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ESTRUTURA MÍNIMA
E MELHORES PRÁTICAS
Comissão Técnica Nacional de Governança e
Comissão Técnica Regional Sudeste de Governança
1ª Edição
São Paulo
Agosto/2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................... 5
1. PRINCIPAIS AGENTES DE GOVERNANÇA ....................................................................................................... 7
1.1 DEFINIÇÃO ..................................................................................................................................................... 7
1.1.1. CONSELHO DELIBERATIVO .............................................................................................................. 7
1.1.2. CONSELHO FISCAL ............................................................................................................................. 11
1.1.3. DIRETORIA EXECUTIVA ................................................................................................................... 14
1.2 REQUISITOS PARA INVESTIDURA .............................................................................................................. 17
1.3 RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA, CIVIL E PENAL ...................................................................... 19
1.4 PRINCÍPIOS DE ATUAÇÃO DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS ...................................................................... 20
1.5 CONFLITOS DE INTERESSES ........................................................................................................................ 21
1.6 FORMALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES .............................................................................................................. 23
2. OUTROS AGENTES DE GOVERNANÇA .............................................................................................................. 25
2.1 COMITÊS DE ASSESSORAMENTO .............................................................................................................. 25
2.2 AUDITORIA ...................................................................................................................................................... 25
2.2.1. AUDITORIA INTERNA ........................................................................................................................ 25
2.2.2. AUDITORIA EXTERNA ........................................................................................................................ 27
2.3 COMPLIANCE ................................................................................................................................................. 28
2.3.1. ESTRUTURA NORMATIVA .................................................................................................................. 30
2.4 GESTÃO DE RISCOS ....................................................................................................................................... 31
2.4.1. MODELO PROPRIETÁRIO DE RISCOS ............................................................................................ 31
2.4.1.1. IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS ............................................................................................... 32
2.4.1.2. AVALIAÇÃO DE RISCOS ......................................................................................................... 33
2.4.1.3. CONTROLE DE RISCOS ......................................................................................................... 33
2.4.1.4. MONITORAMENTO DE RISCOS .......................................................................................... 33
2.5 CONTROLES INTERNOS ............................................................................................................................. 33
2.5.1. MAPEAMENTO DOS PROCESSOS ............................................................................................... 35
2.5.1.1. PROCESSOS ............................................................................................................................. 36
2.5.1.2. CLASSIFICAÇÃO DE PROCESSOS ..................................................................................... 36
2.5.1.3. CADEIA DE VALOR ................................................................................................................... 36
2.5.1.4. HIERARQUIA DE PROCESSOS ............................................................................................... 36
2.5.1.5. CRIAÇÃO DA METODOLOGIA PARA MAPEAMENTO DE PROCESSOS ......................... 37
2.5.1.6. MODELAGEM DE PROCESSOS .......................................................................................... 38
2.5.1.7. COMUNICAÇÃO E PUBLICAÇÃO DE PROCESSOS ............................................................ 38
2.6 OUVIDORIA ...................................................................................................................................................... 38
3. PARTICIPANTES, PATROCINADORES E INSTITUIDORES .............................................................................. 43
4. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL ......................................................................................................... 45
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................................................................... 51
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................................................ 53
COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE GOVERNANÇA .......................................................................................... 55
COMISSÃO TÉCNICA REGIONAL SUDESTE DE GOVERNANÇA ...................................................................... 56
Diante disso, a administração das EFPC deve ser norteada pela consciência do dever
fiduciário, dos princípios éticos e de integridade, lealdade, prudência e transparência, bem
como pelo desejo de contribuir para a perenidade da EFPC. Adicionalmente, as decisões
devem ser orientadas no exclusivo interesse dos planos de benefícios previdenciários, e
consequentemente, dos participantes, assistidos e patrocinadores.
Há de se admitir que controles mal projetados, regras complexas e pouco claras podem
se tornar contraproducentes, muitas vezes impondo processos complicados de monito-
ramento, difíceis de serem aplicados na prática, prejudicando a EFPC e aumentando os
custos administrativos.
Por esse motivo, previamente à implantação, devem ser planejados e definidos os meca-
nismos de governança corporativa sob os quais os administradores estatutários, cola-
boradores, prestadores de serviços e outras partes relacionadas devem pautar as suas
relações com a EFPC, devendo ser observados o porte, a complexidade, a capacidade de
absorver os custos da estrutura e o modelo que se adequa a cada Entidade.
