Implantação de povoamento do Schizolobium

amazonicum (Paricá)
Empresa do ramo de implantação e viveiros florestais desde o
ano de 2020 com enfoque na produção de madeira para
laminação.

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Implantação de povoamento de Paricá para produção de madeira para laminação
Implant Flora, 2023.
 Apresentação da empresa

O presente documento contém informações do projeto técnico de implantação

florestal da Implant Flora, em uma área de capoeira densa no município de Acará, no
estado do Pará. O plantio tem uma rotação de 7 anos e tem como finalidade a obtenção
da matéria prima para a indústria de laminação, gerando benefícios socioeconômicos
para a região.
O projeto elaborado pela Implant Flora que está estabelecida no mercado desde
2020, consta com uma equipe multidisciplinar de Engenheiros Florestais, que irão
acompanhar as práticas silviculturas desde a aquisição das mudas até o estabelecimento
do plantio, visando maior qualidade e produtividade do plantio. Dessa forma espera-se
que as práticas silviculturas adotadas pela empresa consigam atender a demanda do
mercado de laminação com qualidade e eficiência.

Equipe técnica
Felipi Lima dos Santos
Engenheiro Florestal. Registro Crea Nº 753645964-1

Fernanda Pereira Diniz

Engenheiro Florestal. Registro Crea Nº 697458631-9

Kattarine Vasconcelos Oliveira

Engenheiro Florestal. Registro Crea Nº 235921964-8

Wellyton Botelho Costa

Engenheiro Florestal. Registro Crea Nº 896458976-2

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Implantação de povoamento de Paricá para produção de madeira para laminação
Implant Flora, 2023.

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Caracterização e
apresentação da espécie
O Schizolobium amazonicum conhecido
popularmente como Paricá (figura 1),
pertence à família das leguminosae
caesalpiniaceae, ocorre nos estados, Acre,
Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia.
Essa espécie tropical caracteriza-se por
apresentar um rápido crescimento, com tronco
bem formado e reto.
Figura 1 - Schizolobium amazonicum
Paricá
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Implant Flora, 2023.
As árvores maiores atingem dimensões
próximas de 40 m de altura e 100 cm de DAP
(diâmetro à altura do peito, medido a 1,30 m
do solo), na idade adulta. (CARVALHO, P. et
al. 2007). Seu tronco apresenta coloração
verde e cicatrizes transversais que ocorrem
devido a queda das folhas, podendo ocorrer a
presença de sapopemas na base do fuste, onde
o mesmo mede em média 25 metros de
comprimento. A espécie se caracteriza por
apresentar uma copa galhosa aberta e de
forma obovóide, onde sua casca externa é de
lisa a levemente fissurada, com coloração
cinza-claro e presença de lenticelas, em
indivíduos mais velhos fica esbranquiçada e
com aspecto esfoliado. Possui folhas
compostas, bipinadas chegando até 150 cm de
comprimento, com raque lenhoso quando
jovem, suas flores são de coloração amarelo-
claro, as sementes são cobertas com um
endocarpo papiroso e unida apicalmente ao
fruto. Por apresentar rápido crescimento,
possuí incrementos em altura e diâmetro
capazes de possibilitar sua exploração já aos
15 anos de idade (SANTOS et al.,2000). Essa
característica Schizolobium amazonicum
possibilita a espécie a atingir uma produção
volumétrica de até 38 m3.ha-1.ano-1 aos seis
anos de idade, em Dom Elizeu, no Pará
(Galeão et al.,2003).
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 Por que plantar Paricá?
A espécie pioneira apresenta um rápido crescimento, que favorece a indústria
madeireira tendo em vista que a aquisição da matéria prima será mais rápida. Tendo
uma madeira de densidade de leve a moderadamente densa Schizolobium amazonicum
é indicada para os usos de madeira serrada e roliça, energia, celulose e papel.
O setor de florestas plantadas vem crescendo cada vez mais no Brasil, tendo em
vista a geração de empregos e arrecadações de tributos, a utilização o Paricá apresenta
grande potencial para o processamento de sua madeira. Segundo Siviero (2006), possui
facilidades quanto à retirada da casca, laminação, secagem, prensagem e excelente
acabamento. Além disso, o rendimento é positivo, obtendo-se no processo de laminação
80% de aproveitamento da madeira contra 55%, em média (MARQUES, LCT. et al.,
2006).
Dessa forma, o objetivo do projeto é implantar Schizolobium amazonicum em
uma área de capoeira densa de 300 hectares, no município de Acará, na região nordeste
do estado do Pará (Figura 2). Visando a obtenção de madeira para laminação.

