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HABILIDADES SOCIAIS E AUTOESTIMA: EXISTE RELAÇÃO?

SOCIAL SKILLS AND SELF-ESTEEM: IS THERE A RELATIONSHIP?

Laís Mirella Anselmo Lopes


S586s Silva, Sérgio Rodrigues da.

Sistemas de informação : um enfoque gerencial /

Sérgio Rodrigues da Silva.- João Pessoa, 2013.

183f.

Monografia (Curso de Ciências da Computação) –

Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ


HABILIDADES SOCIAIS E AUTOESTIMA: EXISTE RELAÇÃO?

LAÍS MIRELLA ANSELMO LOPES

Artigo apresentado ao Curso de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa –


UNIPÊ, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Psicologia
obtendo
Conceito ____________

Data: ________________

( ) Aprovada
( ) Reprovada

BANCA AVALIADORA

________________________________________________________________
Profa. M.a Silvana Queiroga da Costa Carvalho Ventura
(Orientadora - UNIPÊ)

________________________________________________________________
Profa. M.a Jayana Ramalho Ventura
(Membro – UNIPÊ)

________________________________________________________________
Profa. D.ra Charlene Nayana Nunes Alves Gouveia
(Membro – UNIPÊ)
RESUMO

Este projeto tem como foco principal analisar a relação entre habilidades sociais e
autoestima de homens e mulheres, diante da necessidade de proporcionar uma reflexão
pontual acerca da importância do “fazer” social, da valorização das atribuições pessoais
que auxiliam diretamente o próximo e ressaltam o mérito subjetivo que formula a
essência pessoal e retrata no enfrentamento diante das situações vivenciais. As
habilidades provêm ao decorrer do tempo e das vivências estabelecidas, as relações
sociais proporcionam o desenvolver, expressar e aperfeiçoar destas práticas que
envolvem diversos aspectos subjetivos do indivíduo. Para tanto será realizada uma
pesquisa de campo, descritiva e de natureza quantitativa, através dos questionários
online, na qual participarão 300 estudantes de ensino superior ou graduados de ambos
os sexos e maiores de 18 anos. Serão utilizados três instrumentos: o questionário
sociodemográfico, a escala da autoestima de Rosenberg e a escala multidimensional de
expressão social de Caballo. Os resultados do questionário sóciodemográfico e das
escalas serão processados por meio do pacote estatístico SPSS em sua versão 22.0.
Serão tomados todos os cuidados éticos, nos quais cada participante será informado dos
riscos e benefícios da pesquisa, assim como terão conhecimento da possibilidade de
desistência a qualquer momento. Espera-se que esse estudo proporcione compreensão
das associações ou frequência dos temas envolvidos, favorecendo informação e
promoção da saúde mental.

Palavras chave: Habilidades Sociais. Autoestima. Relação.


ABSTRACT

(Espaçamento simples, sem parágrafo, com no máximo 250 palavras)

