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LTCAT

LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO

GENTE E ACAO CARGAS E DESCARGAS LTDA

FEVEREIRO DE 2022
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO
GENTE E ACAO CARGAS E DESCARGAS LTDA

Sumário
1. OBJETIVO ............................................................................................................................................. 5
2. PREMISSAS BÁSICAS ......................................................................................................................... 5
3. ESTRUTURA DO LTCAT...................................................................................................................... 6
4. PERÍODO .............................................................................................................................................. 6
5. RESPONSABILIDADE TÉCNICA ......................................................................................................... 6
5.1 RESPONSABILIDADE PELOS MONITORAMENTOS......................................................................... 6
8. ORIGEM DO LTCAT ............................................................................................................................. 7
9. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ................................................................................................................. 9
10. PROCEDIMENTO PERICIAL.............................................................................................................. 10
11. CONCEITOS BÁSICOS ...................................................................................................................... 10
12. ATUALIZAÇÃO DO LTCAT................................................................................................................. 14
13. CÓDIGOS DO SISTEMA SEFIP / GEFIP E CONCEITOS COMPLEMENTARES ............................ 14
13.1 ENQUADRAMENTO NOS CÓDIGOS SEFIP / GFIP ......................................................................... 16
14. DISPONIBILIDADE DO LTCAT........................................................................................................... 16
15. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO .......................................................................... 17
16. METODOLOGIA ................................................................................................................................... 17
17. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO PROCESSO PRODUTIVO.................................................................... 18
17.1 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELOS CARGOS/ FUNÇÕES............. 19
18. O LAUDO .............................................................................................................................................. 21
19. AGENTES DE RISCO IDENTIFICADOS ASSOCIADOS À NATUREZA DESTAPERÍCIA ................ 21
20. AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS AGENTE DE RISCO FÍSICO ......................................................... 22
20.1 AGENTE FISÍCO: RUÍDO .................................................................................................................. 22
RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS (Dosimetrias de Ruído) ..................................... 22
20. 2 RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES ( DOSIMETRIA DE RUÍDO )................................................... 23
20.3 LIMITES DE TOLERÂNCIA................................................................................................................ 23
20.4 CONCLUSÃO DAS AVALIAÇÕES – RUÍDO..................................................................................... 25
22. VIBRAÇÕES DE CORPO INTEIRO ..................................................................................................... 25
22.1 Condições de Amostragem................................................................................................................. 25
22.1.2 Metodologia de Avaliação: ............................................................................................................... 25
22.1.3 Equipamentos e Rastreabilidades.................................................................................................... 25
22.1.4 DEMOSTRAÇÃO AMBIENTAL – CORPO INTEIRO ....................................................................... 25
22.1.5 DEMOSNTRAÇÃO AMBIENTAL – MÃO E BRAÇO........................................................................ 25
22.1.6 Recomendações para controle de exposição de ordem ................................................................. 25
23- AGENTES QUÍMICOS ......................................................................................................................... 25
23.1- ESTRATÉGIAS/METODOLOGIAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS .......................................... 25

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GENTE E ACAO CARGAS E DESCARGAS LTDA

23.2 RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES DOS AGENTES QUIMICOS ..................................................... 25


23.3 CONCLUSÃO DAS AVALIAÇÕES – QUÍMICOS .............................................................................. 26
24-.AGENTES BIOLÓGICOS..................................................................................................................... 27
24.1 Conclusões ......................................................................................................................................... 27
24.2 Recomendações ................................................................................................................................ 27
25. CONCLUSÃO GERAL.......................................................................................................................... 28
26. Considerações finais ............................................................................................................................ 29

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GENTE E ACAO CARGAS E DESCARGAS LTDA

IDENTIFICAÇÃO DA E M P R E S A

RAZÃO SOCIAL: GENTE E ACAO CARGAS E DESCARGAS LTDA

NOME FANTASIA: Gente E Acao Cargas e Descargas

ENDEREÇO: R Itatuba Número 201 Ed. Cosmopolitan Mix Sala 603 CEP
40.279-700 Bairro Parque Bela Vista Município Salvador
RESPONSÁVEL: Marcela Góes

RAMO DE ATIVIDADE: Carga e descarga

CNPJ: 35.449.662/0001-28

CNAE: 52.12-5-00

GRAU DE RISCO: 2

JORNADA DE TRABALHO: 08:00h Ás 17:00h

NÚMERO DE COLABORADORES: 04 Funcionarios

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GENTE E ACAO CARGAS E DESCARGAS LTDA

LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO


LTCAT - 2022
1. OBJETIVO

Apresentar o Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho da GENTE E ACAO


CARGAS E DESCARGAS LTDA, localizada na R Itatuba Número 201 Ed. Cosmopolitan Mix
Sala 603 CEP 40.279-700 Bairro Parque Bela Vista Município Salvador, em conformidade com
o estabelecido nos Decretos 3.048//99, 3.049/99 (textos atualizados 2007) e 4.882/2003,
Instruções Normativas nº 118/2005, MPS/SRP 03/2005, MPS/SRP 05/2005 e 11/2006, Normas
Regulamentadora do M.T.E (Portaria 3214/78 – textos atualizados) e demais legislações
complementares sobre a matéria.

