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Subcoordenação Geral
Dr. Marcelo Carvalho Ferreira
Coordenação Psicopedagógica
Rita Rosa Nobre Mizerani
Coordenação Administrativa
Dr. Horivelton Cabral Ribeiro
Coordenação de Disciplina
Dr. Hugo e Silva
Produção do Material:
Amanda Fernanda Gontijo
Anna Paula Vieira de Souza
Antônio Cipriano das Neves Silva
Cristiane Santana Martins de Lana
Daiana Silva Caetano
Elaine de Fátima Mello dos Santos
Guilherme Sgarbi Chaves
Lívia Maria Gomes Abrão Raso
Luana Carolina de Souza Ribeiro
Marcela Diniz dos Santos Diretora
Michele Aparecida Mendes Batista
Raphaela Lara Gomes
Edição:
Divisão Psicopedagógica - Academia de Polícia Civil de Minas Gerais
Organização:
Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças/PCMG
Reprodução Proibida
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ..............................................................................................................5
2. SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO, GESTÃO E FINANÇAS .......................5
2.1 Atribuições ...................................................................................................................7
3. PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO NA PCMG - DPO ...............................................9
3.1. Instrumento de Gestão Governamental........................................................................9
3.2 Planejamento Governamental no Âmbito da PCMG ..................................................12
3.3 Orçamento Base Zero – OBZ.....................................................................................14
3.4 Cenário Orçamentário no Âmbito da PCMG ..............................................................14
3.5 Execução Orçamentária.............................................................................................15
3.6 Importância da Execução Orçamentária pelas Unidades ...........................................17
4. GESTÃO DE COMPRAS NA PCMG – DIRETORIA DE AQUISIÇÕES.......................17
4.1 A Diretoria de Aquisições ...........................................................................................21
4.2 Unidades Gestoras de Objeto da PCMG ...................................................................22
4.3 As normas regentes das compras públicas ................................................................25
4.4 A regra da licitação e suas exceções .........................................................................26
4.5 Pesquisa de Preços ...................................................................................................27
4.6 O Registro de Preços .................................................................................................28
4.7 Dispensa Eletrônica de Licitação por Valor ................................................................29
4.8 Reflexões sobre a Nova Lei de Licitações – Lei 14.133/2021 ....................................31
5. CONTRATOS E CONVÊNIOS NA PCMG – DCC .......................................................32
5.1 Diferença entre Contratos e Convênios .....................................................................33
5.2 Divisão de Contratos..................................................................................................34
5.3 Divisão de Convênios ................................................................................................37
5.4 Procedimentos Operacionais Padrão – POP .............................................................41
6. EXECUÇÃO DE DESPESAS ......................................................................................41
6.1 Agentes Envolvidos na Execução de Despesas ........................................................42
6.2 Princípio da Segregação de Funções ........................................................................43
6.3 Estágios da Execução de Despesas ..........................................................................44
7. FERRAMENTAS DE GESTÃO - GESTÃO IMOBILIÁRIA.........................................500
7.1 Estrutura Predial ........................................................................................................50
7.2 - Diagnóstico das Unidades Policiais .........................................................................51
7.3 Síntese Geral dos Imóveis Ocupados pela PCMG .....................................................51
7.4 Sistema de Gestão de Imóveis – SGI ........................................................................52
7.5 Manual de Padronização de Arquitetura e Engenharia ..............................................53
7.6 Contrato de Manutenção............................................................................................54
8. GESTÃO DE MATERIAIS PERMANENTES E DE CONSUMO NA PCMG .................55
8.1. Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços - SIAD........................56
8.2. Diretoria de Logística, Patrimônio e Manutenção - DLPM .........................................58
9. FERRAMENTAS DE GESTÃO – FROTA DE VEÍCULOS – DT ..................................64
9.1 Indicadores – Consequências ....................................................................................66
9.2 Módulo Frota de Veículos - SIAD ...............................................................................67
9.3 Tipos de Abastecimento.............................................................................................68
9.4 Sistema NETFROTA ..................................................................................................72
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9.5 Manutenção ...............................................................................................................74
10. DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E PAGAMENTO DE PESSOAL .......................75
10.1 Ingresso ...................................................................................................................75
10.2 Designação ..............................................................................................................76
10.3 Exercício ..................................................................................................................76
10.4 Estágio Probatório ...................................................................................................77
10.5 Avaliação de Desempenho Individual (ADI) e Especial (AED) ...............................788
10.6 Adicional de Desempenho .......................................................................................83
10.7 Estabilidade .............................................................................................................84
10.8 Licenças e Afastamentos .........................................................................................84
10.9 Regime Jurídico do Trabalho Policial .......................................................................86
10.10 Acúmulo de Cargo .................................................................................................87
10.11 Desenvolvimento na Carreira Policial...................................................................877
10.12 Férias Regulamentares e Férias Prêmio ................................................................93
REFERÊNCIAS ...............................................................................................................97
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PLANEJAMENTO, GESTÃO E FINANÇAS NA POLÍCIA CIVIL DE
MINAS GERAIS
1. INTRODUÇÃO
Gráfico Organograma da Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças da Polícia Civil do Estado de Minas
Gerais. (Fonte: Produção Própria).
2.1 Atribuições
O art. 44 da Lei Complementar n.º 129/2013 estabelece as atribuições da
Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças. O Decreto nº
43.279/2003 ratifica o contido na Lei Complementar e dispõe sobre finalidade e
competência da Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças:
Art.18 – A Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças tem
por finalidade assistir e manter sempre informado o Chefe da Polícia Civil
quanto ao planejamento global, o orçamento, a modernização e a
informação institucional, a contabilidade, a administração financeira bem
como a gestão de recursos logísticos, tecnológicos e humanos,
competindo- lhe:
I - Assessorar o Chefe da Polícia Civil em assuntos de política
institucional, observando suas determinações;
II - Coordenar a elaboração do planejamento global do órgão,
acompanhar e avaliar sua execução, bem como propor medidas que
assegurem a consecução dos objetivos e metas estabelecidos;
III - Coordenar a elaboração da proposta orçamentária anual do órgão e
acompanhar sua efetivação e execução financeira;
IV - Coordenar o sistema de administração de material, patrimônio e
transportes oficiais;
V - Coordenar as atividades de conservação e manutenção dos edifícios
e instalações;
VI - Gerir as atividades de suporte administrativo às atividades do órgão;
VII - Elaborar o planejamento das atividades de desenvolvimento de
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recursos humanos e promover sua implementação;
VIII - Gerir as atividades sócio-funcionais dos servidores;
IX - Promover a modernização e a informação institucional;
X - Elaborar e propor, em conjunto com a Secretaria de Estado de
Planejamento e Gestão, instrumentos e mecanismos capazes de
assegurar interfaces e processos para a constante capacidade inovativa
da gestão e modernização do arranjo institucional do setor, face às
mudanças ambientais;
XI - Gerir as atividades de modernização do arranjo institucional setorial;
XIII - Cumprir a orientação normativa das unidades centrais a que esteja
subordinada tecnicamente como unidade setorial de sistema estadual;
XIV - Exercer outras atividades correlatas, designadas pelo Chefe da
Polícia Civil por meio de resolução. (MINAS GERAIS, 2003).
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qual foi criada, a SPGF mantém a maioria das Diretorias/Assessorias reunidas em
um mesmo espaço físico, facilitando a comunicação entre os servidores e a
gestão documental.
Para compreensão da formação do orçamento, das compras e das
contratações e dos convênios formalizados pela PCMG, bem como a execução
de despesas, gestão de materiais, de frota e gestão de pessoal, será objeto de
estudos o detalhamento das atribuições das Diretorias/Assessorias.
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Figura 1: Ciclo orçamentário Minas Gerais. (Fonte: SEPLAG/DCPPN)
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3.1.3 Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO
A LDO compreende as metas e prioridades da Administração Pública
estadual, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, bem como dispõe
sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação
das agências financeiras oficiais de fomento.
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Esse mecanismo visa manter o equilíbrio entre receitas e despesas no
momento da execução orçamentária constante na LRF e determina a elaboração
da programação financeira e do cronograma mensal de desembolso, bem como a
fixação das metas bimestrais de arrecadação, no prazo de 30 dias após a
publicação da LOA.
Verificada a frustração na arrecadação da receita prevista ou o aumento
das despesas obrigatórias, que venham a comprometer o alcance das metas
fiscais, torna-se necessária a adoção de mecanismos de ajuste entre receita e
despesa.
A limitação dos gastos públicos é feita por Decreto do Poder Executivo e
por ato próprio dos demais Poderes, de acordo com as regras fixadas pela LDO
(arts. 58 e 59).
No âmbito do Poder Executivo, esse decreto é conhecido como
Decreto de Contingenciamento, que normalmente é detalhado por portaria
evidenciando os valores autorizados para movimentação e empenho e para
pagamentos no decorrer do exercício.
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governamental da PCMG em 2023, conforme as diretrizes estabelecidas no
PMDI:
Figura 2: Programas sob a responsabilidade Institucional da PCMG em 2023. (Fonte: elaboração própria).
Figura 3: Ações sob a responsabilidade Institucional da PCMG em 2023’’. (Fonte: elaboração própria).
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3.3 Orçamento Base Zero – OBZ
Em 2019, foi estipulado que os planejamentos anuais dos órgãos
componentes do Estado (a começar pelos órgãos de segurança pública),
deveriam adotar um novo modelo de elaboração, em substituição ao modelo até
então utilizado (Orçamento Base Histórica).
O OBZ é uma é uma ferramenta estratégica utilizada pelo Estado de
Minas Gerais na elaboração do Planejamento Orçamentário para um
determinado período a partir de uma base zerada, ou seja, sem levar em
consideração as Receitas, Custos, Despesas e Investimentos de exercícios
anteriores (a chamada Base Histórica).
Vantagens da adoção do OBZ:
Permite alocação dos recursos de maneira muito mais eficiente;
Auxilia na detecção de orçamentos inflados;
Elimina processos que não agregam valor;
Aumenta a motivação dos gestores ao dar maior autonomia e
responsabilidade pela tomada de decisões;
Melhora a comunicação e coordenação dentro do órgão.
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Já as despesas correntes são aquelas que ocorrem em decorrência das
despesas de capital, como as despesas de manutenção das atividades do
órgão. Via de regra, são as despesas vigentes decorrentes da manutenção anual
do órgão.
Categoria Econômica (art. 12 da Lei 4.320/64)
Categoria/grupo de despesa 3 = Despesas Correntes
Classificam-se como despesas correntes aquelas destinadas à
manutenção de serviços anteriormente criados, incluindo-se as transferências
correntes, pagamento de despesas de pessoal de juros e encargos.
Categoria/ grupo de despesa 4 = Despesas de Capital
Classificam-se como despesas de capital aquelas destinadas ao
planejamento e execução de obras, aquisição de equipamentos e material
permanente e as transferências para investimentos que outras pessoas de direito
público e privado devam realizar.
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3.5.4 Dotação orçamentária
As dotações orçamentárias são valores monetários autorizados,
consignados na Lei Orçamentária Anual - (LOA), para atenderem a uma
determinada programação orçamentária. Entende-se como toda e qualquer verba
prevista como despesa em orçamentos públicos e destinada a fins específicos.
