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Supervisor
Abril de 2022
INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
Supervisor
Abril de 2022
CONCEPÇÃO DE UM SISTEMA PARA GESTÃO DOS REGISTOS DE BANCAS NO
MERCADO XIPAMANINE
Ângelo Mussa Massache Júnior
ÍNDICE
Índice de figuras..............................................................................................................................V
Índice de Tabelas...........................................................................................................................VI
Capítulo 1 – INTRODUÇÃO..........................................................................................................1
1.1. Introdução.........................................................................................................................1
1.2. Problemática......................................................................................................................1
1.3. Problema de estudo...........................................................................................................2
1.4. Objecto de estudo..............................................................................................................2
1.5. Objectivos.........................................................................................................................2
1.5.1. Objectivo geral...........................................................................................................2
1.5.2. Objectivos específicos...............................................................................................2
1.6. Perguntas de investigação.................................................................................................3
1.7. A importância ou razões que motivam o trabalho............................................................3
1.8. Estrutura do trabalho.........................................................................................................4
Capítulo 2 – Revisão da Literatura..................................................................................................6
2.3.4. Dados.......................................................................................................................13
2.3.5. Informação...............................................................................................................13
2.3.6. Software...................................................................................................................13
2.3.7. Modelos de processo de software............................................................................14
2.3.8. Linguagem de modelagem unificada (UML)..........................................................18
2.3.9. Notação BPM...........................................................................................................23
2.3.10. Padrões de Arquitectura para sistemas distribuídos.............................................23
2.3.11. Base de dados.......................................................................................................27
2.3.12. Vantagens da utilização de bases de dados..........................................................27
2.3.13. Base de dados relacional (SQL)...........................................................................27
2.3.14. Base de dados não relacional (NoSQL)...............................................................28
2.3.15. Diferença entre base de dados relacionais e não relacionais................................29
2.3.16. Sistemas de gestão de base de dados...................................................................30
2.3.17. Protocolos de rede................................................................................................30
2.3.18. Métodos HTTP.....................................................................................................31
2.3.19. Arquitectura orientada a serviços.........................................................................32
2.3.20. Serviços................................................................................................................33
2.3.21. Arquitectura SOAP..............................................................................................33
2.3.22. Arquitectura REST...............................................................................................34
2.3.23. Interface de programação e aplicação (API)........................................................35
2.3.24. Internet e World Wide Web..................................................................................36
2.3.25. Web browser........................................................................................................36
2.3.26. Linguagem HTML...............................................................................................37
2.3.27. CSS.......................................................................................................................37
2.3.28. Linguagens de programação................................................................................37
2.3.29. Frameworks usados em desenvolvimento web....................................................39
2.3.30. Template Engines.................................................................................................40
2.3.31. Vantagens da utilização de template engine........................................................41
Capítulo 3 – Contextualização da investigação.............................................................................43
II
Concepção de um sistema de gestão para os registos de bancas do mercado Xipamanine
6.1. Conclusões......................................................................................................................65
III
Concepção de um sistema de gestão para os registos de bancas do mercado Xipamanine
IV
Concepção de um sistema de gestão para os registos de bancas do mercado Xipamanine
AGRADECIMENTOS
Lorem ipsum……
V
Concepção de um sistema de gestão para os registos de bancas do mercado Xipamanine
DEDICATÓRIA
Lorem ipsum…..
VI
Concepção de um sistema de gestão para os registos de bancas do mercado Xipamanine
DECLARAÇÃO DE HONRA
Eu, Ângelo Mussa Massache Júnior declaro por minha honra que o presente Projecto Final do
Curso é exclusivamente de minha autoria, não constituindo cópia de nenhum trabalho realizado
anteriormente e as fontes usadas para a realização do trabalho encontram-se devidamente citadas
ao longo do trabalho e referidas na bibliografia final.
_________________________________________
VII
Concepção de um sistema de gestão para os registos de bancas do mercado Xipamanine
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 2.1 Logotipo do Manage My Market...................................................................................7
Figura 2.2 Logotipo do Tô Legal.....................................................................................................7
Figura 2.3 Elementos básicos de um sistema................................................................................11
Figura 2.4 Papéis fundamentais de um negócio............................................................................13
Figura 2.5 Modelo cascata.............................................................................................................14
Figura 2.6 Modelo Incremental.....................................................................................................15
Figura 2.7 Fases da prototipação...................................................................................................16
Figura 2.8 Modelo em espiral........................................................................................................16
Figura 2.9 O Processo da XP.........................................................................................................18
Figura 2.10 Processo Scrum..........................................................................................................19
Figura 2.11 Casos de uso...............................................................................................................30
Figura 2.12 Representação de classes............................................................................................32
Figura 2.13 Diagrama de actividades............................................................................................33
Figura 2.14 Diagrama de estados...................................................................................................34
Figura 2.15 Exemplo de diagrama de sequência...........................................................................36
Figura 3.1 Cidade de Maputo........................................................................................................57
Figura 3.2 Conselho Municipal da Cidade de Maputo..................................................................58
Figura 3.4 Vista aérea do mercado Xipamanine............................................................................60
Figura 3.5 Processo actual de atribuição de bancas no mercado Xipamanine..............................61
Figura 3.6 Recibo de pagamento de taxa diária.............................................................................63