2. PREMISSAS BÁSICAS

A elaboração do Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho, para atendimento a


legislação, especialmente sobre a caracterização das condições ambientais do trabalho,e
aracterização dos códigos GFIP, para cada cargo/função, implica em peculiaridades queprecisam
ser tratadas pelos profissionais de modo que estes não excedam limites de sua competência por
convicções subjetivas ou estribadas em critérios estritamente técnicos pessoais.
Nota: GFIP Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social
A legislação previdenciária estabelece uma estrutura específica para o Laudo Técnico das
Condições Ambientais do Trabalho, a qual os Empreendimentos devem comprovar pleno
atendimento.
Quanto ao ponto de vista técnico, para atendimento da legislação previdenciária, as
apurações obrigatórias a serem realizadas nas Empresas, deve partir obrigatoriamente de
alguns pré-requisitos:
Os universos de aplicação dos conceitos de condições ambientais do
trabalho, para fins de enquadramento nos respectivos Códigos GFIP, são
aqueles definidos nos diplomas legais pertinentes, notoriamente nas Leis nº
9732/98 e 9876/1999, Decretos 3048, 3049 e 4882, e com especial zelo ao
regulamentado nas Instruções Normativas nº 118/2005, MPS/SRP 03/2005,
e MPS/SRP 05/2005 e 11/2006 (textos atualizados).
Cabe, portanto, em primeiro lugar, verificar se os fundamentos legais existentes em seus
aspectos técnicos sobre assunto contemplam as atividades ou condições, objeto das
apurações.
Como base legal a limitar o alcance das condições estritamente técnicas entende-se os
preceitos constitucionais, as Leis Especiais pertinentes à matéria, os Decretos que as

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regulamentam, Portarias do Ministério da Previdência Social Instruções Normativas do


MPS/INSS, Portarias do Ministério do Trabalho, bem como as Normas Regulamentadoras
aplicáveis. Lembrando ainda as implicações sobre outros comportamentos e legislações
paralelas.
Considerem-se também os documentos normativos estabelecidos através da Associação
Brasileira de Normas Técnicas, especialmente as NBR’s sobre metodologias de avaliação
de agentes de risco ocupacional, assim como as sempre referendadas Normas de Higiene
Ocupacional, emitidas pela FUNDACENTRO, que dispõe sobre o partido e a postura
técnica a ser obedecida sobre o esclarecimento da matéria.

3. ESTRUTURA DO LTCAT

A estrutura deste Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho GENTE E ACAO
CARGAS E DESCARGAS LTDA, obedece fielmente ao estabelecido na legislação, conforme
relacionado no sumário que antecede o desenvolvimento deste Laudo.

4. PERÍODO

Esta perícia e respectivo Laudo tiveram suas atividades executadas no mês de Fevereiro de
2022.

5. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

A elaboração deste LTCAT contou com a participação do profissional Edmilson Santos


Técnico em Segurança CREA-BA 7 9857 /MTE 9123 ,e pela Eng.ª Livia de Oliveira Silva
Nunes – Crea n.º 05079248752

5.1 RESPONSABILIDADE PELOS MONITORAMENTOS

Os monitoramentos ambientais Ruído e Químicos do LTCAT contou com a participação do


profissional Edmilson Santos Técnico em Segurança CREA-BA 79857 ,e pela Eng.ª Livia
de Oliveira Silva Nunes – Crea n.º 05079248752

6. ACOMPANHANTES

Durante a realização da perícia, foi acompanhada por :

 MARCELA GÓES – Gestor de Pessoas;

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7. INFORMANTES

Durante A Realização Da Perícia, A Equipe Obteve Informações, Relatadas No Laudo, Do


Funcionário Dos Funcionários :

