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AUTARQUIA DO ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS - AESGA FACULDADES

INTEGRADAS DE GARANHUNS - FACIGA CURSO DE BACHARELADO EM


DIREITO

AQUILES ZACARIAS DE MELO COSTA,

MARIA CLARA DE OLIVEIRA MELO,

ATRHUS LIMA DE ARÁUJO FRAZÃO,

CAIO ALBUQUERQUE LIMA,

INTRODUÇÃO AO ESTUDO ECONÔMICO

Garanhuns

2023
AQUILES ZACARIAS DE MELO COSTA,

MARIA CLARA DE OLIVEIRA MELO,

ATRHUS LIMA DE ARÁUJO FRAZÃO,

CAIO ALBUQUERQUE LIMA,

JOSINALDO E SOUSA FILHO

INTRODUÇÃO AO ESTUDO ECONÔMICO

Trabalho avaliativo de economia da primeira


nota do semestre

Professor: Carlos Jatobá

GARANHUNS

2023
SUMÁRIO

1 Introdução.................................................................................... 3

2 Agentes econômicos ..................................................................4

3 Bens livres e bens de consumo ................................................5

4 Setores econômicos ..................................................................6

5 fatores de produção...................................................................7

6 estrutura de mercado e bens de serviço..................................8

7 Considerações finais .................................................................9

8 referencia....................................................................................10
1 Introdução

O estudo econômico é uma área de conhecimento que se dedica a entender


como as pessoas, empresas e governos utilizam os recursos escassos para satisfazer
suas necessidades e desejos ilimitados. Ele é uma disciplina que analisa as escolhas e
decisões que os agentes econômicos tomam em um mundo onde os recursos são
limitados e as necessidades são infinitas.

O estudo econômico é composto por duas vertentes principais: a microeconomia


e a macroeconomia. A microeconomia estuda o comportamento dos agentes
econômicos individuais, como as empresas e os consumidores, analisando como eles
tomam decisões sobre a produção e consumo de bens e serviços. Já a macroeconomia
analisa a economia como um todo, abordando questões como inflação, desemprego,
crescimento econômico e política fiscal.

A importância do estudo econômico está em sua capacidade de fornecer


informações valiosas para a tomada de decisões. Tanto empresas quanto governos
utilizam as análises econômicas para entender o mercado e as tendências, e assim,
direcionar seus investimentos. Além disso, o estudo econômico também é fundamental
para a formulação de políticas públicas e programas sociais.

O estudo econômico é uma disciplina complexa e em constante evolução.


Através da utilização de modelos matemáticos, teorias e ferramentas estatísticas, os
economistas conseguem analisar e prever o comportamento dos agentes econômicos,
possibilitando uma melhor compreensão dos fenômenos econômicos e o
desenvolvimento de soluções mais eficazes para os desafios econômicos do mundo
atual.

Em resumo, o estudo econômico é uma disciplina crucial para entender o


funcionamento da economia e suas relações com o mundo. É uma área que permite a
análise dos agentes econômicos e das forças que influenciam suas escolhas, bem
como a formulação de políticas públicas e programas sociais. Por isso, é importante
incentivar o estudo econômico e promover seu desenvolvimento para que possamos
enfrentar os desafios econômicos e sociais do nosso tempo.
2 AGENTES ECONÔMICOS

Os agentes econômicos são indivíduos ou organizações que participam do


processo econômico. Existem quatro tipos de agentes econômicos: as famílias, as
empresas, o governo e o setor externo. Neste texto, iremos comentar sobre cada um
deles.

FAMÍLIAS: As famílias são responsáveis pelo consumo e pela oferta de trabalho.


Elas decidem o quanto gastar em bens e serviços, de acordo com sua renda disponível.
Além disso, as famílias também oferecem trabalho às empresas em troca de salários.
Essa relação é importante para a economia, pois permite que as empresas produzam e
as famílias consumam.

