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Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: (Redação dada
pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
Mencionamos as nove categorias principais de infográficos, entre as quais os tipos mais comuns
de infográficos são:
Os exemplos de infográficos neste artigo o ajudarão a entender que tipo você precisa usar para
sua mensagem para que possa fazer a escolha certa.
Conclusão
Os melhores infográficos usam uma combinação de texto, imagens e dados para informar e
envolver.
Se estiver pronto para criar infográficos que tenham o equilíbrio perfeito entre diversão e
informação, siga estas práticas recomendadas de design de infográficos:
Use uma cor contrastante para chamar a atenção para as informações principais.
PROFESSOR,
SUGESTÃO DE ATIVIDADE DE INFOGRAFIA
(TEXTOS PARA SEREM LIDOS E INTERPRETADOS)
DIVIDA A CLASSE EM GRUPOS
8 GRUPOS
FAÇA 2 CÓPIAS DE CADA TEXTO-TOTAL8 CÓPIAS
PEÇA AOS GRUPOS QUE FIQUEM EM CÍRCULO
(UM ALUNO DE CADA GRUPO IRÁ FAZER A LEITURA EM VOZ
ALTA.EM SEGUIDA IRÃO DISCUTIR O TEXTO ORALMENTE, APÓS,
FAZER AS ATIVIDADES INTERPRETATIVAS.
NO FINAL FAZER UM GRANDE CÍRCULO ONDE APRESENTARAM AS
ATIVIDADES FEITAS.
Um bom ponto de partida para se inserir uma infografia é quando a notícia está
rodeada de mistério informativo. A infografia surge como alternativa ao documento gráfico
inexistente. Isso significa que, se uma notícia não está completamente informativa, haverá
a possibilidade de se usar infografias. O jornalista precisa ter a percepção de quando uma
infografia pode adicionar informações em sua matéria. Quando se tem apenas uma foto, ou
fotos e ângulos iguais, a infografia surge para alegrar a página. Em alguns casos, a foto e a
infografia não se fazem suficientes por si só.
O fato de que os leitores de jornais e revistas sentem a necessidade de obter informações de
maneira rápida e objetiva devido ao ritmo acelerado dos dias de hoje. A infografia vem ajudar a suprir
esta necessidade, pois através de imagens e gráficos, permite-se uma leitura dinâmica da notícia
economizando tempo e ajudando o leitor a entender e reter melhor a informação.
Os recursos tecnológicos não param de evoluir. O que se observa, e é uma tendência para o
futuro, é que os meios digitais, com os sistemas multimídia e a força da Internet, cada vez mais
lançam mão de infográficos sofisticados, aliando o grafismo com texto, áudio, fotos e vídeo.
Pôde-se observar que a imagem como recurso jornalístico tem sido cada vez mais aproveitada,
passando a dividir espaço com a narrativa textual, que predominava absoluta até o início dos anos 80.
O infográfico pressupõe o casamento de dois tipos de linguagem: a escrita e a visual. Essa
combinação é o que permite a otimização da leitura bem como a perfeita compreensão da
mensagem. Tal combinação deve ser propositalmente didática e reunir todos os elementos escolhidos
para figurar na infografia. Não faz sentido que os elementos visuais contradigam os textuais.
A infografia é um instrumento a serviço desse ideal: embora traga consigo todas as
virtudes e vantagens, não consegue se desvencilhar das eventuais críticas e objeções que possam ser
feitas ao mito da objetividade.
O fato é que o design dos jornais e revistas deixou de ter apenas caráter adjetivo,
estético, e tem se consolidado como linguagem. O uso da imagem ganhou importância nos
veículos de mídia impressa e descobriu-se que, jornalisticamente, mostrar (por imagens)
tem sido tão eficiente quanto contar (por palavras). O design é, assim, uma atividade
imprescindível para a mediação entre informação e entendimento.
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VELHO, Ana Paula Machado. A infografia na mediação cientista x jornalista – uma
análise introdutória. XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação/Intercom. Campo
Grande (MS): 2001.
ATIVIDADES
ATIVIDADES
PESSOAL
É quando a notícia está rodeada de mistério informativo. A infografia surge como alternativa ao
documento gráfico inexistente. Isso significa que, se uma notícia não está completamente
informativa, haverá a possibilidade de se usar infografias.
A escrita e a visual.
PESSOAL
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VELHO, Ana Paula Machado. A infografia na mediação cientista x jornalista – uma
análise introdutória. XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação/Intercom. Campo
Grande (MS): 2001.
ATIVIDADES
1-Explique com suas palavras:” até que ponto a infografia é um recurso rico e útil para o discurso
jornalístico e a partir de que momento ela passa a ser uma ferramenta de Marketing do jornal/revista,
servindo apenas para atrair a atenção dos leitores”?
2- O que temos discutido é que os textos jornalísticos, nos dias de hoje, estão cada vez mais
telegráficos, mais superficiais. Por quê?
ATIVIDADES
1-Explique com suas palavras:” até que ponto a infografia é um recurso rico e útil para o discurso
jornalístico e a partir de que momento ela passa a ser uma ferramenta de Marketing do jornal/revista,
servindo apenas para atrair a atenção dos leitores”?