o Jose Jorge Silva Santos Junior

o Julielton Carlos Santos Da Silva

o Marcelo Bourguignon Fonseca

o Rafael Celestino Santana Dos Santos

8. ORIGEM DO LTCAT

Como fundamento legal a limitar o alcance das condições estritamente técnicas entendem-
se as Leis, Medidas Provisórias, Decretos, Portarias, Instruções Normativas, Pareceres,
Notas Técnicas e demais atos normativos pertinentes à matéria, emitidos pelo INSS,
Instituto Nacional de Seguro Social, os quais são citados a seguir:
 Lei nº 3.807 / 60 – Introduziu o benefício denominado “Aposentadoria Especial” na
legislação previdenciária, exigindo a apresentação de Laudo Técnico somente para
o agente ruído, não mencionando tal exigência para os demais agentes nocivos.
 Constituição Federal de 1988 – Com o novo ordenamento jurídico do país a partir
da Constituição Federal de 1988, a concessão de aposentadoria no Regime Geral de
Previdência Social passou a ter critério único, com exceção das aposentadorias
especiais, na forma da lei ou exatamente.
 CF, Artigo 201, § 1º:
“É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de
aposentadoria aos beneficiários do Regime Geral da Previdência Social, ressalvados
os casos de atividade exercida sob condições especiais que prejudique a saúde ou
integridade física, definidos em Lei complementar”.
 Lei nº 9.032 / 95:
Somente em 28.04.95, o artigo 57 da Lei 9032 veio regulamentar o § 1º do Art. 201
da CF, exigindo, na forma da Lei que tais condições prejudicassem a saúde ou a
integridade física.
 Lei nº 1523 / 96:
Em 11.10.96, a Lei 8213 / 91 teve seu texto alterado com a edição da MP 1523 de
11.10.96 (Dou 14.10.96) que originou a Lei 9528 de 10.12.97 que passou a exigir
laudo técnico para todos os agentes nocivos, com a seguinte redação:
§ 1º Art. 58 “A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes
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nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo INSS, emitida
pela empresa ou seu preposto, com base no Laudo Técnico de Condições
Ambientais do Trabalho expedido por médico dotrabalho ou engenheiro de
segurança do trabalho.”
 Lei nº 9732 / 98
Pelo texto da Lei nº 9732 / 98, o § 1º Art. 58 ficou com a atual redação:
§ 1º Art. 58 “A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos
será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo INSS, emitida pela
empresa ou seu preposto, com base no Laudo Técnico de Condições Ambientais do
Trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho”,
nos termos da Lei Trabalhista (grifo nosso).
 Ação Civil Pública nº 200.71.00030435-2:
A Ação Civil Pública de 26.10.2000, acolhendo postulação do Ministério Público
federal do Rio Grande do Sul, argüiu a inconstitucionalidade de atos infralegais do
INSS (OS 600, OS 612 e OS 623) que exigiam que as empresas apresentassem
laudos técnicos para todos os agentes para qualquer período de trabalho oferecido,
em atendimento às exigências contidas na súmula 359 do STF que determina que a
Lei vigente quando da reunião dos pressupostos para a obtenção de aposentadoria
deva ser aplicada.
No entanto, muito embora tal exigência legal tivesse aparecido na legislação
previdenciária apenas em 11.10.96 pelo texto da MP nº 1523, o Ministério Público
solicitou que somente a partir de 29.04.95, data da Lei nº 9032 tal exigibilidade fosse
aplicada.
Para não se argüir um “extra petita” tal data de corte foi homologada em sentença
proferida pela Exma. Juíza Marina Vasques Duarte da 4ª vara federal Previdenciária
do RGS, com tutela antecipada e abrangência nacional, pelo que a Previdência
Social exige atualmente LTCAT para todos os agentes oferecidos desde 29.04.95,
exceção ao agente ruído para qual o LTCAT é exigível para qualquer período trabalho
oferecido.

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9. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
 Lei nº 8.212, de 24.07.1991;
 Lei nº 8.213, de 24.07.1991;
 Lei nº 9.032, de 29.04.1995;
 Decreto nº 2.172, de 05 de março de 1997;
 Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999;
 Decreto nº 4.882, de 18 de novembro de 2003;
 INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS Nº 77 DE 21.01.2015;
 Seção XIII Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho;
 Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977;
 Norma Regulamentadora n.º 15 Portaria n.º 3.214 / 78 do Ministério do Trabalho e
Emprego que dispõe sobre Atividades e Operações Insalubres;

 No caso de exposições a agentes químicos que não estiverem relacionados nos


regulamentos da Previdência Social, nem contemplados no Anexo n.º 11 da NR 15
da Portaria n.º 3.214 / 78 do MTE, utilizamos os Limites de Exposição Ocupacional
da ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists).

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10. PROCEDIMENTO PERICIAL

Obedeceu-se a seguinte sequência de atividades:

Levantamento das características organizacionais da GENTE E ACAO CARGAS E


DESCARGAS LTDA Descrição do processo da GENTE E ACAO CARGAS E
DESCARGAS LTDA;
o Levantamento das características das atividades dos cargos / funções do quadro dada
GENTE E ACAO CARGAS E DESCARGAS LTDA
o Descrição dos Cargos / Funções do quadro de pessoal da da GENTE E
ACAO CARGAS E DESCARGAS LTDA
o Análise dos dados de avaliação aos agentes nocivos;
o Verificação dos Equipamentos de Proteção Individual fornecidos;
o Análise quanto ao enquadramento legal (verificação do atendimento ou não das
características ambientais ou laborativas desenvolvidas pelos funcionários da
empresa, diante dos requisitos constantes na legislação previdenciária aplicável).

