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Apostila Logistica
Apostila Logistica
contábil;
o do patrimônio;
o dos seguros; o
da produção;
o dos sistemas de informações.
Executar a logística do transporte e do tráfego, aplicando estratégias que
compatibilizem recursos com demandas;
Identificar os diversos tipos de veículos transportadores e relacioná-los com
as diversas modalidades de transporte, visando a sua adequação e
integração;
Aplicar a legislação referente ao trânsito de veículos, ao transporte de
passageiros e à manipulação, armazenamento e transporte de cargas,
identificando os organismos que as normatizam, no Brasil e no exterior;
Elaborar a documentação necessária para operações de transportes segundo
a modalidade e o tipo de veículo;
Realizar processos de compras;
Executar conferência de materiais na recepção e na expedição;
Utilizar sistemas e processos para planejamento, programação e controle:
Apresentação
Administração da Produção é uma atividade que atinge a todos os ramos de uma
organização. Sua dinâmica de operacionalização ocorre através da utilização das
funções básicas administrativas:
Planejar;
Organizar;
Comandar;
Controlar;
Coordenar.
Administração da produção
Departamento de compras
Solicitação de compras
Logística
Logística empresarial
Logística de abastecimento
Dentro da logística integrada temos que fazer uma diferenciação entre as variantes
da logística:
A logística de abastecimento é a atividade que administra o transporte de
materiais dos fornecedores para a empresa, o descarregamento no
recebimento e armazenamento das matérias-primas e concorrentes.
Estruturação da modulação de abastecimento, embalagem de materiais,
Não há como uma empresa funcionar sem a existência de recursos, sejam eles
financeiros, humanos ou materiais. Esta disciplina irá focar a sua atenção sobre
estes últimos, sejam eles no que diz respeito aos insumos ou aos bens
patrimoniais indispensáveis no processo de fabricação. Com a crescente
concorrência existente por uma participação no mercado consumidor, as
empresas buscam identificar formas de melhorar seus desempenhos, encontrando
maneiras diferentes de obterem vantagens competitivas. Uma das formas de obter
uma vantagem, se não competitiva, mas pelo menos comparativa, é através de
uma boa gestão dos recursos materiais e patrimoniais.
Com os custos crescentes é importante gerir bem seus estoques e seu patrimônio
produtivo de forma a utilizá-los com a máxima eficiência e eficácia. É sobre isso
que estaremos falando a partir de agora.
o Matéria-prima;
o Produtos/materiais em processo;
o Produtos acabados;
É alcançada:
2. sabão
2. lâmpada fluorescente
3. sabão em pó
4. sabão líquido
Fontes de especificação
a) Especificações do comprador;
b) Especificações Padronizadas;
c) Desenhos de engenharia.
Principais Objetivos
a) Reduzir as incertezas na compra;
b) É através da especificação que o comprador vai adquirir mercadorias e
serviços que vão atender as demandas internas da empresa;
c) Se detalhada e completa, evita a compra de materiais em desacordo com as
necessidades;
d) Evita a distribuição de amostras para cotação.
Classificação do material
Tipos de classificação
Materiais de estoque
São materiais que devem existir em um estoque e para os quais são determinados
critérios e parâmetros de ressuprimento automático, com base na demanda
prevista e na importância para a empresa.
Os materiais de estoque são classificados: Quanto à aplicação:
Tipos de codificação
Uma codificação é boa quando a simples visualização do código por aqueles que o
manuseiam permite identificar, de modo geral, o material, faltando apenas os
detalhes para a identificação total, o que somente será obtido consultando-se os
catálogos de materiais.
Numérica - uso somente de algarismos arábicos (51)
Alfa-numérica - combinação de letras e números (XR3, 14 BIS)
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Decimal - dividindo-se em três grupos:
a) aglutinante: é o grupo-chave designador do agrupamento de materiais. Ex.:
Matéria-prima, Material de Escritório, de segurança, de limpeza, diversos etc.
b) individualizador: identifica cada um dos materiais que constam do grupo
Aglutinador. Ex.: no material de escritório, temos lápis, caneta, régua etc.
c) descritivo: descreve os materiais pertencentes ao grupo individualizado. Ex.:
régua milimetrada de madeira.
