função do valor expresso pelo próprio
consumo em determinado período.
O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e sobre
eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos valores de in-
vestimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização.
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Os percentuais aproximados (não são fixos) da Curva ABC são os relacionados abaixo:
Como a curva ABC baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento está con-
centrada em um pequeno número de itens, nesse caso, o gestor deve concentrar seus esforços
nos itens da classe A.
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A classificação por tipo de demanda tem por objetivo, primordialmente, classificar os materiais
segundo o critério de consumo pela organização.
E, os materiais de estoque são materiais que devem sempre existir em estoque e para os quais
são determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático (não depende do usuá-
rio) com base na demanda prevista e na importância para a organização.
Certo.
Importado
Existência de um único fornecedor
POR PROBLEMAS DE OBTENÇÃO Escassez no mercado
Estratégico
Difícil fabricação ou obtenção
Elevado valor
POR RAZÕES ECONÔMICAS Elevado custo de armazenagem
Elevado custo de transporte
Perecível
POR PROBLEMAS DE Alta periculosidade
ARMAZENAGEM OU
TRANSPORTE Peso elevado
Grandes proporções
POR PROBLEMAS DE PREVISÃO Utilização de difícil previsão
Reposição de alto custo
POR RAZÕES DE SEGURANÇA
Equipamento vital da produção
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Materiais críticos são aqueles cujo alto poder de depreciação requer menor tempo de
armazenagem.
4.2. Perecibilidade
A perecibilidade é uma classificação que leva em conta a probabilidade de perecimento ou
não do material. Sabemos que alguns itens se deterioram mais rápido que outros. Além disso,
o modo de armazenagem influencia na durabilidade do material.
A perecibilidade podem ser assim subdividida:
• pela ação higroscópica: materiais que possuem grande afinidade com o vapor de água
e podem ser retirados da atmosfera. Ex.: sal e cal virgem;
• pela limitação do tempo: materiais com prazo de validade claramente definido. Ex.: ali-
mentos e remédios;
• pela instabilidade: produtos químicos que se decompõem ou se polimerizam esponta-
neamente ou têm outro tipo de reação na presença de algum material catalítico ou puro.
Ex.: ácidos e óxido de etileno;
• pela volatilidade: produtos que se reduzem a gás ou vapor, evaporando naturalmente ou
perdendo-se na atmosfera. Ex.: amoníaco e éter;
• pela contaminação pela água: materiais que se degradam pela adição direta de água.
Ex.: óleo para transformadores;
• pela contaminação por partículas sólidas: materiais que, em contato com partículas
solidadas, como areias e poeiras, poderão perder parte de suas características físicas e
químicas. Ex.: graxas;
• pela ação da gravidade: materiais que, estocados de forma incorreta, podem sofres de-
formações. Ex.: eixos de grande comprimento e material mdf;
• por queda, colisão ou vibração: engloba materiais de grande fragilidade ou sensibilida-
de. Ex.: vidro e cristais;
• por mudança de temperatura: materiais que perdem suas características para aplicação
se mantidos em temperatura diferente da requerida. Ex.: vedantes de borracha;
• pela ação da luz: materiais que se degradam por incidência direta da luz. Ex.: filmes
fotográficos;
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• pela ação de atmosfera agressiva: materiais que sofrem corrosão quando em contato
com atmosfera com grande concentração de gases ou vapores. A corrosão atmosférica
pode ocorrer principalmente por vapores de água e ácidos, como sulfúrico, fosfórico,
nítrico, sais etc.;
• pela ação de animais: materiais sujeitos ao ataque de insetos e outros animais durante
a estocagem. Ex.: grãos, madeira e peles de animais.
4.3. Periculosidade
Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as atividades de
manuseio e transporte. Nesta categoria estão inseridos os explosivos, líquidos e sólidos infla-
máveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc.
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De forma oposta, se a organização decidir comprar, menor será sua integração vertical e
maior será a terceirização.
Em suma, temos:
Verticalização: produz internamente tudo o que conseguir.
Horizontalização: compra de terceiros o máximo de itens que irão compor o produto final.
Analisando cada afirmativa, temos que:
I – Errada. Perda de flexibilidade (a empresa fica”engessada”);
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Essa é uma das desvantagens da verticalização. Além de a empresa ficar engessada, também
perde o foco.
II – Errada. Maior investimento (maiores custos);
Maior investimento é uma desvantagem da verticalização, e não da horizontalização.
III – Certa. Dependência de terceiros.
Na horizontalização, tenta-se comprar de terceiros o máximo de itens e isso ocasiona uma alta
dependência de terceiros e menor controle tecnológico.
Letra c.
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Auxilia a
Origem dos Complementar para
elaboração dos
Mercado fornecedor materiais (nacional os procedimentos de
programas de
ou importado). compra.
importação.
5. Etapas da Classificação
Além dos atributos de sistema de classificação, há de se abordar as etapas, princípios ou
objetivos que regem a classificação de materiais, conforme listados a seguir6:
• Catalogação: é o inventário (ou arrolamento) dos itens existentes em estoque, permitin-
do uma ideia geral do conjunto;
• Simplificação: é a redução da diversidade de itens de material em estoque que se des-
tinam a um mesmo fim;
• Identificação (Especificação): é a descrição minuciosa do material, possibilitando sua
individualização em uma linguagem familiar ao mercado;
6
FENILI, R. R. Gestão de Materiais. 2.ed. Brasília: Enap, 2016.
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• Material de consumo: é aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente
sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.
• Material permanente: é aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identi-
dade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma durabilidade
superior a dois anos.
Existe uma redação mais atual destes critérios, apresentada pelo Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público (Portaria Conjunta STN/SOF n. 01/11):
Um material é considerado de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios a seguir:
Critério da Durabilidade (...);
Critério da Fragilidade (...);
Critério da Perecibilidade (...);
Critério da Incorporabilidade (...);
Critério da Transformabilidade (...)
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7. Gestão de Estoques
Um estoque é uma acumulação armazenada de materiais em um sistema de transfor-
mação, que é reservada para emprego em momento futuro, quando se mostrar necessária às
atividades organizacionais.
As vantagens e desvantagens em se manter um estoque podem ser assim resumidas:
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TIPO CONCEITO
São matérias–primas que já entraram no processo de
Produtos em processo/
produção e estão em operação. Estão em uma fase
fabricação
intermediária.
São os produtos que saíram do processo de produção,
Produtos acabados portanto, já prontos, e que aguardam para serem
vendidos como itens completos.
São itens de reposição de maquinário e equipamentos
Peças de manutenção
de manutenção em geral.
São todos os materiais que não são incorporados
Materiais improdutivos às características do produto fabricado, como por
exemplo, materiais de escritório e de limpeza.
São itens destinados ao desenvolvimento das
Materiais administrativos
atividades empresariais.
Materiais auxiliares São itens que irão compor o produto final.
Inicialmente, convém destacar que a questão não é fechada, ou seja, pode haver outras classi-
ficações. Note que o enunciado disse classificação “mais comum”.
A questão trouxe a classificação apresentada pelo autor Chiavenato (2005)7:
As matérias-primas (MP) constituem os insumos e materiais básicos que ingressam no pro-
cesso produtivo da organização, ou seja, todo os itens iniciais necessários para a produção.
Os materiais em processamento, também denominados materiais em vias, são aqueles que
estão sendo processados ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo
da organização.
Os materiais semiacabados são aqueles parcialmente acabados, cujo processamento está em
algum estágio intermediário de acabamento e que se encontram ao longo das diversas seções
que compõem o processo produtivo. Diferem dos materiais em processamento pelo estágio
mais avançado, pois se encontram quase acabados, faltando apenas algumas etapas do pro
cesso produtivo para se transformarem em materiais acabados ou em produtos acabados.
7
CHIAVENATO, I. Administração de materiais: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
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9. Tipologias de Estoques
Para que toda a cadeia de suprimentos funcione adequadamente, sem faltas e excessos, é
importante conhecer os diversos tipos de estoque. Vejamos os mais comuns em provas:
• Estoque de transporte: também chamado de estoque em trânsito, equivale ao estoque
que está em movimento, fora da unidade da qual deu saída.
