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Noções de Recursos Materiais – Parte II
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
Sumário
Noções de Recursos Materiais – Parte II...........................................................................................................3
1. Compras.............................................................................................................................................................................3
1.1. Organização do Setor de Compras. ..................................................................................................................4
1.2. Ciclo ou Sistema de Compras. . ...........................................................................................................................7
1.3. Comprador.. ................................................................................................................................................................ 10
1.4. Fornecedores........................................................................................................................................................... 10
1.5. Negociação. . ...............................................................................................................................................................12
2. Recebimento. . ...............................................................................................................................................................13
3. Unitização......................................................................................................................................................................15
4. Armazenagem..............................................................................................................................................................17
5. Layout (Arranjo Físico)...........................................................................................................................................18
5.1. Tipos Mais Comuns de Arranjo Físico.........................................................................................................19
6. Gestão Patrimonial.. ................................................................................................................................................23
6.1. Incorporação e Tombamento.. .........................................................................................................................25
7. Inventário de Materiais. . .......................................................................................................................................27
7.1. Modalidades de Inventários. . ..........................................................................................................................29
7.2. Tipos de Inventários.. ..........................................................................................................................................30
8. Depreciação.. ................................................................................................................................................................32
Resumo................................................................................................................................................................................34
Questões de Concurso................................................................................................................................................42
Gabarito...............................................................................................................................................................................64
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................65
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
1
GONÇALVES, P. S. Administração de Materiais. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
2
FENILI, R. R. Gestão de materiais. Brasília: ENAP, 2015.
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Certa. Um dos objetivos da centralização de compras seria tanto a homogeneidade nos pro-
dutos e serviços a serem adquiridos como das fontes fornecedoras. Isso tende a tornar os
fornecedores parceiros de longo prazo, e não apenas fornecedores comuns.
3. A descentralização gera menor estoque e uma variedade mais adequada, ao considerar pecu-
liaridades regionais da qualidade, quantidade e variedade.
Certa. As compras descentralizadas ocorrem em menor volume, porém em uma variedade
mais adequada, tendo em vista que são feitas pelos próprios executores da ação. Comprado-
res locais conhecem o mercado local com maior profundidade, mantendo relações que prove-
em maior suporte do mercado.
4. Na descentralização, há flexibilidade proporcionada pelo menor tempo de tramitação das or-
dens, provocando menores faltas.
Certa. O cliente interno do produto está mais próximo do fornecedor, o que agiliza todo o pro-
cesso de compra, não dependendo dos trâmites de um órgão centralizador.
Letra e.
3
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. 1.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
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Uma compra normal procede de uma requisição de mínima prioridade, aguardando normal-
mente na fila seu processamento. Daí a possibilidade de tempo nas negociações.
Certo.
4
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. 1.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
5
FENILI, R. R. Gestão de materiais. Brasília: ENAP, 2015.
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A aprovação da fatura para pagamento faz parte da incumbência da unidade responsável pela
etapa de liquidação. No entanto, muitas vezes essa atividade está inserida em uma coordena-
ção, departamento ou diretoria de compras.
Certo.
6
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2019.
7
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
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A cotação é o registro do preço obtido da oferta de diversos fornecedores. Por sua vez, o pedido de
compra é um contrato formal entre a empresa e o fornecedor. Portanto, trata-se de etapas distintas.
Errado.
1.3. Comprador
O comprador é o elemento humano central na função compras. É ele quem faz a negocia-
ção com fornecedores, visando ao atingimento de um ponto comum em que ambas as partes
(organização e fornecedor) saiam ganhadoras.
Fenili (2015)8 lista as principais posturas inerentes ao perfil de um comprador em um pro-
cesso de negociação:
• Priorizar os interesses de sua organização (isso não implica prejudicar o fornecedor);
• Atuar de forma transparente nas negociações, jamais enganando o fornecedor;
• Denunciar quaisquer irregularidades ou ilicitudes nas negociações;
• Tratar os potenciais fornecedores com isonomia (especialmente aplicado em órgãos
públicos).
1.4. Fornecedores
Segundo Dias (2019)9, a eficiência de um departamento de compras está diretamente liga-
da ao grau de atendimento e ao relacionamento entre o comprador e o fornecedor, que devem
ser os mais adequados e convenientes. Dentro de uma classificação podemos ter:
8
FENILI, R. R. Gestão de materiais. Brasília: ENAP, 2015.
9
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2019.
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São os fornecedores habituais que, normalmente, são consultados numa coleta de preços;
isso porque eles possuem uma linha de produto padronizada e bastante comercial.
Errado.
10
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2009.
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1.5. Negociação
A manutenção de boas relações com os fornecedores é um dos objetivos da função com-
pras. Da mesma forma, sabemos que o processo de compras é altamente influenciado pelo
poder de negociação das partes envolvidas (comprador e fornecedor).
No entanto, compradores e fornecedores não estão em disputa, mas sim em busca de uma
condição em que ambos possam usufruir de vantagens e de estabilidade.
O objetivo é selecionar os fornecedores mais vantajosos à organização. Mas é interessan-
te dizer que o termo “mais vantajosos” não pode ser o único requisito de uma negociação com
fornecedores. Não é somente o menor preço que constitui a maior vantagem à organização.
Isso porque o “barato pode sair caro”.
Em síntese, outros quesitos devem ser analisados: capacidade produtiva (se o fornecedor
possui a produção necessária para a quantidade que preciso), relacionamento com a organi-
zação, reputação no mercado, postura ética, entre tantos outros.
Como vimos, muitos são os quesitos que devem ser analisados na seleção de fornecedores,
dentre os quais se encontram a capacidade produtiva e a reputação no mercado.
Errado.
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2. Recebimento
O recebimento é a chegada dos materiais solicitados pelo setor de compras na organização.
A função principal do recebimento é assegurar que o produto entregue esteja em conformidade
com as especificações constantes no pedido de compra, ou seja, consiste na etapa intermediária
entre a compra e o pagamento ao fornecedor.
Para Viana (2009)11, o processo de recebimento costuma ser divido em quatro etapas:
1. Entrada de materiais: representa o início do processo de recebimento, tendo como pro-
pósito efetuar a recepção dos veículos transportadores, proceder à triagem da documentação
suporte do recebimento, encaminhá-los para descarga e efetuar o cadastramento dos dados
pertinentes no sistema.
2. Conferência quantitativa: é a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo for-
necedor na Nota Fiscal corresponde à efetivamente recebida.
3. Conferência qualitativa (inspeção técnica): visa garantir o recebimento adequado do
material contratado pelo exame dos seguintes itens: características dimensionais; caracterís-
ticas específicas; e restrições de especificação.
4. Regularização: caracteriza-se pelo controle do processo de recebimento, pela confirma-
ção da conferência qualitativa e quantitativa, por meio do laudo da inspeção técnica e da con-
frontação quantidades conferidas versus faturadas, respectivamente, para decisão de aceitar
ou recusar, e, finalmente, pelo encerramento do processo.
As etapas de recebimento propostas por Fenili (2016)12 também necessitam de apresenta-
ção, apesar de não diferirem muito das etapas apontadas por Viana:
• Recebimento provisório
− Entrada de materiais: recepção dos veículos transportadores; verificação de dados bá-
sicos da entrega (informações da nota fiscal, existência de autorização da entrega pela
empresa etc.); encaminhamento para a área de descarga. Nessa etapa, o “recebedor”
assina no documento fiscal que acompanha o material, apenas para fins de comprova-
ção da data de entrega.
• Etapas intermediárias
− Conferência quantitativa: verificação se a quantidade declarada pelo fornecedor na
nota fiscal corresponde àquela efetivamente entregue.
− Conferência qualitativa: verificação de se as especificações técnicas do objeto entre-
gue estão de acordo com as solicitadas pelo setor de compras (dimensões, marcas,
modelos etc.).
• Regularização: é o resultado lógico decorrente das fases anteriores. Pode ser origina-
da de uma das seguintes situações:
11
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2009.
12
FENILI, R. R. Gestão de materiais. 2.ed. Brasília: ENAP, 2016.