11. CONCEITOS BÁSICOS

 ACGIH - American Conference of Governamental Industrial Hygiene, organização


americana que pesquisa Limites de Tolerância. Vale lembrar que a NR-9, através de
seu item 9.3.5.1, determina que quando da ausência de limites de tolerância na NR-
15, deverão ser seguidos os da ACGIH.
 Agentes Físicos - Agentes de risco caracterizados como: ruído, vibrações, pressões
anormais, temperaturas extremas, radiações não ionizantes, radiações ionizantes,
infra-som e ultra-som.
 Agentes Químicos - Substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo pela via respiratória, nas formas de poeira, fumos, neblinas, gases ou

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vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser
absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
 Agentes Biológicos - Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus e
outros.
 Agentes Anti Ergonômicos - Aqueles constantes na NR n.º 17
 Agentes Mecânicos - Superfícies cortantes, superfícies aquecidas, eletricidade,
máquinas sem proteção e outros capazes de determinar lesões geralmente de
natureza imediata. Normalmente estão associados/presentes/vinculados a
ambientes, equipamentos, instalações e ferramentas.
 AIHA - American Industrial Hygiene Association, associação que se preocupa com o
ensino e divulgação da Higiene Industrial, responsável pela metodologia de Grupos
Homogêneos de Exposição ao Risco
 Ambiente - Local onde são desenvolvidas as atividades realizadas pelos
empregados da GENTE E ACAO CARGAS E DESCARGAS LTDA.
 Análise de Riscos – Análise prévia das atividades a serem desenvolvidas em
relação a um trabalho.
 Atividade - Conjunto de ações que tem um ou mais objetivos a serem atendidos. O
conjunto de atividades desenvolvidas por um cargo/função retrata a descrição do
citado cargo/função.
 Atividade executadas em Condições Especiais – Conjunto de atividades e
operações atinentes a um cargo/função que atendam aos requisitos constantes na
Legislação Previdenciária, exigindo-se que as mesmas sejam executadas de forma
habitual, permanente, não ocasional e intermitente, sendo obrigatória a consideração
de atenuações promovidas por meios de proteção.
 Atividade enquadrada como executada em “Condições e Atividades Especiais”
- Atividade e Operação na qual, através de Laudo Técnico Pericial comprovou-se ser
a mesma nociva à saúde do trabalhador, em conformidade com o que estabelece a
legislação previdenciária - Existe distinção entre “Atividade e Operação Insalubre” e
“Atividade e Operação executada em Condições e Atividades Especiais”. A título de
exemplo citamos a exposição ao agente calor, que segundo a NR 15, o
enquadramento se dá em função unicamente do IBUTG e da taxa metabólica,
contudo para fins da legislação previdenciária o enquadramento exige que o calor
seja gerado por fonte térmica artificial.
 Atenuação dos EPI´s ou EPC´s – A Legislação estabelece a obrigatoriedade quanto
à consideração das atenuações produzidas pelo uso dos equipamentos de proteção
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individual ou proteções coletivas, desde que mencionado no Laudo, e comprovado


seu uso e eficácia.
 Avaliação Qualitativa – Avaliação de ambiente ou atividade em que os agentes de
risco são analisados comparativamente entre o previsto na legislação, e observado
sobre a condição de trabalho analisada.
 Avaliação Quantitativa – Avaliação de ambiente ou atividade em que os agentes de
risco são mensurados em intensidade ou concentração.
 Cargo - Denominação ampla dada a uma qualificação profissional pertencente à
estrutura organizacional da empresa. A depender das circunstâncias a denominação
do cargo pode equivaler ao de uma única função, especialmente se na estrutura
organizacional ocorrer um único ocupante desta posição ou, se mesmo existindo
vários ocupantes, todos os envolvidos desempenharem da mesma forma.
 Certificado de Aprovação – CA - Certificado emitido pelo M.T.E. que qualifica o
equipamento para a proteção nele especificada. O C.A apresenta detalhes do EPI e
as conclusões sobre o teste de aceitação realizado.
 Concentração – Medida que determina a relação de um contaminante no ar, seja
ele em estado gasoso (gases e vapores), líquido (névoas / neblinas), sólido (poeira)
ou fumos.
 Condições Especiais de Trabalho – Condições de enquadramento definidas na
legislação previdenciária, para conversão de tempo de trabalho comum em especial
 Controle – Mecanismos que controlam a manifestação ou a exposição aos riscos.
Podem ser de engenharia, administrativo, motivacional ou de proteção individual.
 Dose - É a relação entre o tempo de exposição a um determinado nível de pressão
sonora e o tempo permitido para exposição a este nível.
 DDS – Diálogo Diário de Segurança – Procedimento que obriga desenvolvimento
de palestras diárias contendo instruções e orientações sobre segurança, higiene,
saúde e meio ambiente.
 Exposição – Forma em que o trabalhador interage com um agente, geralmente
expressa através de concentração ou intensidade, ou até mesmo meio que expresse
de forma qualitativa como se dá tal condição.
 Função - Denominação específica da atuação de um determinado cargo. Assim é
que, o cargo de Operador pode ensejar várias funções, de acordo com o local, serviço
e/ou tipo de atuação que desempenha.
 Intensidade – Geralmente indicada como uma determinada unidade de
manifestação de agente físico.