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
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Keywords: Word1. Word2. Word3. (separadas por ponto e com a primeira letra
maiúscula)
1 INTRODUÇÃO
O indivíduo, dotado de subjetividade, expressa o seu específico julgamento
acerca das próprias competências, o que pode ser adjetivado em positivos ou negativos e
podem determinar as atitudes, esta qualificação é nomeada por autoestima e implica em
uma relação intrapessoal que envolve sentimentos de valor e competência pessoal.
Quando este relacionamento estende-se de forma externa e comunitária resultando na
exposição das capacidades comportamentais nas interações, trata-se das Habilidades
Sociais (HS).
A autoestima, uma vez que desenvolvida, é sustentada a ideia de capacidade em
manter-se vivo, aptidão para satisfação e, desta forma, habilitação para enfrentar a
vivência com otimismo. Já o oposto, provoca a prevalência de sentimentos
de inadequação e insegurança. Desta forma, ela é circunscrita pela literatura como a
conjectura que o indivíduo faz de si mesmo, destinando valor próprio
(VASCONCELOS, 2017).
Por conseguinte, viabiliza-se HS como práticas que buscam um comportamento
assertivo, sendo apropriado para solucionar problemas imediatos, a medida que
minimizam problemas futuros. Campos, Del Prette e Del Prette (2018) corroboram que
ao longo da vida estas práticas são assimiladas e aperfeiçoadas, no entanto, são relativas
às condições ambientais mediante a exposição dos indivíduos.
Este trabalho justifica-se pela necessidade de proporcionar uma reflexão pontual
acerca da importância do “fazer” social, da valorização das atribuições pessoais que
auxiliam diretamente o próximo e ressaltam o mérito subjetivo que formula a essência
pessoal e retrata no enfrentamento diante das situações vivenciais. Desta forma,
trazendo compreensão das associações ou frequência dos temas envolvidos, de forma a
qual não é habitual encontrar pesquisas que correlacionem essas duas variáveis,
favorecendo informação e promoção da saúde mental.
Percebe-se o quanto o conceito de Habilidades Sociais é voltado a intuitividade,
sendo necessário uma definição operacional que leve clareza e pontualidade nas
pesquisas e práticas voltadas a área, em síntese, sua aplicabilidade volta-se a uma
junção de comportamentos sociais portadoras de características específicas (DEL
PRETTE; DEL PRETTE, 2017).
Inserindo a interdependência das características integrantes a classificação da
temática HS, Del Prette e Del Prette (2017, p. 24) conceituam da seguinte forma:
Habilidades Sociais refere-se a um construto descritivo dos
comportamentos sociais valorizados em determinada cultura com alta
probabilidade de resultados favoráveis para o indivíduo, seu grupo e
comunidade que podem contribuir para um desempenho socialmente
competente em tarefas interpessoais.