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3. Unitização
A unitização, carga unitizada ou unitária nada mais é do que a junção de várias cargas em
um só volume, facilitando o armazenamento, movimentação e transporte. Imagine carregar
dezenas de caixas de leite em pó? É melhor transportá-las em um pallet (estrado de madeira de
diversas dimensões), por exemplo.
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Há, ainda, segundo Dias (2010)15, outras maneiras de estocar materiais, como em:
• Caixas (adequadas para itens de dimensão pequena);
13
VIEIRA, H. F. Gestão de estoques e operações industriais. Paraná: IESDE, 2009.
14
FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F. A. Administração de materiais e do patrimônio. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.
15
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
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• Prateleiras (adequadas para peças maiores ou para apoio de gavetas ou caixas padro-
nizadas);
• Racks (adequadas para peças longas e estreitas, como tubos, barras);
• Empilhamento (trata-se de uma variante da estocagem de caixas que permite o aprovei-
tamento máximo do espaço vertical).
Unitizar uma carga significa agrupar volumes, tendo como principal objetivo a facilitação no
manuseio, movimentação, armazenagem e transporte da carga.
Certo.
4. Armazenagem
A armazenagem é o planejamento e a organização das atividades destinadas a manter e a
abrigar adequadamente os itens de estoque, mantendo-os em condições de uso.
Os tipos se armazenagem mais usuais, segundo Viana (2009)16, são:
• Armazenagem por agrupamento: facilita as tarefas de arrumação e busca, mas nem
sempre permite o melhor aproveitamento do espaço;
• Armazenagem por tamanhos (acomodabilidade): esse critério permite bom aproveita-
mento do espaço;
• Armazenagem por frequência: esse critério implica armazenar tão próximo quanto pos-
sível da saída os materiais que tenham maior frequência de movimento;
• Armazenagem especial: é a típica armazenagem complexa, destinada a materiais in-
flamáveis, perecíveis, explosivos etc. Importante destacar que os produtos perecíveis
devem ser armazenados segundo o método FIFO – primeiro que entra primeiro que sai.
• Armazenagem em área externa: devido sua natureza, muitos materiais podem ser armaze-
nados em áreas externas, contíguas ao almoxarifado, o que diminui os custos, e, em para-
lelo, amplia o espaço interno para materiais que necessitam de proteção em área coberta;
• Coberturas alternativas: são utilizados como solução para a obtenção de uma área
coberta, sem incorrer em custos de construção atinente à expansão do almoxarifado.
Normalmente são feitos de coberturas plásticas, PVC, alumínio, etc.
16
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2009.
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O principal objetivo do armazenamento é utilizar o espaço físico em suas três dimensões (largura
x comprimento x altura). Além disso, as instalações do armazém devem proporcionar a movimen-
tação rápida e fácil de materiais desde o recebimento até a expedição.
Para tanto, alguns cuidados essenciais devem ser observados (VIANA, 2012)17:
• Determinação do local (coberto ou não);
• Definição adequada do leiaute;
• Definição de uma política de preservação, com embalagens planejamento convenientes
aos materiais;
• Ordem, arrumação e limpeza, de forma constante;
• Segurança patrimonial, contra furtos, incêndio;
Ao se otimizar a armazenagem, obtém-se:
• Máxima utilização do espaço;
• Efetiva utilização dos recursos disponíveis;
• Pronto acesso a todos os itens (Seletividade);
• Máxima proteção aos itens estocados;
• Boa organização;
• Satisfação das necessidades dos clientes.
Portanto, a adequação a cada material é um dos objetivos da armazenagem.
Certo.
17
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2012.
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O layout se relaciona com o modo como os equipamentos, máquinas e materiais estão dispos-
tos na organização. É a representação da disposição espacial, área ocupada e a localização
dos equipamentos, pessoas e materiais.
Segundo Viana (2006)18, os objetivos do layout de um armazém devem ser:
• Assegurar a utilização máxima do espaço;
• Propiciar a amis eficiente movimentação de materiais;
• Propiciar a estocagem mais econômica, em relação às despesas de equipamento, espaço,
danos de material e mão de obra do armazém;
• Fazer do armazém um modelo de boa organização.
Certo.
O layout por processo (ou funcional) trata-se de um processo intermitente, em que os re-
cursos (funcionários e equipamentos) são organizados em torno do processo. Agrupa postos
de trabalho ou departamentos de acordo com a função. Isso significa que, quando clientes,
informações e produtos fluírem através da operação, eles percorrerão um roteiro de processo
a processo, de acordo com as suas necessidades.
São características do arranjo físico por processo:
• grande movimentação de materiais;
• controle geral mais complexo, mas supervisão da planta (supervisão funcional) mais
facilitada;
• altos estoques intermediários.
18
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.
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O layout por produto (ou linear) é estruturado quando os recursos produtivos transforma-
dores são localizados linearmente, de acordo com a melhor conveniência do recurso que está
sendo transformado. O fluxo de produtos, informações e clientes é muito claro e previsível,
sendo assim fácil de controlar. Em função do espaço ou do projeto, esse arranjo pode tomar a
forma de um L, O, S ou U.
São características do arranjo físico por produto:
• layout mais suscetível a paradas;
• menos flexível quanto a mudanças de produto;
• os operários e as máquinas são fixos;
• as tarefas são especializadas;
• há redução de movimentações e estoque em processo.
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O layout posicional (ou posição fixa) considera os produtos ou sujeitos do serviço muito
grandes e em estado delicado para serem removidos; assim, movimenta os recursos transforma-
dores até os recursos transformados. Logo, são os recursos e as pessoas que se movimentam.
São características do arranjo físico posicional:
• utiliza grandes áreas; e
• grande atividade de transporte.
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Pense num estaleiro construindo um navio de grande porte. É muito mais fácil a locomoção dos
recursos (pessoas, maquinários, ferramentas e equipamento necessários) em torno do navio do
que o contrário. Assim, o arranjo físico por posição fixa é o mais adequado para a indústria naval.
Podemos então definir o arranjo físico por posição fixa, também conhecido por arranjo físico
(layout) posicional, onde não existe um fluxo do produto (o navio), mas sim dos recursos em
torno do produto.
Outros exemplos podem ser citados: montagem de aviões e de turbinas.
Letra c.
6. Gestão Patrimonial
Todas as organizações possuem ativos de diversas naturezas. Esses ativos podem ser
separados em categorias, dentre as quais destacamos os bens tangíveis e intangíveis.
• Bens tangíveis (imobilizados ou corpóreos): são os bens de natureza permanente que
são utilizados para a manutenção da atividade da organização. Alguns exemplos são
terrenos, edificações, máquinas e equipamentos etc.
• Bens intangíveis (incorpóreos): são bens incorpóreos destinados à manutenção da ati-
vidade da organização. Alguns exemplos são as marcas e as patentes.
Percebeu a semelhança? A principal diferença entre bens tangíveis e intangíveis diz respei-
to à forma: os tangíveis são corpóreos e os não tangíveis são não-corpóreos.
Podemos ainda dizer que a gestão patrimonial recai sobre alguns elementos:
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Há outros conceitos que são comumente usados em provas para confundir com o conceito
de tombamento:
• Movimentação: ocorre por meio de transferência, cessão, recolhimento e distribuição.
• Transferência: modalidade de movimentação de material, com troca de responsabilida-
de, de uma unidade organizacional para outra, dentro do mesmo órgão ou entidade.
• Desfazimento: ocorre quando excluímos um bem do patrimônio da instituição.
• Alienação: é a operação de transferência do direito de propriedade do bem, mediante
venda, permuta ou doação. Alienar significa transferir a propriedade de um bem para
outra pessoa ou entidade.
• Cessão: é a movimentação entre órgãos ou entidades.
• Permuta: é a troca de um bem por outro bem.
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7. Inventário de Materiais
O inventário é nada mais do que a contagem física dos materiais existentes em estoque,
confrontando o levantamento com os registros da organização.
