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A Obesidade Exógena
A Obesidade Exógena
1.1.3 Metodologia
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Secção II - A obesidade exógena
A obesidade pode ser definida como uma doença crónica em que há acúmulo
excessivo de gordura corporal devido a um desequilíbrio crónico entre a
energia ingerida e a energia gasta. A etiologia da obesidade infantil pode
envolver factores externos sócio-ambientais (“obesidade exógena”) e factores
neuro- endócrinos ou genéticos (“obesidade endógena”).
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aquisitivo, nas classes mais pobres, o número de crianças e adolescentes
obesos é alto e está em crescimento. Isso pode ser explicado pelo fato de as
classes mais pobres costumam consumir alimentos mais baratos e esses
tendem a ser bastante calóricos e ricos em sais e gorduras transgénicas.
Vários factores podem influenciar na instalação da obesidade exógena em
crianças e adolescentes, entre eles destacam-se:
É preciso destacar que um factor, por si só, não leva à obesidade. Ela se deve
a uma interacção desses factores. O desmame precoce, por exemplo, e a
consequente alimentação com leite industrializado pode levar ao surgimento de
uma criança predisposta à obesidade.
2.2 Epidemiologia
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Do ponto de vista epidemiológico, para explicar essas mudanças, tudo conduz
às teorias ambientalistas, uma vez que, nas últimas décadas, não ocorreram
alterações substanciais nas características genéticas de tais populações,
enquanto as mudanças nos hábitos foram enormes.
A prática de assistir televisão por várias horas por dia, a difusão dos jogos
electrónicos, o abandono do aleitamento materno, a utilização de alimentos
formulados na alimentação infantil e a substituição dos alimentos processados
no nível doméstico pelos alimentos industrializados, estes, em geral, com maior
densidade energética, mais saborosos e sempre acompanhados de forte
campanha de estímulo ao consumo, são factores que devem ser considerados
na determinação do crescimento da obesidade infantil.
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Dentro do domínio da família, por exemplo, há ampla evidência de que a
obesidade dos pais está relacionada com a obesidade infantil. Além dos
factores genéticos, outros factores têm sido identificados como causadores da
obesidade como preferência alimentar e estilo de vida sedentário. Não
surpreendentemente, as crianças que se envolvem em menos actividade física
e preferem actividades sedentárias são mais propensas a estar acima do peso
em comparação com crianças activas.
Sabemos que nos dias actuais, devido à violência nas grandes cidades, os pais
preferem que as crianças tenham actividades de recreação em casa. Devido ao
espaço reduzido para brincadeiras que ajudam no gasto energético, as
crianças tornaram-se sedentárias, recorrendo a TV e vídeo games. Nos fins de
semana o ideal era que os pais levassem as crianças para passeios em
parques e estimulassem seus filhos a realizar actividades aeróbias, mas isto
não acontece na maioria das vezes.
Por causa do cansaço após uma semana de trabalho os pais acabam sem
ânimo para sair com seus filhos. Além das alterações nutricionais, a obesidade
também pode ter como causa doenças genéticas e endocrinometabólicas que
determinam um baixo metabolismo. A etiologia da obesidade pode ser:
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das pessoas e se denomina obesidade exógena, apenas 5% seriam obesos
endógenos.
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pode permanecer elevada e o paciente desenvolver o diabetes mellitus tipo
2.12 A hipertensão arterial sistémica associada à obesidade não possui sua
fisiopatologia completamente elucidada.
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Outras alterações menos comuns, como ovários policísticos e esteatose
hepática não alcoólica, são mais prevalentes na fase adulta.9 São verificadas
alterações de pele com risco aumentado de desenvolvimento de candidíase
(em áreas de dobras), acantose nigricans, estrias e hirsurtismo.6,9 Não existe
consenso na literatura sobre a ligação da obesidade à depressão. Sintomas
depressivos são comuns no paciente pediátrico e constituem diagnóstico
diferencial de distúrbios do sono ou doenças endocrinológicas. Mais
comummente são constatados tristeza, problemas de aprendizado e
transtornos familiares.
3.1 Diagnóstico
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O P/E é geralmente utilizado na infância. Considera-se sobrepeso quando o
valor encontrado estiver maior do que 110% e menor do que 120% e
obesidade quando ele é igual ou maior do que 120%.
3.2 Tratamento
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O tratamento deve ser precoce pelo fato de que, quanto mais idade tiver a
criança e maior for o excesso de peso, mais difícil será a reversão do quadro,
pelos hábitos alimentares incorporados e pelas alterações metabólicas
instaladas.
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Nas crianças obesas hipertensas, a diminuição da quantidade de ingestão de
sal é importante para a normalização dos níveis pressóricos.
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Secção VI - Cuidados com a enfermagem
Desse modo, promover a saúde é o mesmo que dizer que está havendo um
processo de aprendizado com o envolvimento directo da comunidade. Assim o
enfermeiro deve independente da classe social da comunidade identificar e
satisfazer as necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente que
eles vivem (MORAES, DIAS, 2013).
Uma vez que, a acção educativa é um processo que tem como objectivo
capacitar indivíduos e ou grupos para assumirem ou ajudarem na melhoria das
condições de saúde da comunidade, o conhecimento, a competência, a
habilidade e a segurança da equipe de enfermagem deve intervir discutindo os
problemas de saúde e suas implicações com a família (POETA et al., 2010).
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Torna-se necessário que o enfermeiro elabore através da educação em saúde
estratégias que possam educar a população sobre a importância de se obter
uma qualidade de vida melhor, tendo em vista, a transformação dos hábitos de
vida como principal ferramenta para combater a obesidade infantil (MATTA,
2008).
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Secção V- Considerações Finais
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Bibliografia e Referência
Bibliografia
Referência
http://www.jped.com.br/conteudo/00-76-S305/port.pdf
https://site.medicina.ufmg.br/wp-content/uploads/sites/37/2011/01/
obesidade_fatores_associados.pdf
http://rmmg.org/artigo/detalhes/13
https://bemdesaude.com/emagrecimento/dicas-emagrecimento/saiba-
como-controlar-a-obesidade/
http://bdm.unb.br/bitstream/10483/486/1/2004_AlineAlvesFranca.pdf
https://www.efdeportes.com/efd156/obesidade-consequencias-e-
tratamento.htm
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2861.pdf
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