Esta definição, em sua amplitude, é constituída de fatores voltados a


identificação dos comportamentos de HS envolvidos no cotidiano social em que o
indivíduo está inserido, até mesmo os utilizando como aspectos de distinção dos
comportamentos aleatórios.
Partindo do uso de três termos, pontua-se suas diferenças quanto a seus
conceitos como o desempenho social que está voltado a projeção de um comportamento
em uma dada eventualidade social, enquanto as habilidades sociais referem-se às
distintas classes de comportamentos sociais para lidar em situações interpessoais, por
fim, as competências sociais, já associado a um propósito avaliativo resultante da
performance social em experiências vivenciadas (DEL PRETTE; DEL PRETTE, 2014).
Del Prette e Del Prette (2014) classifica, levando em consideração as distintas
demandas de desempenho social específico, o que faz com que seja necessário a divisão
de classes de habilidades sociais exclusivas diante de diversos contextos, a taxonomia
de forma proposta em: HS de comunicação, HS de civilidade, HS assertivas, direito e
cidadania, HS empáticas, HS de trabalho e HS de expressão de sentimento positivo.
As habilidades sociais demonstram as divergentes categorias de comportamentos
sociais em meio à compilação do indivíduo com intuito de lidar diante das situações
interpessoais, no que refere-se ao impacto do desempenho das habilidades no contexto
de vida da pessoa, é direcionado a referência social. Tendo em vista as definições de
habilidades sociais, faz-se necessário a mensuração do repertório de habilidades sociais
e a mensuração desencadeada no ambiente social (DEL PRETTE; DEL PRETTE,
2013).
Wyler e Raiser (2014) afirmam que diante da análise dos componentes
comportamentais, cognitivo-afetivos e fisiológicos, facilita-se a compreensão do valor e
a obscuridade do conteúdo que é necessário levar em consideração ao argumentar
acerca das habilidades sociais, por sua vez, entende-se o fato de que as HS não são
repassadas ao longo da vida, desta forma, na posição de seres sociais é que são
manifestadas por meio das relações e interações sociais e, destacando o fato do quão
saudável são essas relações.
As habilidades provêm ao decorrer do tempo e das vivências estabelecidas, as
relações sociais proporcionam o desenvolver, expressar e aperfeiçoar destas práticas que
envolvem diversos aspectos subjetivos do indivíduo.
Há planeamentos particulares que visam o desenvolvimento de técnicas
comportamentais com grupos conhecidos por Treinamento de Habilidades Sociais
(THS), justificado pelo fato de não limitar-se apenas a conceito teórico, considerando
também o método prático, tendo em vista essa percepção, a aplicação dar-se em clínicas
psicológicas (WYLER; RAISER, 2014). ´
Del Prette e Del Prette (2006 apud SOARES; DEL PRETTE, 2015) ratificam a
definição de habilidades sociais associando às classes de condutas sociais que são
diferenciadas no repertório do indivíduo, o que compete que seja de acordo com as
demandas dos contextos interpessoais, onde envolve elementos como a assertividade,
autoestima, comunicação, autoexposição e autocontrole da agressividade.
O que pode ser firmado mediante a relativização da subjetividade de frente às
situações postas ao convívio social, os autores relatam diversos aspectos resultantes e
interligados ao que vem como expressão das competências.
O quociente de uma metodologia diferenciada, que não está detido apenas aos
estudos comparativos das distinções entre grupos e dos estudos correlacionais , é
justificado pela averiguação do embate das habilidades sociais acerca de problemáticas
de comportamento ou sobre transtornos específicos (CASALI-ROBALINHO; DEL
PRETTE; DEL PRETTE, 2015).
A autoestima é um objeto de estudo e pesquisa mais investigado e levado em
análise na área de ciências sociais e comportamento. Desde o século XIX que surgem
conceitos acerca da temática, sendo pouco modificado até o século atual, todavia, a
conotação global inicial trouxe a acréscimos aspectos pertencentes ao autorrespeito e
autoaceitação (COGOLLO; CAMPO-ARIAS; HERAZO, 2015).
Conforme Schultheisz e Aprile (2013) certificam, a cada réplica transmitida em
diversas situações ou fatos vivenciais é patenteada a autoestima, equivale-se a
conjunção de valores, cujo é atribuído ao que o indivíduo sente e reflete, surgindo destas
junções de princípios que levarão à avaliação do seu desempenho como assertivo ou
contraditório.
É de extrema complexidade tratar da definição de autoestima, e este fato
justifica-se pela abrangência da valorização de crenças, visões e perspectivas do
“mundo interno” e do externo. É relativo a uma elaboração interna e pessoal, o que
contextualiza-se em permeio ao âmbito social e cultural onde o indivíduo esta envolvido
(SCHULTHEISZ; APRILE, 2013).
Pelo fato da autoestima estar envolvida nos aspectos afetivos, sociais e
psicológicos, considera-se então como um indicador de saúde mental, o que promove a
interferência na saúde, no bem estar e na qualidade de vida da população em sua
totalidade (SOUZA et al., 2013).
Ainda de acordo com Souza et al (2013), a autoestima vai além de avaliação ou
até mesmo concepção do ser subjetivo, direciona-se também como ponto desencadeante
a transtorno que envolvam a saúde mental e física, comprometendo seu estado de
vivência.
Ramos (2017, p. 15) certifica que “a autoestima tem sido conceitualizada de
forma dicotómica, podendo manifestar-se elevada ou baixa” no tocante ao aspecto
elevado pode-se fazer referência a assiduidade de sentimentos como: satisfação voltada
a si mesmo, envolvendo o respeito, a aceitação e o valor próprio, com perspectiva de
desenvolvimento. Enquanto a baixa é voltada a infelicidade e insatisfação consigo,
rejeitando-se e almejando modificação completa.
Vargas, Dantas e Gois (2005 apud MELO et al, 2018) abordam a questão das
alterações nos níveis da autoestima, desta forma as consequências são voltadas às
problemáticas de acomodação e/ou recuperação dos indivíduos que não se encontrem
em uma circunstância de saúde física e mental estáveis, justificado pelo posicionamento
em que torna a autoestima como pilar do sujeito na eficácia em comportar-se diante das
circunstâncias da vida, o que requer que seja em um método dinâmico e assertivo,
contraditoriamente, aqueles que possuem baixos níveis de autoestima interferem
diretamente na promoção e assistência visando a reabilitação.
Nota-se a relevância do posicionamento envolvendo a autoestima aplicada na
vivência, o que transparece sua influência quanto ao estado clínico do indivíduo,
visando a derivação de uma compreensão advinda do sentido próprio de seu estado
físico e mental.
Tendo em vista a sugestão e possibilidade da distinção justificada pelo
funcionamento subjetivo, leva-se em consideração a autoestima enquanto fragmento
complementar do sistema psicológico, que é relativizado com traços e peculiaridades de
personalidade, inclinações afetivas, vertentes motivacionais e traços de processamento
cognitivo diversificados (RAMOS, 2017).
Diante desse conjunto associado ao estado de autoestima, a seguir pode-se
perceber sua aplicabilidade de forma positiva:
Uma autoestima elevada parece estar associada à promoção e
manutenção desse bem-estar, as intervenções realizadas para aumentar a
autoestima são, por vezes, como supramencionado, questionadas como um
meio indubitável para a saúde mental – nem sempre estando em causa a
promoção de uma autoestima elevada segura (RAMOS, 2017, p.30).