Você já deve ter visto em algum comércio “fechado para balanço”. Isso, porque, o ideal é
estabelecer um momento de corte (cut-off) para que os materiais sejam contados, pois isso
deve refletir fielmente os registros contábeis.
Vejamos o que dispõe a Instrução Normativa n. 205 sobre o assunto:
8. Inventário físico é o instrumento de controle para a verificação dos saldos de estoques nos almo-
xarifados e depósitos, e dos equipamentos e materiais permanentes, em uso no órgão ou entidade,
que irá permitir, dentre outros:
a)o ajuste dos dados escriturais de saldos e movimentações dos estoques com o saldo físico real
nas instalações de armazenagem;
b) a análise do desempenho das atividades do encarregado do almoxarifado através dos resultados
obtidos no levantamento físico;
c) o levantamento da situação dos materiais estocados no tocante ao saneamento dos estoques;
d) o levantamento da situação dos equipamentos e materiais permanentes em uso e das suas ne-
cessidades de manutenção e reparos; e
e) a constatação de que o bem móvel não é necessário naquela unidade.
(...)
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8.1.1. Nos inventários destinados a atender às exigências do órgão fiscalizador (SISTEMA DE CON-
TROLE INTERNO), os bens móveis (material de consumo, equipamento, material permanente e se-
moventes) serão agrupados segundo as categorias patrimoniais constantes do plano de Contas
Único (I.N./STN no 23/86).
8.2. No inventário analítico, para a perfeita caracterização do material, figurarão:
a) descrição padronizada;
b) número de registro;
c) valor (preço de aquisição, custo de produção, valor arbitrado ou preço de avaliação);
d) estado (bom, ocioso, recuperável, antieconômico ou irrecuperável);
e) outros elementos julgados necessários.
8.2.1. O material de pequeno valor econômico que tiver seu custo de controle evidentemente supe-
rior ao risco da perda poderá ser controlado através do simples relacionamento de material (relação
carga), de acordo com o estabelecido no item 3 da I.N./DASP no142/83.
8.2.2. O bem móvel cujo valor de aquisição ou custo de produção for desconhecido será avaliado
tomando como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de conser-
vação e a preço de mercado.
8.3. Sem prejuízo de outras normas de controle dos sistemas competentes, o Departamento de
Administração ou unidade equivalente poderá utilizar como instrumento gerencial o Inventário Rota-
tivo, que consiste no levantamento rotativo, contínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque
ou daqueles permanentes distribuídos para uso, feito de acordo com uma programação de forma á
que todos os itens sejam recenseados ao longo do exercício.
8.3.1. Poderá também ser utilizado o Inventário por Amostragens para um acervo de grande porte.
Esta modalidade alternativa consiste no levantamento em bases mensais, de amostras de itens
de material de um determinado grupo ou classe, e inferir os resultados para os demais itens do
mesmo grupo ou classe.
8.4. Os inventários físicos de cunho gerencial, no âmbito do SISG deverão ser efetuados por Comissão
designada pelo Diretor do Departamento de Administração ou unidade equivalente, ressalvado aque-
les de prestação de contas, que deverão se subordinar às normas do Sistema de Controle Interno.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
Segundo Viana (2012)19, existem três tipos de inventários rotativos, que são:
− Inventário automático: trata-se da solicitação em sistema de um inventário item a
item, mediante a ocorrência de eventos indicadores de possível divergência e/ou que
visem a garantir a confiabilidade de estoques de materiais. É utilizado quando há
divergências (saldo zero, material crítico não recebido, requisição não atendida, trans-
ferência de localização etc.).
− Inventário programado: trata-se da solicitação em sistema de um inventário por
amostragem de itens, em períodos estabelecidos.
− Inventário a pedido: trata-se de um input para solicitação em sistema de um inventá-
rio item a item, por interesse dos órgãos de administração de materiais e de controla-
doria, por motivos como: falhas de processamento; solicitações de almoxarife ou da
gestão; solicitações de auditoria.
19
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2012.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
O inventário rotativo é aquele realizado de forma periódica (diária, semanal, mensal) e não
exige a paralisação da área inventariada. Ele aumenta a precisão de estoques uma vez que
quando é realizada a recontagem de forma programada e periódica é possível identificar e
resolver de forma sistemática e eficaz problemas de avaria de produtos em má conservação
ou até mesmo danificados.
Por fim, deve ficar claro que o inventário rotativo remove erros do sistema assim como um
inventário anual, mas apresenta algumas vantagens importantes:
• Ao aplicar este sistema, é possível ter uma precisão maior do estoque, já que os erros
são removidos mais rapidamente do que são introduzidos;
• O inventário rotativo custa menos para a empresa, já que é feito de maneira rotineira do
trabalho e da operação;
• Como não é necessário parar todo o estoque, apenas uma seção, os resultados são
obtidos de forma rápida.
Assim, verifica-se que a única alternativa que apresenta uma característica do inventário rota-
tivo é a letra D: identificação rápida das divergências. Todas as demais (a, b e c) são caracte-
rísticas do inventário geral/anual, o qual é realizado ao final do exercício contábil e abrange o
levantamento de todos os itens em estoque de uma só vez. Para isso, a área que está sendo
inventariada precisa “suspender” o funcionamento (gera impacto nas atividades da empresa)
para permitir a conciliação ou ajustes necessários (checar todo o estoque).
Letra d.
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Adriel Sá
Uma empresa organizada deve possuir como uma das suas funções principais a precisão nos
registros de estoques; logo, toda a movimentação do estoque deve ser registrada pelos docu-
mentos adequados.
Periodicamente, a empresa deve efetuar contagens físicas de seus itens de estoque e produ-
tos em processo para verificar:
a) Discrepâncias em valor, entre o estoque físico e o registro de estoque contábil.
b) Discrepâncias em quantidade, entre o estoque físico e o registro de estoque contábil
c) Apuração do valor total do estoque (contábil) para efeito de balanços ou balancetes. Neste
caso, o inventário é realizado próximo ao encerra mento do ano fiscal (DIAS, 2010)20.
Certo.
20
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010.
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a) anual - destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada
unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício - constituído do inventário anterior e
das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício.
b) inicial - realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens
sob sua responsabilidade;
c) de transferência de responsabilidade- realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade gestora;
d) de extinção ou transformação - realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora;
e) eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por ini-
ciativa do órgão fiscalizador.
Certo.
8. Depreciação
Uma vez adquirido um bem patrimonial (um aparelho de ar-condicionado, por exemplo), ele
é registrado no sistema de cadastro patrimonial com suas características físicas, bem como o
seu valor de compra, conforme registrado na nota fiscal.
No entanto, com o passar dos anos, não é possível afirmarmos que o seu valor permanece
constante. Ele decresce, em virtude de seu desgaste temporal, bem como de sua ociosidade
tecnológica. Esse processo de minoração do valor de um bem patrimonial, originário do trans-
curso do tempo, é denominado depreciação.
A doutrina apresenta três métodos de cálculo da depreciação:
• Depreciação pelo método linear: consiste em dividir o valor total do bem em partes iguais,
contabilizando uma parte por período (geralmente anual,) até a total desvalorização do bem.
• Depreciação pelo método de quotas variáveis: diferentemente do método linear, esse mé-
todo tem como premissa o desgaste pelo uso, e não pelo tempo. Para a utilização desse
método, torna-se necessário fazer uma previsão da capacidade de produção total do bem.
• Depreciação pelo método da soma dos dígitos: aplica-se a situações em que o desgaste
do bem ocorre mais rapidamente nos primeiros meses/anos de utilização. Para estes
casos, existe o método da soma dos dígitos decrescentes.
• O valor da depreciação anual pelo método da soma dos dígitos decrescentes é obtido
da seguinte forma:
− a) Somam-se os algarismos que compõem o número de anos de vida útil do bem;
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− b) A depreciação de cada ano é uma fração em que o denominador é a soma dos alga-
rismos, conforme obtido em (a), e o numerador é, para o primeiro ano, (n), para o segun-
do, (n-1), para o terceiro, (n-2) e assim por diante, onde n = número de anos de vida útil.
