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E-book

Avaliação
em
Musicoterapia

Antônio Bruno Verga Pinto


Seja
bem-vindo !

Olá! Me chamo Bruno,


Faço parte do CEMT. Terei o
enorme prazer de te
acompanhar
nessa nova etapa de
estudos.

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Módulo I

co ter a pêu ti c a:
à A v a li a ç ão Musi icos
Introdução Conceitos Bás
Ementa

Apresentação das diferentes funções das metodologias de avaliação em


musicoterapia. Estudo e aplicação das escalas traduzidas e validadas no Brasil.
Registros descritivos qualitativos e quantitativo das sessões.

OBJETIVO GERAL: Conhecer diversas escalas e métodos de avaliação em


musicoterapia e modelos de registro descritivo das sessões de musicoterapia e
evolutivo.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Desenvolver nos alunos a capacidade de escolher a


avaliação correta diante de sua clientela e competência para compreender através
delas os objetivos musicoterapêuticos que devem ser traçados, além de como estas
podem ajudar a perceber a melhor evolução do paciente, afim de facilitar os
registros de evolução do cliente.

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Sugestões de Leitura sobre
Avaliação em Musicoterapia

Music Therapy Assessment: Theory, Research, and Application


(English Edition) Illustrated Edição, eBook Kindle Edição Inglês
por Eric G. Waldon (Editor), Stine Lindahl Jacobsen (Editor),
Gustavo Schulz Gattino (Editor), Barbara L. Wheeler (Prólogo)

À medida que o uso da musicoterapia se torna mais difundido, também aumenta a necessidade de uma avaliação
detalhada. Ferramentas de avaliação padronizadas e conhecimento de como integrar a avaliação à prática clínica são
necessários para fins de ensino, pesquisa e clínicos em todo o mundo.
Com base nas conclusões dos membros do Consórcio Internacional de Avaliação da Musicoterapia (IMTAC), esta antologia
abrangente reúne as pesquisas mais recentes e os métodos de prática clínica sobre avaliação da musicoterapia. Olhando
para as ferramentas de avaliação disponíveis de forma holística, o livro cobre os principais modelos de avaliação usados
atualmente na prática clínica e detalha a configuração de cada modelo e motivação, desenvolvimento, base teórica e como
implementá-lo em um ambiente clínico.

ANOTAÇÕES

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Sugestões de Leitura sobre
Avaliação em Musicoterapia

Fundamentos de avaliação em musicoterapia eBook Kindle


por Gustavo Schulz Gattino (Autor)
Este livro pretende oferecer uma visão básica e prática sobre avaliação em musicoterapia para que musicoterapeutas,
estudantes de musicoterapia, usuários do serviço, estudantes e profissionais de outras áreas possam ter conhecimentos
básicos sobre esse tema.
A publicação está organizada a partir das quatro etapas do processo avaliativo: preparação; coleta de dados; análise,
interpretação e conclusões; e comunicação e documentação dos resultados de avaliação.
O livro apresenta temas praticamente inéditos em outras publicações. Tópicos como “formação, ensino e supervisão na
área de avaliação em musicoterapia”, “pesquisas na área de avaliação em musicoterapia” e “ práticas de avaliação durante
apandemia de COVID-19” são alguns dos abordados.
Outra característica importante deste livro é que ele apresenta diferentes formulários e ferramentas de avaliação na seção
de apêndices para que o musicoterapeuta possa aplicar na sua prática profissional.

Lançamento do livro "Fundamentos de Avaliação em Musicoterapia" de Gustavo Gattino


(19/06/2021)

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Embasamento Teórico do primeiro Módulo

Neste módulo abordaremos os


fundamentos da avaliação em
musicoterapia. Desta forma, iremos explorar
os três primeiros capítulos do livro
"Fundamentos de avaliação em
musicoterapia" de Gustava S. Gattino.

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Avaliação em Musicoterapia

“(...) a avaliação passou de um tema periférico para um tema crucial no campo da


Musicoterapia aplicada ao Autismo” (GATTINO, 2015, p.49).

A forma de avaliar o desempenho de uma pessoa assistida é algo bem presente nas
discussões no meio acadêmico, principalmente na musicoterapia. Novas ferramentas
surgem com mais frequência nos dias atuais e as mais antigas passam por constantes
atualizações.

Ao falar sobre esse tema, é pertinente enfatizar que existem vários meios de avaliar uma
pessoa, entre inúmeros recursos desenvolvidos para prática clínica e educacional, eles se
desdobram como testes, escalas e questionários (Idem p.45).

Apesar de muitas ferramentas avaliativas no campo da saúde terem um propósito de


diagnosticar uma certa patologia, cabendo esse trabalho para as áreas e profissionais
específicos, como neuropediatra, psicólogo, entre outros, dentro da musicoterapia um de
seus objetivos principais é observar o desenvolvimento do paciente a partir de sua
adesão até sua alta, servindo como um meio para orientá-lo em um processo contínuo e
sistemático. Além disso, esses instrumentos fornecem ao profissional uma maior
propriedade de intervenção, dando suporte por meio da observação de como a criança
está apresentando ganhos durante o processo musicoterápico, fornecendo para esse
profissional, informações que irão lhe ajudar no planejamento das futuras atividades
para conduzir essa criança melhor.

Atualmente, temos mais de seis instrumentos avaliativos em musicoterapia validados


para o uso no Brasil, entre escalas, questionários e metodologias de avaliação em
musicoterapia. Apesar desses instrumentos serem traduzidos e passados pelo processo
de validação para o uso no país, existem ferramentas desenvolvidas por alguns
musicoterapeutas brasileiros, inclusive o quadro Audiomusicoverbal da musicoterapeuta
Nydia do Reggo Monteiro e o Protocolo de Avaliação das Funções Musicais PAFM.

Vale ressaltar que a maioria desses instrumentos de avaliação são de aplicação


individual, e não grupal, precisando fazer algumas adaptações para a nossa realidade.

A seguir será abordado alguns recortes do artigo de Renato T. Sampaio publicado na


Revista Música Hodie no ano de 2018 (SAMPAIO, R. T. O Protocolo de Análise Semiótica
Musicoterapêutica de Canções e seu uso como instrumento de Avaliação
Musicoterapêutica Revista Música Hodie, Goiânia, V.18 - n.2, 2018, p. 307-326).

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Avaliação em Musicoterapia

Segundo Sampaio (2018) a pessoa que busca por tratamento, parte de um lugar de 'menos
saúde' e, com o apoio do musicoterapeuta, busca sair dessa zona para outra de 'mais saúde'.
O ponto de partida trata-se de uma avaliação diagnóstica musicoterapêutica.
O plano de atendimento musicoterapêutico é constituído por ponto de partida, o ponto de
chegada e a previsão de caminho que o paciente (ou grupo) junto musicoterapeuta irão
percorrer.

Abaixo um quadro ilustrativo desenvolvido por Sampaio:

"Neste processo, o paciente irá de um 'estado atual' de menos saúde, ou de pior condição de saúde,
para um “estado pretendido” de mais saúde, ou de melhor condição de saúde (SAMPAIO, 2018).

Foi dito anteriormente sobre às 6 etapas que a AMTA trata referente ao processo musicoterapêutico,
falaremos agora sobre os quatro momentos em que a Avaliação Musicoterapêutica sob a perspectiva
de Sampaio. Segundo o autor (2018), elas se dividem da seguinte forma:

"1. No início do processo clínico, como Avaliação Diagnóstica inicial, no qual se busca descrever e
compreender o estado atual de saúde do paciente, bem como suas limitações e potenciais;

2. Ao final do processo clínico, para verificar se os objetivos terapêuticos foram alcançados e, portanto,
se o processo clínico pode ser finalizado;

3. Ao longo do processo clínico, de modo a descrever e acompanhar o percurso terapêutico


transcorrido, isto é, as mudanças que ocorreram no estado de saúde ao longo do processo clínico, bem
como verificar se o processo clínico está efetivamente se dirigindo aos objetivos traçados, e, em última
instância, até mesmo para verificar se tais objetivos continuam sendo pertinentes, uma vez que o
paciente mudou durante este percurso; e

4. Acompanhamento após o encerramento do processo clínico, também muitas vezes denominado


como follow up, no qual verifica se os efeitos do tratamento perduram após o encerramento do
processo e se o paciente necessita, eventualmente, retomar algum tratamento para manter ou
restaurar uma boa condição de saúde".

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6 ETAPAS DO PROCESSO
MUSICOTERAPÊUTICO

ENCAMINHAMENTO AVALIAÇÃO INICIAL

PLANO DE TRATAMENTO IMPLEMENTAÇÃO


DO TRATAMENTO

AVALIAÇÃO DO TÉRMINO OU ALTA


PROCESSO

AMTA (2013); GATTINO (2015).

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Gattino (2020)

Processo Musicoterapêutico

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Avaliação em Musicoterapia

Apesar dos protocolos de avaliação em musicoterapia estarem tomando uma maior


proporção nas últimas décadas, contudo o processo avaliativo surgiu junto com a mesma,
ou melhor dizendo, foi através de um processo avaliativo que surgiu a musicoterapia. Pois
utilizando-se de um dos modelos de avaliar (observação), que notaram-se a melhoria dos
veteranos de guerras, fundamentando assim essa ciência.

Talvez as escalas de avaliações não fossem usadas, principalmente se não fizessem parte do
campo teórico de um determinado modelo. Porém, até mesmo um modelo com base
psicanalítica, indicam procedimentos técnicos para o início do processo musicoterapêutico.
Por exemplo, Benenzon já utilizava de entrevistas preliminares, que incluem o levantamento
aberto ou diretivo da história sonoro-musical do paciente, o teste sonoro e os testes ativos.
Então o que já se tinham na musicoterapia era:

"Entrevista inicial – onde obtemos informações para o tratamento sobre “a história sonora”
do paciente e a “Queixa Principal” .

Ficha Musicoterapêutica – onde colhemos dados sobre o mundo sonoro-musical do


indivíduo, desde sua vida intra-uterina, suas preferências e recusas sonoras e musicais.

Testificação Musical - onde colhemos dados da manifestação sonoro-musical do paciente


(o paciente irá tocar ou manipular o instrumento como desejar e qual desejar).

Teste projetivo sonoro musical – onde verificamos a reação do paciente em relação a


determinadas músicas / sons, com significados simbólicos pré- estabelecidos. Também
avaliamos as capacidades e habilidades corporais, motoras e cognitivas do paciente antes de
concluir o diagnóstico inicial".

Fonte: http://www.clavedec.com/2017/07/musicoterapia-voce-sabia.html

FICHA MUSICOTERÁPICA

Dados gerais Áreas específicas Histórico sonoro


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FICHA ADMISSIONAL

A ficha admissional tem o objetivo de ser um instrumento epidemiológico que contribuísse


para conhecer, sistematizar, agilizar dados e informações importantes e úteis ao
planejamento do tratamento. Nela são coletados dados, desde informações básicas, como
nome completo, endereço e telefone, até dados relacionados as experiências e preferências
musicais do usuário. Segue um vídeo explicativo sobre o assunto:

ANOTAÇÕES
Conceitos básicos sobre
avaliação em musicoterapia

Item
"Unidade representativa do conteúdo de uma ferramenta de avaliação (adaptado de
Urbina, 2014 apud Gattino 2020).

Trata-se das unidades mínimas para representar o conteúdo de um construto.

Tipos de itens:
Resposta Selecionada: O paciente ou o grupo seleciona uma dentre várias alternativas.
Escolha Forçada: Uma checklist é um exemplo de escolha forçada, por o paciente ou o
grupo fornece uma resposta, como sim ou não.
Itens de Resposta Construída ou Itens de Resposta Aberta: O paciente ou o grupo,
pode responder sem uma pré-definição das suas respostas de maneira livre.
Fenômeno: Um evento observável ou ocorrência física (Sagar, 2017 apud Gattino, 2020).

Fenômeno
Trata-se de um evento observável ou ocorrência física (Sagar, 2017 apud Gattino, 2021).
Para Gattino (p. 17 2020). O fenômeno se associa principalmente com a análise e
interpretação do método de observação.

Ferramenta de avaliação
"Qualquer dispositivo usado para poder coletar informações sobre o usuário" (Waldon &
Gattino, 2018).

Segundo Gattino (p. 17 2020) "As ferramentas de avaliação mais comuns em


musicoterapia são documentos escritos os quais são usados para obter informações
sobre o usuário". O autor pontua que as mais ferramentas mais utilizadas são de
observação, testes (escalas, questionários, checklists), ferramentas de análise musical, e
formulários usados para entrevistas (também chamados de questionários).

Método de avaliação
Waldon e Gattino (2018 apud Gattino p. 17 2020) "definem os métodos de avaliação em
quatro categorias a partir do acrônimo RIOT (Reviewing, Interviewing, Observing,
Testing)" que trazendo para o português significa revisar documentos, entrevistas,
observações, e testes e medidas. A seguir iremos conhecer melhor o Modelo RIOT.

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O MODELO RIOT
Veremos agora os 4 métodos de avaliação (ou processos)
propostos por Waldon e Gattino (2018). Esses 4 processos
formam a sigla RIOT (Reviewing, Interviewing, Observing and
Testing):

Revisar registros, documentos Entrevistas.


ou outros artefatos.

Utilização de provas /
Observações.
medidas (testes).
Waldon, E., & Gattino, G. (2018). Assessment in Music Therapy: Introductory
Considerations. In Music Therapy Assessment: Theory, Research, and Application (pp. 19-
41). London: Jessica Kingsley Publishers.

ANOTAÇÕES

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Teste
"Ferramenta de avaliação que é definida pelo uso de escores (pontuações) para
caracterizar diferentes comportamentos ou características do usuário" (Waldon &
Gattino, 2018 apud Gattino p. 18 2020).

Aqui existe uma relação direta entre o processo dos escores de cada item com os
conteúdos relevantes com o constructo avaliado pelo teste.

Medida ou mensuração:
"Qualquer informação que pode ser coletada de modo quantitativo, escore de um teste,
peso, altura, frequência, duração, etc". (Waldon & Gattino, 2018 apud Gattino p.18 2020)

Validade
A validade está mais ligada ao julgamento integrado do grau em que as evidências
empíricas correlaciona com o referencial teórico. Desta maneira é possível sustentação
da adequação e a qualidade das inferências e ações com base nos resultados dos
testes.

Confiabilidade
Para Gattino (2020), "se refere ao grau em que uma avaliação está livre de erros
aleatórios, produzindo os mesmos resultados (precisão) em várias aplicações para o
mesmo indivíduo ou grupo de indivíduos (Drost, 2011)".
Desta forma, a confiabilidade aponta a fidedignidade dos resultados da avaliação em si.

ANOTAÇÕES

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Processo Avaliativo

O processo avaliativo se refere especificamente às etapas inerentes experiências realizadas


pelo musicoterapêutica na realização de práticas avaliativas. Para Gattino (2020) a prática
avaliativa ocorre basicamente por meio de quatro etapas:

planejamento;
coleta de dados;
análise, interpretação e conclusão;
documentação e comunicação dos resultados;

Em seguida um quadro desenvolvido por Gattino (2020) ilustrando o caminhar das quatros
etapas:

Gattino (2020)

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Natureza dos dados avaliados
A avaliação qualitativa, se destina ao que não pode ser mensurável. Entre tantos objetivos,
obter resultados a respeito das motivações, comportamentos e necessidades do paciente ou
grupo é um deles. Em uma avaliação qualitativa busca compreender o subjetivo, e não tem
muito espaço para gerar escores, ou seja, mensuração. Nesse tipo de avaliação, os dados
gerados não são números, pois seu caráter é exploratório. Aqui, o grupo entrevistado se
expressa livremente sobre assuntos variados.

Características da avaliação qualitativa


Avalia contextos sociais e dados específicos;
Tem como objetivo, interpretar fenômenos a partir da percepção do grupo entrevistado;
Gera dados de forma descritiva;
Os resultados apresentados pela avaliação são frutos da perspectiva do paciente / grupo
avaliado;
Tem caráter subjetivo;
Gera interação.

Já a avaliação quantitativa, as respostas dadas pelo paciente ou grupo, podem ser


quantificáveis por meio de números e informações, tornando-se mais possíveis as
elaborações de gráficos.

Uma pesquisa quantitativa geralmente é utilizado escalas de avaliação validada para o uso
daquela determinada situação. Sempre utilizando métodos científicos, estruturados com
técnicas estatísticas para quantificar as respostas do avaliado para uma determinada ação
(estudo, tratamento etc).

Características da avaliação quantitativa


Avalia de forma rigorosa os métodos utilizados;
Gera observações e demonstrações a respeito de um paciente/grupo específico;
Por meio dos resultados identificados, confirma as hipóteses da pesquisa;
Os dados obtidos permitem uma abordagem mais assertiva;
Tem como objetivo, medir eventos;
Permite a análise direta dos resultados.

ANOTAÇÕES

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5 Pilares básico sobre o
Ser Humano para avaliação
(GATTINO, 2021)

1) Biológico – estuda conteúdos relacionados a aspectos neurológicos, físicos e


vinculados a sensações.

2) Cognitivo – estuda conteúdos relacionados a inteligência, criatividade, memória,


percepção, atenção.

3) Desenvolvimento – estuda aspectos relacionados à aprendizagem e ao


desenvolvimento de mudanças ao longo da vida, bem como conteúdos de
comunicação e linguagem.

4) Social e Personalidade – estuda aspectos sociais, de personalidade, emoções,


aspectos multiculturais, espiritualidade e gênero.

5) Saúde mental e física – estuda como o ser humano entende a sua própria saúde
mental e física (dentro ou fora do esperado) e pela necessidade de apoios segundo
diferentes terapias e cuidados.

Áreas comumente avaliadas em musicoterapia segundo Gattino (2020)

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Para Gattino (2020), o musicoterapeuta avalia tradicionalmente as seguintes áreas:

Padrões de comportamento. Para o autor, essa área trata-se de um conjunto de


manifestações de comportamentos que ocorre de modo regular (tentar sair da sala cada vez
que se sente intimidado, por exemplo).

Capacidades: Aqui está direcionado a demonstração de habilidades para desempenhar uma


determinada tarefa (por exemplo tocar um tambor ou cantar).

Pensamentos: "se refere ao conteúdo e forma em que a pessoa pensa sobre diferentes
assuntos na sessão. Conteúdo do discurso verbal: avaliação do conteúdo e da forma de
utilizar a linguagem verbal na sessão" (GATTINO 2020).

Parâmetros musicais: Aqui falaremos da musicalidade do paciente/grupo. Será avaliado


elementos musicais como fraseado, aspectos melódicos e harmônicos, tonalidade, ritmo,
textura, dinâmica, forma e timbre.

Gestos, posturas e movimentos corporais: "foco no modo em que a pessoa interage com o
corpo no setting segundo os seus gestos, posturas (o modo que a pessoa posiciona o seu
corpo de diferentes formas) e por meio dos movimentos usados" (GATTINO 2020).

Expressões faciais: Expressões faciais estão associadas em sua maior parte com as emoções
e sensações.

Relações interpessoais: avaliar as relações estabelecidas entre os diferentes participantes


no setting relacionadas a aspectos não musicais, principalmente o musicoterapeuta.

Relações intermusicais: "avaliar as relações estabelecidas no setting entre os participantes a


partir das diferentes interações por meio de experiências musicais" (Gattino).

ANOTAÇÕES

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Name: Data:

MEU RESUMO
Escreva abaixo o que você aprendeu neste módulo:
Módulo II

te ra pê utica II:
à Ava li a çã o Musico B rasil.
trod ução o u so no
In
os e va lid ad os para
duzid
Protocolos tra
The Individual Music-Centered Assessment Profile for
Neurodevelopmental Disorders (IMCAP-ND)

Esta escala foi criada pelo o Musicoterapeuta John


Carpente e se destina a pessoas com transtornos do
desenvolvimento de todas as idades. Nas atividades
da escala se enfatiza o uso da improvisação e do
relacionamento interpessoal entre o paciente e o
musicoterapeuta, afim de avaliar a comunicação, a
cognição do individuo, a percepção, a interação
musical, e a capacidade de resposta. GATTINO (2015
p. 48)

Síntese do Manual
A IMCAP-ND é um método para observar, escutar e avaliar as respostas emocionais á música,
cognição e percepção, preferências, eficiência perceptiva e autoregulação nos indivíduos com
transtornos do neurodesenvolvimento. Junto ao fazer musical, e a enquadramento
desenvolvimentista e baseado na relação, o IMCAP-ND foca sobre como os clientes percebem,
interpretam e criam música com o terapeuta como primeiro passo para formular objetivos clínicos
e estratégias para trabalhar com clientes. O IMCAP-ND inclui três escalas fáceis de aplicar que
avaliam os clientes em vários níveis de desenvolvimentos e idades cronológicas desde crianças até
adultos. Além disso, proporciona ao terapeuta procedimentos e protocolos musicais, bem como
princípios orientadores para facilitar o processo de avaliação na sessão.

O manual de aplicação do IMCAP-ND inclui protocolos, procedimentos para intervenções de apoio,


escalas, formulário de admissão, e um modelo de relatório para avaliação diagnóstico/ avaliação
do processo. O IMCAP-ND pode ser usado para:

•Desenvolver objetivos clínicos e planos de tratamento


•Guiar o terapeuta musicalmente no trabalho com o cliente
•Para comunicar informações para os pais ou profissionais da saúde
•Como medida pré e pós intervenção para avaliar o processo do cliente.

Eventos no Brasil

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IMCAP-ND

O Perfil de Avaliação Individual Centrado na


Música para Transtornos do
Neurodesenvolvimento (IMCAP-ND) foi
desenvolvida por John A. Carpente. Trata-se
de um protocolo de avaliação
musicoterapêutica, que tem por critério, a
interação musical, comunicação, cognição e
percepção e responsividade no jogo musical
para indivíduos com atrasos do
neurodesenvolvimento, como Autismo. 

Esta ferramenta pode ser usada para avaliar


clientes em vários níveis de desenvolvimento
e idades cronológicas de crianças a adultos.

A aplicação desse protocolo, apesar de


traduzido e validado para uso no Brasil, só
pode ser feito por um musicoterapeuta
certificado na IMCAP-ND, que tenha passado
por um treinamento junto ao mentor.

A coleta de dados do IMCAP-ND, é por meio da experiências musicais improvisadas, com base nos
interesses do cliente e na orientação musical, visando uma melhor leitura do quadro paciente.

Para Carpente (2017): "O IMCAP-ND examina habilidades musicais-emocionais, cognição musical e
habilidades de percepção, bem como responsividade musical que lida com preferências, eficiência
perceptiva e auto-regulação no jogo musical".

Frequência:

0= Não exibe resposta musical


1 = raramente exibe resposta musical
2 = exibe resposta musical ocasionalmente
3 = exibe resposta musical a metade do tempo
4 = exibe resposta musical normalmente, mas não sempre
5 = exibe resposta musical de modo consistente

Apoio:

0= não aplicável devido à incapacidade funcional, por exemplo,


um “0” é codificado no local da frequência da escala
correspondente
1 = máximo (totalmente físico)
2 = moderado (parcialmente físico)
3 = apoio leve (visual)
4 = mínimo (verbal)
5 = sem apoio (independente)

Meio:

O meio é a forma em que o cliente ofereceu a resposta-alvo


com as iniciais I (instrumental), V (Vocal) e/ou M (Movimento).

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Respostas alvo:
I. ATENÇÃO MUSICAL: Como o cliente presta atenção no jogo musical.

a) Focaliza: fica atento a um ou mais aspectos do terapeuta, da música, ou do jogo musical.


b) Mantém: sustenta a atenção para um aspecto particular do terapeuta, da música, ou do jogo
musical.
c) Compartilha: presta atenção nos mesmos aspectos nos mesmos aspectos que o terapeuta.
d) Realiza mudanças: troca o foco de atenção a partir de indicações de mudança presentes no
terapeuta, na música ou no jogo musical.

II. AFETO MUSICAL: Como o cliente responde afetivamente para o jogo musical.

e) Facial: expressa afeto facialmente em resposta ao terapeuta, à música ou ao jogo musical.


f) Prosódia: expressa afeto com a voz em resposta ao terapeuta, à musica, ou ao jogo musical.
g) Corpo: expressa afeto através de movimentos estacionários em reposta ao terapeuta, à música e
ao jogo musical.
h) Movimento: expressa afeto movendo-se a frente ou em direção a algo em resposta ao terapeuta, à
musica, ou ao jogo musical.

III. ADAPTAÇÃO AO JOGO MUSICAL: O cliente adapta a sua participação no jogo musical em resposta
ao terapeuta. Aqui, o cliente segue o que o terapeuta está fazendo tal como um parceiro de jogo, mas
não responde necessariamente a elementos musicais específicos (jogo musical paralelo).

i) Junta-se: entra no jogo musical liderado pelo terapeuta.


j) Ajusta: adapta a sua própria participação no jogo musical liderado pelo terapeuta.
k) Realiza revezamento: entra no revezamento do jogo musical liderado pelo terapeuta.
l) Interrompe: interrompe o jogo musical, assim que o terapeuta interrompe.

IV. ENGAJAMENTO MUSICAL: O cliente usa elementos musicais específicos para alcançar ou se
engajar na música do terapeuta. Aqui, o cliente está engajado na música do terapeuta tal como
sinalizada, e não oferece ideias musicais originais. (jogo musical Paralelo/Interativo).

m) Imita: ecoa frases musicais realizadas pelo terapeuta.


n) Sincroniza: alcança elementos musicais da música do terapeuta colocadas pelo terapeuta.
o) Antecipa: antencipa respostas musicais recorrentes colocadas pelo terapeuta.
p) Finaliza: provê finalizações musicais colocadas pelo terapeuta.

V. INTER-RELAÇÃO MUSICAL: O cliente contribui com ideias musicais originais para se engajar no jogo
musical com o terapeuta. (jogo musical paralelo/ interativo).

q) Inicia: começa espontaneamente uma interação musical significativa com a intenção de convidar o
terapeuta.
r) Modifica: inicia espontaneamente, uma mudança original e significativa em qualquer elemento
musical.
s) Diferencia: toma o papel de solista ou acompanhante usando o próprio material musical; contrasta
os próprios elementos musicais em relação ao terapeuta.
t) Assimila: incorpora ideias musicais do terapeuta dentro da sua própria musica original.
u) Conecta: une espontaneamente o material musical original com frases e seções existentes.
v) Interpõe: coloca ideias originais dentro dos espaços musicais oferecidos pelo terapeuta original.
w) Completa: usa as próprias ideias musicais para criar fechamentos para a música.
x) Lidera/segue: inicia de modo independente mudanças na liderança e no seguimento de papéis com
o terapeuta.

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Respostas alvo:
I. REAGE: responde afetivamente ou comportamentalmente para este elemento musical ou o modifica.
II. FOCALIZA: presta atenção para este elemento musical liderado pelo terapeuta.
III. LEMBRA: reconhece ou recorda padrões musicais repetidos por meio da imitação, predição ou finalização da música
do terapeuta.
IV. SEGUE: modifica o elemento musical para alcançar o terapeuta; como o cliente segue o terapeuta em relação a
instrumentos musicais específicos.
V. INICIA: manipula espontaneamente o elemento musical de um modo significativo.

Respostas alvo:
I. PREFERÊNCIAS: em que medida o cliente responde com afeto positivo neste meio musical.
II. EFICIÊNCIA PERCEPTUAL: o sucesso relativo que o cliente tem neste meio musical quando realiza tarefas
perceptivas.
III. AUTO-REGULAÇÃO: em que medida o cliente mantém a atenção e a disponibilidade para interagir com este meio
musical.

Variações:
a) ANDAMENTO: lento (adagio) = 66–76 bpm; médio (andante) = 76–108 bpm; rápido (allegro) = 120–168 bpm.
b) DINÂMICA: suave = piano; média = mezzo-forte; intensa = forte.
c) ALTURAS: baixas = DÓ3–SI3; registro médio = DÓ4–SI4; elevadas = C5–B5.
d) ATAQUE: PD = principalmente destacado (staccato); DL = destacado (staccato) e ligado (legato); PL=principalmente
ligado (legato).

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IMCAP-ND
CASO 01

Anotações
IMCAP-ND

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Escala Nordoff Robbins de
Comunicabilidade Musical
Esta Escala avalia o engajamento de uma criança dentro de um processo musicoterapêutico, o seu
despertar para a consciência musical, percepção e prazeres, visando as experiências comunicacional.
Segundo André (2017) "A Escala também é sobre a estimulação do impacto da música, o interesse que
a coatividade musical pode sustentar, a liberação e entusiasmo que isto pode gerar, e a motivação
comunicativa que ela pode liberar". A seguir, a capa da pesquisa de tradução e validação da ENRCM
feita por Aline André, assim como a estrutura da mesma em versão em português.

O formulário de Avaliação é elaborado para permitir que os níveis de


comunicabilidade manifestados pela criança sejam diferentemente
pontuados nos seus modos de atividade. O avaliador usa as categorias dos
Modos de Atividade para determinar a pontuação e pode requerer às
descrições sumárias dos níveis do Formulário de Avaliação e aos Elementos
da Escala para esclarecimento e confirmação.

Esta Escala avalia três modos de comunicação existentes em um


atendimento de musicoterapia: comunicação vocal, instrumental e
movimentos corporais. Para cada um desses modos de comunicação, há
uma pontuação de 7 graus.

Segue uma entrevista com Aline André:

USANDO A ESCALA COMO UMA CHECKLIST


O musicoterapeuta pode também utilizar a escala checando os níveis nos modos a que são aplicados,
observando o conteúdo comunicativo da sessão avaliada.

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MEL

A música vai além do espaço terapêutico e o objetivo é que essas informações musicais possam ser
trabalhadas também no ambiente de convívio de cada família, é por isso que buscamos outra
ferramenta avaliativa que possa auxiliar os terapeutas nesse processo, surgindo a oportunidade de se
trabalhar conjuntamente com a MEL.

Music in Everyday Life (MEL) é um questionário criado por Grace Thampsom e Tali Gottfried e seu
principal objetivo é compreender a dinâmica musical dentro do cotidiano da família. Gattino diz que
“Este instrumento permite verificar, ao longo do tempo, a evolução da família dentro do tratamento
musicoterapêutico” (GATTINO, 2015, p. 47).

A MEL apresentam um número de perguntas que permitem ao musicoterapeuta medir a frequência,


assim de que forma a música está sendo trabalhada pelos familiares e qual a reação que a criança teve
ao receber esse estímulo, desafiando os participantes a deixarem os seus lares mais musicais. Em cada
pergunta, os pais marcarão a opção que melhor descreve o comportamento do seu filho referente a
última semana. A ferramenta tem um espaço em aberto em cada sessão, caso os pais queiram
acrescentar informações que julguem importantes para o processo terapêutico.

Esse questionário avaliativo tem sete domínios e foi elaborado para o uso da música na rotina diária das
famílias e/ou responsáveis, que têm filhos com TEA. Mas pode ser facilmente aplicado para diversos
grupos familiares. Os domínios são:

● Canto conjunto;
● Tocando instrumentos musicais juntos;
● Escutando músicas juntos;
● Utilizando aplicativos musicais juntos;
● Membros da família tocando instrumento
musical;
● Gêneros musicais preferidos;
● Frequência de uso de música para apoiar
atividades na vida cotidiana.

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MEL
CASO 01

Anotações
MEL

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Protocolo Sistema de Categorização
Musicoterapêutica (KAMUTHE)

A KAMUTHE foi a primeira escala da musicoterapia traduzida e validada para o Brasil. O delineamento
foi desenvolvido a partir das pesquisas do musicoteapeuta Gustavo Gattino, tema de sua tese de
doutorado aqui segue um recorte da aplicabilidade da escala, conforme a tese de Gattino.

Objetivo: avaliar as habilidades de comunicação pré-verbal de crianças com autismo.

Aplicação: realização de três encontros de 40 minutos para realizar atividades pré-determinadas com o
intuito de avaliar diferentes formas de comunicação pré-verbal da criança. Durante a realização dos
três encontros, um observador irá filmar todos os encontros para uma análise posterior.

Análise: serão analisados pequenos fragmentos de vídeo dos três encontros de avaliação. Em cada
encontro serão analisados os minutos de 4-7, 15-18 e de 25-28. Para cada trecho observado, o
avaliador irá analisar a ocorrência de comportamentos em intervalos de tempo de cinco segundos,
através de uma tabela de microanálise. Para cada manifestação, o avaliador deve marcar um x no
intervalo de cinco segundos. Segue um exemplo de tabela de microanálise para o comportamento
“gestos não convencionais”:

Se o comportamento durar mais do que cinco segundos, o avaliador deve marcar um x nos intervalos
de tempo seguintes. A soma consecutiva de intervalos marcados na tabela representa a duração do
comportamento. A análise do instrumento não diferencia se um comportamento surge de forma
espontânea ou de forma dirigida.
Contudo, o protocolo de atividades contempla situações onde essas duas possibilidades possam ser
observadas.
O instrumento também contempla a observação de comportamentos do musicoterapeuta. Da mesma
forma, as observações são feitas segundo a utilização da microanálise.

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ANOTAÇÕES

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Improvisation Assessment Profiles-IAPs
(Perfis de Valoração da Improvisação) de
Kenneth Brusica

Para abordar este conteúdo, foi extraído informações e ilustrações do artigo acima,
com a referência:

Revista Brasileira de Musicoterapia - Ano XVIII n° 21 ANO 2016 GATTINO, G. et al.


Tradução, adaptação transcultural e evidências de validade da escala Improvisation
Assessment Profiles (IAPs) para uso no brasil: parte 2(p. 51-72)

As IAPs têm duas versões, uma a versão completa, originalmente publicada em 1987 no livro
Improvisational models of music therapy de Kenneth Bruscia e uma mais recente, que trata-
se de uma versão mais resumida. Está ultima versão foi enviada pelo próprio K. Bruscia para
os pesquisadores que estavam envolvidos na tradução e validação, o qual foi elaborada no
ano de 2012. Bruscia ao relatar sobre essa nova versão para a equipe de validação, disse
esta é uma versão mais funcional das IAPs. Esta escala têm seis perfis, e eles são: saliência,
tensão, autonomia, variabilidade, integração e congruência.

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Versão 01 (1987)

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Versão 02 (2012)

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IMTAP

“O Perfil Individualizado de Avaliação


da Musicoterapia foi criado
originalmente para atender às
necessidades de uma clínica de
musicoterapia que atenda crianças e
adolescentes com uma variedade de
diagnósticos. Dentro da clínica, uma
equipe de seis musicoterapeutas
identificou a necessidade de uma
musicoterapia profunda e confiável
protocolo de avaliação que atendeu
aos requisitos de financiamento de
terceiros e abordaria
especificamente a necessidade de
dados quantitativos sobre domínios
não musicais em um ambiente
musical. Além disso, a equipe exigia
uma linguagem clínica comum para
uso dentro e fora da clínica. O IMTAP
evoluiu ao longo de cinco anos, de
um simples relatório narrativo para
um perfil detalhado e sistemático de
374 habilidades em dez domínios
separados”. (BAXTER 2007)

Para que a IMTAP chegasse nesse resultado atual, os autores


pesquisaram conforme as suas respectivas necessidades clínicas nos
instrumentos avaliativos de outras áreas, para melhor entender cada
domínio, mas sempre fazendo uma interface com a musicoterapia.
Depois de reformulado os itens do teste, seguindo todo um processo
de sistematização das habilidades, subdomínios e domínios, foram
então entregues esses resultados parciais para que especialistas das
áreas de musicoterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia,
psicologia e educação especial avaliassem se a escala apresentava
algum ponto que não ficou claro, para enfim passar pelo processo de
aprimoramento para uma revisão final e publicação.

O Primeiro Curso no Brasil com


uma das autoras da escala, Drª
Penny Roberts, será (foi)
realizado em abril de 2021.
ESTRUTURA DA IMTAP
Domínios e Subdomínios.
Como foi dito anteriormente, a IMTAP tem dez Domínios, cada
domínio da IMTAP é dividido em vários subdomínios, que por sua
vez é subdividido por suas respectivas habilidades (resultando a
soma de 374 habilidades em todo instrumento). Dessa maneira, a
escala tanto permite o musicoterapeuta, por um lado, ter uma
leitura mais global (geral) do paciente, como ter algo mais
pontual, uma leitura mais minuciosa, detalhada, focando em uma
determinada função. A seguir uma ilustração dessas “camadas” de
aprofundamento, de uma visão Macro à Micro, como se
tivéssemos abrindo pastas dentro de outras pastas.

Todos os domínios
começam com a seção
"Fundamentos", que é
representada com a letra
“A” e continuam com
subdomínios, sendo cada
subdomínio representado
com as demais letras de
ordem alfabética e, em
seguida, as suas
respectivas habilidades.

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10 Dominios
MOTRICIDADE AMPLA: Trata-se de movimentos que ocorrem nos grupos
musculares maiores ou incorporam todo o corpo. O domínio da motricidade
ampla é subdividido em dois subdomínios: fundamentos e perceptivo / visual
/ neuropsicomotor. As habilidades dos fundamentos avaliam a dominância
direita / esquerda, o tônus muscular geral e como um indivíduo move seu
corpo na experiência de musicoterapia. As habilidades perceptivas / visual /
neuropsicomotora, avaliam mudanças no movimento e no toque de
instrumentos nos estímulos de resposta.

MOTRICIDADE FINA: A área da motricidade fina ocorrem nos pequenos grupos


musculares das mãos e dedos e estão em coordenação com o sentido visual.
As habilidades dos fundamentos dessa área avaliam o aperto, o movimento
dos dedos e o uso de mãos alternadas. A avaliação das habilidades do
indivíduo em dedilhar, acordes de auto-chord / violão / dulcimer, piano e
percussão também está incluída neste domínio.

MOTRICIDADE ORAL: Este domínio examina o movimento e a coordenação de


um indivíduo dos músculos e estruturas orais usados na produção da fala e
na alimentação / bebida. Essas habilidades também servem para avaliar a
força muscular, a produção de ar e os movimentos coordenados envolvidos
na vocalização e fala e são avaliadas em dois subdomínios: fundamentos e
produção de ar.

SENSORIAL: O domínio sensorial avalia as respostas de um indivíduo, a


tolerância e a integração de vários subdomínios sensoriais por meio de
informações recebidas no cenário de musicoterapia. Os subdomínios
avaliados incluem tátil ou sensação de toque; proprioceptivo ou
consciência do corpo no espaço; vestibular ou equilíbrio; visual; e auditivo

COMUNICAÇÃO RECEPTIVA/ PERCEPÇÃO AUDITVA: As habilidades de


comunicação receptiva são examinadas para determinar a consciência,
percepção, discriminação e resposta de um indivíduo a vários aspectos dos
estímulos auditivos e da linguagem no ambiente. Os subdomínios de
mudanças musicais, canto e ritmo são usados para examinar as respostas
aos estímulos auditivos e à comunicação. As respostas à direção verbal
dentro do cenário da musicoterapia também são avaliadas.

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10 Dominios
COMUNICAÇÃO EXPRESSIVA: Este domínio avalia as habilidades de
comunicação verbal e não verbal de um indivíduo dentro da
experiência musicoterápica, observando como ele gesticula, vocaliza e
verbaliza. A comunicação relacional e as idiossincrasias vocais
também são examinadas nesse domínio.

COGNITIVO: As habilidades cognitivas examinam vários aspectos dos


processos e funções mentais do indivíduo que frequentemente
contribuem para o sucesso nos ambientes educacionais. Esse domínio
inclui os subdomínios de tomada de decisão, seguimento de
instruções, sequenciamento, memória de curto prazo, memória de
longo prazo e acadêmicos, como leitura, contagem e redação.

EMOCIONAL: As habilidades emocionais examinam os estados


emocionais ou de sentimento do indivíduo na sessão de musicoterapia.
Os vários subdomínios que avaliam essas habilidades são diferenciação
/ expressão, que avalia a capacidade do indivíduo de expressar uma
gama de estados emocionais; regulação, que avalia a capacidade do
indivíduo de responder dentro dos limites considerados normais de
expressão emocional e com controle e modulação adequados; e
autoconsciência dos estados emocionais.

SOCIAL: O domínio social mede a capacidade do indivíduo de interagir e


se comunicar com os outros. Essas habilidades variam desde a
habilidade básica de responder ao nome de alguém até a habilidade
relacional avançada de explorar relações sociais externas.
Os subdomínios incluem habilidades de participação, troca de turno,
atenção, orientação a seguir e relacionamento.

MUSICALIDADE: O domínio da musicalidade é intrínseco ao IMTAP e deve


ser incluído em todas as avaliações. Esse domínio examina a resposta
inata de um indivíduo a vários meios musicais e sua capacidade e desejo
de participar de cada um. A avaliação dessas áreas atua como um foco
prescritivo, permitindo que o musicoterapeuta desenvolva intervenções
verdadeiramente individualizadas que envolvam o cliente diretamente na
experiência musical.

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Coleta de dados e Calculo dos escores

"1. Calcule a pontuação


bruta para cada coluna
dos subdomínios
avaliados, adicionando
os números indicados
ao lado de C, I, R ou N
para cada habilidade e
Quadro original se encontra na página 57 da dissertação. inserindo o total na
parte inferior da
As sessões são pontuadas de acordo com a coluna.
consistência com que o cliente demonstra
as habilidades em cada domínio e 2. Some as pontuações
subdomínio. Os níveis de consistência são brutas de cada coluna
os seguintes: para chegar à
pontuação bruta do
N = nunca subdomínio".
R = raramente, menos de 50 por cento
I = inconsistente, 50-79 por cento
C = consistente, 80-100 por cento

DOCUMENTO DEFINIÇÃO

"Cada subdomínio
é avaliado por
meio do
sistema de
pontuação NRIC,
que poderá por
sua vez ser usado
de duas maneiras:
Quadro original se encontra na página 57 da dissertação.
estimado ou por
pontos (número de
chances dividida
por número de
acertos)".

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Vídeos Complementares

Seguem alguns vídeos complementares que auxiliarão ao


leitor em sua maior compreensão.
AUTOMATIZAÇÃO DA IMTAP

Automação de teste é o uso de software para facilitar o controle da execução de um


protocolo avaliativo, como escalas de testes, possibilitando uma comparação dos
resultados coletados a partir de meios tecnológicos. Segue um bate papo com alguns
idealizadores de automação da IMTAP, como Marcelo Cerrato, Eduarda Missen, Ana
Carolina Steinkopf e Leonardo Brum.

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IMTAP
CASO 01

Anotações
IMTAP

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MEU RESUMO
Escreva abaixo o que você aprendeu neste módulo:
Módulo III

t e r a p ê ut i ca II:
A v a l i a çã o M usico utas
Introdução à volvidos por musicoterape os.
Protocolos de
sen brasileir
Protocolos de avaliação musicoterapêutico
desenvolvido por brasileiros

Neste módulo iremos falar sobre três de vários instrumentos de avaliação desenvolvidos
por musicoterapeutas brasileiros. O primeiro que iremos abordar é sobre a escala
DEMUCA (Desenvolvimento Musical de Crianças com Autismo), desenvolvido pelo
educador musical Gleisson Oliveira e validado pela musicoterapeuta Marina Freire e
colaboradores. O segundo é o quadro audiomusicoverbal criado por Nydia Monteiro e
por último o protocolo de obervação de grupos em musicoterapia desenvolvido por
Claudia Zanini e colaboradores.

A DEMUCA tanto pode ser aplicada no


contexto musicoterapêutico, como na
educação musical. Trata-se de uma
ferramenta que foi criada
especificamente para avaliar o
desenvolvimento musical de crianças
com TEA. As informações a seguir serão
um recorte do trabalho que foi
publicado por Marina Freire e
colaboradores, com o objetivo de
validar a DEMUCA. A referência do
trabalho é:

FREIRE, Marina; MARTELLI, Jéssica; SAMPAIO, Renato; PARIZZI, Betânia. Validação da


Escala de Desenvolvimento Musical de Crianças com Autismo (DEMUCA): análise semântica,
interexaminadores, consistência interna e confiabilidade externa. Opus, v. 25, n. 3, p. 158-187,
set./dez. 2019.
http://dx.doi.org/10.20504/opus2019c2508

A Escala DEMUCA é composta por 6 categorias:

1. Comportamentos restritivos;
2. Interação social/Cognição;
3. Percepção/Exploração sonora;
4. Percepção/Exploração rítmica; Gleisson Oliveira
5. Exploração vocal;
6. Movimentação corporal com a música.

Marina Freire
Preenchimento da Escala DEMUCA

Para todos os itens apresentados em cada categoria, o avaliador deverá escolher a opção
mais predominante, ou seja, que melhor descreve a criança observada, entre “não”, “pouco”
e “muito”:

• Escolha “não”, se a criança não demonstra esse comportamento/habilidade;


• Escolha “pouco”, se a criança demonstra pouco desse comportamento/habilidade;
• Escolha “muito”, se a criança demonstra muito desse comportamento/habilidade.

Mensuração da Escala DEMUCA

A Escala DEMUCA pode ser utilizada qualitativa ou quantitativamente. Em sua utilização


quantitativa, a escala mensura cada item por 0, 1 ou 2 – com peso um ou peso dois –, de modo
a sempre retornar um valor diretamente proporcional ao desempenho da criança. Para isso, a
primeira categoria da escala, "Comportamentos Restritivos", segue a pontuação invertida: Não
= 2 Pouco = 1 e Muito = 0. Todas as outras categorias apresentam a pontuação direta: Não = 0,
Pouco = 1 e Muito = 2 (com peso um ou peso dois para cada item).

O peso dos itens varia apenas nas categorias Percepção/Exploração rítmica e Exploração vocal.
Ao todo, cinco itens têm peso dois, ou seja, têm o seu valor multiplicado por 2, e por isso são
destacados na escala com a notação “x2”. Isso acontece por serem itens de complexidade
progressiva, presentes em um fluxo previsível do desenvolvimento, em que os itens iniciais são
pré-requisitos dos itens subsequentes. Ou seja, ao ser capaz de realizar tais itens, a criança
demonstra já ter transcendido a fase de realização dos itens anteriores da mesma categoria.

Assim, as pontuações para cada categoria são realizadas da seguinte forma:


• Comportamentos restritivos: ________ Não = 2, Pouco = 1 e Muito = 0.
• Interação social/Cognição: __________ Não = 0, Pouco = 1 e Muito = 2.
• Percepção/Exploração rítmica: _______ Não = 0, Pouco = 1 e Muito = 2,
ou, quando com peso dois, ___ Não = 0, Pouco = 2 e Muito = 4.
• Percepção/Exploração sonora: _______ Não = 0, Pouco = 1 e Muito = 2.
• Exploração vocal: _________________ Não = 0, Pouco = 1 e Muito = 2,
ou, quando com peso dois, ___ Não = 0, Pouco = 2 e Muito = 4.
• Movimentação corporal com a música:__ Não = 0, Pouco = 1 e Muito = 2.

A pontuação total da escala abrange a extensão de zero a 90 pontos. É recomendado avaliar os


totais de cada categoria, e não só o total da escala como um todo, a fim de se ter uma
dimensão real das limitações e potencialidades específicas da criança avaliada, já que a
pontuação alta em uma categoria poderia “anular” a pontuação baixa em outra categoria no
total da escala.

Texto extraido do documento citado acima com o DOI 10.20504/opus2019c2508

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DEMUCA
CASO 01
DEMUCA

DEMUCA instrumento de avaliação com Gleisson Oliveira.

Desvendando o Manual da DEMUCA

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DEMUCA
CASO 01

Anotações
DEMUCA

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Desenvolvido pela
Dr. Verônica Magalhães Rosário (UFMG)

Legenda: APMT – Avaliação da participação em atividade de


CVT - Contato visual com o terapeuta Musicoterapia
CVC - Contato visual com o cuidador 0 – Nenhuma participação
CVIO - Contato visual com o instrumento ou objeto 1 – Percebe, mas não participa
SIO- Segue o instrumento com o olhar 2 – Percebe, tenta participar, mas não consegue
C – Canta ou vocaliza 3 – Realiza a atividade, mas não da maneira esperada
AMM- Acompanha a música com movimentos 4 – Realiza a atividade como o esperado
S – Sorri 5 – Realiza a atividade e supera o proposto
T – Toca o instrumento
RPR – Reproduz o pulso rítmico
SPR – Sustenta o pulso rítmico
RCR – Repete células rítmicas
IRVi – Imediatismo de resposta visual
IRVo – Imediatismo de resposta vocal
IRM - Imediatismo de resposta motor
IRR - Imediatismo de resposta rítmico
EV – Espera a vez
Verônica Magalhaes Rosário
Segue as orientações de aplicação do protocolo:
Os avaliadores julgam a ocorrência observada do comportamento descrito, marcando com 0 (não ocorrência), ou 1
(ocorrência). Os comportamentos observados em cada item foram definidos da seguinte forma:

* Contato Visual com o Terapeuta (CVT): ato de direcionar o olhar ao terapeuta durante a realização do exercício.
* Contato Visual com o Cuidador (CVC): ato de direcionar o olhar ao cuidador durante a realização do exercício.
* Contato Visual com o Objeto (CVO): ato de direcionar o olhar para um instrumento musical enquanto executado
pelo próprio sujeito ou pelo terapeuta.
* Seguir o Instrumento com o Olhar (SIO): ato de manter o olhar fixo no instrumento musical em movimento
enquanto executado pelo terapeuta na direção lateral, superior, inferior ou linha média em relação ao eixo central
da cabeça do sujeito.
* Cantar ou vocalizar (C): emitir sons vocais demonstrando intenção de acompanhar a canção.
* Acompanhar a Música com Movimentos (AMM): realizar movimentos corporais com a cabeça, membros
superiores ou membros inferiores seguindo a orientação do exercício musical.
* Sorrir (S): demonstrar agrado através do sorriso.
* Tocar (T): ato de segurar e movimentar um instrumento musical para produzir som.
* Esperar a Vez (EV): habilidade de esperar o momento solicitado através
da canção para executar uma ação musical.
* Reproduzir o Pulso Rítmico (RPR): habilidade de reproduzir o batimento regular da música através de palmas ou
instrumento musical.
* Sustentar o Pulso Rítmico (SPR): habilidade de reproduzir o batimento regular da música através de palmas ou
instrumento musical durante um período prolongado.
* Repetir Células Rítmicas (RCR): habilidade de reproduzir uma sequência rítmica simples através de palmas ou
instrumento musical frente a um modelo dado pelo terapeuta. Esta ação pode ocorrer por imitação (o terapeuta
demonstra e o sujeito repete) ou através de sincronização com o terapeuta (o terapeuta e o sujeito executam a
mesma célula rítmica simultaneamente).
* Imediatismo de Resposta Visual (IRVi): habilidade de direcionar o olhar no momento apropriado em resposta a
um comando musical dado pelo terapeuta durante a execução de um exercício.
* Imediatismo de Resposta Vocal (IRVo): habilidade de emitir um som vocal cantado ou falado no momento
apropriado em resposta a um comando musical dado pelo terapeuta durante a execução de um exercício.
* Imediatismo de Resposta Motora (IRM): habilidade de realizar movimentos corporais com a cabeça, membros
superiores ou membros inferiores no momento apropriado, em resposta a um comando musical dado pelo
terapeuta durante a execução de um exercício.
* Imediatismo de Resposta Rítmico (IRR): habilidade de executar uma sequência rítmica através de palmas ou de
um instrumento musical no momento apropriado, em resposta a um comando musical dado pelo terapeuta
durante a execução de um exercício.

Teste Musical de Atenção Focalizada (TMAF) e


Potrocolo de Avaliação da Capacidade Atencional - PACAM
PROTOCOLO PARA OBSERVAÇÃO
DE GRUPOS EM MUSICOTERAPIA

PACAMTT
Anotações

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Protocolo de avaliações
das funções musicais
O Protocolo de Avaliação das Funções Musicais (PAFM), trata-se de um instrumento que avalia o
desempenho das habilidades musicais, desenvolvido pelo setor de musicoterapia da AACD, sob a
supervisão da musicoterapeuta Marilena do Nascimento. Esse instrumento tem carater
quatitativo e permite registrar os comportamentos e habilidades do paciente manipulando aos
instrumentos musicais do setting. O mesmo permitir comparar os dados coletados inicialmente e
verificar se houve avanços no tratamento musicoterapêutico e quais as possíveis aplicações para
a reabilitação. O público que o protocolo teve mais uso foi com crianças com déficits
neurológicos, principalmente os diagnosticados com paralisia cerebral (PC). Segue a imagem do
artigo e do livro que o mesmo foi pulicado:

Marilena do Nascimento

Apesar da publicação em livro e de sua importância para os musicoterapêutas da instituição AACD em


sua intervenções. Este protocolo não passou pelo processo de validação. A seguir a estrutura da
ferramenta:

Manual para aplicação Roteiro para Protocolo de Questionário de


do PAFM aplicação do PAFM Avaliação PAFM alta do PAFM
Informações extraídas no manual de aplicação do Protocolo de Avaliação das Funções
Musicais (PAFM)

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QUADRO DO DESENVOLVIMENTO
AUDIOMUSICOVERBAL INFANTIL

O quadro não tem o perfil de uma escala e


nem de um teste especifico, entretanto o
mesmo foi desenvolvido e fundamentado
na literatura relacionada aos indicadores e
rastreio dos estágios iniciais do
desenvolvimento. A autora relata que os
campos que se tornaram base para essa
pesquisa foram a Neurologia, Educação
Musical, Musicoterapia e Fonoaudiologia;
além de sua experiência de prática clínica. O
público alvo desse quadro, são crianças com
desenvolvimento típico (educação) e atípico
(centro de reabilitação física) para
verificação.

Segundo Monteiro (2011), de zero a seis meses, a motivação


para a atividade vocal é satisfazer as necessidades básicas.
A relação rítmica que o bebê estabelece com a mãe ocorre
através da sucção.

Aos nove meses, os bebês já reconhecem melodias, e


exploram os instrumentos musicais de maneira intencional,
buscando tais fontes sonoras para autoestimulassem.

A partir de dois anos, a criança toca instrumentos de


bandinha rítmica e mantém ritmo por imitação, enfatiza
os detalhes, sendo a principal consequência desse
aspecto a imprecisão das relações de durações e
alturas.

A partir dos três anos, a criança concebe um plano geral


de uma melodia, e também é nessa idade que ela pode
desenvolver o ouvido absoluto se estudar um
instrumento musical.

Nydia Monteiro
QUADRO DO DESENVOLVIMENTO
AUDIOMUSICOVERBAL INFANTIL

Quadro de desenvolvimento AUDIOMUSICOVERBAL


com Nydia Monteiro

ANOTAÇÕES
O Protocolo de Observação de
Sessões Musicoterápicas Grupais

Para Zanini e colaboradoras, desenvolver um


protocolo que possibilite objetivar dados e
complementar elementos e/ou categorias que serão
incluídas num protocolo para observação de
sessões musicoterápicas grupais, seria de grande
valia. Esse instrumento somaria com outros
documentos, auxiliando assim, acadêmicos e
profissionais nas sessões e/ou vivências a serem
realizadas em grupo de maneira mais eficaz.

O "Protocolo de Observação de Sessões Musicoterápicas Grupais", ainda em processo de


construção, apresenta em sua primeira parte, aspectos referentes às formas de comunicação,
isso incluem comunicação verbal e não-verbal.

As autoras falam que para aplicar o protocolo "é imprescindível o conhecimento do Catálogo de
Definições para Observação das Sessões Musicoterápicas, documento que enumera e define
todos os itens que fazem parte do referido protocolo".

a) Em cada sessão ou cada encontro ou vivência musicoterápica serão preenchidos os itens A


(Comunicação) e B (Envolvimento) do Protocolo de Observação de Sessões Musicoterápicas
Grupais, ficando o item C (Dinâmica do Grupo) a ser preenchido após a realização de no mínimo
quatro sessões/ encontros/ vivências musicoterápicos, de acordo com os objetivos do
musicoterapeuta em relação ao processo grupal.

b) Cada coluna numerada do protocolo corresponde a um participante do grupo.

c) O Protocolo de Observação de Sessões Musicoterápicas Grupais poderá ser preenchido pelo


musicoterapeuta e/ou pelo comusicoterapeuta.

Claúdia Zanini
Name: Data:

MEU RESUMO
Escreva abaixo o que você aprendeu neste módulo:
Módulo IV

or om u s i ca i s para
n
Atividades so m us i c ot e rapia
avaliação e m
Utilizaremos os testes e vivências musicoterapêuticas que encontram-se nos anexos e
apêndices destes dois documentos:

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Testes de Cléo Correa

Pág. 113

Pág. 114

Escores:
6 acertos = 6 pontos;
5 acertos = 5 pontos
4 acertos = 4 pontos
3 acertos = 3 pontos
2 acertos = 2 pontos
1 acertos = 1 ponto
nenhum acerto = 0
Pág. 116

Acertos: a) Sim ( ) Não ( )


b) Sim ( ) Não ( )
c) Sim ( ) Não ( )
d) Sim ( ) Não ( )
e) Sim ( ) Não ( )
f) Sim ( ) Não ( )
Total de acertos:.......
Escores:
6 acertos = 6 pontos
5 acertos = 5 pontos
4 acertos = 4 pontos
3 acertos = 3 pontos
2 acertos = 2 pontos
1 acerto = 1 ponto
nenhum acerto = 0

Pág. 118

Escores:
6 acertos = 6 pontos
5 acertos = 5 pontos
4 acertos = 4 pontos
3 acertos = 3 pontos
2 acertos = 2 pontos
1 acerto = 1 ponto.
nenhum acerto = 0

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Pág. 124

Escore:
Conseguiu realizar:
Sim (....) Não (....)
Conseguiu = 1 ponto
Não conseguiu = 0

Pág. 126

Escores:
6 acertos = 6 pontos
5 acertos = 5 pontos
4 acertos = 4 pontos
3 acertos = 3 pontos
2 acertos = 2 pontos
1 acerto = 1 ponto.
nenhum acerto = 0

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Pág. 128

Figuras apresentadas:
− pássaro cantando (exemplo)
− sinos de igreja
− duas mãos sobre o teclado de um piano
− cachorro latindo
− leão
− mulher discando um telefone de disco
− avião
− mulher colocando pratos sobre a mesa
Acertos: a) Sim ( ) Não ( )
b) Sim ( ) Não ( )
c) Sim ( ) Não ( )
d) Sim ( ) Não ( )
e) Sim ( ) Não ( )
Total de acertos:..........
Escores:
Acertou 5 = 5 pontos
Acertou 4 = 6 pontos
Acertou 3 = 3 pontos
Acertou 2 = 2 pontos
Acertou 1 = 1 ponto
Errou todos os ítens = 0

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Testes de Alexandre M. da Silva

Pág. 104

Pág. 105

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Pág. 106

Pág. 109

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RELATÓRIO

O relatório clínico tem como um dos principais objetivos, descrever o


processo musicoterapêutico, a partir da avaliação inicial (ou parcial),
embasando um plano de intervenção construído pelo profissional, até
o resultado parcial e/ou final do tratamento.

Nesse documento, o musicoterapeuta pontua as dificuldades que o


paciente vem apresentando em seu processo terapêutico, assim como
suas potencialidades. Também é importante enfatizar as ações futuras
que o musicoterapeuta irá adotar, ou no caso de desligamento, relatar
o processo de alta.

O relatório quando é utilizado para fins de encaminhamento, é


importante deixar claro os interesses do paciente, facilitando para o
futuro profissional, informações que podem favorecer sua ações
terapêuticas.

Por se tratar de um documento, é importate o relatório ter todas as


informações do profissional, como nome completo, número do
cadastro profissional e a assinatura carimbada.

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SUGESTÕES DE FRASES E EXPRESSÕES PARA USO EM RELATÓRIOS

CUIDADO COM AS EXPRESSÕES:

1. O paciente não sabe ...


2. O paciente não tem limites ...
3. É nervoso ...
4. Tem o costume de roubar ...
5. É agressivo ...
6. É bagunceiro, relaxado ...
7. Não sabe nada....
8. É largado da família ...
9. É desobediente ...
10. É apático, distraído ..

TENTE SE APROXIMAR COM:

1. O paciente não adquiriu os conceitos, está em fase de aprendizado.


2. Apresenta dificuldades de auto-regulação, pois...
3. Ainda não desenvolveu habilidades para o convívio no ambiente (setting, escolar, etc) pois...
4. Apresenta dificuldades de autocontrole quando...
5. Demonstra agressividade em situações de conflito; usa de meios físicos para alcançar o que deseja.
6. Ainda não desenvolveu hábitos próprios de higiene e de cuidados com seus pertences.
7. Aprendeu algumas noções, mais necessita desenvolver...
8. Aparenta ser desassistido pela família, pois...
9. Costuma não aceitar e compreender as solicitações dos adultos; Tem dificuldades em cumprir regras...
10. Ainda não demonstra interesse em participar das atividades propostas; Muitas vezes parece se desligar da
realidade, envolvido em seus pensamentos

ANOTAÇÕES

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Nome completo do profissional
Musicoterapeuta Clínico
CPMT-BR 000 / 00

Cléber é uma criança de 7 anos e 3 meses com diagnóstico de TEA (CID F 84.0). O mesmo ingressou na
musicoterapia no dia 7 de Setembro de 2019, no programa de uma sessão semanal, com duração de 45
minutos.  Inicialmente, o musicoterapeuta fez uma entrevista de anamnese e a aplicação da ficha
musicoterápica com a mãe do paciente, na adesão da terapia. Em seguida, investigou-se como Cléber se
organizava nas tarefas propostas, observando em que áreas e domínios o mesmo apresentava mais atraso
dentro do desenvolvimento neurotípico, assim como as potencialidades do mesmo.  Após esse primeiro
momento, investigou-se, por meio de vídeos, informações que apontassem o engajamento da criança
dentro de sua rotina, em seus mais diversos contextos, e como se organizava nas tarefas diárias,
observando em que áreas e domínios, a criança apresentava mais atraso dentro do
neurodesenvolvimento.

Ao longo da sessão de avaliação admissional, o terapeuta utilizou-se de um instrumento avaliativo


denominado IMTAP (Individualized Music Therapy Assessment Profile), por meio do qual foi constatado
que Cléber necessitava de apoio em alguns subdomínios na área Comunicação Expressiva.  Seus pontos
fortes, segundo os escores da escala, são nas áreas da Motricidade Ampla, Cognitivo, Sensorial,
Comunicação Receptiva e Musicalidade. Essas áreas foram avaliadas pela escala citada, e os resultados de
cada uma dessas avaliações estão descritas no decorrer deste documento.
      
A realização do registro de dados na IMTAP, se dá por meio da utilização do sistema NRIC, sendo o N-
Nunca (0%); R – Raramente (abaixo de 50%); I - Inconsistente (entre 50 e 79%); e C - Consistente (de 80 a
100%).

É importante enfatizar que, a IMTAP não se propõe a diagnosticar nenhum paciente, seu principal objetivo
é tornar possível um acompanhamento do quadro evolutivo de Cléber, a partir de suas próprias
pontuações e o detalhamento do seu perfil individual, resultante da avaliação inicial, indicando a área com
maior potencialidade, área com maior dificuldade e a Musicalidade.

Nome da clinica, endereço e complemento, Cidade, estado e País


(00) 3456-7890 alo@emaildaclinica.com.br
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No início do procedimento, Cléber entrou no setting acompanhado com a sua mãe, mas em curto espaço de
tempo, a mesma saiu, possibilitando que a criança pudesse explorar o ambiente de maneira mais livre.
Cléber apresentou interesse pelas baquetas e violão.  Nesse primeiro contato, o musicoterapeuta percebeu
que a criança apresentava algumas estereotipias e dificuldade de ficar sentada por um certo período de
tempo. Também foi observado que o mesmo verbalizava algumas silabas, concluindo o final das canções,
principalmente música de cantigas de roda.

No parágrafo a seguir, falaremos de cada área avaliada de maneira especifica, inicialmente, as que apontam
maiores dificuldades:
 
●     Comunicação Expressiva
Na avaliação admissional na área da comunicação expressiva, a criança apresentou um quadro de 42% em
seus fundamentos, indicando que se encontra dentro da classificação RARAMENTE no sistema NRIC. 
Inicialmente, a criança estava no estágio pré-verbal, utilizando um pouco de estrutura silábica para
completar canções ou algumas palavras chaves. Cléber demostrou uma vocalização clara e de maneira
espontânea.  A criança não apresentou ecolalia, mas as idiossincrasias eram bastante presentes.

Cléber completava o final das músicas, como “o meu pintinho amarelinho”, respondendo o “piu-piu” ou
“miau” do “atirei o pau no gato”, respondendo bem a técnica provocativa musical. Já na comunicação
receptiva, quando peço um beijo, por exemplo, ele dá sem restrição. O mesmo acontece com “tchau” ou
quando a música não lhe agrada, levando as mãos aos ouvidos, mostrando que não tem déficit auditivo.

Cléber apresentava idiossincrasia de fala, sua vocalização é clara, apropriada para a sua idade, mas muito
dessas vocalizações são utilizadas mais como auto-organização, do que iniciação de uma conversa.
  
● Social
O social ficou 65% em seus fundamentos na IMTAP, colocando-o dentro do quadro INCONSISTENTE no
sistema NRIC. A criança não demostra atraso nos “Fundamentos” da área social de forma significativa, pois o
mesmo apresenta consciência da presença de terceiros. Quando tem interesse, olha nos olhos dos mesmos,
mantendo o contato visual socialmente apropriado. Sua atenção compartilhada também não apresenta
nenhum prejuízo. Porém, quando não quer fazer alguma atividade, reage gritando, precisando de uma
intervenção mais comportamental.

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Já em outros subdomínios, como “Tomada de Turnos”, “Seguindo Instruções/Comandos” e, principalmente,
“Habilidades Relacionais”, precisam ser mais trabalhadas e estimuladas.
  
O parágrafo a seguir abordará as potencialidade de Cléber conforme a IMTAP.
    
●      Área Motora
Na motricidade ampla, Cléber atingiu 83 % nos fundamentos, colocando-o dentro do quadro RARAMENTE no
sistema NRIC da IMTAP. Cléber se move espontaneamente pela sala, utiliza do tônus muscular
apropriadamente durante o movimento, mas com uma particularidade no andar. A sua marcha do calcanhar
aos dedos é regular. Porém se faz necessário intervir nas habilidades da motricidade fina.
 
●     Musicalidade
O domínio da musicalidade da criança iniciou-se com 90% em seu fundamento da IMTAP, colocando-o dentro
do quadro CONSISTENTE no sistema NRIC. Ele é alertado pela música, indica desejo de ter contato com um
instrumento musical, principalmente a baqueta e o violão, explora o instrumento com facilidade e vocaliza
em resposta à música. O seu canto é espontâneo e segue o andamento da música.  Seu gosto musical se
resume à música infantil.

Desta forma, o plano de atendimento para o Cléber, inicialmente, teve como foco nas atividades de
improvisações musicais. Essas atividades permitem uma aproximação do terapeuta com o paciente de forma
não invasiva, buscando assim, os interesses da criança e possibilitando abertura de canais de comunicação
para trabalhar as problemáticas com mais eficácia, fortalecendo a confiança e o vínculo inter-relacional.

Por fim, em musicoterapia, o processo de avaliação inclui duas fases básicas: avaliação inicial e avaliação
final. A avaliação inicial é a fase do processo terapêutico em que o terapeuta observa o paciente para
compreender e identificar de que maneira se relaciona com a problemática apresentada. A avaliação final é a
etapa em que o terapeuta avaliará se houve ou não a modificação da problemática do paciente em relação às
avaliações iniciais. Para que novos resultados sejam obtidos, se faz necessário uma futura aplicabilidade da
escala, de caráter comparativo com a avaliação inicial, para constatar os ganhos que Cléber obterá no
processo terapêutico, em suas respectivas áreas.

Atenciosamente,
Musicoterapeuta responsável

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MEU RESUMO
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REFERÊNCIAS

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108p. Dissertação de Mestrado em Sonologia. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte,
2017.

ASSUMPÇÃO JR., F. B. Diagnóstico diferencial dos transtornos abrangentes de desenvolvimento.


CAMARGOS JR., W. et al. (orgs.). Transtornos invasivos do desenvolvimento: 3º milênio. 2ª ed. Brasília:
Secretaria Especial dos Direitos Humanos; Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora
de Deficiência, 2005.
  
BRUSCIA, K. O desenvolvimento musical como fundamentação para a terapia. Texto info CD-Rom- David
Aldridge. 1999. Tradução: Barcellos,L. Rio de janeiro, 1999.
 
BRUSCIA, K. E.  Definindo musicoterapia. Tradução. MARIZA, Conde. Rio de Janeiro: Enelivros, 2000.

CARPENTE, J.A.; GATTINO, G.S. Inter-rater reliability on the Individual MusicCentered Assessment Profile
for Neurodevelopmental Disorders (IMCAP-ND) for autism spectrum disorder. Nordic Journal of Music
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CORREIA, Cléo Monteiro França. Funções musicais, memória musical-emocional e volume


amigdaliano na doença de Alzheimer. / Cléo Monteiro França Correia. –São Paulo, 2010.
 
DAWSON, Geraldine (Diretora.). Autism speaks. Manual para síndrome de asperger.

GATTINO, G.; AZEVEDO, G.T.; SOUZA, F. Tradução para o português brasileiro e adaptação transcultural
da escala Music in Everyday Life (MEL) para uso no Brasil. In: Anais do XVII ENPEMT/IX ENEMT . XVII
ENPEMT – Encontro Nacional de Pesquisa em Musicoterapia / IX ENEMT – Encontro Nacional de
Estudantes de Musicoterapia. Goiânia, Brasil, 2017.

GATTINO, G.S.; FERRARI, K.D.; AZEVEDO, G.; SOUZA F.; DALPIZZOL, F.C.; SANTANA, D.C. Tradução,
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uso no Brasil: parte 1. Revista Brasileira de Musicoterapia. 20:92-116, 2016.

GATTINO, Gustavo Schulz Fundamentos da avaliação em musicoterapia (livro eletrônico) / Gustavo


Schulz Gattino, -- Florianópolis, SC: Forma e Conteúdo comunicação integrada, 2020.
 
ROSÁRIO, Verônica Magalhães Desenvolvimento de um instrumento de avaliação da capacidade
atencional em portadores de esclerose tuberosa através de princípios de atenção conjunta e de
musicoterapia. / Verônica Magalhães Rosário. --2015.

SILVA, A.M. Tradução para o português brasileiro e validação da escala "Individualized Music Therapy
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Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do
Sul; 2012.

UNIÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE MUSICOTERAPIA. Definição Brasileira de Musicoterapia. 2018.


Disponível em:  http://ubammusicoterapia.com.br/definicao-brasileira-de-musicoterapia/. Acesso em:
05/05/2019.

BV Musicoterapia LTDA - CNPJ 341163670001-97. www.brunoverga.com.br


Antônio Bruno Verga Pinto
Musicoterapeuta Clínico
CPMT-CE 007 / 16

Bruno Verga é musicoterapeuta e educador musical. Especialista em


Musicoterapia pela Faculdade Padre Dourado (FACPED) através do
Instituto Graduale. Graduado em licenciatura plena em música pela
Universidade Estadual do Ceará (UECE). É formado pela Academy of
Neurologic Music Therapy em Musicoterapia Neurológica (NMT), tem
formação na Abordagem Plurimodal de Musicoterapia-APM e certificado
na Individual Music-Centered Assessment Profile for
Neurodevelopmental Disorders (IMCAP-ND).

Atualmente desenvolve um trabalho clínico com crianças com atraso do


neurodesenvolvimento e reabilitação neurológica no Centro
Especializado em Reabilitação – CER II de Maracanaú-CE e Fundador da
BV Musicoterapia LTDA. É professor convidado do curso de pós-
graduação em Musicoterapia pelo instituto Graduale – FACPED,
CENSUPEG e é sócio-fundador do Clube de Estudos em Musicoterapia -
CEMT.

Contatos: (85) 9 8739-1478. E-mail: mt.brunovega@gmail.com


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