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Material Digital do Professor

História – 8º ano
2º bimestre – Gabarito

1. Leia o trecho abaixo:


Em 22 de janeiro de 1808 atracaram nos portos da Bahia as embarcações que
conduziam o príncipe regente dom João e parte da família real ao Rio de Janeiro. Era
a primeira vez que um monarca europeu pisava em terras americanas após mais de
três séculos de domínio colonial.
SOUSA, Maria Aparecida Silva de. A Bahia na crise política do Antigo Regime (1808-1815). Revista de História, n. 159, 2008, p. 136.
Disponível em: <www.revistas.usp.br/revhistoria/article/download/19091/21154>. Acesso em: 10 out. 2018

De acordo com as informações fornecidas, explique como o Bloqueio Continental, imposto por
Napoleão Bonaparte como represália à Inglaterra, afetou Portugal e sua colônia na América.

Objeto(s) de
Revolução Francesa e seus desdobramentos
conhecimento
(EF08HI04) Identificar e relacionar os processos da Revolução Francesa e seus
Habilidade
desdobramentos na Europa e no mundo.
Tipo de questão Aberta Capítulo 4
O aluno aponta que, como Portugal era dependente comercialmente da Inglaterra,
o governo português não cumpriu com o Bloqueio Continental imposto por
100% Napoleão Bonaparte. Temendo as ameaças do imperador francês, a corte
portuguesa fugiu para seu império português na América em 1807, e seu território
foi invadido no mesmo ano.
Grade de correção O aluno responde apenas metade da questão ao citar somente a chegada da
corte portuguesa à colônia americana em 1808, sem explicar as relações comerciais
50%
entre Portugal e Inglaterra, e mencionar a invasão das tropas francesas ao território
de Portugal.
O aluno não conseguiu identificar nenhuma consequência do Bloqueio Continental
0%
para Portugal e América portuguesa.
Caso os alunos apresentem dificuldades em responder à questão, relembre os temas referentes
à Revolução Francesa, mais especificamente sobre o Período Napoleônico, em que o imperador
francês, em uma política de expansionismo, entra em choque com a sua principal rival na
época, a Inglaterra. Leve um mapa-múndi para a sala de aula ou imprima alguns mapas e os
distribua. Ajude os alunos a localizar a Inglaterra e a França no mapa e os leve a compreender,
por meio de perguntas, o porquê de Napoleão não ter conseguido invadir o território inglês.
Orientações sobre Aponte a medida do Bloqueio Continental como uma represália de Napoleão à Inglaterra por
como interpretar as esse fracasso. Faça referência à dependência econômica de Portugal em relação à Inglaterra,
respostas e reorientar o que, no século XIX, despontava como uma potência econômica em decorrência da Revolução
planejamento com base Industrial. Aponte o não cumprimento do Bloqueio Continental por Portugal e apresente
nos resultados imagens da chegada da corte portuguesa a seu império americano. Conduza os alunos a uma
discussão sobre o que pode ter acontecido para a família real ter vindo à América portuguesa
em meio a esse contexto político na Europa e permita que os alunos apresentem
possibilidades. Em seguida, aponte que, devido às ameaças de Napoleão, a corte portuguesa
juntamente com o rei embarcaram para a América portuguesa escoltados pela Inglaterra. Dessa
forma, espera-se que os alunos sejam capazes de identificar os efeitos dos desdobramentos
da Revolução Francesa, durante a Era Napoleônica, sobre o território europeu e além-mar.
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2. Observe as imagens:
Reprodução/Coleção particular Reprodução/Coleção particular

Gravura de trabalho manual com algodão. Gravura de fábrica têxtil com tear mecânico.
Autoria desconhecida, século XVIII. T. Allom, 1835.

Com base nos elementos presentes nas imagens, explique os efeitos da Revolução Industrial sobre
o processo de produção na Inglaterra a partir do século XIX.

Objeto(s) de A Revolução Industrial e seus impactos na produção e circulação de povos, produtos