PESSOAL
2- O que temos discutido é que os textos jornalísticos, nos dias de hoje, estão cada vez mais
telegráficos, mais superficiais. Por quê?
. O fetiche exagerado pelo uso de fotos, cores e infográficos é um reconhecimento de que as pessoas
realmente não querem ler, e que os meios de comunicação precisam se adaptar para manter a atenção
destes leitores que não leem
PESSOAL
A arte é um fato mental, ligado ao conhecimento das coisas e dos meios de comunicação visual. As
coisas não são mais do que a realidade na qual todos vivem, enquanto os meios são instrumentos que
permitem tornar visível aquilo que o cérebro capta a partir dos estímulos existentes.
Embora moldada por um conjunto de regras próprias, referentes ao fazer jornalístico, além de
atrelada às técnicas do design, não se pode deixar de enfocar a infografia como uma forma de arte.
Movimentos artísticos como o dadaísmo, o futurismo e o concretismo foram os responsáveis pela
incorporação das linguagens visual e sonora ao universo da poesia. Podemos traçar um paralelo entre o
desenvolvimento da Infografia e o desenvolvimento dos movimentos acima citados, tendo como ponto
em comum a valorização da linguagem visual.
O dadaísmo fez parte de um processo, observado a partir do início do século passado, de libertação
da arte de valores preestabelecidos e busca de experiências e formas expressivas mais apropriadas à
expressão do homem moderno e de sua vida. Como poderemos constatar no decorrer deste estudo, a
infografia tem em uma essência algo semelhante: embora não tenha nada de anárquica, possui ampla
variação de formas e busca traduzir, pela conjugação imagem/texto, expressões e significados de
maneira mais apropriada ao chamado homem pós-moderno. O grande ponto de ruptura entre os dois
conceitos é que a infografia não defende o caos nem a incoerência de sentidos.
Pode-se vislumbrar uma pequena colaboração da arte concretista na infografia, pois, embora não
seja sempre de sua essência, é possível a valorização de formas geométricas (em gráficos de proporção,
desenhos tridimensionais, escalas, etc.). Em sentido semelhante pode-se mencionar o movimento
concretista, segundo o qual a arte deveria refletir o mundo moderno e suas tecnologias, utilizando-se da
colagem de materiais. Quase 100 anos depois, esta “colagem” se dá através dos comandos Ctrl+C e
Ctrl+V dos teclados de computador.
Com a infografia, o não dito ganha expressão visual. Ainda que estivesse muito longe de ser um
substituto das imagens ao vivo, a infografia significa a semiose de uma cena onde o não-dito é parte
constitutiva da enunciação.
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VELHO, Ana Paula Machado. A infografia na mediação cientista x jornalista – uma
análise introdutória. XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação/Intercom. Campo
Grande (MS): 2001.
ATIVIDADES
ATIVIDADES
embora não tenha nada de anárquica, possui ampla variação de formas e busca traduzir, pela
conjugação imagem/texto, expressões e significados de maneira mais apropriada ao chamado homem
pós-moderno
A infografia significa a semiose de uma cena onde o não-dito é parte constitutiva da enunciação.
O conceito de infografia também não se confunde com o de design. A infografia é, na verdade, uma
manifestação do design gráfico. A infografia compreende, na sua fase de produção, o mesmo esforço
projetual inerente ao design. Um infográfico nasce de um projeto que pretende atender a uma
determinada demanda por informação.
Para o jornalismo impresso contemporâneo, a conceituação tem seu foco no resultado, da imagem
única que congrega elementos textuais e gráficos, fruto do trabalho de codificação que une palavras e
imagens de modo a transmitir informação, não importa a maneira como tenham sido produzidas essas
imagens.
A infografia corresponde ao registro gráfico da informação, pela combinação das linguagens verbal
e iconográfica. Um infográfico, geralmente, é auto-explicativo, e pode, muitas vezes, prescindir do
texto. O mesmo não ocorre com a fotografia pura e simples.
A infografia é um trabalho de realidade, de comunicação e não de ficção. Ou seja, na verdade, a
imagem é algo concreto, o produto que vemos. Além da arte da palavra, existe no jornalismo impresso
a arte gráfica. O jornal é antes de tudo, alguma coisa que se vê: do todo se parte para os grandes títulos
e para as ilustrações. Caricaturas, fotos e anúncios enxertam-se em meio aos textos, quebrando-lhe a
monotonia, imprimindo movimento ao todo. As artes plásticas se põem a serviço da atração e sugestão,
em complemento da arte da palavra. O primeiro passo em direção à identificação entre o jornal e seu
leitor se dá pelo olhar. O trabalho de edição gráfica torna visível a identidade do produto.
Ao provocar novos estímulos de leitura, a sedução visual garante a sustentação econômica das
corporações jornalísticas. Atraído por esse jogo sedutor, o leitor é envolvido pela página impressa sem
perceber que se inseriu em um complexo mercadológico. É a força do discurso gráfico enquanto
linguagem. É quando um meio se transforma em mensagem. O grafismo é o elemento regulador de
uma ação e reação no âmbito da página impressa. É nele que se concentra o poder de sedução e a
identidade visual de uma publicação
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VELHO, Ana Paula Machado. A infografia na mediação cientista x jornalista – uma
análise introdutória. XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação/Intercom. Campo
Grande (MS): 2001.