Figura 5.1 Diagrama de caso de uso do sistema proposto.............................................................73
Figura 5.2 Diagrama de estados das bancas..................................................................................74
Figura 5.3 Diagrama de classes.....................................................................................................75
Figura 5.4 Arquitectura do projecto...............................................................................................77
VIII
Concepção de um sistema de gestão para os registos de bancas do mercado Xipamanine
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 2.1 Comparação entre Manage My Market e Tô Legal.......................................................8
Tabela 2.2 Comparação entre as metodologias clássicas e metodologias ágeis............................19
Tabela 2.3 Valores de estimativa de esforço (Básico e intermediário).........................................21
Tabela 2.4 Valores de estimativa de tempo...................................................................................22
Tabela 2.5 Tabela de direcionadores de custo...............................................................................22
Tabela 2.6 Multiplicadores de esforço de desenvolvimento de software (COCOMO
Intermediário)................................................................................................................................23
Tabela 2.7 Classificação das funções............................................................................................26
Tabela 2.8 Distribuição de Pesos...................................................................................................27
Tabela 2.9. Descrição da utilização do diagrama de sequência durante as fases de um projecto. 35
Tabela 2.10 Comparação SQL e NoSQL......................................................................................42
Tabela 2.11 Métodos HTTP..........................................................................................................45
Tabela 2.12 Comparação entre JS e Java.......................................................................................51
Tabela 2.13 Template engines utilizados em determinadas linguagens de programação.............55
Tabela 4.1. Classificação da pesquisa sob o ponto de vista dos procedimentos...........................67
Tabela 5.1 Requisitos funcionais...................................................................................................71
Tabela 5.2 Requisitos não funcionais............................................................................................72
Tabela 5.3 Ferramentas utilizadas.................................................................................................76
Tabela 5.5. Custo de equipamento do projecto..............................................................................78
IX
Concepção de um sistema de gestão para os registos de bancas do mercado Xipamanine
Abreviatura Significado
ACAP Analist Capability
ACID Atomicidade Consistência Isolamento Durabilidade
AEXP Application Experience
AIE Arquivos de Interface Externa
ALI Arquivo Lógico Interno
API Aplication Programming Interface
BI Bilhete de Identidade
BD Base de Dados
BPM Business Process Model
CE Consulta Externa
CMCM Conselho Municipal da Cidade de Maputo
CGI Common Gateway Interface
COCOMO Constructive Cost Model
COVID-19 Coronavirus Disease of 2019
CPLX Product Complexity
CSS Cascading Style Sheets
DATA Data Base Size
DNS Domain Name System
EAF Effort Adjustment Factor
EE Entradas Externas
EUA Estados Unidos da América
FTP File Transfer Protocol
HTML Hypertext Markup Language
HTTP Hypertext Transfer Protocol
HTTPS Hypertext Transfer Protocol Secure
IoC Inversion of Control
JS Javascript
X
Concepção de um sistema de gestão para os registos de bancas do mercado Xipamanine
XI
Concepção de um sistema de gestão para os registos de bancas do mercado Xipamanine
XII
Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
1.1. Introdução
Moçambique, considerado um país em vias de desenvolvimento, possui uma elevada taxa de
desemprego, factor que faz com que a população procure meios alternativos de subsistência,
dentre os quais a venda informal de bens de consumo diversos. Este tipo de actividade é
caracterizado por constantes conflitos entre as autoridades municipais e os vendedores, pois estes
alegam não encontrar bancas disponíveis nos mercados ou preferem não vender dentro deles
argumentando haver um fraco movimento de clientes.
No cenário em que o país se encontrava nos períodos de Abril a Julho do ano de 2020,
caracterizado por uma acção de grande envergadura das autoridades municipais da cidade de
Maputo com vista a retirar os vendedores informais das ruas e alocá-los aos diversos mercados
da cidade por questões estéticas e como forma de se evitar aglomerações, o que se tentava evitar
dado o contexto da pandemia da COVID-19 em que o país se deparava, foram adoptadas
medidas de reestruturação e requalificação de alguns mercados na cidade de Maputo, e neste
processo foram reveladas fragilidades na gestão e organização dos mesmos.
Fragilidades essas que causam um impacto negativo nas famílias cuja fonte de renda provém do
mercado pois, por causa das mudanças que são tomadas a cabo naquele local, estas correm o
risco de subitamente perder o seu sustento.
1.2. Problemática
Num mercado que possui cerca de 5 mil vendedores, o método de armazenamento de dados
utilizado pela sua administração é baseado na manutenção dos registos de vendedores em pastas
de arquivos que por sua vez são colocadas em um cacifo na sala da administração onde, para que
se tenha uma dada informação relativa a estes registos é necessário que se faça uma busca
manual nas várias pastas existentes até que se encontre a informação desejada.
Nota-se que o método utilizado para registar os vendedores e as suas bancas é precário e
trabalhoso, deixando assim estes dados susceptíveis a perda, extravio ou dano por diversos
motivos. A falta de um meio fiável de gestão e armazenamento das informações da ocupação das
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
bancas deixa incertezas na apuração dos reais ocupantes das mesmas, propicia um ambiente de
insegurança para os vendedores quanto ao direito de exercer as suas actividades no mercado,
para além de dificultar o controle da cobrança de taxas aos vendedores, situação esta que se faz
reflectir negativamente nas contas da administração daquele local, podendo haver uma
discrepância entre o número de vendedores a ocupar as bancas e o valor a ser cobrado num
determinado período de cobrança.
Assim sendo, com a utilização de um sistema de gestão de registos de ocupação das bancas no
mercado Xipamanine, tornar-se-á fiável e íntegro o processo de atribuição das bancas aos
vendedores, para além das cobranças das taxas de ocupação das mesmas, melhorando assim o
controle sobre a ocupação das bancas e a organização do próprio mercado.
1.5. Objectivos
1.5.1. Objectivo geral
Desenvolver um protótipo de sistema para a gestão para os registos de ocupação das bancas do
mercado Xipamanine.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
De facto, a confirmação de que uma banca pertence a um determinado vendedor pode ser feita
através do reconhecimento do mesmo por testemunhas (vendedores que se localizam próximo à
referida banca), mas não há garantia de uma boa gestão em um local que alberga cerca de cinco
mil pessoas tendo como base esta modalidade de identificação. O que permite a criação de
esquemas e corrupção entre oportunistas e fiscais.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Capítulo 1 – Introdução
Este capítulo visa descrever o projecto de um modo geral, expondo a problemática que se
pretende resolver, os objectivos a alcançar, as perguntas de investigação e as directrizes gerais
em que se baseia o projecto.
É neste capítulo que são apresentados os fundamentos teóricos relevantes para o conhecimento
dos assuntos a serem abordados. Nele estarão contidas as principais teorias e conceitos
envolvidos na investigação para maior compreensão do projecto.
Neste capítulo está contido o estado actual do objecto da investigação. É onde será feita a
contextualização do objecto de estudo no espaço e serão evidenciadas as limitações que se
pretendem ultrapassar.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Este capítulo tem como finalidade mostrar as metodologias e técnicas utilizadas na investigação
e os métodos aplicados para a resolução do problema.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Neste capítulo são apresentados os principais fundamentos teóricos como forma de facilitar a
percepção dos conteúdos a serem abordados neste trabalho. Para isso, foi feita a revisão da
literatura que irá ajudar a sustentar os princípios que culminaram com o desenvolvimento deste
projecto.
É um sistema de gestão americano que oferece uma solução online de modo a eliminar a
dependência aos registos físicos relacionados aos mercados.
Foi concebido no ano 2003 em Portland, Oregon (EUA) e visa facilitar o acesso às informações
relacionadas à venda nos mercados daquela cidade, proporcionando um utilitário para registar
dados de fornecedores, atribuir barracas e correio electrónico em massa.