EMPRESAS: As empresas são os agentes que produzem bens e serviços. Elas


utilizam recursos, como trabalho e capital, para produzir bens e serviços que atendam
às necessidades das famílias e de outros agentes econômicos. As empresas buscam
maximizar seus lucros e competem entre si, o que resulta em preços mais baixos e
melhor qualidade para os consumidores.

GOVERNO:O governo é responsável por regulamentar e monitorar a economia.


Ele pode intervir no mercado por meio de políticas fiscais e monetárias. Por exemplo, o
governo pode aumentar ou diminuir os impostos para controlar a demanda e a oferta de
bens e serviços. Além disso, o governo também pode investir em infraestrutura e em
programas sociais para estimular o crescimento econômico.

SETOR EXTERNO:O setor externo envolve as relações econômicas entre um


país e outros países. Ele é composto por empresas que importam ou exportam bens e
serviços, além de pessoas que investem ou trabalham em outros países. O setor externo
é importante para a economia, pois permite que os países se especializem em produzir
bens e serviços em que possuem vantagem comparativa, resultando em ganhos para
todas as partes envolvidas.

Em resumo, os agentes econômicos são importantes para o funcionamento da


economia. As famílias consomem e oferecem trabalho, as empresas produzem bens e
serviços, o governo regula e monitora a economia e o setor externo envolve as relações
econômicas entre os países. Entender como esses agentes interagem é fundamental
para entender a economia como um todo.
3 Bens livres e bens de consumo

Na sociedade contemporânea, vemos um cenário cada vez mais complicado.


Temos que lidar cada vez mais com a escassez de diversos bens. Um deles é a água,
que é cada vez mais escassa no nosso planeta. 71% do nosso planeta é coberto por
água, porém apenas 2,5% da água disponível é doce, e com o aumento constante da
população do planeta, o consumo torna-se cada vez maior. Sabendo disso, vê-se uma
possibilidade de a água se tornar um bem de consumo?

Primeiro vamos entender o que são os bens de consumo e bens materiais. “Os
bens livres são aqueles cujo acesso é livre a rodos indistintamente, sem a concorrência
no consumo, e sem que seja necessário pagar pelo seu uso.” (DANTAS, Thiago. Brasil
Escola). Sabendo disso, vemos que a água é um bem livre, pois ocorre em abundância
em nosso planeta, e não havendo dificuldade em encontrá-la. Mas porque pagamos pela
água? A água que compramos no supermercado, ou pagamos mensalmente pelo
consumo, tem que ser coletada, tratada, armazenada e distribuída.

E tudo isso tem um custo. “O valor da conta é composto por duas cobranças: água
e esgoto. Obviamente, somente a água consumida pode ser mensurada, e assim se
estabelece uma regra: mediante o valor consumido de água, será calculado o valor do
esgoto, numa porcentagem de 80%.” “Diferentemente dos bens livres, bens de consumo
são aqueles bens uteis que possuem preços, são relativamente escassos e são
atribuídos algum esforço humano.” Sendo assim diante da escassez de água se torna
cada vez maior, a mesma pode sim vir a se tornar um bem de consumo, tornando-se
cada vez mais difícil de ser coletada, e se tornando-se cada vez mais cara e inacessível.
4 Setores econômicos

A economia é dividida em três principais setores: primário, secundário e terciário.


Cada um desses setores desempenha um papel importante na balança comercial, que
é a diferença entre o valor das exportações e o valor das importações de um país.

O setor primário é composto por atividades que envolvem a extração e produção


de matérias-primas, como a agricultura, a mineração e a pesca. A importância desse
setor na balança comercial varia de país para país, dependendo da sua disponibilidade
de recursos naturais. Países que possuem uma grande quantidade de recursos naturais
geralmente possuem um superávit comercial no setor primário, ou seja, exportam mais
do que importam. Por outro lado, países que dependem mais da importação desses
recursos tendem a ter um déficit comercial nesse setor.

O setor secundário é composto pelas atividades que envolvem a transformação


de matérias-primas em produtos finais, como a indústria de manufatura e a construção
civil. Esse setor é essencial na economia global, pois é responsável por produzir a
maioria dos bens de consumo. Países com indústrias fortes tendem a ter uma balança
comercial positiva no setor secundário, exportando mais produtos manufaturados do que
importando. No entanto, países que não têm uma indústria forte muitas vezes enfrentam
um déficit comercial nesse setor.

Por fim, o setor terciário é composto pelas atividades que envolvem serviços,
como comércio, finanças, turismo e tecnologia da informação. Esse setor é cada vez
mais importante na economia global, à medida que os países se tornam mais
desenvolvidos e as pessoas passam a gastar mais em serviços. Países que têm uma
economia de serviços forte geralmente possuem uma balança comercial positiva nesse
setor, exportando mais serviços do que importando.

Em resumo, cada setor da economia desempenha um papel importante na


balança comercial de um país. O setor primário é importante para países que possuem
recursos naturais, enquanto o setor secundário é importante para países que têm
indústrias fortes. O setor terciário é importante para países que têm uma economia de
serviços forte. Para manter uma balança comercial equilibrada, é essencial que os países
se concentrem no desenvolvimento de seus setores mais fortes e trabalhem para
melhorar os setores mais fracos.
5 FATORES DE PRODUÇÃO

• O que são fatores de produção? fatores de produção são o conjunto de elementos


indispensáveis a um processo produtivo, seja ele de um bem ou serviço. Terra,
trabalho/mão-de-obra, capital, empreendedorismo, gerenciamento, máquinas e
materiais, são exemplos de fatores de produção. Podemos observar o uso de fatores
produtivos desde a matéria-prima até a distribuição dos produtos.

• A produtividade de um país pode ser medida pelos fatores de produção. Em geral,


destacam-se o fator trabalho e o fator capital. Quando os fatores de produção são
utilizados de forma eficiente, aumentando a produtividade do país, o resultado é de mais
renda, mais PIB e mais crescimento.

• Quais são os tipos de fatores de produção? Para produzir bens ou serviços são
necessários diversos insumos e entre eles estão a terra, o capital e o trabalho. Sem
esses é praticamente impossível o andamento eficiente de uma cadeia produtiva. • Terra-
Nessa categoria estão contidos todos os recursos naturais utilizados no processo
produtivo: do solo arado na agricultura ao algodão da indústria têxtil, passando pela água
contida no refrigerante e pela eletricidade que movimenta o maquinário. Todo e qualquer
meio proveniente da natureza e aplicado na produção é atualmente considerado dentro
do grupo “Terra”.

• Capital- A definição mais básica da aplicação do capital na cadeia produtiva é como


um bem usado para produzir outros bens. Portanto, não somente o dinheiro é
considerado como “Capital”. O parafuso que compõe o carro, a máquina que mistura os
ingredientes na indústria alimentícia, o prédio onde a fábrica está abrigada, o veículo que
transporta as cargas ou ara a terra no campo… todos são exemplos de Capital, quando
o assunto são fatores de produção.

• Trabalho- Dedicado inteiramente à atividade humana, o “Trabalho” congrega todos


os tipos de esforço (físico ou mental) que o ser humano emprega para produzir. Desde
o gerente que passa longas horas a pensar em estratégias para o seu setor até o trabalho
braçal que opera máquinas, todas as pessoas economicamente ativas, ao
desempenharem as suas funções estão se transformando em um fator de produção
6 ESTRUTURA DE MERCADO DE BENS E SERVIÇOS

Concorrência perfeita, monopólio, oligopólio e concorrência monopolística são


termos utilizados para descrever diferentes tipos de mercado. Cada um desses
modelos possui características únicas que os distinguem entre si.

A concorrência perfeita é caracterizada pela existência de um grande número de


empresas que produzem produtos ou serviços homogêneos e são incapazes de
influenciar os preços do mercado. Nesse tipo de mercado, cada empresa é um
pequeno participante e não tem poder para influenciar o preço do produto. Um
exemplo clássico de concorrência perfeita é o mercado de agricultura, onde muitos
produtores produzem um produto homogêneo.