ATIVIDADES
1-Segundo o texto, explique por que a Infografia não se confunde com o design?
3- Como é um Infográfico?
ATIVIDADES
1-Segundo o texto, explique por que a Infografia não se confunde com o design?
A infografia é, na verdade, uma manifestação do design gráfico. A infografia compreende, na sua fase
de produção, o mesmo esforço projetual inerente ao design.
Nasce de um projeto que pretende atender a uma determinada demanda por informação.
3- Como é um Infográfico?
PESSOAL
CRIAÇÃO
Lembre-se que as representações gráficas como ferramentas para explicar ideias, conceitos e
processos são utilizadas desde tempos pré-históricos. Embora este gênero textual, como
temos visto nas diversas mídias, é importante observar que Leonardo da Vinci, por exemplo,
fez uso de desenhos e figuras para explicar de modo mais simplificado os seus estudos e
teorias sobre diversos assuntos, mas em especial a respeito da anatomia humana.
Assim, você pode utilizar uma ferramenta digital (software) ou recortes, colagens, desenhos,
pinturas e gráficos, assim como Leonardo da Vinci!!!
Boa produção!!!!
Os amigos são um dos principais indicadores de bem-estar na vida social das pessoas. Da
mesma forma que em outras áreas, a internet também inovou as maneiras de vivenciar a
amizade. Da leitura do infográfico, depreendem-se dois tipos de amizade virtual, a
simétrica e a assimétrica, ambas com seus prós e contras. Enquanto a primeira se baseia na
relação de reciprocidade, a segunda
Cada vez mais utilizada pelos veículos de comunicação para criar o aspecto visual da
informação, a infografia envolve um conceito moderno, em que se aliam imagem e texto
para oferecer ao leitor a melhor percepção do assunto tratado. O termo infográfico vem do
inglês informational graphics e o seu uso revolucionou o layout das páginas dos jornais,
revistas e sites.(Fonte:http://www.abi.org)
Analisando o infográfico como um recurso jornalístico pode-se afirmar que
a) Não podemos considerar a infografia como um recurso jornalístico, mas apenas um
meio de ilustrar dados que poderiam ser facilmente reportados por charges.
b) A ideia da infografia no jornalismo não precisa está relacionada com a pauta. As rotinas
diárias já incluem a infografia como opção jornalística, da mesma forma que a fotografia.
c) A redundância da informação é uma das principais características desse aplicativo, ou
seja, deve-se primar por repetir de forma ilustrativa exatamente o que a matéria está
dizendo.
d) Como as fotos são iguais no mundo inteiro, em razão da distribuição das agências, o
infográfico também oferece essa possibilidade, promovendo assim um barateamento do
jornal.
e) São formas de representar informações técnicas que devem ser, sobretudo atrativas e
transmitidas ao leitor em pouco tempo e espaço. Um bom infográfico, além de ser bem-
produzido, deve responder às tradicionais perguntas do lead.
3
Leia o infográfico para responder ao que se pede.
LI
a) A confiança nas mídias sociais foi mais afetada do que a nos telejornais.
b) A maior parte dos espectadores de telejornais não teve sua confiança abalada.
c) O aumento de confiança em relação às redes sociais se encontra acima da média dos veículos de
comunicação.
d)Os aplicativos de mensagens foram considerados mais confiáveis do que os de mídias sociais.
1- D
2- E
3- C
4- C
https://youtu.be/C-3o30ZkKfs ( TEORIA)
DURAÇÃO:6:40 MINUTOS
https://youtu.be/Sxsyhyj0Nwc
DURAÇÃO: 11 MINUTOS
https://youtu.be/GTEgDlmGGKg
DURAÇÃO: 18 MINUTOS
https://youtu.be/WDdlTnFw3C0
DURAÇÃO: 18 MINUTOS
4. A infografia não um tipo de iconografia (ilustração, diagrama etc.) pela possibilidade de se comportar
como fonte autô noma de informação.
Os elementos básicos:
* Figura ou imagem pictórica: incluindo desenhos, fotografia ou qualquer representação pictórica que
procura representar objetos físicos.
* Gráfico estatístico: representação gráfica cuja estrutura serve para apresentar (e comparar)
quantidades.
* Gráfico de tempo (incluindo a linha de tempo): representação gráfica cuja estrutura serve para mostrar
o transcurso do tempo, e que, segundo Tufte, é a representação gráfica mais utilizada (TUFTE, 1983:28).
Na infografia, fatos temporais costumam ser descritos sequencialmente pela chamada “linha de tempo”.
* Diagrama de ligação (incluindo o fluxograma): representação gráfica cuja estrutura consiste em
ligações, ou seja, em associações gráficas entre elementos (muitas vezes
representadas através de setas). Uma variante desse tipo de diagrama é o fluxograma que revela uma
estrutura sequencial de um processo.
