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Fig. 1 Fig.02
Durante a expansão a pressão se manteve constante e o gás aplicou sobre o
êmbolo uma força provocando um deslocamento . Assim o trabalho ( )
realizado pelo gás foi:
= F . d (I)
= p . (IV)
A equação IV vale apenas para o caso em que a pressão é constante e tem
uma interpretação gráfica interessante. No gráfico da pressão em função do
volume (Fig. 3) a área sombreada nos dá o trabalho do gás.
Fig. 3
Quando o gás sofre uma compressão, isto é, uma diminuição de volume, o
deslocamento tem sentido oposto ao da força aplicada pelo gás (Fig.4).
Nesse caso o trabalho do gás é negativo.
Fig. 4
Em resumo:
Expansão (aumento de volume) Trabalho do gás > 0
Compressão (diminuição de volume) Trabalho do gás < 0
Exemplo 1
Um gás ideal está inicialmente num estado A caracterizado por:
pA = 3 . 105 . Pa
VA = 4 m3
O gás sofre então uma compressão de modo que seu estado final B é
caracterizado por:
pB = 105 Pa
VB = 1 m3
Resolução
Em módulo, o trabalho do gás é numericamente igual à área da região
sombreada na Fig. a, a qual é um trapézio (Fig.b) de base maior 3.10 5,
base menor 105 e altura 3.
Fig. a Fig. b
A área do trapézio é:
= -6 . 105 J
Transformação Cíclica
Quando um gás sofre uma transformação de modo que o estado final coincide
com o inicial, dizemos que a transformação foi cíclica ou que o gás realizou
um ciclo. Como exemplo temos o caso da Fig. 6. Nesse caso o gás saiu do
estado A, e no final voltou ao estado A.
Fig. 6
Trabalho num ciclo horário
Suponhamos que um gás realize o ciclo indicado na Fig. 7. Dizemos que é um
ciclo horário pois foi realizado no mesmo sentido dos ponteiros do relógio.
Fig. 7
Ao ir do estado A para o estado B o gás realizou um trabalho positivo 1 dado
pela área da região sombreada na Fig. 8. Ao ir do estado B para o estado A, o
gás realizou um trabalho negativo dado pela área da região sombreada na Fig.
9.
Fig. 8 Fig. 9
ComoA1 > A2 , o trabalho total no ciclo ( ) será dado por A1 - A2, isto é, pela
área da região sombreada na Fig. 10.
Fig. 10
Trabalho num ciclo anti-horário
Na Fig. 11 representamos um ciclo anti-horário, isto é, um ciclo que foi
percorrido no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Seguindo o
mesmo raciocínio desenvolvido anteriormente, podemos mostrar que, em
modo, o trabalho do gás é dado pela área da região sombreada na figura.
Porém, neste caso, o trabalho é negativo.
Fig. 11
Em resumo:
ciclo horário > 0
ciclo anti-horário < 0
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Q=−878,22 J