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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA FUNÇÃO PÚBLICA
Direcção Nacional de Gestão Estratégica de Recursos Humanos do Estado

SIFAP
Sistema de Formação em Administração Pública

CURSO MODULAR
ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO- GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

MÓDULO- MHR7

CESSAÇÃO DA RELAÇÃO DE TRABALHO

JUNHO DE 2009
Gestão de Recursos Humanos (MRH) ● Sistema Nacional de Recursos Humanos ●
Cessação da Relação de Trabalho (MRH6)

ÍNDICE

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 3
Contexto ....................................................................................................................................... 3
Porquê este Manual? ................................................................................................................... 4
Destinatários deste Manual ......................................................................................................... 4
Objectivos do Módulo Sistema Nacional de Recursos Humanos: Cessação da Relação de
Trabalho ....................................................................................................................................... 5
Capítulos que compõem este Manual ......................................................................................... 6
CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO E APOSENTAÇÃO................................................................. 7
CESSAÇÃO DA RELAÇÃO DE TRABALHO NO ESTADO.................................................................... 7
1.1. Objectivos ........................................................................................................................ 7
1.2. Breve Contextualização ................................................................................................... 7
1.3. A contagem de Tempo ..................................................................................................... 8
1.3.1.Procedimento de Contagem de Tempo.............................................................................. 8
1.3.2. Formalidade para a contagem do Tempo........................................................................ 10
1.3.3. Encargos sobre o Tempo não Contado ............................................................................ 10
1.3.4. Redução de Tempo de Serviço......................................................................................... 11
1.3.5. Isenção de Encargos......................................................................................................... 12
1.3.6. Condicionalismos para a Aposentação ............................................................................ 12
1.3.7. Cálculos Para a Contagem de Tempo de Serviço ............................................................. 13
1.4. Aposentação .................................................................................................................. 14
1.4.1. Aquisição do Direito ......................................................................................................... 14
1.4.2. Modalidades .................................................................................................................... 14
1.4.3. Aposentação obrigatória ................................................................................................. 15
1.4.4. Limite de Idade ................................................................................................................ 15
1.4.5. Aposentação Voluntária .................................................................................................. 15
1.4.6. Tempo de Serviço............................................................................................................. 16
1.4.7. Aumento do tempo de Serviço para efeitos de Aposentação......................................... 16
1.4.8. Descontos para a Compensação da Pensão de Aposentação ......................................... 17
1.4.9. Aposentação por Incapacidade ....................................................................................... 17
1.4.10. Determinantes da Aposentação .................................................................................... 17
1.4.11. Descontos para a Pensão de Aposentação .................................................................... 17
1.4.12. Pedido de Aposentação ................................................................................................. 18
1.4.13. Instrução e Apresentação do Processo de Aposentação .............................................. 18
1.4.14. Apresentação oficiosa dos documentos ........................................................................ 19
1.4.15. Fixação da pensão de aposentação ............................................................................... 19
1.4.16. Inscrição nas Listas ......................................................................................................... 19
1.4.17. Início do abono da pensão de aposentação .................................................................. 19
1.4.18. Cálculo da Pensão .......................................................................................................... 19
1.4.19. Aposentação Extraordinária .......................................................................................... 20
1.4.20. Penhorabilidade da Pensão ........................................................................................... 21
1.5. Cessação da relação de trabalho no Estado.................................................................. 21
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Cessação da Relação de Trabalho (MRH6)

1.5.1. Exoneração....................................................................................................................... 21
1.5.2. Denúncia .......................................................................................................................... 21
1.5.3. Rescisão ..........................................................................................................................22
1.6. Conclusão ....................................................................................................................... 23
1.7. Exercícios Práticos.......................................................................................................... 25
PENSÕES E SUBSÍDIOS .............................................................................................................. 27
2.1. OBJECTIVOS ....................................................................................................................... 27
2.2. Breve contextualização .................................................................................................. 27
2.3. Pensões e Subsídios ....................................................................................................... 27
2.3.1. Pensão de Sobrevivência ................................................................................................. 27
2.3.2. Subsídio por Morte .......................................................................................................... 28
2.3.3. Abono do subsídio ........................................................................................................... 29
2.3.4. Pensão de Sangue ............................................................................................................ 29
2.3.5. Extinção do Direito........................................................................................................... 30
2.4. Pensão por Serviços Excepcionais e Relevantes Prestados ao País............................... 30
2.4.1. Constituição do Direito .................................................................................................... 30
2.4.2. Extinção do Direito........................................................................................................... 30
2.5. Conclusão ....................................................................................................................... 31
2.6. Exercícios Práticos.......................................................................................................... 31
Bibliografia ............................................................................................................................... 33

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INTRODUÇÃO

Contexto

O Sistema de Formação em Administração Pública (SIFAP) foi criado a 20 de Maio de 1987


através do Decreto 14/87, tendo sido reajustado através do Decreto nº 55/94, de 9 de
Novembro.

É um pilar fundamental na formação em Administração Pública em Moçambique, e tem vindo a ser


uma constante desde a independência nacional através da realização de diferentes acções de
formação, nomeadamente na forma de seminários, palestras, cursos de curta duração e cursos de
nível médio em direcção e administração estatal.

A análise feita sobre a formação em administração pública levou a que se considere indispensável
conceber e implementar princípios, objectivos, programas, mecanismos e instrumentos que
assegurem a formação contínua, relevante e diversificada, capaz de responder às necessidades
comuns dos vários sectores e níveis da Administração Pública e vinculada à progressão nas
carreiras profissionais.

Assim, tornando-se necessário introduzir neste momento novos programas de formação,


desenvolver a formação de curta duração para os funcionários públicos em exercício, adequar e
potenciar a formação de nível médio e iniciar a formação superior, é ajustado o presente
Sistema de Formação em Administração Pública SIFAP, cuja finalidade é de elevar as
competências e o desempenho dos funcionários em serviço, representando, portanto, um
constante desafio para todos os servidores do Estado em particular, e da sociedade, em geral.

O objectivo principal do SIFAP visa a promoção do desenvolvimento profissional dos funcionários


do Estado nas áreas de conhecimento que são comuns a todos os órgãos públicos,
nomeadamente, a Gestão de Recursos Humanos e a Gestão Financeira e Orçamental.