* Diagrama de agrupamento: representação gráfica cuja estrutura serve para mostrar a categorização de
determinados grupos de elementos. Um diagrama de Venn é um típico exemplo desse gênero.
* Tabela: representação gráfica cuja estrutura consiste em seqü enciamentos horizontais e verticais.
* Texto escrito: O elemento tipográfico apresenta-se reduzido e simplificado. Ary Moraes (1999) propõe
uma classificação dos elementos textuais dos infográficos dividida em título, abertura e subtítulos.
FASSINA, Uriá. A infografia como recurso comunicacional no processo de aquisição de informaçã o e compreensã o de tipografia. Dissertação
(Mestrado em | Comunicaçã o)
1. Infográfico estatístico
Se você quiser visualizar os resultados de pesquisa, apresentar dados de várias fontes ou fortalecer um argumento
com dados relevantes, um infográfico estatístico funcionará bem. Este modelo foca nos dados. O layout e os
recursos visuais ajudarão você a contar a história por trás de seus dados. Para narrar uma história você pode usar
gráficos, ícones, imagens e fontes atraentes.
2. Infográfico informativo
Um modelo informativo é ideal para você que quer comunicar claramente um conceito novo ou especializado, ou
para dar uma visão geral de um tópico.Normalmente, ele é dividido em seções com cabeçalhos descritivos.
Numerar cada seção ajudará o fluxo de design. Além disso, descobrimos que as pessoas tendem a gostar de
infográficos com números no título.
3. Infográfico de cronograma
Um infográfico de cronograma é uma maneira eficaz de visualizar a história de algo, de destacar datas
importantes ou de fornecer uma síntese dos eventos. Como os seres humanos tendem a entender espacialmente
o tempo, um cronograma pode ajudar a criar uma imagem mais clara sobre um período de tempo. Recursos
visuais como linhas, ícones, fotos e etiquetas, ajudam a destacar e explicar pontos no tempo.
4. Infográfico de processo
Enquanto um cronograma realça pontos no tempo, um infográfico de processo é ideal para fornecer um resumo
ou uma visão geral das etapas de um processo. Os modelos de processo permitem simplificar e esclarecer cada
passo. A maioria segue um fluxo direto de cima para baixo ou da esquerda para a direita. A numeração das etapas
facilitará o processo.
5. Infográfico geográfico
Deseja visualizar dados baseados em localização, dados demográficos ou grandes quantidades de dados? Nesses
casos, tente usar um modelo geográfico. Infográficos geográficos usam gráficos de mapa como o recurso visual de
foco. Diferentes tipos de gráficos de mapa funcionam melhor para diferentes tipos de dados.
6. Infográfico de comparação
Muitas pessoas têm dificuldade em escolher entre várias opções. Se você quer comparar opções de uma forma
imparcial, ou deseja que uma opção pareça melhor, um infográfico de comparação pode fazer isso. Normalmente,
o modelo de comparação é dividido no meio vertical ou horizontalmente, com uma opção em cada lado.
7. Infográfico hierárquico
Um infográfico hierárquico pode organizar informações do maior para o menor grau. Um exemplo famoso disso é
a pirâmide que permite visualizar a hierarquia das necessidades de Maslow. As necessidades mais importantes da
humanidade na base da pirâmide, ascendendo às necessidades menos importantes da humanidade no menor
segmento no topo.
8. Infográfico de lista
Se você quiser compartilhar uma coleção de dicas ou uma lista de recursos, ou uma lista de exemplos, então por
que não criar…um infográfico de lista! Os modelos de infográfico de lista são geralmente diretos – o objetivo é
torná-los mais chamativos do que uma lista básica. Recursos visuais, tais como ícones podem substituir
marcadores, e cores e fontes criativas podem fazer com que cada item se destaque.
9. Infográfico de currículo
Com o atual mercado de trabalho tão saturado, os candidatos a emprego precisam encontrar maneiras criativas
de se diferenciarem. É por isso que os currículos infográficos ganharam muita popularidade nos últimos anos.
O currículo infográfico não poderá substituir totalmente um currículo tradicional na maioria dos casos. Mas ele é
um ótimo documento para levar para uma entrevista, publicar no seu site de portfólio ou incluir em uma
candidatura por email.
INFOGRÁFICO
INFOGRÁFICO INFOGRÁFICO
INFOGRÁFICO
INFOGRÁFICO
INFOGRÁFICO
INFOGRÁFICO
INFOGRÁFICO
INFOGRÁFICO
INFOGRÁFICO IDENTIFICADOS NO
JORNALISMO DE LISTA
INFOGRÁFICO
CRONOGRAMA
INFOGRÁFICO
DE COMPARAÇÃO
INFOGRÁFICO INFOGRÁFICO
GEOGRÁFICO
INFOGRÁFICO
DE PROCESSO
PINTURA
DE ANITA
MALFATTI
TEATRO MUNICIPAL
DE SÃO PAULO
PINTURA DE VICENTE DO
REGO MONTEIRO
EXPOSIÇÃO DE
PINTURAS NA
SEMANA DE 22
MENOTTI
DEL
PICCHIA
PROFESSOR,
SUGESTÃO DE ATIVIDADE DE INFOGRAFIA
(TEMÁTICA :SEMANA DE 22)
FAÇA GRUPOS DE DOIS A DOIS E PEÇA AOS ALUNOS QUE PESQUISE A SEMANA DE 22.