Pelo método de depreciação linear, dividimos o valor total do bem em partes iguais, contabili-
zando uma parte por período (geralmente anual,) até a total desvalorização do bem.
Nesse caso, basta multiplicar a taxa de depreciação pelo período e após diminuir este resulta-
do do valor original do bem: 1.000.000 - (85.000 x 6) = 490.000.
Letra c.
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RESUMO
• Função compras: planejamento e acompanhamento, processos de decisão, pesquisa e
seleção de fontes supridoras dos diversos materiais, diligenciamento dos fornecedores
(para assegurar que o produto será recebido sem atrasos, no momento esperado).
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• Negociação
− manutenção de boas relações com os fornecedores;
− compradores e fornecedores não estão em disputa, mas em busca de vantagens e
estabilidades mútuas;
− quesitos que devem ser analisados: menor preço, capacidade produtiva, relaciona-
mento com a organização, reputação no mercado, postura ética, etc.
• Recebimento: é a chegada dos materiais solicitados pelo setor de compras na organização.
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− Coberturas alternativas: solução para a obtenção de uma área coberta, sem incorrer
em custos de construção atinente à expansão do almoxarifado. Normalmente são
feitos de coberturas plásticas, PVC, alumínio, etc.
• Arranjo físico (layout): disposição física dos equipamentos, pessoas e materiais, da
maneira mais adequada ao processo produtivo.
− Layout por processo (ou funcional): processo intermitente, em que os recursos (fun-
cionários e equipamentos) são organizados em torno do processo.
− Layout por produto (ou linear): estruturado quando os recursos produtivos transfor-
madores são localizados linearmente, de acordo com a melhor conveniência do re-
curso que está sendo transformado.
− Layout posicional (ou posição fixa): considera os produtos ou sujeitos do serviço
muito grandes e em estado delicado para serem removidos; assim, movimenta os
recursos transformadores até os recursos transformados.
− Layout celular: dispõe os recursos transformados, entrando na operação, sendo pré-sele-
cionados (ou pré-selecionam-se a si próprios) para movimentarem-se para uma parte es-
pecífica da operação (ou célula), na qual todos os recursos transformadores necessários
a atender às suas necessidades imediatas de processamento se encontram.
− Layout híbrido (combinado ou misto): utilizado para que se aproveitem as vantagens
de dois ou mais arranjos físicos.
• Bens tangíveis: são os bens imobilizados ou corpóreos, de natureza permanente. Exem-
plos: terrenos, edificações, máquinas, equipamentos etc.
• Bens intangíveis: são bens incorpóreos destinados à manutenção da atividade da orga-
nização. Exemplos: marcas e patentes.
• Controle patrimonial: conjunto de materiais permanentes sob a responsabilidade do
titular de uma unidade administrativa.
• Material permanente: material de duração superior a dois anos.
• Material de consumo: material que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente
sua identidade física ou tem sua utilização limitada a dois anos.
• Instalações: materiais ou equipamentos que se agregam ao bem imóvel, isoladamente
ou em conjunto, passando a integrá-lo funcionalmente.
• Tombamento: procedimento de identificação de um bem patrimonial, efetuado na incorpo-
ração do bem ao patrimônio de uma organização.
• Movimentação: ocorre por meio de transferência, cessão, recolhimento e distribuição.
• Transferência: modalidade de movimentação de material, com troca de responsabilida-
de, de uma unidade organizacional para outra, dentro do mesmo órgão ou entidade.
• Desfazimento: ocorre quando excluímos um bem do patrimônio da instituição.
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• Depreciação pelo método da soma dos dígitos: aplica-se a situações em que o desgaste
do bem ocorre mais rapidamente nos primeiros meses/anos de utilização. Para estes
casos, existe o método da soma dos dígitos decrescentes.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO/IBGE/GESTÃO E INFRAESTRUTURA/2017) Uma função
da Administração de Compras é:
a) especificar detalhadamente o objeto ou serviço a comprar;
b) definir quantidades, qualidades e prazos de entrega;
c) acompanhar administrativamente o processo de fornecimento;
d) receber o produto da compra e proceder às inspeções quantitativas e de qualidade;
e) aceitar ou devolver o produto.
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que separa os materiais pelos seus pares, separando um local para os botões, outro para li-
nhas de um tipo específico, e assim por diante.
Assinale a opção que apresenta o termo que completa corretamente a lacuna do trecho acima.
a) por especialidade
b) por frequência
c) por agrupamento
d) por tamanho
e) por regularidade
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027. (FGV/ANALISTA/IBGE/2016) Os bens patrimoniais têm seu valor reduzido ao longo do tem-
po. A redução desse valor ocorre de acordo com conceitos básicos. Entre as opções possíveis, o
conjunto que melhor representa os mencionados conceitos é.
a) depreciação, vida útil e vida econômica;
b) depreciação, amortização e exaustão;
c) vida econômica, depreciação e amortização;
d) amortização, vida útil e exaustão;
e) depreciação, vida econômica e exaustão.
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a) baixa.
b) recolhimento.
c) tombamento.
d) cessão.
e) alienação.
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a) do recebimento.
b) da unitização.
c) da armazenagem.
d) do carregamento.
e) do transporte.
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b) Controle dos volumes declarados na nota fiscal com os volumes a serem efetivamente recebidos.
c) Coordenação e controle das atividades de recebimento e devolução de materiais.
d) Liberação de pagamento integral ao fornecedor.
e) Decisão pela recusa, aceitação ou devolução, conforme o caso.
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próximo possível da realidade. Dentro dessa filosofia, as empresas precisam atuar de forma
logística no seu processo de aquisição/suprimentos, na gestão de seus estoques, na produção
propriamente dita e no pronto-atendimento aos clientes. (Receitas para o ano novo. Revista
PME Exame. Dezembro/2011, adaptado)
Na função de compras, uma das ações de suprimentos é o acompanhamento de pedidos que
se refere à(ao)
a) entrega física dos bens ao cliente final, acompanhando todo o processo de transporte físico.
b) controle dos pedidos em carteira realizados pela empresa com o intuito de evitar atrasos ou
problemas na entrega para o cliente.
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totalmente imune a problemas durante o ciclo do pedido. Na verdade, se verifica com relativa fre-
quência a ocorrência de alguns tipos de problemas durante este ciclo. Qual é o tipo de problema
diretamente relacionado à utilização de métricas diferentes por parte de clientes e fornecedores
para avaliar o mesmo fenômeno, que, muitas vezes, é medido a partir de uma visão limitada por
parte dos fornecedores e uma visão mais ampla por parte de seus clientes?
a) Percepções conflitantes.
b) Variabilidade dos tempos de ciclo.
c) Atraso na transmissão dos pedidos.
d) Flutuações exageradas da demanda ao longo tempo.
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GABARITO
1. c 37. d
2. e 38. c
3. d 39. a
4. b 40. e
5. e 41. d
6. d 42. a
7. c 43. a
8. a 44. c
9. c 45. b
10. d 46. b
11. e 47. e
12. c 48. b
13. b 49. e
14. c 50. a
15. a 51. a
16. c 52. b
17. c 53. c
18. c 54. b
19. d 55. a
20. e 56. d
21. c 57. d
22. e 58. e
23. d 59. d
24. a 60. b
25. c 61. d
26. b 62. c
27. b 63. d
28. b 64. e
29. d 65. e
30. c 66. a
31. e 67. d
32. c 68. b
33. d 69. b
34. a 70. b
35. b 71. d
36. a 72. a
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
GABARITO COMENTADO
001. (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO/IBGE/GESTÃO E INFRAESTRUTURA/2017) Uma função
da Administração de Compras é:
a) especificar detalhadamente o objeto ou serviço a comprar;
b) definir quantidades, qualidades e prazos de entrega;
c) acompanhar administrativamente o processo de fornecimento;
d) receber o produto da compra e proceder às inspeções quantitativas e de qualidade;
e) aceitar ou devolver o produto.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
a) logística interna;
b) operações;
c) marketing;
d) vendas;
e) serviço.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
a) nas empresas de grande porte, que possuem setor de compras e área de engenharia de desen-
volvimento, fica a cargo do setor de compras a aprovação de novos fornecedores;
Errada. Nas organizações de grande porte, geralmente, a aprovação de um novo fornecedor
não é responsabilidade da área de compras, mas do setor de Engenharia de Desenvolvimento
ou Engenharia de Produto.
