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pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

§ 1º Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de


lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual,
interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor,
do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de
quem os represente: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei
nº 10.695, de 1º.7.2003)

§ 2º Na mesma pena do § 1º incorre quem, com o intuito de lucro direto ou


indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire,
oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma
reproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete
ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga
original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa
autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente. (Redação
dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

§ 3º Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra


ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário
realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar
previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de
lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do
autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de
quem os represente: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº


10.695, de 1º.7.2003)

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SUMÁRIO
1-O QUE É INFOGRÁFICO?
2.COMO FAZER UM INFOGRÁFICO?
3-TEXTO 1 SOBRE INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO INFORMATIVO
4-ATIVIDADES
5.GABARITO
6-TEXTO 2 SOBRE INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO INFORMATIVO
7.ATIVIDADES
8-GABARITO
9- TEXTO 3 SOBRE INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO INFORMATIVO
10-ATIVIDADES
11-GABARITO
12- TEXTO 4 SOBRE INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO INFORMATIVO
13-ATIVIDADES
14-GABARITO
15-ATIVIDADE- DESENVOLVER FRASE
16--CRIAÇÃO DE INFOGRÁFICO
17-ELEMENTOS INFOGRÁFICOS
18-ATIVIDADES INFOGRÁFICOS (PRODUÇÃO)
19-TESTE DE CONHECIMENTO INFOGRÁFICO 1
20- TESTE DE CONHECIMENTO INFOGRÁFICO 2
21- TESTE DE CONHECIMENTO INFOGRÁFICO 3
22- TESTE DE CONHECIMENTO INFOGRÁFICO 4
23-GABARITO
24-SUGESTÕES DE LINKS INFOGRÁFICOS
25-DICAS BÁSICAS DE FAZER UM LIDE JORNALÍSTICO
25-DEFINIÇÃO DE INFOGRAFIA JORNALÍSTICA
26-MODELOS DE INFOGRAFIA
27-IDENTIFICAÇÃO DE MODELOS INFOGRÁFICOS
28- IDENTIFICAÇÃO DE MODELOS INFOGRÁFICOS
29 - GABARITO
30- GABARITO
31- TRABALHO DE PESQUISA
32-INFOGRAFIA DA SEMANA DE 22
33-MODELOS INFOGRÁFICOS
34-ATIVIDADES DE INFOGRAFIA DA SEMANA DE 22
35-QUADRO VIVO
36-ATIVIDADES QUADRO VIVO -TEMÁTICA SEMANADE 22

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A infografia corresponde ao jornalismo
informativo, e deve se apresentar completa
em termos de recepção. Um infográfico deve
ser objetivo, e esta é a distinção fundamental
entre a infografia e a ilustração pura e
simples. Um infográfico pode ter como ponte
de partida uma ilustração, mas seu poder
informativo é potencializado pela palavra.

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Perguntas frequentes sobre a criação de infográficos
O que é um exemplo de infográfico?
Um exemplo de infográfico é uma representação visual da informação. Os exemplos de
infográficos incluem uma variedade de elementos, como imagens, ícones, texto, gráficos
e diagramas para transmitir mensagens em um piscar de olhos.

Para que são usados os infográficos?


Um infográfico tem vários usos em diferentes setores. Os infográficos podem ser usados
para transmitir dados complicados em um formato visual simples. Eles também são
ferramentas visuais para contar histórias.
Os gráficos de informações visuais ajudam as pessoas a entender as informações de
maneira mais rápida e precisa.
Os infográficos também podem ser usados para mostrar mudanças ou comparações em
dados, tempo e lugar, bem como estatísticas, mapas e hierarquias.

Quais são os cinco tipos de infográficos?

Mencionamos as nove categorias principais de infográficos, entre as quais os tipos mais comuns
de infográficos são:

Estatístico, Informativo, Cronograma, Processo, Comparação

Diferentes tipos de infográficos requerem elementos específicos. Os infográficos da linha do


tempo precisam incluir a data e marcações de horário. Um infográfico de comparação
geralmente inclui colunas e linhas.

Os exemplos de infográficos neste artigo o ajudarão a entender que tipo você precisa usar para
sua mensagem para que possa fazer a escolha certa.

Conclusão

Os melhores infográficos usam uma combinação de texto, imagens e dados para informar e
envolver.

Se estiver pronto para criar infográficos que tenham o equilíbrio perfeito entre diversão e
informação, siga estas práticas recomendadas de design de infográficos:

Use linhas, bordas e formas para agrupar informações relacionadas.

Use uma cor contrastante para chamar a atenção para as informações principais.

Crie uma hierarquia de texto com três estilos de fonte diferentes.


Use imagens, ícones e ilustrações para tornar conclusões importantes memoráveis.

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Como fazer um infográfico?

1º passo: Defina os objetivos do seu infográfico

2º passo: Colete dados para seu infográfico

3º passo: Visualize os dados em seu infográfico

4º passo: Use um modelo de infográfico pronto para ajudar


no design do layout

5º passo: Adicione estilo ao design do seu infográfico

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ATIVIDADES SOBRE
INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO
INFORMATIVO

PROFESSOR,
SUGESTÃO DE ATIVIDADE DE INFOGRAFIA
(TEXTOS PARA SEREM LIDOS E INTERPRETADOS)
DIVIDA A CLASSE EM GRUPOS
8 GRUPOS
FAÇA 2 CÓPIAS DE CADA TEXTO-TOTAL8 CÓPIAS
PEÇA AOS GRUPOS QUE FIQUEM EM CÍRCULO
(UM ALUNO DE CADA GRUPO IRÁ FAZER A LEITURA EM VOZ
ALTA.EM SEGUIDA IRÃO DISCUTIR O TEXTO ORALMENTE, APÓS,
FAZER AS ATIVIDADES INTERPRETATIVAS.
NO FINAL FAZER UM GRANDE CÍRCULO ONDE APRESENTARAM AS
ATIVIDADES FEITAS.

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INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO
INFORMATIVO

Leia o texto com bastante atenção: 1

Um bom ponto de partida para se inserir uma infografia é quando a notícia está
rodeada de mistério informativo. A infografia surge como alternativa ao documento gráfico
inexistente. Isso significa que, se uma notícia não está completamente informativa, haverá
a possibilidade de se usar infografias. O jornalista precisa ter a percepção de quando uma
infografia pode adicionar informações em sua matéria. Quando se tem apenas uma foto, ou
fotos e ângulos iguais, a infografia surge para alegrar a página. Em alguns casos, a foto e a
infografia não se fazem suficientes por si só.
O fato de que os leitores de jornais e revistas sentem a necessidade de obter informações de
maneira rápida e objetiva devido ao ritmo acelerado dos dias de hoje. A infografia vem ajudar a suprir
esta necessidade, pois através de imagens e gráficos, permite-se uma leitura dinâmica da notícia
economizando tempo e ajudando o leitor a entender e reter melhor a informação.
Os recursos tecnológicos não param de evoluir. O que se observa, e é uma tendência para o
futuro, é que os meios digitais, com os sistemas multimídia e a força da Internet, cada vez mais
lançam mão de infográficos sofisticados, aliando o grafismo com texto, áudio, fotos e vídeo.
Pôde-se observar que a imagem como recurso jornalístico tem sido cada vez mais aproveitada,
passando a dividir espaço com a narrativa textual, que predominava absoluta até o início dos anos 80.
O infográfico pressupõe o casamento de dois tipos de linguagem: a escrita e a visual. Essa
combinação é o que permite a otimização da leitura bem como a perfeita compreensão da
mensagem. Tal combinação deve ser propositalmente didática e reunir todos os elementos escolhidos
para figurar na infografia. Não faz sentido que os elementos visuais contradigam os textuais.
A infografia é um instrumento a serviço desse ideal: embora traga consigo todas as
virtudes e vantagens, não consegue se desvencilhar das eventuais críticas e objeções que possam ser
feitas ao mito da objetividade.
O fato é que o design dos jornais e revistas deixou de ter apenas caráter adjetivo,
estético, e tem se consolidado como linguagem. O uso da imagem ganhou importância nos
veículos de mídia impressa e descobriu-se que, jornalisticamente, mostrar (por imagens)
tem sido tão eficiente quanto contar (por palavras). O design é, assim, uma atividade
imprescindível para a mediação entre informação e entendimento.

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VELHO, Ana Paula Machado. A infografia na mediação cientista x jornalista – uma
análise introdutória. XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação/Intercom. Campo
Grande (MS): 2001.

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ATIVIDADES SOBRE
INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO
INFORMATIVO

ATIVIDADES

1-Na sua opinião, quando se pode usar a Infografia?

2-Quando se usa mais a Infografia nos jornais?

3-Cite os benefícios da Infografia

4-Qual linguagem o Infográfico utiliza?

5-Qual a importância do Infográfico?

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GABARITO
INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO
INFORMATIVO

ATIVIDADES

1-Na sua opinião, quando se pode usar a Infografia?

PESSOAL

2-Quando se usa mais a Infografia nos jornais?

É quando a notícia está rodeada de mistério informativo. A infografia surge como alternativa ao
documento gráfico inexistente. Isso significa que, se uma notícia não está completamente
informativa, haverá a possibilidade de se usar infografias.

3-Cite os benefícios da Infografia


A infografia vem ajudar a suprir esta necessidade, pois através de imagens e gráficos, permite-se uma
leitura dinâmica da notícia economizando tempo e ajudando o leitor a entender e reter melhor a
informação

4-Qual linguagem o Infográfico utiliza?

A escrita e a visual.

5-Qual a importância do Infográfico?

