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LTCAT – LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇOES DE AMBIENTE DO

TRABALHO Pág. 1

BIXOS CARPINTEIRO INDÚSTRIA


E COMERCIO DE BRINQUEDOS
EIRELI

LTCAT
Laudo Técnico das Condições de
Ambiente de Trabalho
NR-15/16 Portaria MTE 3214/1978

VIGÊNCIA:

JULHO DE 2022

NOTA: ESTE DOCUMENTO DEVERÁ FICAR ARQUIVADO


POR UM PERÍODO MÍNIMO DE 20 ANOS.

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ÍTEM SUMÁRIO PÁGINA

1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA................................................................................................................................ 3
2 – INTRODUÇÃO....................................................................................................................................................... 4
3 – OBJETIVO.............................................................................................................................................................. 4
4 – METODOLOGIA..................................................................................................................................................... 4
5 – ATIVIDADES DA EMPRESA/ SETOR DE TRABALHO.................................................................................................. 5
6 – CONDIÇÕES AMBIENTAIS DOS LOCAIS DE TRABALHO............................................................................................ 5
7 – LEVANTAMENTO RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS CONCLUSÃO INSALUBRIDADE..............................6
7.1 TABELAS DE RISCO E CONCLUSÃO.............................................................................................................................8
7.2 CÓDIGO TABELA 28 E-SOCIAL – ATIVIDADES PERIGOSAS INSALUBRES E/OU ESPECIAIS............................................9
8 – LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO.................................................................................................................... 9
9 – AVALIAÇÃO QUANTITATIVA – ILUMINÂNCIA....................................................................................................... 10
10 – INSTRUMENTOS UTILIZADOS............................................................................................................................. 10
10 – MEDIDAS DE PROTEÇAÕ ADOTADAS PELA EMPRESA.........................................................................................10
11 – RESPONSABILLIDADE........................................................................................................................................ 10
12 – ORIENTAÇÕES................................................................................................................................................... 11
12.1 – ILUMINAÇÃO.......................................................................................................................................................11
12.2 – RUÍDO................................................................................................................................................................. 11
12.3 – CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO..........................................................................................................12
12.4 – CONTROLE DOCUMENTAL..................................................................................................................................12
13 – RECOMENDAÇÕES GERAIS................................................................................................................................ 12
14 – EQUIPAMENTOS UTILIZADOS / MÉTODO DE AVALIAÇÃO...................................................................................12
15 – RESPONSABILIDADE TÉCNICA.......................................................................................................................................14

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1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: BIXOS CARPINTEIRO INDÚSTRIA E COMERCIO DE BRINQUEDOS


EIRELI
Nome Fantasia: BIXOS CARPINTEIRO
Atividade: FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DIVERSOS DE MADEIRA, EXCETO MÓVEIS
CNPJ: 27.960.544/0001-51
C.N.A.E: 16.29-3-01
Grau de Risco: 03
Nº de Funcionários 02

LOCALIZAÇÃO

Endereço: R SANTA CATARINA, N 160


Bairro: Centro
Município / Estado: Veranópolis – RS
CEP: 95.330-000

PERÍODO

Levantamento de
JULHO DE 2022
Dados:
Profissional Fernando de Santi – CREA 217313
Responsável

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2 – INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por meta realizar a análise quantitativa e/ou qualitativa dos riscos físicos, químicos
e biológicos, existentes nos ambientes de trabalho da empresa e que possam causar danos à saúde do
trabalhador. Os dados levantados e a análise efetuada referem-se a situação encontrada por ocasião do
levantamento. Sempre que houver modificações nas condições de trabalho, o levantamento deverá ser
refeito, pois as conclusões poderão ser alteradas.

A avaliação seguiu a Lei nº 6.514, de 22 de Dezembro de 1977, enquadrando-se nas Normas


Regulamentadoras aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 08 de Junho de 1978, e modificações posteriores,
contidas no Capítulo V, Título II da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), relativas à Segurança e
Medicina do Trabalho.

