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ALTURA
VICENTE CARNEIRO CARDOSO
[Responsável Técnico]
NR 35 – TRABALHO EM ALTURA
MACAÉ, RJ.
2022
NR 35 – Trabalho em Altura
APRESENTAÇÃO
www.foxtreinamentos.com
NR 35 – Trabalho em Altura
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ....................................................................................................................... 6
2 NORMAS E REGULAMENTOS ................................................................................... 6
3 O QUE É TRABALHO EM ALTURA? ........................................................................ 6
3.1 RISCOS POTENCIAIS INERENTES .............................................................................. 6
3.2 POR QUE OCORREM ACIDENTES?............................................................................. 7
3.3 PRINCIPAIS ÁREAS DE RISCO .................................................................................... 7
3.3.1 Acidentes fatais por queda de altura ocorrem principalmente em: ............................ 7
4 PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA ................................................................................... 8
4.1 ALGUMAS SIGLAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDA ........................................... 8
4.2 PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES DE TRABALHO .................................................... 8
4.3 PONTO DE ANCORAGEM ............................................................................................. 9
4.3.1 Providências ..................................................................................................................... 9
4.4 REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES EM ALTURA ........................................................ 10
5 ANÁLISE DE RISCOS E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS ......................................... 10
6 PERMISSÃO PARA TRABALHO .............................................................................. 12
6.1 CRITÉRIOS GERAIS PARA LIBERAÇÃO DE TRABALHOS SIMULTÂNEOS. ..... 12
6.2 ROTEIRO PARA LIBERAÇÃO DE TRABALHOS SIMULTÂNEOS......................... 13
6.3 REGISTRO, VERIFICAÇÃO E CONTROLE................................................................ 13
7 ACIDENTES TÍPICOS ................................................................................................. 17
7.1 RECOMENDAÇÕES PARA AS ESCADAS ................................................................. 18
7.1.1 Escadas fixas................................................................................................................... 18
7.1.2 Escadas de mão (portáteis) ........................................................................................... 19
8 LOCAIS DE POSSÍVEIS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA COM ANDAIMES . 20
8.1 LIBERAÇÃO DO ANDAIME ........................................................................................ 20
9 TRABALHO COM RISCO DE QUEDA NA ÁGUA ................................................. 21
10 SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA PONTO DE ANCORAGEM ........................................................................... 22
10.1 PONTOS DE ANCORAGENS TEMPORÁRIOS ......................................................... 23
10.2 ESCOLHA DO PONTO CERTO DE ANCORAGEM .................................................. 23
10.3 ELEMENTOS DE ANCORAGENS .............................................................................. 24
NR 35 – Trabalho em Altura
11 CABOS-GUIAS, INSPEÇÕES, CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO ....... 24
12 EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ........................................ 27
12.1 CINTO DE SEGURANÇA TIPO PÁRA-QUEDISTA .............................................. 27
12.1.1 Procedimento para vestir .......................................................................................... 28
12.2 TALABARTE DE SEGURANÇA TIPO REGULÁVEL ........................................... 32
12.3 TALABARTE DE SEGURANÇA TIPO Y COM ABSORVEDOR DE ENERGIA . 33
12.4 SISTEMA AMORTECEDOR ..................................................................................... 33
12.5 DISPOSITIVOS TRAVA QUEDAS ........................................................................... 33
12.6 DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES.................................................................... 34
12.7 MOSQUETÃO ............................................................................................................ 34
12.8 DESCENSORES ......................................................................................................... 35
12.9 ASCENSORES E BLOCANTES ................................................................................ 36
12.10 POLIAS ....................................................................................................................... 36
12.11 CAPACETE ................................................................................................................ 37
12.11.1 Recomendações gerais de segurança ....................................................................... 37
13 FATOR DE QUEDA.................................................................................................. 38
14 DINÂMICA DA QUEDA .......................................................................................... 38
14.1 ENERGIA DE CHOQUE ............................................................................................ 38
14.2 EQUIPAMENTOS DINÂMICOS (COM ABSORÇÃO DE ENERGIA) .................. 38
15 DESLOCAMENTOS HORIZONTAIS E VERTICAIS ......................................... 39
15.2 TRABALHO COM DESLOCAMENTO CONTROLADO ....................................... 39
15.3 SUSPENSÃO INERTE ............................................................................................... 40
16 NOÇÕES DE RESGATE .......................................................................................... 40
16.1 MACA ENVELOPE.................................................................................................... 40
16.1.1 Condições de uso ........................................................................................................ 41
16.2 COLAR CERVICAL ................................................................................................... 42
16.2.1 Objetivos ..................................................................................................................... 42
16.2.2 Colocação do colar cervical ...................................................................................... 42
17 SALVAMENTO EM ALTURAS ............................................................................ 44
17.1 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO: ............................................... 45
17.2 FASES TÁTICAS ...................................................................................................... 46
17.3 IMOBILIZAÇÃO DE UMA VÍTIMA NA MACA ................................................... 48
18 PRIMEIROS SOCORROS - SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA......................... 50
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18.1 ASPECTO LEGAL .................................................................................................... 50
18.2 PREVENÇÃO DE ACIDENTES LEVES OU GRAVE .............................................. 1
18.3 FERIMENTOS ............................................................................................................. 1
18.3.1 Cuidados ...................................................................................................................... 3
18.4 ABORDAGEM INICIAL DO ACIDENTADO .......................................................... 3
18.5 RCP – REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR ........................................................ 4
18.6 OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA ........................................................... 5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................... Erro! Indicador não definido.