• Estoque de tamanho do lote: busca obter vantagens decorrentes de descontos ou, ain-
da, reduzir despesas de transportes e outros custos.
• Estoque de antecipação ou sazonal: se o estoque de segurança busca atender a deman-
das imprevisíveis, o estoque de antecipação se presta ao atendimento de uma demanda
futura conhecida ou, ao menos previsível do ponto de vista da organização. É muito
comum em datas sazonais.
• Estoque compensatório: este estoque costuma ser formado para a garantia de melho-
res preços em cenários nos quais há oscilação demasiada.
• Estoque de ciclo: o estoque de ciclo ocorre porque um ou mais estágios na operação
não podem fornecer todos os itens que produzem. Ocorre principalmente nas organiza-
ções que operam com vários produtos ou porque as operações possuem vários está-
gios. Considere que uma organização fabrique os produtos A, B e C. Ela não pode fabri-
car os três simultaneamente, mas comercializa os três ao mesmo tempo. Logo, ela deve
programar o ciclo produtivo de cada produto assim como o planejamento de estoque de
acordo com o período de vendas para suprir completamente a demanda.
• Estoque de canal: estoques no canal existem porque o material não pode ser transporta-
do instantaneamente entre o ponto de fornecimento e o ponto de demanda.
• Estoque consignado: é aquele que é mantido por terceiros, como distribuidores, clientes,
entre outros. A guarda é estipulada por meio de acordo, mas a propriedade dos itens
continua sendo do fabricante do produto.
• Estoque de contingência: é o estoque mantido como garantia para cobrir possíveis situ-
ações de falha extraordinária nas operações e sistema da organização.
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O estoque de antecipação não pode ser usado para compensar diferenças de ritmo de forne-
cimento e demanda.
Sobre esses últimos, os custos de falta, são aqueles custos que não podem ser calcula-
dos com precisão, mas percebidos quando há atrasos em um pedido realizado pelo cliente ou
quando um pedido de compras mão é atendido pelo fornecedor.
8
GARCIA, E. S.; REIS, L. M. T. V. dos; MACHADO, L. R.; FERREIRA FILHO, V. J. M. Gestão de estoques: otimizando a logística e
a cadeia de suprimentos. 1.ed. Rio de Janeiro: E-Papers Serviços Editoriais, 2006.
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Por sua vez, para Francischini e Gurgel (2002)9, o custo de estoque pode ser desmembrado
em quatro partes, que auxiliam na determinação do nível de estoque a ser mantido:
• Custos de aquisição: valores pagos pela organização compradora pelo material adqui-
rido.
• Custos de armazenagem: incorridos para manter o estoque disponível. Os cálculos des-
ses custos envolvem fatores como aluguel, seguros, perdas e danos, impostos, movi-
mentações, mão de obra, despesas e juros.
• Custos de pedido: valores gastos pela organização para que determinado lote de com-
pra possa ser solicitado ao fornecedor e entregue na organização compradora.
• Custos de falta: ocorrem quando a organização busca reduzir ao máximo seus esto-
ques.
9
FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F. do A. Administração de materiais e do patrimônio. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.
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Os custos de estoque podem ser variáveis, como os custos de manutenção (custos para man-
ter uma quantidade de mercadoria por um período de tempo), custos de aquisição (associados
ao processo de aquisição das quantidades requeridas para a reposição do estoque) e custos
de falta (quando há demanda por um item em falta no estoque).
No entanto, ainda que o estoque seja zero, haverá custos de estoques. A título de exemplo,
um armazém vazio ainda produz custos como manutenção, energia elétrica, segurança, den-
tre outros. Logo, mantendo-se o estoque “zerado”, haverá minimização de custos, mas não
eliminação.
Errado.
Já segundo Slack (2016)10, são 7 os custos incorridos ao tomar uma decisão sobre quan-
to estocar. Para ele, os três primeiros custos diminuirão à medida que o tamanho do pedido
aumenta, enquanto os próximos quatro, geralmente, aumentam à medida que o tamanho do
pedido aumenta:
1. Custos de emitir o pedido: incluem preparação do pedido, comunicação com fornece-
dores, organização para entrega, procedimentos de pagamento e manutenção de registros
internos da transação.
2. Custos do desconto no preço: frequentemente, os fornecedores oferecem descontos
para grandes quantidade e penalidades de custo para pequenos pedidos.
3. Custos de falta de estoque: se errarmos a decisão de quantidade pedida e ficarmos sem
estoque, haverá perda de faturamento (custos de oportunidade) de deixar de suprir os clientes.
4. Custos de capital de giro: é resultante do lapso de tempo entre pagar os fornecedores e
receber dos clientes. Os custos associados são os juros que pagamos ao banco pelo emprés-
timo ou os custos de oportunidade de não investir o dinheiro de outra forma.
5. Custos de estocagem: são associados à armazenagem física dos bens. Aluguel, clima-
tização e iluminação do armazém, assim como o seguro.
6. Custos de obsolescência: quando encomendamos grandes quantidades, isso, geralmen-
te, resulta em itens estocados durante muito tempo. Isso aumenta o risco de os itens torna-
rem-se obsoletos ou deteriorarem-se com o tempo.
7. Custos de ineficiência operacional: conforme os filósofos do just-in-time, níveis de esto-
que elevados que dificultam perceber a extensão total do problema na produção.
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11
FONTE: ENAP - Gestão de Materiais.
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Não se preocupe em decorar a fórmulas. As bancas têm cobrado apenas conceitos teóri-
cos de cada um dos modelos apresentados, bem como que o candidato conheça quais méto-
dos são qualitativos e quais são quantitativos.
O método do último período é modelo mais simples e sem base matemática. Consiste
em utilizar como previsão para o período seguinte o valor ocorrido no período anterior. Esse
modelo é bastante utilizado por organizações pequenas e por administradores sem maior co-
nhecimento técnico.
Mês Unidades
Junho 51
Julho 57
Agosto 61
Setembro 49
Outubro 57
De acordo com o método do último período, a previsão de consumo para o mês de novembro
é de 57 unidades (outubro), e não 51 unidades (junho).
Errado.
O método da média móvel ou aritmética consiste em calcular a demanda (futura) com base
na média aritmética dos últimos períodos das demandas anteriores(n).
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Esse método estima a média e remove os efeitos da flutuação aleatória. Assim, quanto
maior for o tamanho de n, maior é a influência do passado no futuro. De praxe, utiliza-se so-
mente três períodos anteriores (mas nada impede maior amplitude n). Uma desvantagem do
método da média aritmética é a inexistência de diferentes pesos entre os valores mais antigos
e os valores mais recentes.
Ano Consumo
2003 720 unidades
2004 600 unidades
2005 630 unidades
2006 660 unidades
Utilizando-se o método da média móvel, com um “n” igual a 3, o consumo previsto para 2007
será igual a
a) 600 unidades.
b) 630 unidades.
c) 650 unidades.
d) 652 unidades.
e) 653 unidades.
600
2004
unidades
2005 630 unidades
2006 660 unidades
660 + 630 + 600 = 1890
1890 / 3 = 630 unidade.
Letra b.
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A média móvel ponderada é uma variação do modelo anterior e deve, da mesma forma, ser
aplicada somente para demandas que não apresentem tendência ou sazonalidade. A caracte-
rística que difere a simples da ponderada é que nesta se dá um peso maior ao último período
de demanda, um peso levemente menor ao anterior e assim sucessivamente (os valores das
demandas próximas são mais importantes do que as mais distantes).
A grande vantagem desse método é que permite enfatizar a demanda recente em relação as
mais antigas.
Convém destacar que o método da média móvel ponderada é o método consagrado, tanto pela
legislação fiscal quanto pelas normas contábeis, para valoração dos estoques.
unidade meses
66 fevereiro
72 março
84 abril
89 maio
89 junho
63 julho
83 agosto
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O método da média móvel ponderada considera que os valores dos períodos mais próximos
recebam peso maior que os valores correspondentes aos períodos mais anteriores.