b) a assistência técnica oferecida pelo fornecedor é um critério para sua aprovação;
A banca considerou a alternativa errada. Mas observe que, numa questão anterior, ela mesma
considerou que um gerente, que tinha em sua frente dois produtos com as mesmas especi-
ficações, optou pela compra do produto de preço maior, dada a extensa rede de assistência
técnica desse produto.
c) as condições de transporte e embalagem são critérios de avaliação do fornecedor;
A banca considerou a alternativa errada. No entanto, o autor Dias (2010), por exemplo, enume-
ra os critérios para avaliação e aprovação: preço, qualidade, condições de pagamento e condi-
ções de embalagem e transporte (DIAS, 2010)21.
d) as avaliações técnicas e administrativas são duas etapas utilizadas para determinar a condu-
ta do fornecedor;
Certa. Normalmente, em grandes organizações, encontra-se uma avaliação de forma científi-
ca, em que são condensadas todas as informações necessárias, tanto técnicas quanto comer-
ciais, para verificar a exatidão dos verdadeiros recursos das fontes de fornecimento.
Essa avaliação determina a conduta do comprador perante o fornecedor, definindo os interes-
ses mútuos. As principais avaliações podem ser divididas em duas etapas:
a) avaliação técnica: composição do corpo técnico em relação às necessidades da empresa;
recursos técnicos disponíveis e utilizados; disponibilidade de operadores, máquinas, ferramen-
tas e instrumentos adequados às exigências técnicas;
b) avaliação administrativa: composição do staff responsável pela administração da empresa;
procedimentos usuais e conceituação no mercado; grau de interesse em participar do corpo
de fornecedores.
e) a avaliação técnica compreende verificar a conceituação do fornecedor no mercado e o staff
administrativo.
Errada. Como vimos, essa é a avaliação administrativa, e não técnica.
Letra d.
21
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
II – A solicitação de compras é realizada pelo setor da empresa que necessita do material e en-
viada ao setor de compras, que é responsável por solicitar cotações, e após obter autorização
do escalão responsável, efetuar a compra e acompanhar recebimento.
III – Todos os pedidos de compra devem ser aprovados pela Diretoria, uma vez que essa é a
responsável última pela saúde financeira da empresa.
Está correto somente o que se afirma em:
a) I;
b) II;
c) III;
d) I e II;
e) II e III.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
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O ciclo ou fases de compras de uma organização engloba todas as atividades que se estendem
desde o recebimento (pela área de aquisições) das requisições de compras (proveniente dos di-
versos setores internos da organização) até a aprovação da fatura para pagamento ao fornecedor.
Sabemos que essas etapas podem variar, a depender de fatores organizacionais e, também, a
depender de cada autor referenciado. Logo, esteja aberto a novas possibilidades que estejam
em conformidade com as atribuições do setor de compras.
Observe essa imagem:
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
Segundo Dias (2011), podemos incluir como atividades típicas da seção de compras:
a) Pesquisa dos fornecedores
estudo do mercado;
estudo dos materiais;
análise dos custos;
investigação das fontes de fornecimento;
inspeção das fabricas dos fornecedores;
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22
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2007.
23
DIAS, M. A. P. Administração de Materiais. São Paulo: Atlas, 2010.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
b) Coordenar esse fluxo de maneira que seja aplicado um mínimo de investimento que afete a
operacionalidade da empresa.
c) Comprar materiais e insumos aos menores preços, obedecendo a padrões de quantidade e
qualidade definidos.
d) Procurar sempre dentro de uma negociação justa e honesta nas melhores condições para
empresa, principalmente em condições de pagamento.
Por fim, destaca que a seleção de fornecedores é considerada igualmente ponto-chave do
processo de compras.
Assim, certamente, essa foi a bibliografia considerada pela banca.
Letra c.
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d) supply chain.
e) layout.
Fácil! O layout (arranjo físico) é a disposição física dos equipamentos, pessoas e materiais, da
maneira mais adequada ao processo produtivo.
Essencialmente, o layout tem como finalidade minimizar o deslocamento e maximizar o espa-
ço disponível, respeitando as necessidades de conforto, de higiene e de segurança.
Os tipos mais comuns de arranjo físico são:
Layout por processo (ou funcional): processo intermitente, em que os recursos (funcionários e
equipamentos) são organizados em torno do processo.
Layout por produto (ou linear): estruturado quando os recursos produtivos transformado-
res são localizados linearmente, de acordo com a melhor conveniência do recurso que está
sendo transformado.
Layout posicional (ou posição fixa): considera os produtos ou sujeitos do serviço muito gran-
des e em estado delicado para serem removidos; assim, movimenta os recursos transforma-
dores até os recursos transformados.
Layout celular: dispõe os recursos transformados, entrando na operação, sendo pré-selecio-
nados (ou pré-selecionam-se a si próprios) para movimentarem-se para uma parte específica
da operação (ou célula), na qual todos os recursos transformadores necessários a atender às
suas necessidades imediatas de processamento se encontram.
Layout híbrido (combinado ou misto): utilizado para que se aproveitem as vantagens de dois
ou mais arranjos físicos.
Letra e.
O layout por processo (ou funcional) trata-se de um processo intermitente, em que os recur-
sos (funcionários e equipamentos) são organizados em torno do processo. Agrupa postos
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
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de trabalho ou departamentos de acordo com a função. Isso significa que, quando clientes,
informações e produtos fluírem através da operação, eles percorrerão um roteiro de processo
a processo, de acordo com as suas necessidades.
São características do arranjo físico por processo:
grande movimentação de materiais;
controle geral mais complexo, mas supervisão da planta (supervisão funcional) mais facilitada;
altos estoques intermediários.
São exemplos de aplicação em bancos, hospitais, supermercados e bibliotecas.
Perceba que, na produção da joia por encomenda, ela deverá ser levada para diferentes áreas
da fábrica, não necessariamente padronizadas, por conta da sua personalização. Por exemplo,
caso o cliente A queira polimento extra, a joia passará por essa etapa; mas, caso o cliente B
não queira polimento extra, a joia não passará por essa etapa.
Sobre as demais alternativas:
a) o estacionário.
d) posicional.
No layout estacionário (fixo ou posicional), o produto fica imóvel enquanto as pessoas ou os
processos vão até o produto. Como vimos, é a joia que circula pelo processo.
b) o de produto.
e) o linear.
No layout por produto (linear), o produto vai sendo formado ao longo da cadeia de produção,
como por exemplo, uma linha de produção. Como vimos, no caso da joia, é um produto mais
individualizado, mais específico para cada cliente.
Letra c.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
Segundo Francischini e Gurgel (2002)24, existem algumas leis básicas desenvolvidas especial-
mente para a atividade de movimentação de materiais, que visam maximizar os fluxos existen-
tes no interior dos armazéns. São elas:
• Obediência ao fluxo das operações – consiste em dispor a trajetória dos materiais de
forma qual a mesma seja a sequência de operações. Ou seja, utilizar sempre que possí-
vel, o arranjo tipo linear.
• Mínima distância – reduzir distância e transporte pela eliminação de “ziguezagues” no
fluxo dos materiais.
• Mínima manipulação – reduzir a frequência de transporte manual. O transporte mecâni-
co custa menos que as operações de carga e descarga, levantamento e armazenamento.
• Segurança e satisfação – levar sempre em conta a segurança dos operadores e o pes-
soal circulante, quando selecionar o equipamento de transporte de materiais.
• Padronização – usar equipamento padronizado na medida do possível. O custo inicial é
mais baixo, a manutenção é mais fácil e mais barata e utilização desse equipamento é
mais variada por ser mais flexível que equipamentos especializados.
• Flexibilidade – capacidade de satisfazer ao transporte de vários tipos de cargas, em
condições variadas de trabalho.