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1 OBJETIVO
2 NORMAS E REGULAMENTOS
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Excesso de confiança;
Falta do EPI ou uso incorreto do mesmo;Falhas no EPI/EPC;
Colapsos estruturais;
Acesso a locais perigosos;
Queda de materiais / objetos em movimento;
Fadiga / cansaço / fobias;
Descumprimento e/ou desconhecimento de norma, padrão ou práticas de
execução segura.
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4 PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA
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4.3.1 Providências
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Gerência:
Atividade:
Tarefa:
Folha: 1/1
MODOS DE
DETECÇÃO POSSÍVEIS
ITEM PERIGO / RISCO CAUSAS
(SALVAGUARDA EFEITOS
S)
1.1
1.2
1.3
1.4
1.5
1.6
1.7
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Conforme Guerra et al. (2008) após descrever os riscos são identificadas as causas e
os efeitos dos mesmos, o que permitiráa busca e elaboração de ações e medidas de prevenção
ou correção das possíveis falhas detectadas.
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TRABALHO EM 28. Existem meios apropriados para acesso e saída dos compartimentos
29. Foi feito teste de concentração de oxigênio e gases inflamáveis / tóxicos
CONFINADO
ESPAÇO
30. Foram instalados exaustores / sopradores para ventilação
31. Estão disponíveis e testadas máscaras de ar mandado ou autônomas em número suficiente para
o serviço
32. Está assegurada a presença de observadores em número suficiente para acompanhar todos os
executantes
OBSERVAÇÕES:
ANOTAR CONFORME O CASO: S=SIM / N=NÃO/ NA = NÃO APLICÁVEL
Verificar e preencher os itens de 01 a 15 para todos os trabalhos e em seguida, se necessário, o grupo
de linhas correspondente ao tipo de trabalho que será realizado.
As listas de verificação não utilizadas devem ter o campo OBSERVAÇÕES preenchido com um
traço diagonal
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7 ACIDENTES TÍPICOS
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A transposição de pisos com diferença de nível superior a trinta centímetros deve ser
feita por meio de escadas ou rampa.
As escadas fixas tipo marinheiro muito comum a bordo de unidades marítimas, a partir
dos 6metros devem possuir as seguintes características:
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Usar:
Sapata;
Placa de base;
Tábua para distribuição da carga.
Somente devem ser utilizados após serem aprovados pelo profissional de SMS ou, na
inexistência desse, do responsável pelo cumprimento desta Norma, conjuntamente com o
encarregado do serviço.
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Na execução de trabalhos com risco de queda d'água, devem ser usados coletes salva-
vidas ou outros equipamentos de flutuação.
Deve haver sempre, nas proximidades e em local de fácil acesso, botes salva-vidas em
número suficiente e devidamente equipados.
As plataformas de trabalho devem ser providas de linhas de segurança ancoradas em
terra firme, que possam ser usadas quando as condições meteorológicas não permitirem a
utilização de embarcações.
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É uma estrutura que foi avaliada e selecionada para ser utilizada de forma
temporária parasuportar carga de pessoas durante determinado serviço.