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Isso se dá por um motivo muito importante. O recurso público é de todos,
sendo assim, o seu gasto deve ser extremamente formalizado, justificado e
isonômico.
Superada a análise da origem do orçamento público (recurso) e a
destinação dos valores, conforme plano de necessidades, bem como a previsão
de recursos na Lei Orçamentária atribuindo-os para determinado órgão, toda a
sua tramitação deve seguir um procedimento impessoal e isonômico do gasto
público.
A Administração Pública, através da etapa de planejamento, definirá
quanto será gasto com o que, ou seja, os recursos orçamentários atribuídos a
cada tipo de objeto, conforme uma análise das demandas do órgão, que perpassa
necessariamente por um DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL. Afinal, para um órgão
definir o que necessita, precisará apurar tudo o que possui.
É preciso exemplificar para que haja uma melhor compreensão do
conteúdo. No exercício das nossas atribuições, é óbvia a necessidade de
renovação da frota (capital) para a realização de diversas tarefas investigativas,
de encaminhamento de presos ao Sistema Prisional, de atividades
administrativas, atividades de polícia judiciária, etc. Justificada a necessidade de
renovação da frota, é preciso que se estude preliminarmente quais as opções de
mercado existentes. Hoje em dia, pode-se adquirir veículos comuns e adaptá-los
ou adquirir viaturas já adaptadas para o uso específico (com plotagem,
compartimento de presos, sirene, giroflex, rádio, etc). Ainda, há possibilidade de
locação de viaturas. Tais opções trazem, cada uma, facilitadores e dificultadores
que serão levados em conta, como por exemplo entender e quantificar o fato de
que frota própria requer manutenção (custeio), frota alugada não.
Para além dessa definição, de cunho qualitativo, ainda resta à PCMG
definir a quantidade de viaturas necessárias ao bom funcionamento do órgão e
quais critérios usará de parâmetros, número de procedimentos policiais
produzidos, número de servidores, número de habitantes de determinado
município coberto pela atuação da viatura, etc.
Enfim, é preciso verificar, dentre as viaturas porventura já existentes no
nosso patrimônio, qual a quilometragem e tempo de uso de cada uma, qual a
durabilidade média delas, qual o estado de conservação, etc, ou seja, produzir um
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diagnóstico da frota.
Com o diagnóstico devidamente formalizado e após a elaboração do
ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR - ETP (documento que integra a fase de
planejamento das contratações públicas e tem o objetivo de demonstrar a real
necessidade da contratação, analisar a viabilidade técnica de implementá-la, bem
como instruir o arcabouço básico para a elaboração do Termo de Referência ou
Projeto Básico), é possível promover a LICITAÇÃO pela Administração Pública,
caso a conclusão seja pela necessidade de aquisição de bens e serviços do
mercado.
A título de aprofundamento, deixamos um link SEI_GOVMG - 63676873 - Estudo
Técnico Preliminar (ETP).pdf e QR CODE do modelo padrão estadual de ETP.
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critério preço, é importante definir corretamente a ESPECIFICAÇÃO daquilo que
se pretende contratar.
É necessário constar no TERMO DE REFERÊNCIA - TR (documento que
apresenta todas as informações da solução escolhida. Conterá os resultados
obtidos no ETP e mostrará qual a contratação pretendida pela área demandante),
toda a especificação do bem ou serviço buscado, tais como material, tamanho,
formato, design, funções, validade, além de definir data e local de entrega,
montagem, instalação, se será exigida comprovação de capacidade técnica
através de profissional habilitado, de experiência de contratação anterior, trazer
todas as obrigações do fornecedor e da Administração Pública, as sanções
aplicáveis às eventuais falhas, etc. Atualmente, todos os órgãos de Minas Gerais
têm acesso a um modelo padrão de Termo de Referência no Sistema SEI.
Para ilustrar, segue link SEI_GOVMG - 63619567 - PADRÃO - Termo de
Referência Pregão de Bem.pdf e QR Code para acesso ao padrão de TR usado
na modalidade de licitação PREGÃO ELETRÔNICO. É a modalidade mais usada
pela PCMG e seguramente pela maioria dos órgãos públicos.
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processo seguirá para a Diretoria de Contratos, que após elaboração de Nota
Técnica pela Assessoria Tecnica, efetivará a contratação.
A Diretoria de Aquisições/SPGF/PCMG tem por finalidade gerenciar,
orientar, executar e avaliar as atividades de aquisição de bens e contratação de
serviços no âmbito da PCMG, bem como:
Controlar e acompanhar os processos de aquisição de bens e contratação
de serviços para a PCMG;
Identificar os objetos que serão contratados de forma concentrada;
Controlar e orientar a utilização do Portal de Compras para a aquisição de
bens e contratação de serviços;
Orientar as unidades solicitantes sobre a instrução de processos;
Orientar e auxiliar na elaboração de termos de referência/projetos básicos
para aquisição de bens e contratação de serviços;
Elaborar os editais respectivos;
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● Superintendência de Informações e Inteligência Policial - SIIP - Softwares e
programas de inteligência policial, computadores avançados para rodar softwares
e programas específicos.
● Diretoria de Informática - DINFO - Computadores, acessórios de informática,
impressoras, câmera fotográfica, filmadora, projetores e outros.
● Diretoria de Telecomunicações - DITEL - Aparelhos telefônicos fixos e
móveis, linha telefônica/internet, rádio de comunicação e outros.
● Coordenação Aerotática - CAT - Aeronaves, drones e manutenção.
● Hospital da Polícia Civil - HPC - Equipamentos e insumos médicos,
odontológicos, fisioterapêuticos e hospitalares.
● Superintendência de Polícia Técnico-Científica - SPTC - Equipamentos e
insumos para perícias criminais, perícias médico-legais e invólucros para cadeia
de custódia.
● Instituto de Criminalística - ICMG - Equipamentos e insumos para perícias
criminais.
● Instituto Médico Legal André Luiz Roquette - IMLAR - Equipamentos e
insumos para perícias médico-legais.
● Almoxarifado-Geral de Consumo - AGC - Material de escritório, material de
limpeza, café, tonner impressora.
● Seção de Engenharia - ENG - Reformas de unidades, CFTV, manutenção de
unidades, instalação de ar condicionado e outros
● Diretoria de Material Bélico - DMB - Armamento, munição, acessórios bélicos.
● Superintendência de Investigações e Polícia Judiciária - SIPJ - Alimentação de
presos (Casa de Custódia), alimentação e saúde animal (Canil).
● Assessoria de Comunicação - ASCOM - Banner, display, placas externas e
internas, padronização visual, eventos, cerimonial.
● Academia da Polícia Civil - ACADEPOL - Parque gráfico, equipamentos e
programas de ensino presencial e EaD, insumos específicos de
estruturação/conservação do campus.
● Instituto de Identificação - IIMG - Equipamentos, softwares e insumos para
identificação civil, carteira de identidade e outros.
Com esse formato concentrado de compras, a PCMG ganha em
economia de escala, sustentabilidade, organização, padronização, dentre outras
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vantagens.
Por outro lado, se cada unidade policial fizer tais definições de forma
isolada poderá ocorrer desperdício de recursos, desorganização, dificuldades na
manutenção, fornecimento de insumos, dentre outros prejuízos.
Vencidas as Unidades Gestoras de Objetos é preciso descrever sobre
CPD - Centro de Processamento de Despesas. Trata-se de um termo muito
utilizado no dia a dia de uma unidade policial.
Assim sendo, toda unidade policial possui um CPD, setor com várias
funções administrativas. Em geral, o CPD atua nas requisições de material de
consumo e permanente, controle de frota, gestão de diárias, pagamento de
aluguel e alguns contratos, controla o inventário de bens da unidade e outras
tarefas de igual natureza. Durante o curso algumas dessas funções serão
abordadas em razão da importância que apresentam na atividade das unidades
policiais.
Ocorre que se a unidade é gestora de algum objeto, por exemplo, a
Diretoria de Informática, que gere esse objeto perante toda PCMG, suas funções
serão mais abrangentes, pois terá que trabalhar visando suprir toda a PCMG dos
itens de informática necessários. Para tanto, terá que aprofundar o conhecimento
técnico, realizar constantes pesquisas de mercado, apurar o estado atual dos
itens já alocados nas diversas unidades policiais, levantar as demandas, elaborar
os documentos de planejamento e preparatórios para licitação, etc.
Ressalta-se que, como a maioria das aquisições e contratações de
serviços tem pertinência com uma Unidade Gestora de Objeto, e que estas gerem
(inclusive distribuem) para toda PCMG os referidos objetos, indaga-se: Quais
aquisições e contratações então devem ser realizadas nas Unidades Policiais,
pelos seus CPD’s?
A resposta é simples, as Delegacias Regionais ou Departamentos de
Polícia Civil poderão adquirir e contratar serviços que não são geridos ou
distribuídos por alguma das Unidades Gestoras de Objeto, e geralmente, são
compras/contratações de pequeno valor, para a manutenção da estrutura das
Unidades Policiais, viabilizado pela dispensa de licitação em razão do baixo valor,
antiga Cotação Eletrônica de Preços - COTEP (Lei nº 8.666/93), agora Dispensa
Eletrônica, em razão da Lei nº 14.133/202 (Nova Lei de Licitação ). Ex. Se a
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Unidade Gestora de Objeto - “Diretoria de Material Bélico” é responsável por
adquirir e distribuir munições para toda a PCMG, não caberá ao CPD local
(Unidade Policial) adquirir o referido item. Noutro norte, se o serviço de
manutenção de elevadores não é contratado por nenhuma Unidade Gestora de
Objeto da PCMG, e a Unidade Policial depender de tal serviço para consecução
de suas atividades, o CPD local da Unidade Policial que possuir o elevador
poderá contratar o referido serviço, se enquadrar na hipótese de pequeno valor,
como será visto no próximo tópico.
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contratação até o dia 29 de dezembro de 2023. A opção escolhida deverá ser
expressamente indicada no edital. Assim, a recomendação é adotar os
regramentos antigos, porém estudo sobre a lei nova deverá ocorrer para o
momento da mudança legislativa.
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dados de celular, só comercializado por uma única empresa no país. Nesses
casos, a publicação de edital de licitação não surtirá efeito, pois existe somente
um fornecedor.
Enfim, ressalva-se que mesmo nos casos em que é permitido promover a
contratação direta, é obrigatória a comprovação de que o preço está de acordo
com o praticado no mercado.
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também verificar os bancos oficiais de preços, módulos de melhores preços, que
são preferenciais pelo caráter informal que empregam à pesquisa.
Não basta colher os preços, é preciso fazer uma avaliação crítica, pois
preço muito abaixo do esperado, pode ser o caso de o objeto orçado não ser
exatamente o que se almeja adquirir ou o oposto também. Se estiver o preço
muito acima do esperado, pode ser o caso de se estar orçando um objeto acima
do que se busca comprar. Não se trata de uma mera burocracia, a finalidade é
apurar o preço justo de mercado para o Estado não pagar nem mais nem menos
que o mercado indica.
Outro ponto relevante é a ferramenta de gestão de compras públicas mais
utilizada na atualidade: Registro de Preços - RP.
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fevereiro a novembro) se aproxime. Não havendo tempo hábil para aquisição em
razão do tempo.