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 Grupo Similar de Exposição ao Agente de Risco - GSER – Conjunto de


cargos/funções que se apresentam com similaridade em termos de exposição em
relação ao citado agente.
 Limite de Tolerância – Intensidade ou concentração a partir da qual, entende-se que
as atividades do executante exposto sejam consideradas como insalubres.
 Meta – Ação, instalação ou outro meio que represente uma melhoria voltada para a
segurança e saúde do trabalhador.
 Meio Ambiente do Trabalho – Local onde as atividades de um ou mais empregados
são desenvolvidas.
 Nexo Causal - É a relação “causa efeito” entre danos observados na saúde dos
trabalhadores e o ambiente ao qual eles estão expostos.
 NHO´s – Normas de Higiene Ocupacional para avaliação e controle de Agentes de
Risco, estabelecidas pela Fundacentro.
 NIOSH - National Institute for Occupational Safety and Health instituto dos EUA que
pesquisa, entre outras coisas, Limites de Tolerância e metodologias de avaliação de
agentes químicos bem como regulamenta questões associadas à Segurança e
Saúde Ocupacional.
 Nível de Ação – Intensidade ou concentração geralmente equivalente a 50% do valor
do Limite de Tolerância, a partir da qual o Empreendimento terá de adotar
mecanismos de proteção e controle.
 OSHA - Occupational Safety and Health US Department of Labor Organização dos
EUA que regulamenta questões associadas à Segurança e Saúde Ocupacional.
 Perfil Profissiográfico Previdenciário – Histórico laboral de um empregado,
elaborado por força da legislação previdenciária, que reúne todos os dados relativos
ao empregado, sua evolução funcional, as atividades por ele desenvolvidas, os
agentes de risco e concentrações/intensidades de exposição, dispositivos de
proteção e sua eficácia, classificação quanto ao GFIP, os resultados relativos aos
controles biológicos, os responsáveis pelas avaliações e controles, além de
observações concernentes ao preenchimento do formulário.
 Posto de Trabalho - Função desempenhada por um cargo/função geralmente em
único local/ambiente.
 Prioridade – Medida que estabelece uma hierarquia no conjunto de providências a
serem adotadas.
 Risco Potencial - Probabilidade de ocorrência de algum evento indesejado, no caso,
dano à saúde. Não há evidências concretas de que o problema esteja ocorrendo.

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 Proteção Coletiva - Dispositivo que visa atuar sobre a fonte, meio ou indivíduos que
permite a proteção parcial ou total da coletividade contra um ou mais agentes
presentes no ambiente ou na atividade.
 Proteção Individual – Equipamento de Proteção Individual - Mecanismos
caracterizados geralmente como equipamentos de uso individual, destinados a
atenuar os níveis de intensidade ou concentração a que o usuário esteja exposto.
 Risco Evidente - É a condição observada que, apesar de ainda não ter sido
suportada pela avaliação quantitativa, apresenta forte indício ou evidência de que o
dano possa estar ocorrendo.
 Risco Controlado – Risco submetido a controle confiável.
 SMS – Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional
 TLV/TWA – Limites de concentração estabelecidos pela ACGIH.

12. ATUALIZAÇÃO DO LTCAT

O parágrafo 3º do Art. 58 da Lei nº 8.213 / 91 com o texto dado pela Lei nº 9628 / 97 reza:
“A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes
nocivos existentes nos ambientes de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir
documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo
estará sujeita à penalidade prevista no Art.133 desta Lei”. (MP nº 1523 / 96 reeditada até a
MP 1523 / 13, de 23.10.97, republicada na MP nº 1596 / 14, de 10.11.97 e convertida na
Lei nº 9528, de 10.12.97).

13. CÓDIGOS DO SISTEMA SEFIP / GEFIP E CONCEITOS COMPLEMENTARES

GFIP – Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e


Informações Previdenciárias, instituído pela Lei nº 9528, de 10.12.1997.
 Códigos de 0 a 4
Destinam-se a empregados com apenas um emprego formal.
Código 0: Código indicativo de não ter havido em nenhum momento exposição a qualquer
agente nocivo relacionado em anexo do Decreto Regulamentador da Legislação
Previdenciária.
Repercussão econômica: Não há incidência de alíquota suplementar ao SAT.
Código 1: Código indicativo de ter havido em algum momento exposição a algum agente
nocivo, mas posteriormente devidamente neutralizado por medidas de proteção eficaz.
Repercussão econômica: Não há incidência de alíquota suplementar ao SAT.

