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de
improvisação de
Kenneth Bruscia
Dr. Gustavo Gattino
Referência central sobre o tema
• Bruscia, K. E. (1987). Improvisational models of music therapy.
Charles C Thomas Pub Ltd.
Introdução
• A obra de Bruscia fornece uma taxonomia de técnicas clínicas
comumente usadas na musicoterapia improvisacional.
• Incorporar: usar um motivo musical ou comportamento do paciente como tema para uma
improvisação, ou composição, e elaborá-lo.
• Refletir: ir ao encontro dos estados de humor, atitudes e sentimentos exibidos pelo paciente.
• Exagerar: trazer algo que seja único ou se destaque, acerca de uma resposta ou comportamento
do paciente, pela amplificação.
Técnicas de estruturação
• Diferenciar: improvisar algo simultaneamente enquanto o paciente improvisa, mas de forma separada,
diferente e independente da música do paciente, mesmo que de forma compatível.
• Modular: alterar a métrica ou a tonalidade da improvisação improvisação em curso que está sendo
tocada com o paciente.
• Recuar: assumir uma papel menos ativo ou controlador e permitir que o paciente lidere a experiência.
Técnicas de procedimento (ações
específicas)
• Conduzir: dirigir uma improvisação musical através de gestos ou sinais.
• Experienciar: em um contexto musical ou de movimento, fornecer uma estrutura ou ideia para
guiar a improvisação do paciente e fazê-lo experimentar essa ideia.
• Fazer uma performance: fazer com que o paciente apresente uma improvisação que foi ensaiada
por ele.
• Ouvir/reproduzir: o terapeuta grava a improvisação do paciente (ou do grupo) e reproduz
imediatamente depois ou num momento posterior.
• Relatar: após uma improvisação ou reprodução, peça ao cliente para relatar como foi sua
experiência ao longo de uma improvisação.
• Reagir: o terapeuta pede ao paciente que reaja aa improvisação em si. Aqui, em vez de relatar o
que estava acontecendo durante o processo de improvisar, o cliente conta como se sente em
relação ao produto em si.
• Criar analogias: depois que o paciente terminar de improvisar, durante ou após a reprodução de
uma improvisação, o terapeuta pede que o paciente cite uma situação da vida real que seja
análoga à improvisação.
Técnicas referenciais
• Simbolizar: levar o paciente a usar algo musical (por exemplo, instrumento ou motivo
musical) para representar outra coisa (por exemplo, evento ou pessoa).
• Recordar: fazer o paciente lembrar ou imaginar sons que acompanham uma situação ou
evento e reproduzi-los.
Técnicas referenciais
- Associação livre: levar o paciente a dizer o que venha à mente, enquanto ele ouve uma
improvisação, incluindo imagem, memórias ou associações.
- Projetar: levar o paciente a improvisar músicas que descrevam uma situação real, sentimento,
evento, relacionamento, etc.
- Fantasiar: levar o paciente a improvisar algo musicalmente para uma fantasia, história, mito ou
sonho.
- Contar uma história: improvisar algo musicalmente e incentivar o paciente a inventar uma história.
Técnicas de exploração emocional
• Segurar: à medida que o paciente improvisa, o terapeuta fornece um background musical que está em
ressonância com os sentimentos do cliente, enquanto os contém.
• Replicar: expressar sentimentos que o paciente tenha dificuldade em admitir ou liberar completamente.
• Fazer transições: levar o paciente a encontrar várias maneiras, dentro de uma improvisação, de ir de uma
qualidade ou sentimento para o seu oposto.