É neste ponto que surge a vantagem do Registro de Preço. É através dele
que a Administração Pública promoverá uma licitação apenas para registrar o
preço, sem ter a obrigatoriedade de efetivamente comprar. Assim, o fornecedor
participa do certame conhecendo esta particularidade. Para tornar o procedimento
mais atrativo e eficiente tanto para o mercado quanto para o Estado ocorre a
reunião da expectativa de compra de vários órgãos num só processo.
Em resumo, as vantagens na utilização do RP são registradas abaixo:
Facultatividade na aquisição do objeto licitado;
Compra progressiva, pois não é obrigatória a compra total do quantitativo
estimado;
Desnecessidade da demonstração de disponibilidade de recursos
orçamentários no momento da licitação, sendo necessário somente quando da
efetiva compra;
Evita multiplicidade de licitações repetitivas, contínuas e seguidas;
Economia de escala.
As figuras existentes no Registro de Preços são:
Órgão Gestor: Órgão ou entidade da Administração Pública responsável
pela condução do procedimento para registro de preços e gerenciamento da Ata
de Registro de Preços – ARP.
Órgão Participante: Órgão ou entidade da Administração Pública que
participa dos procedimentos iniciais da licitação para registro de preços e integra
a ARP.
Órgão Não Participante/Carona: Órgão ou entidade da Administração
Pública que, não tendo participado dos procedimentos iniciais da licitação, faz
adesão à ARP durante sua vigência.
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Nesta, a ideia é que até determinado patamar de valor, a Administração Pública
pode deixar de licitar, para agilizar a compra. Entretanto, por mais que se
enquadre como uma dispensa de licitação, o que ocorre na verdade é um
procedimento licitatório simplificado, sem todos os rigores das modalidades
licitatórias, com menor prazo de publicação, por exemplo.
No regramento da Lei nº 8.666/93, é comum chamar esta forma de
compra de Cotação Eletrônica de Preços - COTEP.
Em termos práticos, o patamar de valores atual para a dispensa é de R$
114.416,65 para obras e serviços de engenharia e serviços de manutenção de
veículos automotores e de R$ 57.208,33 para os demais bens e serviços (os
valores são atualizados anualmente via decreto).
Uma interpretação apressada poderá levar ao entendimento de que toda
compra neste patamar de valor pode ser feita via dispensa eletrônica. Entretanto,
não é este o entendimento. O que ocorre é que uma mesma unidade
orçamentária não pode fracionar aquisições de bens e serviços de um grupo de
objetos da mesma natureza no mesmo exercício financeiro. Assim, não se pode,
por exemplo, dentro da PCMG, realizar diversas pequenas compras de
computador no mesmo ano, de modo a fazer várias dispensas, trata-se tal
procedimento de uma burla à regra da licitação.
Se somadas as diversas dispensas eletrônicas de um certo grupo de
objetos da mesma natureza dentro de um órgão público ultrapassar o valor limite,
significa que houve FRACIONAMENTO DE DESPESAS e o correto seria realizar
uma única licitação, em vez de várias dispensas.
O fracionamento de despesas é definido pelo TCU como a divisão da
despesa para adoção de dispensa de licitação ou modalidade de licitação de
menor valor.
Pelo exposto, a dispensa deve ser usada para objetos de mesma
natureza que, como um todo, na Instituição, não ultrapassem o limite de valor
estabelecido em lei.
Então, é muito importante fazer uma conexão com a proposta das
Unidades Gestoras de Objeto da PCMG. Mencionou-se em outro ponto que a
PCMG adota um formato concentrado de compras, assim a maioria dos objetos é
adquirida em grandes blocos, de modo a atender todo o órgão com uma só
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licitação.
Por esse prisma, as dispensas por valor só vão ocorrer nos casos de bens
e serviços que não sejam demandados pelas várias unidades policiais, que sejam
de necessidade individual de alguma Unidade Policial específica, o que acaba
sendo raro. Por exemplo, algum insumo de laboratório necessário apenas ao
Laboratório de Química Legal do Instituto de Criminalística, que não extrapola o
limite da dispensa eletrônica, para suprir o setor por um ano. Neste caso, é
permitido adotar a dispensa eletrônica.
Na prática, uma unidade policial só vai realizar uma dispensa eletrônica
após a Unidade Gestora do Objeto em questão autorizar, ou seja, após confirmar
que não configurará fracionamento de despesas. Então, caso uma unidade
policial qualquer se depare com caso parecido, a orientação é que seja feito
contato formal com a Unidade Gestora de Objetos, cuja atribuição mais se
aproxima do objeto que sua unidade policial precisa, para só então, unidade
demandante promover a dispensa eletrônica.
O passo a passo sobre como realizar uma dispensa eletrônica será objeto
de curso em formato EaD, na modalidade de Educação Continuada.
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públicas, com a determinação de promoção da gestão por competência, da
capacitação e da segregação de funções;
Estratégia: compras centralizadas; catálogo eletrônico de padronização;
modelos de minutas de TR; editais e contratos padronizados, plano de
contratações anual e a exigência de programa de integridade;
Controle: análise dos riscos da contratação, elaboração de matriz de
riscos da contratação, com a previsão dos riscos e alocação da responsabilidade
das partes e práticas de gestão de risco com a adoção do modelo de 3 linhas de
defesa, no nível operacional, de supervisão e de controle.
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FIQUEM ATENTOS: As Unidades Policiais e seus gestores não possuem
autonomia para celebrar, em seu âmbito, contratos, convênios, acordos ou
ajustes de qualquer natureza, sendo que estes devem ser formalizados pela
Diretoria de Contratos e Convênios e assinados pelo(a) Exmo(a). Sr(a). Chefe da
Policia Civil, ou, atualmente, pelo Exmo. Sr. Superintendente de Planejamento,
Gestão e Finanças, por Delegação de Competência estabelecida na Resolução nº
8.215, de 5 de abril de 2022, que “Dispõe sobre a delegação de competência para
assinatura de contratos, convênios e congêneres no âmbito da PCMG, e dá
outras providências”
Registre-se que quaisquer desses instrumentos, se celebrados sem a
assinatura de quem é legalmente competente para o ato, não possuirão validade
jurídica até que sejam submetidos à Diretoria de Contratos e Convênios para
providências.
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Importante destacar que para a elaboração dos convênios não é exigida
a prévia licitação, pois não há viabilidade da competição. Trata-se de mútua
colaboração, com interesses comuns e coincidentes.
Não obstante, por vezes é necessária a publicação de um Chamamento
Público, para que a Administração Pública divulgue o seu interesse na celebração
de parcerias, proporcionando assim, de modo isonômico e igualitário, a
participação de todos os interessados em contribuir com o nosso Ente.
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casos de subcontratação parcial do objeto, a qual é permitida desde que prevista
em contrato e autorizada pela Administração Pública.
Licitação prévia: Conforme determina a Lei nº 14.133/21, a regra para a
formalização de contratos administrativos é que eles sejam precedidos de
licitação. A mesma lei prevê as exceções, quanto aos casos em que a licitação
pode ser dispensada ou inexigível, mas de toda forma será necessário um
procedimento administrativo prévio para que o contrato seja celebrado.
Na PCMG, os principais contratos administrativos celebrados,
conceituados no artigo 6º da Lei nº 14.133/21, são para:
Contratos de Aquisição de Bens - os contratos de aquisição de bens,
também conhecidos como contratos de fornecimento, são os acordos por meio
dos quais a Administração Pública adquire, por compra, mediante processo
licitatório, coisas móveis, de pessoas físicas ou jurídicas, com quem celebra o
ajuste.
Contratos de Serviços - é o acordo celebrado pela Administração Pública
com pessoas físicas ou jurídicas para a prestação de serviços de instalação,
operação, conservação, reparação, manutenção, transporte, dentre outros.
As modalidades de contratos descritas acima somente são formalizadas no final
do processo de compra. Entretanto, cabe destacar que, conforme art. 62, §4 da
Lei nº 8.666/93, o termo de contrato pode ser substituído por instrumento
equivalente (aqui na PCMG por nota de empenho de despesa), nos casos de
compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não
resultem obrigações futuras, independentemente do valor.
Contratos para Obras - o contrato de obra pública é o ajuste levado a
efeito pela Administração Pública com pessoa física ou jurídica, que tem por
objeto a construção, a reforma ou a ampliação de certa obra pública. Nas
contratações de obras públicas é imprescindível a feitura de contrato. A Seção de
Engenharia está presente em todas as fases licitatórias: interna e externa e na
execução do objeto.
35
Art. 51. Ressalvado o disposto no inciso V do caput do art. 74 desta Lei,
a locação de imóveis deverá ser precedida de licitação e avaliação
prévia do bem, do seu estado de conservação, dos custos de
adaptações e do prazo de amortização dos investimentos necessários.
(BRASIL, 2021)
O Inciso V do caput do art. 74 da Lei nº 14.133/2021, assim dispõe:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em
especial nos casos de:
(...)
V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e
de localização tornem necessária sua escolha.
(...)
§ 5º Nas contratações com fundamento no inciso V do caput deste artigo,
devem ser observados os seguintes requisitos:
I - avaliação prévia do bem, do seu estado de conservação, dos custos
de adaptações, quando imprescindíveis às necessidades de utilização, e
do prazo de amortização dos investimentos;
II - certificação da inexistência de imóveis públicos vagos e disponíveis
que atendam ao objeto;
III - justificativas que demonstrem a singularidade do imóvel a ser
comprado ou locado pela Administração e que evidenciem vantagem
para ela. (BRASIL, 2021).
36
imóvel cedido por outro Ente? Como foram estabelecidas as obrigações de
manutenção do imóvel? Este acompanhamento é importantíssimo para que a
Polícia Civil consiga proporcionar uma melhor estadia a seus servidores e um
adequado atendimento aos cidadãos.
Observação 02: É importante acompanhar o prazo de vigência e de
execução de todos os contratos da sua unidade policial, para que estes não
expirem de forma inadequada, evitando que a Polícia Civil fique desguarnecida
em algum aspecto por causa do fim da vigência contratual.
Observação 03: O Gestor e o fiscal do contrato não atuam na Diretoria
de Contratos e Convênios, que somente formaliza as demandas solicitadas por
aqueles, na medida da necessidade. A função de gerir e fiscalizar a execução do
contrato cabe à unidade beneficiária da mesma, tanto para fins de solicitar
prorrogações, alterações, acréscimos, e de apurar eventual descumprimento de
contrato.
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Cumpre deixar bem claro que a nomenclatura utilizada para definir
determinado instrumento que traz obrigações para as partes não
necessariamente é a questão mais importante de um acordo.
O que definitivamente importará é o seu objeto, o seu conteúdo, as
obrigações de ambos os partícipes, e, acima de tudo isso, qual exatamente foi a
pretensão dos envolvidos na celebração daquela parceria, que sempre haverá
como “pano de fundo” o Interesse Público.
Distinguem-se os “Convênios” dos “Acordos de Cooperação Técnica -
ACT”, inicialmente, porque o termo “Convênio” é utilizado quando a parceria
envolve o repasse de recursos financeiros e os “Acordos de Cooperação
Técnica” envolvem somente o repasse de recursos materiais ou humanos
(como por exemplo a cessão de um servidor).
Portanto, para detectar a natureza da parceria, confiaremos em suas
cláusulas e demais obrigações, para que não se incida em erros exclusivamente
provocados por uma questão de nomenclatura.