Figura 2 - Localização do municipio de Acará - PA

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Implantação de povoamento de Paricá para produção de madeira para laminação
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 Escolha do local e área de plantio
Para a escolha da área foram levados em cosideração os aspectos de clima, solo,
logística de entrega e facilidade de acesso a área.

Clima: Precipitação pluvial média anual: de 1.600 mm a 3.000 mm, no Pará.

Solo: No Pará, sua ocorrência natural limita-se a determinadas regiões de solos

argilosos de fertilidade química alta e sujeitos a compactação (DUCKE, 1949).

Logística de entrega: A área escolhida para implantação do povoamento é situada

próximo de rodovias facilitando a frota de caminhões nas entregas.

Área de 400 hectares

destinada a
preservação
ambiental.

Subdivisão dos
talhões que serão
utilizadas para a
implantação do
povoamento de
Schizolobium
amazonicum
totalizando uma
área de 300 hectares.

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Implantação de povoamento de Paricá para produção de madeira para laminação
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Aquisição de mudas
A Implant Flora conduz a própria produção de
mudas, através de viveiros temporários que
são estabelecidos na área de plantio. Todo o
processo se estabelece nas seguintes etapas:
Planejamento do viveiro: Serão estudados
os fatores climáticos da região, o histórico da
área, levando em consideração a escolha da
área onde deve ser observados pontos
estratégicos e a declividade do terreno, a
distribuição da área, como a localidade do
viveiro em relação a área do plantio, os fatores
externos que podem vir a interferir na
produção das mudas como a presença de
outras espécies florestais de mesmas
características que podem favorecer
surgimento de pragas no viveiro,
disponibilidade de água na área, sendo
necessária a instalação de caixa d’água
metálica tipo taça e/ou acesso de caminhões
para o abastecimento.
Preparo da área do viveiro: Limpeza e
nivelamento da área com trator de esteira
como medida de precaução e pelo Paricá ser
uma espécie suscetivel a ataques de formigas
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cortadeiras foi realizado um controle
localizado com porta iscas em pontos
estratégicos em volta do viveiro.
Instalação do viveiro: O viveiro deve
apresentar capacidade para produzir 20 mil e
625 mudas para poder suprir a implantação
em uma área de 300 hectares, segundo a
EMBRAPA um viveiro de dimensões de 18,5
m de comprimento e 9,2 m de largura (170,2
m² de área) oito canteiros de 1,2 m x 8,0 m
(9,6 m²) consegue produzir dentre 15.000 a
25.000 mudas/ano, portanto está será a mesma
dimensão a ser utilizada. A superfície do
viveiro será forrada com lona plástica preta
recoberta com brita tamanho 2 (granulometria
varia entre 19 milímetros e 25 milímetros).
Por ser um viveiro temporário torna-se mais
viável uma estrutura construída de madeira,
para o sombreamento optou-se pela utilização
de duas camadas de tela sombrite de
sombreamento 25%, tornando assim, 50% de
o sombreamento, este método é aplicado para
a facilitar a rustificação das mudas de modo que
basta remover uma das camadas da tela de
sombreamento passando de 50% para 25% e
assim sucessivamente até atingir o nível de
pleno sol e as mudas estarem aptas para ir a
campo.
Aquisição das sementes: as sementes serão
compradas da Rede de Sementes do Xingu,
uma associação de diversos grupos de
coletores de sementes nativas.
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 Recipiente e substrato sol aos 30 dias antes do plantio definitivo.
Saco plástico de polietileno, de coloração
Distribuição das mudas
preta, sanfonados lateralmente, com 0,16 mm
As mudas já rustificadas serão acomodadas
de espessura e dimensão de 15 x 40. Como
em caixa plástica vazada de 115 litros
substrato será utilizado a terra de subsolo
(dimensões internas: 29 cm altura x 53 cm
(isento de sementes de ervas daninhas e
largura x 73 cm comprimento) com
microrganismos) por ser o mais utilizado em
capacidade para 15 mudas cada. As caixas
sacolas plásticas.
serão armazenadas em uma carreta e assim
Tratamento e semeadura das sementes
alocadas para a área de plantio.
O Paricá possui sementes ortodoxas com
dormência tegumentar e para superar essa