Seguiu, ainda, o Decreto 3.048, de 6 de maio de 1999 da Presidência da República, que aprovou o
Regulamento da Previdência Social, enquadrando-se na Instrução Normativa n.º 99 de 05/12/2003, do
Diretor-Presidente, do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.
O art. 68 do Decreto 3.048, estabelece no parágrafo 4º que:
“A empresa que não mantiver laudo atualizado com referência aos agentes nocivos
existentes na ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de
comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeito à
penalidade prevista no art.283.”

3 – OBJETIVO

Este Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho foi elaborado a partir de inspeções e
determinações técnicas (medições ambientais) de agentes nocivos físicos, químicos e biológicos, “in loco”.
Está fundamentada legalmente, na Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, do MTE e regulamentada pela
Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, do MTE e pelo Decreto nº 3048/99 de 12 de maio de 1999 e pela
Instrução Normativa nº 99, de 10 de dezembro de 2003 do INSS.

4 – METODOLOGIA

A metodologia aplicada está baseada no estudo dos locais de trabalho, analisando os setores e
funções desenvolvidas e avaliando os possíveis riscos aos que os funcionários poderão estar expostos,
segundo os conceitos técnicos adotados pela Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978, do MTE em suas
Normas Regulamentadoras NR 15 e NR 16, no Decreto 93.412 de 14 de outubro de 1986, do MTE e pelo
Decreto nº 3048/99 de 12 de maio de 1999 e pela Instrução Normativa nº 99, de 10 de dezembro de 2003 do
INSS.

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5 – ATIVIDADES DA EMPRESA/ SETOR DE TRABALHO

A Empresa BIXOS CARPINTEIRO INDÚSTRIA E COMERCIO DE BRINQUEDOS EIRELI tem por


atividade principal o FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DIVERSOS DE MADEIRA, EXCETO MÓVEIS.

A empresa está instalada em uma construção de alvenaria, constituída pelos setores:

 Marcenaria

6 – CONDIÇÕES AMBIENTAIS DOS LOCAIS DE TRABALHO

MARCENARIA
Área aprox. de 300m ², pé di rei t o 6m , piso de concret o li so, t et o de al uzi nco, l at erai s de
al venari a, i l umi nação art i fi ci al com l âm padas fl uorescent es e nat ural com port ão abert o.

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7 – LEVANTAMENTO RECONHECIMENTO DOS RISCOS


AMBIENTAIS CONCLUSÃO INSALUBRIDADE

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A análise de insalubridade foi feita com base na metodologia apresentada na Portaria 3311/89, do
Ministério do Trabalho. A caracterização de insalubridade foi feita com base na Lei nº 6514 de 22 de
dezembro de 1977 que altera o Capítulo V da CLT e da Portaria nº 3214 de 08 de junho de 1978 do
Ministério do Trabalho em especial de sua Norma Regulamentadora NR – 15 e respectivos anexos.
O adicional de periculosidade é um valor devido ao empregado exposto a atividades periculosas, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Considerando a Norma Regulamentadora NR – 16, são consideradas atividades ou operações
perigosas, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de
exposição permanente do trabalhador a:

 Anexo1 da NR – 16 Atividades e operações perigosas com explosivos

 Anexo2 da NR – 16 Atividades e operações perigosas com inflamáveis

 Anexo3 da NR – 16 Atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de


violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial

 Anexo4 da NR – 16 Atividades e operações perigosas com energia elétrica

 Anexo5 da NR – 16 Atividades perigosas em motocicleta

 (*) Anexo acrescentado pela Portaria n.º 3.393, de 17-12-1987 – Atividades e operações perigosas
com radiações ionizantes ou substâncias radioativas

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7.1 TABELAS DE RISCO E CONCLUSÃO