Tubos metálicos são sempre considerados pontos de ancoragem temporários. Todo
ponto de ancoragem temporário não deverá ser utilizado novamente (em nova atividade
operacional), sem que o teste seja revisado por pessoa competente.
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São obrigatórios para trabalho em altura que exigem deslocamento, evitando que o
trabalhador fique solto por falta de ponto de fixação do cinto ou quando da mudança do ponto
de acoplamento / fixação.
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Quando não existir cabo-guia definitivo no posto de trabalho a empresa deverá fixá-
lo de forma temporária durante a realização do serviço.
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a) Cabo de aço para sua sustentação, fixado por meio de dispositivos que
impeçam o deslizamento e desgaste;
b) Sistema independente de fixação para o cinto de segurança tipo pára-quedista,
ligado ao trava-quedas em um cabo-guia;
c) Antes de sua utilização, o usuário e o Coordenador/Responsável deverão
desenrolar o cabo de aço e verificar o seu comprimento, de modo que:
Não apresente emenda;
Não apresente fios rompidos ou frouxos;
Apresente diâmetro uniforme;
Não esteja lubrificado.
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Certifique-se que não existem cortes ou queimaduras, verifique os tirantes, se não têm
furos, cortes, rasgos, deformação, ou áreas marrons indicando queimadura ácida.
Olhe as etiquetas – Verifique a data, etiqueta do fabricante, o arnês deve estar
dentro de 1ano da data.
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Verifique pontos falhos na costura – dois pontos são suficientes para descartar um
arnês – um corte de 1/8” é perigoso. Certifique-se que os olhais estão circulares, e não
alongados.
Este procedimento deve ser usado para todos os tipos e modelos de arnês.
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Pegue o outro lado e faça uma ligação frouxa com a outra perna.
Ajuste a correia sobre seu tórax e traga para baixo, conectando ao seu quadril direito.
Gire na diagonal para ajustar adequadamente.
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Alcance as costas pegando o D-ring. Ajuste o anel até que esteja centralizado entre
o topodos seus omoplatas.
Isso trará o D-ring para o ponto mais alto nas suas costas.
Isso assegurará que no caso de uma queda você seja suspendido em uma posição
vertical, e não horizontal.
Na posição vertical você pode ficar suspendido e razoavelmente confortável por
até 15 minutos.
Você não o quer nem muito apertado nem frouxo. Coloque as correias das pernas por
ambos retentores. A correia sob seu quadril não deve ser torcida e deve estar
confortável.
A correia que suportará 90% do seu peso durante uma queda estará sobre os maiores
músculos do seu corpo. Com o arnês usado corretamente você é capaz de colocar sua mão
entre a correia da perna e sua perna.
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• Fitas: assim como as cordas são feitas de fibras de nylon entrelaçadas, tem grande
resistência, porém quando sob tensão, rompe facilmente em uma aresta.
• Servem principalmente para ancoragens, equalizações e confecção de cadeirinhas.
Podeser utilizada como blocante.
12.7 MOSQUETÃO
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Tem a função de prover elos e também funciona como uma polia com atrito. Para
contar com a máxima resistência do equipamento, deve-se dar atenção ao uso e a manutenção.
A resistência do mosquetão varia com o sentido de tração, sendo mais resistente pelas
extremidades do que pelas laterais. Não deve sofrer torções, por isso deve ser instalado
corretamente, prevendo-se a forma como será solicitado sob tensão ou dentro de um sistema
que deterá uma queda.
12.8 DESCENSORES
Peça Oito: tradicional ou com orelhas, funcionamento fácil e ágil. Torce a corda e
não possui sistema de travamento automático. Custo baixo.
Grigri: trava automaticamente, exige certa prática. Não opera com cordas de
diâmetro altos.
Stop: também possui trava automática e não opera com cordas de diâmetro alto.
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12.10 POLIAS
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12.11 CAPACETE
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Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas etc) andar somente
pelaspassarelas montadas;
Usar sempre o cinto de segurança ancorado em local adequado;
Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado;
E proibido arremessar qualquer tipo de material para o solo;
Usar os equipamentos adequados (cordas ou cestas especiais) para erguer
materiais eferramentas;
Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar;
Não improvisar;
Cuide de sua segurança e de seus companheiros.