Outro ponto importante é o papel das EFPC como investidores relevantes e a natureza
de longo prazo dos planos que administram. Desse modo, devem ser indutoras de uma
mudança de comportamento, aumentando a importância das informações divulgadas
sobre os riscos e as oportunidades ambientais e sociais, assim como a gestão susten-
tável na definição do valor das companhias.
Por fim, cumpre salientar que as boas práticas contidas neste material devem ser ava-
liadas e incorporadas dentro da realidade de cada EFPC, observados o porte, a com-
plexidade e os riscos inerentes aos planos de benefícios, de modo a assegurar o pleno
cumprimento de seus objetivos.
1.1 DEFINIÇÃO
o Deliberar, por maioria absoluta de seus membros, acerca das medidas, prazos,
valores e condições para a utilização da reserva especial (Resolução MPS/CGPC
nº 26, de 29.09.2008);
Nos casos das EFPC que administrem planos de benefícios patrocinados por empresa
estatal federal, o Conselho Deliberativo deve, também, tomar conhecimento do plano
Assinala-se como boa prática a execução das seguintes atividades, em rol não
exaustivo, por este colegiado:
o As recomendações a respeito de
eventuais deficiências, com o esta-
belecimento de cronograma de sa-
neamento, quando for o caso (Re-
solução CGPC nº 13, de 01.11.2004);
o Emitir parecer dos estudos técnicos elaborados pelo atuário habilitado e legalmente
responsável pelos planos de benefícios, que visam atestar a adequação e aderência
de hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras dos planos (Re-
solução MPS/CNPC nº 15, de 19.11.2014 e Instrução PREVIC nº 23, de 26.06.2015);
Assinala-se como boa prática, a execução das seguintes atividades, em rol não
exaustivo, por este colegiado:
Assinala-se como boa prática, a execução das seguintes atividades, em rol não
exaustivo, por este colegiado:
þ Visão estratégica;
þ Disponibilidade de tempo;
o Manter, no que couber, o sigilo das informações relativas aos negócios da EFPC, a
que tiver acesso por força do cargo ou função exercido na Entidade;
Caso haja conflito de interesses, tão logo identificado em relação a um tema específi-
co, a parte interessada envolvida não deve receber qualquer documento ou informação
sobre a matéria e deve afastar-se das discussões, sem descuidar dos seus deveres
legais. A manifestação de conflito de interesses e o afastamento temporário devem
ser registrados em ata, quando aplicável.
o Adoção de código de conduta ética e políticas relevantes, tais como alçadas e auto-
rizações, comunicação, gestão de pessoas e transações entre partes relacionadas.
A definição sobre o número e a natureza dos comitês deve observar o porte da EFPC,
considerando que para assuntos pontuais podem ser criados grupos de trabalho ou
comissões, e não necessariamente comitês de caráter permanente. Uma quantidade
excessiva de comitês pode gerar interferências inadequadas na gestão da EFPC.
Caso não haja um especialista no tema a ser analisado dentre os membros, é reco-
mendável que o comitê convide especialistas externos, a fim de melhor desempenhar
suas atividades.
Cada comitê deve adotar um regimento interno próprio, que estabeleça sua estrutura,
composição, atividades, responsabilidades e escopo de atuação, recomendando seja
aprovado pelo Conselho Deliberativo.
2.2 AUDITORIA
A atividade de auditoria pode ser classificada como auditoria interna, quando voltada
para a avaliação de processos e controles internos e mitigação de riscos, e como au-
ditoria externa, caso seja orientada para a emissão de parecer acerca da adequação
das demonstrações contábeis e financeiras.
Conforme cita Maffei (2015), tendo como objetivo o aprimoramento dos sistemas
de controles internos e a geração de valor para a organização, a auditoria interna
deve atuar:
Vale salientar, por fim, que o parecer do auditor é mandatório (item 17, letra h do
Anexo C da Resolução CNPC nº 08/2011), assim como seu rodízio (item 26 letras
a, b e c do citado Anexo C ).
2.3 COMPLIANCE
No âmbito deste guia referencial, considera-se compliance um conjunto de medi-
das internas que permite prevenir ou minimizar os riscos de violação às normas
e regras decorrentes de sua atividade – ou detectá-las o mais rapidamente, caso
se concretize.
Cabe lembrar que a PREVIC é uma incentivadora da adoção de boas práticas e pre-
coniza, por meio do seu Guia de Melhores Práticas de Governança para Entidades
Fechadas de Previdência Complementar (1ª Edição, Setembro/2012), a criação de
regras por meio de normas e ferramenta de gerenciamento de riscos.