SETOR: MARCENARIA Função: Marceneiro CBO: 7711-05 N° func.: 01


Descrição do ambiente de trabalho
Área aprox. de 50m ², pi so de l aj ot a, l at eral de al venari a e vi dros, t et o de al venari a, i l umi nação
art i fi ci al com l âm padas de l ed e port a de vi dro, pé di rei t o 3m .
Descrição da atividade:
Realizam o corte, lixam e montam cenários para fotografias e camas para cão e gato.
OBS: A entrega é realizada pelo proprietário
OBS: a pintura é realizada por profissionais contratados por hora.
Especificação dos riscos
Possíveis
Padrões legais limites de Intensidade/
Tipo Agentes de Risco fontes
exposição Concentração**
geradoras
65 dB (A) conforme Ambiente de Dosímetria de Ruído
Físicos Ruído
NR-17item 17.5.2.1 Trabalho 57 dB(A)
Químicos Poeira - - -
Biológicos - - - -
Medidas de Controle existentes: Não se aplica

Conclusão/ Fundamentação legal:


ENQUADRAMENTO – SALUBRE E NÃO PERICULOSA
Ruído - Atividade salubre, devido exposição ao agente ruído apresentar níveis inferiores aos previstos como
insalubres na legislação através da Portaria 3214/78 NR-15 Anexo1.

Conclusão do Enquadramento:

Não se caracteriza atividade insalubre e/ou perigosa, conforme NR-15/NR-16 e seus anexos e seção XIII do
capítulo V da CLT, com relação aos cumprimentos das normas de Medicina e Segurança do Trabalho, concluem-
se boas condições laborais nesta função.

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SETOR: MARCENARIA Função: Pintor CBO: 7233-30 N° func.: 01


Descrição do ambiente de trabalho
Área aprox. de 50m ², pi so de l aj ot a, l at eral de al venari a e vi dros, t et o de al venari a, i l umi nação
art i fi ci al com l âm padas de l ed e port a de vi dro, pé di rei t o 3m .
Descrição da atividade:

Especificação dos riscos


Possíveis
Padrões legais limites de Intensidade/
Tipo Agentes de Risco fontes
exposição Concentração**
geradoras
65 dB (A) conforme Ambiente de Dosímetria de Ruído
Físicos Ruído
NR-17item 17.5.2.1 Trabalho 57 dB(A)
Químicos Tintas e solventes - - -
Biológicos - - - -
Medidas de Controle existentes: Não se aplica

Conclusão/ Fundamentação legal:


ENQUADRAMENTO – SALUBRE E NÃO PERICULOSA
Ruído - Atividade salubre, devido exposição ao agente ruído apresentar níveis inferiores aos previstos como
insalubres na legislação através da Portaria 3214/78 NR-15 Anexo1.

Conclusão do Enquadramento:

Não se caracteriza atividade insalubre e/ou perigosa, conforme NR-15/NR-16 e seus anexos e seção XIII do
capítulo V da CLT, com relação aos cumprimentos das normas de Medicina e Segurança do Trabalho, concluem-
se boas condições laborais nesta função.

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7.2 CÓDIGO TABELA 28 E-SOCIAL – ATIVIDADES PERIGOSAS INSALUBRES E/OU ESPECIAIS

FUNÇÃO CODIGO
Marceneiro 01
Pintor 01

OBSERVAÇÃO: A conclusão contida nos quadros acima deverá ser transcrita para o PPP – Perfil
Profissiográfico Previdenciário do INSS, documento que deverá ser preenchido para todos os funcionários
expostos a agentes nocivos, sendo utilizado também para solicitação de aposentadoria e rescisão de
trabalho.
8 – LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO

No Anexo 1 e 2 da NR 15, o ruído industrial de interesse para a higiene ocupacional possui duas
classificações básicas: ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto.

Ruído Contínuo ou Intermitente: aquele que não é ruído de impacto;


Ruído de Impacto: aquele com duração inferior a um segundo, em intervalos superiores a um segundo.

A seguir é apresentada a transcrição na íntegra do Anexo 1 da NR 15, redação dada pela Portaria n o
3.214, de 08/06/78, sobre o limite de Tolerância para Ruído Contínuo ou intermitente.