conhecimento e culturas
(EF08HI03) Analisar os impactos da Revolução Industrial na produção e circulação de povos,
Habilidade
produtos e culturas.
Tipo de questão Aberta Capítulo 5
Com base na observação das imagens, os alunos devem associar o surgimento
100% de fábricas a mudanças como a divisão e mecanização do trabalho e a implantação
e uso de tecnologias para dinamizar e aumentar a produção.
Grade de correção O aluno acertará parcialmente a questão ao apontar apenas a mudança na divisão do
50%
trabalho ou somente a implantação de máquinas como forma de dinamizar a produção.
O aluno incorre em erro ao não mencionar nenhuma mudança na produção após a
0%
Revolução Industrial.
Caso os alunos apresentem dificuldade em responder à questão, converse com eles sobre
o impacto da tecnologia na produção artesanal. Incentive a análise das imagens
apresentadas na questão. Explore as diferenças de forma coletiva e colaborativa, ressaltando
Orientações sobre aspectos importantes como a roupa que vestem e o local em que trabalham. Caso seja
como interpretar as possível, apresente imagens do filme Tempos modernos, protagonizado por Charles Chaplin,
respostas e reorientar o ou assistam em sala de aula pelo menos parte dele, e peça que os alunos expliquem quais
planejamento com base são as principais críticas feitas pelo filme a esse novo sistema. Logo depois, conduza os
nos resultados alunos a uma discussão acerca dos impactos da Revolução Industrial sobre a produção
e a vida dos trabalhadores. Dessa forma, espera-se que os alunos compreendam os efeitos
gerados pela Revolução Industrial não somente no processo de produção, mas também
na vida dos trabalhadores a partir do século XIX.
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3. Leia o trecho abaixo:


O sucessor de Carlos II, seu irmão Jaime II, também foi destituído pelo
Parlamento ao tentar restaurar a antiga monarquia absolutista. O Parlamento resolveu
convocar Maria Stuart e seu marido Guilherme de Orange, dos Países Baixos, para
assumirem o governo. Para tanto, o Parlamento exigiu que Guilherme aceitasse
a Declaração de Direitos, o Bill of Rights, como condição para tornar-se rei. [...] A
Revolução Inglesa proporcionou profundas mudanças nas relações de poder entre a
sociedade inglesa e o Estado. Transferiu o poder político para uma nova classe social,
a burguesia, classe interessada no crescimento econômico por meio do capitalismo.
LIMA, Carolina Alves de Souza. Revoluções burguesas: contribuições para a conquista da cidadania
e dos direitos fundamentais. Revista Jurídica da Universidade do Sul de Santa Catarina, p. 99.
Disponível em: <www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/U_Fato_Direito/article/view/3588>. Acesso em:30 out.. 2018.

Descreva o que foi a Revolução Gloriosa (1688-1689) e explique como essa revolução ajudou a
consolidar o poder econômico e a supremacia da burguesia na Inglaterra.
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Objeto(s) de
As revoluções inglesas e os princípios do liberalismo
conhecimento
(EF08HI02) Identificar as particularidades político-sociais da Inglaterra do século XVII
Habilidade
e analisar os desdobramentos posteriores à Revolução Gloriosa.
Tipo de questão Aberta Capítulo 5
O aluno aponta, resumidamente, que com a deposição de Jaime II e a elevação
ao trono inglês do príncipe holandês Guilherme de Orange, foi assinado o
Bill of Rights, uma carta de direitos criada e aprovada pelo Parlamento na qual
o rei se comprometia a respeitar o poder parlamentar. O Parlamento, composto
100%
não somente de membros da nobreza que em grande parte eram donos de grandes
propriedades de terras, era formado também por membros da burguesia,
que defendiam seus interesses e consolidaram, a partir de então, o seu poder
não somente econômico, mas também político na Inglaterra.
Grade de correção O aluno acerta parcialmente a questão caso apenas descreva o que foi a Revolução
Gloriosa e aponte a ascensão de Guilherme de Orange ao trono inglês, sem se referir
a carta de direitos Bill os Rights, importante instrumento político para restringir
50%
os poderes do monarca e que foi responsável por consolidar o poder parlamentar,
composto por membros da nobreza e também da burguesia na Inglaterra, o que
viabilizou a implantação do capitalismo e consolidação do poder burguês.
O aluno incorre em erro ao não descrever o que foi a Revolução Gloriosa, nem
0% apontar a assinatura da Bill of Rights por parte do novo monarca e o fortalecimento
do Parlamento como uma forma de consolidar o poder da burguesia.
Caso a turma apresente dificuldade em responder à questão, converse com os alunos em sala
de aula sobre as constantes disputas entre os monarcas ingleses e o Parlamento ao longo do
século XVII. Logo após, caso seja possível, organize um esquete teatral em sala de aula. Deverá
ser eleito um personagem para representar o rei Jaime II, um personagem para representar a
sua filha, Maria, e outro para representar seu marido, Guilherme de Orange. O restante da
turma deverá ser dividido em nobres e burgueses, todos membros do Parlamento. A carta
Bill of Rights deverá ser confeccionada pelos membros do Parlamento. Nesse momento, pode
Orientações sobre se pedir para os alunos realizem uma pesquisa sobre os principais pontos desse documento.
como interpretar as (A Declaração de Direitos pode ser encontrada na íntegra em:
<www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-
respostas e reorientar o
cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/a-
planejamento com base declaracao-inglesa-de-direitos-1689.html>. Acesso em: set. 2018). A cena visa fazer referência
nos resultados à deposição de Jaime II do trono com a ascensão de seu genro, Guilherme de Orange, que
invadiu a Inglaterra – o que causou a fuga de Jaime II para a França. Fica a critério dos alunos
acrescentar outros elementos a esse momento. Antes de o rei assumir o trono, os membros
do Parlamento devem lhe entregar a carta para assinar, se comprometendo solenemente em
respeitar os seus termos. A peça deve ser encerrada com a comemoração do Parlamento,
que, ao restringir o poder do rei, consolida o seu poder político da Inglaterra. Dessa forma,
espera-se que os alunos, de forma criativa e lúdica, se recordem do que foi a Revolução
Gloriosa e o que ela representou para a monarquia e para o Parlamento ingleses.
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4. Leia os textos abaixo:


Texto I

O Haiti tornou-se a segunda nação soberana nas Américas e a única no mundo


emanada de uma revolução de escravos. Entretanto, ao contrário dos EUA, não adotou
o sistema republicano, mas o monárquico. A Constituição do Império do Haiti, de 1805,
promulgada por Dessalines, autointitulado Jacques, previa a sucessão no trono por
meio de designação imperial. [...] A previsão não funcionou e, no ano seguinte, logo
após o assassinato de Dessalines, o país dividiu-se num reino setentrional dirigido
pelo ex-escravo Henri Christophe e numa República meridional dirigida pelo mulato
Jean-Pierre Boyer.
MAGNOLI, Demétrio. Uma gota de sangue: história do pensamento racial. São Paulo: Contexto, 2009.

Texto II

No México, a independência foi resultado de um tipo de restauração do poder


dos defensores do Antigo Regime. Temerosos de uma solução radical do processo
revolucionário, todos os conservadores mexicanos apostaram numa transição pelo
alto à vida independente. O Império de Itúrbide foi de fato uma solução transitória
para o conservadorismo mexicano e foi substituído [...]. Uma constituinte e eleições
para presidente da República colocaram no poder o liberal Guadalupe Victoria.
WASSERMAN, Claudia. História da América Latina: cinco séculos (temas e problemas). 3. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS. p. 177-214.
Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4147572/mod_resource/content/0/351952216-
Claudia-Wasserman-A-Formacao-do-Estado-Nacional-Na-America-Latina.pdf>. Acesso em: 30 out. 2018.

De acordo com as informações fornecidas, explique as motivações que conduziram à independência


do México, ex-colônia espanhola, e do Haiti, ex-colônia francesa, e quais foram as formas de
governos implementadas.
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Independência dos Estados Unidos da América


Independências na América espanhola
Objeto(s) de
• A revolução dos escravizados em São Domingo e seus múltiplos significados
conhecimento e desdobramentos: o caso do Haiti
Os caminhos até a independência do Brasil
(EF08HI13) Analisar o processo de independência em diferentes países latino-americanos
Habilidade
e comparar as formas de governo neles adotadas.
Tipo de questão Aberta Capítulo 6
O aluno aponta, resumidamente, que a independência do Haiti foi motivada por
uma revolução de escravizados. Inicialmente foi adotado um sistema de governo
monárquico, mas logo após algumas disputas e tensões o Haiti foi dividido em dois:
na parte norte foi estabelecido o sistema monárquico e no sul o sistema republicano.
100% Já no México, o movimento de independência se iniciou com base no apoio popular,
inclusive de indígenas e mestiços. Mas a declaração de independência ocorreu
quando o coronel Itúrbide – que lutava contra a emancipação – propôs um acordo
Grade de correção ao líder popular Vicente Guerrero. O militar foi coroado imperador e deposto,
após um ano, sendo proclamada a república no México.
O aluno acertará parcialmente a questão caso aponte apenas as motivações
50% de independência de um dos dois países citados e/ou cite apenas as formas
de governos neles adotadas quando das suas independências.
O aluno incorre em erro ao não explicar o que levou o Haiti e o México a declarem
0%
sua independência e ao não apontar as formas de governo neles adotadas.
Caso os alunos apresentem dificuldades em responder à questão, converse com eles sobre
o Haiti e o México, e peça-lhes que digam o que sabem a respeito desses dois países. Após
essa conversa inicial, apresente aos alunos um mapa ampliado da América, e peça a eles
que localizem cada um desses países no mapa, informando-os por quem esses países foram
Orientações sobre colonizados. Imprima e distribua em sala de aula trechos da Declaração de Independência do
como interpretar as Haiti (Disponível em: <https://bit.ly/2mNs4sa>. Acesso em: set. 2018). O documento ressalta
a atuação de ex-escravizados no processo de luta pela independência e o que ela significava
respostas e reorientar o
para eles. Promova uma discussão entre os alunos sobre os impactos que a independência
planejamento com base do Haiti teve para a elite colonial da América, o que levou esse grupo a ter receio dos
nos resultados movimentos populares na região, tomando − sempre que possível - a frente desses
movimentos, como foi o caso do México. Dessa forma, espera-se que os alunos reconheçam
o movimento de independência do Haiti como um fato totalmente original e que inspirou
muitos processos populares na América, e sejam capazes de compreender o papel que as
elites exerciam nas lutas pela independência, principalmente após esse episódio.
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História – 8º ano
2º bimestre – Gabarito