Em suma, o compliance tem grande importância na governança das EFPC, por contemplar:
o Apoio à auditoria;
A estrutura normativa de uma EFPC pode ser classificada em diversos níveis hie-
rárquicos e de acordo com suas finalidades, tais como:
PROCESSO
ENTRADAS SAÍDAS
(TRANSFORMAÇÕES)
1. Macroprocesso
1.1. Processo
1.1.1. Subprocesso
1.1.1.1. Atividade
2.6 OUVIDORIA
O Guia PREVIC Melhores Práticas em Fundos de Pensão (2010) recomenda a aná-
lise da viabilidade de criação de uma ouvidoria ou canal de comunicação com em-
pregados, patrocinadores, instituidores, participantes e assistidos, como forma de
organizar e acompanhar o recebimento de solicitações, questionamentos, denúncias
e representações.
Assim, atuam tanto de forma reativa, por meio de atendimento personalizado à de-
manda individual do cliente/participante, quanto de maneira preventiva, recomendando
ações de melhoria, com a finalidade de aprimorar procedimentos, processos, sistemas
Dessa forma, diferem dos demais canais de atendimento, os quais são normalmente
responsáveis pelo acolhimento de solicitações, dúvidas, reclamações, elogios e críti-
cas, atuando com foco em questões individuais, com base em padrões de atendimen-
to e soluções preestabelecidas, adotando ações de natureza corretiva.
Auxilia no controle interno da EFPC à medida que verifica se as reclamações ocorrem de-
vido à ausência de conformidade, ou por falhas de controle interno em alguns processos.
Vale destacar que uma das principais responsabilidades da ouvidoria é garantir o re-
porte adequado de informações para os órgãos de governança, acerca das questões
O Guia PREVIC de Melhores Práticas em Governança (2012), em seu item 27 enuncia que
(destaque nosso): “Os participantes e patrocinadores, responsáveis pelo aporte de recursos
administrados pelas EFPC, também são atores da governança e principais interessados na
sua boa gestão.”
Na sequência, o item 37 alinhava: “os interesses dos dirigentes das EFPC devem estar ali-
nhados aos do conjunto de participantes e patrocinadores, por meio de ações de incentivo à
racionalização da atuação da Entidade, bem como à concepção e à adoção de mecanismos
de controles internos.”
Assim, embora não seja possível, ainda, estabelecer os efeitos que advirão da criação
dessa nova instância de supervisão da EFPC no âmbito dos patrocinadores, a nova legis-
lação retrata uma virtude, que é a preocupação e a imposição de necessário envolvimento
dos patrocinadores na gestão planos de benefícios e da própria EFPC.
5 Art. 24. A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão possuir em sua estrutura societária
Comitê de Auditoria Estatutário como órgão auxiliar do Conselho de Administração, ao qual se reportará
diretamente.
§ 1o Competirá ao Comitê de Auditoria Estatutário, sem prejuízo de outras competências previstas no es-
tatuto da empresa pública ou da sociedade de economia mista:
...
VI - avaliar e monitorar, em conjunto com a administração e a área de auditoria interna, a adequação das
transações com partes relacionadas;
...
VIII - avaliar a razoabilidade dos parâmetros em que se fundamentam os cálculos atuariais, bem como o
resultado atuarial dos planos de benefícios mantidos pelo fundo de pensão, quando a empresa pública
ou a sociedade de economia mista for patrocinadora de Entidade fechada de previdência complementar.
Esse foco deve ser disseminado na EFPC, para seus colaboradores, bem como para os par-
ticipantes e assistidos, patrocinadoras e instituidoras, através dos canais de comunicação,
fazendo com que todos tenham a consciência da sua responsabilidade socioambiental.
Para facilitar a assimilação dos conceitos e orientar as EFPC na adoção de práticas, foi
lançado em 2004 e atualizado em 2014, pela Abrapp em parceria com o Instituto Ethos de
Empresas e Responsabilidade Social, um conjunto de critérios baseados em Princípios
Básicos de Responsabilidade Social para definir suas aplicações, conforme disposto
Guia de Melhores Práticas em Sustentabilidade (2014):
2. Relatório de Sustentabilidade
Verificar se a empresa publica ou não Relatório de
Sustentabilidade. Caso publique, analisar a relevância,
clareza e, se possível, a veracidade das informações.
Caso a empresa não publique, estabelecer como meta
para o próximo ano sua publicação. A existência de
Relatório deve valorizar a análise da empresa.