Nível de Pressão Máxima exposição diária


Sonora-NPS dB(A) Permissível

85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

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9 – AVALIAÇÃO QUANTITATIVA – ILUMINÂNCIA

Item Seção / Setor Local da Medição Nível Medido (Lux) Nível Recomendado (Lux)
1 Cozinha Fogão 450 500
Entre
2 Churrascaria churrasqueira e 160 200
chapa
Fundamentação legal: Agente iluminação conforme Portaria 3214/78, revogado pela Portaria nº 3.751 de
23/11/1990 e atualmente previsto junto a NR-17 Ergonomia, não fazendo jus a adicional de insalubridade, porém,
conforme NR-17, os pontos com iluminamento abaixo do mínimo recomendado devem ser adequados.

10 – INSTRUMENTOS UTILIZADOS

Todos os levantamentos foram realizados durante a jornada normal de trabalho. Para atender técnica
e cientificamente o objetivo deste trabalho os levantamentos foram realizados de acordo com as Normas
Técnicas. Realizou-se análise qualitativa e quantitativa dos riscos ambientais encontrados na legislação em
vigor, em bibliografias técnicas e mediante conhecimentos técnicos científicos, levando-se em conta:
avaliação de natureza, intensidade dos agentes de risco, tempo de exposição e o limite de tolerância.

LUMINOSIDADE

Os níveis de iluminamento foram obtidos utilizando-se um medidor digital de intensidade de luz


marca Instrutherm, modelo LD-200 nº de série 110415018, com fotocélula de silício corrigida para o olho
humano, nos vários pontos do local de trabalho, nas mesas quando existentes ou 0,75 metros do solo num
plano horizontal.

RUÍDO

Os níveis de ruído foram obtidos utilizando-se Dosímetro de ruído com RS- 232 e datalogger Modelo
DOS – 500, marca Instrutherm, nº de série 110600096, operando no circuito de compensação “A” e circuito
de resposta lenta (SLOW), tendo sido as medições a altura da zona auditiva dos trabalhadores. No Anexo 1
e 2 da NR 15, o ruído industrial de interesse para a higiene ocupacional possui duas classificações
básicas: ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto, Conforme apresentado no item 09.

Os níveis de ruído serão comparados com os limites de tolerâncias do anexo 01 da NR-15 da portaria
3.214 do MTE. Os níveis mínimos de iluminamento para diversas atividades laborais, são estabelecidas
atualmente pela NBR ISO_CIE 8995_1 da ABNT - iluminação de interiores, que substitui o anexo 4 da NR.
15, que foi revogada pela Portaria 3335 de 19/06/90, do Ministério do Trabalho e Previdência Social,
inserindo-os na NR. 17 – Ergonomia. Cabe ressaltar que o item iluminamento não mais faz parte da NR. 15 –
Atividades e Operações Insalubres, da Portaria nº. 3214/78, fazendo parte atualmente da NR-17
(Ergonomia). Os levantamentos do nível de iluminação foram realizados no ambiente de trabalho observando
um plano horizontal de 0,75m e outros sobre as respectivas mesas de trabalho.
10 – MEDIDAS DE PROTEÇAÕ ADOTADAS PELA EMPRESA

A empresa fornece os seguintes Equipamentos de proteção Individual (EPI):


Luva térmica CA-37291, Calçado de segurança CA-9128, luva de proteção CA – 38801/16312, avental CA –
18163.

11 – RESPONSABILLIDADE

As medidas de prevenção e atenuação da exposição dos agentes nocivos quando existentes são de
responsabilidade da empresa BIXOS CARPINTEIRO INDÚSTRIA E COMERCIO DE BRINQUEDOS
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12 – ORIENTAÇÕES

Os riscos ambientais poderão ser controlados, utilizando-se medidas de proteção coletiva ou


individual (EPI). As medidas de proteção coletivas sempre deverão ser preferidas.

Além da entrega do EPI, que deverá ser adequado para a finalidade a que se destina e possuir CA
(Certificado de Aprovação) do Ministério do Trabalho, o empregador deverá providenciar a manutenção em
boas condições, bem como a sua higienização, motivando, ainda, os empregados para o uso dos mesmos.

Esta providência eliminará, reduzirá ou neutralizará a ação dos riscos ambientais sobre os
empregados. Uma vez suprimida a condição insalubre ou perigosa, os adicionais respectivos deixam de ser
devidos. Visando isso, propomos algumas medidas, cuja viabilidade técnica e econômica poderá ser
estudada pela empresa.