De referir também que a experiência de gestão de recursos humanos do Estado à luz do Decreto
n.º 40/92, de 25 de Novembro, que cria o Sistema Nacional de Gestão de Recursos Humanos do
Estado, é resultante da desconcentração de competências neste âmbito aos Governadores
Provinciais e aos Administradores Distritais, operada com a aprovação do Decreto n º 5/2006, de
12 de Abril, e sugerem a necessidade de se proceder à sua revisão, adequando e ajustando o
sistema de gestão de recursos humanos do Estado aos novos desafios da Função Pública.

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Gestão de Recursos Humanos (MRH) ● Sistema Nacional de Recursos Humanos ●
Cessação da Relação de Trabalho (MRH6)

Porquê este Manual?

O presente manual foi elaborado especificamente para o desenvolvimento do Módulo de Sistema


Nacional de Gestão de Recursos Humanos (SNGRH) – Cessação da Relação de Trabalho,
que integra o Curso Modular de Formação em Administração Pública, inserido no programa de
actividades de formação e aperfeiçoamento profissional para a área de especialização em Gestão
de Recursos Humanos.

O manual está direccionado para responder às necessidades específicas dos órgãos do Aparelho
do Estado, de forma a assegurar que os servidores públicos desempenhem as suas funções com
zelo, profissionalismo, transparência, imparcialidade, responsabilidade e sempre preocupados
com o melhor servir o cidadão; contribuindo de forma efectiva no esforço patriótico de construção
do bem-estar, e da promoção do desenvolvimento económico e social de Moçambique.

O material é escrito num contexto actual e em diferentes perspectivas e visando diferentes grupos,
daí que a principal ideia desta iniciativa foi a de combinar metodologias e explorar abordagens
emergentes para responder às necessidades específicas da função pública.

Destinatários deste Manual

Este manual foi preparado para os funcionários e aos demais agentes do Estado que exercem ou
venham a exercer actividades na Administração Pública dentro do País e no exterior. No entanto,
outros actores envolvidos em actividades equiparadas ou interessados em compreender como
estes processos devem ser realizados, podem igualmente consultar o presente manual.

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Cessação da Relação de Trabalho (MRH6)

Objectivos do Módulo Sistema Nacional de Recursos Humanos: Cessação da


Relação de Trabalho

Ao terminar este módulo o formando deve ser capaz de:

Objectivos Gerais do Módulo

1. Tomar consciência sobre a importância da contagem de tempo na aposentação;

2. Produzir o mapa de cálculos que conduzam à contagem do tempo de serviço, de


acordo com a informação real de cada funcionário;

3. Dominar o cálculo sobre a fixação de encargos por serviço não contado;

4. Identificar em que circunstâncias há isenção de encargos para a contagem do


tempo;

5. Identificar os encargos sobre o tempo não contado;

6. Caracterizar os tipos de aposentação;

7. Dominar os factos determinantes da aposentação;

8. Compreender o que é prova de vida;

9. Compreender em que consiste a exoneração;

10. Dominar as formas da cessação da relação de Trabalho a fim de atender às


situações de aposentação;

11. Dominar o que é a denúncia ou rescisão do contrato;

12. Caracterizar os vários tipos de subsídios e pensões;

13. Tramitar a documentação para efeitos de pensões e subsídios;

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Cessação da Relação de Trabalho (MRH6)

Capítulos que compõem este Manual

Os capítulos que fazem parte integrante deste manual são dois, nomeadamente:

1. Capítulo 1: Contagem de Tempo de Serviço; Aposentação e Cessação da


relação de Trabalho;

2. Capítulo 2: Pensões e Subsídios;

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 Contagem de tempo de Serviço

1 e Aposentação

 Cessação da Relação de
Trabalho no Estado
1.1. Objectivos

No fim deste capítulo o formando deve ser capaz de:

 Dominar o processo sobre a contagem de tempo de serviço;


 Tomar consciência sobre a importância da contagem de tempo na aposentação;
 Produzir o mapa de cálculos que conduzam à contagem do tempo de serviço, de acordo com a
informação real de cada funcionário;
 Dominar o cálculo sobre a fixação de encargos por serviço não contado;
 Identificar em que circunstâncias há isenção de encargos para a contagem do tempo;
 Identificar os encargos sobre o tempo não contado;
 Caracterizar os tipos de aposentação;
 Dominar os factos determinantes da aposentação;
 Compreender o que é prova de vida;
 Compreender em que consiste a exoneração;

 Dominar as formas da cessação da relação de Trabalho a fim de atender às situações de


aposentação;

 Dominar o que é a denúncia ou rescisão do contrato;

1.2. Breve Contextualização

Como funcionário, de certeza, já ouviu falar do Procedimento de contagem do Tempo e


por sorte já consolidou este assunto no Manual MRH06, sobre a Contagem de Tempo,
que acabou de concluir, pelo que vai facilitar o trabalho, pois a maior parte complexa é
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Cessação da Relação de Trabalho (MRH6)

sobre os exercícios de contagem de tempo que longamente tiveste a oportunidade de


consolidar, a fim de contribuir positivamente na redução dos processos sobre os pedidos
de contagem do tempo dos funcionários públicos.

O artigo nº 139, do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado(EGFAE), refere


que a aposentação constitui garantia social que o Estado reconhece aos seus
funcionários e agentes do Estado, em situações previstas no referido EGFAE, desde
que tenham satisfeito ou venham a satisfazer os encargos para pensão de aposentação.

O Processo de Aposentação depende da obtenção da certidão de contagem do tempo,


pelo que sem esta não haverá a legalização do referido processo, dai o tratamento deste
dois conceitos de uma forma interrelacionada. Portanto, a contagem do tempo é condição
sinnon quanon para a aposentação.

1.3. A CONTAGEM DE TEMPO

1.3.1.Procedimento de Contagem de Tempo

Segundo o disposto no artigo 152 do Estatuto Geral dos Funcionários e agentes do


Estado(EGFAE), o procedimento de contagem de tempo tem em vista comprovar o
tempo de serviço prestado ao Estado pelos seus funcionários, para efeitos de
aposentação.

O artigo número 140 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do

Estado(EGFAE), refere-se aos critérios de aquisição sobre o direito à


aposentação para os funcionários ou agentes do Estado, seja qual for a forma de
provimento ou natureza da prestação do serviço, desde que satisfaçam os
requisitos previstos pela lei.

Por outro lado, o artigo nº 151, Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do
Estado(EGFAE), debruça-se sobre os encargos correspondentes ao tempo de serviço
que, por qualquer motivo, não tiver sido oportunamente contado, arrolando as situações
possíveis para a aprovação do referido tempo, desde que os interessados satisfaçam
certos requisitos de acordo com a lei.