PESSOAL

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INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO
INFORMATIVO

Leia o texto com bastante atenção: 2

No mundo em que vivemos existe muita informação e pouco entendimento. Os veículos de


imprensa procuram estabelecer uma relação forte entre a linha editoria de seus produtos e o perfil do
público que visam atingir.
Que a Infografia abre a possibilidade de um entendimento mais claro em relação a determinadas
notícias, isso não se discute. A questão que devemos refletir é: até que ponto a infografia é um recurso
rico e útil para o discurso jornalístico e a partir de que momento ela passa a ser uma ferramenta de
Marketing do jornal/revista, servindo apenas para atrair a atenção dos leitores.
Os veículos de comunicação têm como objetivo o lucro. Inserem-se em contexto capitalista e
consumista. Seu objetivo é aumentar cada vez mais o número de leitores. Isto é um fato indiscutível.
Mas existem limites éticos para esta seara?
O que temos discutido é que os textos jornalísticos, nos dias de hoje, estão cada vez mais
telegráficos, mais superficiais. O fetiche exagerado pelo uso de fotos, cores e infográficos é um
reconhecimento de que as pessoas realmente não querem ler, e que os meios de comunicação
precisam se adaptar para manter a atenção destes leitores que não leem.
O ideal é que se use o infográfico como forma de estimular e facilitar a leitura e a compreensão da
notícia, não para concorrer com o gosto pela leitura ou com o interesse mais aprofundado sobre os
assuntos em questão. As infografias, neste caso, parecem subestimar a inteligência do que seria um
leitor mediano: servem mais de adorno do que propriamente informação útil. As notícias ganham,
dessa maneira, um formato de “almanaque”.
Portanto, os cuidados com o uso excessivo de infografias é primordial. Conforme vimos, alguns
infográficos nada informam, podendo até mesmo confundir o leitor. Da mesma forma que grandes
blocos de texto sem nem uma linguagem visual deixa a notícia monótona e cansativa, o uso excessivo
de infografias pode igualmente entediar ou confundir o leitor.
Se usada de forma indiscriminada, a Infografia passa a ser apenas um belo instrumento a serviço da
chamada leitura fast food (rápida, limpa, e de conteúdo pouco substancial).

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VELHO, Ana Paula Machado. A infografia na mediação cientista x jornalista – uma
análise introdutória. XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação/Intercom. Campo
Grande (MS): 2001.

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ATIVIDADES SOBRE
INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO
INFORMATIVO

ATIVIDADES

1-Explique com suas palavras:” até que ponto a infografia é um recurso rico e útil para o discurso
jornalístico e a partir de que momento ela passa a ser uma ferramenta de Marketing do jornal/revista,
servindo apenas para atrair a atenção dos leitores”?

2- O que temos discutido é que os textos jornalísticos, nos dias de hoje, estão cada vez mais
telegráficos, mais superficiais. Por quê?

3-O que é um Almanaque? E qual a sua relação com a Infografia?

4-Qual a importância da imagem na Infografia?

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GABARITO
INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO
INFORMATIVO

ATIVIDADES

1-Explique com suas palavras:” até que ponto a infografia é um recurso rico e útil para o discurso
jornalístico e a partir de que momento ela passa a ser uma ferramenta de Marketing do jornal/revista,
servindo apenas para atrair a atenção dos leitores”?

PESSOAL

2- O que temos discutido é que os textos jornalísticos, nos dias de hoje, estão cada vez mais
telegráficos, mais superficiais. Por quê?

. O fetiche exagerado pelo uso de fotos, cores e infográficos é um reconhecimento de que as pessoas
realmente não querem ler, e que os meios de comunicação precisam se adaptar para manter a atenção
destes leitores que não leem

3-O que é um Almanaque? E qual a sua relação com a Infografia?

O aluno poderá fazer uso do dicionário

4-Qual a importância da imagem na Infografia?

PESSOAL

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INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO
INFORMATIVO

Leia o texto com bastante atenção: 3

A arte é um fato mental, ligado ao conhecimento das coisas e dos meios de comunicação visual. As
coisas não são mais do que a realidade na qual todos vivem, enquanto os meios são instrumentos que
permitem tornar visível aquilo que o cérebro capta a partir dos estímulos existentes.
Embora moldada por um conjunto de regras próprias, referentes ao fazer jornalístico, além de
atrelada às técnicas do design, não se pode deixar de enfocar a infografia como uma forma de arte.
Movimentos artísticos como o dadaísmo, o futurismo e o concretismo foram os responsáveis pela
incorporação das linguagens visual e sonora ao universo da poesia. Podemos traçar um paralelo entre o
desenvolvimento da Infografia e o desenvolvimento dos movimentos acima citados, tendo como ponto
em comum a valorização da linguagem visual.
O dadaísmo fez parte de um processo, observado a partir do início do século passado, de libertação
da arte de valores preestabelecidos e busca de experiências e formas expressivas mais apropriadas à
expressão do homem moderno e de sua vida. Como poderemos constatar no decorrer deste estudo, a
infografia tem em uma essência algo semelhante: embora não tenha nada de anárquica, possui ampla
variação de formas e busca traduzir, pela conjugação imagem/texto, expressões e significados de
maneira mais apropriada ao chamado homem pós-moderno. O grande ponto de ruptura entre os dois
conceitos é que a infografia não defende o caos nem a incoerência de sentidos.
Pode-se vislumbrar uma pequena colaboração da arte concretista na infografia, pois, embora não
seja sempre de sua essência, é possível a valorização de formas geométricas (em gráficos de proporção,
desenhos tridimensionais, escalas, etc.). Em sentido semelhante pode-se mencionar o movimento
concretista, segundo o qual a arte deveria refletir o mundo moderno e suas tecnologias, utilizando-se da
colagem de materiais. Quase 100 anos depois, esta “colagem” se dá através dos comandos Ctrl+C e
Ctrl+V dos teclados de computador.
Com a infografia, o não dito ganha expressão visual. Ainda que estivesse muito longe de ser um
substituto das imagens ao vivo, a infografia significa a semiose de uma cena onde o não-dito é parte
constitutiva da enunciação.

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VELHO, Ana Paula Machado. A infografia na mediação cientista x jornalista – uma
análise introdutória. XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação/Intercom. Campo
Grande (MS): 2001.

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ATIVIDADES SOBRE
INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO
INFORMATIVO

ATIVIDADES

1-Segundo o texto, como é vista a Infografia?

2-Quais os Movimentos Artísticos foram responsáveis pela Infografia?

3- O que havia em comum nesses Movimentos?

4-Qual a semelhança que a Infografia tem com o Movimento Artístico?

5-Qual o significado da Infografia?

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GABARITO
INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO
INFORMATIVO

ATIVIDADES

1-Segundo o texto, como é vista a Infografia?

Uma forma de Arte

2-Quais os Movimentos Artísticos foram responsáveis pela Infografia?

Movimentos artísticos como o dadaísmo, o futurismo e o concretismo

3- O que havia em comum nesses Movimentos?

A valorização da linguagem visual.

4-Qual a semelhança que a Infografia tem com o Movimento Artístico?

embora não tenha nada de anárquica, possui ampla variação de formas e busca traduzir, pela
conjugação imagem/texto, expressões e significados de maneira mais apropriada ao chamado homem
pós-moderno

5-Qual o significado da Infografia?

A infografia significa a semiose de uma cena onde o não-dito é parte constitutiva da enunciação.

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INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO
INFORMATIVO

Leia o texto com bastante atenção: 4

O conceito de infografia também não se confunde com o de design. A infografia é, na verdade, uma
manifestação do design gráfico. A infografia compreende, na sua fase de produção, o mesmo esforço
projetual inerente ao design. Um infográfico nasce de um projeto que pretende atender a uma
determinada demanda por informação.
Para o jornalismo impresso contemporâneo, a conceituação tem seu foco no resultado, da imagem
única que congrega elementos textuais e gráficos, fruto do trabalho de codificação que une palavras e
imagens de modo a transmitir informação, não importa a maneira como tenham sido produzidas essas
imagens.
A infografia corresponde ao registro gráfico da informação, pela combinação das linguagens verbal
e iconográfica. Um infográfico, geralmente, é auto-explicativo, e pode, muitas vezes, prescindir do
texto. O mesmo não ocorre com a fotografia pura e simples.
A infografia é um trabalho de realidade, de comunicação e não de ficção. Ou seja, na verdade, a
imagem é algo concreto, o produto que vemos. Além da arte da palavra, existe no jornalismo impresso
a arte gráfica. O jornal é antes de tudo, alguma coisa que se vê: do todo se parte para os grandes títulos
e para as ilustrações. Caricaturas, fotos e anúncios enxertam-se em meio aos textos, quebrando-lhe a
monotonia, imprimindo movimento ao todo. As artes plásticas se põem a serviço da atração e sugestão,
em complemento da arte da palavra. O primeiro passo em direção à identificação entre o jornal e seu
leitor se dá pelo olhar. O trabalho de edição gráfica torna visível a identidade do produto.
Ao provocar novos estímulos de leitura, a sedução visual garante a sustentação econômica das
corporações jornalísticas. Atraído por esse jogo sedutor, o leitor é envolvido pela página impressa sem
perceber que se inseriu em um complexo mercadológico. É a força do discurso gráfico enquanto
linguagem. É quando um meio se transforma em mensagem. O grafismo é o elemento regulador de
uma ação e reação no âmbito da página impressa. É nele que se concentra o poder de sedução e a
identidade visual de uma publicação

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VELHO, Ana Paula Machado. A infografia na mediação cientista x jornalista – uma
análise introdutória. XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação/Intercom. Campo
Grande (MS): 2001.

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ATIVIDADES SOBRE
INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO
INFORMATIVO

ATIVIDADES

1-Segundo o texto, explique por que a Infografia não se confunde com o design?

2-Como nasce o infográfico?

3- Como é um Infográfico?

4-Que tipo de trabalho é a Infografia? Explique

5-Qual a importância da Infografia no mundo jornalístico?

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GABARITO
INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO
INFORMATIVO

ATIVIDADES

1-Segundo o texto, explique por que a Infografia não se confunde com o design?

A infografia é, na verdade, uma manifestação do design gráfico. A infografia compreende, na sua fase
de produção, o mesmo esforço projetual inerente ao design.

2-Como nasce o infográfico?

Nasce de um projeto que pretende atender a uma determinada demanda por informação.

3- Como é um Infográfico?

Um infográfico, geralmente, é autoexplicativo, e pode, muitas vezes, prescindir do texto. O mesmo


não ocorre com a fotografia pura e simples.

4-Que tipo de trabalho é a Infografia? Explique

A infografia é um trabalho de realidade, de comunicação e não de ficção. Ou seja, na verdade, a


imagem é algo concreto, o produto que vemos. Além da arte da palavra, existe no jornalismo
impresso a arte gráfica.

5-Qual a importância da Infografia no mundo jornalístico?

PESSOAL

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INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO
INFORMATIVO

DESENVOLVA A SEGUINTE FRASE:

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INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO
INFORMATIVO

CRIAÇÃO

DESENVOLVA A SEGUINTE FRASE:

“os jornais tornaram-se mais clean, mais coloridos e


mais didáticos, depois da mania da infografia, um
recurso de design que lhes assegurou adesão às novas
exigências do público leitor, ávido por informações
rápidas, bonitas e superficialmente instrutivas. Tudo
rápido, ligeiro, sem aprofundamento.”