Contabilidade.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
b) Tô Legal
Esta plataforma, concebida pela Prefeitura (equivalente ao Conselho Municipal) de São Paulo,
permite o licenciamento por parte dos vendedores para exercer as suas actividades comerciais no
espaço público e autoriza a venda de produtos num determinado local previamente conhecido até
que se expire a sua licença.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Olhando sob uma perspectiva de utilização, o Manage My Market é o sistema mais próximo
daquele que se pretende projectar pois possui muitas funcionalidades similares, porém a sua
utilização não é permitida em Moçambique e mesmo que fosse, não seria muito viável do ponto
de vista económico pois a sua licença custa 15 dólares por vendedor, por ano. Sendo que o
cenário em estudo é constituído por 5000 bancas, teríamos cerca de 75 mil dólares anuais de
custo apenas para licenças de utilização do software.
Por outro lado, o Tô Legal mostra-se mais barato que o sistema referido no parágrafo anterior e
apresenta algumas funcionalidades que seriam úteis por implementar, porém há certos aspectos
que concorrem para fazer com que este sistema não seja o mais adequado ao contexto em que o
presente projecto se enquadra como:
Este sistema é concebido para atribuir licenças à vendedores nos passeios e praças da
cidade, sendo que o CMCM não autoriza a venda de bens de consumo nos passeios das
ruas e estradas;
As licenças atribuídas por este sistema são temporárias, de até 90 dias, enquanto que
para o caso de estudo pretende-se obter licenças permanentes;
Por estes motivos vê-se pertinente a criação de um novo projecto que atenda as necessidades
concernentes à manutenção dos registos de bancas do mercado Xipamanine.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
2.2.2. Registo
A Cambridge University Press (2021) define registo como uma informação que constitui
evidência sobre o passado, consistindo geralmente num relato feito por escrito ou alguma outra
forma permanente.
2.2.3. Comércio
Segundo (Sousa 2019) o comércio pode ser definido como uma actividade do campo económico
que consiste na troca de bens ou serviços entre duas ou mais pessoas, realizado com o objectivo
final de obter lucro. O comércio pode ser categorizado em dois tipos:
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
2.2.4. Mercado
O mercado é o ambiente social físico ou virtual propício às condições para a troca de bens e
serviços. Também se pode entender como sendo a instituição ou organização mediante a qual os
vendedores e os compradores estabelecem uma relação comercial com o fim de realizar
transacções, acordos ou trocas comercias. O mercado aparece a partir do momento em que se
unem grupos de vendedores e de compradores, o que permite que se articule um mecanismo de
oferta e procura (Sousa 2011).
Sousa (2011) afirma que em qualquer mercado o preço é o mecanismo regulador. Ele também
funciona como uma espécie de indicador para a economia, ou seja, se os consumidores tendem a
procurar por um determinado produto ou serviço, então o preço desse bem tende a aumentar,
sinalizando que ele possui demanda e assim, a sua produção deve ser aumentada. Mas também
pode acontecer o contrário e o determinado bem ou serviço passar a ser produzido em menos
escala.
2.2.5. Vendedor
Para (Sousa 2016) “vendedor” é utilizado para qualificar àquele que vende. Um vendedor possui
a função de comercializar produtos e serviços. Para que haja sucesso nas suas funções, este deve
conhecer os detalhes do produto que vende, como também o poder de persuasão para convencer
potenciais compradores. Os vendedores podem ser associados à uma firma – estes são
funcionários da firma e têm a função de vender os produtos ou serviços prestados pela mesma,
possuem salários fixos e podem ganhar comissões sob as suas vendas, mas também existem
outro tipo de vendedores, estes que são independentes e podem vender uma variedade de
produtos à sua escolha e sob seus termos em bancas – mesa / local geralmente coberto destinado
a venda de produtos. Estes não são associados à nenhuma firma e não possuem salários fixos.
Geralmente encontram-se em mercados, bazares ou mesmo na rua.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Wakulicz (2016) define sistemas como sendo um grupo de componentes relacionados e que
visam uma meta comum a partir do recebimento de informações produzindo resultados em um
processo organizado de transformação. Este é composto basicamente por três funções básicas, a
saber:
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
O conceito de sistemas de informação não possue uma definição única, porém ao se analisar as
diversas fontes pode-se constatar que diversas definições versam sobre pontos comuns como:
processamento de informação, interligação e colaboração de componentes com vista ao alcance
de um objectivo comum.
Mattos (2005) ainda afirma que as pessoas também são parte integrante desse sistema, embora
por vezes se costume esquecer esse importante detalhe. De nada adianta investir grandes
montantes em equipamento, se as pessoas não estiverem preparadas para aceitá-las e usá-los
adequadamente. Por mais high-tech que sejam as máquinas, o sistema, como um todo, não
funcionará a contento, como os consequentes prejuízos para a empresa, que terá um sistema de
informação deficiente.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
2.3.4. Dados
“Dado é qualquer elemento identificado em sua forma bruta que, por si só, não conduz a uma
compreensão de determinado facto ou situação” (Date 2005).
2.3.5. Informação
Segundo Date (2005), a informação é o dado trabalhado que quando agrupado de maneira lógica
permite aos utilizadores desta informação tomar decisões.
2.3.6. Software
Pressman (2011) traz três abordagens ao definir o software: (1) software consiste em instruções
que, quando executadas, fornecem características, funções e desempenho desejados; (2)
estruturas de dados que possibilitam aos programas manipular informações adequadamente; (3) e
informação descritiva, tanto na forma impressa como na virtual, descrevendo a operação e o uso
dos programas.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
O modelo cascata
Modelo Incremental
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Prototipação
Sommerville (2011) define um protótipo como a versão inicial de um software, usado para
demonstrar conceitos, experimentar opções de projecto e descobrir mais sobre o problema e suas
possíveis soluções. O desenvolvimento rápido do protótipo é essencial para que os custos sejam
controlados e os envolvidos possam experimentá-lo no início do processo de software e fornecer
um retorno que servirá para aprimorar os requisitos. Pressman (2011) afirma também que na sua
forma ideal, o protótipo actua como um mecanismo de identificação de requisitos do software e
quando houver necessidade de se desenvolver um protótipo operacional, pode-se utilizar partes
de programas já existentes ou aplicar ferramentas que possibilitem gerar rapidamente tais
programas.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Modelo espiral
O processo de software é representado como uma espiral e não como uma sequência de
actividades com retornos de uma para outra. Sommerville (2011) explica que nesta metodologia,
cada volta da espiral representa uma fase do processo de software, sendo que a volta mais interna
se preocupa com a viabilidade do sistema, o ciclo seguinte, com a definição de requisitos, o
seguinte, com o projecto do sistema, e assim por diante.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
b) Modelos ágeis
Sommerville (2011) explica que a metodologia de desenvolvimento de software ágil permite que
a equipe de desenvolvimento foque-se no software em si ao invés do seu desenho e
documentação. De uma forma geral, este tipo de metodologia baseia-se numa abordagem
incremental para a especificação, desenvolvimento e entrega. Elas adequam-se bem no
desenvolvimento de aplicações em que os requisitos do sistema podem mudar constantemente
durante o processo de desenvolvimento, para além de adoptar a filosofia do manifesto ágil que
valoriza mais:
Extreme programming
Esta é a abordagem mais utilizada quando se fala de desenvolvimento de software ágil. Ela é
estabelecida por um grupo de 5 valores que são a comunicação, simplicidade, feedback, coragem
e respeito. Sendo que cada um destes valores é usado para direccionar as actividades, acções e
tarefas específicas da XP (Pressman 2011).