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Cessação da Relação de Trabalho (MRH6)

Existem, no entanto diversas situações que com elas conviverá abaixo como é o caso de
situações em que os funcionários ou agentes do estado por razões de vária ordem podem
ver o seu tempo reduzido (artigo 145, do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do
Estado(EGFAE), por faltas injustificadas e/ou por infracção disciplinar.

Em outras situações, o tempo de serviço é aumentado como produto da contribuição para


as actividades políticas no País, como por exemplo para os veteranos da Luta de
Libertação Nacional, referente ao período de engajamento nas fileiras da Frente de
Libertação de Moçambique (artigo 147 do EGFAE);

Também os funcionários que tenham prestado serviço no tempo colonial tem direito sobre
o aumento do tempo de serviço (artigo 435 do Estatuto de Funcionalismo
Ultramarino(E.F.U.), artigo 2 do Decreto º 3/82);

Por outro lado, para os funcionários que no tempo colonial tenham prestado serviço em
zonas consideradas de isolamento alínea h) do artigo 2 do D.L.nº 115/72);

Também o funcionário de nível superior afecto nos distritos por um período igual ou
superior a sete anos, seguidos ou interpolados, beneficia de acréscimo do seu tempo de
serviço, conforme o ponto 2 do artigo número 147 do Estatuto geral dos Funcionários e
Agentes do Estado(EGFAE).

Se em virtude da decisão da autoridade estatal ou de sentença proferida por tribunal


competente, um funcionário deva ser reintegrado ou reassumir as suas funções com ou
sem reparação dos seus vencimentos não abonados, ou deva receber vencimentos que
com o tempo respectivo hajam sido declarados perdidos, o tempo correspondente será
contado para efeito de aposentação, desde que o funcionário satisfaça os encargos
devidos nos termos da lei.

O tempo em que os funcionários permanecem em qualquer situação pela qual não


tenham tido direito a receber a totalidade dos seus vencimentos é sempre contado para
efeitos de aposentação, desde que para ela tenham contribuído ou venham a contribuir.

Assim, caro formando, tendo em conta que este processo de contagem do tempo é a
única condição para se obter a legalização da aposentação, sem a qual a vida inteira dos

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funcionários ou agentes do Estado estaria comprometida, pois não teriam a pensão de


aposentação, apesar de toda a contribuição prestada ao Estado, é lhe lançado o desafio
para que preste toda a atenção sobre as situações aqui abordadas para o domínio
efectivo destes conteúdos rumo à sua aplicação nas diversas repartições do Estado cuja
avalanche é sobremaneira enorme dada à morosidade na fixação dos encargos por
motivos vários.

1.3.2. Formalidade para a contagem do Tempo

1. A Formalidade para a contagem de tempo tem em vista comprovar o tempo de


serviço prestado ao Estado pelos seus funcionários, para efeitos de aposentação. O
tempo de serviço, de acordo com o disposto no artigo 152 do Estatuto Geral dos
Funcionários e agentes do Estado(EGFAE), conta-se por:

a) Certidão de efectividade passada por entidade competente; ou

b) Publicação de contagem em Boletim da República

2. Tanto as certidões como a publicação da contagem são requeridas pelo funcionário


interessado, sempre que assim o entenda como de seu interesse, de forma a poder
actualizar a sua situação para efeitos de aposentação e evitar demoras na altura da
apresentação do respectivo processo, cuja instrução deve ser completada no prazo de
6 meses prorrogável até um ano (vide artigo 155 do EGFAE, redacção do Dec. nº
47/95).
3. Neste sentido, será de toda a conveniência que o funcionário requeira certidão de sua
efectividade periodicamente ou, pelo menos, sempre que seja transferido duma para
outra Província. Nos requerimentos atrás referidos deve ser indicado o fim a que a
certidão se destina: aposentação.

1.3.3. Encargos sobre o Tempo não Contado

1. Segundo o artigo nº 151, Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do


Estado(EGFAE), os encargos correspondentes ao tempo de serviço que, por qualquer
motivo, não tiver sido oportunamente contado podem ser satisfeitos diretamente e a
pronto pelos interessados, ou por meio dos descontos nas remunerações ou pensões
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que auferirem no momento do pedido de contagem, não podendo neste caso o


fracionamento ser superior a cento e vinte prestações mensais seguidas.

2. Caso a prestação seja de quantitativo superior à quota normal do desconto para a


compensação de aposentação do interessado, é permitido um número maior de
prestações desde que sejam, pelo menos, de montante igual à mesma quota.

3. No caso do funcionário já encontrar-se desligado do serviço para efeitos de


aposentação, as importâncias em dívida são descontadas na primeira pensão que lhe
for abonada ou nas pensões seguintes até perfazer o total devido mas, salvo pedido
de maior desconto, este não poderá exceder 15 por cento da importância da pensão
mensal.

4. Os encargos a que se refere o presente artigo são calculados sobre a remuneração


actual das carreiras ou categorias em relação às quais é requerida a contagem.

5. Caso a categoria em relação à qual seja requerida a fixação de encargos tenha sido
extinta, é considerada para este efeito a remuneração de categoria equiparada e, se
não existir, a remuneração efectivamente recebida no período em questão.

6. Fixados os encargos relativos ao tempo em que o funcionário não descontou para a


aposentação, o referido tempo será considerado para o cálculo da pensão de
aposentação, quando se trate de desligados do serviço ou para pensão de
sobrevivência.

1.3.4. Redução de Tempo de Serviço

O tempo de serviço prestado ao Estado pode ser reduzido por efeitos da aplicação de
medidas disciplinares, segundo o ponto 6 do artigo 145 do Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes do Estado(EGFAE).

a) As faltas injustificadas e o tempo de serviço descontado como efeito de penas


disciplinares não são contados para efeito de aposentação.

b) O tempo de serviço declarado perdido em virtude da sanção disciplinar, não ‘e


recuperado para efeitos de aposentação.

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1.3.5. Isenção de Encargos

O tempo de engajamento na luta de Libertação Nacional e o de prisão por actividades


contra o poder colonial, conta para aposentação, sem quaisquer encargos até 7 de
Setembro de 1974, de acordo com o artigo 146, do Estatuto Geral dos Funcionários e
Agentes do Estado(EGFAE).