Logo, os dados de fevereiro têm menor peso no cálculo que os dados de agosto.
Certo.
O método da média com ponderação exponencial é um método que elimina muitas desvanta-
gens dos métodos da média móvel e da média móvel ponderada. Além de dar mais valor aos
dados mais recentes, apresenta menor manuseio de informações passadas.
Esse modelo procura prever o consumo apenas com a sua tendência geral, eliminando a re-
ação exagerada a valores aleatórios. Ele atribui parte da diferença entre o consumo atual e o
previsto a uma mudança de tendência e o restante a causas aleatórias.
Certo.
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O modelo da regressão linear pode ser aplicado a séries de demanda com tendência, mas
sem sazonalidade. Demandas desta natureza podem ser representadas, por exemplo, por pro-
dutos que se encontram na fase de crescimento (tendência crescente) ou em fase de declínio
(tendência decrescente), dentro do seu ciclo de vida (PEINADO e GRAEML, 2007)13.
O intuito é a obtenção da equação de uma reta que relacione os períodos com a demanda.
O método pode ser realizado utilizando-se um software de planilhas matemáticas, por exem-
plo, o Microsoft Excel.
A previsão da demanda é obtida por meio da equação da reta, que leva em consideração o
nível e a tendência das demandas passadas:
Di = demanda no período i
a = coeficiente de nível de demanda
b = coeficiente de tendência da demanda
Pi = período i
13
PEINADO, J.; GRAEML, A. R. Administração da produção: operações industriais e de serviços. Curitiba: UnicenP, 2007.
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Devemos ficar atentos às sutilezas da banca. No sistema de 2 gavetas, os itens são armaze-
nados em gavetas ou caixas.
As duas gavetas não possuem o mesmo tamanho. Na maior, temos a quantidade para atender
o consumo previsto para o período. Na gaveta menor, temos a quantidade de material suficien-
te para atender o período de reposição, somado à quantidade do estoque de segurança.
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Onde:
• C anual = consumo anual previsto para o material
• ES = estoque de segurança
• ER - estoque residual (EI – C tempo de ressuprimento)
• C tempo de ressuprimento = consumo do item previsto durante o tempo de ressuprimento
• EI = estoque inicial
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No sistema de reposição periódica, os pedidos para reposição de estoques são feitos periodi-
camente (intervalos fixos) para cada item.
Certo.
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Como podemos observar, o ponto do pedido ocorre acima do estoque mínimo, pois o es-
toque de segurança é uma quantidade de itens de material que são mantidos a fim de prover
a continuidade do abastecimento quando ocorrem situações imprevisíveis. Em condições nor-
mais, o estoque de segurança jamais será́ utilizado.
Importante destacar que durante o tempo de ressuprimento o consumo do material não
cessa, de forma que no momento da chegada do lote de compra estar-se-ia chegando ao nível
do estoque mínimo.
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O modelo de reposição contínua, que também é chamado de modelo do lote econômico pa-
drão, consiste em emitir um pedido de compras com quantidade igual ao lote econômico (ou
outro, a critério do administrador de materiais) sempre que o nível de estoques atingirem o
ponto de pedido.
Letra e.
O estoque de segurança ou estoque mínimo é a quantidade mínima que deve existir no esto-
que, capaz de cobrir eventuais atrasos no ressuprimento, e objetivando a garantia do funcio-
namento ininterrupto e eficiente do processo produtivo.
Certo.
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A questão pede o ponto de pedido. Sendo o consumo mensal de 300 unidades e o mês de 20
dias, basta dividir: 300/20 = 15. O consumo diário, portanto, é de 15 canetas.
Com isso em mãos, basta aplicar a fórmula:
Na prática, quanto maior for a rotatividade, melhor é a administração desse estoque e, con-
sequentemente, menores serão seus custos e maior será a sua competitividade.
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e) ao período que o estoque médio será capaz de atender à demanda média, caso não haja
reposição, sendo, assim, também denominado antigiro.
O conceito de taxa de cobertura (ou antigiro) é simples: não recebemos mais nenhum material
e esperamos para ver quanto tempo o item terá disponibilidade.
Letra e.
Nada disso! A soma do estoque de segurança com o lote de compra resulta no estoque máxi-
mo. Simples assim!
Errado.
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A cobertura indica o tempo que o estoque, em determinado período, consegue cobrir as de-
mandas futuras, sem haver a necessidade de suprimento.
Letra a.
Vejamos um exemplo:
Digamos que nos dias 10 e 12 de determinado mês, tivemos entrada de materiais a um
custo de R$ 10 e R$ 12, respectivamente, conforme quadro abaixo:
Entrada Saída
Data
Qtde Preço Total Qtde Preço Total
10 500 10 5000 x x x
12 100 12 1200 x x x
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Veja que no dia 10 nós tínhamos R$ 5000 em estoque ao custo médio de R$ 10 por unida-
de. Entretanto, no dia 12, tivemos entrada de mercadoria a um custo diferente. Assim, há um
novo custo médio dos estoques:
O custo médio mudou porque o custo de aquisição do lote de mercadorias do dia 12 foi
diferente.
Seguindo, é natural que tenhamos saída de material dos estoques. Nesse caso, repito abai-
xo a planilha, mas já com o preço médio atualizado.
Veja que, quando o material saiu, o preço médio em estoque era de R$ 10,33 (custo não
tem nada a ver com valor de venda, ok?). Como tivemos saída de material, devemos também
atualizar o saldo de estoques:
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Nesse caso, o que resta de mercadorias em estoque é R$ 3100, ao custo médio de R$ 10,33
por item. Essa nossa planilha pode continuar. Digamos que, no dia 20, recebemos 500 unida-
des ao custo de R$ 11:
Veja que nós somamos as 500 novas unidades com as 300 antes existentes. Também so-
mamos o custo do estoque anterior (3100) com o custo da nova compra (5500). Assim, temos
8600 divididos por 800 unidades em estoque a um custo médio agora de R$ 10,75.
O método do custo médio tem por base o preço de todas as retiradas ao preço médio do su-
primento total.
O custo unitário é determinado pela média aritmética encontrada por meio da soma de todos
os custos dividido pelo número total de unidades no estoque em um certo momento.
Vejamos:
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Pela análise, veja que nos dias 10, 12 e 15 tivemos entradas de materiais. Já nos dias 18, 20
e 25, tivemos saídas. Observe que nos dias 18 e 20, na coluna “preço de saída”, o valor seguiu
a ordem cronológica de entrada, utilizando estoque do primeiro que entrou (dia 10 ao custo de
R$ 10). Em seguida, no dia 25, passou a utilizar o estoque que entrou no dia 12, ao custo de R$
12. Esse é o método PEPS de avaliação de estoques.
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Produtos perecíveis são materiais que possuem alterações na sua constituição física e quí-
mica ao longo do tempo, e por isto, podem entrar em decomposição sem a interferência de
outros agentes. Em suma, são materiais que têm sua vida útil bastante reduzida.
Primeiramente, o método LIFO ou UEPS não é mais permitido pela legislação brasileira; se-
gundo, materiais com a característica de perecibilidade devem permanecer o menor tempo
necessário em estoque, daí ser contraindicado o método LIFO ou UEPS (ÚLTIMO QUE ENTRA,
PRIMEIRO QUE SAI).
Errado.
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Obs.: Mas, professor, não entendi por que o método UEPS possibilita menor tributação; não
é utilizado o maior valor, o último adquirido, para elaborar seu preço final? Logo, se seu
preço sobe, sobe o imposto, não é?
Bem, o UEPS faz com que o lucro seja menor, uma vez que o estoque acaba adquirin-
do preço maior. O nosso próprio sistema inflacionário explicaria com maestria a razão
pela qual o método UEPS não é eficiente. Isso porque a inflação se caracteriza pelo
aumento dos preços em determinado período.