Sommerville (2011) explica que o XP envolve certas práticas que reflectem os princípios dos
métodos ágeis tais como:
Focar nas pessoas e não nos processos aplicando a programação aos pares, propriedade
colectiva do código do sistema e um processo de desenvolvimento que não envolva um
número muito elevado de horas de trabalho;
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Scrum
Pressman (2011) explica que os princípios do Scrum seguem também a filosofia do manifesto
ágil e são utilizados para orientar as actividades de desenvolvimento dentro de um processo que
incorpora as seguintes actividades estruturais: requisitos, análise, projecto, evolução e entrega.
O Scrum é um método ágil geral, mas seu foco está na gestão do desenvolvimento interactivo, ao
invés das abordagens técnicas específicas da engenharia de software ágil. Sommerville (2011)
mostra que a característica inovadora do Scrum está na sua fase central, chamada de ciclos de
sprint – unidade de planeamento onde o trabalho a ser realizado é avaliado, os recursos
seleccionados e o software é implementado. Em que no ciclo de uma sprint, a funcionalidade
completa é entrega aos stakeholders.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
A ideia por detrás deste método é que toda a equipe deve ter poderes para tomar decisões, e para
isso, é necessário que todos os seus integrantes estejam a par do que acontece no projecto. Isto é
possível graças às reuniões diárias da equipe onde os seus membros compartilham informações e
descrevem o seu progresso desde a última reunião, os problemas que têm surgido e o planeado
para o dia seguinte. Esta prática abre espaço para que se surgirem problemas, a equipe possa
replanear o trabalho de curto prazo para lidar com eles.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
a) Modelo COCOMO
Pressman (1995) descreve o Constructive Cost Model como um modelo que apresenta uma
hierarquia de modelos de estimativa de software que pode assumir as seguintes formas:
Pressman (1995) demonstra que o COCOMO pode ser aplicado a três classes de projectos de
software, a saber:
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Modo embutido – utilizado em projectos de software que devem ser desenvolvidos dentro
de um conjunto rígido de restrições operacionais, tanto de hardware como de software.
As equações COCOMO para a estimativa do esforço, tempo e número de pessoas para projecto
de software são respectivamente:
bi
E=ai ( KLOC) EAF (1)
di
D=c i E (2)
E
N= (3)
D
Onde:
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Modo ci di
Orgânico 2,5 0,38
Semi-destacado 2,5 0,35
Embutido 2,5 0,32
Fonte: (Pressman 1995)
Para além de se ter de tomar em conta factores como a estimativa de esforço e tempo, os
direccionadores de custo são características de desenvolvimento de software que influenciam na
variação do esforço de desenvolvimento final do projecto. Pressman (1995) agrupa os
direccionadores de custo em quatro categorias que serão mostradas na tabela a seguir:
Categoria Atributos
RELY – Required software Reliability (Confiabilidade exigida do sistema)
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
De acordo com PRESSMAN (1995) cada um dos quinze atributos é classificado de acordo com
uma escala que varia de “muito baixo” à “extremamente elevado”, em importância e valor. O
produto dos quinze direccionadores de custo resulta no factor de ajustamento de esforço (EAF)
da equação de estimativa de esforço de desenvolvimento (Equação 1). A seguinte tabela
apresenta os valores de cada atributo, de acordo com a sua classificação.
Valor
Atributo Muito Baixo Nominal Elevado Muito Extra
baixo elevado elevado
Produto
RELY 0,75 0,88 1 1,15 1,4 -
DATA - 0,94 1 1,08 1,16 -
CPLX 0,7 0,85 1 1,15 1,3 1,65
Hardware
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
1) Pontos de função
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
ALI e AIE
Elementos de Dados
Elementos de Registo 1 a 19 20 a 50 51 ou mais
1 Baixa Baixa Média
2a5 Baixa Média Alta
6 ou mais Média Alta Alta
SE e CE
Elementos de Elementos de Dados
Registo 1a5 6 a 19 20 ou mais
0 ou 1 Baixa Baixa Média
2a3 Baixa Média Alta
6 ou mais Média Alta Alta
EE
Elementos de Registo Elementos de Dados
1a4 5 a 15 16 ou mais
0 ou 1 Baixa Baixa Média
2a3 Baixa Média Alta
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Linguagem SLOC/UFP
C 320
C++ 55
Java 53
Javascript 71
PHP 67
Fonte: (Taina 2005)
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Segundo Alves (2018) em 2004 a OMG aprovou o lançamento da versão 2.0 da notação UML
composta por diagramas distribuídos em duas categorias: estruturais e comportamentais. Os
diagramas estruturais são utilizados na abstracção e para enfatizar a organização do sistema, são
eles:
Diagramas de classes;
Diagramas de objectos;
Diagramas de componentes;
Diagramas de implementação;
Diagramas de pacotes;
Diagramas de estrutura composta;
Diagramas de perfil (adicionado na versão 2.2).
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Os diagramas de caso de uso têm por finalidade representar unidades de funcionalidades que
descrevem funções completas de um sistema, devendo ser compreensíveis por qualquer pessoa
que visualize o diagrama. Diagramas de caso de uso descrevem uma sequência de processos que
devem demostrar as funções e o comportamento de um sistema, através de interacções com
actores (pessoa ou objecto que interage com o sistema) (Ribeiro 2012).