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Código 2: Código indicativo de exposição dos trabalhadores a algum agente nocivo


declinado em anexo de Decreto Regulamentador que possibilitem a concessão de
Aposentadoria Especial após 15 anos de atividade.
Repercussão econômica: Alíquota suplementar de 12% sobre o salário bruto do
trabalhador.
Código 3: Código indicativo de exposição dos trabalhadores a algum agente nocivo
declinado em anexo de Decreto Regulamentador que possibilitem a concessão de
Aposentadoria Especial após 20 anos de atividade.
Repercussão econômica: Alíquota suplementar de 9% sobre o salário bruto do
trabalhador.
Código 4: Código indicativo de exposição dos trabalhadores a algum agente nocivo
declinado em anexo de Decreto Regulamentador que possibilitem a concessão de
Aposentadoria Especial após 25 anos de atividade.
Repercussão econômica: Alíquota suplementar de 6% sobre o salário bruto do
trabalhador.
 Código de 5 a 8
Destinam-se para empregados com dupla atividade ou dois vínculos empregatícios no
mesmo estabelecimento ou em estabelecimento diverso.
Código 5: Código indicativo de não ter havido em nenhum momento exposição a qualquer
agente nocivo relacionado em anexo do Decreto Regulamentador da Legislação
Previdenciária.
Código 6: Código indicativo de exposição dos trabalhadores a algum agente nocivo
declinado em anexo de Decreto Regulamentador que possibilitem a concessão de
Aposentadoria Especial após 15 anos de atividade.
Código 7: Código indicativo de exposição dos trabalhadores a algum agente nocivo
declinado em anexo de Decreto Regulamentador que possibilitem a concessão de
Aposentadoria Especial após 20 anos de atividade.
Código 8: Código indicativo de exposição dos trabalhadores a algum agente nocivo
declinado em anexo de Decreto Regulamentador que possibilitem a concessão de
Aposentadoria Especial após 25 anos de atividade.

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13.1 ENQUADRAMENTO NOS CÓDIGOS SEFIP / GFIP


A legislação especial, no parágrafo 3º do Art. 57 da Lei nº 8213/91, com a redação do texto
da Lei nº 9.032/95 exige, para enquadramento dos tempos especiais a exigência de
habitualidade e permanência e de trabalhos não ocasionais e não intermitentes.
Inexistindo tais pressupostos o enquadramento não é possível, e por corolário as alíquotas
suplementares, criadas para financiar tais aposentadorias especiais não devem existir.
Conceitos Complementares:
A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado,
perante o Instituto Nacional de Seguro Social, do tempo de trabalho permanente, não
ocasional nem intermitente, exercido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou
a integridade física.
§ 1º do Artigo 64 do Decreto nº 4.882 de 18.11.2003
O segurado deverá comprovar a efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos,
biológicos ou associação de agentes prejudiciais a saúde ou a integridade física, pelo
período equivalente ao exigido para a concessão do benefício.
§ 2º do Artigo 64 do Decreto nº 4.882 de 18.11.2003
Considera-se trabalho permanente, aquele que é exercido de forma não ocasional nem
intermitente, no qual a exposição do empregado ao agente nocivo seja indissociável da
produção do bem ou da prestação do serviço.
Artigo 65 do Decreto nº 4.882 de 18.11.2003
São consideradas condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física,
conforme definido no anexo IV do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de
1999, a exposição a agentes nocivos químicos, físicos ou biológicos ou a exposição à
associação desses agentes, em concentração ou intensidade e tempo de exposição que
ultrapasse os limites de tolerância ou que, dependendo do agente, torne a simples
exposição em condição especial prejudicial à saúde.
Artigo 150 da Instrução Normativa nº 99 de 05.12.2003

14. DISPONIBILIDADE DO LTCAT

O LTCAT deve estar sempre disponível na empresa para análise dos AFPS – Auditores
Fiscais da Previdência Social e Médicos Peritos do INSS, devendo ser realizadas as
alterações necessárias no mesmo, sempre que as condições de nocividade se alterarem,
guardando-se as alterações anteriormente existentes no referido Laudo juntamente com
documentos, quando tais modificações ocorrerem.

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GENTE E ACAO CARGAS E DESCARGAS LTDA

15. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO

O LTCAT deve respaldar as informações a serem inseridas no PPP – Perfil Profissiográfico


Previdenciário, Instruções Normativas INSS / DC nºs 084, 095, 096, 099, 100; mantendo-
se o mesmo sempre atualizado para todos os trabalhadores da empresa, expostos ou não
a agentes nocivos, entregando-se cópia deste documento, contra recibo, ao trabalhador,
por ocasião do término de seu contrato de trabalho, em conformidade com o que consta no
parágrafo 4º do Art. 58 da Lei nº 8.213 / 91 com redação dada pela Lei nº 9.528 de
10.12.97 e ainda pelo texto do Decreto nº 4.032, de 26.11.2001 em seu Art. 68, parágrafo
2º.
16. METODOLOGIA

A metodologia para elaboração do GENTE E ACAO CARGAS E DESCARGAS LTDA


observou a seguinte sequência de atividades:
 Conhecimento e caracterização do Empreendimento;
 Coleta de documentação auxiliar;
 Conhecimento e caracterização dos mecanismos de proteção e controle sobre as
atividades previstas na estrutura oficial do LTCAT;
 Análise dos dados de avaliações aos agentes nocivos;
 Verificação dos Equipamentos de Proteção Individual fornecidos;
 Análise quanto ao enquadramento legal (verificação do atendimento ou não das
características ambientais ou laborativas desenvolvidas pelos funcionários da
empresa, diante dos requisitos constantes na legislação aplicável);
 Conclusões e recomendações;
 Emissão do LTCAT.