Pense comigo: o UEPS prevê a venda primeiramente dos bens que entraram por último
nos estoques; consequentemente, o preço desses bens seria mais elevado com rela-
ção aos demais existentes no ativo das entidades; consequentemente, o CMV (custo
das mercadorias vendidas) seria maior, e o estoque final menor. O resultado do período
ficaria subavaliado perante a DRE – Demonstração de Resultado do Exercício apurada.
Por isso, o RIR – Regulamento de Imposto de Renda não permite a sua adoção para
fins fiscais/contábeis nas empresas do Brasil.
A questão mistura os conceitos. Segundo a maior parte dos autores, há 4 métodos para avalia-
ção de estoques: custo médio; método “PEPS”; método “UEPS”; e custo de reposição.
Método menos citado, a avaliação pelo custo de reposição tem por base a elevação dos custos
a curto prazo em relação à inflação. No método pelo custo de reposição, o valor do estoque é
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sempre atualizado em função dos preços do mercado, e ainda tendo por base a elevação dos
custos em curto prazo em relação à inflação.
Portanto, o método UEPS se aproxima mais do custo de reposição, tendo em vista que utiliza
os valores mais atuais (últimos), portanto, mais próximos dos preços do mercado.
Errado.
LEC =
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Onde:
• LEC = Lote econômico de compra
• CP = custo do pedido
• D = demanda anual
• CC = custo unitário de compra
• J = taxa de manutenção de estoque (percentagem)
Vale ressaltar que o cálculo do LEC não abrange custos como os da falta de produtos, cus-
tos de oportunidade e outros custos implícitos que devem ser levados em consideração.
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Obs.: No sistema just in time não há o que se falar em estoque de segurança. Essa filosofia
realiza a produção com estoque zero, ou seja, sem estoque, o que equivale a dizer que
cada processo deve ser abastecido com os itens necessários, na quantidade necessá-
ria, no momento necessário, ou seja, no tempo certo, sem geração de estoque.
Lembre-se: estoque zero não significa deixar faltar, mas significa dizer zero de perda
com produto guardado.
Assim, o just in time pode ser considerado um método para o planejamento e controle das
operações e dos estoques, no qual o produto, o componente ou a matéria-prima chegam ao
local em que são utilizados somente quando necessário (quantidade certa, no tempo certo e
no ponto certo). A compra, o transporte e a produção ocorrem no momento correto.
Segundo Dias (2010)14, são vantagens do JIT:
• Custo: o envolvimento dos funcionários encarregados da produção contribui, sem dúvi-
da, para a eliminação do desperdício. A busca das reduções dos tempos de preparação
de máquinas e movimentação interna e de uma melhor utilização do tempo de produ-
ção, com atividades que agreguem efetivamente valor ao produto, cria um ambiente
favorável à redução dos custos.
• Qualidade: mais uma vez se destaca a participação dos operários envolvidos na pro-
dução como fundamental para se alcançar a Qualidade. (vamos lembrar aqui que na
filosofia do JIT são necessários as pessoas mais qualificadas possíveis para o trabalho)
• Flexibilidade: a manutenção de estoques baixos favorece as variações no mix de produ-
tos sem provocar alto grau de obsolescência.
• Velocidade: a rapidez no ciclo de produção permite entregas em prazos mais curtos,
propiciando maior nível de serviço ao cliente.
• Confiabilidade: a manutenção preventiva e o ambiente favorável à identificação e resolu-
ção de problemas contribuem para aumentar a confiabilidade dos produtos.
O objetivo da redução de estoques do JIT é atingido por meio do sistema de produção pu-
xado, em que o material é processado de acordo com a demanda.
O JIT tem alguns aspectos fundamentais, a saber:
• Produção enxuta – reduz os custos e aumenta a eficiência.
14
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. São Paulo: Atlas, 2010.
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Adriel Sá
Por fim, temos o inverso do JIT, que é o método just in case (JIC), significando manter o
nível de estoque alto e evitar um backorder, ou seja, quando um cliente tem uma demanda que
a organização não consegue suprir.
A afirmativa inverteu as características dos sistemas. O just in time (JIT) é uma filosofia asso-
ciada à produção sem estoques, eliminação do desperdício, melhoria contínua de processos
etc. Perceba que, no contexto da gestão de estoques, é trabalhar com o estoque mínimo, exe-
cutando a compra junto ao fornecedor após o fechamento do pedido com o cliente.
Por sua vez, os sistemas tradicionais de produção visualizam um estoque máximo, conside-
rando que o efeito da compra em lote minimiza custos de aquisição.
Errado.
13.7. Kanban
O JIT usa o sistema kanban para movimentar as peças entre as estações de trabalho,
puxando-a para a próxima. O sistema utiliza cartões para processar os pedidos. Por isso é co-
nhecido como gestão visual da produção. Ele é, algumas vezes, chamado de “correia invisível”,
que controla a transferência de material de um estágio a outro da operação (SLACK, 2016)15.
O sistema foca na descentralização, uma vez que a produção envia o pedido diretamente
ao fornecedor, eliminando a burocracia interna.
15
SLACK, N; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2016.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO
Noções de Recursos Materiais
Adriel Sá
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO
Noções de Recursos Materiais
Adriel Sá
RESUMO
Administração de Materiais
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Noções de Recursos Materiais
Adriel Sá
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Noções de Recursos Materiais
Adriel Sá
Atributos da Classificação
Tipos de Classificação
• Tipo de demanda ou consumo
− Materiais de estoques
◦ Quanto à aplicação
◦ Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente
ao processo produtivo (matéria-prima, produtos em fabricação, produtos acaba-
dos etc.;
◦ Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e
fazem parte do processo produtivo (pão em uma hamburgueria);
◦ Produtos em fabricação (intermediário): também conhecidos como materiais em
processamento são os que estão sendo processados ao longo do processo pro-
dutivo. Não estão mais no almoxarifado porque já não são mais matérias-primas,
nem no estoque final porque ainda não são produtos acabados.
◦ Produtos acabados: produtos já prontos (cadeira, computador).
◦ Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização re-
petitiva (óleo, ferramentas etc.);
◦ Materiais improdutivos ou auxiliares: materiais não incorporados ao produto no
processo produtivo da empresa (materiais de limpeza etc.);
◦ Materiais de consumo geral: materiais de consumo, não aplicados em manuten-
ção mas em diversos setores da empresa (material de escritório).
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− Importância operacional
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Noções de Recursos Materiais
Adriel Sá
Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as atividades de
manuseio e transporte. Nesta categoria estão inseridos os explosivos, líquidos e sólidos infla-
máveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc.
◦ Possibilidade de Fazer ou Comprar
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TIPO CONCEITO
São itens comprados e recebidos que ainda não entraram no
Matéria-prima processo de produção. Seu volume está diretamente ligado à
quantidade de produtos acabados.
Produtos em processo/ São matérias–primas que já entraram no processo de produção
fabricação e estão em operação. Estão em uma fase intermediária.
São os produtos que saíram do processo de produção, portanto,
Produtos acabados já prontos, e que aguardam para serem vendidos como itens
completos.
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TIPO CONCEITO
São itens de reposição de maquinário e equipamentos de
Peças de manutenção
manutenção em geral.
São todos os materiais que não são incorporados às
Materiais improdutivos características do produto fabricado, como por exemplo,
materiais de escritório e de limpeza.
São itens destinados ao desenvolvimento das atividades
Materiais administrativos
empresariais.
Materiais auxiliares São itens que irão compor o produto final.
• Tipologias de estoques
− Estoque de transporte (trânsito): estoque que está em movimento, fora da unidade
da qual deu saída.
− Estoque de tamanho do lote: estoque que busca obter descontos ou reduzir despe-
sas.
− Estoque de antecipação ou sazonal: estoque para atendimento de uma demanda fu-
tura conhecida ou previsível.
− Estoque compensatório: estoque para a garantia de melhores preços em cenários de
oscilação demasiada.
− Estoque de ciclo: estoque que operam com vários produtos ou operações que pos-
suem vários estágios.
− Estoque de canal: estoque entre o ponto de fornecimento e o ponto de demanda.
− Estoque consignado: estoque mantido por terceiros, como distribuidores, clientes,
entre outros.