Para que se concretizem as parcerias como os Convênios e Acordos de
Cooperação Técnica, o Órgão precisa buscar a captação destes recursos.
A captação é a prática de obter recursos (financeiros e não financeiros)
alternativos às fontes próprias para implementar políticas públicas ou realizar
investimentos que não seriam viáveis sem esse aporte adicional ou mesmo não
se tinham previsões dos respectivos gastos no orçamento ordinário do órgão.
No âmbito da Polícia Civil de Minas Gerais classifica-se duas formas de
entradas de recursos:
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destinados a determinada população, mediante parcerias firmadas com os entes
federados (Estados, Distrito Federal e Municípios).
Obs. Não é objetivo desta disciplina adentrar neste conteúdo, pois será
oportunamente apresentado após o curso de formação em EaD – Educação
Continuada.
Emendas Parlamentares: Outra forma de entrada de recurso financeiro
são as emendas parlamentares, que é o instrumento que as Casas Legislativas
possuem para participar da elaboração do orçamento anual. Por meio das
emendas, os parlamentares procuram aperfeiçoar a proposta encaminhada pelo
Poder Executivo, visando a uma melhor alocação dos recursos públicos. É a
oportunidade que eles têm de acrescentarem novas programações orçamentárias
com o objetivo de atender às demandas das comunidades que representam.
Convênios com as Prefeituras: De modo semelhante ao que ocorre nas
parcerias no âmbito federal, os convênios com as Prefeituras são celebrados
entre a Polícia Civil e os Municípios, mediante regime de mútua cooperação, a fim
de concretizar os objetivos de interesses comuns entre as partes, como a
reforma, construção ou reestruturação de unidades policiais, por exemplo,
envolvendo o repasse para a PCMG de recurso financeiro.
Termo de Descentralização de Crédito Orçamentário (TDCO): É um
instrumento jurídico de transferência de recursos orçamentários, celebrado entre
órgãos da Administração Pública, autárquica ou fundacional, no qual o Órgão
Titular do Crédito Orçamentário (o Ministério Público, por exemplo) realiza a
descentralização de seus recursos ao Órgão Gerenciador do Crédito
Descentralizado (a PCMG, por exemplo) para que o último proceda com a
execução de programas, projetos/atividades ou eventos de interesse recíproco
(objeto do TDCO), em regime de mútua cooperação.
Termo de Ajustamento de Conduta (TAC): É um acordo formal
(termo de compromisso) que o Ministério Público celebra com o violador de
determinado direito coletivo e que pode envolver a transferência de recurso
financeiro para a PCMG. Este instrumento tem a finalidade de impedir a
continuidade da situação de ilegalidade, reparar o dano ao direito coletivo e evitar
a ação judicial.
Observação Importante: O recurso financeiro proveniente de um
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Termo de Ajustamento de Conduta comumente aporta na Polícia Civil por meio de
uma Doação de Bem ou, como melhor nomeado, “Termo de Transferência de
Bem” que significa que: com o dinheiro obtido através do TAC, um interveniente
(como o Conselho Estadual de Segurança Pública por exemplo), adquire o bem
apresentado no projeto do Órgão em seu nome e depois “doa” ou “transfere” este
bem à Polícia Civil, a qual receberá o bem estipulado no projeto e não o dinheiro
em si.
Fundo a Fundo: É uma modalidade de transferência de recursos do
Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), instituído pela Lei nº 13.756, de 12
de dezembro de 2018 (sobre a destinação do produto da arrecadação das
loterias), aos Fundos Estaduais de Segurança Pública. Para tanto, em Minas
Gerais, foi criado o Fundo Estadual de Segurança Pública de Minas Gerais
(FespMG), por meio da Lei nº 23.471, de 11 de novembro de 2019, com o objetivo
recepcionar e garantir recursos para apoiar projetos e ações nas áreas de
segurança pública e de defesa social, bem como de prevenção à violência.
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Termos de Cessão de Bens Móveis e Imóveis: Movimentação externa de
bens, com transferência gratuita de posse e troca de responsabilidade, de caráter
temporário, entre órgãos ou entidades da Administração Pública Direta,
Autárquica e Fundacional do Poder Executivo, ou entre estes e órgãos de
quaisquer dos Poderes, do Ministério Público, do Tribunal de Contas ou de outra
esfera da Federação.
Termo de Comodato: O mesmo que Termo de Cessão, porém quando a
outra parte for um particular e não ente da Administração.
Termo de Transferência de Bens: Nomenclatura utilizada para o
recebimento de bens oriundos de Termos de Ajustamento de Conduta ou outros
instrumentos de natureza obrigacional. Nada mais é do que uma “doação” sem o
caráter de “voluntariedade”.
Protocolo de Intenções: Trata-se de um documento firmado pelas partes
estabelecendo seus objetivos futuros, no intuito de melhor organizar as parcerias
celebradas pelas Instituições. Não é necessário celebrar este instrumento antes
da parceria, mas muitas vezes opta-se por esta prática.
6. EXECUÇÃO DE DESPESAS
A execução de despesas é uma das etapas do ciclo orçamentário e é um
processo essencial para que a despesa prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA)
seja efetivamente gasta e se transforme em recursos geradores de serviços após
o processo de licitação.
Após o planejamento e aprovação do orçamento, por meio da elaboração
da LOA ficam estabelecidas as despesas a serem realizadas pelo governo
durante o ano fiscal. Todavia, é necessário que seja realizado um processo de
licitação para contratação de bens, serviços ou obras necessários para a
implementação das políticas públicas e cumprimento dos objetivos estabelecidos
na LOA.
41
Uma vez concluído o processo de licitação, o órgão responsável pode
efetuar a contratação e iniciar a execução da despesa e em seguida, apresentar
todas as formalizações destas etapas à prestação de contas/contabilização. Esta
última encerra o ciclo de execução de despesas. É nessa etapa que o órgão
responsável pelo gasto público apresenta os comprovantes, documentos e
registros contábeis que evidenciam a regularidade e a conformidade da execução
da despesa.
Essa prestação de contas pode ocorrer tanto internamente, para fins de
controle e fiscalização, quanto externamente, para órgãos de controle externo,
como tribunais de contas e auditorias.
42
legalidade e a adequação das despesas antes de autorizá-las. O ordenador de
despesas deve tomar decisões responsáveis, baseadas na legislação vigente e
nos princípios da administração pública, garantindo a correta aplicação dos
recursos e evitando gastos indevidos ou irregulares.
Esses agentes desempenham papéis importantes na execução das
despesas, atuando em diferentes momentos e com diferentes responsabilidades,
mas sempre com o objetivo de assegurar a eficiência, a legalidade e a
transparência na utilização dos recursos públicos.
Seus trabalhos são fundamentais para o controle adequado dos gastos e para a
prestação de serviços de qualidade à sociedade.
43
6.3 Estágios da Execução de Despesas
Existem três estágios que compõem a execução de despesas e devem
ser cumpridos de forma ordenada para assegurar a adequada aplicação
processual. Os estágios da execução de despesas são – necessariamente nesta
ordem - o empenho, a liquidação e o pagamento. Cada um desses estágios
desempenha um papel importante no fluxo financeiro e no controle das despesas
realizadas pelos órgãos e entidades públicas.
Importante lembrar que todos esses estágios são realizados via Sistemas
Corporativos do Estado. Na PCMG, os sistemas eletrônicos utilizados na
execução das despesas são o Portal de Compras-MG e o SIAFI-MG.
O Portal de Compras-MG é uma plataforma online que permite a
realização de processos licitatórios, desde a publicação dos editais até a
apresentação das propostas e a adjudicação dos contratos. Esse sistema é
responsável por promover a transparência, a competitividade e a eficiência nas
aquisições realizadas pela PCMG.
O SIAFI-MG (Sistema Integrado de Administração Financeira para
Estados e Municípios de Minas Gerais) é o sistema responsável pela gestão
financeira e contábil do estado de Minas Gerais. Salienta-se que abrange diversas
áreas, incluindo a execução orçamentária, a liquidação de despesas, o controle
de saldos e a geração de relatórios financeiros. O SIAFI-MG permite o registro e o
acompanhamento detalhado de todas as etapas da execução da despesa,
assegurando o correto registro contábil e o controle dos gastos públicos.
A utilização desses sistemas proporciona maior agilidade na gestão
financeira, reduzindo a burocracia e os processos manuais, além de facilitar o
acesso às informações e a prestação de contas. Dessa forma, desempenham um
papel importante na modernização e na melhoria da gestão dos recursos públicos
na PCMG.
Para operacionalização desses sistemas eletrônicos, são utilizados alguns
códigos numéricos para identificação do órgão e a unidade que está realizando a
execução, já que é um sistema utilizado por todos os órgãos públicos do estado
de Minas Gerais.
Em resumo esses códigos são destinados à identificação das unidades
administrativas que realizam ações nos sistemas, os exemplos mais comuns são:
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Unidade Orçamentária, segmento da administração direta ou
administração indireta a que o orçamento da União consigna dotações específicas
para a realização de seus programas de trabalho e sobre os quais exerce o poder
de disposição. Na PCMG a Unidade Orçamentária é representada pelo número
1511.
Unidade Executora, unidades operacionais do sistema. Movimentam,
solicitam, requisitam, compram, etc. Na polícia as unidades executoras são
associadas aos Departamentos, Regionais e Delegacias Especializadas, por
exemplo: 1510130 – DEOESP, 1510093 – 5° DEPTO UBERABA, 1510029 –
1DRPC MONTES CLAROS
Unidade Contábil, unidade operacional do SIAFI que possui competência
para contabilizar todas as operações financeiras do Órgão/Entidade. Na PCMG as
Unidades Contábeis serão representadas pelos mesmos números de identificação
das Unidades Executoras.
Empenho
O primeiro passo da execução de despesas é o empenho. O empenho
consiste em um ato administrativo pelo qual a Administração Pública reserva uma
parcela do orçamento para o pagamento de uma despesa prevista.
O empenho é parte importante do processo de controle e transparência
dos gastos governamentais. Ao realizar o empenho, o órgão público compromete
uma parte do orçamento para o pagamento de uma despesa específica. Esse
comprometimento é formalizado por meio de um documento denominado nota de
empenho.
O empenho tem como finalidade assegurar que o valor necessário para o
pagamento da despesa esteja reservado no orçamento, evitando assim que
ocorram gastos além do limite previsto. É uma forma de garantir que os recursos
estejam disponíveis e que a despesa seja realizada de acordo com as regras e
limitações estabelecidas na legislação orçamentária.
Vale ressaltar que o empenho não representa o efetivo pagamento da
despesa, mas sim a reserva de recursos para sua quitação.
O artigo 60 da Lei 4.320/64 aponta uma importante regra para a execução
das despesas públicas ao afirmar que é vedada a realização de despesa sem
45
prévio empenho. Essa disposição legal enfatiza a necessidade de que toda
despesa pública seja previamente empenhada, ou seja, que haja um registro
formal e documentado do compromisso financeiro assumido pelo órgão ou
entidade pública.
Ao exigir o prévio empenho, a lei busca evitar gastos descontrolados e o
comprometimento de recursos sem a devida reserva orçamentária. O empenho
garante que haja disponibilidade financeira para a realização da despesa e
permite o acompanhamento da execução orçamentária.