• Máxima utilização da gravidade – usar a gravidade sempre que possível. Pequenos tre-
chos motorizados de transportadores podem elevar a carga a uma altura conveniente
para suprir trechos longos de transportes por gravidade.
• Máxima utilização do espaço disponível – empilhar cargas ou utilizar suportes especiais
para isso.
24
FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F. C. Administração de materiais e patrimônio. São Paulo: Thomson Learning (Pioneira), 2002.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
A escolha de uma técnica de armazenagem dependerá muito de alguns fatores, tais como
(i) tipo de material, (ii) tipo de embalagem, (iii) espaço disponível, (iv) quantidade de itens, (v)
velocidade de consumo etc.
As mais usuais, segundo Viana (2009)25, são:
• Armazenagem por agrupamento: facilita as tarefas de arrumação e busca, mas nem
sempre permite o melhor aproveitamento do espaço;
25
VIANA, J. J. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2009.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
A questão é fundamentada no magistério de Ronald Ballou26. Para o autor, são quatro as razões
básicas para uma organização utilizar espaço físico de armazenagem.
1 – Reduzir custos de transporte e produção – a estocagem de produtos, tende a reduzir custos
de transporte pela compensação nos custos de produção e estocagem.
2 – Coordenações de suprimento e demanda – caso trabalhe com produto sazonal (ou seja,
que não se pode encontrar em qualquer época do ano com facilidade), deve-se estocar esses
produtos para venda fora da safra/época, com isso terá um aumento na receita considerável.
26
BALLOU, R. H. Logística empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. 1.ed. São Paulo: Atlas, 1993.
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27
1VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. 1.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
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Adriel Sá
A definição apresentada na questão é dada por Viana (2006) , que define almoxarifado como
28
o local destinado à fiel guarda e conservação de materiais, em recinto coberto ou não, adequa-
do a sua natureza, tendo a função de destinar espaços onde permanecerá cada item aguar-
dando a necessidade do seu uso, ficando sua localização, equipamento e disposição interna
condicionados à política geral de estoques da empresa.
Letra c.
Como vimos, celular é um dos tipos básicos de layout ou arranjo físico possíveis na gestão de
materiais.
28
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
O arranjo físico celular é aquele em que os recursos transformados são pré-selecionados, para
movimentar-se para uma parte específica da operação (célula), no qual já se encontram todos
os recursos transformadores necessários.
Sobre as demais alternativas:
a) processos de transformação.
São as atividades realizadas no processo produtivo da organização com o objetivo de transfor-
mar as entradas (insumos, informação, energia) em saídas (produtos e/ou serviços).
b) cadeia de valor.
Cadeia de valor é o conjunto de atividades interdependentes que geram valor aos produtos e
assim satisfazem à vontade (necessidade) do consumidor.
c) merchandising.
O merchandising é o conjunto de atividades e técnicas na qual objetiva destacar o produto no
ponto de venda em condições competitivas, adequadas e agradáveis ao consumidor, assim
proporcionando um aumento de suas vendas.
d) supply chain.
Supply chain (cadeia de suprimentos ou cadeia de abastecimento) é a integração de todos os
participantes nos processos de negócios, desde o usuário final até os fornecedores originais
(primários), no qual providenciam produtos e/ou serviços que agregam valor.
Letra e.
Um material é considerado de consumo caso atenda a, pelo menos, um dos critérios a seguir:
• Critério da durabilidade: se em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições
de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
• Critério da fragilidade: se sua estrutura for quebradiça, deformável ou danificável, caracte-
rizando sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou funcionalidade;
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
Após o recebimento definitivo, o bem deve ser incorporado ao patrimônio da organização. Esse
procedimento recebe o nome de tombamento, identificando um bem permanente e registrando-o
no patrimônio da organização.
Letra e.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
Errada. O gerenciamento da depreciação é de importância primária, uma vez que esta impacta
no resultado operacional da empresa.
b) a vida econômica de um bem é o tempo que ele demora para perder todo o seu valor contábil;
Errada. A vida econômica de um bem é o período de tempo definido ou estimado tecnicamente,
durante o qual se espera obter fluxos de benefícios futuros de um ativo.
c) o valor contábil de um bem depende de como esse bem é utilizado e mantido, uma vez que é
a diferença entre o valor depreciado e o valor de mercado;
Errada. Valor contábil do bem é aquele que estiver registrado na escrituração.
d) a decisão de substituir equipamentos deve ser tomada com base nas estimativas de custo
anual equivalente do equipamento defendente e do equipamento desafiante;
Certa. É o tipo de decisão que se toma quando se está diante de um equipamento mais eficiente.
e) patentes e direitos autorais não são incluídos no balanço patrimonial por serem bens intangíveis.
Errada. Patentes e direitos autorais são incluídos no balanço patrimonial por serem bens intangíveis.
Letra d.
29
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2009.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
Fique ligado(a)!
• Cessão: empréstimo gratuito de um bem entre órgãos públicos.
• Comodato: empréstimo gratuito de um bem entre um órgão público e empresas privadas.
Vejamos o que estabelece o Decreto Federal 9373/2018:
Art. 4º A cessão, modalidade de movimentação de bens de caráter precário e por prazo determina-
do, com transferência de posse, poderá ser realizada nas seguintes hipóteses:
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
I – entre órgãos da União;
II – entre a União e as autarquias e fundações públicas federais; ou
III – entre a União e as autarquias e fundações públicas federais e os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios e suas autarquias e fundações públicas.
Parágrafo único. A cessão dos bens não considerados inservíveis será admitida, excepcionalmente,
mediante justificativa da autoridade competente.
Letra b.
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• Florestas
• Jazidas de metais (ferro, ouro, alumínio, etc.);
• Canaviais ou pastagens
• Reservas de petróleo
Letra b.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
A questão se baseia nas regras de gerência patrimonial e suas diretrizes, conforme Lellis (2009)30:
• Qualquer servidor público será responsável pelo dano que causar, ou para o qual concor-
rer, a qualquer bem público, que esteja ou não sob sua guarda
• É vedado o uso particular de qualquer bem público, salvo o uso autorizado por lei (LOM).
• Todo documento que se referir a qualquer bem público, deve, obrigatoriamente, mencio-
nar o número do seu registro patrimonial.
• É vedado o reaproveitamento de um número de registro patrimonial dado a um bem, a
inda que o mesmo tenha sido baixado do acervo patrimonial.
• É vedada a movimentação ou o deslocamento de qualquer bem patrimonial desacompa-
nhado da documentação legal.
• Em caso de reparo de bens, o número de registro patrimonial deve ser mantido, anotando-se,
quando necessário, as alterações verificadas, para fins de pronta identificação do bem.
• Os bens patrimoniais que ingressarem nos órgãos ou entidades públicas por empréstimo ou
cessão, serão cadastrado, terão controle especial, mas não receberão registro patrimonial
• Os bens adquiridos com recursos de convênios ou contrato que, contiverem período de
carência, serão cadastrados, terão controle especial, mas só receberão o registro patri-
monial quando encerrado o prazo.
Letra d.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
Bens corpóreos, tangíveis ou materiais são os bens que constituem uma forma física, bens
concretos, que podem ser tocados.
Os bens intangíveis são aqueles que não podem ser tocados ou vistos, já que são incorpóreos
(não tem corpo).
Os bens fungíveis são aqueles que podem ser substituídos por outros de mesma espécie,
qualidade e quantidade, por exemplo, o dinheiro.
Os bens infungíveis são os que não podem ser substituídos, como por exemplo, uma obra de arte.
Assim:
“Os bens corpóreos possuem um forma identificável; os bens materiais possuem uma substância
material, são palpáveis, e os bens tangíveis possuem substância ou massa.”
Letra c.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
Certa. Por ser um inventário de ação contínua, o retorno de informações sobre ele é pratica-
mente imediato.
III – Favorecem o aprimoramento contínuo da confiabilidade.
Certa. Quanto mais eu levanto informações sobre meu estoque e patrimônio, mais confiável
ele se torna na linha do tempo.