− Estoque de contingência: estoque para cobrir possíveis falhas nas operações e sis-
temas.
• Custos de estoques
− Custos de manutenção, armazenagem ou estocagem: custos proporcionais à quan-
tidade armazenada e ao tempo que esta fica em estoque. Os cálculos desses custos
envolvem fatores como aluguel, seguros, perdas e danos, impostos, movimentações,
mão de obra, despesas e juros.
− Custos de pedido ou aquisição: custos referentes a uma nova encomenda, podendo
esses custos ser tanto variáveis como fixos. Incluem preparação do pedido, comuni-
cação com fornecedores, organização para entrega, procedimentos de pagamento e
manutenção de registros internos da transação.
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− Custos de falta: custos derivados de quando não existe estoque suficiente para satis-
fazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplos, temos
pagamento de multas contratuais, perdas de venda, deterioração da imagem da orga-
nização, perda de market share, utilização de planos de contingência etc.
− Custos do desconto no preço: custos associados a penalidades para pequenos pedi-
dos.
− Custos de capital de giro: custos resultantes do lapso de tempo entre pagar os for-
necedores e receber dos clientes, como por exemplo, juros pagos ao banco pelo em-
préstimo ou os custos de oportunidade de não investir o dinheiro de outra forma.
− Custos de obsolescência: custos resultantes de itens estocados durante muito tem-
po (obsolescência ou deterioração).
− Custos de ineficiência operacional: custos de níveis de estoque elevados que dificul-
tam perceber a extensão total do problema na produção.
− Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio: custos decorrentes da
necessidade de se manter ou carregar estoques.
− Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio: custos usualmente
referidos como custos de pedido (no caso de o estoque ser composto por materiais
a serem comprados) ou custos de produção (no caso de se optar por produzir inter-
namente a produção.
− Custos independentes do nível do estoque médio: custos de valores fixos, que inde-
pendem da quantidade de itens em estoque, como por exemplo, o custo de manuten-
ção dos depósitos e almoxarifados.
• Métodos de previsão da demanda
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Noções de Recursos Materiais
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• Tempo de reposição (tempo de ressuprimento): tempo total que se conta desde a cons-
tatação da necessidade de se adquirir um material até a sua efetiva entrega na organi-
zação.
• Ponto de pedido: ponto que, quando atingido, provoca a expedição de um novo pedido
de compra, em função do consumo médio, do tempo de reposição e do estoque mínimo.
• Estoque médio: contabilização dos estoques finais de cada período dividido pelo núme-
ro de períodos contabilizados.
• Estoque de cobertura: indica por quanto tempo o estoque suportará o consumo sem
que haja reposição.
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− Método PEPS (FIFO): primeiro a entrar, primeiro a sair – avalia o estoque pela ordem
cronológica das entradas, sendo que os itens que deram entrada em data mais antiga
serão os primeiros a sair.
− Método UEPS (LIFO): último a entrar, primeiro a sair - avalia o estoque pelo valor do
material que entrou por último.
− Custo de reposição: o valor do estoque é sempre atualizado em função dos preços do
mercado, e ainda tendo por base a elevação dos custos em curto prazo em relação à
inflação.
• Lote econômico de compra (LEC): quantidade de material a ser encomendada a cada
compra a fim de se obter o menor custo total possível.
LEC =
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO (IBGE)/GESTÃO E INFRAESTRUTURA/2017) O princípio
da classificação que permite a intercambialidade de sobressalentes e demais materiais de
consumo é:
a) catalogação;
b) simplificação;
c) normalização;
d) padronização;
e) codificação.
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d) incorporabilidade;
e) transformabilidade.
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Sobre atividades e/ou responsabilidade dos subsistemas, assinale V para afirmativa verdadei-
ra e F para a alternativa falsa.
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015. (FGV/TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO (AL-BA)/2014) A gestão de estoques é uma das prin-
cipais atividades da administração de materiais.
As opções a seguir apresentam objetivos específicos da gestão de estoques, à exceção de
uma. Assinale-a.
a) Maximizar o investimento em estoque.
b) Prever necessidades e disponibilidades de materiais.
c) Obter segurança de fornecimento.
d) Controlar as disponibilidades de materiais e a situação dos pedidos nos fornecedores.
e) Conseguir preços mínimos de compra.
017. (FGV/TÉCNICO I (MPE MS)/2013) A área de material vem sofrendo influências de diver-
sos fatores e aspectos com foco nos clientes e nos custos decorrentes de manter estocados
produtos acabados.
Assinale a alternativa que define a função principal da administração de estoques.
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a) Maximizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa e com grande efeito
dentro dos estoques.
b) Facilitar os fluxos graças à movimentação e armazenagem de produtos desde o ponto de
aquisição das matérias primas até o ponto de consumo final.
c) Identificar as atividades importantes e fundamentais para atingir os objetivos logísticos de
custo e o nível de serviço que o mercado deseja.
d) Avaliar e selecionar fontes de fornecimento, de acordo com as quantidades a serem adqui-
ridas, da programação de compras e da forma pela qual o produto é comprado.
e) Manter e criar clientes com pleno atendimento do mercado e satisfação total do acionista
e receber o lucro.
019. (FGV - ALMOXARIFE (AL MT)/2013) O gráfico a seguir mostra a quantidade de itens
consumidos de um certo material ao longo do tempo.
O gráfico caracteriza
a) um consumo de tendência crescente.
b) um consumo sazonal.
c) um consumo com tendência de baixa.
d) um consumo de tendência constante.
e) um consumo moderado.
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d) oferta do produto;
e) oferta do serviço.
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GABARITO
1. d 37. e
2. e 38. c
3. b 39. d
4. e 40. d
5. c 41. d
6. b 42. d
7. a 43. b
8. b 44. a
9. b
10. b
11. e
12. b
13. c
14. c
15. a
16. e
17. a
18. b
19. a
20. d
21. c
22. e
23. c
24. a
25. b
26. a
27. b
28. d
29. a
30. c
31. b
32. c
33. b
34. d
35. d
36. b
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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO (IBGE)/GESTÃO E INFRAESTRUTURA/2017) O princípio
da classificação que permite a intercambialidade de sobressalentes e demais materiais de
consumo é:
a) catalogação;
b) simplificação;
c) normalização;
d) padronização;
e) codificação.
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Noções de Recursos Materiais
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Um bom método de classificação deve ter algumas características: ser abrangente, flexível
e prático.
17
FENILI, R. R. Gestão de Materiais. 2.ed. Brasília: Enap, 2016.
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• Abrangência: classificação deve abordar uma série de características dos materiais, ca-
racterizando-os de forma abrangente.
• Praticidade: classificação deve ser simples e direta, sem demandar do gestor procedi-
mentos complexos.
• Flexibilidade: classificação permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação,
de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques.
Letra b.
Curiosamente, o enunciado contextualiza uma empresa que adora uma norma pública de ges-
tão de materiais. Vejamos.
A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, por meio do artigo 3º de sua Por-
taria n. 448/2002, apresenta 5 (cinco) condições excludentes para a classificação de um bem
como permanente. De acordo com essa norma, é material de consumo aquele que se enqua-
drar em um ou mais dos seguintes quesitos:
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Noções de Recursos Materiais
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Em suma, temos:
• Abrangência: classificação deve abordar uma série de características dos materiais, ca-
racterizando-os de forma abrangente.
• Praticidade: classificação deve ser simples e direta, sem demandar do gestor procedi-
mentos complexos.
• Flexibilidade: classificação permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação,
de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques.
Portanto, a letra C é o gabarito da questão.
Vejamos as demais alternativas:
a) Errada. Deve demandar procedimentos complexos;
Não é um atributo de um sistema de classificação.
b) Errada. Refere-se à comunicação entre os tipos de classificação, bem como à possibilidade
de adaptar e melhorar o sistema de classificação sempre que desejável;
Refere-se à flexibilidade.
d) Errada. Deve ser simples e direta
Refere-se à praticidade. A classificação deve ser simples e direta, sem demandar do gestor
procedimentos complexos.