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INFOGRÁFICOS

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Elementos infográficos

- Textos - Números - Legendas - Quadros

- Mapas - Tabelas - Fotografia

- Ícones - Ilustrações - Fundos

Sobre o Gênero Infográfico:


- Por unir texto e imagens, o infográfico atua em duas zonas distintas do cérebro
humano: o lado direito, responsável por entender e interpretar figuras; e o lado esquerdo, que é
focado na escrita e no raciocínio lógico. Assim, os infográficos acabam por simplificar a
interpretação dos conteúdos, pois as duas áreas do cérebro atuam em conjunto.
- Muito utilizado pela mídia jornalística, é unânime que esse gênero é um recurso eficaz, visto que
torna o assunto fácil, de forma rápida e dinâmica de ser compreendido.
- Para criar um infográfico é preciso uma ampla pesquisa sobre o tema que será gerado,
compreender para qual público-alvo será produzido e quantidade de informações que serão
transmitidas, pois esta apresentação gráfica do infográfico é muito importante para a sua correta
interpretação.

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ATIVIDADES
INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO
INFORMATIVO

Lembre-se que as representações gráficas como ferramentas para explicar ideias, conceitos e
processos são utilizadas desde tempos pré-históricos. Embora este gênero textual, como
temos visto nas diversas mídias, é importante observar que Leonardo da Vinci, por exemplo,
fez uso de desenhos e figuras para explicar de modo mais simplificado os seus estudos e
teorias sobre diversos assuntos, mas em especial a respeito da anatomia humana.
Assim, você pode utilizar uma ferramenta digital (software) ou recortes, colagens, desenhos,
pinturas e gráficos, assim como Leonardo da Vinci!!!

Agora você será o autor!!!!

Qual tema você gostaria de


pesquisar?

Quais informações você destacaria


para

colocar no seu infográfico?

Qual seria o público a quem você


direcionaria

seu texto utilizando este gênero?

Boa produção!!!!

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ATIVIDADE
INFOGRÁFICO JORNALÍSTICO
INFORMATIVO

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TESTE SEUS CONHECIMENTOS
INFOGRÁFICOS

COSTA, C. Superinteressante. Fev. 2011 (adaptado). (Foto: Reprodução/Enem)

Os amigos são um dos principais indicadores de bem-estar na vida social das pessoas. Da
mesma forma que em outras áreas, a internet também inovou as maneiras de vivenciar a
amizade. Da leitura do infográfico, depreendem-se dois tipos de amizade virtual, a
simétrica e a assimétrica, ambas com seus prós e contras. Enquanto a primeira se baseia na
relação de reciprocidade, a segunda

a) reduz o número de amigos virtuais, ao limitar o acesso à rede.

b) parte do anonimato obrigatório para se difundir.


c) reforça a configuração de laços mais profundos de amizade.
d) facilita a interação entre pessoas em virtude de interesses comuns.
e) tem a responsabilidade de promover a proximidade física

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TESTE SEUS CONHECIMENTOS
INFOGRÁFICOS

Cada vez mais utilizada pelos veículos de comunicação para criar o aspecto visual da
informação, a infografia envolve um conceito moderno, em que se aliam imagem e texto
para oferecer ao leitor a melhor percepção do assunto tratado. O termo infográfico vem do
inglês informational graphics e o seu uso revolucionou o layout das páginas dos jornais,
revistas e sites.(Fonte:http://www.abi.org)
Analisando o infográfico como um recurso jornalístico pode-se afirmar que
a) Não podemos considerar a infografia como um recurso jornalístico, mas apenas um
meio de ilustrar dados que poderiam ser facilmente reportados por charges.
b) A ideia da infografia no jornalismo não precisa está relacionada com a pauta. As rotinas
diárias já incluem a infografia como opção jornalística, da mesma forma que a fotografia.
c) A redundância da informação é uma das principais características desse aplicativo, ou
seja, deve-se primar por repetir de forma ilustrativa exatamente o que a matéria está
dizendo.
d) Como as fotos são iguais no mundo inteiro, em razão da distribuição das agências, o
infográfico também oferece essa possibilidade, promovendo assim um barateamento do
jornal.
e) São formas de representar informações técnicas que devem ser, sobretudo atrativas e
transmitidas ao leitor em pouco tempo e espaço. Um bom infográfico, além de ser bem-
produzido, deve responder às tradicionais perguntas do lead.

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TESTE SEUS CONHECIMENTOS
INFOGRÁFICOS

3
Leia o infográfico para responder ao que se pede.

LI

A partir da leitura do infográfico, é INCORRETO afirmar que:

a) A confiança nas mídias sociais foi mais afetada do que a nos telejornais.

b) A maior parte dos espectadores de telejornais não teve sua confiança abalada.
c) O aumento de confiança em relação às redes sociais se encontra acima da média dos veículos de
comunicação.
d)Os aplicativos de mensagens foram considerados mais confiáveis do que os de mídias sociais.

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TESTE SEUS CONHECIMENTOS
INFOGRÁFICOS

A leitura do infográfico indica que

A) o Nordeste é a região com maior índice de violência contra a mulher.


b) o medo da violência contra a mulher é maior nos municípios com até 50 mil habitantes
c)quanto maior o nível de escolaridade, menor a tendência de culpar a mulher pelo estupro.
d)entre brasileiros do sexo masculino, a percepção da violência contra a mulher é mais acentuada

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TESTE SEUS CONHECIMENTOS
INFOGRÁFICOS
GABARITO

1- D
2- E
3- C
4- C

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SUGESTÕES DE LINKS
INFOGRÁFICOS

https://youtu.be/OIavCER-Kz4 ( INFOGRÁFICOS GRATUITOS PARA O PROFESSOR)


DURAÇÃO: 5 MINUTOS

https://youtu.be/AQ0cSAmFK04 (COMO FAZER INFOGRÁFICO NO CANVAS)


DURAÇÃO:11 MINUTOS
https://youtu.be/S-KCKC_cfKM (CURSO GRATUITO PARA APRENDER A USAR O CANVAS)
DURAÇÃO:49 MINUTOS

https://youtu.be/C-3o30ZkKfs ( TEORIA)
DURAÇÃO:6:40 MINUTOS

https://youtu.be/Sxsyhyj0Nwc
DURAÇÃO: 11 MINUTOS

https://youtu.be/GTEgDlmGGKg
DURAÇÃO: 18 MINUTOS

https://youtu.be/WDdlTnFw3C0
DURAÇÃO: 18 MINUTOS

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4 DICAS BÁSICAS DE COMO
FAZER UM LIDE JORNALÍSTICO

O lide jornalístico tem a missão de transmitir as principais


informações da notícia para o leitor. Neste primeiro
contato, o texto deve gerar interesse para que a matéria
seja acompanhada até o final. Para isso, ter noção de como
fazer um bom lide jornalístico é imprescindível para o
estudante.

Em jornalismo, o lide (do inglês lead; em latim incipit) é a


primeira parte de uma notícia. Geralmente o primeiro
parágrafo com duas linhas posto em destaque que
fornece ao leitor informação básica sobre o conteúdo. A
expressão inglesa lead tem, entre outras, a tradução de
“primeiro”, “guia” ou “(o que vem) à frente”.

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DEFINIÇÃO DE INFOGRAFIA
JORNALÍSTICA

A definição de infografia jornalística (LIMA, 2007:26) seria, em tópicos:

1. Um tipo de matéria jornali ́stica que não se limita ao texto escrito.

2. Tem a seu dispor a linguagem verbal gráfica esquemática e pictórica.

3. A estratégia de leitura pode se desenvolver de forma não-linear.

4. A infografia não um tipo de iconografia (ilustração, diagrama etc.) pela possibilidade de se comportar
como fonte autô noma de informação.

Elementos gráficos do infográfico

Não há um entendimento uniforme entre os autores de quais sejam especificamente os elementos


esquemáticos, verbais e pictóricos. Cada infografista elabora sua própria série de elementos que
constituem o infográfico, tendo um bom conhecimento da palheta de recursos de informação gráfica
disponíveis.

Os elementos básicos:

* Mapa: representa, metaforicamente, uma disposição física de superfície geográfica.

* Figura ou imagem pictórica: incluindo desenhos, fotografia ou qualquer representação pictórica que
procura representar objetos físicos.

* Gráfico estatístico: representação gráfica cuja estrutura serve para apresentar (e comparar)
quantidades.

* Gráfico de tempo (incluindo a linha de tempo): representação gráfica cuja estrutura serve para mostrar
o transcurso do tempo, e que, segundo Tufte, é a representação gráfica mais utilizada (TUFTE, 1983:28).
Na infografia, fatos temporais costumam ser descritos sequencialmente pela chamada “linha de tempo”.
* Diagrama de ligação (incluindo o fluxograma): representação gráfica cuja estrutura consiste em
ligações, ou seja, em associações gráficas entre elementos (muitas vezes
representadas através de setas). Uma variante desse tipo de diagrama é o fluxograma que revela uma
estrutura sequencial de um processo.
* Diagrama de agrupamento: representação gráfica cuja estrutura serve para mostrar a categorização de
determinados grupos de elementos. Um diagrama de Venn é um típico exemplo desse gênero.

* Tabela: representação gráfica cuja estrutura consiste em seqü enciamentos horizontais e verticais.

* Símbolo: representação gráfica de objetos gráficos elementares ou compostos.

* Texto escrito: O elemento tipográfico apresenta-se reduzido e simplificado. Ary Moraes (1999) propõe
uma classificação dos elementos textuais dos infográficos dividida em título, abertura e subtítulos.
FASSINA, Uriá. A infografia como recurso comunicacional no processo de aquisição de informaçã o e compreensã o de tipografia. Dissertação
(Mestrado em | Comunicaçã o)

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MODELOS DE INFOGRAFIA

1. Infográfico estatístico
Se você quiser visualizar os resultados de pesquisa, apresentar dados de várias fontes ou fortalecer um argumento
com dados relevantes, um infográfico estatístico funcionará bem. Este modelo foca nos dados. O layout e os
recursos visuais ajudarão você a contar a história por trás de seus dados. Para narrar uma história você pode usar
gráficos, ícones, imagens e fontes atraentes.

2. Infográfico informativo
Um modelo informativo é ideal para você que quer comunicar claramente um conceito novo ou especializado, ou
para dar uma visão geral de um tópico.Normalmente, ele é dividido em seções com cabeçalhos descritivos.
Numerar cada seção ajudará o fluxo de design. Além disso, descobrimos que as pessoas tendem a gostar de
infográficos com números no título.

