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Tanque Aéreo de Combustível

Vamos nesta seção rever as normas técnicas relacionadas ao Tanque


aéreo para combustível. A Nomenclatura ABNT é conhecida como Tanque
Atmosférico Aéreo em Aço-Carbono.

Função: Armazenagem de produtos derivados de petróleo, etanol e


outros correlatos; em postos de abastecimento, instalações de sistemas
retalhistas, instalações de distribuidoras e refinarias, com a finalidade de
revenda, processamento ou consumo próprios desses produtos. Também são
utilizados para armazenamentos de líquidos inflamáveis em geral, produtos
químicos, água, efluente e outros fluídos.

Aspectos Construtivos:

Os tanques metálicos aéreos podem ser de dois tipos: horizontais ou verticais. Os


tanques horizontais são utilizados para armazenamento de pequenos e médios volumes e
podem ser construídos com base em normas brasileiras (ABNT NBR 15.461) ou normas
internacionais (UL 142).

No caso específico para o armazenamento de combustíveis em Postos de


Abastecimento a aplicação da norma brasileira NBR 15.461 é obrigatória, por força da Portaria
INMETRO nº 117, de 05 de maio de 2009 e Resolução 273 do CONAMA.

Deve se considerar ainda nos projetos construtivos as seguintes normas técnicas


para aplicações específicas:

 Combustíveis de aviação: norma brasileira NBR 15.216


 Biodiesel: norma brasileira NBR 15.512

Instalação típica:

A norma brasileira NBR 17.505, em suas diversas partes, detalha os requisitos mínimos
necessários para uma instalação segura e ambientalmente correta, para o
armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis.

Tópicos como bacia de contenção, sistema de combate a incêndio e distâncias de


segurança são detalhadas na NBR 17.505 conforme segue:

 Disposições gerais
 Armazenamento em tanques e em vasos
 Sistemas de tubulações
 Armazenamento em recipientes e em tanques portáteis
 Operações
 Instalações e equipamentos elétricos
 Proteção contra incêndio para parques de armazenamento com tanques
estacionários

Para projetos de instalações de pequeno e médio volume, especialmente postos de


abastecimento, recomenda-se a consulta da norma brasileira NBR 15.776 que trata da
infraestrutura para Sistemas de Armazenamento Aéreo de Combustíveis (SAAC). Ainda,
consulte sempre os órgãos fiscalizadores do local da instalação (prefeitura, corpo de
bombeiros, órgão ambiental).
MEMORIAL DESCRITIVO

ARMAZENAMENTO DE RECIPIENTES
TRANSPORTÁVEIS DE GLP

ITAREMA-CE, 20 de ABRIL DE 2023


1. OBJETIVO

O escopo deste documento tem por finalidade descrever os


procedimentos e critérios ideais para a regularização de um ponto de
descarregamento de pescados – trapiche, o mesmo proporcionará
condições de funcionamento para a ancoragem e descarregamento de
pescados.

2. DADOS DO EMPREENDIMENTO
Atividade: Ponto de descarregamento de pescados - Trapiche
Razão Social: A.P.S RIBEIRO- M.E
Nome Fantasia: A.P.S Ribeiro
Localização: Sitio Urubu/Itarema-Ce/Torrões

3. LOCALIZAÇÃO E ACESSO AO EMPREENDIMENTO

A principal via de acesso ao Trapiche, dar-se através da Avenida João


Batista Rios, situada no centro da cidade, onde segue sentido distrito de
Almofala. No distrito de Almofala segue através da Avenida Adonias Alves
da Costa, até a localidade de Torrões, seguindo até o final da Avenida
Francisco Bonifácio, onde entra a rua a esquerda antes da praça São Pedro,
as margens do Rio Aracatimirim.
Localização GLP (Gás Liquefeito de Petróleo)
PLANTA BAIXA ARMAZENAGEM DE GLP (Gás de cozinha)

4. CAPACIDADE DE INSTALAÇÃO _ GLP


Classe de Armazenamento: Classe I
Capacidade de Armazenamento: Até 520 kg ou 40 botijões
Área do terreno: 6.950 m²
Área do trapiche: 310,50 m²
Área de apoio/suporte: 158,91 m²
5. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O empreendimento comtempla um ponto de descarregamento de
pescados particular, o trapiche construído será usado apenas com o intuito de
ancoragem dos barcos e descarregamento de pescados.
O GLP para abastecimento desses barcos será armazenado em local
seguro, por ser um produto bastante inflamável o GLP (Gás Liquefeito de
Petróleo), gás de cozinha, requer cuidados específicos para o estoque, de
acordo com a classe pertencente, neste caso a classe pertencente é de classe
I, esta classe se classifica de acordo com a capacidade de armazenamento de
botijões.
Estas classes são estabelecidas pela ANP (Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e representadas por algarismos
romanos (I, II, III, IV, V, VI e VII). São usadas para determinar a quantidade
total de quilogramas de gás que sua revenda pode armazenar, variável entre o
mínimo (I – até 520 kg) e o máximo (VII – até 7.680 kg).

