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Universidade de Taubaté- Medicina

Ana Julia Gatti

frente do osso, além de que a fossa do


olecrano fica na parte de trás. Na frente há
a fossa coronoide e acima do capítulo a
fossa radial.

O rádio e a ulna compõem os ossos do


antebraço.

A escápula e a clavícula são responsáveis A ulna tem uma cavidade, a incisura


pela fixação do membro superior ao tronco, troclear- que desliza na tróclea do úmero,
portanto, são os ossos da raiz dos membros em forma de “U”. Acima dessa incisura, há o
superiores, formam o cíngulo. Esses ossos olecrano, que se articula com a sua fossa no
se articulam no acrômio da escápula e na úmero (quando o cotovelo está esticado, o
extremidade acromial da clavícula. olecrano entra na fossa). A outra ponta da
incisura é chamada de processo coronoide,
A clavícula é um osso curvo (primeiro que se articula com a fossa coronoide do
convexo, depois côncavo, depressivo) com úmero (com o cotovelo flexionado, o
duas extremidades, uma arredondada, a processo entra na fossa). Abaixo do
extremidade esternal (se articula com o osso processo coronoide tem a tuberosidade da
esterno- o osso saltado na base do pescoço ulna, e ao lado desse há a incisura radial
é a articulação entre a clavícula e o esterno. (superfície lisa), onde a cabeça do rádio se
A outra extremidade, mais achatada, é a articula. Na epífise distal há a cabeça da
acromial. Na transição entre a convexidade ulna (osso lateral do punho) e o processo
e a concavidade, o ponto médio, é o local estiloide.
comum de fraturas (frágil). Perto da
extremidade acromial tem o tubérculo O rádio tem uma cabeça (“botão de rádio”)
conoide (extremidade inferior), é um ponto voltada para cima, próximo ao cotovelo (ao
de fixação de ligamento. contrário da ulna). Na sua epífise distal,
nota-se a face articular carpal, que se
A escápula, por sua vez, tem uma espinha, articula com os ossos da mão. Há também o
que é possível de ser palpada na parte processo estiloide e a incisura ulnar (para a
superior das costas. A ponta do ombro é o cabeça da ulna). Na parte de trás tem o
acrômio (que liga a clavícula). O úmero se tubérculo dorsal do rádio.
articula no espaço chamado de “cavidade
glenoidal”, e a margem próxima a essa Na mão há 8 ossos carpais:
cavidade é a lateral (a medial está mais
Fileira proximal (mais próximo ao punho, de
próxima à coluna vertebral). A ponta óssea
lateral, dedão, para medial, mindinho- palma
acima da margem superior é chamada de
da mão para frente):
“processo coracoide” (se assemelha a uma
ave). Escafoide (abaixo do dedão, começo da
mão), semilunar, piramidal e pisiforme (mais
O úmero, osso do braço, se conecta à
acima).
escápula pela cavidade glenoidal (pela
cabeça do úmero). O tubérculo menor, Fileira distal: trapézio, trapezoide, capitato e
próximo a cabeça, fica para frente (olhando hamato.
de frente) e o tubérculo maior fica para o
lado. Entre os tubérculos nota-se o sulco Depois tem os metacarpais, formando a
intertubercular. Uma rugosidade do corpo é palma da mão (primeiro, segundo... quinto).
a tuberosidade do músculo deltoide (onde A base se articula com os carpais e as
se liga). A tróclea, na epífise distal, se cabeças com as falanges (as cabeças são
assemelha a um carretel. Do lado da tróclea percebidas com a mão fechada, s
tem o capítulo, que tem o epicôndilo lateral elevações).
(voltado para fora do corpo). Do lado oposto As falanges são as proximais, médias e
da tróclea tem o epicôndilo medial (passa distais, com exceção do dedão, que é só
um nervo, que quando comprimido causa proximal e distal.
um choquinho- quando batemos por
exemplo), voltado para o plano medial do
corpo. O capítulo é visto apenas na parte da
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No púbis há uma elevação na parte de cima


e de fora, o tubérculo púbico. A área onde
um púbis entra em contato com outro é
chamada de face sinfisial (mais reta), pois
forma-se uma articulação sínfise púbica
nessa área.