3. Infográfico de cronograma
Um infográfico de cronograma é uma maneira eficaz de visualizar a história de algo, de destacar datas
importantes ou de fornecer uma síntese dos eventos. Como os seres humanos tendem a entender espacialmente
o tempo, um cronograma pode ajudar a criar uma imagem mais clara sobre um período de tempo. Recursos
visuais como linhas, ícones, fotos e etiquetas, ajudam a destacar e explicar pontos no tempo.

4. Infográfico de processo
Enquanto um cronograma realça pontos no tempo, um infográfico de processo é ideal para fornecer um resumo
ou uma visão geral das etapas de um processo. Os modelos de processo permitem simplificar e esclarecer cada
passo. A maioria segue um fluxo direto de cima para baixo ou da esquerda para a direita. A numeração das etapas
facilitará o processo.
5. Infográfico geográfico
Deseja visualizar dados baseados em localização, dados demográficos ou grandes quantidades de dados? Nesses
casos, tente usar um modelo geográfico. Infográficos geográficos usam gráficos de mapa como o recurso visual de
foco. Diferentes tipos de gráficos de mapa funcionam melhor para diferentes tipos de dados.

6. Infográfico de comparação
Muitas pessoas têm dificuldade em escolher entre várias opções. Se você quer comparar opções de uma forma
imparcial, ou deseja que uma opção pareça melhor, um infográfico de comparação pode fazer isso. Normalmente,
o modelo de comparação é dividido no meio vertical ou horizontalmente, com uma opção em cada lado.

7. Infográfico hierárquico
Um infográfico hierárquico pode organizar informações do maior para o menor grau. Um exemplo famoso disso é
a pirâmide que permite visualizar a hierarquia das necessidades de Maslow. As necessidades mais importantes da
humanidade na base da pirâmide, ascendendo às necessidades menos importantes da humanidade no menor
segmento no topo.

8. Infográfico de lista
Se você quiser compartilhar uma coleção de dicas ou uma lista de recursos, ou uma lista de exemplos, então por
que não criar…um infográfico de lista! Os modelos de infográfico de lista são geralmente diretos – o objetivo é
torná-los mais chamativos do que uma lista básica. Recursos visuais, tais como ícones podem substituir
marcadores, e cores e fontes criativas podem fazer com que cada item se destaque.

9. Infográfico de currículo
Com o atual mercado de trabalho tão saturado, os candidatos a emprego precisam encontrar maneiras criativas
de se diferenciarem. É por isso que os currículos infográficos ganharam muita popularidade nos últimos anos.
O currículo infográfico não poderá substituir totalmente um currículo tradicional na maioria dos casos. Mas ele é
um ótimo documento para levar para uma entrevista, publicar no seu site de portfólio ou incluir em uma
candidatura por email.

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IDENTIFIQUE OS MODELOS DE
INFOGRÁFICOS

INFOGRÁFICO

INFOGRÁFICO INFOGRÁFICO

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IDENTIFIQUE OS MODELOS DE
INFOGRÁFICOS

INFOGRÁFICO

INFOGRÁFICO

INFOGRÁFICO

INFOGRÁFICO

INFOGRÁFICO
INFOGRÁFICO

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GABARITO
MODELOS DE INFOGRÁFICOS

INFOGRÁFICO IDENTIFICADOS NO
JORNALISMO DE LISTA

INFOGRÁFICO IDENTIFICADOS NO INFOGRÁFICO IDENTIFICADOS NO


JORNALISMO HIERÁRQUICO JORNALISMO ESTATÍSTICO

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GABARITO
MODELOS DE INFOGRÁFICOS

INFOGRÁFICO
CRONOGRAMA

INFOGRÁFICO
DE COMPARAÇÃO

INFOGRÁFICO INFOGRÁFICO
GEOGRÁFICO

INFOGRÁFICO
DE PROCESSO

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TRABALHO DE PESQUISA
INFOGRÁFICOS

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SEMANA DE 13 A 22 DE
Fevereiro
1922 PINTURA DI CAVALCANTI

PINTURA
DE ANITA
MALFATTI

TEATRO MUNICIPAL
DE SÃO PAULO

PINTURA DE VICENTE DO
REGO MONTEIRO

EXPOSIÇÃO DE
PINTURAS NA
SEMANA DE 22

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ANITA
TARSILA
MALFATTI
DO
AMARAL

MENOTTI
DEL
PICCHIA

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ATIVIDADE
INFOFRAFIA DA SEMANA DE 22

PROFESSOR,
SUGESTÃO DE ATIVIDADE DE INFOGRAFIA
(TEMÁTICA :SEMANA DE 22)
FAÇA GRUPOS DE DOIS A DOIS E PEÇA AOS ALUNOS QUE PESQUISE A SEMANA DE 22.
PEÇA QUE FAÇAM OS REGISTROS MAIS IMPORTANTES E SELECIONE IMAGENS
MARCANTES.

CRIE UM QUADRO INFOGRAFICO COM ESSA TEMÁTICA.

ESCOLHA O TIPO DE INFOGRÁFICO QUE ACHAR MAIS AADEQUADO.

DEPOIS FAÇA UMA EXPOSIÇÃO DAS INFOGRAFIAS NUM GRANDE PAINEL DA ESCOLA.

SUGESTÃO

Como montar seu infográfico com aplicativo Canva

Abra o Canva e faça login ou registre-se para criar uma nova conta usando seu e-
mail, perfil do Google ou do Facebook. Busque “infográficos” para começar a criar.
Explore a ampla variedade de templates de infográficos do Canva que são perfeitos
para apresentar informações.

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QUADRO VIVO

RELEITURAS IMAGÉTICAS: QUADRO VIVO


A fotografia de “Quadro-vivo” apresenta um significativo entrecruzamento de
processos artísticos que vai de uma arte pré-fotográfica marcada pelos signos da
pintura figurativa dos sécs. XVIII e XIX até o momento da imagem digital.
Baseando-se na habilidade cultural para reconhecer uma combinação de
personagens e adereços de personagens de uma imagem que traz uma narrativa, a
proposta está no diálogo com o processo do Tableau- vivant-photography que
mobilizou artistas de diferentes períodos.

A fotografia de “quadro-vivo” passa pela ideia de fotografia construída ou


encenada. Desta forma o aluno nesse processo é aquele que seleciona e planeja o
que vai ser registrado pela câmera.

Um rico exemplo deste tipo de arte está no filme “Shirley – Visions of Reality” de
Gustav Deutsch em as obras do artista Edward Hopper ganham movimento pela
vida de uma atriz de teatro.

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ATIVIDADE
QUADRO VIVO COM PERSONAGENS DA
SEMANA DE 22

QUADRO VIVO

O quadro vivo, é uma expressão francesa que define uma técnica artística na qual
atores ou modelos ficavam imóveis, fixos, reproduzindo expressões faciais e
corporais iguais a de uma obra pictórica preexistente ou não. Em outras palavras, o
Tableau vivant era uma forma de entretenimento que consistia em imitar as
posições e expressões de obras de arte já conhecidas.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE

Os alunos poderão ser desafiados a fazer releituras de obras modernistas utilizando


da técnica do Tableau vivant e da fotografia. Esta atividade expositiva estimulará a
criatividade e a imaginação de cada um, trazendo resultados belíssimos e
surpreendentes, além de trabalhar a autonomia, a pesquisa irá contribuir para um
conhecimento mais aprofundado sobre o movimento artístico Semana de 22.”

TARSILA DO AMARAL

OSWALDO DE ANDRADE
MARIO DE ANDRADE

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SUMÁRIO
1- A SEMANA DA ARTE MODERNA(RESUMO)
2- ANITA MALFATTI( BIOGRAFIA)
3-PINTURA GRAFISMO DE ANITA
4- DESENHOS PARA COLORIR DE ANITA
5- GRAÇA ARANHA(BIOGRAFIA)
6- PINTURA GRAFISMO DE GRAÇA ARANHA
7- MÁRIO DE ANDRADE(BIOGRAFIA)
8- PINTURA GRAFISMO DE MÁRIO
9- MENOTTI DEL PICCHIA(BIOGRAFIA)
10- PINTURA GRAFISMO DE MENOTTI
11- VILLA LOBOS(BIOGRAFIA)
12- PINTURA GRAFISMO DE VILLA LOBOS
13- VICENTE DO REGO MONTEIRO(BIOGRAFIA)
14- PINTURA GRAFISMO DE VICENTE
15- DESENHOS PARA COLORIR DE VICENTE
16-CRIAÇÃO DE GRAMATOLOGIA
17- VICTOR BRECHERET(BIOGRAFIA)
18- PINTURA GRAFISMO DE BRECHERET
19- DESENHOS PARA COLORIR DE BRECHERET
20- GUIOMAR NOVAES(BIOGRAFIA)
21- PINTURA GRAFISMO DE GUIOMAR
22- MONTEIRO LOBATO(BIOGRAFIA)
23- PINTURA GRAFISMO DE LOBATO
24- DESENHOS PARA COLORIR DE LOBATO
25- TARSILA DO AMARAL(BIOGRAFIA)
26- PINTURA GRAFISMO DE TARSILA
27- DESENHOS PARA COLORIR COM LEGENDA
28- DI CAVALCANTI(BIOGRAFIA)
29- PINTURA GRAFISMO DE DI CAVALCANTI
30- DESENHOS PARA COLORIR COM LEGENDA
31- OSWALD DE ANDRADE(BIOGRAFIA)
32- PINTURA GRAFISMO DE OSWALD
33-MANUEL BANDEIRA(BIOGRAFIA)
34- PINTURA GRAFISMO DE MANUEL BANDEIRA

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Desenhos para colorir
estilo chuck close

ARTISTAS PARTICIPANTES OU
INFLUENCIADORES DA SEMANA DA ARTE
MODERNA

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CHUCK CLOSE: A PINTURA QUE CRIA A ILUSÃO DA FOTOGRAFIA

Chuck Close é mundialmente conhecido por revigorar a arte da pintura de


retratos, desafiando o antigo domínio da pintura e inserindo componentes
da fotografia, mas com um tom de modernidade graças a aerógrafos que
usa em seu trabalho. Suas obras parecem pixels em mosaicos, fazendo com
que a percepção do observador crie uma imagem unificada a partir da
mistura de áreas distintas, de cores sobrepostas, de formas em camadas,
de linhas e de impressões digitais. Seu trabalho com tintas a óleo e acrílica,
diferentes modos de impressão e materiais, faz com que seus retratos
permaneçam surpreendentemente e contemporâneos por décadas.

MODELO ESTILO CHUCK CLOSE

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A SEMANA DA ARTE MODERNA

A Semana de 1922: Resumo

Em 1922, quando a Independência do país completava cem anos, o Brasil passava por diversas modificações sociais,
políticas e econômicas (advento da industrialização, fim da Primeira Guerra Mundial).