A Norma Brasileira ABNT NBR 15514 foi criada em setembro de 2007


e é voltada para o estoque e abastecimento de recipientes transportáveis de
combustíveis, seja para comercialização ou não.  É indispensável que você
esteja atento a essa lei para o caso de haver alguma fiscalização da ANP,
Procon ou outro órgão competente, para evitar multas e outras punições.

Essa lei regulamenta o tipo de terreno para estoque de botijões, que deve ser: 

1 –  Plano e pavimentado ou concretado.

2 – Logo na entrada da revenda é obrigatório que haja uma placa com


especificações sobre a (s) classe (s) do seu negócio e a capacidade de
armazenamento de cada uma.

3 – O local de armazenamento dos botijões de gás deve ser ao ar livre e com


ventilação natural, para garantir a segurança do estoque.

4 – Caso a área seja coberta, você precisa respeitar a distância de 2,60m entre
o piso e a cobertura, onde a distância mínima entre o topo dos botijões cheios
e o teto seja de 1,20m.

5 – É necessário também que o local do seu estoque tenha placas que


informem sobre o perigo de produtos combustíveis e que proíba o uso de
qualquer equipamento que produza faísca ou fogo.

6 – O estoque também precisa ser delimitado por meio de pintura no piso ou


através de cerca metálica vazada ou qualquer outro material resistente ao fogo,
desde que garanta a ventilação da área.

7 – Você precisa saber também que só é permitido empilhar botijões de 13 kg


ou menos. Os recipientes maiores de 13 kg não podem ser empilhados, e sim,
armazenados na posição vertical.
 Do armazenamento de recipientes transportáveis estão divididos em
função da quantidade de GLP estocado.

A instalação para armazenamento de recipientes transportáveis de GLP


deve ter proteção especifica por extintores de pó BC com sinalização
vertical, de acordo com a tabela 2: Unidade e capacidade extintores de pó
BC para o armazenamento de recipientes transportáveis de GLP.

OBS: Os extintores devem proteger um raio máximo de 10 m.

Para as instalações de armazenamento transportáveis de GLP cheios,


parcialmente utilizados ou vazios, devem-se exibir placas de advertências
em lugares visíveis, a uma altura de 1,80m, medida do piso acabado a base
da placa, distribuídas ao longo do perímetro, da área de armazenamento
com os seguintes dizeres;

“PERIGO – INFLAMÁVEL, É EXPRESSAMENTE PROIBIDO FUMAR E


USAR FOGO OU QUALQUER INSTRUMENTO QUE PRODUZAM
FAÍSCAS”.

Nas seguintes quantidades; uma placa quando se tratar de área de


armazenamento classe I e II.

 Manter no imóvel: líquido, equipamento e/ou outro material


necessário para teste de vazamento de GLP
dos recipientes.
 As áreas de armazenamento de recipientes transportáveis de GLP
não podem estar situadas em locais
fechados sem ventilação natural.
SOBRE O LOCAL DE ARMAZENAGEM

 Possuir ventilação natural.


 Estar protegido do sol, da chuva e da umidade.
 Estar afastado de outros produtos inflamáveis de fontes de calor.
 Na área de armazenamento somente é permitido o empilhamento de
recipientes transportáveis de GLP com massa liquida igual ou inferior a
13 kg de GLP.
 Recipientes de massa liquida superior a 13 kg devem obrigatoriamente
ser armazenados na posição vertical, não podendo ser empilhados.
 Armazenar os botijões vazios ou parcialmente utilizados separadamente
dos cheios, permitindo-se aos vazios. O empilhamento de até cinco
unidades conforme anexo B da norma, observando os mesmos cuidados
dispensados aos recipientes cheios de GLP.
 As áreas de armazenamento classes I, II e III, quando delimitadas por
cerca de tela metálica, gradil
metálico, elemento vazado de concreto, cerâmica ou outro material
resistente ao fogo, devem possuir acesso
através de uma ou mais aberturas de no mínimo 1,20 m de largura e
2,10 m de altura, que abram de dentro
para fora.
 Não é permitida a circulação de pessoas estranhas ao manuseio dos
recipientes transportáveis de GLP
na área de armazenamento.
 Recipientes de massa líquida superior a 20 kg não podem ser
empilhados.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS;
Aos casos omissos, aplica-se o disposto na NBR 15514:2020.
NORMA TÉCNICA 28/2022 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – Parte II
– Área de armazenamento de recipientes
transportáveis de GLP destinados ou não à Comercialização.
ANEXO A

ANEXO C
ANEXO E

ANEXO G
Número de Aberturas (Portões) nos Limites das Áreas de
Armazenamento

Contêiner posicionado em uma Área de Armazenamento junto com


lotes de recipientes
Aberturas em contêiner de recipientes transportáveis de GLP

Fonte: https://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/uploads/2021/03/NT-28_2022_-
_Gas_liquefeito_de_petroleo_-_Parte_2_-
_Armazenamento_de_recipiente_transportavel.pdf

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