A classificação do material pode ser feita também por ordem alfabética ou alfa-
numérica. A
C.D.U. (Classificação Decimal Universal) de Melville Dewer proporciona uma série
de variações em grupamentos, permitindo uma identificação e localização imediata
do material.
11 Disponível
12 Realizável a curto prazo
12.11 Almoxarifado
12.11.01 Matéria-prima
12.11.02 Material de escritório............................ (aglutinante)
12.11.02.01 Réguas ........................................... (individualizador)
12.11.02.01.01 Régua de plástico milimetrada de 30 cm.
12.11.02.01.02 Régua de madeira milimetrada de 50 cm.
12.11.02.01.03 Régua de aço milimetrada de 15 cm.
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Exemplo de codificação por grupamento
CLASS
GRUPO DESCRIÇÃO DO GRUPO DESCRIÇÃO DA CLASSE
E
15 Amicacina
20 Amoxicilina
85 Antibióticos de uso
sistêmico 25 Ampicilina
30 Cefazalina
10 Ácido acetil salicílico
15 Ácido mefenânico
86 Analgésico
20 Dipirona
25 Morfina
Fluxo de documentos
Arranjo Físico Posicional (de posição fixa): não há fluxo do produto (permanece
fixo enquanto está sendo processado). Ocorre um fluxo de materiais, pessoas,
máquinas, facilidades em direção ao produto.
A localização dos recursos não vai ser definida com base no fluxo de recursos
transformados, mas na conveniência dos recursos transformadores em si. O
objetivo do projeto detalhado do layout é conceber um arranjo que possibilite aos
recursos transformadores maximizar sua contribuição potencial ao processo de
transformação, caracterizado pela imobilidade do produto ou serviço que está
sendo produzido ou prestado.
Arranjo Físico por processo: também chamado de layout funcional ou job shop.
Trabalha com uma variedade de produtos personalizados em lotes relativamente
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pequenos. Usam máquinas de uso geral, que podem ser mudadas rapidamente
para novas operações, para diferentes projetos de produtos. As máquinas são
organizadas de acordo com o tipo de processo que é executado: setor de usinagem,
setor de pintura, setor de soldagem etc. Trabalha com flexibilidade.
O projeto deste tipo de layout é marcado pela complexidade devido ao grande
número de diferentes alternativas de arranjos entre os diversos centros de trabalho
existentes. Assim, na prática, torna-se difícil encontrar soluções ótimas. Quando se
projeta um arranjo físico, usa-se uma combinação de intuição, bom senso e
técnicas de tentativa e erro.
Arranjo Físico Celular (Tecnologia de Grupo): as máquinas são agrupadas em
células e funcionam de uma forma bastante semelhante a uma ilha de layout por
processo (job shop). O fluxo de materiais e peças tende a ser mais similar a um
layout por produto do que a uma job shop (por isso é considerado uma combinação
destes dois tipos de arranjo físico).
Arranjo Físico por produto: são organizados para acomodar somente alguns
poucos projetos de produto (baixa variedade de produtos), permitem grande volume
de produção e trabalha com equipamentos de baixa flexibilidade (usam máquinas
especializadas) e são projetados para permitir um fluxo linear de materiais ao longo
da linha de produção.
Arranjo Físico misto: a maioria das instalações de manufatura usa uma
combinação de tipo de arranjo físico. Departamentos são organizados de acordo
com os tipos de processos, mas o produto flui através de um layout por produto.
O que é um estoque?
Estoque, por definição, refere-se à estocagem de qualquer item ou recurso utilizado
em uma elaboração que pode estar nos seguintes formatos:
Matérias-primas:
Serviço em andamento;
Produtos finalizados;
Peças componentes;
Suprimentos.
O que é o gerenciamento de um estoque?
O gerenciamento de estoques lida com controle e planejamento de estoques. O
planejamento de estoques procura responder a duas questões básicas:
Recursos de materiais
Recursos Materiais são os itens ou componentes que uma empresa utiliza nas suas
operações do dia a dia, na elaboração do seu produto final. Eles podem ser
classificados em materiais auxiliares, matéria-prima, produtos em processo e
produtos acabados.