5. Leia o texto:
Os colonos que em princípio se consideravam portugueses do Brasil, acreditando
que a única diferença entre os habitantes do Império português era de localização
geográfica, perceberam, cada vez mais claramente, a incompatibilidade existente
entre os seus interesses e os interesses metropolitanos. A luta, que inicialmente se
apresentava como uma luta entre vassalos de um mesmo reino ou entre os vassalos e
os funcionários reais, mudou de sentido, convertendo-se em luta de colonos contra o
governo metropolitano.
COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia à República: momentos decisivos. 6. ed. São Paulo: Fundação da Editora da UNESP,1999. p. 24-25.
Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938298/mod_resource/content/1/1%20-%20Emilia_Viotti_da_Costa_-
_Da_Monarquia_a_Republica_-_Momentos_Decisivos.pdf>. Acesso em: jul. 2018.

De acordo com o texto, identifique o grupo que passou a lutar contra o governo português no
Brasil e explique o motivo pelo qual seus membros se engajaram na luta pela independência.

Independência dos Estados Unidos da América


Independências na América espanhola
Objeto(s) de
• A revolução dos escravizados em São Domingos e seus múltiplos significados
conhecimento e desdobramentos: o caso do Haiti
Os caminhos até a independência do Brasil
(EF08HI11) Identificar e explicar os protagonismos e a atuação de diferentes grupos sociais
Habilidade
e étnicos nas lutas de independência no Brasil, na América espanhola e no Haiti.
Tipo de questão Aberta Capítulo 7
O aluno indicou o grupo que passou a lutar contra o governo português, como o de
colonos de origem portuguesa e/ou seus descendentes que habitavam a América
portuguesa. Ao perceberem a incompatibilidade entre os seus interesses, sobretudo
100%
econômicos, com os interesses metropolitanos, passaram a lutar pela emancipação
política do país, com vistas a obter uma maior autonomia para conduzir os seus
próprios negócios e se livrar dos pesados tributos devidos à metrópole.
Grade de correção
O aluno acertará parcialmente a resposta se apenas identificar o grupo que, de
50% acordo com o texto, passou a se engajar pela independência do Brasil e não explicar
os motivos pelos quais eles se envolveram nesse movimento.
O aluno incorre em erro se não identificar o grupo que se engajou na luta pela
0% independência do Brasil, nem explicar os motivos pelos quais essas pessoas
desejavam o rompimento com a metrópole.
Caso a turma apresente dificuldade em responder à questão, retome o tema da volta de dom
João VI a Portugal e as reivindicações feitas pelos revoltosos oriundos da Revolução Liberal
Orientações sobre que desejam retomar o controle administrativo do Brasil. Isso confrontava diretamente os
como interpretar as interesses econômicos de grande parte dos colonos portugueses que residiam no Brasil.
Peça que os alunos façam uma pequena pesquisa, em casa, a respeito da Revolução Liberal,
respostas e reorientar o
também conhecida como Revolução do Porto de 1820, e conduza um debate sobre os seus
planejamento com base desdobramentos e efeitos no Brasil. Dessa forma, espera-se que os alunos compreendam a
nos resultados atuação da elite colonial, composta em grande parte por portugueses e por brasileiros
descendentes de portugueses, e que eles tiveram um papel decisivo na independência do
Brasil, sobretudo quando passaram a se sentir ameaçados pelos interesses da metrópole.
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6. Leia o texto abaixo:


Com a ruptura política do Brasil em relação à metrópole portuguesa, em 1822,
sua fonte original de legitimação para os antigos domínios lusitanos na América foi de
uma só vez suprimida. A partir daquele momento, até meados do século XIX, o Brasil
viveu um período de real perigo de fragmentação territorial, uma vez que o centralismo
político-administrativo impingido pela corte portuguesa não mais existia, sendo
substituído por uma Coroa ainda ligada à antiga casa lusitana, mas em meio à função
de governar um país de dimensões continentais, e formado por realidades políticas,
sociais e geográficas que careciam da noção de partilhar um destino comum.
BARBATO, Luís Fernando Tosta. A construção da identidade nacional brasileira: necessidade e contexto. Revista Eletrônica História em
Reflexão, p. 1-2. Disponível em:<http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/historiaemreflexao/article/view/3354/1824>. Acesso em: jul. 2018.