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Noções de Recursos Materiais
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e) Errada. Permite interface entre diversos tipos de classificação, de modo a apresentar uma
visão ampla da gestão de estoque.
Incorreta. Refere-se à flexibilidade.
Letra c.
Um bom método de classificação deve ter algumas características: ser abrangente, flexível
e prático.
• Abrangência: classificação deve abordar uma série de características dos materiais, ca-
racterizando-os de forma abrangente.
• Praticidade: classificação deve ser simples e direta, sem demandar do gestor procedi-
mentos complexos.
• Flexibilidade: classificação permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação,
de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques.
Letra b.
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18
CHIAVENATO, I. Administração de materiais: uma abordagem introdutória. 3.reimp. Rio de Janeiro: Elsevier Campus, 2005.
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Razzolini Filho (2012)19 apresenta a descrição das funções da área de materiais da se-
guinte forma:
• Análise: executa atividades de planejamento e controle, além de acompanhar as ativida-
des de normalização, padronização, catalogação e classificação de materiais.
• PCP - Planejamento e Controle da Produção: estabelece os planos de produção, planeja
as necessidades de recursos e controla a execução do processo produtivo.
• Compras: setor responsável pela aquisição de todos os materiais ao preço mais ade-
quado.
• Recepção: área encarregada de recebimento de todos os suprimentos e sua conferência
no ato da entrega.
• Controle de qualidade: responsável pela inspeção das entregas, incluindo a realização
de testes apropriados, sempre que necessário, uma vez que é essencial assegurar‐se da
conformidade da qualidade, certificando‐se de que está de acordo com o encomendado
e com as especificações da área solicitante e do fornecedor.
• Armazenagem: guarda e estocagem dos materiais até que sejam demandados pelos
setores.
• Distribuição e tráfego: planeja as rotas de distribuição, define volume de estoques e
gerencia os tráfegos.
• Expedição: responsável pela expedição de suprimentos aos setores da produção, forne-
cedores (devoluções) e clientes.
Letra b.
19
RAZZOLINI FILHO, E. Administração de material e patrimônio. Curitiba: IESDE, 2012.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO
Noções de Recursos Materiais
Adriel Sá
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO
Noções de Recursos Materiais
Adriel Sá
Segundo Razzolini Filho (2012)20, a área de administração de materiais pode ser sintetizada da
seguinte forma:
• Subsistema de normalização, que inclui a normalização, padronização e classificação
de materiais;
• Subsistema de controle, que inclui a gestão e valoração de estoques;
• Subsistema de aquisição, que inclui a aquisição e alienação de materiais; e
• Subsistema de armazenamento, que inclui o armazenamento propriamente dito; o rece-
bimento, inspeção e controle de qualidade; e movimentação e transporte.
Assim, segundo a bibliografia de referência, temos que:
(FALSA) As atividades desempenhadas no subsistema normalização (controle) são relevantes
para que se garanta a qualidade dos materiais que entram nos processos produtivos;
(VERDADEIRA) O subsistema de compras (aquisições) depende, fundamentalmente, das in-
formações originadas no subsistema controle, uma vez que é em virtude das informações da-
quele sistema que se consegue realizar as compras nas condições mais vantajosas possíveis
para organização;
(FALSA) O subsistema de armazenamento (controle) é responsável por garantir que as qualida-
des necessárias estejam disponíveis no lugar e no momento em que seja necessário.
Letra e.
20
RAZZOLINI FILHO, E. Administração de material e patrimônio. Curitiba: IESDE, 2012.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO
Noções de Recursos Materiais
Adriel Sá
21
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNST, R. Administração da produção. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
22
GARCIA, E. S. et al. Gestão de estoques: otimizando a logística e a cadeia de suprimentos. Rio de Janeiro: E-papers Servi-
ços Editoriais Ltda, 2006.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO
Noções de Recursos Materiais
Adriel Sá
unidade. Sabendo-se que a taxa de juros anual é 10% e que o custo total de carregamento do
estoque é R$ 4.375,00, o número de unidades desse produto em estoque é:
a) 750;
b) 1000;
c) 1250;
d) 1500;
e) 1750.
Até hoje, apenas a banca FGV que cobrou questões com cálculos de equações de custos! En-
tão, bora lá!
A equação dos custos diretamente proporcionais é:
CC = CA + CK
Onde:
• CC = custo de carregamento
• CA = custo de armazenagem
• CK = custo de capital
Nessa questão, já temos o custo de carregamento. O que precisamos calcular é a quantidade
de produtos em estoque. Assim:
− CC = custo de carregamento = R$ 4.375
− CA = custo de armazenagem = R$ 2,00 x N (se o custo de armazenagem é de R$ 2,00
por unidade, precisamos colocar a quantidade na equação)
− CK = custo de capital = 0,1 x R$ 15,00 x N (o custo de produção também é por unidade)
Logo:
CC = CA + CK
4.375 = 2N + (0,1x15)N
4.375 = 3,5N
N = 4.375/3,5
N = 1.250
Letra c.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO
Noções de Recursos Materiais
Adriel Sá
015. (FGV/TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO (AL-BA)/2014) A gestão de estoques é uma das prin-
cipais atividades da administração de materiais.
As opções a seguir apresentam objetivos específicos da gestão de estoques, à exceção de
uma. Assinale-a.
a) Maximizar o investimento em estoque.
b) Prever necessidades e disponibilidades de materiais.
c) Obter segurança de fornecimento.
d) Controlar as disponibilidades de materiais e a situação dos pedidos nos fornecedores.
e) Conseguir preços mínimos de compra.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO
Noções de Recursos Materiais
Adriel Sá
Estoque de transporte ou de trânsito é o estoque alocado para determinado cliente até o mo-
mento em que se torna disponível para ele. Por isso, é o nosso gabarito!
Estoque em consignação é o estoque em posse de clientes, distribuidores, agentes, etc., cuja
propriedade continua sendo do fabricante por acordo entre eles.
Estoque de materiais são os bens, as matérias-primas e outros produtos que uma organização
mantém para o próprio consumo ou comercialização.
Estoque de produtos em processo é, essencialmente, todos os artigos solicitados necessários
à fabricação ou montagem do produto final, que se encontram nas várias fases de produção.
Estoque volátil é o estoque composto de itens com características variáveis, volúveis, incons-
tantes ou instáveis.
Letra e.
017. (FGV/TÉCNICO I (MPE MS)/2013) A área de material vem sofrendo influências de diver-
sos fatores e aspectos com foco nos clientes e nos custos decorrentes de manter estocados
produtos acabados.
Assinale a alternativa que define a função principal da administração de estoques.
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a) Maximizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa e com grande efeito
dentro dos estoques.
b) Facilitar os fluxos graças à movimentação e armazenagem de produtos desde o ponto de
aquisição das matérias primas até o ponto de consumo final.
c) Identificar as atividades importantes e fundamentais para atingir os objetivos logísticos de
custo e o nível de serviço que o mercado deseja.
d) Avaliar e selecionar fontes de fornecimento, de acordo com as quantidades a serem adqui-
ridas, da programação de compras e da forma pela qual o produto é comprado.
e) Manter e criar clientes com pleno atendimento do mercado e satisfação total do acionista
e receber o lucro.
A questão aborda, em específico, trecho do livro de Hamilton Pozo (2010)23: “(...) a função prin-
cipal da administração de estoques é maximizar o uso dos recursos envolvidos na área logística
da empresa, e com grande efeito dentro dos estoques (...)”.
Letra a.
A previsão de estoques considera fatores que afetam o ambiente e que tendem a mobilizar
os clientes. Assim, informações de toda dinâmica de mercado deverão ser utilizadas para se
decidir quais as quantidades e prazos a serem estabelecidos.
No processo de previsão, é preciso considerar duas categorias de informações a serem utiliza-
das: quantitativas e qualitativas.
As informações quantitativas são referentes a volumes e decorrentes de condições que po-
dem afetar a demanda, tais como:
• Influência da propaganda;
• Evolução das vendas no tempo;
• Variações decorrentes de modismo;
23
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
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O gráfico caracteriza
a) um consumo de tendência crescente.
b) um consumo sazonal.
c) um consumo com tendência de baixa.
d) um consumo de tendência constante.
e) um consumo moderado.