Permite que se veja um sistema de uma maneira que seja possível observar as situações de
aplicação, mas para tal, é necessário que se siga os seguintes preceitos:
1) Cenário – Sequência de eventos que acontecem quando o usuário interage com o sistema;
2) Caso de Uso – Narra a iteração entre o sistema e os actores envolvidos e deve estar
relacionado à um processo bem definido. É representado por uma elipse contendo o seu
nome, que também pode ser colocado abaixo da elipse;
3) Actor – Utilizador do sistema, podendo ser uma pessoa ou outro sistema que interagem
directa ou indirectamente com o sistema.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
4) Relacionamento – auxiliam na descrição dos casos de uso, podendo ser: entre um actor e
um caso de uso, entre actores e entre casos de uso.
b) Diagrama de classe
Uma classe é a descrição de um tipo de objecto. Todos os objectos são instâncias de classes,
onde a classe descreve as propriedades e comportamentos daquele objecto. Objectos só podem
ser instanciados de classes. Usam-se classes para classificar os objectos que identificamos no
mundo real (Ribeiro 2012).
Uma classe pode ser a descrição de um objecto em qualquer tipo de sistema – sistemas de
informação, técnicos, integrados em tempo real, distribuídos, software etc. Num sistema de
software, por exemplo, existem classes que representam entidades de software num sistema
operacional como arquivos, programas executáveis, janelas, barras de rolagem, etc. (Ribeiro
2012).
Identificar as classes de um sistema pode ser complicado, e deve ser feito por pessoas
capacitadas no domínio do problema a que o software modelado se baseia. As classes devem ser
retiradas do domínio do problema e serem nomeadas pelo que elas representam no sistema. Para
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Tybel (2016) quando procuramos definir as classes de um sistema, existem algumas questões que
podem ajudar a identificá-las:
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
c) Diagrama de actividades
Neste diagrama, uma actividade é modelada como uma sequência estruturada de acções,
controladas por nós de decisão e sincronismo. É muito confundido com fluxogramas, mas, ao
contrario dos fluxogramas, o diagramas de actividades suportam diversos outros recursos como
partições e nós do tipo fork e merge, além da definição de regiões de interrupção, que permitem
uma modelagem bem mais rica do que simplesmente um fluxograma (Ventura 2016).
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Fonte: (https://dtic.tjpr.jus.br/wiki/-/wiki/Governan%C3%A7a-TIC/Modelo+de+M%C3%A1quina+de+Estados/
pop_up)
ciclo de vida de um objecto, descrevendo como este se comporta com a ocorrência de eventos
nos diferentes estágios do seu ciclo de vida. Também conhecido como diagrama de estados
UML, este representa os múltiplos estados em que um objecto pode se encontrar e como ele
muda de um estado para o outro. https://miro.com/pt/modelos/diagrama-transicao-estados-uml/
https://www.ibm.com/docs/pt-br/rsm/7.5.0?topic=uml-sequence-diagrams
Fase Descrição
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Fonte: (https://creately.com/blog/pt/diagrama/tutorial-do-diagrama-de-sequencia/#Oquee)
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Segundo dos Santos et al. (2015) A arquitectura cliente servidor é uma arquitectura de aplicação
distribuída, ou seja, na rede existem os fornecedores de recursos ou serviços a rede, que são
chamados de servidores, e existem os requerentes dos recursos ou serviços, denominados
clientes.
O cliente não compartilha nenhum de seus recursos com o servidor, mas, no entanto, ele solicita
alguma função do servidor, sendo ele, o cliente, responsável por iniciar a comunicação com o
servidor, enquanto o mesmo aguarda requisições de entrada. Conforme a tecnologia e a dinâmica
dos negócios foram evoluindo, viu-se necessário a ampliação deste modelo e suas configurações
de modo a diminuir custos com equipamentos e garantir o maior acesso e comunicação entre
eles. Desta forma esta arquitectura evoluiu para modelos de múltiplas camadas, cada uma delas
com finalidades específicas descritas a seguir:
É a mais simples configuração dentro da arquitectura e foi uma das primeiras a ser utilizadas.
Nela, temos um programa que é instalado no cliente que acede à base de dados que fica residente
no servidor de base de dados. Ocorre que nesta configuração, o cliente mantém o código de
geração de interfaces e as regras de negócio (que definem como os dados serão manipulados)
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
com o usuário. Deste modo, caso se altere a interface de acesso ao utilizador ou as regras do
negócio, esta alteração deverá ser feita em cada um dos clientes.
Arquitectura em 3 camadas
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Arquitectura de 4 camadas
Como uma evolução do modelo de 3 camadas, surge o modelo de 4 camadas cuja ideia básica é
retirar a camada de apresentação do lado do cliente e centralizá-la num determinado ponto, que
na maioria dos casos é um servidor web. Com isso, o cliente deixa de possuir um programa que
precisa ser instalado e alterado em cada computador da rede, entretanto o acesso é feito através
de um navegador.
Há que referir que os servidores utilizados não precisam ser separados, ou seja, é possível ter
uma única máquina a desempenhar o papel destes servidores pois os conceitos de “servidor de
aplicação”, “servidor web” e “servidor de base de dados” estão relacionados à função que cada
um desempenha, mas para tal, há que se tomar em consideração o poder computacional desta
máquina. (Macêdo 2012)
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
- Velocidade: O computador é muito mais rápido que o ser humano quando se trata de busca e
actualização de informação;
- Protecção: A perda não intencional e o acesso ilegal podem ser evitados através de bloqueios e
configurações de níveis de acesso.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
relacional, uma maneira intuitiva e directa de representar dados em tabelas. Em uma base de
dados relacional, cada linha na tabela é um registo com um identificador exclusivo
chamado chave. As colunas da tabela contêm atributos dos dados e cada registo geralmente tem
um valor para cada atributo, facilitando o estabelecimento das relações entre os pontos de
dados.” (Oracle 2021).
A Oracle apresenta quatro propriedades essenciais que definem as transacções das base de dados
relacionais: atomicidade, consistência, isolamento e durabilidade (ACID).
A atomicidade trata da definição de todos elementos que compõem uma transacção completa da
base de dados; a consistência define as regras para manter os pontos de dados em um estado
correcto após uma transacção; o isolamento é utilizado para manter o efeito de uma transacção
invisível para outras pessoas até que seja confirmada e a durabilidade garante que as alterações
dos dados se tornem permanentes quando a transacção for confirmada. São exemplos de bases de
dados relacionais o SQL, Oracle,
As base de dados NoSQL podem ser apresentadas em 4 modelos distintos que podem ser
descritos como:
Modelo de chave-valor: neste modelo temos uma base de dados formada por pares de
chave-valor, estes últimos que podem tipicamente ser recuperados referenciando a sua
chave. A sua aplicação torna-se muito útil nos casos em que se necessita armazenar
grandes volumes de dados, mas não são requeridas consultas complexas para acedê-los;
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Modelo de grafos: neste modelo, os dados são dispostos no formato de arcos conectados
por arestas. Este modelo mostra ser eficiente quando se trata de pesquisas complexas
pois possuem latência baixa e destacam-se nos casos em que é necessário cruzar
relacionamentos para procurar padrões como redes sociais, detecção de fraudes e
mecanismos de recomendação;
Mapeamento de dados para Requer ORM (Mapeamento Muitos não requerem ORM.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
a) MySQL é um SGBD relacional de código aberto baseado em SQL utilizado para a gestão
de base de dados baseadas no modelo relacional. Este SGBD é comummente utilizado no
desenvolvimento de aplicações pela sua velocidade, facilidade de integração com
servidores e linguagens de programação web, para além de ter API’s para C, C++, Java,
Perl, PHP e Phyton (Luís 2021).