Surge então a necessidade de recorrer a uma nova estética, e daí nasce a "Semana de Arte Moderna".

Ela esteve composta por artistas, escritores, músicos e pintores que buscavam inovações. O intuito era criar uma maneira
de romper com os parâmetros que vigoravam nas artes em geral.

A maioria dos artistas era descendente das oligarquias cafeeiras de São Paulo, que junto aos fazendeiros de Minas,
formavam uma política que ficou conhecida como “Café com Leite”.

Esse fator foi determinante para a realização do evento, uma vez que foi respaldado pelo governo de Washington Luís,
na época governador do Estado de São Paulo.

Além disso, a maioria dos artistas - que tinha possibilidades financeiras para viajar e estudar na Europa - trouxe para o
país diversas tendências artísticas. Assim foi se formando o movimento modernista no Brasil.

Com isso, São Paulo demonstrava (em confronto com o Rio de Janeiro) novos horizontes e uma figura de protagonismo
na cena cultural brasileira.

Foi assim que durante três dias (13, 15 e 17 de fevereiro) essa manifestação artística, política e cultural reuniu jovens
artistas irreverentes e contestadores.

O evento foi inaugurado pela palestra do escritor Graça Aranha: “A emoção estética da Arte Moderna”; seguido de
apresentações musicais e exposições artísticas. O evento estava cheio e foi uma noite relativamente tranquila.

No segundo dia, houve apresentação musical, palestra do escritor e artista plástico Menotti del Picchia, e a leitura do
poema “Os Sapos” de Manuel Bandeira.

Ronald de Carvalho fez a leitura, pois Bandeira encontrava-se em uma crise de tuberculose. Nesse poema, a crítica à
poesia parnasiana era severa, o que causou indignação do público, muitas vaias, sons de latidos e relinchos.

Por fim, no terceiro dia, o teatro estava mais vazio. Houve uma apresentação musical com mistura de instrumentos,
exibida pelo carioca Villa Lobos.

Nesse dia, o músico subiu ao palco vestindo casaca e calçando em um pé sapato e no outro um chinelo. O público vaiou
pensando que se tratasse de uma atitude afrontosa, mas depois foi explicado que o artista estava com um calo no pé.

Repercussão da Semana de 22

A crítica ao movimento foi severa, as pessoas ficaram desconfortáveis com tais apresentações e não conseguiram
compreender a nova proposta de arte. Os artistas envolvidos chegaram a ser comparados aos doentes mentais e loucos.

Com isso, ficou claro que faltava uma preparação da população para a recepção de tais modelos artísticos.

Monteiro Lobato foi um dos escritores que atacou com veemência as ações da Semana de 22.

Anteriormente, ele já havia publicado um artigo criticando as obras de Anita Malfatti, em uma exposição da pintora
realizada em 1917.

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ANITA MALFATTI

Anita Malfatti (1889-1964)


Anita Malfatti foi uma das mais importantes artistas plásticas brasileiras da primeira fase do
modernismo.
Ela teve um papel preponderante na “Semana de Arte Moderna”, em 1922, onde expôs seus
trabalhos.
Depois de entrar em contato com a arte moderna em seus estudos na Alemanha e nos
Estados Unidos, Anita Malfatti produziu uma série de pinturas especialmente influenciada
pelo Expressionismo. Suas obras, no entanto, foram qualificadas como “coisas dantescas” por
seu tio, que até então a patrocinava.
Pouco depois, a própria pintora foi considerada uma artista equivocada em ferina crítica
publicada por Monteiro Lobato. Apesar disso, foi acolhida com entusiasmo pelos
modernistas, sendo uma das artistas que mais tiveram espaço na exposição da Semana de
Arte Moderna de 1922.
No Brasil, durante a Exposição de Pintura Moderna, de 1917, as obras da artista causaram
admiração, mas também a rejeição de alguns intelectuais, como o escritor Monteiro Lobato
(1882-1948). Em 1922, a pintora foi uma das principais participantes da Semana de Arte de
Moderna.
No ano seguinte, Malfatti conseguiu uma bolsa do Pensionato Artístico do Estado de São
Paulo e, desse modo, foi para Paris, na França, onde viveu durante cinco anos. Em 1928, de
volta ao Brasil, continuou a pintar, tornou-se professora e deu aulas de desenho, além de
oferecer cursos de história da arte.
Mais tarde, a partir de 1937, fez parte do grupo de artistas chamado Família Artística Paulista
(FAP). Nos próximos anos, participou de várias exposições. Anita também presidiu o Sindicato
dos Artistas Plásticos de São Paulo. Faleceu em 06 de novembro de 1964.
Malfatti fez parte do famoso Grupo dos Cinco do modernismo brasileiro, com Mário de
Andrade, Menotti del Picchia, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Anita Malfatti foi uma
pintora integrante do modernismo brasileiro. Esse estilo de época era marcado pela crítica à
forma tradicional de se fazer arte, ou seja, ao academicismo. Era caracterizado, também, pela
presença de elementos nacionais, na defesa de uma arte comprometida com a cultura
brasileira.
A Exposição de Pintura Moderna, de Anita Malfatti, realizada em 1917, exibiu trabalhos
produzidos em 1915 e 1916, considerados precursores do modernismo no Brasil, pois as obras
apresentam influências do cubismo e do expressionismo. Já entre 1917 e 1923, as telas da
artista buscam retratar as paisagens e personagens típicos da cultura brasileira.

As obras de sua chamada “fase americana” (1915 e 1916) apresentam traços fortes e,
principalmente, a influência do expressionismo. A partir de 1923, os traços da artista se
tornaram mais clássicos, e a pintora também se voltou ao fauvismo. Em 1928, ela passou a
trabalhar temas regionais e a produzir uma arte mais tradicional.

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PINTE A IMAGEM DE ACORDO
COM O GRAFISMO

ANITA MALFATTI

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ANITA MALFATTI
A BOBA

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ANITA MALFATTI
HOMEM AMARELO

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GRAÇA ARANHA

Graça Aranha (ou José Pereira da Graça Aranha) nasceu em 21 de junho de 1868, em São
Luís do Maranhão. Era filho de Temístocles da Silva Maciel Aranha e de Maria da Glória da
Graça. Sua família era abastada e, portanto, Graça Aranha desde cedo teve uma boa
educação. Antes de completar 15 anos de idade, em 1882, conseguiu permissão
governamental para cursar a faculdade de Direito. Nesse mesmo ano, começou o curso de
Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do Recife.

Ingressou na Faculdade do Recife para estudar Direito, formando-se em 1886. Com o


bacharel em Direito, ele mudou-se para o Rio de Janeiro, onde exerceu o cargo de Juiz.
Mais tarde, também foi juiz no Estado do Espírito Santo.

Foi ali que ele escreveu sua obra mais importante “Canaã”. Temas como o racismo,
preconceito e a imigração foram explorados por ele no romance.

Viajou para vários países da Europa (Inglaterra, Itália, Suíça, Noruega, Dinamarca, França e
Holanda) exercendo o cargo de diplomata. Essas viagens foram essenciais para que ele
aderisse ao movimento modernista que despontava no Brasil.

Isso porque teve contato com as vanguardas europeias e a arte moderna.

Antes de completar 15 anos de idade, em 1882, conseguiu permissão governamental para


cursar a faculdade de Direito. Nesse mesmo ano, começou o curso de Ciências Jurídicas e
Sociais na Faculdade de Direito do Recife.

Durante a graduação, mostrava-se um defensor da abolição e da república. Após a


formatura, em 1886, o jovem advogado se mudou para o estado do Rio de Janeiro, onde
trabalhou na cidade de Campos. Depois, exerceu o Direito no estado do Espírito Santo, na
cidade de Porto do Cachoeiro .

Em 1897, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Em seguida, iniciou sua
carreira diplomática, e, nas duas primeiras décadas do século XX, atuou em países
europeus. De volta ao Brasil, em 1921, teve seu primeiro contato com os novos artistas de
São Paulo, quando visitou a exposição Fantoches da Meia-noite, de Di Cavalcanti (1897-
1976). A peça de teatro Malazarte, de Graça Aranha, estreou em 1911, em Paris, França.

Foi organizador da Semana de Arte Moderna que ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo
em 1922.
Além de organizador, ele ficou encarregado de proferir o discurso inicial intitulado: “A
emoção estética na arte moderna”.
A revista modernista Klaxon dedicou seu último número de 1922 a Graça Aranha.
Embora tenho sido um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras (ABL), rompeu com
a ABL em 1924.
Como entusiasta do pré-modernismo, Graça Aranha construiu, em suas obras, uma “cor
local” para o Brasil, mas não chegou a aderir à estética modernista de fato, apresentando
um estilo muito particular. ... Denúncia da realidade brasileira com a exploração, os
preconceitos e o racismo.

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PINTE A IMAGEM DE ACORDO
COM O GRAFISMO

GRAÇA ARANHA

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GRAÇA ARANHA

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MÁRIO DE ANDRADE

Mário de Andrade nasceu em 09 de outubro de 1893. Aos dez anos de idade, escreveu
seu primeiro poema. Mas o escritor não se dedicou apenas à literatura, estudou piano e
canto. Em consequência disso, tornou-se professor de História da Música e da Estética
no Conservatório Dramático e Musical da cidade de São Paulo, em 1922. Foi também
diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo, de 1935 a 1938.
Participou da Semana de Arte Moderna, que ocorreu em 1922. Como celebração dos
cem anos de Independência do Brasil, artistas de várias áreas reuniram-se no Theatro
Municipal de São Paulo para apresentar suas obras. Pretendiam divulgar uma arte nova,
moderna. Buscavam, portanto, romper com a tradição, isto é, a arte que vinha sendo
produzida até aquele momento.
Mário de Andrade foi um escritor modernista, crítico literário, musicólogo, folclorista e
ativista cultural brasileiro.
Seu estilo literário foi inovador e marcou a primeira fase modernista no Brasil, sobretudo,
pela valorização da identidade e cultura brasileira.
Ao lado de diversos artistas, ele teve um papel preponderante na organização da Semana
de Arte Moderna (1922).
Mário Raul de Morais Andrade nasceu na cidade de São Paulo, no dia 09 de outubro de
1893.
De família humilde, Mário possuía dois irmãos e desde cedo mostrou grande inclinação
às artes, notadamente a literatura.
Em 1917, estudou piano no “Conservatório Dramático e Musical de São Paulo”, ano da
morte de seu pai, o Dr. Carlos Augusto de Andrade.
Nesse mesmo ano, com apenas 24 anos, publica seu primeiro livro intitulado “Há uma
Gota de Sangue em cada Poema”.
Mais tarde, em 1922, publica a obra de poesias “Paulicéia Desvairada” e torna-se
Catedrático de História da Música, no “Conservatório Dramático e Musical de São Paulo”.
Nesse mesmo ano, auxiliou na organização da Semana de Arte Moderna trabalhando ao
lado de diversos artistas.
Com Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Menotti del Picchia,
formaram o grupo modernista que ficou conhecido como o "Grupo dos Cinco".
Dedicado à seu grande prazer, a literatura, em 1927, publica a obra “Clã do Jabuti”,
pautada nas tradições populares. Nesse mesmo ano, publica o romance intitulado
“Amar, Verbo Intransitivo”, onde critica a hipocrisia sexual da burguesia paulistana.
Mário foi um estudioso do folclore, da etnografia e da cultura brasileira. Portanto, em
1928, publica o romance (rapsódia) “Macunaíma”, uma das grandes obras-primas da
literatura brasileira.