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dormência as sementes serão escarificadas do
lado oposto ao hilo com a utilização de um
esmeril elétrico e imergidas em ácido
sulfúrico (H2SO4) durante 60 minutos. A
semeadura será de forma direta a 5 cm de
profundidade.
Irrigação e adubação
Espaçamento de plantio
O sistema de irrigação será por microaspersão Visando uma madeira de qualidade onde
tipo “espaguete”, um sistema de fácil tenha tanto uma DAP médio quanto uma
construção e de baixo custo de manutenção. A altura media ideias para a produção de
irrigação ocorrerá entre duas à quatro vezes ao madeira para laminados, será um utilizado um
dia dependendo do clima. A adubação será espaçamento de 4m x 4m (Figura 3).
realizada com fertilizante de liberação lenta Figura 3 - Espaçamento entre plantios
nas formulações (N-P2O5 – K2O) de 16-8-12
4m

com liberação lenta de 9 meses podendo assim

continuar fornecendo nutrientes a muda após 4m
o plantio a campo.
Rustificação
A rustificação será iniciada 60 dias antes das
mudas irem para o plantio definitivo, com a
retirada gradual da cobertura, evitando assim
queimas foliares, até a completa exposição ao

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Implantação de povoamento de Paricá para produção de madeira para laminação
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Preparo do solo

Preparo inicial do solo

Abrange operações necessárias, para a implantação de culturas. Em áreas cobertas com vegetação
natural (mata, capoeira etc.) ou em espaços plantados com (pastagens, culturas perenes, semiperenes
ou anuais), deverá ser feita a retirada manual, semimecanizada ou mecanizada e, se necessário, a
terraplanagem para tornar a topografia da região homogênea e trabalhável (EMBRAPA, 2010).
Limpeza da área
A região do plantio estar localizada em uma área em que antes não havia cultivo de uma cultura e
possui capoeira do tipo densa, dessa forma o implemento que será utilizado para a limpeza do campo
será o rolo faca florestal acoplado a um trator de pneu 4 RM. O rolo faca florestal é um equipamento
que permite o amassamento da vegetação indesejável, além de possibilitar o mínimo revolvimento do
solo o que é vital para o cultivo mínimo em povoamento florestal.
Figura 4 - Rolo faca florestal

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 Enleiramento
Os resíduos gerados pela vegetação amassada
com o rolo faca florestal serão removidos com
um trator acoplado com um rastelo para
afastar os vestígios de onde posteriormente
serão as linhas do plantio florestal de Paricá.
Preparo efetivo do solo
A implantação do povoamento florestal de
Paricá (Schizolobium amazonicum) para
laminação sucederá no munícipio de Acará-
PA. A região tem predominância em latossolo
amarelo distrófico de textura argilosa (Figura
4). Essa classe de solo possui baixa fertilidade
e alta acidez, no entanto, tem uma adequada
profundidade para plantação de povoamento
florestal a depender da espécie cultivada.
Figura 5 - Mapa de solos de Acará - PA
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Cultivo mínimo
O tipo de sistema que a Implant Flora adotará
para o plantio será o cultivo mínimo, solos
florestais devem aderir a este sistema pois visa
a conservação do solo através do seu preparo
e minimiza os impactos causados nele. A
desagregação das camadas compactadas do
solo é um processo fundamental para o
crescimento radicular das mudas. Essa
operação na empresa será realizada com o
auxílio do subsolador nas linhas de plantio
com profundidade de 60 cm e assistência de
um trator de pneu 4x4 e haste reta.
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maior comprimento) (Figura 5).
Figura 6 – Esquema para fazer a medição
do formigueiro e a distribuilção das iscas

Combate de formigas e
cupins

A muda de Paricá recém-plantada, é muito

suscetível ao ataque de formigas cortadeiras
sendo as principais espécies de formigas
Combate inicial: Será realizado no local do
cortadeiras no Brasil a Atta ssp (saúva) e
plantio, após a limpeza total da área em uma
Acromyrmex ssp (quenquén) CARVALHO,
faixa de 200 m, durante a fase do pré-plantio.
M. et al (2013). Dessa forma, a empresa
sendo realizado de 30 a 120 dias antes do
Implant Flora realizará o controle químico por
plantio.
meio da aplicação de iscas formicidas
granulados (filpronil ou sulfuramida)
Repasse: Essa prática será feita 60 dias após
próximos aos formigueiros, é necessário que
o combate inicial.
se tenha um “mapeamento” dos formigueiros
em toda a área de plantio para poder iniciar os
Ronda: Durante e após o plantio,
métodos de controle, essa etapa deve ser
acompanhando desde o período de
realizada antes do plantio das mudas.
crescimento e desenvolvimento do
povoamento. Os cupins são pragas comuns
Aplicação: As iscas devem ser aplicadas nas
em plantios de Paricá, causando danos
primeiras horas da manhã com dosadores,
significativos as árvores e ao rendimento da
próximos aos olheiros de alimentação (cerca
produção. Existem várias técnicas para o
de 15 cm do olheiro) em períodos secos, pois
controle de cupins em plantios de Paricá, os
caso sejam humedecidas perdem sua
tratamentos realizados pela Implant Flora é a
atratividade. Dessa forma, não se deve utilizá-
aplicação de inseticidas no solo, para evitar a
las após chuvas, a quantidade de iscas irá
proliferação da praga nos sistemas
variar de acordo com o tamanho do
radiculares. Sendo esses inseticidas com
formigueiro, sendo necessário fazer a
ingredientes ativos fipronil ou imidacloprido.
medição dos formigueiros (maior largura x