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Letra a.
Segundo Dias (1993)24, para organizar um setor de controle de estoque, inicialmente devere-
mos descrever suas funções principais, que são:
• Determinar “o quê” deve permanecer em estoque, números de itens;
• Determinar “quando” se devem reabastecer os estoques, periodicidade;
• Determinar “quanto” de estoque será necessário para um período predeterminado;
• Acionar o departamento de compras para executar aquisição de estoque;
• Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades;
• Controlar os estoques em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre a
posição do estoque;
• Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais
estocados;
• Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.
24
DIAS, M. A. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1993.
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Portanto, a única alternativa que não se enquadra nas funções que organizam um estoque é
a letra D.
Letra d.
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estes entram no país, colocando os rótulos das marcas de seus clientes. Isso evita que o ex-
portador conheça os clientes finais de seus produtos.
Perceba, portanto, que os serviços com valor agregado no ambiente de armazém são aqueles
que alteram algum processo que é percebido pelo cliente, como as embalagens, rótulos e até a
personalização de produtos (como a transformação dos produtos que chegam ao armazém a
granel, e o operador embala o produto para atender às especificações dos clientes, no que diz
respeito à marca e ao tamanho da embalagem).
Letra c.
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A questão requer, basicamente, analisar o gráfico. Ora, se a ideia é de descarte, temos que ter
em mente aqueles materiais que têm custos maiores que o próprio grau de importância.
Assim, os produtos que estão com os pontos em vermelho na posição superior ao azul devem
ser descartados: A, C e F.
Letra c.
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• Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio: custos que crescem com
o aumento da quantidade média em estoque.
• Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio: custos que decrescem
com o aumento da quantidade média em estoque.
• Custos independentes do nível do estoque médio: trata-se de um valor fixo, que indepen-
de da quantidade de itens em estoque.
Nesse contexto, baixos níveis de estoque não acarretam um custo exagerado para a sua ma-
nutenção. Na verdade, baixos níveis de estoque o ou estoque zerado mantém os custos de
manutenção, mas não podemos afirmar que são exagerados.
Baixos níveis de estoque podem fazer com que a empresa trabalhe num limiar arriscado.
Verdadeira. Na administração de materiais, estoques representam, ao mesmo tempo, custos
operacionais (ex. espaço físico, segurança, limpeza etc.) e oportunidade de capital parado (o
valor das mercadorias em estoque poderia ser investido em outra coisa). Fora isso, a falta de
estoque pode ocasionar perdas de negócios ou mesmo a parada da produção.
Letra a.
Dias (2009)25 enfatiza que, normalmente, são utilizados dois critérios de localização de mate-
riais: o de estocagem fixa e o de estocagem livre.
• Sistema de estocagem fixa: é determinada uma área para um determinado produto,
onde ele poderá ser armazenado somente neste local. Com esse sistema pode ocorrer
desperdício de área de armazenagem, em virtude do fluxo intenso de entrada e saída de
materiais, podendo ocorrer a falta de determinado material e excesso de outro. No caso
de o material em excesso não ter mais local para ser armazenado ele ficara no corredor,
enquanto que pode haver prateleiras vazias porque está faltando o material.
• Sistema de estocagem livre: com exceção para os materiais especiais, os materiais vão
ocupar qualquer espaço vazio. O único problema é manter perfeitamente o controle do
endereçamento, uma vez que deverá ser refeito sempre que ocorrer modificações, para
que não corra o risco de possuir material em estoque perdido que somente será encon-
25
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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trado por acaso, ou na execução do inventário. Este controle deverá ser feito por duas
fichas, uma mestra de controle do saldo total por item e outra de controle do saldo por
local de estoque.
Letra b.
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No método PEPS, adota-se como valor de saída os preços dos itens que deram entrada em
data mais antiga. Assim, o que resta no estoque são os itens com valores mais atualizados.
(III. UEPS) os últimos itens adquiridos sairão do estoque antes.
UEPS = Último a Entrar é o Primeiro a Sair.
Letra a.
O lote econômico para compra representa a quantidade de material, de tal forma que os custos
de obtenção e manutenção sejam mínimos. O objetivo é executar as compras nas quantidades
certas no momento adequado para que haja o mínimo custo operacional.
O LEC é regido pela seguinte equação:
LEC =
Onde:
• LEC = Lote Econômico de Compra
• CP = Custo do Pedido
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• D = Demanda anual
• CC = Custo unitário de Compra
• J = taxa de manutenção de estoque (percentagem)
Dados do enunciado:
• Demanda anual: 1.000 unidades
• Custo de preparação: R$10,00 por pedido
• Custo de armazenagem: R$0,50 por unidade
Aplicando a fórmula do Lote Econômico de Compra, temos:
LEC =
LEC =
LEC = 200
Letra b.
Antes, contudo, devemos atentar para o fato de o tempo de reposição estar em dia (9) e o con-
sumo dado ter sido mensal (100).
Consumo = 100 unidades por mês (3,33 ao dia)
Estoque de segurança ou estoque mínimo = 40 unidades.
Tempo de reposição ou ressuprimento = 9 dias.
Assim:
PP = 3,33 x 9 + 40
PP = 69,99
Portanto, arredondando o resultado, temos que o ponto de pedido é 70 (letra D).
Letra d.
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Aqui uma simples regra de 3 seria suficiente para responder à questão. O custo anual de ma-
nutenção de estoque será a soma dos custos identificados.
Na questão, os custos são os seguintes:
• Custos de armazenagem = 8% ao ano
• Custos de risco de manutenção do estoque = 5% ao ano
• Custo de capital = 10% ao ano
O total dos custos é, portanto, 23% ao ano.
Como o estoque anual médio é avaliado em R$ 4.000.000,00, temos que os custos represen-
tam 23% de R$ 4.000.000,00, ou seja, R$ 920.000,00.
Letra a.
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LEC =
Onde:
• LEC = Lote Econômico de Compra
• CP = Custo do Pedido
• D = Demanda anual
• CC = Custo unitário de Compra
• J = taxa de manutenção de estoque (percentagem)
Segundo o enunciado, temos:
• D = 900
• P = 25
• M=8
Logo:
LEC =
LEC =
LEC = 75
Se estivéssemos na prova, já teríamos o gabarito.
Mas vamos continuar com o outro cálculo: o número de pedidos ao ano, que nada mais é que
o giro de estoque/rotatividade, calculado da seguinte forma:
Giro de estoque = consumo/estoque.
No caso, seria o estoque máximo, que é obtido pela fórmula:
Estoque máximo = Lote de compras + Estoque mínimo
Se a questão não fala em estoque mínimo, então vamos considerar zero. Assim, o estoque
máximo é igual ao lote de compras, que já calculamos. Logo, estoque máximo = 75. Inserindo
na fórmula de giro de estoque:
Giro de estoque = consumo/estoque
Giro de estoque = 900/75
Giro de estoque = 12
Letra c.
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a) consiste em emitir um pedido de compra sempre que o nível de estoque atingir o ponto de
pedido, sendo bastante sensível ao tempo de atendimento;
b) consiste em emitir pedidos de compra em intervalos fixos, em quantidades que deixariam o
estoque pleno no momento do pedido;
c) também chamado de modelo do lote padrão, ou modelo do estoque máximo, depende do
tempo de atendimento para determinação do ponto de pedido;
d) por trabalhar com o estoque mínimo, corre o risco de ficar sem estoque caso a demanda
seja razoavelmente maior que a utilizada para determinação do ponto de pedido;
e) por trabalhar com o estoque mínimo, o estoque de segurança não deve ser inferior a 30% do
lote econômico.
No sistema de reposição periódica não importa se ainda tem item; a reposição é feita em in-
tervalos fixos. São utilizados como sinônimos as expressões “reposição cíclica”, “modelo de
estoque máximo” e “sistema de periodicidade fixa”.