PEÇA QUE FAÇAM OS REGISTROS MAIS IMPORTANTES E SELECIONE IMAGENS
MARCANTES.
DEPOIS FAÇA UMA EXPOSIÇÃO DAS INFOGRAFIAS NUM GRANDE PAINEL DA ESCOLA.
SUGESTÃO
Abra o Canva e faça login ou registre-se para criar uma nova conta usando seu e-
mail, perfil do Google ou do Facebook. Busque “infográficos” para começar a criar.
Explore a ampla variedade de templates de infográficos do Canva que são perfeitos
para apresentar informações.
Um rico exemplo deste tipo de arte está no filme “Shirley – Visions of Reality” de
Gustav Deutsch em as obras do artista Edward Hopper ganham movimento pela
vida de uma atriz de teatro.
QUADRO VIVO
O quadro vivo, é uma expressão francesa que define uma técnica artística na qual
atores ou modelos ficavam imóveis, fixos, reproduzindo expressões faciais e
corporais iguais a de uma obra pictórica preexistente ou não. Em outras palavras, o
Tableau vivant era uma forma de entretenimento que consistia em imitar as
posições e expressões de obras de arte já conhecidas.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
TARSILA DO AMARAL
OSWALDO DE ANDRADE
MARIO DE ANDRADE
ARTISTAS PARTICIPANTES OU
INFLUENCIADORES DA SEMANA DA ARTE
MODERNA
Em 1922, quando a Independência do país completava cem anos, o Brasil passava por diversas modificações sociais,
políticas e econômicas (advento da industrialização, fim da Primeira Guerra Mundial).
Surge então a necessidade de recorrer a uma nova estética, e daí nasce a "Semana de Arte Moderna".
Ela esteve composta por artistas, escritores, músicos e pintores que buscavam inovações. O intuito era criar uma maneira
de romper com os parâmetros que vigoravam nas artes em geral.
A maioria dos artistas era descendente das oligarquias cafeeiras de São Paulo, que junto aos fazendeiros de Minas,
formavam uma política que ficou conhecida como “Café com Leite”.
Esse fator foi determinante para a realização do evento, uma vez que foi respaldado pelo governo de Washington Luís,
na época governador do Estado de São Paulo.
Além disso, a maioria dos artistas - que tinha possibilidades financeiras para viajar e estudar na Europa - trouxe para o
país diversas tendências artísticas. Assim foi se formando o movimento modernista no Brasil.
Com isso, São Paulo demonstrava (em confronto com o Rio de Janeiro) novos horizontes e uma figura de protagonismo
na cena cultural brasileira.
Foi assim que durante três dias (13, 15 e 17 de fevereiro) essa manifestação artística, política e cultural reuniu jovens
artistas irreverentes e contestadores.
O evento foi inaugurado pela palestra do escritor Graça Aranha: “A emoção estética da Arte Moderna”; seguido de
apresentações musicais e exposições artísticas. O evento estava cheio e foi uma noite relativamente tranquila.
No segundo dia, houve apresentação musical, palestra do escritor e artista plástico Menotti del Picchia, e a leitura do
poema “Os Sapos” de Manuel Bandeira.
Ronald de Carvalho fez a leitura, pois Bandeira encontrava-se em uma crise de tuberculose. Nesse poema, a crítica à
poesia parnasiana era severa, o que causou indignação do público, muitas vaias, sons de latidos e relinchos.
Por fim, no terceiro dia, o teatro estava mais vazio. Houve uma apresentação musical com mistura de instrumentos,
exibida pelo carioca Villa Lobos.
Nesse dia, o músico subiu ao palco vestindo casaca e calçando em um pé sapato e no outro um chinelo. O público vaiou
pensando que se tratasse de uma atitude afrontosa, mas depois foi explicado que o artista estava com um calo no pé.
Repercussão da Semana de 22
A crítica ao movimento foi severa, as pessoas ficaram desconfortáveis com tais apresentações e não conseguiram
compreender a nova proposta de arte. Os artistas envolvidos chegaram a ser comparados aos doentes mentais e loucos.
Com isso, ficou claro que faltava uma preparação da população para a recepção de tais modelos artísticos.
Monteiro Lobato foi um dos escritores que atacou com veemência as ações da Semana de 22.
Anteriormente, ele já havia publicado um artigo criticando as obras de Anita Malfatti, em uma exposição da pintora
realizada em 1917.
As obras de sua chamada “fase americana” (1915 e 1916) apresentam traços fortes e,
principalmente, a influência do expressionismo. A partir de 1923, os traços da artista se
tornaram mais clássicos, e a pintora também se voltou ao fauvismo. Em 1928, ela passou a
trabalhar temas regionais e a produzir uma arte mais tradicional.