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GENTE E ACAO CARGAS E DESCARGAS LTDA
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17. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO PROCESSO PRODUTIVO

A GENTE E ACAO CARGAS E DESCARGAS se dedica na distribuição de produtos para o setor de


vidros, alumínio e acessórios, fundada em 1997. Atualmente possuem três lojas e tem como missão
contribuir com sucesso dos profissionais do segmento vidreiro, e buscamos ser reconhecida como a
melhor empresa do segmento vidreiro em solucionar as necessidades dos seus clientes.

17. 1 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELOS CARGOS/


FUNÇÕES

N° de funcionarios Cargo Descrição da atividade

Lidera equipe nas operações de


01 LIDER DE OPERAÇÃO recebimento, armazenagem,
expedição e distribuição, controla
inventários e acompanha índices de
performance, a fim de atender os prazos
e condições estabelecidas para entrega.
Prepara cargas e descargas de
01 AJUDANTE DE mercadorias, movimenta mercadorias
DESCARGA em transportes, coleta e entrega
encomendas. Recebe e solicita
informações, autorizações e
orientações de transporte, embarque
e desembarque de mercadorias.
01 OPERADOR DE é o profissional responsável por manusear a
EMPILHADEIRA empilhadeira, retirando os paletes com material
de produção e transportando-os para o estoque.
verifica, recebe, separa e embala os produtos e
materiais dentro de um estoque. ... Quando os
CONFERENTE materiais e produtos estão no estoque, é papel do
01
conferente cuidar do armazenamento correto.

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GENTE E ACAO CARGAS E DESCARGAS LTDA

18. O LAUDO

O LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho – visa determinar as


condições ambientais de trabalho nos diversos setores em que os empregados realizam
suas atividades, registrando com isso a presença ou não de agentes nocivos e,
consequentemente, a condição de exposição dos empregados da empresa a estes
agentes, e a existência ou não de Equipamento de Proteção Individual que promova a
neutralização ou atenuação dos mesmos.

19. AGENTES DE RISCO IDENTIFICADOS ASSOCIADOS À NATUREZA DESTA


PERÍCIA
Nos estudos dos ambientes de trabalho e das atividades ali processadas, foram
identificados os seguintes riscos:

GHE FUNÇÕES GE EF GR RISCO / AGENTE

01 Lider de operação 1 1 3 Postura inadequada, movimentos repetitivos,


Postura inadequada, movimentos repetitivos,
02 Ajudante de descarga 1 1 2 Levantamento e deslocamento manual de
peso.
Postura inadequada, movimentos
02 Conferente 1 1 2
repetitivos

Ruido,Postura inadequada, movimentos


03 Operador de empilhadeira 1 1 4
repetitivos

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20. AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS AGENTE DE RISCO FÍSICO


20.1 Agente Fisíco: Ruído
ESTRATÉGIAS / METODOLOGIAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
Para a realização das avaliações foram adotadas as metodologias, e utilizados os
seguintes equipamentos:

Agente
Metodologias Equipamentos Utilizados
Físico
 NR-15, Anexo nº 1
 NHO 01 da  Sonus 2 Plus;
Ruído
Fundacentro  Inlite

As dosimetrias de ruído foram realizadas, utilizando audiodosímetros com os microfones


posicionados dentro da zona auditiva dos trabalhadores, sobre seus ombros, presos na
vestimenta, de forma a fornecer dados representativos da exposição ocupacional diária ao
ruído a que os mesmos estão submetidos.

Critério de avaliação adotado:

Para a realização das dosimetrias de ruído, os dosímetros foram ajustados para os


seguintes parâmetros:
 Circuito de compensação “A”
 Circuito de resposta lenta (slow)
 Critério de referência: 85 dB(A)
 Nível limiar de integração: 80 dB(A)
 Fator duplicativo de dose ou Incremento de duplicação de dose (q = 5)

Definições:

o Critério de referência: nível médio para o qual a exposição por um período de 8 horas
corresponderá a uma dose de 100 %.

o Nível limiar de integração: nível de ruído a partir do qual os valores devem ser
computados na integração para fins de determinação de nível médio ou da dos e de
exposição.

o Incremento de duplicação de dose: incremento em decibéis que, quando adicionado a


umdeterminado nível, implica a duplicação da dose de exposição ou a redução para a
metadedo tempo máximo permitido.