13 FATOR DE QUEDA
14 DINÂMICA DA QUEDA
MATERIAL FQ
CORDA SEMI-ESTÁTICA 1
CORDA DINÂMICA 2
ABSORVEDOR DE ENERGIA 5
Tabela 3: Equipamentos e a Absorção de Energia
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16 NOÇÕES DE RESGATE
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A maca foi utilizada em dez simulados de resgate em ambiente industrial, sendo seis
em espaços confinados, três em estruturas industriais elevadas (a céu aberto) e uma vez em
uma ponte rolante. Esses simulados visaram produzir condições semelhantes a um resgate
real.
Em todos os simulados a maca foi usada para transportar pessoas. Não usamos
bonecos. Com isso foi possível avaliar o seu desempenho quanto ao conforto e proteção que
ela oferece à vítima.
Apesar de não ter sido utilizada em situações reais de resgate, os treinamentos e os
simulados nos deram uma boa ideia da sua eficiência e das suas limitações.
A maca também acompanhou atividades em ambientes agrestes como equipamento de
emergência, mas não foi usada.
Praticidade:
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16.2.1 Objetivos
Indicações:
Mobilização de vitimas traumatizadas com depressão neurológica(ECG < 14).
Lesão neurológica em vitima de trauma.
Vitima com traumatismo acima do andar superior do tórax..
Vitima encarcerada.
Vitima de queda > 3 metros.
Notas:
Para realizar corretamente esta técnica são necessários 2 elementos.
Devem ser evitados movimentos desnecessários.
Durante a realização desta técnica deve ser mantida tração e alinhamento da
cabeça da vitima.
Antes da colocação do colar cervical ou quando da sua substituição, o elemento
responsável deve avaliar a região cervical da vitima , no seu aspecto anterior e lateral e deve
também avaliar e pesquisar qualquer dismorfia ou hipersensibilidade da coluna cervical
(inspeção / palpação).
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O colar cervical não deve ser retirado enquanto não estiver excluída lesão
cervical.
Os passos da aplicação do colar cervical dependem do tipo de colar e das
instruções de colocação. No entanto deve-se optar pela utilização de um colar de duas peças e
de quatro apoios (tipo Necloc).
Técnica:
O 1ª elemento coloca-se junto da cabeça da vitima, posicionando as mãos de
cada lado da cabeça da vitima. A imobilização da cabeça deve ser efetuada com ambas as
mãos, colocando o 2º ao 5º dedo e palmas da mão sob a região occipital e cada um dos dedos
polegares na região tem poro-mandibular. Deve manter ligeira tração cefálica (com a cabeça
da vitima em posição neutra) e o alinhamento da coluna cervical segundo o eixo nariz,
umbigo, pés.
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fixando-o no lado oposto na marca de referência do colar. Esta fita não deve fazer pressão,
serve apenas para posicionar a metade anterior do colar e libertar as mãos do 2º elemento.
O 2º elemento coloca a metade posterior do colar cervical deslizando-a suavemente sob
o pescoço alinhando-a com a metade anterior.
O 2º elemento coloca cada um dos dedos polegares na abertura traqueal da metade
anterior do colar, e com os 2º e 3º dedos de cada mão pinça as fitas de velcro de cada lado da metade
inferior do colar. Efetua uma ligeira tração para cima de ambas as fitas em simultâneo ao encontro da
metade anterior, prendendo-as.
Após a colocação do colar cervical deve ser verificado o correto posicionamento do mesmo,
tamanho e adequada imobilização.
17 SALVAMENTO EM ALTURAS
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adiante seja realizada a estabilização da vítima e para que seja possível a aplicação dos
primeiros socorros.
Analisar friamente cada caso e procurar soluções simples e seguras, através de opções
alternativas, sem improvisações.
Revisar os sistemas:
Simplicar:
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Fase prévia:
Nesta fase deve-se reunir o maior número de informações possíveis através de contatos
prévios com pessoas que possam trazer informações valiosas acerca do local e do tipo de
sinistro, como:
Altura;
Natureza da ocorrência;
Número de vítimas e grau de lesão;
Idade das vítimas;
Hora do acidente;
Lugar exato, ou o mais aproximado possível.