12.1 – ILUMINAÇÃO

A boa iluminação dos locais de trabalho proporciona vantagens, tais como: aumento de produção,
melhor acabamento do trabalho, diminuição do desperdício de material, redução do número de acidentes,
diminuição da fadiga ocular geral, maior rendimento dos indivíduos idosos ou portadores de defeitos visuais e
melhor supervisão dos trabalhos. Para que os níveis de iluminância atendam aos limites estabelecidos pela
NBR 5413, NR – 17 sugerimos:

 Aumentar o número e/ou potência das lâmpadas;


 Efetuar manutenções periódicas das instalações, incluindo-se a substituição de lâmpadas
queimadas, limpeza das lâmpadas, luminárias, janelas e telhas translúcidas;
 Aproximar as lâmpadas dos campos de trabalho;
 Pintar tetos e paredes com cores claras;
 Que o aclaramento seja uniforme, evitando que uma parte iluminada seja quatro vezes mais clara
que outra menos iluminada.
 Posicionar as luminárias adequadamente sobre as máquinas ou postos de trabalho.

Observação:

Nos locais onde o nível exigido é muito alto, a solução é a instalação de lâmpadas localizadas sobre
os campos de trabalho. Os níveis mínimos de iluminância devem ser mantidos, independentemente da
iluminação natural.

12.2 – RUÍDO

Segundo a Norma Regulamentadora n.º 6, Equipamento de Proteção Individual, os protetores


auditivos somente deverão ser fornecidos para os empregados, quando forem esgotadas todas as
alternativas para manter o nível de ruído no ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância
estabelecidos.

O ruído, quando superior ao limite de tolerância atua no sistema nervoso provocando irritabilidade,
nervosismo, vertigens e outros, além de acelerar o ritmo cardíaco; sendo intenso e súbito, acelera o pulso,
eleva a pressão arterial, contrai os músculos do estômago, entre outras alterações e, conseqüentemente,
sobre o organismo em geral, o ruído contribui para aumentar a incidência de distúrbios gastrintestinais e os
relacionados com o sistema nervoso central e o aparelho cardiovascular. O efeito mais comum, no entanto, é
a perda da audição.
No item 9.3.6 da Norma Regulamentadora n.º 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
estabelece que nos locais onde o nível de ruído ultrapasse a 50% da dose diária permitida. Ou seja, 80 dB(A)
para 8 horas de exposição, é atingido o nível de ação. Nos locais onde o nível de ação é atingido, a empresa
deve realizar medidas de proteção e monitoramento, visando prescrever a saúde dos funcionários.

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As atividades com exposição ao ruído serão consideradas insalubres em grau médio (20% do salário
mínimo) somente quando o limite de tolerância de 85 dB(A) para 8:00 horas de exposição for ultrapassada. O
uso de protetor auditivo de forma correta elide o adicional de insalubridade respectivo.

12.3 – CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO

Para as condições sanitárias mínimas de conforto necessárias nos locais de trabalho conforme
disposto na NR-24, é importante considerar:

 Os sanitários possuem material para limpeza, enxugo e secagem das mãos, sendo utilizado papel
toalha e em perfeito estado de conservação.

 É fornecida aos trabalhadores, água potável, em condições higiênicas, através do uso de copos
descartáveis.

12.4 – CONTROLE DOCUMENTAL

De acordo com a portaria 3.214 de 08 de junho de 1978, em sua Norma regulamentadora n° 6, a


Empresa é obrigada a fornecer gratuitamente a seus funcionários os equipamentos de proteção individual
(EPI) adequados aos riscos existentes no local de trabalho, sempre que as medidas de controle coletivas
forem inviáveis ou estiverem em fase de implantação.

Ao adquirir os EPIs, deve-se ter a preocupação de que os mesmos possuam o Certificado de


Aprovação (CA), e sejam eficientes para neutralizar o risco, sem o qual o equipamento não terá validade
legal. É de responsabilidade da empresa controlar e disciplinar o uso dos equipamentos fornecidos, cabendo-
lhes as aplicações das punições previstas em lei para aquele que se recusar a usá-los.