1.3.6. Condicionalismos para a Aposentação

Na contagem de tempo de serviço para efeitos de aposentação intervêm diversos


condicionalismos que a seguir se descriminam:

a) Para efeitos de aposentação é contado todo o tempo de serviço em relação ao qual


o funcionário tenha satisfeito ou venha a satisfazer os respectivos encargos, nos
termos do artigo 145 do EGFAE.

b) Nos casos de aposentação extraordinária (por motivo de acidente em missão de


serviço ou doença grave e incurável contraída em virtude das funções exercidas)
o tempo de serviço considera-se equivalente a 35 anos (artigo 161 do EGFAE);

c) O artigo 161 do EGFAE fixa ainda os condicionalismos a considerar no caso de


funcionários aposentados nos termos de regime especial de assistência e dos que
optem pela aposentação;

d) É igualmente contado, e sujeito a encargos , o tempo de serviço prestado por


funcionário que tendo atingido o limite de idade, desde que tenha sido autorizado a
permanecer ao serviço, nos termos do nº 2 do artigo 143 do Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes do Estado (parecer favorável da Junta), e desde que o
funcionário, naquela data, não tenha atingido os 35 anos de serviço para efeitos de
aposentação.

e) O tempo de serviço de funcionário chamado a prestar serviço militar obrigatório


conta para aposentação ponto 1 do artigo nº 147 do EGFAE);

f) De acordo com a Resolução do Conselho Nacional da Função Pública nº 1/91, de


13 de Março, publicada no Boletim da República nº 11/91, o tempo de serviço

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militar colonial, a ser comprovado por documento justificativo, (certidão, declaração


militar ou fotocópia da respectiva caderneta militar) poderá ser considerado para
contagem de tempo de serviço para aposentação, desde que o funcionário
satisfaça os devidos encargos.

g) Quando se verifique a existência do tempo prestado nas escolas missionárias,


clínica privadas e outras instituições nacionalizada, só poderá ser contado o
respectivo tempo se até à data das nacionalizações o funcionário tenha esta
efectivo nessas instituições.

h) O tempo de serviço anteriormente perdido e correspondente a vencimento


posteriormente pago, a título de reparação, a funcionário reintegrado por decisão
de autoridade estatal ou de sentença proferida pelos tribunais competentes, conta
para aposentação, segundo o artigo 119 do EGFAE e, desde que o funcionário
satisfaça os encargos devidos nos termos do disposto no artigo 151 do EGFAE.

1.3.7. Cálculos Para a Contagem de Tempo de Serviço

Os cálculos para a contagem de tempo de serviço são efectuados pelas unidades de


recursos humanos dos órgãos sectoriais ou provinciais do Sistema Nacional de Gestão de
Recursos Humanos com base nas certidões de efectividade apresentadas pelo
funcionário e a serem emitidas pela entidade competente do Ministério do Plano e
Finanças ou dos serviços autónomos.

O mapa dos cálculos, acompanhado do respectivo despacho deve ser remetido ao


Ministério das Finanças ou Direcção Provincial do Plano e Finanças para verificação e só
depois mandado publicar em Boletim da República.

O tempo de serviço a considerar para a fixação da pensão de aposentação não pode ser
inferior a quinze (15) anos, devendo o funcionário ou agente do Estado satisfazer os
encargos relativos ao tempo em falta para completar aquele mínimo, conforme o ponto 2
do artigo número 145 do EGFAE.

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Verificando-se na certidão a existência de algum período relativo ao qual, por qualquer


eventualidade, não tenha sido efectuado o desconto para compensação de aposentação,
não deverá ser incluído na contagem sem que previamente o funcionário tenha solicitado,
em requerimento separado, a fixação dos respectivos encargos e pago, excepto quando
se trate de um funcionário já desligado do serviço.

1.4. APOSENTAÇÃO

A aposentação constitui garantia social que o Estado reconhece aos seus funcionários e
agentes do Estado, em situações previstas no mesmo EGFAE, desde que tenham
satisfeito ou venham a satisfazer os encargos para pensão de aposentação, segundo o
artigo 139 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado(EGFAE).

1.4.1. Aquisição do Direito

1. De acordo com o artigo número 140 do EGFAE, têm direito à aposentação os


funcionários ou agentes do Estado, seja qual for a forma de provimento ou natureza da
prestação do serviço, desde que satisfaçam os seguintes requisitos:

a) Tenham satisfeito ou venham a satisfazer os encargos para a pensão de


aposentação;

b) Tenham completado qualquer dos seguintes requisitos:

 35 anos de serviço;
 60 ou 55 anos de idade, consoante seja o sexo masculino ou feminino,
respectivamente e que tenham prestado pelo menos 15 anos de serviço;
 tenham prestado pelo menos 15 anos de serviço, quando julgados
absolutamente incapazes;
2. O facto determinante de aposentação fixa o regime jurídico desta e a ele se reporta o
cálculo do tempo de serviço e da respectiva pensão.

1.4.2. Modalidades

1. A aposentação pode ser voluntária ou obrigatória, segundo o artigo 141 do Estatuto


Geral dos Funcionários e Agentes do Estado(EGFAE).

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2. O facto determinante da aposentação fixa o regime jurídico desta e a ele se reporta o


cálculo do tempo de serviço e da respectiva pensão.
3. A pensão é requerida nos termos da legislação em vigor.

1.4.3. Aposentação obrigatória

1. O artigo 142, do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado(EGFAE), diz


que a aposentação é obrigatória quando se verifique por limite de idade, do tempo de
serviço, determinação da lei, reorganização de serviço ou incapacidade total e
permanente declarada pela Junta de Saúde.
2. O limite do tempo de serviço pode ser prorrogado por interesse do serviço e anuência
do funcionário nos termos a regulamentar.

1.4.4. Limite de Idade

1. Conforme o artigo 143, do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do


Estado(EGFAE), para efeitos de aposentação obrigatória, o limite de idade é fixado
em:
a) 65 anos para o funcionário ou agente do Estado de sexo masculino;
b) 60 anos para o funcionário ou agente do Estado de sexo feminino.
2. O limite de idade pode ser prorrogado anualmente, por interesse do serviço, anuência
do funcionário e parecer favorável da Junta de Saúde.

1.4.5. Aposentação Voluntária

O artigo 144, do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado(EGFAE), refere


que a aposentação é voluntária quando requerida pelo funcionário ou agente do Estado
que preencha os seguintes requisitos:
a) tenha satisfeito ou venha a satisfazer os encargos para a pensão de aposentação;
b) tenha completado qualquer dos seguintes requisitos:
 35 anos de serviço;
 60 ou 55 anos de idade, consoante seja do sexo masculino ou feminino,
respectivamente e pelo menos 15 anos de serviço prestado.