b) Oracle SQL é também um SGBD relacional, porém diferentemente do MySQL que é de
código aberto, este é utilizado sob uma licença comercial. Foi concebido para gerir um
grande volume de dados e oferece um alto nível de escalabilidade e flexibilidade, o que
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
torna prática a sua utilização em negócios, para além disso é um SGBD multiplataforma,
o que significa que pode operar em vários sistemas operativos.
https://towardsdatascience.com/mysql-vs-oracle-sql-a97a7659f992#:~:text=As%20far
%20as%20scalability%2C%20MySQL,%2C%20however%2C%20supports%20data
%20partitioning.
c) O MongoDB é um SGBD não relacional de código aberto criado em resposta da
necessidade de um bom desempenho quando se lida com um grande volume de dados.
Apresenta-se útil em situações em que se necessita altos níveis de flexibilidade e
escalabilidade como por exemplo, sites de e-commerce. Segundo () as empresas utilizam
o MongoDB como uma solução de alto desempenho para actualizar os dados mais
rapidamente na estrutura e na informação. MySQL vs. MongoDB: What’s the
Difference? | IBM
a) Protocolo HTTP
O HTTP é o protocolo de transferência utilizado em toda a World Wide Web, sendo responsável
pela especificação das mensagens que os navegadores podem enviar aos servidores e que
respostas eles receberão, sendo, portanto, baseado em requisição e resposta (Tanenbaum, 2006).
b) Protocolo HTTPS
No início da web as suas páginas eram estáticas, mas com a evolução da mesma, as empresas
tiveram a ideia de usá-las para executar transacções sensíveis (ex.: compra e venda de produtos
por cartões de crédito) e por consequência disso necessitavam de mecanismos que garantissem
segurança adicional nas suas transacções.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Método Descrição
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
2.3.23. Serviços
Tendo em conta a velocidade em que o ambiente de negócios têm evoluído, é imposta uma
necessidade de se desenvolver sistemas mais flexíveis e ágeis de modo a atender a demanda que
os negócios apresentam em tempo útil. Segundo Marzullo (2009) as organizações vêm buscando
cada vez mais novas ferramentas para competirem em seu ambiente de negócios, entre elas estão
as soluções orientadas a serviços e é neste contexto que define serviço como “um conjunto de
actividades correlatas, com objectivo ou regras bem definidas, e que, ao ser avaliado no todo,
representa um benefício de valor específico para o qual se deseja um controle de recursos
consumidos”. Com isto em mente, a materialização da ideia de um serviço disponibilizado na
Internet que permite que um ou mais clientes enviem requisições de um tipo bem definido de
informação e recebam respostas síncronas ou assíncronas, é vista como Web Service por
Marzullo (2009).
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
a) WSDL
Ngolo (2009) descreve o WSDL (Web Services Description Language) como um arquivo padrão
XML que tem como objectivo fornecer uma descrição detalhada do web service ao solicitante.
Nesta descrição são especificadas as operações que compõem o serviço, definindo claramente
como deve ser o formato de entrada e saída de cada operação. É possível armazenar este WSDL
tanto no provedor de web services (que pode ser um servidor de aplicação ou um web container)
como no UDDI.
b) UDDI
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Gomes (2009) afirma que os componentes envolvidos na arquitectura REST são: o cliente de
web service, o provedor do web service, e o protocolo HTTP. Com este cenário, o cliente envia
mensagens de solicitação a um determinado web service disponível no provedor, este web
service irá realizar um determinado processamento e retornar uma mensagem de resposta ao
cliente através do protocolo HTTP, que para além de transportar as mensagens, determina o
formato das mesmas.
Segundo Sampaio (2011), quando se fala de REST há que ter em conta três aspectos básicos que
são:
Localização – Uma URI que define a localização do recurso. Por isso esta deve ser única
e deve estar armazenada em um único local;
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
obtenção e armazenamento de dados para a aplicação cliente. Neste modelo, o servidor passa a
ser um web service ou uma API.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
2.3.30. CSS
CSS é a sigla em inglês que significa Cascading Style Sheets e é a linguagem utilizada para
modificar visualmente elementos HTML em páginas web. Gomes (2022) explica que foi criado
em 1996 pela W3C para resolver a limitação que o HTML tem de formatar as páginas. O CSS é
facilmente acoplado às páginas HTML e facilita a criação de páginas amigáveis e intuitivas
porque enquanto o HTML é focado na marcação, o CSS é focado na estilização de componentes.
É uma linguagem de script desenvolvida pela Netscape que permite a criação de páginas
interactivas. O JS possibilita realizar muitas tarefas para enriquecer uma página Web. Como
exemplo disso podemos ter a exibição de mensagens e efeitos dinâmicos (Costa 2007).
b) Java
Luckow e de Melo (2010) afirmam que a linguagem Java começou a surgir em 1991 pela Sun
Microsystems com o nome Oak, e tinha como objectivo possibilitar a convergência entre o
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
JavaScript Java
Interpretada pelo cliente. Os bytecodes compilados são carregados do
servidor e executados no cliente.
Orientado a objectos; Baseado em classes;
Não há distinção entre os tipos de objectos; Os objectos são divididos em classes e
Herança é feita através do mecanismo de instâncias com a herança a resultar da
protótipo. hierarquia de classes.
O código está integrado e embebido no Applets são distintos do HTML.
HTML.
Os tipos de dados das variáveis não são Os tipos de dados das variáveis têm
declarados. obrigatoriamente de ser declarados.
Fonte: (Costa 2007)
c) PHP
PHP significa PHP: Hypertext Preprocessor. Foi originalmente chamado de Personal Home
Page e hoje é conhecida pela sua sintaxe intuitiva e não verbosa, para além de reduzir a
complexidade do processo de produção de páginas dinâmicas, deixando de ser necessário o uso
da interface CGI (Converse and Joyce 2003).