O ísquio tem uma parte robusta na porção


O osso do quadril forma a raiz, o cíngulo do inferior (sentamos sobre) e é chamada de
membro inferior. Os dois ossos do quadril tuberosidade/túber isquiático. Na parte de
(lados) mais o osso sacro (fecha um anel dentro e acima dessa túber há a espinha
ósseo) formam a pelve, a bacia. Há um isquiática. Entre a tuberosidade e a espinha
acetábulo, onde encaixa o fêmur. forma-se a incisura isquiática menor, e
Circundando o acetábulo há a face acima da espinha a incisura isquiática maior
semilunar (área mais lisa, não se fecha) e a (próximo do ílio já).
incisura do acetábulo (onda não se completa
a semilua) e a fossa do acetábulo O fêmur se articula com a sua cabeça no
(depressão na incisura). A abertura abaixo acetábulo. A região do colo do fêmur é um
do acetábulo é chamada de forame local potencial para fraturas, uma vez que se
obturado. Posicionando o acetábulo no nota uma mudança na direção entre o eixo
meio, a parte de cima é o ílio, enquanto a da cabeça do fêmur e o colo do fêmur.
parte de baixo é subdividia em duas, o púbis Assim, quando a sobrecarga do corpo incide
(parte da frente da frente) e o ísquio (atrás). sobre a cabeça, podem haver fratura
A união dos dois ossos do quadril, na parte (comum em mulheres mais idosas-
anterior do corpo, se da pelo púbis (parte osteoporose). A recuperação é mais lenta
mais superior olhando de frente, sendo o pela difícil estabilização e consolidação da
ísquio a parte de baixo, mais pontuda). Essa área. Lateralmente temos o trocanter (maior
divisão é no adulto, por que essas partes elevação do corpo, de todas) maior e abaixo
são separadas e há cartilagem entre essas o trocanter menor (visto por trás). Pela
três partes. frente, a linha intertrocantérica liga os dois
trocanteres, enquanto na parte de trás é a
O ílio apresenta a crista ilíaca (borda/ crista intertrocantérica. Abaixo do trocanter
margem superior arredondada), que tem menor, posicionado mais lateralmente, há a
uma parte mais “gordinha”, robusta, é o tuberosidade glútea (por onde os músculos
tubérculo ilíaco. Se seguirmos a direção da do glúteo se ligam), que continua até a linha
crista, passando pelo tubérculo e em direção áspera. Na epífise distal há duas grandes
ao púbis, há uma ponta, a espinha ilíaca massas, os côndilos mediais (mesma
ântero-superior (que é o osso percebido na direção da cabeça) e os laterais. Em cada
frente do corpo, nas laterais). Abaixo da côndilo notamos os epicôndilos. Acima do
espinha ilíaca ântero-superior há a espinha epicôndilo medial pode ter o tubérculo
ântero-inferior. No lado oposto há a espinha adutor. Entre os côndilos, na frente, há uma
ilíaca póstero-superior e abaixo a espinha face lisa, a patelar (onde a patela se
ilíaca póstero-inferior. Acima do acetábulo articula). Na parte posterior há a fossa
há a face glútea/asa do ílio (para fora), onde intercondilar e, acima dela, a face triangular
estão inseridos os músculos do glúteo. Por lisa é chamada de poplítea.
dentro, há a face ilíaca (atrás da glútea). Do
lado da face ilíaca há a face auricular (onde A patela é um triângulo investido (base
se articula o osso sacro), e do lado dessa a encima e o ápice embaixo). Na parte
tuberosidade ilíaca. Partindo da face posterior há a face articular da patela, que
auricular há uma elevação, a linha se articula com a face patelar do fêmur.
arqueada, que, no seu término conecta os
A tíbia, osso da perna, tem côndilos, mediais
três ossos (ílio, púbis e ísquio) e também há
e laterais, na parte de cima, que se articulam
uma elevação, a eminência ílio-púbica. A
com os côndilos do fêmur (o medial é um
linha arqueada continua como linha
pouco maior olhando de cima). Na epífise
pectínea no púbis.
distal, há uma ponta, o maléolo medial, osso
de dentro do tornozelo (o osso de fora é o
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maléolo lateral da fíbula). Em cima da tíbia


há as faces articulares da tíbia e, entre elas,
a eminência intercondilar (dois pequenos
tubérculos). Na parte da frente e abaixo dos
côndilos, tem a tuberosidade da tíbia
(ajoelha-se sobre). No corpo da tíbia há uma
margem medial (a face medial chamamos
de “canela”). Junto ao maléolo medial temos
a face articular tarsal/inferior (se articula
com o talos do tarso do pé) e também a
incisura fibular.

A fíbula é mais difícil de apalpar, sendo


possível apenas na cabeça e no maléolo
lateral. A parte mais alta da cabeça é
chamada de ápice. No maléolo lateral temos
a fossa maleolar (fica pra trás, pode indicar
direita ou esquerda).

Há 7 ossos tarsais: o talos, de cima, se


articula com a tíbia. O talos têm cabeça na
frente, face articula. Abaixo do talos tem o
calcâneo (tem uma tuberosidade, o
sustentáculo do talos). Na frente da cabeça
do talos tem o navicular. Na frente do
calcâneo, o cuboide. Do do cuboide há os
três cuneiformes: medial, intermédio e
lateral.

O cuneiforme medial se articula com o


primeiro metatarso, o intermédio com o
segundo metatarso, o lateral com o terceiro
metatarso (o quarto e o quinto metatarsos se
articulam com o cuboide). O primeiro e o
quinto metatarso tem tuberosidades. Depois
temos as falanges. O hálux (dedão) tem
apenas falange proximal e distal.

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