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1.4.6. Tempo de Serviço

1. Para efeitos de aposentação é contado todo o tempo de serviço relativamente ao qual


o funcionário ou agente do Estado tenha satisfeito ou venha a satisfazer os encargos
respectivos, conforme o artigo 145, do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do
Estado(EGFAE).
2. O tempo de serviço a considerar para fixação da pensão de aposentação não pode ser
inferior a quinze anos, devendo o funcionário satisfazer os encargos relativos ao tempo
em falta para completar aquele mínimo.
3. As faltas injustificadas e o tempo de serviço descontado como efeito de penas
disciplinares não são contados para efeitos de aposentação.
4. O tempo em que o funcionário ou agente do Estado permanece em qualquer situação
pela qual não tenha tido direito a receber a totalidade dos seus vencimentos é sempre
contado para efeitos de aposentação desde que para ela tenha contribuído ou venha a
contribuir.
5. O tempo prestado em serviço militar é contado para efeitos de aposentação.
6. O tempo de serviço declarado perdido em virtude de sanção disciplinar, não é
recuperado para efeitos de aposentação.

1.4.7. Aumento do tempo de Serviço para efeitos de Aposentação

1. O artigo nº 147 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado(EGFAE),


advoga que os Veteranos da Luta de Libertação Nacional têm direito a um acréscimo
de 100 por cento na contagem do tempo de serviço correspondente ao período de
engajamento.
2. O funcionário de nível superior afecto nos distritos por um período igual ou superior a
sete anos, seguidos ou interpolados, beneficia de acréscimo de 30 por cento sobre
este tempo de serviço para efeitos de aposentação.
3. Compete ao Governo definir os distritos referidos no número anterior.
4. O tempo de serviço prestado pelo funcionário e agente do Estado em zonas infectadas
pela doença de sono será acrescido de 30 por cento.
5.

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1.4.8. Descontos para a Compensação da Pensão de Aposentação

O funcionário e agente do Estado desconta do seu vencimento para a compensação da


pensão de aposentação, de acordo com artigo nº 148 do Estatuto Geral dos Funcionários
e Agentes do Estado(EGFAE.

1.4.9. Aposentação por Incapacidade

De acordo com o artigo nº 149, do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do


Estado(EGFAE, confere direito a aposentação, a incapacidade resultante de:
a) Acidente em serviço;
b) Ferimento em combate, na defesa da Pátria ou na prevenção ou combate às
calamidades naturais, bem como em acções de salvamento de vidas humanas ou na
defesa da legalidade;
c) Diminuição física ou mental decorrente de militância na clandestinidade, na Luta de
Libertação nacional ou em combate na defesa da pátria;

1.4.10. Determinantes da Aposentação

1. O artigo nº 150, do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado(EGFAE),


refere que são determinantes da aposentação o despacho:

a) Que confirma o parecer da incapacidade dado pela Junta Nacional de Saúde;

b) Pelo qual se reconhece o direito à aposentação, quando requerida;

2. O simples parecer da incapacidade dado pela Junta Nacional de Saúde não é


determinante da aposentação, devendo ser homologado pela entidade competente.

1.4.11. Descontos para a Pensão de Aposentação

1. Segundo o artigo nº 153, do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do


Estado(EGFAE), os funcionários são obrigados a descontar para a pensão de
aposentação sete por cento sobre o vencimento que competir à categoria ou função
que exerçam, acrescido de bónus, se a ele houver lugar.

2. A partir do mês seguinte àquele em que o funcionário completou trinta e cinco anos
de serviço efectivo, deixa de ser devido o desconto referido no número anterior.
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3. Para efeitos do disposto no número anterior os respectivos serviços devem emitir


declaração comprovativa de que o funcionário completou 35 anos de serviço para
efeitos de aposentação.

1.4.12. Pedido de Aposentação

1. O artigo nº 154, do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado(EGFAE),


refere que a aposentação voluntária é concedida a requerimento do funcionário o qual
deve indicar os factos que fundamenta o seu pedido.

2. A apresentação à Junta Nacional de Saúde para o mesmo efeito baseia-se,


igualmente, em petição feita pelo interessado.

1.4.13. Instrução e Apresentação do Processo de Aposentação

1. Para instrução do processo, o funcionário fica obrigado a apresentar, dentro do prazo


de seis meses, prorrogáveis até um ano por motivo devidamente justificado, contado
da data do conhecimento do facto ou acto determinante da aposentação, os
seguintes documentos, conforme o artigo nº 155, do Estatuto Geral dos Funcionários
e Agentes do Estado(EGFAE):

a) Certidão ou fotocópia autenticada pelos respectivos serviços do documento


donde conste o facto ou acto determinante da aposentação;

b) Documento donde conste o último cargo exercido;

c) Sendo exactor de Fazenda, o documento demonstrativo de que se encontra


quite com o Estado;

d) Certidão de efectividade ou de contagem de tempo;

2. A não apresentação dos documentos dentro do prazo por falta ou omissão do


interessado, implica suspensão da remuneração em relação ao período decorrido
entre o seu termo e o da entrega dos documentos em falta.

3. Com a entrega dos documentos é reiniciado o abono da remuneração referida no


número anterior a partir da suspensão, até à data da publicação da pensão no
Boletim da República.

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1.4.14. Apresentação oficiosa dos documentos

Os sectores competentes para gestão do pessoal devem oficiosamente fazer juntar ao


processo de aposentação os documentos referidos nas alíneas a) e b) do nº 1 do artigo
155, bem como desenvolver todos os esforços no sentido de que a apresentação e
elaboração dos restantes documentos e a decisão sobre o processo se façam no tempo
mínimo indispensável, de acordo com o artigo nº 156, do Estatuto Geral dos Funcionários
e Agentes do Estado(EGFAE).

1.4.15. Fixação da pensão de aposentação

O artigo 157, do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado(EGFAE), refere


que a fixação da pensão é da competência do Ministério das Finanças.

1.4.16. Inscrição nas Listas

No momento da publicação da pensão, o funcionário é inscrito nas listas dos aposentados


de forma a ser regularmente abonado da respectiva pensão, conforme o artigo nº 158, do
Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado(EGFAE).

1.4.17. Início do abono da pensão de aposentação

O artigo nº 159 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado(EGFAE), diz que
a pensão é abonada a partir da data da sua publicação em Boletim da epública e constitui
encargo da verba própria inscrita no orçamento do Estado.