Todavia, em algumas situações excepcionais, pode ocorrer de uma
despesa ser devida pelo órgão público mesmo sem prévio empenho. Nestes
casos, os pagamentos podem ocorrer por meio de dois mecanismos específicos:
a Despesa de Exercícios Anteriores (DEA) e a indenização.
DEA e Indenização
A Despesa de Exercícios Anteriores (DEA) é um mecanismo legal que
permite o pagamento de despesas relacionadas a exercícios anteriores, ou seja,
despesas que foram empenhadas e não foram pagas no exercício
correspondente. Isso pode ocorrer por diversos motivos, como atrasos no
processamento de pagamentos, estimativas incorretas da despesa ou até
negligência dos agentes envolvidos. A DEA possibilita a regularização dessas
despesas pendentes, desde que devidamente justificadas e autorizadas pela
Secretária da Fazenda.
Além disso, em determinados casos, os pagamentos podem ocorrer por
meio de indenização. A indenização é uma forma de ressarcir uma pessoa ou
entidade pelos prejuízos causados por ação ou omissão do poder público. Essa
modalidade de pagamento está relacionada a situações em que ocorrem danos,
perdas ou privações decorrentes de atividades públicas. A indenização tem como
objetivo compensar o prejudicado pelos danos sofridos, e o seu pagamento segue
procedimentos legais específicos.
É importante ressaltar que tanto a DEA quanto a indenização são
exceções à regra geral do prévio empenho, e sua utilização deve ocorrer de
acordo com os critérios e procedimentos estabelecidos pela legislação vigente.
Essas modalidades de pagamento visam garantir a regularização de despesas
46
devidas, sem comprometer a legalidade e a transparência na utilização dos
recursos públicos.
Nota de empenho
O documento que traz materialidade ao empenho é chamado de nota de
empenho. A nota de empenho é o documento formal que registra o compromisso
assumido pela administração pública de realizar um gasto específico.
47
A nota de empenho deve apresentar as seguintes informações:
Identificação do órgão (ou entidade) emissor: Deve constar o nome, o
CNPJ/CPF e o endereço completo do órgão ou entidade que emite a nota de
empenho.
Número e data da nota de empenho: Cada nota de empenho deve possuir
um número sequencial único e a data em que foi emitida.
Identificação do fornecedor: Deve ser informado o nome, o CNPJ/CPF e o
endereço completo do fornecedor ou prestador de serviços que será beneficiado
pelo empenho.
Tipo de empenho: Deve ser indicado o tipo de empenho a ser utilizado,
como empenho ordinário, empenho estimativo ou empenho global.
Descrição da despesa: Deve ser detalhada a natureza da despesa a ser
realizada, descrevendo o objeto ou serviço a ser adquirido, contratado ou
executado. É importante fornecer informações suficientes para identificar
claramente o que está sendo empenhado.
Valor do empenho: Deve ser indicado o valor total do empenho, ou seja, o
montante financeiro que será utilizado para efetuar o pagamento da despesa.
Dotação orçamentária: Deve ser informada a dotação orçamentária
correspondente ao empenho, indicando o código e a descrição da fonte de
recursos que será utilizada para custear a despesa.
Assinatura e cargo do responsável: A nota de empenho deve ser assinada
pelo responsável legalmente autorizado, indicando seu cargo ou função dentro do
órgão (ou entidade) emissor.
Essas são as informações essenciais que uma nota de empenho deve
apresentar. Quanto à informação de “tipo de empenho”, esta é importante para
definir a natureza e as características específicas do compromisso financeiro
assumido pelo órgão ou entidade pública. Cada tipo de empenho possui suas
peculiaridades e regras próprias, sendo determinante para a correta execução da
despesa e o seu registro contábil. Podem ser três os tipos de empenho:
Empenho Ordinário: O empenho ordinário ocorre quando a despesa já
está prevista e possui disponibilidade orçamentária suficiente para ser liquidada e
paga de uma só vez.
Empenho Estimativo: O empenho estimativo é utilizado quando não é
48
possível determinar com precisão o valor exato da despesa no momento do
empenho. Esse tipo de empenho é utilizado em situações em que o valor pode
variar, ou quando há descentralização parcial dos recursos orçamentários, como
contratos de serviços contínuos, locações ou fornecimento de materiais em
quantidades não determinadas. O valor empenhado é uma estimativa do
montante total que será despendido ao longo da execução do contrato ou da
prestação do serviço.
Empenho Global: O empenho global é utilizado quando há a necessidade
de empenhar um valor total para um determinado objeto ou serviço, sem a
necessidade de discriminação detalhada das parcelas. Esse tipo de empenho é
utilizado quando não é possível ou viável determinar previamente os valores a
serem liquidados e pagos separadamente, como em casos de obras de grande
porte ou aquisições de grande volume.
O empenho global permite que o órgão ou entidade pública empenhe um
valor total para posterior liquidação e pagamento de acordo com a evolução do
objeto.
Liquidação
A liquidação é uma etapa da execução da despesa pública que consiste
na verificação e comprovação do cumprimento do objeto contratado ou do serviço
prestado. É o momento em que se atesta a realização efetiva da despesa,
conferindo sua materialidade.
Durante a liquidação, são realizadas atividades como a conferência da
entrega de bens, a verificação da conformidade dos serviços prestados ou a
execução parcial do objeto contratado. É nesse momento que são analisados os
documentos e informações necessários para atestar que a despesa foi
efetivamente cumprida e que as condições estabelecidas foram atendidas.
Para tanto, realiza-se o ateste fiscal. Uma declaração formal que
comprova a prestação ou entrega satisfatória de serviços ou materiais ao serviço
público. Além disso, o ateste também verifica se os valores unitários e totais
presentes no documento fiscal estão de acordo com as condições estabelecidas
na contratação, conforme estipulado no § 1º do Artigo 10 do Decreto nº
37.924/96.
49
Para que seja válido, o ateste deve conter a assinatura de dois servidores
e indicar a data de recebimento, a qual não pode ser posterior à data de
liquidação da nota fiscal.
Nessa fase, ocorre a verificação do direito adquirido pelo credor, com
base nos documentos e comprovantes referentes ao crédito correspondente. A
finalidade da liquidação é apurar:
I - a origem e o objeto da obrigação a ser paga;
II - o valor exato a ser pago;
III - o beneficiário a quem o valor deve ser pago, visando extinguir a obrigação.
Dessa forma, a liquidação busca garantir a correta identificação dos
compromissos financeiros, bem como assegurar que o pagamento seja realizado
de acordo com as obrigações contratuais estabelecidas.
Após a liquidação, a despesa está pronta para ser efetivamente paga,
dando continuidade ao ciclo orçamentário.
Pagamento
A etapa de pagamento é a fase em que ocorre efetivamente a
transferência dos recursos financeiros para o credor ou fornecedor, como forma
de quitar a obrigação contraída pelo órgão ou entidade pública.
No processo de pagamento, são realizadas as atividades de registro da
despesa no sistema contábil, conferência dos documentos fiscais e de liquidação,
verificação da disponibilidade financeira e emissão da ordem de pagamento.
Geralmente, o pagamento é efetuado por meio de transferência bancária
ou utilização de meios eletrônicos de pagamento. É fundamental que o
pagamento seja realizado dentro do prazo estipulado, evitando atrasos e
eventuais penalidades para a administração pública.
51
para a prestação de serviços públicos, possibilitando a ampliação dos
investimentos com a arrecadação resultante da alienação de imóveis e revertidos
os recursos para investimento em políticas públicas dos órgãos aos quais os
imóveis se encontram vinculados e sem utilização.
Doação: Recebimento de Doação de Terrenos para construção e doações
de Prédios.
Permuta de Imóvel: Liberação de imóvel pertencente ao Estado (com
prévia autorização da SEPLAG) para permuta por Unidade Construída em
Contrapartida à disponibilização de imóvel em desuso;
Cessão de Uso de bens Imóveis: Formalização de empréstimo de imóvel
por meio de cessão de uso (Prefeituras/DER/SPU/Órgãos Administração Indireta);
Acordo de Cooperação Técnica: Formalização de Acordo de Cooperação
Técnica realizado entre PCMG e Prefeituras contemplando dentre outros o
custeio de imóvel para uso da Unidade Policial (Locação custeada pelo
Município);
Contrato de Locação de Imóvel custeado pela PCMG
BUIT TO SUIT – BTS: Projeto de locação de imóveis sob encomenda,
com projeto piloto iniciado em Patos de Minas.
52
7.4.2 Acesso ao SGI
O Acesso se faz através da intranet ou extranet na opção SISTEMAS –
diag-unidade, inserindo o Masp e senha DINFO.
53
U(urgência) e T(tendência) das possíveis falhas ou necessidades de melhoria.
Paralelamente, a matriz em referência visa a suprir a necessidade de se
formular um “check list” que pudesse servir de guia orientativo para gestores de
Unidades vinculadas à PCMG na abordagem preventiva e corretiva dos imóveis
sob suas responsabilidades, além de fomentar a administração central quanto ao
“status” das principais disciplinas de construção civil e instalações que estão
disponíveis em nossas unidades.
A Matriz GUT que serve inicialmente para gerar informações mensuráveis
e passiveis de uma avaliação qualitativa preliminar das condições: físicas,
estruturais e funcionais das Unidades Policiais, e em segunda fase gerarão um
acervo informativo da realidade das nossas edificações, a partir da qual pode-se
definir de forma mais assertiva ações de intervenção, direcionamento de recursos,
estratégias de aquisição e até dispensas ou desuso de alguns equipamentos.
54
8. GESTÃO DE MATERIAIS PERMANENTES E DE CONSUMO NA
PCMG
55
Portal de Compras
SEI – Sistema Eletrônico de Informações
A gestão de materiais no Estado de Minas Gerais, desde a entrada até a
saída desses materiais, é realizada através do Sistema Integrado de
Administração de Materiais e Serviços – SIAD.
56
aquisição e alienação.
Objetivos do SIAD:
Padronizar e classificar Materiais e Serviços;
Obter informações consolidadas em nível Estadual, que possibilitem a
formulação, de maneira mais eficaz, do planejamento estratégico das ações,
buscando a redução de custos;
Acompanhar a execução do orçamento;
Acompanhar, orientar e corrigir distorções;
Controlar, fiscalizar e auditar os processos (compras, contratos, estoque,
patrimônio, gestão da frota, alienação de bens, dentre outros);
Reduzir os custos diretos e indiretos;
Reordenamento e modernização financeira;
Maior transparência nos Órgãos e Entidades da Administração Direta e
Indireta do Estado.
Os órgãos e entidades da Administração Pública direta, autárquica e
fundacional e as empresas estatais dependentes, que recebem recursos do
Tesouro Estadual, são usuários obrigatórios do SIAD.
O SIAD pode ser acessado através do MAINFRAME/PRODEMGE
(computador de grande porte, dedicado ao processamento de um grande volume
de informações de múltiplos acessos) ou através da INTERNET, pelo site de
compras do Governo de Minas, através do link:
https://wwws.siad.mg.gov.br/siad/login.jsp.
57
do sistema.
