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1.

Eric Hobsbawn – Da
Revolução industrial inglesa
ao Imperialismo
2. Analisar a revolução
industrial inglesa do século
XVIII significa considerar
que
esta transformação se deu
em uma economia
capitalista. Neste sentido, o
historiador deve centrar sua
análise no seguinte
questionamento: como a
busca
do lucro privado levou a esta
transformação tecnológica.
3. Para Hobsbawn, a
Revolução industrial
constitui-se em uma
completa
transformação dos métodos
de produção industrial.
4. Os ingleses foram os
pioneiros no fenômeno da
revolução industrial. Sendo
assim, a Inglaterra não pôde
utilizar a experiência e os
recursos de outros países
no seu processo de
transformação tecnológica e
industrial.
5. Antes de passar pelo
advento da Revolução, a
Inglaterra sofreu, ao longo de
200
anos, um período de
desenvolvimento econômico
praticamente contínuo.
6. Fatores externos explicam
este fenômeno. A Ingleterra
fazia parte de uma rede
econômica mundial
completamente integrada e
interligada.
7. Por que a Ingleterra foi
o país onde aconteceu
primeiramente a
Revolução? E
por que este fenômeno
apenas ocorreu nos finais do
século XVIII?
8. O autor se dedica a refutar
algumas explicações
correntes para estas
perguntas:
8.a. - Questiona o fato de
alguns autores utilizarem
como argumento
o fato de a Inglaterra ter
passado por um longo
período de boas colheitas
no início do século XVIII.
Se esses períodos
ocorreram em outros
momentos da história
inglesa, por que a
revolução não aconteceu
em
outro período?
8.b. - Critica também os
pesquisadores que utilizam
fatores climáticos
e geográficos como
explicação. Afinal, tais
fatores só podem ser levados
em consideração se foram
inclusos dentro de uma
conjuntura econômica,
social e política mais ampla
1. Eric Hobsbawn – Da
Revolução industrial inglesa
ao Imperialismo
2. Analisar a revolução
industrial inglesa do século
XVIII significa considerar
que
esta transformação se deu
em uma economia
capitalista. Neste sentido, o
historiador deve centrar sua
análise no seguinte
questionamento: como a
busca
do lucro privado levou a esta
transformação tecnológica.
3. Para Hobsbawn, a
Revolução industrial
constitui-se em uma
completa
transformação dos métodos
de produção industrial.
4. Os ingleses foram os
pioneiros no fenômeno da
revolução industrial. Sendo
assim, a Inglaterra não pôde
utilizar a experiência e os
recursos de outros países
no seu processo de
transformação tecnológica e
industrial.
5. Antes de passar pelo
advento da Revolução, a
Inglaterra sofreu, ao longo de
200
anos, um período de
desenvolvimento econômico
praticamente contínuo.
6. Fatores externos explicam
este fenômeno. A Ingleterra
fazia parte de uma rede
econômica mundial
completamente integrada e
interligada.
7. Por que a Ingleterra foi
o país onde aconteceu
primeiramente a
Revolução? E
por que este fenômeno
apenas ocorreu nos finais do
século XVIII?
8. O autor se dedica a refutar
algumas explicações
correntes para estas
perguntas:
8.a. - Questiona o fato de
alguns autores utilizarem
como argumento
o fato de a Inglaterra ter
passado por um longo
período de boas colheitas
no início do século XVIII.
Se esses períodos
ocorreram em outros
momentos da história
inglesa, por que a
revolução não aconteceu
em
outro período?
8.b. - Critica também os
pesquisadores que utilizam
fatores climáticos
e geográficos como
explicação. Afinal, tais
fatores só podem ser levados
em consideração se foram
inclusos dentro de uma
conjuntura econômica,
social e política mais ampla
Resenha de "DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL INGLESA
AO IMPERIALISMO" - Cap 1 a 5
Os primeiros capítulos da referida obra de Hobsbawm são dedicados a analisar o período
inicial da Revolução Industrial na Grã-Bretanha, notadamente no que se refere à investigação
sobre as bases e os desdobramentos ocorridos nas áreas rurais da Inglaterra durante a
segunda metade do século XVIII. Mais importante que qualificar o entendimento sobre o termo
Revolução Industrial – cuja fase de rápida evolução técnica também já teria sido notada em
outras economias que não a inglesa antes mesmo desse período – o autor busca esclarecer,
então, através da análise sobre seus antecedentes históricos, o porquê da Inglaterra ter sido a
primeira nação a "sediá-la" e justamente em fins do século XVIII.

Rica, poderosa e com notável marinha mercante, a Inglaterra contava no século XVIII com uma
trajetória de duzentos anos de contínuo desenvolvimento econômico. Internamente, tal
condição precedia da consolidação de uma sólida oligarquia liberal de base burguesa, de um
lado e, de uma massa de camponeses proletários, de outro, que servia de mão de obra às
atividades manufatureiras de pequenos proprietários rurais. Externamente, sua soberania foi
fruto, fundamentalmente, da hegemonia comercial exercida sobre a "economia européia", pela
conquista das suas colônias fornecedoras de matérias-primas na América, além da dominação
de pontos comerciais no Oriente, que garantia "expandir novos mercados, senão criá-los" (p.
39).

Diferente do que posteriormente ocorrera na maior parte dos outros países no mundo, o
processo de industrialização inglesa caracterizou-se pela produção em pequena escala de
artefatos têxteis, além de outros bens de consumo não duráveis, como alimentos e bebidas,
produzidos por glebas familiares de pequenas, porém hábeis manufaturas, que expandiam
seus investimentos por adições sucessivas baseada no aumento em vendas. Ao passo que as
vendas e o lucro aumentavam, novos dispositivos mecânicos eram incorporados e, embora
simples aos padrões da época, eles permitiam que cada vez menos tecelões fossem
necessários para operar os teares mecânicos, muito mais produtivos que suas antigas rocas de
fiar. Menos relativa às invenções tecnológicas em si, a Revolução Industrial se tornou tão
notável ao constituir-se no primeiro movimento capaz de transformar por completo as relações
de produção dos homens na sociedade.

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