Vê-se que o ponto fundamental da autoestima é a concepção valorativa, o que


resulta na maneira como o indivíduo opta e posiciona as suas metas, desenvolve a
autoaceitação, a empatia e projeta suas expectativas.
De acordo com Meira et al (2017) trata-se de uma manifestação psicológica
acerca da subjetividade da vivência, condiz com a junção da confiança e do respeito
próprio. A autoestima é um coeficiente de proteção determinante, encontra-se envolvido
com a saúde mental e o bem estar psicológico, trazendo em conjunção outros
rudimentos consonantes ao apoio social, a autoeficácia e a autonomia, necessários ao
amadurecimento de fases experienciais.
Desta forma, Meira et al (2017, p. 739) finaliza com a ideia afirmativa acerca da
autoestima que pode ser considerada como “um sentimento de juízo, de apreciação,
valorização, satisfação que o sujeito tem de si mesmo e que são expressos pelas atitudes
para consigo”.
Barreto, Freitas e Del Prette (2011, apud CASALI-ROBALINHO; DEL
PRETTE; DEL PRETTE, 2015) citam pesquisas voltadas ao desenvolvimento de um
repertório positivo de habilidades sociais em crianças o que resulta em perspectivas
apropriadas para o futuro, justificadas ao tocante em que essas habilidades estarão
correlacionadas com algumas características como bom rendimento acadêmico,
responsabilidade, independência, cooperação, autoestima e outros procedimentos que
consequentemente contribuiriam para a qualidade das relações interpessoais.
Del Prette e Del Prette (2014) em sua obra intitulada por “Psicologia das
relações interpessoais: vivências para o trabalho em grupo” cita a atribuição da
competência social aos desempenhos interpessoais, relacionando a autoestima com os
pensamentos e sentimentos formulados pelo indivíduo tendo em vista seus
comportamentos e consequências no ambiente. Aponta a situação na qual é posto o
sacrifício de seus objetivos em prol das necessidades do próximo, um comportamento
passivo que atinge a autoestima e resulta em insegurança nas relações sociais.
Esta pesquisa teve como objetivo a análise da correlação entre habilidades
sociais e autoestima de homens e mulheres, mensurando o nível de Habilidades Sociais
entre eles e verificando o grau de autoestima diante dos gêneros.