1510 – Unidade Contábil / Executora / CPD
1511 – Unidades “comuns” – Permanente e Consumo
1512 – Unidades “comuns” - Permanente e Consumo
1513 – Unidades de frota
1514 – Unidades de almoxarifado
1515 – Unidades “comuns” - Permanente e Consumo
58
Articular-se com unidades da Polícia Civil e demais órgãos da
administração pública, visando à elaboração da programação para aquisição de
material permanente destinado aos setores da Polícia Civil.
Planejar, coordenar e controlar a execução de inventário de materiais
permanentes e bens patrimoniais.
O Módulo Material Permanente fornece para os usuários as rotinas
necessárias para operação e gerenciamento de aquisição, incorporação,
armazenagem, movimentação, reaproveitamento, alienação e outras formas de
desfazimento do bem. Ainda, registra e controla todo o ciclo dos materiais
permanentes, desde a entrada no órgão até o seu desfazimento.
Os materiais permanentes são aqueles que, em razão de seu uso, não
perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos e
geram um valor contabilizado ao patrimônio público. E a natureza do gasto
realizado na sua aquisição é caracterizada pela despesa de capital, pois gera
investimento na máquina pública.
Exemplos de materiais permanentes: viatura, arma de fogo, estação de
trabalho, computador e impressora.
O fluxo de entrada do material permanente inicia-se na Seção de Controle
de Patrimônio com a entrada do material, via nota fiscal, termo de doação ou
cessão de uso, no SIAD. E é finalizada na unidade destino com a realização do
devido aceite, via SIAD.
Sempre que um material permanente for recebido fisicamente em uma
unidade, o mesmo deverá ser aceito no sistema. O aceite no SIAD é a
comprovação de que o bem foi recebido pela unidade destino (destinatário) e sua
pendência acarreta impossibilidade de novas transferências.
A transferência virtual ocorre em complementação a movimentação física
do material permanente. Sempre que um bem patrimoniado tiver sua localização
física alterada, seu patrimônio deverá ser enviado para a unidade de destino. A
localização física e virtual do material devem ser a mesma.
As únicas exceções ocorrem para os materiais permanentes: veículos e
armas de fogo. Pois os veículos ficam depositados na unidade SIAD do
Departamento, sendo que a destinação física é realizada pelo gestor da unidade.
A distribuição dos equipamentos bélicos no âmbito da PCMG se dá
59
através de CAUTELA ao gestor da unidade, em caso de arma de uso portátil ou
de equipamento de uso compartilhado. E AUTO DE DEPÓSITO em caso de
equipamento de uso individual ou arma de fogo (porte), sendo a gestão de
responsabilidade do policial designado para a função.8.2.1.1 Consulta Patrimonial
A consulta patrimonial é utilizada para verificar a localização virtual do
material permanente.
Informações importantes da tela de consulta:
Documento: Número do documento gerado na última movimentação do material.
Patrimônio: Número do patrimônio do material.
Material: Descrição do bem permanente.
Situação: Situação do bem permanente na unidade de alocação virtual.
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III – destinação ou disposição final ambientalmente adequada;
IV – caso fortuito ou força maior;
V – reclassificação do material;
VI – reaproveitamento de parte ou do todo do material;
VII – morte de semovente;
VIII – furto, roubo, extravio.
“Art. 25 – A baixa será motivada e autorizada pelo titular da
Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças ou autoridade
equivalente do órgão ou da entidade a que o material se encontra
vinculado.
Art. 19 – A inutilização consiste na destruição total ou parcial do material
que, em razão de suas características, apresenta risco à saúde pública
ou à qualidade ambiental, de acordo com a lei, mediante autorização do
Secretário de Estado ou do dirigente máximo do órgão ou da entidade”.
Art. 21 – O processo de inutilização será instruído com:
I – autorização do Secretário de Estado ou do dirigente máximo,
permitida a delegação de competência”.
62
liberação de recursos para a Polícia Civil, uma vez que o saldo virtual do
quantitativo de materiais existentes, no SIAD, reflete seu valor contábil no SIAFI.
Requisição de Consumo
A requisição de consumo deverá ser realizada por uma unidade
consumidora, periodicamente de acordo com suas necessidades.
Considerações finais
63
1. O Almoxarifado Geral disponibiliza uma tabela atualizada contendo os códigos
de todos os materiais fornecidos por meio do link:
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1kdKOhpU1ZMDwNqp02PqIvULw3pTSh
MxTWgPCfNDlvB4/edit#gid=0.
2. É necessária a inclusão da requisição por Elemento Despesa: cada grupo
deverá ser requisitado separadamente (exemplo: Material de Escritório e Material
de Limpeza devem ser solicitados separadamente).
3. O material deverá ser solicitado até o 5º dia útil de cada mês.
4. A requisição poderá ser cancelada ou alterada. Por isso, é importante anotar o
número gerado.
Por fim, ressalta-se a importância da Gestão de Materiais Permanentes e de
consumo no intuito de garantir a funcionalidade das Unidades Policiais, refletindo
em um atendimento eficiente para a sociedade.
65
VII – zelar para que o veículo oficial satisfaça as condições
técnicas e os requisitos de segurança exigidos nas normas
vigentes;
VIII – zelar para que o veículo oficial trafegue com a
documentação exigida pelos órgãos competentes;
IX – orientar os gestores de frota de unidade, os condutores e os
usuários de veículo oficial quanto às normas vigentes;
X – prestar informações ao gestor de frota do Estado, sempre que
forem solicitadas.
66
Locação;
Doação
67
IMPORTANTE:
O sistema impede o cadastro ou operação de condutor em férias, em
licença ou aposentado.
Pontuação não impede o cadastro do condutor desde que não tenha
evoluído para PROCESSO (BINCO); Suspensão(Reciclagem).
O condutor cadastrado em outro ÓRGÃO deve ter o REGISTRO liberado
pelo gestor daquele órgão para cadastro na PCMG.
CNH vencida há mais de 30 dias deve ser renovada antes do cadastro.
A senha do condutor deve ter no mínimo 4 caracteres e no máximo 6 e
atualmente a criação de senha de condutor é feita pela equipe SIAD/Diretoria de
Transportes.
I - GTA Pendente
O sistema SIAD trabalha em conjunto com o Sistema Netfrota de
Abastecimento. É o sistema gestor dos custos e transações relacionados aos
abastecimentos. Como são plataformas diferentes, pode haver um “gap” no
carregamento das informações entre o Mainframe SIAD e o ambiente WEB do
Sistema Netfrota.
Dessa forma, se um registro for efetuado de forma incorreta no SIAD após
um abastecimento, quando os sistemas se atualizarem, o erro aparecerá e
bloqueará o veículo para um futuro abastecimento ou Saída Atendimento SIAD.
O GTA pendente, na verdade, é um abastecimento pendente de
conclusão (confirmação) entre os sistemas por falta de algum dado ou incorreção
no lançamento, como por exemplo: Km de retorno menor que o km de
abastecimento; hora ou data de retorno menor que hora do abastecimento ou erro
de leitura de km na bomba.
A resolução de pendência SGTA se dá por meio dos Gestores de Unidade
que possuem perfil liberado para essa operação.
69
IMPORTANTE: Se o condutor abrir o veículo (efetuar saída) já diante da
bomba, deve-se atentar para o fato de que o km no hodômetro é o que será
puxado na bomba, portanto, o km da bomba nunca pode ser igual ao de saída.
Tem que se encaixar no intervalo.
II - Abastecimento em contingência
Abastecimento utilizado quando há falha no funcionamento do dispositivo
do veículo ou do posto, bem como para o abastecimento sem dispositivo nos
postos automatizados. Deverá seguir os seguintes passos:
O Frentista, o Gestor de Posto ou o condutor devem ligar para o Call
Center Unidata: 0800 600 9946.
Informar ao atendente: nome do posto de abastecimento e do frentista,
justificativa pelo abastecimento em contigência, bico em que será efetuado o
abastecimento, órgão/entidade do veículo, placa e hodômetro do veículo e CPF
do condutor.
Anotar o número do protocolo de atendimento. se houver impedimento
para o veículo ou condutor, o GFE ou o GFU deverá, ainda, ser acionado pelo
condutor para liberar o abastecimento no sistema.
Após a liberação do veículo e condutor, o atendente da Unidata parrará
dois códigos para o frentista, que deverão ser digitados no terminal.
Obs.: Este processo é moroso para que sejam mantidos os quesitos de
segurança exigidos no edital. Por isso é importante que os veículos que ainda não
possuem o dispositivo, façam a instalação durante a migração ao novo modelo.
70
sistema SGTA.
O Sistema VALECARD de abastecimento é parte de uma cesta de
serviços de Gestão de Frota que se utiliza de uma rede de postos credenciados
multibandeira e que atende parte da demanda por abastecimento da frota da
Polícia Civil.
Nesse tipo de abastecimento, o condutor recebe um cartão magnético e
senha que será utilizado para o abastecimento do respectivo veículo.
Para o abastacimento nesta modalidade é preciso seguir alguns passos:
1 – Identifique o posto credenciado através do site (valecard.com.br) ou consulte
o seu Gestor de Frota da Unidade.
2 – Solicite o abastecimento sempre completando o tanque.
3 – Ao finalizar o abastecimento, forneça o seu cartão ao frentista e informe
corretamente os seguintes dados:
Quilometragem
Validação da matrícula de condutor
Informe número do Cupom Fiscal gerado pelo Posto
Indique o tipo de combustível (Etanol, Gasolina, Diesel)
Validação do quantitativo de litros digitado no painel
Validação do valor da transação.
Confirme o valor total
Digite sua senha de condutor para encerrar a transação.
É EXPRESSAMENTE PROIBIDO:
Utilizar combustível diferente daquele pré-estabelecido;
Colocar mais combustível que a capacidade do tanque;
Informar quilometragem no hodômetro inferior àquela mencionada no
último abastecimento.
71
desempenho Km/Litro daquela viatura que abasteceu em postos externos não
credenciados. Portanto, para que se preserve a lisura dos dados, esse
abastecimento deve ser lançado de forma manual.
Os Gestores de Frota da Unidade deverão solicitar o Formulário e
orientações aos gestores do órgão da equipe SIAD.
72
Gestores de Unidade.
73
para todos os veículos oficiais. Portanto, para aquelas viaturas que não possuem
o DVEC, o abastecimento deverá ser realizado com o auxílio do call center,
conforme tópico “Abastecimento em contingência” (9.3.1.2 II).
9.5 Manutenção
A manutenção dos veículos oficiais se dará na oficina orgânica quando
houver disponibilidade de insumos e mão de obra, além da viabilidade de
deslocamento com o veículo até a Diretoria de Transportes.
Já o contrato de manutenção externa trata-se da quarteirização do serviço
de manutenção, na qual a Administração contrata, por meio de licitação, empresa
especializada para o gerenciamento da manutenção de sua frota por meio de
sistema informatizado, de equipe especializada e da rede de oficinas
credenciadas.
Outras palavras, a Administração contrata empresa para gerenciar a
execução da manutenção de sua frota de veículos. Tal manutenção, por sua vez,
é executada pelas oficinas que fazem parte da rede credenciada da contratada. O
gerenciamento é realizado por meio de sistema informatizado de gestão e equipe
de especialistas.
74
e-mail e SMS para retirada do veículo, mediante senha pré-definida.
