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BAHIA
CAMPUS SALVADOR
BEATRIZ PITON
BEATRIZ ANDRADE
JUDITE FORREST
KEVYN GABRIEL
MARIZE RIBEIRO
Salvador-BA
2021
BEATRIZ PITON, BEATRIZ ANDRADE, JUDITE FORREST,
KEVYN GABRIEL E MARIZE RIBEIRO
ATIVIDADE AVALIATIVA DE PORTUGUÊS:
ANÁLISE DO LIVRO “O Cortiço”, DE ALUÍSIO AZEVEDO
Salvador-BA
2021
Sumário
1. INTRODUÇÃO 3
2. PLANO DE EXPRESSÃO 5
3. PLANO DE CONTEÚDO 9
4. CONCLUSÃO 24
5. REFERÊNCIAS 25
1. INTRODUÇÃO
2. PLANO DE EXPRESSÃO
“O Cortiço” tem como gênero textual romance. Possui muitas
características do gênero, …………………………………………………………..
…………………………………………………………………………………….
(https://descomplica.com.br/artigo/resumao-o-cortico-de-aluisio-azevedo/4qn/)
A analise a seguir, feita com base na leitura do livro "O Cortiço", trará a
estrutura narrativa da obra, abordando o percurso gerativo do sentido, onde
identificaremos sujeitos manipuladores, manipulados e julgadores; A estrutura
discursiva, na qual falaremos de aspectos essenciais da obra, da narração e
das principais figuras e temas presentes no romance, relacionando-os com a
suas representações atuais e o quão “moderno” a obra ainda pode ser
considerada. Por fim, analisaremos a estrutura profunda do texto, partindo de
uma interpretação abstrata do livro, na qual será julgada como se comporta o
conteúdo narrado e apontaremos nossas experiências de leitura e críticas
à história.
João Romão desejava fazer esta manipulação pois através dela que iria
conseguir enriquecer para alcançar os seus objetivos, ele sabia devia fazer pois
só por meio dela o mercador enriqueceria. João Romão tinha meios de enganar
a eles pois a Bertoleza não sabia ler, portanto não seria capaz de descobrir a
farsa sozinha, e como dono da mercearia, do Cortiço e da Pedreira ele era
capaz de controlar toda a situação. O objetivo foi atingido, uma vez que João
Romão conseguiu enriquecer.
Jerônimo queria conquistar a Rita e para conquistá-la ele sabia que deveria
se adaptar aos gostos dela. Apesar de não parecer ético largar a esposa e a
filha o cavouqueiro decidiu ceder aos seus desejos, ele sabia como conquistara
Rita visto que que ele passa bebê Parati, tomar café e cantar músicas
brasileiras.
Leitura fluida e linha cronológica linear, podendo ser dividida em dois atos,
quando o cortiço ainda era um cortiço, e quando se tornou a vila de João
Romão.
Mesmo de forma objetiva, os personagens são bem desenvolvidos, descritos
e aprofundados pelas suas ações, sempre reforçando a ideia principal do livro:
O homem é resultado do seu meio. Isso dá a toda obra o peso da realidade, a
forma bruta e ríspida com que os personagens agem revela uma selvageria
quase animalesca, muito comum do naturalismo. Um exemplo disso seria o
próprio personagem principal João Romão, que remete a imagem fiel do
capitalismo exploratório:
Bertoleza por si só, ingênua se apega a uma única "vantagem", a qual lhe
cega a realidade e a verdade, resultando em sua vida condenada serviçal de
João.
Ele propôs-lhe morarem juntos, e ela concordou de
braços abertos, feliz em meter-se de novo com um português,
porque, como toda a cafuza, Bertoleza não queria sujeitar-se a
negros e procurava instintivamente o homem numa raça
superior à sua. (AZEVEDO, 1890, p. 02)
"O Cortiço" pode ser considerado um pequeno relicário onde se contém uma
parte de nossa história, com o foco na classe que foi "empurrada" a viver em
cubículos e conviver com todo e qualquer tipo de vida. A obra tem o caráter
atemporal como verdade visto que é possível notar, na sociedade atual, que a
mesma população citada, ainda é indiretamente obrigada a viver nas condições
de cortiços. Essa questão da desigualdade social é um marco de nossa nação
infelizmente. Personagens da trama ainda vivem, existindo por entre as vielas,
os becos e as zonas pobres do Rio de Janeiro, foi modificado suas vestes,
seus calçados (ou a falta deles), suas gírias, mas não a necessidade de uma
vida melhor. É também possível identificar relacionamentos como o de Miranda
e Estela, o que sustenta o casamento é o medo da perda dos bens e status
perante a sociedade, mesmo dentro de traições, falta de amor e respeito. A
questão do desejo, sexualidade é, e será sempre a mesma, mas vale ressaltar
que a forma como se é expressado vem se moldando diferente por entre os
tempos. Entre outros fatos, o livro se mostra como uma verdade tanto na época
que foi publicado, como atualmente.
Cadê a validação: verdade, mentira, segredo ou falsidade. E a atualidade?
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS