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Semana ETE VOLTA REDONDA

Nacional de Unidade Amaury César Vieira


Tecnologia e “Bicentenário da Independência: 200

anos de ciência, tecnologia e

Ciências - 2022
inovação no Brasil”

pau-brasil
O pau-brasil é nativo e endêmico da Mata Atlântica, ou

seja, não ocorre em outro lugar do mundo, somente neste

bioma. Conhecida pelos indígenas como ibirapitanga

(ybirá: “pau” ou “árvore”; pitanga: “vermelho”), devido ao

pigmento presente na árvore, Paubrasilia echinata,

popularmente chamada de pau-brasil, foi uma das

primeiras espécies a chamar a atenção dos colonizadores

portugueses e em virtude de sua importância cultural e

econômica originou o nome do território brasileiro.


Exploração do pau-brasil
A exploração do pau-brasil foi a primeira atividade
econômica realizada pelos portugueses no Brasil durante o
século XVI e se intensificou nos séculos seguintes, quase
levando a espécie à extinção devido ao uso intensivo para
a produção de corantes. No século XIX, século em que se
deu a independência do Brasil, havia poucos exemplares
da espécie que já estava extinta em algumas regiões.
Neste período a extração da madeira para o mercado de
corantes declinou devido à produção de corante sintético.
A partir de então, a madeira do pau-brasil passou a ser destinada à confecção de arcos

para violinos ganhando notoriedade nesse mercado que permanece até os dias atuais.
Hoje a população remanescente da espécie está fragmentada, sendo representada por

poucos exemplares que estão protegidos em unidades de conservação. Existem alguns

indivíduos cultivados também em propriedades rurais privadas e áreas urbanas.

Preservação
Mesmo que o cultivo exista, sua população não pode ser

considerada estável, pois a exploração não cessou. São

necessárias novas unidades de conservação nas áreas de

ocorrência da espécie, acompanhada de fiscalização,

pesquisa e manejo, norteados por um Plano de Ação

Nacional para o pau-brasil, assim como ações de educação

ambiental que tenham como objetivo difundir o

conhecimento, sensibilizar e aproximar a sociedade como

um todo da causa de preservação da espécie.


Referências: MARTINELLI, Gustavo; MORAES, Miguel Avila. Livro vermelho da flora do Brasil. Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson:

Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. 1100 p.


Por Mariana, Giovana, Vitória, Renata, Líris, Thamyres, Marcos, Maia, Barbosa, Davi, Jhonathan - 2° Info Professora Orientadora: Fernanda Silva

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