1.4.18. Cálculo da Pensão

1. De acordo com o artigo nº 160 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do


Estado(EGFAE), a pensão de aposentação é calculada obedecendo à seguinte fórmula:

RA
P=
35

Sendo “R” a remuneração auferida no momento em que ocorre o facto determinante da


aposentação e sendo “A” igual ao número de anos de serviço completo até ao limite
máximo de trinta e cinco anos .

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2. O cálculo da pensão dos funcionários que no momento de aposentação se encontram


em regime de destacamento ou comissão de serviço há mais de dois anos tem como
base o vencimento auferido em regime de destacamento ou comissão de serviço, salvo
se os mesmos preferirem que o cálculo da pensão tome como base a sua situação no
quadro de categorias.

3. Quando a situação em regime de destacamento ou comissão de serviço fôr inferior a


dois anos, o cálculo da pensão tem como base a média aritmética das remunerações
auferidas nos últimos dois anos.

4. Se a média aritmética das remunerações dos dois últimos anos se mostrar superior à
referida no nº 1 acima, é aquela computada para o cálculo da pensão.

1.4.19. Aposentação Extraordinária

1. O artigo nº 161 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado (EGFAE),


refere que nos casos de aposentação extraordinária, por motivo de acidente em serviço
ou doença grave e incurável contraída em virtude das funções exercidas, o tempo de
serviço considera-se equivalente a 35 anos.

2. Quando a desvalorização sofrida na capacidade geral de ganho fôr parcial e, o


funcionário opte pela aposentação, a pensão é igual à soma das seguintes parcelas:

a) Montante da pensão relativa ao número de anos de serviço efectivo;

b) fracção da pensão relativa ao número de anos que faltarem para trinta e cinco,
em percentagem igual à do respectivo grau de desvalorização, segundo a tabela
nacional de incapacidade.

3. No caso previsto nas alíneas v) e w) do nº 1 do artigo 42 do EGFAE, e quando o tempo


de serviço for inferior a quinze anos, o cálculo da pensão considera-se igual a quinze
anos;

4. Nos casos em que o tempo de serviço fôr inferior ao mínimo exigido, o cálculo da
pensão baseia-se em quinze anos, devendo o funcionário descontar para a
aposentação em relação ao tempo que lhe faltar para completar aquele mínimo.

5. No caso particular referido no nº 2 deste ponto 1.29, quando a incapacidade não for
permanente, mas apenas parcial e não geral, o funcionário pode continuar na actividade
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do serviço, se a desvalorização e a natureza das suas funções o permitirem ou optar


pela aposentação, requerendo-a.

1.4.20. Penhorabilidade da Pensão

A pensão de aposentação só pode ser penhorada nos mesmos termos em que podem sê-
lo as remunerações, conforme reza o artigo nº 160 do Estatuto Geral dos Funcionários e
Agentes do Estado(EGFAE).

1.5. CESSAÇÃO DA RELAÇÃO DE TRABALHO NO ESTADO

1. O artigo nº 135 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado(EGFAE),


refere que a relação de trabalho no Estado cessa por morte, exoneração,
aposentação, ou expulsão.
2. O contrato cessa pelo seu cumprimento, rescisão, denúncia, morte, ou por expulsão.
3. O funcionário que durante o período probatório tenha obtido informação de serviço
“mau” deve ser dispensado sem direito a qualquer indeminização.

1.5.1. Exoneração

1. Segundo o artigo nº 136 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do


Estado(EGFAE), a exoneração pode ser por iniciativa do Estado ou do funcionário.
2. A exoneração por iniciativa do Estado não carece de procedimento disciplinar e
implica indemnização em termos a regulamentar.

1.5.2. Denúncia

A denúncia deve ser fundamentada segundo o artigo nº 137 do Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes do Estado(EGFAE) e pode ser feita pelo:
a) Dirigente do respectivo serviço ou organismo, mediante pré-aviso de sessenta dias,
relativamente ao termo do contrato;
b) Contratado, com pré-aviso de sessenta dias, relativamente ao termo do contrato;

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1.5.3. Rescisão

1. A rescisão em lugar na vigência do contrato e pode revestir as seguintes formas,


segundo o artigo nº 138 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do
Estado(EGFAE):

a) Por acordo entre as partes;

b) Por acto unilateral do dirigente do respectivo serviço ou organismo, com


fundamento em justa causa, comprovada em processo disciplinar;

c) A pedido do contratado, devidamente fundamentado em justa causa;

d) Por indeferimento do pedido de rescisão que pode ser recorrido ao Tribunal


Administrativo;

2. Entende-se por justa causa, o fundamento de rescisão, por parte do Estado, qualquer
motivo que constitua infracção disciplinar nos termos gerais, ou ainda a manifesta
incompetência do contratado apurada em processo de avaliação.

3. A rescisão do contrato que tenha acto ou comportamento punível com a pena de


expulsão impede que o ex- contratado seja nomeado para lugares do quadro de
pessoal do Estado ou volte a ser por este contratado, devendo tal acto ser publicado.

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1.6. Conclusão

Como pode depreender-se a aposentação é o processo de separação que se dá entre o


funcionário e o Estado, depois de tanto tempo de vínculo entre ambos. Ela, pode dar-se
de várias formas consoante o previsto no EGFAE, e, dependendo das circunstâncias do
funcionário.

Existem critérios claros que se baseiam na contagem do tempo de serviço mínimo


prestado ao aparelho de Estado, pelo que nem todos os funcionários quando desprovidos
de certos critérios podem ser legíveis à requerer à aposentação.

O procedimento de contagem de tempo tem em vista comprovar o tempo de serviço


prestado ao Estado pelos seus funcionários, para efeitos de aposentação.

Para o efeito da Contagem de Tempo existem critérios de aquisição sobre o direito à

aposentação para os funcionários ou agentes do Estado, seja qual for a forma de


provimento ou natureza da prestação do serviço, desde que satisfaçam os
requisitos previstos pela lei.

Também para que o tempo de serviço que por qualquer motivo não tenha sido contado
existem encargos correspondentes a esse tempo de serviço devendo-se justificar as
razões possíveis para a aprovação do referido tempo, desde que os interessados
satisfaçam certos requisitos de acordo com a lei.

Existem, no entanto diversas situações que com elas conviverá abaixo como é o caso de
situações em que os funcionários ou agentes do Estado por razões de vária ordem podem
ver o seu tempo reduzido, por faltas injustificadas e/ou por infracção disciplinar. No
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entanto, existem também casos em que o tempo é aumentado por exercício de funções
excepcionais, como é o caso de missões de Estado(defesa da pátria), conforme a lei.

O Processo de Aposentação depende da obtenção da certidão de contagem do tempo,


pelo que sem aquela certidão não haverá a legalização do referido processo, dai o
tratamento deste dois conceitos de uma forma interrelacionada. Portanto, a contagem do
tempo é condição sinnon quanon para a aposentação.

A relação de trabalho no Estado cessa por morte, exoneração, aposentação, ou


expulsão.
O contrato cessa pelo seu cumprimento, rescisão, denúncia, morte, ou por expulsão.
O funcionário que durante o período probatório tenha obtido informação de serviço “mau”
deve ser dispensado sem direito a qualquer indemnização.

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1.7. Exercícios Práticos

Depois de–se debruçar longamente neste capítulo, atente às seguintes questões,


tentando resolvê-las atentamente a fim de aperfeiçoar os conceitos apreendidos.

De recordar que em relação à contagem de tempo espera-se que no Manual 6 (Contagem


de Tempo) tenha tido muitos exercícios de aplicação pelo que não vamos propor-lhe
outros exercícios, no entanto para resolver as questões relativas à pensão de
aposentação terá que resolver primeiro as de contagem de tempo, pelo que estão
implícitos os exercícios de aplicação sobre a contagem de tempo na aposentação.

1. Quais são as formas de aposentação que conheces?

2. De que factos depende a aposentação?

3. Qual é o limite de idade para a aposentação?

4. Em que casos atribui-se a aposentação por incapacidade?

5. O casal Helena e António são ambos funcionários do Estado. A Helena ingressou no


Estado em 18-09-67 como servente no Hospital de Chicuque em Inhambane, enquanto
que o António foi admitido a 15-04-59 como como Sipaio na Administração de
Inhambane. Em 19-08-70, o António junta-se a Frelimo onde permaneceu até à
assinatura dos Acordos de Lusaka(07-09-74). Em 19-12-75 este foi integrado no
Serviço Nacional de Saúde até 14-09-2001 data que foi desligado por limite de idade.
A dona Helena em 13-03-86 a caminho de casa sofre um acidente que o a incapacitou
para trabalhar de acordo com a homologação da Junta nacional de saúde de 18-06-84.

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 De acordo com a fórmula da pensão de aposentação acima apresentada,


calcule a pensão de aposentação do senhor António, tendo em conta que
nasceu a 14-04-36;

 Calcule a pensão de aposentação por incapacidade da dona Helena, tendo em


conta o acidente ocorrido, sabendo que ela nasceu a 12-09-42;

6. A dona Ana foi funcionária do Estado entre o período de 12-08-67 a 20-09-2001.


Sabendo que durante o período de 20-02-69 a 31-05-73 esteve a trabalhar nas zonas
isoladas (mosca tsé-tsé).

 Calcule a pensão da dona Ana, tendo em conta o dispositivo legal em relação


às zonas isoladas.

 Imagine que a dona Ana não tivesse trabalhado nas zonas isoladas. Julga ter
tempo suficiente para a pensão de aposentação? Argumente a sua resposta.

7. O senhor Alfredo, funcionário do Ministério da Defesa Nacional foi admitido em 13-03-


1960 como sapateiro. A 16-06-64 foi chamado a cumprir o serviço militar onde
permaneceu até 18-09-67. Depois foi reintegrado no Ministério onde trabalhou até 31-
12-91, data em que foi desligado. Depois disso foi de novo reintegrado no Ministério
onde trabalhou até 31-12-91, data em que foi desligado por aposentação voluntária(64
anos). Calcule a sua pensão de aposentação, socorrendo-se da fórmula para o cálculo
e usando os conhecimentos adquiridos com relação ao dispositivo legal para os
funcionários que prestaram o serviço militar.

8. O senhor Délio é funcionário do Ministério do Trabalho e assinou um contrato de dois


anos para prover o lugar deixado vago pelo Alberto que beneficiou-se de uma bolsa de
estudos na República do Zimbabwe. Acontece porém, que o João regressou da sua
formação antes da data prevista o que faz com que o seu superior decida pela
interrupção do contrato entre o senhor Délio e o Ministério.

 Diga que procedimento o superior vai tomar e que tipo de termo do contrato vai
ocorrer?

9. Em que consiste a denúncia ou renúncia do contrato?

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C
CAAP
PIITTU
ULLO
O

2  Pensões e Subsídios

2.1. OBJECTIVOS

No fim deste capítulo o formando deve ser capaz de:

• Caracterizar o tipo de pensões existentes em razão da cessação da relação do


Trabalho entre o funcionário e o Estado ;

• Distinguir os herdeiros com base nos dispositivos legais previstos;


• Identificar a característica da pensão de sobrevivência; subsídio por morte; abono
do subsídio; pensão de sangue;

• Identificar os documentos necessários para a atribuição dos subsídios ou


pensões;

2.2. Breve contextualização

Como funcionário, de certeza, já ouviu falar de Pensões e Subsídios, e neste Capítulo


terá a oportunidade de familiarizar-se com esta matéria e consolidar através de exercícios
com o seu grupo de estudo, passando a conhecer, deste modo quais são as pensões e os
subsídios adstritos aos funcionários do aparelho de Estado, sempre que circunstâncias
ocorram e que requeiram o seu enquadramento.

2.3. Pensões e Subsídios

2.3.1. Pensão de Sobrevivência

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1. De acordo com o artigo nº 163 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do


Estado(EGFAE), por morte do funcionário ou agente do Estado com direito à
aposentação e que tenha prestado, pelo menos, 5 anos de serviço, ou já aposentado,
é atribuída uma pensão de sobrevivência aos seus herdeiros, a requerimento destes.

2. Consideram-se herdeiros para este EGFAE:

a) o cônjuge sobrevivo incluindo os que se encontravam em união de facto;


b) os cônjuges divorciados ou separados judicialmente de pessoas e bens com
benefício de pensão de alimentos fixada ou homologada judicialmente;
c) os filhos ou adoptados solteiros, menores de 18 anos ou, sendo estudantes, até 22
e 25 anos quando frequentem com aproveitamento respectivamente o ensino
médio ou superior ou equiparado, e os que sofram de incapacidade total e
permanente para o trabalho, bem como os nascituros.
3. Os netos, podem ser herdeiros desde que se verifiquem as condições
estabelecidas na alínea c) do número anterior e sejam:

a) órfãos de pai e mãe;


b) órfãos de pai e cuja mãe não tenha meios para prover ao seu sustento;
c) órfãos de mãe, cujo pai sofre de incapacidade permanente e total para o trabalho;
d) aqueles cujos pais se encontrem ausentes em parte incerta e não provejam ao seu
sustento.
4. Os ascendentes que viviam a exclusivo cargo do falecido funcionário ou agente do
Estado quando os seus rendimentos não ultrapassem o salário mínimo podem ser
considerados herdeiros.