4. Mão-de-obra
Apesar do uso de mão-de-obra infantil e do traba-
lho compulsório serem proibidos por lei, solicitar à
empresa declaração de não utilização desse tipo de
mão-de-obra em suas operações diretas e decla-
ração de que exigiu o mesmo comportamento de
todos os seus fornecedores. Caso a empresa seja
certificada pela SA 8000, a solicitação não é neces-
sária e valoriza a empresa. No caso de mão-de-obra
infantil, se a empresa tiver o selo “Empresa Amiga
da Criança”, da Fundação Abrinq, não é necessária
outra declaração.
5. Mão-de-obra Terceirizada
Avaliar se, nos contratos de terceirização, a empresa
propicia condições de igualdade de tratamento (salá-
rios, benefícios etc.) entre seus funcionários e os ter-
ceirizados. Caso haja muita diferença de tratamento
entre eles, a empresa deve ser orientada a buscar
condições de igualdade de tratamento. Empresas
que já têm essa prática devem ser valorizadas.
6. Meio Ambiente
É importante averiguar autuações ambientais sofridas
pela empresa. Isso pode trazer riscos para o negócio.
Verificar, através de informações pela empresa, situ-
ação dos programas de prevenção de poluição, trata-
mento de resíduos, minimização de uso de recursos
naturais e programas de reciclagem. Empresas com
preocupação ambiental devem ser valorizadas.
8. Projetos Sociais
A empresa que apresenta um programa consistente
de investimentos sociais deve ser valorizada. Isso
pode ser verificado através da análise do Relatório
de Sustentabilidade, quando houver.
9. Ética e Transparência
A empresa possui Código de Ética estruturado e dis-
seminado pela organização? A empresa, caso faça
doações para campanhas políticas, apresenta os
valores doados e quem são os beneficiários?
o Filiar-se ou patrocinar iniciativas como o CDP (Carbon Disclosure Project), que consiste
no envio de questionário de disclosure sobre governança climática para as maiores
empresas de capital aberto do mundo. O objetivo é adequar as futuras decisões de in-
vestimentos à economia de baixo carbono por meio da transparência das informações.
Por fim, considerando uma visão de longo prazo, é importante que seja observado o
equilíbrio entre a responsabilidade socioambiental e a rentabilidade dos investimentos.
6 19. A estrutura mínima de qualquer Entidade fechada de previdência privada será constituída de:
I - conselho composto de, no mínimo, 3 (três) membros designados de acordo com os estatutos da Entidade,
com funções de controle e superior orientação administrativa;
II - administração composta de, no mínimo 3 (três) membros dotados de capacidade técnica e integridade
reconhecidas.
Boa leitura!
n http://www.abrapp.org.br/Documentos%20Pblicos/Responsabilidade_Social.pdf
n http://www.unpri.org/
n KALIL, Eduardo. Como Implantar Ouvidoria e Atuar nessa Área. São Paulo: Trevisan
Editora, 2013.
n Maffei, José Luiz - Curso de Auditoria: Introdução à auditoria de acordo com as normas
internacionais e melhores práticas. São Paulo: Saraiva, 2015.
n Sistema, Organizações & métodos: estudo integrado das novas tecnologias de infor-
mação / Tadeu Cruz. – 3ª edição – São Paulo – Editora: Atlas, 2002.
Diretor Responsável
Milton Luis de Araújo Leobons (PRECE)
Coordenadora
Adriana de Carvalho Vieira (OABPREV-SP)
Membros
Adilson Nascimento Ferreira (ECONOMUS)
Adriana Barreto Rodrigues (ELETROS)
Antonio Carlos Bastos D'Almeida (FORLUZ)
Antonio Semeraro Rito Cardoso (FIPECQ)
Carlos Alexandre Pereira Dias (PRECE)
David Augusto de Abreu (BRASILETROS)
Gema de Jesus Ribeiro Martins (PETROS)
Herbert de Souza Andrade (FUNDAÇÃO ITAÚSA)
José Roque Fagundes da Silva (FACHESF)
Karina Damião Hirano (SP-PREVCOM)
Luiza Miyoko Noda (FUNDAÇÃO COPEL)
Marcelo Coelho de Souza (PREVI)
Mariana de Azevedo Mitzakoff (HSBC FUNDO DE PENSÃO)
Mary Stela Kloster (FIBRA)
Max Mauran Pantoja da Costa (FUNCEF)
Milton Luis de Araújo Leobons (PRECE)
Miriam Garrido Pacheco Leite (ICATUFMP)
Nilcéia Stopa Mendes (METRUS)
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Milton Luis de Araújo Leobons (PRECE)
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Membros
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