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Implantação de povoamento de Paricá para produção de madeira para laminação
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 Adubação e calagem
Após a coleta e análise do solo, será feita a sua correção com calagem de forma mecanizada em área
total 3,0 t\ha de calcário dolomítico antes do plantio. A calagem eleva o PH do solo, proporcionando
um aumento dos teores de Ca e Mg, reduzindo a atividade do Al+3, Mn e Cu possibilitando assim
uma disponibilidade dos elementos essenciais à nutrição e favorecendo o ambiente adequado para o
crescimento de raízes.

A adubação será de base nos sulcos do plantio com NPK de formulação 04-28-06 este tipo de
adubação promove o arranque inicial do crescimento das mudas, acelerando o desenvolvimento
destas nos 3 primeiros meses a pós o plantio beneficiando assim a muda em relação a
matocompetição. A segunda adubação será a de cobertura que acontecerá entre três a dez meses após
o plantio está adubação visa fornecer à planta nutrientes durante a fase dos tratos culturais o adubo
será distribuído ao lado das plantas em coroamento e posteriormente coberto com terra.

Figura 7 - Subsolagem em linha para o

plantio

Figura 7 – Calagem em área total

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Plantio e replantio

Plantio: 3 meses após o solo encontrar-se preparado, sulcado, inicia-se o plantio propriamente dito,
essa operação ocorrerá parcialmente mecanizada, pois, até o momento, não se conhece nenhuma
empresa que faça plantio de Paricá totalmente mecanizado.

Plantio Semimecanizado: O plantio ocorrerá de forma semimecanizada já que a topografia do local

oferece condições de se fazerem às operações mecanizadas.
- A marcação do espaçamento, será feita num só sentido, por meio de sulcador. Esta marcação
determinará as linhas de plantio, enquanto a distância entre as mudas é feita posteriormente. O
sulcamento deve seguir a direção cortando as águas.
- A marcação das covas deverá ser feita pela própria distribuidora de mudas, tracionada por trator
médio, a qual tem em seus rodados de ferro, saliências que, ao contato com o solo, deixam marcas
que serão os locais de plantio. Neste caso, a distribuição das mudas é feita com o auxílio de uma
carreta comum, sem as guardas laterais, onde são colocadas as caixas de mudas. Esta carreta é puxada
por um trator médio, com rodados de pneu, que vai seguindo o alinhamento já determinado, e
operários ao lado da carreta vão colocando as mudas nas marcas, outros operários vêm atrás da
máquina, com pequenos enxadões efetuando o plantio das mudas.

Replantio: Após 20 dias da operação do plantio é realizado um levantamento de sobrevivência das

mudas, processo este que é feito de forma manual. Caso for constatado uma taxa de sobrevivência
inferior a 90%, o replantio ocorrerá de modo a substituir as mudas defeituosas ou mortas.

Tratos culturais: De modo geral, os métodos utilizados para o controle de plantas daninhas em
plantios novos, são capina manual na linha de plantio, conjugada com roçada mecânica na entrelinha,
apenas capina ou roçada manual na linha e entre linha de plantio, e utilização de herbicidas em
cobertura total ou apenas na linha de plantio (IPEF, 1976). Levando em consideração esses fatores, a
empresa adotará os métodos citados como forma de controle para a matocompetição.

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Cronograma de execução

Operações de campo Jun/2023 Jan/2030

(implantação) Abr/2023 a Ago/2023 Set/2023 Out/2023 a
Jul/2023 Out/2030
Elaboração do projeto
de implantação

Aquisição de sementes

Preparo da área de
plantio (local do
povoamento)
Instalações
administrativas

Instalação do viveiro

Inicio da confecção de
mudas

Plantio das mudas

Replantio

Pesquisa de Mercado
para comercialização da
madeira
Colheita e
comercialização da
madeira

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 Considerações finais
O presente trabalho buscou utilizar ao máximo a empresa como unidade de produção
do povoamento implantado, atendendo a necessidade da região em aspectos
socioeconômicos e ambientais, visando atender a indústria madeireira para produção de
laminas, a empresa utilizou de técnicas de manejo e tratos silviculturais para obtenção
de melhor desenvolvimento da espécie implantada, utilizando ferramentas de pesquisa
que incluem a engenharia florestal e operações mecanizadas.

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