É uma linguagem para a criação de scripts para a web no server-side embutidos em HTML,
possui código open source que é compatível com os mais importantes servidores web
(especialmente o Apache). Permite incorporar fragmentos de código em páginas HTML normais
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
e facilita a conexão das suas páginas web com a base de dados do lado do servidor (Converse and
Joyce 2003)
House (2021) define o framework como um modelo pronto que conta com diversas
funcionalidades que podem ser utilizadas no desenvolvimento de um projecto. O principal
objectivo do framework é resolver problemas recorrentes com uma abordagem genérica, pois ele
é composto com diversas ferramentas, sistemas e componentes que facilitam o processo de
desenvolvimento de um projecto o que traz uma significativa poupança no tempo gasto. Desta
forma, existem frameworks projectados para o auxílio do desenvolvimento da parte lógica
(backend) e outros para o auxílio na parte visual do sistema (frontend), como serão apresentados
alguns destes.
1) Frameworks backend
a) NodeJS
Foi apresentado em 2009 por Ryan Dahl na JSConf Europa. O NodeJS (ou vulgarmente
chamado Node) é uma plataforma poderosa para aplicações, para construir aplicações de
rede fácil e rapidamente e que utiliza a engine Js open source (código aberto)de alta
performance do Google Chrome (Moraes 2018).
Ela difere da arquitectura do PHP, em que temos o PHP como linguagem server-side
(lado do servidor) e o Apache como servidor web, com NodeJS é possível escrever o seu
próprio servidor web e a aplicação JS server-side, tudo em JS.
O NodeJS utiliza uma arquitectura orientada a eventos e um modelo I/O não bloqueante
que faz com que seja leve e eficiente. Estas características são favoráveis quando se
depara com problemas de intenso tráfego de rede e aplicações em tempo real. Segundo
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
(Moraes 2018), o NodeJs suporta qualquer dos seguintes protocolos: DNS, FTP, HTTP,
HTTPS, SSH, TCP, UDP ou WebSockets (Moraes 2018).
b) Spring
Rod et al. (2007) descreve o Spring como um framework Java de código aberto que visa
facilitar o desenvolvimento de aplicações baseando-se nos conceitos de inversão de
controle e injecção de dependências. Cavalcante (2020) afirma que a inversão de controle
(IoC) permite delegar a um elemento o controle sobre a execução de alguns
comportamentos do sistema, e a esse elemento dá-se o nome de container. Enquanto que
a injecção de dependência Segundo Cavalcante (2020) é uma das maneiras de se fazer a
inversão de controle e trata-se a fonte de instâncias de classes que um determinado
objecto necessita sem que este instancie por si mesmo.
c) Laravel
Bean (2015) descreve o Laravel como um framework PHP de código aberto que foi
criado em 2011 por Tyler B. Otwell, como uma alternativa ao CodeIgniter (um
framework muito popular na época). Ele é baseado na arquitectura MVC e faz a
reutilização de componentes existentes para fornecer uma camada coesa sobre a qual se
pode construir aplicações de maneira mais bem estruturada e prática. O Laravel oferece
um conjunto robusto de ferramentas e uma arquitectura de aplicação que incorpora
muitas das melhores características de frameworks como CodeIgniter, Yii, ASP.NET
MVC, Ruby on Rails, Sinatra e outras.
2) Frameworks frontend
a) Bootstrap
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
b) AngularJS
c) Vue.JS
Segundo Ramos (2020), os template engine podem ser interpretados como ferramentas de
tradução que organizam os dados criados pelo desenvolvedor e traduzem-nos para HTML puro,
que é a única linguagem que os navegadores são capazes de ler e demonstrar para o utilizador, e
os envia.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Na tabela abaixo são apresentados alguns template engines mais utilizados em algumas
linguagens:
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Maputo é um município com governo eleito e desde 1980 também passou a ser uma província.
Esta cidade, para além de ser a capital social é o principal centro financeiro, corporativo e
mercantil do país. Nela está contida a maior parte dos serviços e sedes de grandes grupos
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Cristina 2016). A gestão deste mercado é tutorada pelo Conselho Municipal da Cidade de
Maputo representado por uma administração interna conhecida entre os vendedores como
“escritório”, que é responsável por organizar o mercado em sectores, registar e atribuir bancas
aos vendedores, realizar cobranças das taxas, garantir a organização das bancas e a limpeza em
espaços comuns como casas de banho.
Com o passar do tempo, o mercado cresceu em dimensão e número de vendedores até que em
certo ponto, as bancas e espaços disponíveis esgotaram-se. As pessoas passaram a ocupar os
espaços ao redor deste, criando bancas improvisadas ou demarcando espaços e estendendo seus
sacos no chão para vender roupas e utensílios de modo a garantir o seu sustento. Até que, como
forma de organizar melhor a actividade de venda destes cidadãos e garantir espaços dignos para
àqueles que procuravam exercer a actividade de venda de produtos, o município de Maputo, em
Março de 2021 requalificou o mercado anexo de Xipamanine, construindo bancas, barracas,
alpendres e sanitários no espaço do antigo edifício de Salubridade do Conselho Municipal de
Maputo.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Estas obras visavam acolher os vendedores que exerciam as suas actividades tanto nas ruas e
passeios das redondezas quanto como em outros locais mais distantes, garantindo assim que estas
pessoas tivessem espaços definitivos e com melhores condições para o exercício das suas
actividades.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
E por fim emite um cartão (Cartão de comerciante) ao solicitante que serve como
comprovativo da autorização da ocupação de uma determinada banca ou espaço.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
No caso da venda de uma banca à administração é comunicada, faz-se um novo registo no livro
com o nome do novo proprietário e é atribuído um novo cartão de comerciante.
Para o caso das mulheres, estas não devem se apresentar às suas bancas com blusas de alças, não
podem pintar as unhas ou trançar o cabelo enquanto estiverem a vender.
Caso o vendedor seja encontrado a descumprir algumas destas regras, este pode ser suspenso de
vender na sua banca por 14 dias.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
25 meticais para barracas metálicas, estas que podem até ter energia eléctrica.
Os pagamentos são efectuados à um fiscal que passa de banca em banca e emite um bilhete
através de uma máquina, similar à um POS que comprova que a taxa diária foi paga. Estes
pagamentos podem ser diários ou mensais.
Quando o vendedor não paga a taxa diária, ele deve, no dia seguinte pagá-la do dia corrente e o
dobro da taxa do dia anterior. Se a banca estiver encerrada num determinado dia, nenhuma taxa
será cobrada.
Toda vez que se solicita uma banca, existe a necessidade de o funcionário deixar os seus
afazeres e se deslocar até ao sector para verificar se existem bancas disponíveis;
Dificuldade de apurar os donos e locatários das bancas ou quem está a ocupar as bancas;
Dificuldade em realocar bancas aos vendedores em períodos em que são feitas obras de
requalificação no mercado.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
a) Pesquisa básica: aquela com o objectivo de gerar conhecimentos novos úteis para o
avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses
universais;
b) Pesquisa aplicada: objectiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à
solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.