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COM O GRAFISMO

MÁRIO DE ANDRADE

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MENOTTI DEL PICCHIA

Paulo Menotti del Picchia (1892-1988) foi um escritor brasileiro da primeira geração do
Modernismo. Formado em Direito, quando jovem, teve contato com a literatura anti
modernista, mas, após o fim da I Guerra Mundial, no ano de 1918, passou a compor o grupo
responsável pela Semana de Arte Moderna, a qual viria a acontecer em 1922.
Quando passou a fazer parte do grupo de artistas envolvidos com a estética modernista,
tornou-se um dos grandes articuladores no que diz respeito à divulgação desse novo tipo de
arte.
Menotti del Picchia fez parte, também, dos movimentos verde-amarelo e “Bandeira”, ao
lado de outros escritores, tais quais Cassiano Ricardo e Cândido Motta Filho.
Na contramão do que acontece com a maior parte dos autores escolhidos para figurar nos
estudos literários, Menotti del Picchia começou sua carreira literária aclamado pela crítica,
com suas primeiras obras, sobretudo com o poemeto sertanista “Juca Mulato”, publicado
em 1917.
No entanto, com o passar dos anos, ao mesmo tempo em que a estética modernista ganhava
força, o autor se aproximava da cultura de massa.
Menotti Del Picchia foi um dos articuladores, ativistas e colaboradores da Semana de Arte
Moderna, que ocorreu em São Paulo, entre 13 e 18 de fevereiro de 1922. Redator do Correio
Paulistano, pôs a sua coluna à disposição dos interesses revolucionários de 22.
O autor abriu a segunda noite a mais importante e a mais tumultuada da Semana, com uma
conferência em que era negada a filiação do grupo modernista ao futurismo de Marinetti,
mas defendia a integração da poesia com os tempos modernos, a liberdade de criação e, ao
mesmo tempo a criação de uma arte genuinamente brasileira.
Em 1924, Menotti criou, junto com Cassiano Ricardo, Plínio Salgado e Guilherme de Almeida,
o "Movimento Verde e Amarelo", como reação ao tipo de nacionalismo defendido por
Oswald de Andrade.
Em 1933, convidado por Assis Chateaubriand, assumiu a direção do jornal Diário da Noite.
Em 1924, fundou o Movimento Verde e Amarelo que se opunha ao nacionalismo então
defendido pelo seu amigo Oswald de Andrade. Anos depois, dirigiu o Jornal Diário da Noite
a convite de Assis Chateaubriand e, em 1942, assumiu a direção do jornal A Noite. Del Picchia
ocupou a 28ª cadeira da Academia Brasileira de Letras em 1933. Faleceu no dia 23 de agosto
de 1988, em São Paulo.

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MENOTTI DEL PICCHIA

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VILLA LOBOS

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) foi o mais importante e reconhecido maestro brasileiro. Além
de maestro, ele foi compositor e sua figura teve grande importância no período do
modernismo no Brasil.
Seu talento foi essencial para trazer à tona aspectos de uma música brasileira, com foco na
cultura popular e regional.
Heitor Villa-Lobos nasceu em 5 de março de 1887, no Rio de Janeiro.
A influência musical do maestro foi direcionada pelo pai, que o ensinou a tocar clarinete e
violoncelo.
Aos seis anos, Villa-Lobos é levado a reconhecer características do gênero, caráter, origem,
estilo e ruído musicais.
A família morava, então, no Estado de Minas Gerais. Na mesma época, sob a influência de uma
tia, começa a ouvir as composições de Johann Sebastian Bach (1685-1750).
A obra do compositor alemão é importante inspiração para o trabalho de Villa-Lobos e sua
carreira em geral.
Essa característica é verificada nas nove peças "Bachianas Brasileiras", uma de suas mais
importantes composições. A segunda peça da obra é denominada "Trenzinho Caipira".
De volta ao Rio de Janeiro, Villa-Lobos é seduzido pelo "choro". O estilo de música popular não
era aprovado pelos pais e o rapaz passa a estudar violão escondido. A transgressão resulta em
uma série de 14 obras, "Choros".
O amadurecimento musical do futuro maestro é iniciado por uma série de viagens ao interior
do Brasil. O percurso inclui o Espírito Santo, Bahia e Pernambuco a partir de 1905. Quatro anos
depois, Villa-Lobos chega ao interior paranaense, em Paranaguá, onde toca violoncelo e violão.
Cidades do interior nortista e nordestino estão no percurso realizado entre 1911 e 1912. O
conhecimento das peculiaridades regionais influencia diretamente na obra do maestro, que
retorna ao Rio de Janeiro em 1913.
No mesmo ano, casa com a pianista e professora de música Lucília Guimarães (1886-1966).
Já reconhecido compositor, é convidado por Graça Aranha (1868-1931) a integrar a Semana de
Arte Moderna.
O evento, que marcou o Modernismo no Brasil, aconteceu em fevereiro de 1922 no Teatro
Municipal de São Paulo. Villa-Lobos apresentou alguns espetáculos durante os três dias, entre
eles "Danças Africanas". Mas foi somente após as apresentações do maestro Heitor Villa-Lobos
(1887-1959) e da pianista Guiomar Novaes (1894-1979), entre os dias 13, 15 e 17 de fevereiro
de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, que o grande público percebeu que as mudanças
de costumes propostas por aquele grupo de artistas iam além da literatura e das artes plásticas:
a música clássica também beberia da vasta inspiração. vinda da cultura e do folclore brasileiro.
Na semana de Arte Moderna,
O terceiro dia é, até hoje, o mais lembrado. Foi nele que a apresentação de Villa-Lobos entrou
para a história não pela música e, sim, por uma prosaica confusão. De casaca, mas com um pé
calçado com um sapato e outro com chinelo, ele foi atacado com vaias pela atitude, tida pelo
público como desrespeitosa. Como se soube depois, a razão foi um calo inflamado no pé.

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VILLA LOBOS

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Observe a imagem, a pergunta no cartaz e diga o que ela


representa?

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VICENTE DO REGO MONTEIRO
Vicente do Rego Monteiro (1899-1970)
Vicente do Rego Monteiro (1899-1970) foi um pintor brasileiro. Seus quadros foram
expostos em museus nacionais e internacionais. Foi professor do Ginásio
Pernambucano e da Escola de Belas Artes do Recife e do Instituto Central de Artes de
Brasília. Foi também escultor e poeta.
Vicente do Rego Monteiro nasceu no Recife, no dia 19 de dezembro de 1899. Era filho
de Ildefonso do Rego Monteiro e Elisa Cândida Figueiredo Melo, prima do pintor Pedro
Américo.
Desde cedo, Vicente do Rego Monteiro demonstrou vocação para a pintura. Iniciou-se
na arte sob a orientação de sua irmã, a também pintora Fédora do Rego Monteiro.
Seis anos após retornar de Paris, onde havia feito seus estudos de arte, Vicente do
Rego Monteiro realizou uma exposição em São Paulo inspirada na arte indígena e que
foi considerada “futurista” pela crítica, o que não significava, então, algo lisonjeiro. O
artista acabou se aproximando dos modernistas e, em 1922, antes de retornar a Paris,
deixou oito pinturas, entre óleos e aquarelas, para serem expostas na Semana de Arte
Moderna.
Começou seus estudos artísticos na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro,
em 1908. E os complementou na França, em três instituições de arte diferentes.
Vicente conseguiu estabelecer boas relações no círculo artístico francês, conhece os
trabalhos de Miró, Lérger, Modigliani, Braque e outros intelectuais. Afirmou serem
suas principais influências, no entanto, o futurismo, o cubismo, a estampa japonesa, a
arte negra, a escola de Paris, o barroco brasileiro e, sobretudo, a arte ameríndia na ilha
de Marajó. Estas influências são visíveis em seus quadros pela plasticidade, volume e
geometria de seus traços, considerada uma pintura organizada e simétrica.
Ele também conseguiu notoriedade expondo seus trabalhos na Semana da Arte
Moderna, inspirado na cerâmica marajoara e na cultura indígena. Em toda a sua obra,
procurava adicionar em suas influências um pouco da cultura brasileira.
Foi um artista múltiplo: pintor, desenhista, muralista, escultor e poeta. Frequentou a
Academia Julian em Paris, de 1911 a 1914, voltando ao Brasil para morar no Rio de
Janeiro. Em 1920 expôs algumas obras em São Paulo, conhecendo o grupo de
modernistas da cidade e abrindo caminho para a exposição de oito obras suas na
Semana de Arte Moderna de 1922, enfatizando temas nacionais. Inspirado na cerâmica
marajoara e na cultura indígena, ilustrou o livro de P. L. Duchartre – Légendes,
Croyances et Talismãs dês Indiens de l’Amazonie.

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VICENTE DO REGO MONTEIRO

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VICENTE DO REGO MONTEIRO
O MENINO E A OVELHA

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VICENTE DO REGO MONTEIRO

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MOMENTO DE CRIAÇÃO
CRIE UMA GRAMATOLOGIA

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VICENTE DO REGO MONTEIRO

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VICTOR BRECHERET

Quem é amante de escultura provavelmente é fã de carteirinha de Victor Brecheret. Esse


escultor nascido na Itália foi responsável pela introdução da arte moderna na escultura
brasileira.

Provavelmente você está se perguntando: e como Ítalo veio parar no Brasil? Órfão de mãe aos
dez anos de idade, o garoto foi criado pelo tio Enrico Nanni, que migrou para o Brasil e trouxe
o sobrinho com ele.