ANITA MALFATTI
Graça Aranha (ou José Pereira da Graça Aranha) nasceu em 21 de junho de 1868, em São
Luís do Maranhão. Era filho de Temístocles da Silva Maciel Aranha e de Maria da Glória da
Graça. Sua família era abastada e, portanto, Graça Aranha desde cedo teve uma boa
educação. Antes de completar 15 anos de idade, em 1882, conseguiu permissão
governamental para cursar a faculdade de Direito. Nesse mesmo ano, começou o curso de
Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do Recife.
Foi ali que ele escreveu sua obra mais importante “Canaã”. Temas como o racismo,
preconceito e a imigração foram explorados por ele no romance.
Viajou para vários países da Europa (Inglaterra, Itália, Suíça, Noruega, Dinamarca, França e
Holanda) exercendo o cargo de diplomata. Essas viagens foram essenciais para que ele
aderisse ao movimento modernista que despontava no Brasil.
Em 1897, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Em seguida, iniciou sua
carreira diplomática, e, nas duas primeiras décadas do século XX, atuou em países
europeus. De volta ao Brasil, em 1921, teve seu primeiro contato com os novos artistas de
São Paulo, quando visitou a exposição Fantoches da Meia-noite, de Di Cavalcanti (1897-
1976). A peça de teatro Malazarte, de Graça Aranha, estreou em 1911, em Paris, França.
Foi organizador da Semana de Arte Moderna que ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo
em 1922.
Além de organizador, ele ficou encarregado de proferir o discurso inicial intitulado: “A
emoção estética na arte moderna”.
A revista modernista Klaxon dedicou seu último número de 1922 a Graça Aranha.
Embora tenho sido um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras (ABL), rompeu com
a ABL em 1924.
Como entusiasta do pré-modernismo, Graça Aranha construiu, em suas obras, uma “cor
local” para o Brasil, mas não chegou a aderir à estética modernista de fato, apresentando
um estilo muito particular. ... Denúncia da realidade brasileira com a exploração, os
preconceitos e o racismo.
GRAÇA ARANHA
Mário de Andrade nasceu em 09 de outubro de 1893. Aos dez anos de idade, escreveu
seu primeiro poema. Mas o escritor não se dedicou apenas à literatura, estudou piano e
canto. Em consequência disso, tornou-se professor de História da Música e da Estética
no Conservatório Dramático e Musical da cidade de São Paulo, em 1922. Foi também
diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo, de 1935 a 1938.
Participou da Semana de Arte Moderna, que ocorreu em 1922. Como celebração dos
cem anos de Independência do Brasil, artistas de várias áreas reuniram-se no Theatro
Municipal de São Paulo para apresentar suas obras. Pretendiam divulgar uma arte nova,
moderna. Buscavam, portanto, romper com a tradição, isto é, a arte que vinha sendo
produzida até aquele momento.
Mário de Andrade foi um escritor modernista, crítico literário, musicólogo, folclorista e
ativista cultural brasileiro.
Seu estilo literário foi inovador e marcou a primeira fase modernista no Brasil, sobretudo,
pela valorização da identidade e cultura brasileira.
Ao lado de diversos artistas, ele teve um papel preponderante na organização da Semana
de Arte Moderna (1922).
Mário Raul de Morais Andrade nasceu na cidade de São Paulo, no dia 09 de outubro de
1893.
De família humilde, Mário possuía dois irmãos e desde cedo mostrou grande inclinação
às artes, notadamente a literatura.
Em 1917, estudou piano no “Conservatório Dramático e Musical de São Paulo”, ano da
morte de seu pai, o Dr. Carlos Augusto de Andrade.
Nesse mesmo ano, com apenas 24 anos, publica seu primeiro livro intitulado “Há uma
Gota de Sangue em cada Poema”.
Mais tarde, em 1922, publica a obra de poesias “Paulicéia Desvairada” e torna-se
Catedrático de História da Música, no “Conservatório Dramático e Musical de São Paulo”.
Nesse mesmo ano, auxiliou na organização da Semana de Arte Moderna trabalhando ao
lado de diversos artistas.
Com Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Menotti del Picchia,
formaram o grupo modernista que ficou conhecido como o "Grupo dos Cinco".
Dedicado à seu grande prazer, a literatura, em 1927, publica a obra “Clã do Jabuti”,
pautada nas tradições populares. Nesse mesmo ano, publica o romance intitulado
“Amar, Verbo Intransitivo”, onde critica a hipocrisia sexual da burguesia paulistana.
Mário foi um estudioso do folclore, da etnografia e da cultura brasileira. Portanto, em
1928, publica o romance (rapsódia) “Macunaíma”, uma das grandes obras-primas da
literatura brasileira.
MÁRIO DE ANDRADE
Paulo Menotti del Picchia (1892-1988) foi um escritor brasileiro da primeira geração do
Modernismo. Formado em Direito, quando jovem, teve contato com a literatura anti
modernista, mas, após o fim da I Guerra Mundial, no ano de 1918, passou a compor o grupo
responsável pela Semana de Arte Moderna, a qual viria a acontecer em 1922.
Quando passou a fazer parte do grupo de artistas envolvidos com a estética modernista,
tornou-se um dos grandes articuladores no que diz respeito à divulgação desse novo tipo de
arte.