Impingido: querer fazer crer [o que não é verdade]; afirmar.

De acordo com o texto, o risco de fragmentação territorial do Brasil após a Declaração de


Independência, em 1822, deu-se pela
a) necessidade da Coroa de manter vínculos com sua antiga colônia;
b) carência do senso-comum entre as diversas realidades num país tão diverso e extenso;
c) capacidade de se governar um país de dimensões continentais;
d) centralização político-administrativa da corte;
e) existência de diversos movimentos separatistas.
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Independência dos Estados Unidos da América


Independências na América espanhola
Objeto(s) de
• A revolução dos escravizados em São Domingos e seus múltiplos significados
conhecimento e desdobramentos: o caso do Haiti
Os caminhos até a independência do Brasil
(EF08HI06) Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para
Habilidade
o entendimento de conflitos e tensões.
Tipo de questão Múltipla escolha Capítulo 7
O risco de fragmentação do território brasileiro não se deu por uma necessidade
a
da Coroa portuguesa de manter os vínculos com a sua ex-colônia.
O suporte textual afirma que a falta de noção de partilhar um destino comum gerou
um risco de fragmentação do território brasileiro. Essa falta de noção está ligada ao
b
conceito de nação caracterizada pelo sentimento de uma sociedade politicamente
organizada que acredita partilhar de uma história e um destino em comum.
Justificativas
O suporte textual não faz referência à incapacidade e sim à dificuldade de se governar
c
um país de dimensões continentais.
Foi justamente a inexistência, após a declaração de independência, da centralização
d
político-administrativa da Corte portuguesa que gerou o risco de fragmentação.
O suporte textual não faz referência à existência de movimentos separatistas que
e
gerassem o risco de fragmentação do território.
Caso os alunos apresentem dificuldade em responder à questão, explique os conceitos de
nação e de identidade nacional em sala de aula. Converse com os alunos sobre a diversidade
do nosso país e a sua dimensão territorial. Escreva no quadro os nomes das divisões
territoriais do Brasil, (Região Norte, Região Sul, Região Nordeste, etc.) e peça que eles
Orientações sobre apontem as principais especificidades de cada região. Identifique se há alunos de outras
como interpretar as regiões do Brasil em sala de aula, e peça-lhes que apontem as principais diferenças percebidas
por eles entre as suas regiões de origem e aquelas em que estão localizados no presente.
respostas e reorientar o
Promova um debate sobre as peculiaridades e a diversidade do Brasil, e conduza os alunos
planejamento com base a uma reflexão sobre o que de fato faz todas essas pessoas de diferentes regiões serem
nos resultados “brasileiras”. Aponte para a turma que as ideias de nação e identidade brasileiras passaram
a ser desenvolvidas após a independência. Indique a importância do entendimento de uma
unidade como um fator que contribuiu para manter esta grande extensão territorial sob um
mesmo governo após a independência. Dessa forma, espera-se que os alunos compreendam
o conceito de nação e como ele foi importante para manter a unidade territorial no Brasil.
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7. Leia o texto abaixo:


Uma vez decidida, a independência brasileira foi instaurada rápida e
pacientemente, em contraste com a da América espanhola, onde a luta pela
independência, em sua maior parte, se arrastou por muito tempo e teve lances de
violência. A simpatia legalista era pequena e, em última análise, Portugal não tinha os
recursos militares ou financeiros para opor-se à separação. Além disso, o Brasil, ao
contrário da América espanhola, não se fragmentou numa série de países separados.
BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina: da Independência a 1870, volume III. 1. ed. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo; Imprensa Oficial do Estado; Brasília, DF: Fundação Alexandre de Gusmão, 2004. p.229.