Aos 18 anos, o escultou entrou no Liceu de Artes e Ofício. Encantado com a arte da escultura,
logo no ano a seguir foi para Roma aprofundar as técnicas. Lá esteve durante cinco anos, até
1919, quando retornou para o Brasil e montou o seu próprio ateliê.

Muito amigo de Di Cavalcanti, Mário de Andrade, Menotti Del Picchia e Oswald de Andrade,
Victor participou da Semana de Arte Moderna mesmo estando fisicamente distante.

Na ocasião do evento, o escultor estava vivendo em Paris, mas ainda assim, fascinado com o
projeto dos amigos, decidiu participar enviando vinte esculturas que foram dispostas no
saguão e nos corredores do Teatro Municipal de São Paulo.

Um dos seus mais famosos trabalhos foi o Monumentos às Bandeiras, situado no Parque do
Ibirapuera (São Paulo).

Em 1920, durante uma visita ao palácio ainda em construção, um grupo de artistas


modernistas – ninguém menos do que Mário de Andrade (1893-1945), Menotti Del Picchia
(1892-1988), Oswald de Andrade (1890-1954) e Di Cavalcanti (1897-1976) – foi fortemente
impactado pelo trabalho irruptivo e ainda pouco conhecido de Brecheret, que tinha apenas 25
anos.

Depois desse encontro, os modernistas passaram a difundir as obras do colega ítalo-brasileiro.


Fato curioso é que Victor Brecheret logo passou a ser um dos ícones do Modernismo, inclusive
foi o artista com maior número de obras – 12 esculturas – expostas na Semana de 1922. E, na
época, ele não pode comparecer a esse evento histórico, porque era bolsista em Paris, na
França.

A maioria desses trabalhos foi produzida nesse ateliê no Palácio da Indústria. Foi lá também
que ele começou a trabalhar no “Monumento às Bandeiras”, encomendado pelo Governo de
SP em 1921 e que só ficaria pronta em 1953.

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VICTOR BRECHERET

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VICTOR BRECHERET

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VICTOR BRECHERET

MONUMENTO DAS BANDEIRAS

MONUMENTO A DUQUE DE CAXIAS

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GUIOMAR NOVAES

Guiomar Novaes, nasceu em 28 de fevereiro de 1894, na cidade de São João da Boa


Vista, em São Paulo. Seu talento para música se mostrou desde muito cedo, aos quatro
anos de idade já tocava piano e aos 15 entrou no importante Conservatório de Paris,
ficando em primeiro lugar entre 388 candidatos. Em sua participação na Semana de arte
Moderna de 1922 apresentou as obras ``Au jardin du vieux serail`, da Suíte andrinople,
de E. R. Blanchet; O ginete do pierrozinho, da coletânea Carnaval das crianças, de Villa-
Lobos; La Soirée dans grenade, das Estampes, de Debussy; e Minstrels, do Livro I dos
Prelúdios, de Debussy.

Sua trajetória incluiu grande sucesso dentro e fora do Brasil, recebendo diversas
homenagens e honrarias, algumas delas sendo condecorada pelo governo francês com
a Legião de Honra em 1939 e o título de cidadã honorária do Rio de Janeiro em 1964.
Faleceu no dia 7 de março de 1979, em São Paulo. Enterrada no Cemitério da
Consolação, ao som da Marcha Fúnebre da Sinfonia No.3 ‘Eroica’, de Beethoven, tocada
pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, regida por Eleazar de Carvalho.

Em 1922 Guiomar participou da Semana de Arte Moderna – evento que revolucionou as


artes brasileiras, marcando a chegada do modernismo –, apesar de um pouco
contristada com as paródias feitas a Chopin no 1º Festival da Semana de 22. Também
em 1922, Guiomar casa-se com Octávio Pinto. O casal teve dois filhos: Anna Maria e Luís
Octávio. A partir de 1922, Guiomar passou a incluir nos seus recitais as obras de Villa-
Lobos, tornando-se importante divulgadora desse seu compatriota nos Estados Unidos.

A partir daí, Guiomar alternou idas aos Estados Unidos e voltas ao Brasil. Em 1938, tocou
para o presidente Franklin Delano Roosevelt. A imprensa americana a reconheceu como
a melhor pianista do mundo. Em 1950, morreu Octávio Pinto, seu marido e incentivador,
que ficou no Brasil para cuidar de problemas cardíacos. Guiomar sentiu-se
profundamente abalada, chegando a cogitar um fim de carreira, mas logo estava de volta
aos palcos, fortalecendo-se com a música. Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo,
regida por Eleazar de Carvalho.

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GUIOMAR NOVAES

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IGUIOMAR NOVAES

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MONTEIRO LOBATO
Monteiro Lobato (1882-1948) foi um escritor e editor brasileiro. "O Sítio do Pica-pau Amarelo" é
sua obra de maior destaque na literatura infantil. Criou a "Editora Monteiro Lobato" e mais tarde
a "Companhia Editora Nacional". Foi um dos primeiros autores de literatura infantil de nosso país
e de toda América Latina.
Ao lado da literatura infantil, Monteiro Lobato também deixou extensa obra voltada para o
público adulto. Retratou os vilarejos decadentes e a população do Vale do Paraíba, quando da
crise do café. Situa-se entre os autores do Pré-Modernismo, período que precedeu a Semana de
Arte Moderna.
Lobato foi também jornalista, tradutor e empresário. Fundou a Companhia Petróleo do Brasil, à
qual se dedicou por dez anos.
Monteiro Lobato foi ferrenho opositor dos modernistas
As raízes do Modernismo brasileiro, e da própria Semana, vêm de um acontecimento de cinco anos
antes.
Em 1917, Anita Malfatti, recém-chegada da Europa, montou uma exposição com suas obras em
São Paulo, considerada a primeira exposição modernista do Brasil. No dia 20 de dezembro, o
escritor Monteiro Lobato publica um artigo no jornal O Estado de S. Paulo que sacudiu a sociedade
e a crítica.
Com o título de “Paranoia ou mistificação?”, o artigo-bomba critica ferozmente a exposição de
Malfatti, apesar de reconhecer seu talento. Ao longo do texto, ele diz que as formas distorcidas e
abstratas representadas nas obras modernistas seriam fruto de “cérebros transtornados por
psicoses” e defende a arte tradicional da época, dizendo que “todas as artes são regidas por
princípios imutáveis”. O resultado: uma extensa briga entre defensores dos movimentos
modernistas e apoiadores da arte clássica.

Com o artigo de Monteiro Lobato, os autores e artistas modernistas começaram a planejar os


próximos passos para a difusão do movimento no cenário brasileiro. Mário de Andrade e Oswald
de Andrade, que também eram jornalistas, usavam de seu espaço nos jornais para expor o
Modernismo e defendê-lo das críticas. Surgiu, então, a ideia de fazer a Semana de Arte Moderna,
no suntuoso Theatro Municipal de São Paulo e no mesmo ano em que a declaração de
Independência completaria 100 anos. A data escolhida foi simbólica e representaria a “segunda”
independência do Brasil – mas, desta vez, no sentido artístico.

Nesse momento, o apoio da elite paulista foi fundamental. À época, em pleno auge do período das
oligarquias na República Velha, a oligarquia paulista tinha interesse em tornar São Paulo uma
referência em criação cultural, posto que era ocupado pelo Rio de Janeiro. Além disso, o início da
efervescência paulista passou a se a se contrapor ao conservadorismo carioca, que era bem mais
tradicional no ramo das artes e, por isso mesmo, tinha um estilo mais consolidado e conservador.
Assim, a Semana de Arte Moderna foi amplamente financiada pela elite cafeeira, que tomou a
frente do evento que teria projeção nacional.

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MONTEIRO LOBATO

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VISCONDE DE SABUGOSA
MONTEIRO LOBATO

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EMÍLIA PERSONAGEM DE
MONTEIRO LOBATO

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MONTEIRO LOBATO

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TARSILA DO AMARAL
A pintora Tarsila do Amaral nasceu em 1º de setembro de 1886, em Capivari, no estado
de São Paulo, e morreu em 17 de janeiro de 1973, na cidade de São Paulo. Sua obra
apresenta paisagens rurais e urbanas brasileiras, além de elementos da fauna, flora e
folclore do país.
Seu primeiro quadro – Sagrado coração de Jesus – foi feito em 1904, em Barcelona,
quando a artista estudava na Espanha. De 1920 a 1922, estudou na Académie Julian, em
Paris. Assim, não participou da Semana de Arte Moderna de 1922, já que estava na França
quando o evento ocorreu. A pintora, portanto, teve uma formação acadêmica antes de
aderir ao Modernismo.
No Brasil, fez parte do chamado Grupo dos Cinco: Anita Malfatti (1889-1964), Mário de
Andrade (1893-1945), Oswald de Andrade (1890-1954), Menotti del Picchia (1892-1988)
e Tarsila do Amaral. Por causa desse convívio, em 1922, pintou os retratos de Mário de
Andrade e de Oswald de Andrade, em estilo expressionista. No ano seguinte, em 1923,
ela e Oswald de Andrade foram viver em Paris, onde Tarsila do Amaral pôde se envolver
ainda mais com a arte moderna.
Sua primeira tela modernista é A negra, de 1923, de influência cubista, e causou forte
impacto na época. Três anos depois, em 1926, Tarsila do Amaral fez sua primeira
exposição individual em Paris. Nesse mesmo ano, casou-se com o escritor Oswald de
Andrade. Mas, em 1930, ela se separou do marido ao descobrir que ele estava tendo um
romance com a escritora Pagu (1910-1962).
Tarsila do Amaral figura entre os mais conhecidos e aclamados nomes da pintura nacional,
sendo um ícone do modernismo brasileiro. Integrando diversos elementos típicos da
cultura brasileira, a artista foi capaz de produzir uma identidade cultural própria, que
assimilava as tendências da arte moderna europeia, ao mesmo tempo que lhes dava as
cores nacionais.
Para além do período modernista, sua obra mais famosa, O Abaporu, símbolo do
Manifesto Antropófago de 1928, é também o quadro mais valioso da história da arte
brasileira. Ademais, Tarsila do Amaral é uma das grandes representantes da arte latino-
americana, com exposições dedicadas a ela circulando por grandes museus ao redor do
mundo.
Apesar de Tarsila do Amaral não ter participado do evento, demonstrava interesse pela
chamada “arte moderna”. Além de apresentar marcas de movimentos das vanguardas
europeias, como o cubismo e o surrealismo, o Modernismo brasileiro também explorou a
temática nacional. Foi um movimento artístico que buscava revelar a identidade
brasileira, e isso pode ser visto nas obras de Tarsila do Amaral produzidas entre os anos
de 1924 a 1933.
Embora não tenha participado ativamente da Semana de Arte Moderna de 1922, Tarsila
tornou-se o grande nome das artes plásticas do modernismo nacional. Foi só a partir de
seu encontro com os artistas modernistas que Tarsila desenvolveu, de fato, o estilo pelo
qual ficou conhecida.
Suas viagens pelo Brasil, especialmente pelo interior de São Paulo e de Minas Gerais, em
1923, renderam-lhe inspiração para suas primeiras composições de influência cubista, em
formas geométricas estilizadas, fazendo uso das cores consideradas “caipiras” por seus
mestres anteriores, ligados à pintura acadêmica.

