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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA FUNÇÃO PÚBLICA
Direcção Nacional de Gestão Estratégica de Recursos Humanos do Estado
SIFAP
Sistema de Formação em Administração Pública
CURSO MODULAR
ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO- GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
MÓDULO- MHR5
JUNHO DE 2009
Gestão de Recursos Humanos (MRH) ● Sistema Nacional de Recursos Humanos ●
Direitos, Deveres e Regalias dos Funcionários (MRH5)
INDICE
INTRODUÇÃO................................................................................................................................ 2
Contexto.................................................................................................................................. 2
Porquê este Manual? .............................................................................................................. 3
Destinatários deste Manual ..................................................................................................... 3
Objectivos do Módulo Sistema Nacional de Recursos Humanos: Direitos, Deveres e Regalias
dos Funcionários ..................................................................................................................... 4
Capítulos que compõem este Manual ..................................................................................... 4
Distinção entre direitos, deveres e obrigações ........................................................................ 5
1.1. Objectivos .................................................................................................................... 5
1.2. Breve contextualização ................................................................................................ 5
1.3. Deveres dos Funcionários e Agentes do Estado.......................................................... 7
1.4. Os deveres gerais........................................................................................................ 7
1.5. Os deveres especiais dos funcionários e agentes do Estado....................................... 8
1.6. Ordens e instruções ilegais ........................................................................................ 10
1.7. Deveres específicos dos dirigentes............................................................................ 11
1.8. Conclusão:................................................................................................................. 12
1.9. Exercícios Práticos .................................................................................................... 13
REGALIAS INERENTES ÀS FUNÇÕES/POLÍTICAS DE BENEFÍCIOS. ..................................... 15
2.1 Objectivos...................................................................................................................... 15
2.2. Breve contextualização .............................................................................................. 15
2.3. Direitos dos Funcionários do Estado.......................................................................... 15
2.4. Direitos gerais dos funcionários e agentes do Estado ................................................ 17
2.5. Documento de Identificação ...................................................................................... 19
2.6. Maternidade............................................................................................................... 19
2.7. Direitos e Regalias Inerentes às Funções .................................................................. 19
2.8. Conclusão.................................................................................................................. 21
2.9. Exercícios Práticos .................................................................................................... 22
LICENÇAS E FALTAS ............................................................................................................... 23
3.1. Objectivos .................................................................................................................. 23
3.2. Breve contextualização .............................................................................................. 23
3.3. Conceito e Tipo de Licenças ...................................................................................... 23
3.4. Faltas......................................................................................................................... 26
3.5. Conclusão.................................................................................................................. 27
3.6. Exercícios Práticos .................................................................................................... 28
DESLOCAÇÕES E TRANSFERÊNCIAS ..................................................................................... 30
4.1. Objectivos .................................................................................................................. 30
4.2. Breve contextualização .............................................................................................. 30
4.3. Deslocações .............................................................................................................. 31
4.4. Acompanhamento por familiar em caso de doença ................................................... 32
4.5. Classe de Viagem...................................................................................................... 32
4.6. Conversão de passagens em combustível................................................................. 32
4.7. Passagens para familiares por morte do funcionário ou agente do Estado em missão
do Serviço ............................................................................................................................. 33
4.8. Bagagem ................................................................................................................... 33
4.9. Conclusão.................................................................................................................. 34
4.10. Exercícios práticos..................................................................................................... 35
4.11. BILIOGRAFIA ............................................................................................................ 37
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Gestão de Recursos Humanos (MRH) ● Sistema Nacional de Recursos Humanos ●
Direitos, Deveres e Regalias dos Funcionários (MRH5)
INTRODUÇÃO
Contexto
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Gestão de Recursos Humanos (MRH) ● Sistema Nacional de Recursos Humanos ●
Direitos, Deveres e Regalias dos Funcionários (MRH5)
Este manual foi preparado para os funcionários e aos demais agentes do Estado que
exercem ou venham a exercer actividades na Administração Pública dentro do País e no
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Direitos, Deveres e Regalias dos Funcionários (MRH5)
Os capítulos que fazem parte integrante deste manual são quatro, nomeadamente:
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Direitos, Deveres e Regalias dos Funcionários (MRH5)
1.1. Objectivos
Uma organização viável do ponto de vista de Recursos Humanos, é aquela que não
apenas capta (recruta) e aplica os Recursos Humanos adequadamente, mas também os
mantém na organização. Esta manutenção exige uma série de cuidados especiais, entre
os quais sobressaem os planos de compensação monetária, de benefícios sociais e de
higiene e segurança no trabalho.