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20. 2 RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES (DOSIMETRIA DE RUÍDO )

RESULTADOS DAS
Data da N° serie do AVALIAÇÕES
GSE Area/Setor Nome do Funcionário Tempo de Exposição Cargo/Função
Avaliação equipam ento/m odelo Exposição Média - Dose para
dB(A) TWA (8) 08 horas (%)

JOSE JORGE SILVA


10/02/2022 01 ADM SANTOS JUNIOR Eventual Lider de operação 1428/2021/ 70,12 dB(A) 12,70%

UELITON CARLOS SANTOS Ajudante de


10/02/2022 02 OPERACIONAL 1428/2021/
DA SILVA 08: 00hs Descarga 70,12 dB(A) 12,70%

MARCELO BOURGUIGNON
10/02/2022 03 LOGISTICA FONSECA 08: 00hs Confere nt e 20050206501A 68,87 dB(A) 10,68 %

Observações:
 Resultados em preto → Abaixo do Nível de Ação;
 Resultados em azul – Acima do Nível de Ação e abaixo do Limite de Tolerância
 Resultados em vermelho – Acima do Limite de Tolerância

20.3 – LIMITES DE TOLERÂNCIA


A seguir, estão listados os limites de tolerância estabelecidos na Norma Regulamentadora NR 15, aprovadas pela Portaria 3.214,
de 8 de junho de 1978, bem como pela ACGIH. Quando a NR 15 não estabelece limite de tolerância para o agente Físico , utiliza-
se limite estabelecido por organização internacional, no caso a ACGIH.

Limite de Tolerância Nível de Ação


85 dB(A) ou Dose = 1 ou 100% 80 dB(A) ou Dose = 0,5 ou 50%
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ATIVIDADES E OPERAÇÕES

INSALUBRES ANEXO I
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

NÍVEL DE RUÍDO MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA


DB (A) PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos

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20.4 – CONCLUSÃO DAS AVALIAÇÕES – RUÍDO

Segundo a Norma Regulamentadora n.º 15 no seu Anexo n.º 1, o nível máximo de ruído
para exposição de oito horas sem protetor auricular é de 85 dB (A). Este valor
correspondea uma dose de 100%. Observado também que, quando existe um fator de
proteção (EPI, por exemplo), e este é utilizado corretamente e comprovadamente eficaz.
Segundo a Instrução Normativa Nº 20/2007, este agente não expõem os funcionários
em condições especiais de trabalho.

21. CONCLUSÕES
Considerando:
o As características dos ambientes e atividades desenvolvidas pelos cargos/funções;
o Os agentes de risco ocupacionais identificados e constantes na NR-15;
o O valor da manifestação destes agentes de risco;
o A forma de exposição aos agentes de risco;
o Os dispositivos de proteção utilizados e a análise da eficácia dos mesmos e a análise para fins
de enquadramento legal,

Conclui-se que os empregados da GENTE E ACAO CARGAS E DESCARGAS LTDA, se expõem a riscos
físicos e/ou químicos em intensidades / concentrações inferiores aos limites de tolerância legais vigentes.

22. RECOMENDAÇÕES

Diante dos dados de exposição dos empregados aos agentes de riscos considerados,
recomenda-se:.
 Realizar treinamentos (reciclagem), para que os empregados estejam sempre cientes
da existência dos riscos e da necessidade da utilização dos EPI’s;
 Manter a ênfase quanto ao uso dos EPI’s, dando periodicamente orientação quanto ao
uso, guarda, manutenção e locais ou atividades em que devem ser utilizados;
 Checar periodicamente se os empregados estão utilizando os EPI’s, e se os mesmos
estão sendo usados de forma correta;

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GENTE E ACAO CARGAS E DESCARGAS LTDA

23. CONCLUSÃO GERAL


Diante dos resultados obtidos nas avaliações qualitativas na da GENTE E ACAO CARGAS E
DESCARGAS LTDA, considerando os requisitos técnicos e legais aplicáveis, nos termos pré-
definidos nos diplomas legais da Instrução Normativa IN Nº 77, do INSS, e seus anexos, em
relação aos agentes nocivos avaliados a exposição dos cargos analisados na empresa não
enseja o direito à Aposentadoria Especial , conforme informações deste documento, cujo
resumo é apresentado abaixo

GHE Funções Agente de risco Enquadramento conforme IN nº77

Lider de operação Não enseja o direito à Aposentadori a


01 Inxistente Especial

Não enseja o direito à Aposentadoria


Ajudante de descarga Inxistente Especial ,confome relatório de
02
monitoramento.

Não enseja o direito à Aposentadoria


02 Conferente Inxistente Especial ,confome relatório de
monitoramento.

Não enseja o direito à Aposentadoria


03 Operador de empilhadeira Ruido Especial ,confome relatório de
monitoramento.

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GENTE E ACAO CARGAS E DESCARGAS LTDA

24. Considerações finais

As conclusões ora apresentadas são representativas das condições mais recentes dos
ambientes de trabalho da GENTE E ACAO CARGAS E DESCARGAS LTDA. Quaisquer
alterações e/ou modificações que venham a ser adotadas, poderão refletir nas informações
consolidadas neste Laudo gerando, portanto, a necessidade de reavaliação dos ambientes
/ atividades fruto das alterações.
As conclusões apresentadas fundamentam-se exclusivamente no procedimento pericial e
no disposto na Legislação Previdenciária.

SALVADOR, 10 DE FEVEREIRO DE 2022

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Anexo l - ART

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