De acordo com o texto, os processos de independência no Brasil e na América espanhola ocorreram


a) de maneiras diferentes: na América espanhola a luta pela independência foi caracterizada por
uma série de conflitos, levou um longo tempo e resultou na fragmentação do território; no
Brasil, na primeira metade do século XIX, a independência republicana ocorreu de maneira
rápida e a unidade do território foi mantida;
b) de forma paralela: enquanto no Brasil a independência era instaurada às pressas e de forma
pacífica, garantindo a integralidade do território na primeira metade do século XIX; a América
espanhola também travava lutas pela sua independência que em pouco tempo resultaram na
divisão do território em uma série de países separados;
c) de modos diversos: na América espanhola o processo de luta pela independência ocorreu de
forma violenta e encontrou oposição da Coroa espanhola; enquanto no Brasil um acordo
comercial estabelecido com Portugal, enfraquecido economicamente, garantiu um processo
de independência na segunda metade do século XIX;
d) de maneiras distintas: no Brasil a independência foi instaurada rapidamente e a unidade territorial
foi mantida, diferentemente da América espanhola, que foi palco de um longo processo de lutas
pela independência ao longo do século XIX e teve o seu território fragmentado em diversos países;
e) de formas semelhantes: tanto no Brasil quando na América espanhola o processo de
independência ocorrido no final do século XIX se deu de forma gradual e demorada; contudo,
a América espanhola, ao contrário do Brasil, não se fragmentou em uma grande quantidade
de países separados.
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Independência dos Estados Unidos da América


Independências na América espanhola
Objeto(s) de
• A revolução dos escravizados em São Domingo e seus múltiplos significados
conhecimento e desdobramentos: o caso do Haiti
Os caminhos até a independência do Brasil
(EF08HI07) Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de
Habilidade
independência nas Américas, seus aspectos populacionais e suas conformações territoriais.
Tipo de questão Múltipla escolha Capítulo 7
A unidade territorial do Brasil não foi mantida com a instauração da República logo
a
após a sua independência. O Brasil permaneceu uma monarquia.
A independência do Brasil não foi instaurada às pressas, mas de forma paciente como
b
informado no suporte textual.
O suporte textual não faz nenhuma referência a um acordo comercial entre o Brasil
c
e a Portugal que garantiu um processo de Independência pacífico.
Justificativas O processo de independência no Brasil e na América espanhola aconteceram de modo
distintos. A unidade territorial no Brasil foi mantida, contudo na América Espanhola
d o seu território foi fragmentado em diferentes países. No Brasil o processo se deu,
se comparado ao da América espanhola, de forma mais rápida e não envolveu embates
tão sangrentos e violentos.
O processo de independência nessas duas regiões não se deu de forma semelhante
e e a América espanhola, ao contrário do que é afirmado na alternativa, se fragmentou
em diversos países.
Caso os alunos apresentem dificuldade em resolver a questão, apresente a eles
representações da declaração de independência do Brasil e das declarações de independência
dos países da América espanhola. As pinturas de Diego de Rivera (Disponíveis em:
<http://bit.ly/2K0LZgu>; <http://bit.ly/2K0LfrU>; <http://bit.ly/2K1FM3Y>;
<http://bit.ly/2K0cgLK>; <http://bit.ly/2K0Jj2s>. Acesso em: jul. 2018) que retratam a
Independência do México podem ser um interessante recurso para ser utilizado em sala de
aula e demonstrar as diferentes camadas envolvidas no processo de independência. A partir
Orientações sobre das imagens, faça apontamentos sobre as situações que as compõem: se há guerras,
como interpretar as conflitos, embates entre os grupos no momento da declaração. Aponte, também a partir das
respostas e reorientar o imagens (Disponíveis em: <https://goo.gl/JuVpTj>; https://goo.gl/CkUhqa>;
planejamento com base <https://goo.gl/91Hijn>; <https://goo.gl/P3RaAu>. Acesso em: set. 2018), a representação de
nos resultados dom Pedro I como o líder que oficializou a independência em 1822 no Brasil, enfatizando a
sua ligação direta com a Coroa portuguesa, o que de alguma forma contribuiu para o
reconhecimento das outras nações do Brasil como país independente. Isso não ocorreu por
parte da Coroa espanhola, que se opôs mais ferrenhamente aos movimentos de
independência, dificultando na América a consolidação dos países recém-formados. Dessa
maneira, espera-se que os alunos compreendam as especificidades dos diversos processos
de independência da América e como essas particularidades refletiram em suas
conformações territoriais.
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2º bimestre – Gabarito

8. Leia o trecho abaixo:


O Estado do Brasil nasceu em 1815, quando a colônia, que na realidade já vinha
funcionando desde 1808 como sede do reino português, foi equiparada juridicamente
à metrópole.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Constituição e Formação do Estado Brasileiro.
Disponível em: <www.revistas.usp.br/rfdusp/article/viewFile/66800/69410>. Acesso em: 10 out. 2018.