2 METODOLOGIA
Foi realizada uma pesquisa de campo, descritiva e de natureza quantitativa,
através dos questionários online, via formulários do Google Docs. Diante da técnica de
escolha da amostra, a não probabilística por conveniência, participaram 200 pessoas de
ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos, residentes no Brasil, que estão
cursando ou tenham finalizado um curso de graduação e que aceitaram participar da
pesquisa.
Foram utilizados na pesquisa o questionário sociodemográfico, contendo
questões referentes a sexo, idade, religião, estado civil, localidade e escolaridade, a
escala da autoestima de Rosenberg, composta por 10 afirmações que giram em torno do
quanto o individuo se valoriza, além da satisfação própria, e a escala multidimensional
de expressão social de Caballo, composta por 44 itens que investigam as cognições
negativas/pessimistas relativas a diversas dimensões das habilidades sociais.
A análise exploratória dos dados foi realizada por meio de medidas descritivas
para os dados sociodemográficos (médias, desvio-padrão e frequências) e as escalas
foram analisadas por meio de estatísticas inferenciais, sendo processadas pelo programa
Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 22.0.
Após a aprovação do comitê de ética e do Centro Universitário de João Pessoa
foi iniciada a coleta dos dados, divulgando o link referente ao formulário que contém os
questionários voltados ao objetivo do estudo, através das redes sociais. Este estudo foi
realizado considerando-se os aspectos éticos pertinentes a pesquisas envolvendo seres
humanos, de acordo com a Resolução nº 466/12.

3 RESULTADOS
Com base na análise da estatística descritiva, a idade dos participantes variou
de 18 anos a 61 anos, com média de 27,5 anos (DP= 8,2). A maior representatividade
foi do sexo feminino com uma frequência de 139 (68,8%), enquanto o sexo masculino
foi equivalente a 59 (29,2%), 2 (1%) optaram por não identificar o sexo, referente a
variável estado civil, prevaleceram indivíduos solteiros com frequência de 131 (64,9%)
e sem filhos 145 (71,8%).
Maior parte da amostra foi composta por indivíduos que possuem ensino
superior incompleto (57,9%), os demais apresentaram superior completo (27,7%) ou
pós-graduação (13,4%), já no quesito religião predominou o catolicismo (58,9%) e no
que diz respeito a nacionalidade, a brasileira foi determinante (100%). Tais dados
podem ser observados detalhadamente na Tabela 1:

Tabela 1 - Caracterização da amostra


Perfil Frequência Porcentagem
Sexo
Feminino 139 68,8
Masculino 59 29,2
Estado Civil
Solteiro (a) 131 64,9
Casado (a) 49 24,3
União Estável 15 7,4
Divorciado (a) 4 2,0
Viúvo (a) 1 0,5
Filhos
Sim 55 27,2
Não 145 71,8
Escolaridade
Superior Incompleto 117 57,9
Superior Completo 56 27,7
Pós-graduação 27 13,4
Religião
Católica 119 58,9
Protestante 59 29,2
Espírita 2 1,0
Sem religião 19 9,4
Nacionalidade
Brasileira 200 100

Fonte: Dados obtidos e trabalhados pela autora

No que diz respeito à EAR, a qual é composta por 10 itens que possuem
conteúdos referentes aos sentimentos de respeito e aceitação de si mesmo, os seus
enunciados são subdivididos por metade dos itens positivos e a outra metade negativos,
para cada afirmação existem quatro opções de resposta, tipo Likert (concordo
totalmente = 4, concordo = 3, discordo = 2 e discordo totalmente = 1).
Conforme ilustra a Tabela 2, observa-se que as médias obtidas nos itens
positivos (M= 15,22; DP= 4,2) e negativos (M= 10,41; DP= 5,2) correspondem a um
elevado índice de autoestima. Dessa forma, a média geral de autoestima apresentado foi
de 25,64 (DP= 9,4).