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TARSILA DO AMARAL

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ABAPORU OBRA DE
TARSILA DO AMARAL

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ABAPORU OBRA DE
TARSILA DO AMARAL

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TARSILA DO AMARAL

ABAPORU

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DI CAVALCANTI
Di Cavalcanti (1897-1976)
Di Cavalcanti, reconhecido pintor de temas que abordam a cultura e a sociedade
brasileiras, começou como chargista e ilustrador de revistas. Foi um dos idealizadores da
Semana de Arte Moderna de 1922 e quem ilustrou a capa do programa e do catálogo da
exposição que foi realizada no hall do Teatro Municipal. O próprio Di participou dessa
mostra expondo 11 telas. Depois de 1922, ele passou um tempo em Paris, de onde
retornou bastante influenciado pelo Cubismo, que passou a ser refletido nas suas obras,
sempre ligadas, contudo, à realidade brasileira.
Di Cavalcanti foi um dos maiores ícones do movimento modernista da década de 1920.
Além de pintor, ele foi desenhista, ilustrador, cartunista, caricaturista, muralista,
cenógrafo, escritor, jornalista, poeta e doutor honoris causa pela Universidade Federal da
Bahia.
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo nasceu na cidade do Rio de Janeiro
no dia 6 de setembro de 1897. Era filho de Frederico Augusto Cavalcanti de Albuquerque
e Melo com Rosalia de Sena.
Sua educação artística começa muito cedo, pois aos onze anos (1908) já era aluno do
pintor Gaspar Puga Garcia.
Ainda jovem, aos 13 anos, Di Cavalcanti publicou na Revista “Fon-Fon”, onde viria a
trabalhar em 1914 fazendo ilustrações.
Em 1916 ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e, neste período,
conheceu Mário e Oswald de Andrade no ateliê do impressionista George Fischer Elpons.
No ano seguinte (1917), o artista teve sua primeira exposição individual na redação de "A
Cigarra", em São Paulo.
Em 1919, Di Cavalcanti trabalhou como Ilustrador para o livro “Carnaval”, de Manuel
Bandeira (1886-1968). Mais adiante, em 1921, ilustrará a “A Balada do Enforcado”, de
Oscar Wilde (1854-1900).
Um de suas proezas foi a idealização da Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de
São Paulo em fevereiro de 1922, na qual expôs 11 obras e as ilustrações publicitárias.
Em 1954, o modernista é homenageado pelo “Museu de Arte Moderna” do Rio de Janeiro
com uma exposição retrospectiva de seus trabalhos. No ano seguinte (1955), publica o
livro de memórias “Viagem de minha vida”.
Di Cavalcanti sofreu grande influência das obras de Picasso, bem como de muralistas
mexicanos como Diego Rivera.
Transparece em suas obras a influência do expressionismo alemão e do cubismo,
principalmente pelas cores vibrantes e desenhos sinuosos que retrataram temas
caracteristicamente brasileiros, tais como o carnaval, as mulatas, os operários, as favelas.
Sua estética sensual buscava, acima de tudo, a construção de uma identidade nacional.
Além disso, Cavalcanti se contrapunha abertamente ao academicismo e ao
abstracionismo.

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DI CAVALCATI

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DI CAVALCATI

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CATÁLOGO E CARTAZ DA SEMANA
DE ARTE MODERNA, PRODUZIDOS
PELO ARTISTA DI CAVALCANTI

Para Di Cavalcante, a semana de arte:

‘Seria uma semana de escândalos literários e


artísticos, de meter os estribos na barriga da
burguesiazinha paulista.’

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MOMENTO DE CRIAÇÃO
VOCÊ FOI ESCOLHIDO PARA CRIAR UMA
CAPA DE UMA DAS REVISTAS QUE VAI
CIRCULAR NA ÉPOCA 2022

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OSWALD DE ANDRADE
Oswald de Andrade (1890-1954) foi escritor e dramaturgo brasileiro. Representa uma das
principais lideranças no processo de implantação e definição da literatura modernista no
Brasil.
Sua atuação ficou marcada pelo seu espírito irreverente, polêmico, irônico e combativo.
Tornou-se figura fundamental dos principais acontecimentos da vida cultural brasileira na
primeira metade do século XX.
Sua obra apresenta de maneira geral, um nacionalismo que busca as origens, sem perder
a visão crítica da realidade brasileira.
Oswald defendia a valorização de nossas origens, de nosso passado histórico-cultural de
forma crítica, parodiando, ironizando e atualizando nossa história de colonização.
O romance foi o gênero da prosa que mais despertou o interesse de Oswald de Andrade.
O autor estreou na prosa em 1922, com o romance "Os Condenados". Trata-se do
primeiro volume da intitulada Trilogia do exílio, que incorpora ainda as obras "Estrela do
Absinto" e "Escada Vermelha".
Oswald de Andrade nasceu em São Paulo, no dia 11 de janeiro de 1890. Formou-se em
Direito e ingressou na carreira jornalística.
Em 1911 iniciou sua vida literária no jornal semanal “O Pirralho”, que fundou e dirigiu
junto com Alcântara Machado e Juó Bananère.
Filho de família rica, em 1912, viaja para Europa. A estada em Paris, além das ideias
futuristas, deu-lhe uma companheira, Kamiá, mãe de seu primeiro filho nascido em 1914.
Em 1917 volta para São Paulo e nesse mesmo ano em sua coluna no Jornal do Comércio
defende Anita Malfatti das críticas de Monteiro Lobato. Tem participação ativa na Semana
de Arte Moderna de 1922.
Viaja novamente para a Europa e em Paris, na Sorbonne, dá a Conferência "O Esforço
Intelectual do Brasil Contemporâneo".
Faz várias amizades no meio artístico o que lhe permite estar em contato com as correntes
de vanguardas. Já no Brasil, Oswald assume o papel de liderança do Movimento
Modernista.
Homem polêmico, irônico, gozador, teve uma vida atribulada, foi o idealizador dos
principais manifestos modernistas, entre eles, o Manifesto Pau-Brasil.
Em 1926, casa-se com Tarsila do Amaral, que faz as ilustrações de seu primeiro livro de
poemas, “Pau-Brasil”.
Juntos, fundam o Movimento Antropófago, onde propõe, na literatura e na pintura, que
o Brasil devore a cultura estrangeira e crie uma cultura revolucionária própria.
Em 1929, separa-se de Tarsila e rompe com seu amigo Mário de Andrade. Em 1930, casa-
se com a escritora e militante comunista Patrícia Galvão (a Pagu), com quem teve seu
segundo filho. Milita nos meios operários e, em 1931 ingressa no Partido Comunista, no
qual permanece até 1945.
Desse período são as obras mais marcadas ideologicamente, como o "Manifesto
Antropófago", o romance "Serafim Ponte Grande" e a peça teatral “O Rei da Vela”.
No campo do teatro, Oswald estreou em 1916, com as peças Leur Âme e Mon Coeur
Balance. Ambas foram escritas em francês com a colaboração do poeta modernista
Guilherme de Almeida. A grande contribuição para o teatro nacional só ocorreu na década
de 30, com o lançamento de três importantes textos dramáticos:
“O Homem e o Cavalo” (1934) “O Rei da Vela” (1937) “A Morta” (1937)

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OSWALD DE ANDRADE

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MANUEL BANDEIRA

Manuel Bandeira nasceu em 19 de abril de 1886, em Recife. Foi poeta, professor,


tradutor e crítico. A partir de 1904, começou a apresentar problemas de saúde
relacionados à tuberculose. Devido a isso, buscou viver em cidades com clima apropriado
ao tratamento da doença. Assim, teve uma estadia em Campanha (Minas Gerais), além
de Teresópolis e Petrópolis (Rio de Janeiro). Em 1913, internou-se no sanatório de
Clavadel, na Suíça, onde permaneceu por meses.

O escritor não participou diretamente da Semana de Arte Moderna de 1922. Seu poema
“Os sapos”, de seu livro Carnaval (1919), foi declamado pelo poeta Ronald de Carvalho
(1893-1935). No entanto, Bandeira escreveu textos para as revistas vinculadas ao
movimento modernista, como: Klaxon, Revista de Antropofagia, Lanterna Verde, Terra
Roxa e A Revista.

Apesar de ser mais conhecido pelo seu vínculo com o modernismo brasileiro, os
primeiros poemas de Manuel Bandeira possuem características do parnasianismo e do
simbolismo. Em seguida, o poeta filiou-se ao modernismo e também produziu poesia
concretista.

A poesia modernista de Manuel Bandeira está situada na chamada primeira geração


modernista. Como característica dessa geração, é possível observar liberdade de criação,
predominância de versos livres, aproximação entre a fala e a escrita, além de elementos
regionalistas. A sua obra Libertinagem é considerada plenamente modernista, em franca
oposição à tradicional arte acadêmica, e marcada pela temática do cotidiano.

foi destaque na Semana de Arte Moderna de 1922 — “Os sapos” foram publicados no
livro Carnaval, de 1919. O poema “Os sapos”, de Manuel Bandeira, em tom irônico, faz
uma crítica ao poeta parnasiano. O parnasianismo, estilo de época de finais do século
XIX, é marcado pelo rigor formal (metrificação e rima), alienação social, culto à beleza e
à objetividade. É, portanto, acadêmico, o que se opõe aos ideais da primeira geração
modernista. Daí o fato de ser declamado durante a Semana de Arte Moderna.

Na primeira estrofe, os sapos mostram-se com seus papos enfunados, ou seja, inflados.
No caso, eles são os poetas parnasianos: vaidosos e orgulhosos. A estrofe finaliza com a
indicação de que a luz os deslumbra, pois eles (os parnasianos) gostam de chamar
atenção, de estarem sob os holofotes.

E-book licenciado para Paulo José Santos Silva paulolapin@hotmail.com


PINTE A IMAGEM DE ACORDO
COM O GRAFISMO

MANUEL BANDEIRA

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