10.1 Ingresso
Ingresso é a forma de acesso do indivíduo para ocupar cargo, emprego
ou função na Administração Pública. É a investidura em cargo público, mediante
ato administrativo de competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo.
A investidura em cargo, emprego ou função pública depende de
aprovação prévia em concurso público de provas, ou de provas e títulos,
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão, declarado em lei, de livre
nomeação e exoneração.
Além dos requisitos gerais previstos na Constituição da República de
1988 e na Constituição do Estado de Minas Gerais, a Lei Complementar 129, de 8
de novembro de 2013 – Lei Orgânica da Polícia Civil (LOPC), em seus artigos 83,
84 e 85, dispõe sobre as etapas específicas do concurso público para provimento
dos cargos de natureza policial.
Depois de aprovado nas etapas do concurso público o candidato será
nomeado e empossado no respectivo cargo público e matriculado
automaticamente no curso de formação técnico-profissional, fazendo jus à
percepção do valor correspondente à remuneração atribuída ao primeiro grau do
nível inicial da carreira para a qual tenha se candidatado, nos termos do artigo 83,
§2º, da Lei Complementar nº. 129/2013 (LOPC).
10.2 Designação
É o ato por meio do qual o policial civil toma conhecimento de sua
unidade de lotação, isto é, do local onde deverá se apresentar para desempenhar
as funções do cargo para o qual foi nomeado e empossado.
Por força do §2º do artigo 83 da Lei Complementar nº 129/2013, todos os
servidores empossados serão matriculados automaticamente no curso de
formação técnico-profissional, Academia de Polícia Civil de Minas Gerais
Uma vez concluído o curso de formação técnico-profissional ministrado
pela ACADEPOL/MG, o servidor será designado para sua unidade de lotação,
agora para o exercício das atividades inerentes ao cargo.
Aos titulares de unidades da Polícia Civil compete comunicar formalmente
à Diretoria de Administração e Pagamento de Pessoal a data da assunção das
atividades pelo policial designado.
10.3 Exercício
É o efetivo desempenho das atribuições do cargo ou função.
O início, a interrupção e o reinício do exercício são registrados no
assentamento individual do servidor e devem ser comunicados pelo titular do
órgão ou unidade em que estiver em atividade o servidor, à Diretoria de
Administração e Pagamento de Pessoal.
A data de assunção do servidor demarca o início da contagem de tempo
para todos os fins, tais como: férias regulamentares, férias prêmio, estágio
76
probatório, avaliação de desempenho, promoção, aposentadoria, entre outros
benefícios e direitos.
O início do exercício do servidor deve se dar no prazo máximo de 30 dias,
contados da data da posse, podendo ser prorrogado por mais trinta dias, por
solicitação do interessado e a juízo da autoridade competente, conforme dispõe o
art. 70 da Lei nº 869/1952.
77
Etapas intermediárias: do primeiro ao último dia do ano.
Última etapa: do primeiro dia do ano até completar 1.095 dias de efetivo
exercício.
Importante destacar que os três anos previstos para conclusão do estágio
probatório devem ser considerados de efetivo exercício, ou seja, para concluir o
estágio probatório, policial civil deve completar 1.095 dias de efetivo exercício.
E, para este fim, o §2º do art. 4º do Decreto nº 45.851/2011 dispõe que
não são considerados como efetivo exercício os afastamentos, as licenças, as
férias regulamentares, as férias-prêmio ou qualquer interrupção do exercício das
atribuições do cargo ou da função exercida, que sejam superiores a vinte por
cento do total de dias de cada uma das etapas, ressalvado o último mês de cada
etapa que será considerado como efetivo exercício. As licenças e os
afastamentos que não são considerados como efetivo exercício para fins de
aposentadoria não estão sujeitos a esta regra e ocasionam a suspensão do
estágio probatório do servidor.
Ressalta-se que as faltas serão sempre desconsideradas do cômputo de
efetivo exercício, ainda que ocorram no último mês da etapa.
O acompanhamento do estágio probatório é realizado pela Corregedoria-
Geral da Polícia Civil, conforme dispõe o inciso XIV do art. 33 da LOPC, enquanto
que a sua avaliação é realizada pela comissão de acompanhamento e avaliação
especial de desempenho prevista no artigo 88 da LOPC.
Nos 90 dias que antecedem o término do estágio probatório, o
Corregedor-Geral da PCMG deve apresentar ao Conselho Superior da PCMG um
parecer sobre a homologação do estágio probatório, conjuntamente com a
expedição da declaração de estabilidade do policial civil (art. 90, LOPC). Uma vez
homologado o estágio probatório, compete ao(à) Chefe da PCMG o ato
declaratório de estabilidade, que será publicado após a efetiva conclusão do
estágio probatório (art. 91, LOPC).
78
Todos os servidores públicos estão sujeitos à avaliação de desempenho,
sendo que o resultado satisfatório é requisito para diversos benefícios, tais como
(i) a aptidão para ocupar o cargo, para fins de estabilidade; (ii) o recebimento do
adicional de desempenho; (iii) a progressão e a promoção na carreira; além de
ser o primeiro critério de desempate na classificação da lista de antiguidade.
É dever do servidor inteirar-se da legislação que regulamenta o processo
de avaliação, realizar o acompanhamento do seu processo e responsabilizar-se
solidariamente pelo cumprimento dos prazos.
Para auxiliar no processo, a Diretoria de Administração e Pagamento de
Pessoal divulga no boletim interno da PCMG, anualmente, a relação de atividades
a serem executadas pelos servidores, comissões e chefias imediatas, bem como
prazos de execução e tutoriais detalhados.
Para a modernização do processo de avaliação de desempenho, a
Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - SEPLAG editou a Resolução nº
43/2020, estabelecendo procedimentos pertinentes à assinatura e à ciência
eletrônica do servidor avaliado, em cada uma das etapas do processo avaliatório
no ambiente do Sistema de Avaliação de Desempenho - SISAD.
A assinatura eletrônica é necessária para verificação da autoria e da
integridade dos documentos. Já a ciência eletrônica é necessária para assegurar
o conhecimento do servidor em relação ao cumprimento das etapas, sendo
inclusive o marco inicial para contagem do prazo de pedidos de reconsideração e
recursos.
Desse modo, a comissão é responsável por notificar o servidor em cada
etapa do processo avaliatório, que por sua vez deve dar ciência a cada
notificação.
A não notificação eletrônica do servidor inviabiliza a conclusão da etapa
do processo avaliatório, podendo causar prejuízos ao servidor.
A cada notificação recebida, o servidor deve registrar sua ciência
eletrônica, no prazo de 20 dias. Não o fazendo no prazo estipulado, o SISAD
processará automaticamente, no dia seguinte, a ciência à revelia, conforme
previsto no parágrafo único do artigo 6º da Resolução SEPLAG nº 043/2020.
79
10.5.1 Avaliação Especial de Desempenho – AED
Na forma do artigo 88 da LOPC, o policial civil em estágio probatório será
avaliado por comissão de acompanhamento e avaliação especial de desempenho
composta por policiais civis estáveis, instituída por ato do Chefe da PCMG.
E a avaliação especial de desempenho-AED é a denominação dada ao
termo utilizado para realizar a avaliação do policial civil em estágio probatório, que
se destina a apurar sua aptidão para as funções do cargo, para fins de declaração
de estabilidade na carreira.
Os critérios de avaliação e as formalidades são diferenciados para os
servidores policiais civis. Isso porque, no âmbito da Polícia Civil, a AED do
servidor policial está regulamentada pela Resolução PCMG nº 7.776/2016, que
dispôs sobre o peso dos critérios, a periodicidade e os meios para avaliação.
́ do de estágio probatório será avaliado
O policial civil em perio
mensalmente, através de atribuição de uma nota entre zero e dez pontos, para
cada critério de avaliação previsto no artigo 87 da LOPC, a saber: (I) idoneidade
moral; (II) conduta compatível com as atribuições do cargo; (III) dedicação no
cumprimento dos deveres e das atribuições do cargo; (IV) eficiência,
pontualidade, assiduidade e comprometimento no desempenho de suas
atribuições; (V) presteza e segurança na atuação profissional; (VI) referências em
razão da atuação funcional; (VII) publicação de livros, teses, estudos e artigos,
premiação, concessões de comendas, títulos e condecorações; (VIII) contribuição
para a melhoria dos serviços da instituição; (IX) integração comunitária no que
estiver afeto às atribuições do cargo; e (X) frequência e a avaliação em cursos
promovidos pela PCMG.
A avaliação do policial civil em estágio probatório é realizada pela
comissão de acompanhamento e avaliação especial de desempenho de que trata
o artigo 88 da LOPC e gerida em sistema informatizado denominado "Caderneta
Eletrônica". Para subsidiar a avaliação da comissão, compete à chefia imediata do
servidor apresentar proposta de nota.
Em que pese a existência de Resolução para tratar de forma específica a
avaliação especial de desempenho do policial civil, também devem ser
observadas, no que couber, as regras dispostas no Decreto nº 45.851/2011, que
regulamentou o estágio probatório e a avaliação especial de desempenho do
80
servidor público civil ocupante de cargo de provimento efetivo do Poder Executivo
Estadual.
Assim, ao final de cada período avaliatório, deve ser observado se o
policial civil implementou o mínimo de cento e cinquenta dias de efetivo exercício
para ser avaliado, conforme exigido no artigo 22 do Decreto nº 45.851/2011. Para
contagem dos dias de efetivo exercício para fins de AED, o citado Decreto dispõe
que o marco temporal final é o dia 30 de novembro (§1º, art. 22) e que somente
devem ser considerados o descanso semanal remunerado, os feriados, pontos
facultativos e as folgas compensativas decorrentes de horas-extras. Os demais
afastamentos não podem ser considerados como efetivo exercício.
Ao final da última etapa, a comissão de acompanhamento e avaliação
especial de desempenho elaborará o Parecer Conclusivo, onde serão adotados
os seguintes conceitos:
a) – apto, quando o servidor obtiver o mínimo de sessenta por cento de
aproveitamento na média do somatório dos pontos obtidos em todas as etapas de
AED;
b) – inapto, quando o servidor não atender ao previsto no inciso I;
c) – frequente, quando o servidor obtiver o mínimo de noventa e cinco por cento
de frequência em cada etapa de AED e também ao final do período de estágio
probatório; e
d) – infrequente, quando o servidor não obtiver o mínimo de noventa e cinco por
cento de frequência em cada etapa de AED e também ao final do período de
estágio probatório.
O servidor que discordar do resultado de sua Avaliação Especial de
Desempenho poderá apresentar pedido de reconsideração a quem o avaliou e,
posteriormente, se for o caso, recurso hierárquico dirigido à autoridade
hierarquicamente superior à sua chefia imediata.
Já no caso de discordância dos conceitos atribuídos em seu Parecer
Conclusivo, cabe recurso ao Chefe da PCMG.
81
A ADI é regulamentada pelo Decreto nº 44.559, de 29 de junho de 2007 e
pela Resolução Conjunta PCMG/SEPLAG nº 001, de 29 de junho de 2006, que
define a metodologia e os procedimentos para a avaliação de desempenho
individual de policiais civis, em exercício na Polícia Civil de Minas Gerais.
A ADI é realizada pela comissão de avaliação instituída no âmbito da
respectiva unidade de exercício do servidor. Assim, no caso de um servidor estar
lotado em uma unidade policial, porém exercendo suas atividades em unidade
diversa, cabe à comissão desta última unidade realizar a sua avaliação.