2.3.2. Subsídio por Morte

As pessoas de família a cargo do funcionário ou agente do Estado têm direito a receber,


por sua morte, um subsídio equivalente a seis meses das remunerações próprias do cargo
ou função que exercia no momento do falecimento para além do vencimento e outros
suplementos por inteiro do mês em que ocorrer o óbito, conforme reza o artigo nº 164 do
Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado(EGFAE).

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O disposto no número anterior é extensivo aos familiares do funcionário ou agente


aposentado.

2.3.3. Abono do subsídio

1. O artigo nº 165 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado(EGFAE),


refere que o subsídio por morte é abonado à pessoa de família a cargo do funcionário
ou agente do Estado, previamente indicada por ele em declaração depositada nos
respectivos serviços.
2. Na falta, extravio ou inoperância de tal declaração liquida-se de acordo com a seguinte
ordem de precedência :
a) ao cônjuge sobrevivo, se não houver separação judicial ou de facto, incluindo o que
se encontrava em união de facto;
b) ao mais velho dos descendentes em linha recta do grau mais próximo;
c) a um dos ascendentes em linha recta do grau mais próximo.

2.3.4. Pensão de Sangue

1. De acordo com o artigo nº 166 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do


Estado(EGFAE), constitui-se o direito à pensão de sangue quando se verifica o
falecimento do funcionário ou agente do Estado em que a morte resulte de :

a) ferimentos ou acidente ocorrido por ocasião de serviço e em consequência de


desempenho dos seus deveres profissionais;
b) no combate a quaisquer epidemias de moléstia infecciosa, quando resultante de
doença contraída por actividades profissionais, nomeadamente, em contacto com
matérias tóxicas, bacteriológicas, desinfectantes, radioactivas e ionizantes.
2. A pensão de sangue é igualmente atribuída a herdeiros do funcionário ou agente do
Estado desaparecido em campanhas ou em actos com elas relacionados.

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2.3.5. Extinção do Direito

Sem prejuízo do que a lei dispõe sobre os herdeiros, a qualidade de pensionista extingue-
se, conforme o artigo nº 167 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do
Estado(EGFAE) :

a) com a morte do pensionista;


b) quando deixe de verificar-se qualquer dos requisitos condicionadores da atribuição do
direito à pensão;
c) por renúncia do direito à pensão.

2.4. Pensão por Serviços Excepcionais e Relevantes Prestados ao País

2.4.1. Constituição do Direito

1. A prestação de serviços excepcionais relevantes ao país dá direito à uma pensão ao


funcionário e seus herdeiros, conforme o artigo nº 168 do Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes do Estado(EGFAE).
2. A pensão por serviços excepcionais e relevantes prestados ao País é atribuída nos
termos a regulamentar.

2.4.2. Extinção do Direito

Sem prejuízo do que a lei dispõe sobre os herdeiros a qualidade de pensionista


extingue-se, de acordo com o artigo nº 169 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes
do Estado(EGFAE):

a) com a morte do pensionista;


b) por renúncia do direito à pensão.

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2.5. Conclusão

Para finalizar este capítulo importa lembrar que acabou de consolidar valiosos conceitos a
respeito da cessação da relação do trabalho pelo que a mínima falha na forma como vier
a ser tratado um determinado assunto, vai afectar directamente a vida dos profissionais ou
agentes do Estado em causa, pelo que tem uma responsabilidade redobrada, para
garantir um bom encaminhamento dos assuntos nesta matéria.

Também facilmente, reparou que o vínculo jurídico-laboral estabelecido com o Estado por
provimento ou contrato pode cessar por iniciativa do próprio Estado ou do funcionário.

E não só, mas também já sabe que tipo de pensões ou subsídios os funcionários ou
agentes do Estado tem direito, por morte ou por exercício de serviços excepcionais do dos
funcionários e agentes do Estado.

2.6. Exercícios Práticos

Depois de se debruçares longamente neste tema, atente às seguintes questões, tentando


resolvê-las atentamente a fim de aperfeiçoar os conceitos apreendidos.

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1. Quais são os tipos de pensões que você teve a oportunidade de estudar neste sub-
capítulo?

2. Segundo conhecimentos por si adquiridos diga quem são os “Herdeiros” na


situação de pensões?

3. De que factos depende a aposentação?

4. Quando é que dá-se o Subsídio por trabalho em condições excepcionais?


Justifique.

5. Atente-se à seguinte situação e responde às questões colocadas. “ O senhor


Alberto foi funcionário do Estado no Ministério da Defesa Nacional, e
desempenhava a função de motorista, desde 02/05/1974 a 13/03/1977, altura em
que veio a perder a vida numa emboscada em missão de serviço”

 Distinga que tipo de pensão tem direito e faça os respectivos cálculos, tendo em
conta os dispositivos legais para esta ocorrência.

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Gestão de Recursos Humanos (MRH) ● Sistema Nacional de Recursos Humanos ●
Cessação da Relação de Trabalho (MRH6)

2.7. Bibliografia

1. Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado (EGFAE), Lei nº 14/2009,


de 17 de Março.

2. Decreto nº 47/95, sobre a apresentação do processo de aposentação.


3. Decreto nº3/82, de 24 de Fevereiro, sobre o aumento de tempo de serviço.

4. Decreto nº35/89, de 27 de Novembro.

5. Resolução do Conselho Nacional da Função Pública nº 1/91, de 13 de Março,


publicada no Boletim da República nº 11/91, sobre a comprovação do tempo de
serviço militar colonial.

6. Resolução do Conselho Nacional da Função Pública nº 4/93, de 9 de Junho.

7. Decreto º 3/82), artigo 435 do Estatuto do Funcionalismo Ultramarino(E.F.U.),

8. Decreto Lei(D.L) .nº 115/72), alínea h) do artigo 2, sobre aumento do tempo para os
funcionários que no tempo colonial tenham prestado serviço em zonas consideradas
de isolamento.

9. Decreto º 3/82), artigo 435 do EFU, acréscimo de tempo para funcionários que
tenham prestado serviço no tempo colonial.

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