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Direitos, Deveres e Regalias dos Funcionários (MRH5)
posições elevadas são consideradas, mas também algumas recompensas não materiais
como garantia de segurança no trabalho, transferências, entre outras.
Por outro lado, o sistema de punições inclui uma série de medidas disciplinares que visam
orientar o comportamento das pessoas que, eventualmente, estejam a desviar-se dos
rumos esperados, bem como prevenir a sua repetição (advertência verbal ou escrita) ou
ainda, em casos extremos, castigar a sua reincidência e até afastar o autor do convívio
dos demais (afastamento da organização).
Por isso, toda a arte do legislador e do poder executivo consiste em encontrar um subtil
equilíbrio entre estas duas exigências que é preciso conciliar, nomeadamente quando o
agente do Estado age como cidadão.
É assim que surge a necessidade de adopção de uma legislação específica que regule o
exercício desse cidadão quando do seu papel e missão como agente do Estado.
O presente manual procurará tratar dos direitos e dos deveres que na sua vida têm uma
relação com o cidadão como funcionário e agente do Estado.
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Pela natureza das actividades que cada um possa exercer, alguns grupos de funcionários
podem ser sujeitas a deveres e direitos especiais.
4. Dedicar-se ao estudo e aplicação das leis e demais decisões dos órgãos do poder de
Estado;
6. Assumir uma disciplina consciente por forma a contribuir para o prestígio da função
de que está investido e o fortalecimento da unidade nacional;
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28. Não se deslocar para outro país por ocasião de cumprimento de uma missão do
estrangeiro sem autorização superior expressa;
29. Não exercer outra função ou actividade remunerada sem prévia autorização;
30. Promover a confiança do cidadão na Administração Pública, atendendo-o
pontualmente e com isenção;
31. Não assediar material, moral ou sexualmente no local de trabalho ou fora dele,
desde que interfira na estabilidade, no emprego ou na progressão profissional;
32. Requerer a contagem periódica e regular do tempo de serviço prestado ao Estado
para efeitos de aposentação;
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1.8. Conclusão:
Como pode depreender, durante o estudo deste capítulo debruçou-se com o estudo dos
deveres e obrigações dos funcionários. A capacidade de domínio e adesão a essas
matérias depende de si para, lhe proporcionar um crescimento profissional condigno e
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são, vai impulsionar também o desenvolvimento do seu país, uma vez que é cumprindo na
íntegra, por exemplo com os deveres consignados é que será o verdadeiro funcionário e
Agente de Estado, não querendo deixar de parte a questão da importância das relações
sócio- profissionais, assim como a questão da salvaguarda do respeito pelo cidadão no
atendimento ao público.
3. Imagine que ele tenha solicitado à sua Excia a Ministra do seu Pelouro uma
renúncia no cargo por motivos pessoais e inadiáveis, tendo se confirmado a
recepção do seu pedido, sem no entanto, ter havido despacho favorável.
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Diga o que o senhor Dr Leonardo deve fazer tendo em conta a urgência do seu
pedido?
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Regalias inerentes às
Funções/Políticas de
Benefícios.
2.1 Objectivos
Política de benefícios, são acções que garantem igualdade de direitos e deveres entre
as pessoas, ou seja, que fornecem condições que assegurem o direito à vida e ao bem-
estar social dentro da relação estabelecida entre ambos: O Estado e o Funcionário.
Assim, para além dos direitos e deveres constantes neste manual, existem a nível do
aparelho de Estado normas internas que regulam a política de benefícios para os
funcionários em geral, assim como para os órgãos dirigentes, em particular, como é o
exemplo da política de alienação da viatura, ou outros.
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2.6. Maternidade
Por regulamento a aprovar pelo Ministro que superintende na Função Publica e Pelos
Ministros das Finanças e da Construção e Águas, serão definidas as funções cujo
exercício deve consignar o direito a ocupação de residência do Estado, bem como as
condições de utilização.