O processo de avaliação é composto, basicamente, das seguintes etapas:
a) elaboração do plano de gestão de desenvolvimento individual - PGDI;
b) acompanhamentos periódicos das metas atribuídas no PGDI;
c) avaliação pela comissão e preenchimento do termo de avaliação; e
d) notificação do servidor quanto ao resultado da sua avaliação;
Os policiais civis são avaliados, necessariamente, conforme os seguintes critérios:
(I) hierarquia; (II) disciplina; (III) qualidade do trabalho; (IV) produtividade no
trabalho; (V) iniciativa; (VI) presteza; (VII) interesse em participar de programas de
capacitação; (VIII) aproveitamento em programa de capacitação; (IX) assiduidade;
(X) pontualidade; (XI) administração do tempo e tempestividade; (XII)
racionalidade; (XIII) comunicação; (XIV) ética profissional; (XV) adaptabilidade;
(XVI) capacidade de trabalho em equipe;
Para ser avaliado, o servidor deve implementar 150 dias de efetivo
exercício no período avaliatório, até o dia 30 de novembro, conforme dispõe o art.
11 do Decreto nº 44.559/2007. No caso de não implemento do tempo exigido, o
servidor não poderá ser avaliado, sendo incluído em seu prontuário um "motivo de
não avaliação", e deverá aguardar o próximo período avaliatório para ser
submetido a nova Avaliação de Desempenho Individual.
Para fins de ADI, e conforme dispõe o §4º do artigo 11 do citado Decreto,
são considerados como efetivo exercício os dias efetivamente trabalhados pelo
servidor, o descanso semanal remunerado, os feriados, os pontos facultativos, o
período de licença à funcionária gestante e as folgas compensativas decorrentes
de horas-extras.
Todo o processo da ADI é registrado no Sistema de Avaliação de
Desempenho - SISAD, por onde são cadastradas as comissões de avaliação,
82
registrados os PGDIs e realizadas as avaliações de desempenho, dentre outras
atividades.
Para obter resultado satisfatório no processo de avaliação de
desempenho individual, a nota do servidor deve ser igual ou superior a 70 pontos.
Do resultado da avaliação, cabe pedido de reconsideração a quem o
avaliou e contra o resultado do julgamento do pedido de reconsideração poderá
ser apresentado recurso hierárquico dirigido ao(à) Chefe da PCMG.
Percentual do vencimento básico 6% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
83
previsto no inciso III do §5º do art. 4º do Decreto nº 44.503/2007, e com base na
avaliação de desempenho do exercício anterior.
O servidor que obtiver resultado inferior a setenta por cento ou que não
for submetido à avaliação de desempenho, não fará jus ao ADE no exercício
subsequente, conforme restrição expressa no §3º do artigo 4º do Decreto
regulamentador.
10.7 Estabilidade
É a garantia de permanência no serviço público, adquirida pelo servidor
nomeado para cargo de provimento efetivo em razão de concurso público, após 3
(três) anos de efetivo exercício, cumpridas as exigências do estágio probatório
mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma da lei
complementar, assegurada a ampla defesa.
A publicação do ato declaratório de estabilidade compete exclusivamente
ao Chefe da PCMG, na forma do artigo 91 da LOPC.
84
remunerado.
c) licença por motivo de maternidade, guarda ou adoção, nos termos da lei:
licença concedida a pedido da servidora, com prazo de 120 dias, prorrogáveis por
mais 60 dias. Durante o afastamento não haverá prejuízo da remuneração e o
período é computado como efetivo exercício para fins de aposentadoria,
adicionais de tempo e avaliação de desempenho individual.
d) licença por motivo de paternidade, guarda ou adoção, nos termos da lei:
licença concedida a pedido do servidor, com prazo constitucional de 5 dias
corridos (art. 7º, CR/1988), podendo ser estendido para 20 dias se requerida no
prazo máximo de 2 dias úteis do fato gerador, conforme artigo 3º do Decreto nº
48.368/2022.
e) licença por acidente em serviço: licença concedida pela Diretoria de Perícias
Médicas, pelo prazo máximo de 2 anos, desde que identificado nexo de
causalidade entre o fato gerador e o exercício das funções do cargo. O período é
considerado como efetivo exercício para fins de aposentadoria e adicionais de
tempo e não acarreta em prejuízo na remuneração; e
f) licença para exercer mandato eletivo em diretoria de entidade sindical
representativa de carreiras policiais civis: licença concedida pela Secretaria de
Estado de Planejamento e Gestão - SEPLAG, pelo tempo que durar o mandato
eletivo. É considerada como de efetivo exercício para todos os fins, exceto para
promoção por merecimento (art. 38, inc. IV, CR/1988), e não acarreta em prejuízo
da percepção da remuneração integral do cargo.
Já os afastamentos encontram-se taxados nos artigos 67 e seguintes da
própria LOPC, sendo eles:
a) por motivo de casamento: afastamento concedido pela Diretoria de
Administração e Pagamento de Pessoal - DAPP, a pedido do servidor, pelo prazo
de oito dias consecutivos.
b) por motivo de falecimento de cônjuge ou companheiro, ascendente,
descendente ou irmão: também concedido pela DAPP, a pedido do servidor e
pelo prazo de oito dias consecutivos.
c) para frequentar cursos relacionados com o exercício das funções do cargo
ocupado pelo policial civil: afastamento concedido pela Chefia da PCMG, pelo
prazo máximo de três meses, prorrogável por igual período.
85
d) para participar de congressos, seminários ou encontros relacionados com o
exercício da função: também concedido pelo Chefe da PCMG, pelo prazo
estabelecido no ato que o autorizar.
86
essenciais, próprias e típicas de Estado, têm natureza especial e caráter técnico-
científico-jurídico para a carreira de Delegado de Polícia e caráter técnico-
científico para as demais, derivados da aplicação dos conhecimentos das ciências
humanas, sociais e naturalísticas, sendo incompatíveis com qualquer outra
atividade, com exceção daquelas previstas na Constituição da República de 1988.
87
progressão ou promoção, nos termos dos artigos 92 a 102 da LOPC e do Decreto
nº 46.549, de 26 de junho de 2014.
10.11.1 Progressão
É a passagem do policial civil do grau em que se encontra para o grau
subsequente, no mesmo nível da carreira a que pertence e está condicionada ao
preenchimento dos seguintes requisitos:
a) encontrar-se em efetivo exercício;
b) ter cumprido o interstício mínimo de um ano de efetivo exercício no mesmo
grau;
c) ter recebido avaliação periódica de desempenho individual satisfatória durante
o período aquisitivo, nos termos do § 3º do art. 31 da Constituição do Estado.
A progressão ocorrerá independentemente de requerimento do servidor,
em qualquer época do ano, com efeitos a contar da data de preenchimento dos
requisitos. É concedida por ato do Diretor de Administração e Pagamento de
Pessoal e fica vedada nas situações previstas no artigo 6º do Decreto nº
46.549/2014.
88
d) ter requerido a aposentadoria, em caráter irretratável, e ter se beneficiado da
faculdade prevista no § 24 do art. 36 da Constituição do Estado.
No caso de cancelamento do afastamento preliminar ou da suspensão da
tramitação do processo de aposentadoria, ficam suspensos os efeitos desta
progressão.
10.11.2 Promoção
Promoção é a passagem do policial civil do nível em que se encontra para
o nível subsequente, na carreira a que pertence.
O artigo 94 enumera as seguintes espécies de promoção:
I - por antiguidade, conforme os seguintes critérios:
a) especial;
b) aposentadoria;
II - por merecimento, conforme os seguintes critérios:
a) mérito profissional;
b) por ato de bravura;
III - por invalidez;
IV - post mortem
89
dispostos no §5º do art. 94 da LOPC, sendo eles:
a) encontrar-se em efetivo exercício;
b) ter cumprido o interstício mínimo de dois anos de efetivo exercício no mesmo
nível;
c) ter recebido no mínimo duas avaliações periódicas de desempenho individual
satisfatórias desde a sua promoção anterior, nos termos das normas legais
pertinentes e do § 3º do art. 31 da Constituição do Estado;
d) comprovar participação e aprovação em atividades de aperfeiçoamento; e
e) comprovar a escolaridade mínima exigida para o nível ao qual pretende ser
promovido.
90
aposentadoria no regime especial previsto no artigo 148 do Ato das Disposições
Transitórias da Constituição do Estado de Minas Gerais.
Tal promoção depende de requerimento do interessado e, conforme
preceitua o §2º do artigo 14 do Decreto nº 46.549/2014, produzirá efeitos somente
a partir da data do protocolo do requerimento na DAPP.
91
deferidas, os quais estarão sujeitos à votação pelo Conselho Superior da PCMG.
92
b) em decorrência de acidente em serviço, in itinere, ou mesmo por motivo de
doença, moléstia ou enfermidade que nele tenha sua causa eficiente; e
c) se, ao falecer, estiver com o nome incluído na lista de votação para promoção
por merecimento ou antiguidade e satisfizer as condições estabelecidas neste
Decreto.
Esta promoção poderá ocorrer em qualquer época do ano,
independentemente da disponibilidade de vagas, tem seus efeitos retroagidos à
data do óbito, mas não poderá ser concedida se o falecimento ocorreu por
negligência, imprudência ou em circunstâncias incompatíveis com atribuição
funcional.
93
usufruídas em duas etapas, ambas devem ter início dentro do ano de referência
das férias.
Apenas os sábados, os domingos e os feriados nacionais são
desconsiderados na contagem dos vinte e cinco dias úteis das férias
regulamentares. Os dias de ponto facultativo são considerados como dias úteis
para efeito da contagem do período de férias.
O período de férias regulamentares que estiver sendo usufruído não
poderá ser interrompido por licença para tratamento de saúde, consulta e exame
médico ou odontológico, doação de sangue, luto, casamento, prova em instituição
de ensino. Caso o servidor enfrente problemas de saúde durante o período de
férias regulamentares, estas prosseguirão normalmente até o término do período
programado; neste caso, o servidor só poderá fazer uso da licença médica ou
outro afastamento após encerrado o período das férias regulamentares.
O servidor que permanecer afastado do exercício do cargo durante todo o
ano, ainda que em decorrência de licença para tratamento de saúde, não fará jus
às férias regulamentares referentes ao ano em que se manteve afastado; neste
caso, o servidor fará jus às férias relativas ao ano em que se der o seu retorno.
94
após o término da licença maternidade, sendo tal regra aplicada também na
hipótese de licença paternidade.
95
conformidade com o disposto no Decreto nº 47.228, de 4 de agosto de 2017.
Deverão ser respeitados o tutorial, o fluxo e as orientações disponibilizados pela
DAPP na seção download da intranet da PCMG, submetendo-o à análise e
manifestação da chefia imediata. Por gestão interna da PCMG, a manifestação
conclusiva quanto ao deferimento ou indeferimento do pedido de usufruto de
férias-prêmio fica a cargo do superior hierárquico membro do Conselho Superior
da Polícia Civil.
96
REFERÊNCIAS
BALEEIRO, Aliomar. Uma Introdução à Ciência das Finanças. 15ª ed. Rio de Janeiro:
Forense, 1998.
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