Todas as ações de prevenção deverão ser devidamente registradas, com a rubrica do empregado e
arquivadas por período mínimo de 20 anos.

13 – RECOMENDAÇÕES GERAIS

 Treinar pessoas ou equipe de pessoas quanto ao uso dos extintores de incêndio. Estes treinamentos
poderão ser executados quando da recarga dos extintores, e podem ser ministrados pela própria
empresa que realiza a recarga dos mesmos.
 Realizar Treinamento de trabalho em altura para funcionários que trabalhem em locais acima de
2mts de altura.
 Emitir Ordens de Serviço sobre segurança do trabalho, alertando os empregados, incluindo os
colaboradores terceirizados e que prestam serviços para a empresa, sobre os riscos existentes nos
locais de trabalho, a forma de prevenção e os equipamentos de proteção necessários para elidir seus
efeitos, preferencialmente expedidas em duas vias, ficando uma em poder do empregado e a outra,
devidamente assinada pelo mesmo, mantida arquivada junto com a ficha funcional.
 Manter os extintores sempre com a carga dentro do prazo de validade.
 Manter as instalações sanitárias em perfeito estado de conservação e limpeza.
 Realização de treinamento sobre Prevenção de Acidentes e Uso Correto dos Equipamentos de
Proteção Individual – NR-06 com registro de entrega de Equipamentos de Proteção Individual.
 Efetuar manutenção Preventiva de equipamentos e veículos.

14 – EQUIPAMENTOS UTILIZADOS / MÉTODO DE AVALIAÇÃO

NÍVEIS DE RUÍDO – Os níveis de ruído foram obtidos utilizando-se Dosímetro de ruído com RS- 232
e datalogger Modelo DOS – 500, marca Instrutherm, nº de série 110600096, Dosímetro de ruído com
USB e datalogger Modelo DOS – 600, marca Instrutherm, nº de série 151210145 operando no
circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW), Decibelímetro modelo DEC – 500
marca Instrutherm, nº de série 797002, tendo sido as medições a altura da zona auditiva dos
trabalhadores. No Anexo1 e 2 da NR-15, o ruído industrial de interesse para a higiene

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ocupacional possui duas classificações básicas: ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto,
Conforme apresentado no item 09.

NÍVEIS DE ILUMINAMENTO - Os níveis de iluminamento foram obtidos utilizando-se um medidor


digital de intensidade de luz marca Instrutherm, modelo LD-200 nº de série 110415018, com
fotocélula de silício corrigida para o olho humano, nos vários pontos do local de trabalho, nas mesas
quando existentes ou 0,75 metros do solo num plano horizontal.

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15 – RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Os dados de Identificação de Perigos e Avaliação Quantitativa, que constam no levantamento de


riscos ambientais, foram avaliados pelo profissional responsável por este documento. Com base nessa
avaliação, foi emitido parecer técnico conclusivo quanto: caracterização de insalubridade, periculosidade. O
presente documento, elaborado através de dados colhidos nas frentes de serviço sob a supervisão dos
responsáveis legais da empresa, é válido para o período de 01(um) ano, sendo que quaisquer modificações
que por ventura venham a serem feitas na empresa, tanto no layout, materiais, maquinários, processos de
produção, etc., deverão ser comunicados ao responsável pela elaboração para ser revisado.

Esse parecer técnico conclusivo encontra-se em anexo no final do documento. Este LTCAT – Laudo
Técnico de condições do ambiente do Trabalho, foi desenvolvido pelo responsável técnico contratado pela
empresa BIXOS CARPINTEIRO INDÚSTRIA E COMERCIO DE BRINQUEDOS EIRELI -, devendo ser
mantido por um período mínimo de 20 anos sob responsabilidade da Empresa contratante.

Veranópolis – RS, 25 de Julho de 2022.

____________________ ____________________
FERNANDO DE SANTI
CREA 217313
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

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