Uma vez no local da ocorrência, de acordo com a imposição da situação, devemos ser
muito rigorosos nos seguintes pontos: reconhecimento, preparação, salvamento e
desmobilização. Posto que o tempo corra contra a equipe de salvamento, o que pode agravar o
perigo para a vítima e para os bombeiros, devemos reduzir os imprevistos, e se eles não
surgirem, será o sinal de uma boa preparação técnica e de um bom planejamento.
Reconhecimento:
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Plano de Ação: após confirmar todas as informações acerca do sinistro, devemos nos
ater às decisões a serem tomadas sobre o desenvolvimento da atuação da equipe. Há
diferenças técnicas e níveis de exigências diferenciados entre um salvamento de vítimas e a
busca a um cadáver, por exemplo.
Preparação:
Salvamento:
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Uma vez que tenhamos acesso à vítima, devemos avaliar a sua situação e verificar a
necessidade de uma equipe de APH ou se a operação se resume em retirá-la do local de
perigo. Importante ressaltar o apoio psicológico que a vítima deverá receber por parte da
equipe de salvamento durante todo o desenrolar da ocorrência;
Disponibilizar equipamentos de evacuação de vítimas (triângulo, peitoral, macas);
Por fim, realizaremos a descenção, transposição ou içamento das vítimas. É de
grande importância a comunicação entre os resgatistas de cima, de baixo e os que
acompanham a vítima.
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demorado porque a vítima precisa ser imobilizada primeiro com o Oregon ou com a prancha,
para depois ser colocada na maca.
Todos os procedimentos são rápidos se executados por pessoas treinadas. Mesmo os
procedimentos mais elaborados não exigem mais do que alguns minutos para serem
concluídos.
Desconforto:
Não há conforto para uma pessoa que está toda imobilizada, impotente para se
autoproteger, amarrada a uma estrutura rígida, e se for uma vítima real, ferida. Mas se
comparada com outros modelos de maca, a Sked, como todos os outros modelos que
envolvem a vítima (ex. macas de cavernas), não é confortável.
No momento em que a maca é suspensa, e o peso da própria vítima tenciona a corda e
as fitas, estas fazem as paredes da maca pressionar o corpo da pessoa, causando, algumas
vezes, desconforto. Por isso, é preciso muito cuidado na preparação da maca para não agravar
essa situação.
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Proteção:
São cuidados prestados ao acidentado nos primeiros momentos, até que o tratamento
médico ou cirúrgico possa ser feito.
Desde que não haja risco pessoal, todo o cidadão deve prestar assistência a vítima de
acidentes. Artigo 135 do Código Penal.
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Imagem 41: Primeiros Socorros
18.3 FERIMENTOS
É a ruptura dos tecidos da pele sob a ação de um agente mecânico e podem ser:
INCISO
Corte sem sofrer pressão, faca, gilete etc.
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CONTUSO
Corte causado por pressão, quedas, pancadas.
PUNTIFORME
Agentes penetrantes, prego, projétil.
ESCORIANTES
Dilaceração da superfície da pele, atrito.
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18.3.1 Cuidados
Antes de iniciar o curativo, deve-se lavar bem as mãos com água e sabão, passar um
desinfetante como o álcool, deixar que sequem sem usar pano ou toalha. Usar material
esterilizado se possível. Você estará causando morte aos micróbios.
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Imagem 47: Respirador Artificial
Corpo estranho;
Afogamento;
Choque Alérgico;
Envenenamento por ingestão de sedativos, produtos químicos ou medicamentos;
Soterramento (Sufocamento);
Gases e Fumaças;
Reanimação Cárdio-Pulmonar;
Quando uma pessoa perde os sentidos, sua cabeça cai e o maxilar recua.
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Imagem 49: Postura Correta de Realizar o RCP
1. Mantenha a calma.
2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando
socorro:
Primeiro eu (o socorrista);
Depois minha equipe (incluindo os transeuntes);
e por último a vítima.
3. Isto parece ser contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não
gerar novas vítimas.
4. Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospital de imediato
ao chegar no localdo acidente.
5. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no
acidente.
6. Mantenha sempre o bom senso.
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7. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.
8. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e
se sentirão maisúteis.
9. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa).
10. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco
de vida como, por exemplo, vítimas em parada cárdio-respiratória ou que estejam sangrando
muito.
11. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2º mandamento).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://segurancadotrabalhonwn.com/wp-content/uploads/2015/11/permiss%C3%A3o-de-
trabalhoPT3.jpg
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