O processo de instituição do Estado brasileiro, acelerado pela chegada da corte portuguesa ao


Brasil em 1808, ocorreu oficialmente em 1815, e culminou em sua Declaração de Independência,
em 1822. A partir de 1815, o Estado brasileiro
a) instituiu a monarquia como forma de governo e estreitou as ligações com o reino de Portugal
e com as demais colônias portuguesas;
b) foi elevado a Império e passou a ser governado por dom Pedro I, que rompeu com o reino
de Portugal ao formalizar a Declaração de Independência;
c) rompeu definitivamente com a metrópole, determinou a volta de dom João VI a Portugal e
passou a estabelecer acordos comerciais com a Inglaterra;
d) estabeleceu acordos com a Inglaterra, entre eles o Tratado de Comércio e Navegação, que
concedia privilégios alfandegários ao governo britânico;
e) deixou de ser colônia portuguesa, passando à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarve,
governado por um rei português.
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2º bimestre – Gabarito

Independência dos Estados Unidos da América


Independências na América espanhola
Objeto(s) de
• A revolução dos escravizados em São Domingo e seus múltiplos significados
conhecimento e desdobramentos: o caso do Haiti
Os caminhos até a independência do Brasil
(EF08HI12) Caracterizar a organização política e social no Brasil desde a chegada da Corte
Habilidade
portuguesa, em 1808, até 1822 e seus desdobramentos para a história política brasileira.
Tipo de questão Múltipla escolha Capítulo 7
O suporte textual não faz referência a nenhum evento em 1815 que tenha instituído
a
a monarquia como forma de governo no país.
A elevação a Império não se deu em 1815, mas apenas em 1822, com a Declaração
b
de Independência feita por dom Pedro I.
Justificativas c Em 1815, não houve rompimento do Estado brasileiro com Portugal.
O Tratado de Comércio e Navegação foi estabelecido em 1810, dois anos após
d
a chegada da família real ao Brasil.
Em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de reino. Essa elevação está referenciada
e
na afirmação do suporte textual “foi equiparada juridicamente à metrópole”.
Caso os alunos apresentem dificuldades em responder à questão, converse com eles sobre as
transformações ocorridas no Brasil com a chegada da família real. Aponte para a necessidade
Orientações sobre de se dinamizar a economia interna para atender as demandas da corte portuguesa no Brasil.
como interpretar as Ressalte como isso contribuiu para o crescimento e desenvolvimento do país. Aponte também
respostas e reorientar o para os desdobramentos desse ato, que, ao legitimar o Estado brasileiro como entidade
planejamento com base política autônoma (porém ligada ao Reino de Portugal), viabilizou a sua independência poucos
nos resultados anos depois. Em seguida, anote as conclusões dessa discussão no quadro e peça aos alunos
que as copiem no caderno, para consulta futura. Dessa forma, espera-se que os alunos
compreendam a sequência de eventos que resultaram na independência do Brasil.
Material Digital do Professor
História – 8º ano
2º bimestre – Gabarito

9. Observe a imagem e depois leia o texto:


Webysther Nunes/Wikipedia/Wikimedia Commons

Monumento “Mão”, de Oscar Niemeyer, localizado no Memorial da América Latina, em São Paulo.

Oscar Niemeyer fez a seguinte afirmação sobre o monumento: “Para explicar


minha escultura escrevi: Suor, sangue e pobreza marcaram a história desta América
Latina tão desarticulada e oprimida. Agora urge reajustá-la, uni-la, transformá-la num
monobloco intocável, capaz de fazê-la independente e feliz”.
Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/2013/12/1197993-em-as-curvas-do-tempo-niemeyer-fala-sobre-o-memorial-
da-america-latina.shtml>. Acesso: 10 out. 2018.

Com base nas palavras de Niemeyer, é correto afirmar que a imagem acima faz referência aos
ideais de um dos principais líderes das lutas travadas na América espanhola pela independência,
Simón Bolívar, que defendia uma América espanhola
a) unida, independente e republicana;
b) fragmentada e dependente;
c) unida em sub-reinos ligados à Espanha;
d) oprimida e desarticulada;
e) independente e unida em um bloco de caráter econômico.
Material Digital do Professor
História – 8º ano
2º bimestre – Gabarito

Independência dos Estados Unidos da América


Independências na América espanhola
Objeto(s) de
• A revolução dos escravizados em São Domingo e seus múltiplos significados
conhecimento e desdobramentos: o caso do Haiti
Os caminhos até a independência do Brasil
(EF08HI08) Conhecer o ideário dos líderes dos movimentos independentistas e seu papel
Habilidade
nas revoluções que levaram à independência das colônias hispano-americanas.
Tipo de questão Múltipla escolha Capítulo 6

a O suporte textual e imagético faz referência a uma América independente e unida.

b O suporte textual e imagético não faz referência a uma América dependente.