Letra c.
a) O inventário físico é a contagem periódica dos materiais existentes com a finalidade de compa-
rar esse resultado com os estoques registrados e contabilizados e consequentemente verificar sua
efetiva existência e exatidão.
Certa. O inventário é nada mais do que a contagem física dos materiais existentes em estoque,
confrontando o levantamento com os registros da organização.
b) A realização do inventário físico permite efetuar as conciliações necessárias e identificar e
corrigir eventuais falhas de rotinas, de sistema, etc.
Certa. Inventário físico é o instrumento de controle para a verificação dos saldos de estoques
nos almoxarifados e depósitos, e dos equipamentos e materiais permanentes.
c) O perfeito funcionamento das funções de procedimentos, recebimento, localização e conferência
de embarque são fundamentais para a exatidão das informações referentes ao controle de estoque.
Certa. Toda a movimentação do estoque deve ser registrada pelos documentos adequados.
Considerando que o almoxarifado ou depósito tem como uma das funções principais o con-
trole efetivo de todo o estoque, sua operação deve vir ao encontro dos objetivos de custo e de
serviços pretendidos pela alta administração da empresa.
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Como vimos, o inventário físico é uma contagem periódica dos materiais existentes para efeito
de comparação com os estoques registrados e contabilizados em controle da empresa, a fim
de comprovar sua existência e exatidão.
Desse modo os inventários visam confrontar a realidade física dos estoques, em determina-
do momento, com os registros contábeis correspondentes nesse mesmo momento. Com sua
realização, fica viável efetuar as conciliações necessárias e identificar as possíveis falhas de
rotina ou de sistema, corrigindo-as.
Periodicamente a empresa deve efetuar contagens de seus itens de estoque e produtos em
processo para verificar
(1) discrepâncias em valor, entre o estoque físico e o estoque contábil;
(2) discrepâncias entre registros e o físico (quantidade real na prateleira);
(3) apuração do valor total do estoque (contábil) para efeito de balanços ou balancetes. Neste
caso o inventário é realizado próximo ao encerramento do ano fiscal.
Letra a.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
Inventário rotativo ou permanente é aquele realizado periodicamente a cada mês e não exige a
paralisação da área inventariada.
Dentro do sistema de inventário permanente, a empresa mantém um controle contínuo sobre
as entradas e saídas de mercadorias (em quantidades e valores), de forma que a qualquer mo-
mento pode dispor da posição atualizada dos estoques e do custo das mercadorias vendidas.
Adotando esse sistema, a administração de uma empresa pode dispor permanentemente
de informações básicas para o planejamento das compras, de forma a evitar que ocorram
faltas de mercadorias ou compras em excesso, bem como acompanhar a evolução do re-
sultado no decorrer do exercício.
Letra b.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
Portanto, ao utilizar o sistema de código de barras em seus produtos, de modo que quando um
item é vendido, o sistema baixa o produto do estoque, a organização utiliza o sistema de controle
de estoque denominado inventário permanente.
Letra d.
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
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Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
e) cíclica
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
Ordem de compra é um ato contratual, nominativo, oneroso e bilateral, através do qual a parte
contratante se obriga a pagar pelo material adquirido e aceito na forma e nas condições estipu-
ladas e a parte contrária obriga-se a entregá-lo dentro das especificações fornecidas, da quali-
dade requerida na quantidade solicitada dentro dos prazos estabelecidos e preços acordados.
Letra d.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
A questão aborda os denominados inventários físicos. O inventário é nada mais do que a conta-
gem física dos materiais existentes em estoque confrontando o levantamento com os registros
da empresa.
Sobre as demais alternativas:
b) ficha de controle.
Trata-se de um relatório, que pode ser organizado em formato de planilha, que reuni de maneira
detalhada todas as informações que estão relacionadas aos produtos que entram e saem do
estoque de uma empresa.
c) ordem de compra.
Diz respeito à formalização da compra do serviço ou produto nas condições propostas em
orçamento, representando a adjudicação por parte do cliente.
d) tomada de contas.
Ocorre quando uma pessoa física, órgão ou entidade der causa de perda, extravio ou outra
irregularidade que resulte em dano aos recursos financeiros do poder público.
e) balancete mensal de movimentação
Corresponde a um demonstrativo auxiliar que relaciona os saldos das contas remanescentes
no diário.
Letra a.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Noções de Recursos Materiais – Parte II
Adriel Sá
Um material é considerado de consumo caso atenda a, pelo menos, um dos critérios a seguir:
• Critério da durabilidade: se em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições
de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
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A unitização de cargas, também conhecido como carga unitizada, está vinculada à consolida-
ção de vários volumes pequenos em outros maiores, de tipos e formatos padronizados, possi-
bilitando o seu manuseio, transporte e armazenagem como uma unidade. O dispositivo mais
conhecido no qual permite unitizar a carga é o famoso pallet.
Assim, a carga unitária (ou unitizada) é um conjunto de objetos (materiais) que são mantidos, fisi-
camente, como uma unidade de carga durante o trânsito entre uma origem e um destino, permitin-
do assim um melhor aproveitamento do espaço (cubagem) e ainda facilitando a movimentação.
Entre as vantagens da unitização das cargas, podemos citar:
• Redução nos custos de manuseio e movimentação
• Redução no tempo e transporte e maior rapidez nas operações de carga e descarga
• Redução dos custos de contratação e otimização do tempo trabalhado;
• Agilidade no manuseio e estocagem de cargas;
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A questão toma por base as fases de armazenagem segundo o autor Viana (2002)31:
• 1ª fase: Verificação das condições pelas quais o material foi recebido, no tocante à
proteção e embalagem;
• 2ª fase: Identificação dos materiais;
• 3ª fase: Guarda na localização adequada;
• 4ª fase: Informação da localização física de guarda ao controle;
• 5ª fase: Verificação periódica das condições de proteção e armazenamento.
Letra b.
A armazenagem por frequência implica armazenar tão próximo quanto possível da saída os
materiais que tenham maior frequência de movimento.
31
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.
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Além desse tipo, outros mais usuais, segundo Viana (2009) , são: 32
Para Viana (2009)33, o processo de recebimento costuma ser divido em quatro etapas:
1. Entrada de materiais: representa o início do processo de recebimento, tendo como propó-
sito efetuar a recepção dos veículos transportadores, proceder à triagem da documentação
suporte do recebimento, encaminhá-los para descarga e efetuar o cadastramento dos dados
pertinentes no sistema.
2. Conferência quantitativa: é a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo fornece-
dor na Nota Fiscal corresponde à efetivamente recebida.
3. Conferência qualitativa (inspeção técnica): visa garantir o recebimento adequado do mate-
rial contratado pelo exame dos seguintes itens: características dimensionais; características
específicas; e restrições de especificação.
4. Regularização: caracteriza-se pelo controle do processo de recebimento, pela confirmação
da conferência qualitativa e quantitativa, por meio do laudo da inspeção técnica e da confron-
tação quantidades conferidas versus faturadas, respectivamente, para decisão de aceitar ou
recusar, e, finalmente, pelo encerramento do processo.
Letra a.
32
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2009.
33
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2009.
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Para Viana (2009)34, o processo de recebimento costuma ser divido em quatro etapas:
1. Entrada de materiais: representa o início do processo de recebimento, tendo como propó-
sito efetuar a recepção dos veículos transportadores, proceder à triagem da documentação
suporte do recebimento, encaminhá-los para descarga e efetuar o cadastramento dos dados
pertinentes no sistema.
2. Conferência quantitativa: é a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo fornecedor
na Nota Fiscal corresponde à efetivamente recebida.
3. Conferência qualitativa (inspeção técnica): visa garantir o recebimento adequado do mate-
rial contratado pelo exame dos seguintes itens: características dimensionais; características
específicas; e restrições de especificação.
4. Regularização: caracteriza-se pelo controle do processo de recebimento, pela confirmação
da conferência qualitativa e quantitativa, por meio do laudo da inspeção técnica e da confron-
tação quantidades conferidas versus faturadas, respectivamente, para decisão de aceitar ou
recusar, e, finalmente, pelo encerramento do processo.