Uma vez que o projecto a ser desenvolvido visa trazer como resultado um objecto prático que
tenciona resolver um problema específico, o tipo de pesquisa quanto a natureza a ser utilizado foi
a pesquisa aplicada.
65
Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Diferentemente, a pesquisa quantitativa tem a característica de trazer resultados que possam ser
quantificados. Segundo Prodanov e Freitas (2013) o desenvolvimento deste tipo de pesquisa
deve-se formular hipóteses e classificar a relação entre as variáveis para garantir a precisão dos
resultados, de modo a evitar contradições no processo de análise e interpretação. Esta abordagem
mune-se de recursos e técnicas estatísticas como percentagens, média, moda, mediana, desvio-
padrão, etc., (Gerhardt and Silveira 2009).
A pesquisa mista é uma abordagem que combina os métodos quantitativo e qualitativo, pois
assim como ela preconiza a obtenção de dados precisos, ela também prega a compreensão
aprofundada desses dados. Não os tomando como resposta absoluta, mas compreendendo que os
dados são parte de um todo que necessita ser compreendido como tal (Creswell 2002).
Pesquisa exploratória - segundo Da Silva e Menezes (2001) este tipo de pesquisa visa
proporcionar maior familiaridade com o problema com vista a torna-lo explícito ou a
construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas à pessoas com
experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a
compreensão. Assume, em geral, as formas de pesquisas bibliográficas e estudos de caso.
Pesquisa descritiva - para Gil (2008), este tipo de pesquisa objectiva descrever as
características de determinada população ou fenómeno ou o estabelecimento de relações
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Quanto aos objectivos, os tipos de pesquisa utilizados para este projecto foram a pesquisa
descritiva e a exploratória, dada a necessidade de descrever o processo de atribuição e
manutenção dos registos de bancas do mercado Xipamanine e a utilização dos métodos para a
colecta de informações e levantamento bibliográfico sobre o tema que foram: as entrevistas às
pessoas que lidam diariamente com o objecto de estudo.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Quanto aos procedimentos optou-se por adoptar o estudo de campo, dada a necessidade de se
recolherem dados mediante observações e entrevistas e também as pesquisas documental e
bibliográfica de modo a obter informações sobre o histórico do mercado e descrever os métodos
utilizados para efectuar o registo de bancas no passado.
Para este projecto, foi utilizada a pesquisa de campo que segundo Marconi e Lakatos (2003),
consiste na observação de factos e fenómenos tal como estes ocorrem espontaneamente, na
colecta de dados a eles referentes e no registo de variáveis que se presumam relevantes para a
pesquisa, de modo a analisá-los.
Fidelidade;
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
banca.
RF05 Consulta de pagamentos O sistema deve permitir que se Funcionário do
de taxa faça a consulta dos pagamentos mercado
efectuados pelos ocupantes das
bancas.
RF06 Extrair informação de O sistema deve permitir que se Funcionário do
vendedor extraia toda a informação de um mercado
determinado vendedor
Id Requisito Descrição
RNF01 Disponibilidade O sistema deve estar disponível 24 horas por dia, todos o os dias de
modo a garantir um trabalho interrupto ou fora das horas normais de
expediente, caso necessário.
RNF02 Conectividade O sistema deverá estar conectado a internet para que seja possível
operar.
RNF03 Segurança O sistema deve ser capaz de armazenar e proteger os dados nele
contidos.
RNF04 Restrições de O sistema deve restringir o acesso apenas a pessoas autorizadas e
software previamente cadastradas.
RNF05 Complexidade O sistema deve ser intuitivo e fácil de manusear.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
É na camada do cliente onde será exibida a aplicação web, esta que permitirá aos utilizadores
visualizar, criar, editar e remover registos das bancas do mercado.
Através do protocolo TCP/IP os pedidos realizados pelo cliente serão transportados para o
servidor de aplicação, este que será o responsável por efectuar as validações necessárias para que
sejam realizadas as operações desejadas pelo cliente, uma vez que é nele onde estão as regras de
negócio.
O servidor, por sua vez é suportado por uma base de dados que é onde serão persistidas as
informações de bancas, vendedores e utilizadores, de modo a servir ao cliente de acordo com a
necessidade.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Para se desenvolver a aplicação web foi necessário antes saber o custo que a mesma acarreta,
para tal foi calculado o esforço e o tempo necessário para o seu desenvolvimento como abordado
no ponto 2.8.5. Foi escolhido o modelo COCOMO intermediário, por permitir calcular o esforço
do desenvolvimento do software, e o modo semidestacado pois o software que se pretende
desenvolver é simples.
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
(4)
Apagar Id (1)
Apagar Id (1)
Apagar Id (1)
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Estado, dataInicio,
dataFim, descrição
Manutenca Adicionar
(4)
o Baixa 3
Estado, dataInicio,
dataFim, descrição
Alterar
(4)
80
Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
total de vendedores
por sector, última
atribuição de banca
(3)
Total 73
81
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FA = 1,15*0,94*1*1*1*1,1=1,891
Deste modo:
b
E=a(KLOC ) F A
E=3 ¿(12,434)1,12 1,891
E=¿95,45 ≈ 95 pessoas-mês
Assim sendo:
d1
D=C 1 E
0,35
D=2,5∗95,45
D=12,33 ≈ 13 meses
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14.15.1
Total 45 500
83
Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
Através das visitas e entrevistas feitas, como descritas no ponto 4.2, foi possível colectar
informações de modo a transformar as necessidades encontradas no campo em requisitos de
sistema, construir o modelo conceptual do mesmo em diagramas UML e com a utilização de
ferramentas de desenvolvimento de software conceber um sistema funcional para satisfazer tais
necessidades.
Uma vez construído o protótipo do sistema, foi possível testá-lo de modo a identificar possíveis
erros na interface, conexão com a base de dados, se os processos ocorrem como o esperado e a
performance do sistema. Assim sendo, conclui-se que foi possível cumprir com os objectivos
traçados para o projecto, tendo como resultado um protótipo funcional que satisfaz todos os
requisitos necessários para optimizar os processos de registo de banca do mercado Xipamanine,
podendo-se observar as seguintes melhorias:
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
6.3. Recomendações
Com a realização deste projecto tem-se as seguintes recomendações:
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Concepção de um sistema de gestão para as bancas do mercado Xipamanine
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Sistemas. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.
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PT&source=gbs_navlinks_s.
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