Já o monopólio é caracterizado pela existência de apenas uma empresa que


controla toda a oferta de um produto ou serviço específico em um mercado. Esse tipo
de mercado é caracterizado pela ausência de concorrência, o que pode levar a preços
mais altos e menor qualidade do produto ou serviço. A empresa que detém o
monopólio pode controlar o mercado, estabelecendo o preço que desejar, como é o
caso da empresa de telefonia fixa no Brasil até meados da década de 90.

O oligopólio é caracterizado por um pequeno número de empresas que controlam


a oferta de um produto ou serviço em um mercado. Nesse tipo de mercado, as
empresas têm poder significativo para influenciar os preços e a produção devido à sua
participação de mercado. Exemplos de oligopólio incluem o mercado de telefonia
celular e o mercado de cerveja.

A concorrência monopolística é caracterizada pela existência de muitas empresas


que produzem produtos diferenciados e têm algum poder de mercado. Nesse tipo de
mercado, cada empresa pode estabelecer um preço diferente para seus produtos,
pois eles são considerados diferentes dos produtos de outras empresas. Um exemplo
de concorrência monopolística é o mercado de fast-food, onde cada empresa oferece
produtos diferenciados, mas competem entre si.

Em resumo, cada tipo de mercado apresenta suas próprias características e


dinâmicas. É importante compreender essas diferenças para avaliar os efeitos dos
diferentes tipos de mercados nas empresas, consumidores e na economia como um
todo.
7 Considerações finais

O estudo da economia é fundamental para a formação do futuro advogado, uma


vez que muitos casos jurídicos envolvem questões econômicas. O conhecimento das
leis e regulamentações é importante, mas é igualmente importante entender as
implicações econômicas dessas leis e regulamentações.

Um exemplo claro disso é o direito da concorrência, que envolve não apenas


questões legais, mas também econômicas. Compreender os princípios da
concorrência e como as empresas atuam em um mercado competitivo é essencial
para aconselhar os clientes da melhor forma possível. Além disso, o conhecimento da
economia também é relevante em áreas como direito tributário, direito do trabalho e
direito empresarial.

Outro aspecto importante é a capacidade de entender a dinâmica do mercado e as


tendências econômicas que afetam os negócios e as finanças. Em um mundo
globalizado e em constante mudança, é fundamental que os advogados estejam
preparados para lidar com questões econômicas complexas e tomar decisões
informadas e eficazes para seus clientes.

Por fim, o estudo da economia também é importante para a compreensão dos


impactos sociais e ambientais das atividades econômicas. Os advogados
desempenham um papel importante na elaboração e implementação de políticas
públicas que buscam equilibrar o crescimento econômico com a sustentabilidade e a
justiça social.

Portanto, é essencial que os futuros advogados compreendam a importância do


estudo da economia e sua aplicação no direito. O conhecimento das forças
econômicas que afetam os negócios e a sociedade é fundamental para o sucesso
profissional e para o desenvolvimento de soluções eficazes e justas para os desafios
do mundo atual.
8 Referências

Livro: "Economia: Teoria e Prática", de Fernando Nogueira da Costa.

MANKIW, N. G. Introdução à Economia. São Paulo: Cengage Learning, 2017.

KRUGMAN, P.; WELLS, R. Microeconomia. São Paulo: LTC, 2016.

SAMUELSON, P. A.; NORDHAUS, W. D. Economia. São Paulo: Pearson, 2017.

AGARWAL, Prateek. Factors of Production. Disponível em


<https://www.intelligenteconomist.com/factors-of-production/>. Acesso em 23 de março
de 2019.

Instituto Millenium. FATORES DE PRODUÇÃO SÃO USADOS DE FORMA


INEFICIENTE NO BRASIL. Disponível em:
<https://www.institutomillenium.org.br/milleniumtv/fatores-de-producao-sao-usados-de-
forma-ineficiente-no-brasil/>. Acesso em 23 de março de 2019.

KENTON, Will. Factors of Production. Disponível em:


<https://www.investopedia.com/terms/f/factors-production.asp>.
Acesso em 23 de março de 2019.

https://www.dicionariofinanceiro.com/fatores-de-producao

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