Nesse contexto, a letra B está alinhada ao conceito de reposição periódica: consiste em emitir
pedidos de compra em intervalos fixos, em quantidades que deixariam o estoque pleno no
momento do pedido.
As demais assertivas representam ações no sistema de reposição contínua: sempre que o
estoque atingir uma determinada quantidade, um novo pedido de compra é emitido. Esta quan-
tidade é chamada de ponto de pedido ou ponto de ressuprimento ou revisão.
Letra b.
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O modelo just in time (JIT) é uma das formas de gestão mais difundidas na administração
de materiais. Inicialmente tinha como filosofia o estoque zero e, posteriormente, expandiu-se,
sendo uma prática gerencial de melhoria contínua e de ataque incessante aos desperdícios.
Sobre as demais alternativas:
O método PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) ou FIFO (first in, first out) avalia os estoques
pela ordem cronológica das entradas, sendo que os itens que deram entrada em data mais
antiga serão os primeiros a sair.
O estudo de tempos e movimentos foi elaborado à partir de dois estudos: o de tempos, ela-
borado por Taylor, em conjunto ao de movimentos, elaborado pelo casal Gilbreth. O estudo
de movimentos e tempos tinha como finalidade descobrir métodos melhores, mais simples e
mais rápidos de se executar uma tarefa.
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SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNST, R. Administração da Produção. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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O 6 Sigma se refere à frequência com que determinada operação ou transação utiliza mais do
que os recursos mínimos necessários para satisfazer o cliente, ou seja, ela determina uma taxa
de desperdício/desvio por operação.
A tradução para milk run é “corrida do leite”, e está relacionado ao antigo processo de trans-
porte do leite da Inglaterra no século XX, em que as garrafas cheias da bebida eram deixadas
nas casas e, ao mesmo tempo, as garrafas vazias eram coletadas como forma de otimizar o
trabalho. Usado principalmente na indústria automobilística, esse modelo tem coletas progra-
madas de materiais com um único equipamento de transporte para realizar as coletas nos
fornecedores e entregar esses itens no destino final, seguindo horários preestabelecidos.
Letra d.
I – Certa. O trade-off entre o custo do excesso e o custo da falta é a chave para parametrização
da política de gestão de estoques.
Trade-off é um termo inglês que define uma situação em que há conflito de escolha, ou seja,
é necessária uma tomada de decisão! A afirmativa ainda não menciona o LEC, mas trata da
análise custo benefício que deve ser feita entre o excesso e a falta de estoques. Quais os ris-
cos de cada um e vale a pena a organização correr esses riscos? O balanço entre essas duas
dimensões será o principal indicador da política de estoques.
II – Certa. Quanto maior o custo de excesso de um produto em relação ao custo da sua falta,
menor deve ser o estoque de segurança.
Em outras palavras, quando o custo de se ter produto em excesso supera os benefícios de se
prevenir em relação a sua falta, é hora de diminuir ou minimizar o estoque de segurança.
III – Errada. A metodologia LEC permite gerenciar, de maneira adequada e segura, uma deman-
da variada de insumos.
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Incorreta. Na verdade, o LEC não é capaz de gerenciar demanda de insumos, mas de gerenciar
os custos de sua armazenagem e os custos dos pedidos, encontrando o volume que minimiza
ambos os custos.
Letra d.
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e) Errada. Custo total do estoque de segurança elevado está associado a custos elevados si-
multâneos de manutenção de estoques e de vendas perdidas.
Os custos elevados de manutenção estão associados ao custo total do estoque de segurança
elevado. Ainda, os custos elevados com estoque de segurança proporcionam a redução das
vendas perdidas, e não o aumento. Além do mais, não há relação com trade-off.
Letra b.
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Agora é só subtrair do valor restante no estoque (R$ 2000,00) o valor das 10 unidades que
foram retiradas.
R$ 2000,00 – R$ 200,00 = R$ 1800,00.
Letra e.
Ponto de Pedido = Em + C x T
Onde:
• Em = Estoque mínimo (estoque de segurança)
• C = Consumo médio mensal
• T = Tempo de aquisição (T)
Convém lembrar que o consumo está expresso em unidade mensal e o tempo de reposição em
dias. Assim, precisamos transformar o tempo de reposição em unidade mensal. O tempo de
reposição é de 6 dias. Transformando em unidade mensal, temos 6/30 = 0,2 mês
Assim, temos que:
PP = 50 + ( 200 X 0,2)
PP = 50 + 40
PP = 90
Portanto, o ponto de pedido é de 90 resmas.
Letra c.
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a) 6;
b) 8;
c) 10;
d) 12;
e) 14.
LEC =
Onde:
• LEC = Lote Econômico de Compra
• CP = Custo do Pedido
• D = Demanda anual
• CC = Custo unitário de Compra
• J = taxa de manutenção de estoque (percentagem)
Logo, temos o seguinte:
LEC =
LEC =
LEC = 1000
Como temos o LEC (1000 unidades) e a demanda (12000 unidades), calcularemos a frequên-
cia dos pedidos pela seguinte fórmula:
FP =
FP =
FP = 12
Letra d.
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d) hedge.
e) de transporte.
Estoque de proteção ou hedge refere-se ao estoque feito quando excepcionalmente está pre-
visto um acontecimento que pode colocar em risco o abastecimento normal e gerar uma que-
bra na produção ou vendas.
Sobre a letra A, o estoque inativo é composto pelos itens que não tiveram saída em um deter-
minado período. Também podem ser chamados de produtos obsoletos.
Sobre a letra B, o estoque virtual diz respeito ao registro de produtos em uma loja. De forma
simplificada, todo produto que é comprado ou vendido pela loja é atualizado no estoque virtual,
o que permite ter um maior controle de compras e vendas e ajustar a demanda dos produtos
junto aos fornecedores.
Sobre a letra C, o estoque real é aquele que, de fato, está armazenado dentro de um Centro de
Distribuição ou galpão.
Sobre a letra E, o estoque de transporte também é chamado de estoque em trânsito, e equivale
ao estoque que está em movimento, fora da unidade da qual deu saída.
Letra d.
Mais uma vez, sabemos que a classificação XYZ analisa o grau de criticidade ou imprescindi-
bilidade do item de material nas atividades desempenhadas pela organização. Essa classifica-
ção é comumente utilizada em ambiente hospitalar.
Os itens do grupo Z são os mais críticos. Eles devem receber maior atenção, pois a falta deles
pode ocasionar sérios transtornos para a organização, como a paralisação das atividades es-
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Há três grupos dentro dos quais se pode classificar as técnicas de previsão de demanda:
• Predileção: neste caso, a previsão é feita mediante informações qualitativas, tais como
pesquisas de opinião, informações prestadas por funcionários experientes etc.
• Explicação: há a correlação entre o comportamento da demanda em períodos recentes
com outra variável quantitativa de evolução conhecida. Por exemplo, pode-se traçar um
paralelo entre a evolução da demanda e o incremento do número de clientes internos/
externos da organização, o número de contratos firmados etc.
• Projeção: é uma técnica quantitativa, que prima unicamente pelo tratamento de dados
de uma série histórica de consumo, de forma a obter a previsão para períodos subse-
quentes.
Assim, os gestores do Aquapark fizeram uso da técnica de projeção.
Letra b.
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O modelo just in time (JIT) é uma das formas de gestão mais difundidas na administração
de materiais. Inicialmente tinha como filosofia o estoque zero e, posteriormente, expandiu-se,
sendo uma prática gerencial de melhoria contínua e de ataque incessante aos desperdícios.
No sistema just in time não há o que se falar em estoque de segurança. Essa filosofia realiza
a produção com estoque zero, ou seja, sem estoque, o que equivale a dizer que cada processo
deve ser abastecido com os itens necessários, na quantidade necessária, no momento neces-
sário, ou seja, no tempo certo, sem geração de estoque. Lembre-se: estoque zero não significa
deixar faltar, mas significa dizer zero de perda com produto guardado.
Daí a ideia de um sistema que puxa a produção! Num sistema de sistema de produção puxada,
o material é processado de acordo com a demanda.
Letra a.
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