A primeira geração romântica brasileira exaltou o nacionalismo e o índio como herói nacional, idealizando a natureza brasileira e o amor. Os principais autores foram Gonçalves Dias, que escreveu poemas celebrando o índio e a natureza, e José de Alencar, que incluiu esses elementos em romances como "Iracema" e "O Guarani".
A primeira geração romântica brasileira exaltou o nacionalismo e o índio como herói nacional, idealizando a natureza brasileira e o amor. Os principais autores foram Gonçalves Dias, que escreveu poemas celebrando o índio e a natureza, e José de Alencar, que incluiu esses elementos em romances como "Iracema" e "O Guarani".
A primeira geração romântica brasileira exaltou o nacionalismo e o índio como herói nacional, idealizando a natureza brasileira e o amor. Os principais autores foram Gonçalves Dias, que escreveu poemas celebrando o índio e a natureza, e José de Alencar, que incluiu esses elementos em romances como "Iracema" e "O Guarani".
PRIMEIRA GERAÇÃO ROMÂNTICA: As principais características da primeira geração romântica são: • Nacionalismo; • Presença do índio como herói nacional; • Descrição do encontro entre índios e europeus como representação do mito da criação do Brasil; • Natureza brasileira exaltada como exuberante e confidente do sujeito lírico dos poemas; • Egocentrismo; • Idealização do amor e da mulher. Autores • A primeira geração do Romantismo brasileiro tem como principal autor Gonçalves Dias, que escreveu poemas célebres como “I-Juca Pirama”, “Canção do exílio”, “Leito de folha verdes” ou ainda “Marabá”. José de Alencar, apesar de ser um prosador, também escreveu romances que dialogavam com as bandeiras indianistas, tais quais a exaltação do índio e da natureza nacional. Os romances “Iracema” e “O guarani” são considerados indianistas. Um dos mais conhecidos poemas brasileiros foi escrito durante a primeira geração romântica: Canção do exílio, de Gonçalves Dias:
Minha terra tem palmeiras, Minha terra tem primores,
Onde canta o Sabiá;Que tais não encontro eu cá; As aves, que aqui gorjeiam, Em cismar sozinho, à noite, Não gorjeiam como lá. Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Nosso céu tem mais estrelas, Onde canta o Sabiá. Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Em cismar, sozinho, à noite, Sem que disfrute os primores Mais prazer eu encontro lá; Que não encontro por cá; Minha terra tem palmeiras, Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. Onde canta o Sabiá.