Menotti del Picchia fez parte, também, dos movimentos verde-amarelo e “Bandeira”, ao
lado de outros escritores, tais quais Cassiano Ricardo e Cândido Motta Filho.
Na contramão do que acontece com a maior parte dos autores escolhidos para figurar nos
estudos literários, Menotti del Picchia começou sua carreira literária aclamado pela crítica,
com suas primeiras obras, sobretudo com o poemeto sertanista “Juca Mulato”, publicado
em 1917.
No entanto, com o passar dos anos, ao mesmo tempo em que a estética modernista ganhava
força, o autor se aproximava da cultura de massa.
Menotti Del Picchia foi um dos articuladores, ativistas e colaboradores da Semana de Arte
Moderna, que ocorreu em São Paulo, entre 13 e 18 de fevereiro de 1922. Redator do Correio
Paulistano, pôs a sua coluna à disposição dos interesses revolucionários de 22.
O autor abriu a segunda noite a mais importante e a mais tumultuada da Semana, com uma
conferência em que era negada a filiação do grupo modernista ao futurismo de Marinetti,
mas defendia a integração da poesia com os tempos modernos, a liberdade de criação e, ao
mesmo tempo a criação de uma arte genuinamente brasileira.
Em 1924, Menotti criou, junto com Cassiano Ricardo, Plínio Salgado e Guilherme de Almeida,
o "Movimento Verde e Amarelo", como reação ao tipo de nacionalismo defendido por
Oswald de Andrade.
Em 1933, convidado por Assis Chateaubriand, assumiu a direção do jornal Diário da Noite.
Em 1924, fundou o Movimento Verde e Amarelo que se opunha ao nacionalismo então
defendido pelo seu amigo Oswald de Andrade. Anos depois, dirigiu o Jornal Diário da Noite
a convite de Assis Chateaubriand e, em 1942, assumiu a direção do jornal A Noite. Del Picchia
ocupou a 28ª cadeira da Academia Brasileira de Letras em 1933. Faleceu no dia 23 de agosto
de 1988, em São Paulo.
Heitor Villa-Lobos (1887-1959) foi o mais importante e reconhecido maestro brasileiro. Além
de maestro, ele foi compositor e sua figura teve grande importância no período do
modernismo no Brasil.
Seu talento foi essencial para trazer à tona aspectos de uma música brasileira, com foco na
cultura popular e regional.
Heitor Villa-Lobos nasceu em 5 de março de 1887, no Rio de Janeiro.
A influência musical do maestro foi direcionada pelo pai, que o ensinou a tocar clarinete e
violoncelo.
Aos seis anos, Villa-Lobos é levado a reconhecer características do gênero, caráter, origem,
estilo e ruído musicais.
A família morava, então, no Estado de Minas Gerais. Na mesma época, sob a influência de uma
tia, começa a ouvir as composições de Johann Sebastian Bach (1685-1750).
A obra do compositor alemão é importante inspiração para o trabalho de Villa-Lobos e sua
carreira em geral.
Essa característica é verificada nas nove peças "Bachianas Brasileiras", uma de suas mais
importantes composições. A segunda peça da obra é denominada "Trenzinho Caipira".
De volta ao Rio de Janeiro, Villa-Lobos é seduzido pelo "choro". O estilo de música popular não
era aprovado pelos pais e o rapaz passa a estudar violão escondido. A transgressão resulta em
uma série de 14 obras, "Choros".
O amadurecimento musical do futuro maestro é iniciado por uma série de viagens ao interior
do Brasil. O percurso inclui o Espírito Santo, Bahia e Pernambuco a partir de 1905. Quatro anos
depois, Villa-Lobos chega ao interior paranaense, em Paranaguá, onde toca violoncelo e violão.
Cidades do interior nortista e nordestino estão no percurso realizado entre 1911 e 1912. O
conhecimento das peculiaridades regionais influencia diretamente na obra do maestro, que
retorna ao Rio de Janeiro em 1913.
No mesmo ano, casa com a pianista e professora de música Lucília Guimarães (1886-1966).
Já reconhecido compositor, é convidado por Graça Aranha (1868-1931) a integrar a Semana de
Arte Moderna.
O evento, que marcou o Modernismo no Brasil, aconteceu em fevereiro de 1922 no Teatro
Municipal de São Paulo. Villa-Lobos apresentou alguns espetáculos durante os três dias, entre
eles "Danças Africanas". Mas foi somente após as apresentações do maestro Heitor Villa-Lobos
(1887-1959) e da pianista Guiomar Novaes (1894-1979), entre os dias 13, 15 e 17 de fevereiro
de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, que o grande público percebeu que as mudanças
de costumes propostas por aquele grupo de artistas iam além da literatura e das artes plásticas:
a música clássica também beberia da vasta inspiração. vinda da cultura e do folclore brasileiro.
Na semana de Arte Moderna,
O terceiro dia é, até hoje, o mais lembrado. Foi nele que a apresentação de Villa-Lobos entrou
para a história não pela música e, sim, por uma prosaica confusão. De casaca, mas com um pé
calçado com um sapato e outro com chinelo, ele foi atacado com vaias pela atitude, tida pelo
público como desrespeitosa. Como se soube depois, a razão foi um calo inflamado no pé.