Referente à escala multidimensional de expressão social – parte


cognitiva, os resultados foram distribuídos em 12 fatores, sendo eles: F1: Medo da
expressão em público e de enfrentar superiores; F2: Medo da desaprovação dos
demais ao expressar sentimentos negativos e ao recusar pedidos; F3: Medo de fazer
e receber pedidos; F4: Medo de fazer e receber elogios; F5: Preocupação pela
expressão de sentimentos positivos e a iniciação de interações com o sexo oposto;
F6: Medo da avaliação negativa por parte dos demais ao manifestar comportamentos
negativos; F7: Medo de um comportamento negativo por parte dos
demais na expressão de comportamentos positivos; F8: Preocupação pela
expressão dos demais na expressão de sentimentos; F9: Preocupação pela
expressão causadas nos demais; F10: Medo de expressar sentimentos positivos;
F11: Medo da defesa dos direitos; F12: Assumir possíveis carências próprias.
Os fatores e
apresentaram as menores médias, indicando um alto
índice de HS

4 DISCUSSÃO

5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS

CAMPOS, J. R.; DEL PRETTE, Z. A. P.; DEL PRETTE, A. Relações entre


depressão, habilidades sociais, sexo e nível socioeconômico em grandes amostras de
adolescentes. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Vol. 34.  Brasília, 2018.

CASALI-ROBALINHO, I. G.; DEL PRETTE, Z. A. P.; DEL PRETTE, A. Habilidades


Sociais como Preditoras de Problemas de Comportamento em Escolares.
Psicologia: Teoria e Pesquisa. Vol. 31. n. 3, pp. 321-330. 2015.

COGOLLO, Z.; CAMPO-ARIAS, A.; HERAZO, E. Escala de Rosenberg para


autoestima: consistencia interna y dimensionalidad en estudiantes de Cartagena,
Colombia. Psychologia: Avances de la Disciplina, 9(2), 61-71. 2015.

DEL PRETTE, Z. A. P.; DEL PRETTE, A. Social Skills Inventory (SSI-Del-Prette):


Characteristics and studies in Brazil. In F. L. Osório (Org.), Social anxiety disorders:
From theory to practice (pp. 49-62). Nova Iorque: Nova Science Publishers, 2013.

DEL PRETTE, A.; DEL PRETTE, Z.A.P. Psicologia das relações interpessoais:
vivências para o trabalho em grupo. 11ª ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes
Ltda., 2014.

DEL PRETTE, A.; DEL PRETTE, Z.A.P. Competência Social e Habilidades Sociais:
Manual teórico-prático. Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes Ltda., 2017.

MEIRA, S. S. et al. Autoestima e fatores associados às condições sociais em idosos.


Rev. Fund Care Online. 2017.

MELO, M. D. M. et al. Associação das características sociodemográficas e clínicas com


a autoestima das pessoas estomizadas. REME – Rev Min Enferm. 2018.

RAMOS, M. M. Autoestima, autocompaixão e bem-estar psicológico na


adolescência. Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde,
Núcleo de Psicoterapia Cognitiva-Comportamental e Integrativa), Universidade de
Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2017.

SCHULTHEISZ, T. S. de V.; APRILE, M. R. Autoestima, conceitos correlatos e


avaliação. Revista Equilíbrio Corporal e Saúde, 2013; 5(1):36-48.

SOARES, A. B.; DEL PRETTE, Z. A. P. Habilidades sociais e adaptação à


universidade: Convergências e divergências dos construtos. Análise
Psicológica. Vol. 33. Nº 2. Lisboa, 2015.

SOUZA, D.M.S.T. et al. Qualidade de vida e autoestima de pacientes com úlcera


crônica. Acta Paul Enferm. 2013; 26(3):283-8.

VASCONCELOS, H. S. de. Autoestima, autoimagem e constituição da identidade: um


estudo com graduandos de psicologia. Revista Psicologia, Diversidade e Saúde. 2017.

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