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O Ministro que superintende na Função Pública, ouvidos os Ministros das Finanças e dos
respectivos sectores, regulamentará sobre:
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2.8. Conclusão
Uma política de benefícios, são acções que garantem igualdade de direitos e deveres
entre as pessoas, ou seja, que fornecem condições que assegurem o direito à vida e ao
bem estar social dentro da relação estabelecida entre ambos: O Estado e o Funcionário.
Direitos e regalias inerentes às funções são benefícios atribuídos aos funcionários que
exercem cargos de gestão, como por exemplo, a alienação da viatura por conveniência do
serviço, a casa, ou outros benefícios internos que o aparelho de Estado atribui aos seus
funcionários como forma de os manter motivados para a busca de soluções inerentes à
resolução de problemas do país.
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Licenças e Faltas
3.1. Objectivos
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c) licença de paternidade;
h) licença registada;
i) licença especial;
j) licença Ilimitada.
As licenças por doença são as concedidas pela junta de saúde por períodos até trinta
dias, prorrogáveis por períodos sucessivos, ou sob parecer clínico até oito dias.
A licença de parto referida no número anterior aplica-se também aos casos de parto a
termo ou prematuro, independentemente de ter sido nado vivo ou nado morto.
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Por motivo de morte de familiar, o funcionário ou agente do Estado tem direito a uma
licença de luto, cujo período é regulado em razão do grau de parentesco.
Ao funcionário de nomeação definitiva, pode ser concedida licença registada até seis
meses prorrogáveis até, um ano, invocando motivo justificado e ponderoso. Esta licença
só pode ser concedida duas vezes, intercaladas por período não inferior a cinco anos.
A requerimento do funcionário pode ser concedida uma licença especial sem vencimento
para frequência de cursos de pós-graduação, mestrado, estágios e doutoramento, até
dezoito meses prorrogáveis pelo tempo julgado necessário.
3.4. Faltas
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3.5. Conclusão
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1. Caracterize cada tipo de licenças que estudou ao longo deste capítulo e diga qual é
o propósito da concessão das licenças.
2. com base na sua experiência profissional e de vida fale da importância das licenças
e das suas implicações caso não fossem reguladas.
3. Como sabe, a senhora Dra Marla, é formada na área de diplomacia pelo Instituto
Superior de Relações Internacionais e é funcionária do Estado há já mais de 15
anos, afecta no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação. Dada a sua
experiência relevante na área de Diplomacia, recentemente foi nomeada por 4 anos
para representar Moçambique na república do Egipto. Considere que ela é casada
com o senhor Bernardo, também funcionário do Estado e afecto no Ministério da
Mulher e Acção Social. O casal tem 3 filhos, cujo mais velho tem apenas 10 anos:
Diga que tipo de licença é que vai recair ao seu cônjuge, tendo em conta que
ele vai acompanhá-la para o exterior?
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nas entrevistas ao que depois tomou conhecimento de que foi seleccionado para
aquela vaga, cabendo a ele fazer o pedido aos seus superiores para o efeito.
b) Imagine que ele é casado com a sra Joana, também funcionária do Estado e,
que como tal ela irá na companhia dele para o exterior. Em que circunstâncias
ela vai ser enquadrada tendo em conta a prerrogativa das licenças?
a) Diga que tipo de licença lhe vai ser concedida, tendo em conta a sua condição de
bolseiro?
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Deslocações e Transferências
4.1. Objectivos
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4.3. Deslocações
Nos casos em que o funcionário pretenda utilizar viatura própria pode ser fornecido
combustível consoante a média do consumo por quilômetro da sua viatura até ao valor
das passagens a que o mesmo tiver direito, de acordo com o artigo nº 73 do Estatuto
Geral dos Funcionários e Agentes do Estado (EGFAE).
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4.8. Bagagem
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4.9. Conclusão
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Como é do seu conhecimento, chegou-se ao fim do capítulo e como tal para consolidar os
conteúdos aqui abordados, atente às seguintes questões:
a) Diga qual vai ser a primeira reação dos funcionários do Ministério com
relação à solicitação do senhor Langa? Justifique a sua resposta.
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sua viagem de serviço seja feita por via terrestre para que possa aproveitar levar
consigo aqueles objectos.
a) Diga as possibilidades que o Técnico tem para que a sua viagem por via
terrestre seja feita.
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4.11. BILIOGRAFIA
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