VILLA LOBOS
Provavelmente você está se perguntando: e como Ítalo veio parar no Brasil? Órfão de mãe aos
dez anos de idade, o garoto foi criado pelo tio Enrico Nanni, que migrou para o Brasil e trouxe
o sobrinho com ele.
Aos 18 anos, o escultou entrou no Liceu de Artes e Ofício. Encantado com a arte da escultura,
logo no ano a seguir foi para Roma aprofundar as técnicas. Lá esteve durante cinco anos, até
1919, quando retornou para o Brasil e montou o seu próprio ateliê.
Muito amigo de Di Cavalcanti, Mário de Andrade, Menotti Del Picchia e Oswald de Andrade,
Victor participou da Semana de Arte Moderna mesmo estando fisicamente distante.
Na ocasião do evento, o escultor estava vivendo em Paris, mas ainda assim, fascinado com o
projeto dos amigos, decidiu participar enviando vinte esculturas que foram dispostas no
saguão e nos corredores do Teatro Municipal de São Paulo.
Um dos seus mais famosos trabalhos foi o Monumentos às Bandeiras, situado no Parque do
Ibirapuera (São Paulo).
A maioria desses trabalhos foi produzida nesse ateliê no Palácio da Indústria. Foi lá também
que ele começou a trabalhar no “Monumento às Bandeiras”, encomendado pelo Governo de
SP em 1921 e que só ficaria pronta em 1953.
VICTOR BRECHERET
Sua trajetória incluiu grande sucesso dentro e fora do Brasil, recebendo diversas
homenagens e honrarias, algumas delas sendo condecorada pelo governo francês com
a Legião de Honra em 1939 e o título de cidadã honorária do Rio de Janeiro em 1964.
Faleceu no dia 7 de março de 1979, em São Paulo. Enterrada no Cemitério da
Consolação, ao som da Marcha Fúnebre da Sinfonia No.3 ‘Eroica’, de Beethoven, tocada
pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, regida por Eleazar de Carvalho.
A partir daí, Guiomar alternou idas aos Estados Unidos e voltas ao Brasil. Em 1938, tocou
para o presidente Franklin Delano Roosevelt. A imprensa americana a reconheceu como
a melhor pianista do mundo. Em 1950, morreu Octávio Pinto, seu marido e incentivador,
que ficou no Brasil para cuidar de problemas cardíacos. Guiomar sentiu-se
profundamente abalada, chegando a cogitar um fim de carreira, mas logo estava de volta
aos palcos, fortalecendo-se com a música. Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo,
regida por Eleazar de Carvalho.
GUIOMAR NOVAES
Nesse momento, o apoio da elite paulista foi fundamental. À época, em pleno auge do período das
oligarquias na República Velha, a oligarquia paulista tinha interesse em tornar São Paulo uma
referência em criação cultural, posto que era ocupado pelo Rio de Janeiro. Além disso, o início da
efervescência paulista passou a se a se contrapor ao conservadorismo carioca, que era bem mais
tradicional no ramo das artes e, por isso mesmo, tinha um estilo mais consolidado e conservador.
Assim, a Semana de Arte Moderna foi amplamente financiada pela elite cafeeira, que tomou a
frente do evento que teria projeção nacional.
MONTEIRO LOBATO
TARSILA DO AMARAL
ABAPORU
DI CAVALCATI
OSWALD DE ANDRADE
O escritor não participou diretamente da Semana de Arte Moderna de 1922. Seu poema
“Os sapos”, de seu livro Carnaval (1919), foi declamado pelo poeta Ronald de Carvalho
(1893-1935). No entanto, Bandeira escreveu textos para as revistas vinculadas ao
movimento modernista, como: Klaxon, Revista de Antropofagia, Lanterna Verde, Terra
Roxa e A Revista.
Apesar de ser mais conhecido pelo seu vínculo com o modernismo brasileiro, os
primeiros poemas de Manuel Bandeira possuem características do parnasianismo e do
simbolismo. Em seguida, o poeta filiou-se ao modernismo e também produziu poesia
concretista.
foi destaque na Semana de Arte Moderna de 1922 — “Os sapos” foram publicados no
livro Carnaval, de 1919. O poema “Os sapos”, de Manuel Bandeira, em tom irônico, faz
uma crítica ao poeta parnasiano. O parnasianismo, estilo de época de finais do século
XIX, é marcado pelo rigor formal (metrificação e rima), alienação social, culto à beleza e
à objetividade. É, portanto, acadêmico, o que se opõe aos ideais da primeira geração
modernista. Daí o fato de ser declamado durante a Semana de Arte Moderna.
Na primeira estrofe, os sapos mostram-se com seus papos enfunados, ou seja, inflados.
No caso, eles são os poetas parnasianos: vaidosos e orgulhosos. A estrofe finaliza com a
indicação de que a luz os deslumbra, pois eles (os parnasianos) gostam de chamar
atenção, de estarem sob os holofotes.
MANUEL BANDEIRA