Justificativas c O suporte textual e imagético não propõe uma ligação da América com a Espanha.

d Simón Bolívar não defendia uma América hispânica desarticulada e oprimida.

e Simón de Bolívar não defendia a união da América hispânica em um bloco econômico.


Caso os alunos apresentem dificuldades em responder à questão, relembre com eles os
projetos políticos defendidos pelos dois principais líderes do movimento de independência
Orientações sobre na América do Sul (Simón Bolívar e José de San Martín). Peça que eles façam uma pequena
como interpretar as pesquisa na internet ou na biblioteca da escola a respeito desses dois personagens,
respostas e reorientar o desenhem um quadro comparativo no caderno e anotem as principais características de
planejamento com base cada um dos projetos idealizados por Bolívar e San Martín, apresentando-as aos colegas.
nos resultados Dessa forma, espera-se que, a partir da pesquisa realizada dentro do ambiente escolar
e monitorada pelo professor, os alunos assimilem as duas propostas e as ideias desses líderes
dos movimentos de independência ocorridos na América do Sul.
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História – 8º ano
2º bimestre – Gabarito

10. Leia o texto abaixo:


O Congresso do Panamá de 1826, um dos projetos diplomáticos de sua época
e principal herdeiro dos projetos confederativos [...], tem origem na obra intelectual
estratégica e estadista de Simón Bolívar. O congresso marca o surgimento de um
movimento de coesão dos Estados latino-americanos, no sentido de criar um
“regionalismo”, uma liga ou confederação de Estados americanos independentes, que
representariam uma união continental tendente a resolver pacificamente os litígios
internacionais, abolir o tráfico negreiro e garantir a existência permanente de uma
confederação em que todos os Estados participantes tivessem igualdade de tratamento.
BUENO, Elen de Paula; OLIVEIRA, Victor Arruda Pereira de. O Congresso do Panamá (1826):
perspectivas políticas, teóricas e jurídicas nas relações internacionais. Papel Político, v 20, n. 1, 2015, p. 235-265.
Disponível em: <www.scielo.org.co/pdf/papel/v20n1/v20n1a09.pdf>. Acesso em: jul. 2018.

Litígio: conflito de interesses; ação ou controvérsia judicial.

Esse movimento de ajuda mútua e de coesão de Estados latino-americanos surgido no Congresso


do Panamá, em 1826, é denominado:
a) Organizações das Nações Unidas.
b) Mercosul.
c) Pan-Americanismo.
d) Caudilhismo.
e) Proposta Monroísta.
Material Digital do Professor
História – 8º ano
2º bimestre – Gabarito

Independência dos Estados Unidos da América


Independências na América espanhola
Objeto(s) de
• A revolução dos escravizados em São Domingo e seus múltiplos significados
conhecimento e desdobramentos: o caso do Haiti
Os caminhos até a independência do Brasil
Habilidade (EF08HI09) Conhecer as características e os principais pensadores do Pan-americanismo.

Tipo de questão Múltipla escolha Capítulo 6


A ONU, Organização das Nações Unidas, é uma entidade do século XX e reúne nações
a
de todo o mundo.
O Mercosul é uma organização que visa a integração econômica dos países da América
b
do Sul e é uma entidade do século XX.
O Pan-Americanismo surgiu em meio ao Congresso do Panamá e é um movimento
Justificativas c
de coesão e solidariedade entre os países latino-americanos.
O caudilhismo é um sistema de governo implantado e liderado por um caudilho,
d
chefe militar típico da América espanhola. Costuma-se estabelecer de forma ditatorial.
A Proposta Monroísta não surgiu do Congresso do Panamá e é uma versão
e
norte-americana do Pan-Americanismo visando os próprios interesses.
Caso os alunos apresentem dificuldades em responder à questão, apresente a eles trechos
de documentos do congresso que façam referência ao movimento pan-americano idealizado
Orientações sobre por Simón Bolívar. (Esses trechos estão disponíveis em:
como interpretar as <http://funag.gov.br/loja/download/172-Cadernos_do_CHDD_N_02.pdf>. Acesso em: set.
respostas e reorientar o 2018). Distribua em sala de aula trechos impressos ou elabore uma apresentação com
planejamento com base pequenos trechos no computador e leve os alunos a discutir, de forma coletiva e
nos resultados colaborativa, as principais ideias que caracterizam o Pan-Americanismo, resumindo as
conclusões posteriormente, no caderno, para consulta futura. Dessa forma, espera-se que
os alunos identifiquem e conheçam as principais ideias e características desse movimento.

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