Letra a.
34
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2009.
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Segundo Viana (2006)35, o arranjo físico é a disposição física dos equipamentos, pessoas, ma-
teriais, da maneira mais adequada ao processo produtivo.
Letra b.
A questão toma por base as fases de armazenagem segundo o autor Viana (2002)36:
• 1ª fase: Verificação das condições pelas quais o material foi recebido, no tocante à pro-
teção e embalagem;
• 2ª fase: Identificação dos materiais;
• 3ª fase: Guarda na localização adequada;
• 4ª fase: Informação da localização física de guarda ao controle;
• 5ª fase: Verificação periódica das condições de proteção e armazenamento.
Letra c.
35
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.
36
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.
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O critério de carga unitária figura entre os critérios mais comuns que orientam a elaboração de
normas de armazenamento.
Esse critério baseia-se na constante necessidade de racionalização do espaço útil de armaze-
namento, com o máximo aproveitamento do conceito de cubagem.
Aliada a racionalização do espaço, a carga unitária favorece sobremaneira a boa movimenta-
ção do material, a rapidez de carga e descarga e, consequentemente, a redução dos custos.
Por fim, esse método consiste na arrumação ou composição de pequenos itens (pacotes ou
unidade menores) em volumes dimensionados em peso, cubagem e quantidades menores.
Pode-se dizer também que o critério de carga unitária significa transformar as unidades sim-
ples em unidades múltiplas.
Após conceito inicial, vamos verificar as alternativas apresentadas:
a) Errada. Critério por ordem de entrada/saída.
b) Certa. Conforme conceito apresentado acima.
c) Errada. Critério por valor do material.
d) Errada. Critério por similaridade
e) Errada. Critério por similaridade.
Letra b.
Como vimos, o inventário é nada mais do que a contagem física dos materiais existentes em
estoque, confrontando o levantamento com os registros da organização.
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Você já deve ter visto em algum comércio “fechado para balanço”. Isso, porque o ideal é esta-
belecer um momento de corte (cut-off) para que os materiais sejam contados, pois isso deve
refletir fielmente os registros contábeis.
Logo, cut-off significa que não deve haver movimentação de materiais na data da contagem.
Nosso gabarito é a letra a.
A questão se baseia na literatura de Dias (1993)37. Segundo o autor, o cut-off é um dos proce-
dimentos mais importante do inventário, e se a sua organização não for bem feita, corre-se o
risco de o inventário não corresponder à realidade (letra b).
Poderá consistir em um mapa com todos os detalhes dos três últimos documentos emitidos
antes da contagem (letra c); não se recomenda que haja movimentação de materiais na data
da contagem e que o departamento de compras oriente os fornecedores para que não sejam
entregues materiais nesta data, que haja planejamento na área de produção referente aos pro-
dutos acabados para o almoxarifado e a expedição deverá também separar os produtos fatu-
rados e não entregues dos demais itens que serão inventariados (letra d).
Letra a.
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d) F, F, V
e) V, V, V
Sobre a primeira afirmativa, não só o almoxarife, mas todos os integrantes da organização, habi-
tantes do planeta e seres interestelares devem ser honestos e leais! Afirmativa verdadeira.
Sobre a segunda afirmativa, algumas pessoas são responsáveis na empresa pelas autori-
zações de compras. Logo, qualquer entrada de materiais deve ser devidamente autorizada!
Afirmativa verdadeira.
Sobre a terceira afirmativa, a contagem cega ou conferência por acusação é uma técnica bas-
tante comum, que consiste na conferência de um material sem o conferente saber qual foi a
quantidade solicitada pela empresa. Após a mensuração, o conferente informa a outro fun-
cionário (denominado regularizador para a contagem final) a quantidade que ele contou. Esse
outro funcionário providenciará uma nova recontagem se o valor não estiver igual ao pedido da
empresa. Afirmativa verdadeira.
Letra e.
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39
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. 1.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
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Para dar conta das responsabilidades, as pessoas que trabalham no setor de almoxarifado
atuam em três etapas diferentes, as quais compreendem diferentes atividades:
Recebimento de material
• Receber o material do fornecedor.
• Verificar se a entrega está de acordo com o pedido, em termos de características dos
itens e quantidade enviada (letra a).
• Verificar se foram entregues na qualidade acertada e se estão em perfeitas condições
para o uso (letra b)
• Assinar documento de recebimento, caso as verificações de qualidade e quantidade
sejam aprovadas.
Armazenamento
• Verificar as condições de embalagem e proteção dos materiais e checar se estão em
condições de serem armazenados.
• Identificar os materiais de acordo com o sistema de codificação da organização.
• Guardar os materiais no local adequado.
• Registrar no programa de controle a localização física dos materiais.
• Verificar periodicamente se os materiais estão protegidos e guardados em perfeitas
condições (letra d)
• Separar os materiais para entrega ou distribuição (letra c).
Expedição
• Analisar e aprovar as requisições de material.
• Entregar os materiais solicitados.
Letra e.
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c) codificada.
d) simplificada.
A organização centralizada é aquela em que todas as compras são concentradas num único
órgão de compras.
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Assim, temos:
c) Oportunidade de negociar maiores quantidades de materiais.
d) Distância geográfica.
d) Tempo necessário para a aquisição de materiais.
c) Homogeneidade da qualidade dos materiais adquiridos.
c) Controle de materiais e estoques.
d) Facilidade de diálogo.
Letra d.
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Sobre a função de acompanhamento de pedidos, uma vez feito o pedido, cabe ao departamento
de compras assegurar a entrega no material nas condições estabelecidas (qualidade, quantida-
de e prazo). Para isso, faz-se o acompanhamento do pedido, documentando e fiscalizando e, se
necessário, efetuando cancelamento ou pequenos ajustes no pedido de compras. Isso ajuda a
evitar atrasos e desperdícios.
41
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1993.
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Quanto à letra A, a área de compras não está ligada à área de entrega/distribuição de pro-
dutos ao cliente. A depender da estrutura da empresa, essa função, geralmente, cabe ao
departamento de logística.
Letra b.
42
BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Logística Empresarial. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
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De forma simplificada, podemos -se entender o ciclo de pedido como o tempo e as atividades
necessárias para ligar o “fornecedor” ao “cliente” dentro de uma operação logística.
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Embora a modernização dos processos do ciclo de pedido seja crescente, problemas podem
surgir durante os subprocessos. Nesse sentido, Fleury (2003)43 destaca três problemas mais
frequentes durante esse ciclo:
1 - Percepções conflitantes: a percepção está relacionada em métricas distintas para os clien-
te e fornecedores, pois o “tempo de início do ciclo de pedido” inicia-se em tempos diferentes. O
cliente mede o tempo de quando o pedido é formalizado até o recebimento do produto e para o
fornecedor inicia-se quando o pedido é recebido e termina com a expedição e embarque dele.
Fato que se não for observado e acompanhado pela empresa pode fazer com que o gestor
logístico perca a rastreabilidade e mensuração do tempo estimado pelo cliente, enquanto o
fornecedor pensa ter atendido as expectativas do cliente com excelência o cliente pode estar
medindo como insatisfatório.
2 - Variabilidade de tempos: está diretamente relacionado a padronização, controles e acompanha-
mentos que garantem uma menor oscilação de tempo entre as atividades desenvolvidas. Os prin-
cipais causadores de variação estão ligados as atividades de atrasos na transmissão de pedidos;
aprovação de crédito; estabelecimento de prioridades; falta de estoque e atrasos no transporte.
3 - Flutuação da demanda: a oscilação na demanda são as incertezas do mercado e outros fenô-
menos que afetam o gerenciamento dos pedidos, tendo grande impacto no estoque e na disponibi-
lidade dos produtos. Geralmente estão alinhados a promoções e campanhas de vendas.
Letra a.
43
FLEURY, A. Estrátegias Competitivas e Competências essenciais: Perspectivas Para a Intercionalização da Industria no
Brasil. Revista Gestão e Produção, São Carlos, v.10, n. 2, p.129-144, ago., 2003.
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