Materiais auxiliares: são os materiais que não se incorporam ao produto
final. Materiais de escritório e manutenção são classificados como
materiais auxiliares. São chamados de materiais indiretos ou não-
produtivos.
Matéria-prima: os materiais que se incorporam ao produto final,
incluindo os de embalagem, são classificados como matéria-prima. São
também chamados de materiais diretos ou produtivos.
Produtos em processo: são os materiais que estão em processo de
Funções do estoque
Controle de estoques
O objetivo básico do controle de estoques é evitar a falta de material sem que esta
diligência resulte em estoque excessivo às reais necessidades da empresa. O
controle procura manter os níveis estabelecidos em equilíbrio com as necessidades
de consumo ou das vendas e os custos daí decorrentes. Para mantermos este nível
de água, no tanque, é preciso que a abertura ou o diâmetro do ralo permita vazão
proporcional ao volume de água que sai pela torneira. Se fecharmos com o ralo
destampado, interrompendo, assim, o fornecimento de água, o nível, em unidades
volumétricas, chegará, após algum tempo, a zero. Por outro lado, se a mantivermos
aberta e fecharmos o ralo, impedindo a vazão, o nível subirá até o ponto de
transbordar. Ou, se o diâmetro do raio permite a saída da água, em volume maior
que a entrada no tanque, precisaremos abrir mais a torneira, permitindo o fluxo
maior para compensar o excesso de escapamento e evitar o esvaziamento do
tanque.
De forma semelhante, os níveis dos estoques estão sujeitos à velocidade da
demanda. Se a constância da procura sobre o material for maior que o tempo de
ressuprimento, ou estas providências não forem tomadas em tempo oportuno, a
fim de evitar a interrupção do fluxo de reabastecimento, teremos a situação de
ruptura ou de esvaziamento do seu estoque, com prejuízos visíveis para a
produção, manutenção, vendas etc.
Se, em outro caso, não dimensionarmos bem as necessidades do estoque,
poderemos chegar ao ponto de excesso de material ou ao transbordamento dos
seus níveis em relação à demanda real, com prejuízos para a circulação de capital.
O equilíbrio entre a demanda e a obtenção de material, onde atua, sobretudo, o
Principais objetivos
a) conhecer a disponibilidade do material;
b) permitir e analisar quando será necessário emitir um PEDIDO DE
REPOSIÇÃO;
c) conhecer o valor monetário do estoque e do custo de cada item;
d) indicar desvios e/ou perda de material.
1) PARA IDENTIFICAÇÃO:
- nome do item;
- número ou código do item;
- especificação ou descrição;
- unidade de medida;
- localização no almoxarifado;
- produto final a que se destina (tipo de utilização);
2) PARA CONTROLE:
- lote mínimo ou estoque mínimo;
- lote econômico;
- tempo necessário para atendimento de um pedido;
- preço unitário;
- possíveis fornecedores;
- percentual de perda ou rejeição prevista e realizada;
4) SOBRE SALDOS:
- saldo em estoque - quantidade existente no almoxarifado;
- saldo disponível - quantidade existente no almoxarifado, não reservado,
mais a quantidade encomendada e ainda não recebida;
- saldo das encomendas: quantidade total encomendada e ainda não
recebida;
- saldo das reservas: quantidade do total reservado e ainda não retirado
do almoxarifado.
Modelos de fichas:
Curva ABC
Aplicação
A Lei de Pareto referenciada com regra 80/20, isto é, 80% do valor do estoque de
uma operação são responsáveis por somente 20% de todos os tipos de itens.
Exemplo
Num estoque de uma empresa há 200 itens e o valor desse estoque é de R$
100.000,00. Pelo Teorema de Pareto, temos:
80% do valor do estoque = R$ 80.000,00
20% dos itens = 40 itens, então temos que 40 itens do estoque somam um valor de
R$ 80.000,00.
Utilizando o teorema de Pareto para definir a curva ABC, temos a seguinte
classificação dos itens:
Itens Classe A: são os itens de valor mais alto, ou seja, os 20% de itens que
representam cerca de 80% do valor do estoque. São os itens mais importantes e
que devem receber atenção especial.
Itens classe B: são os itens de valor médio, normalmente 30% dos itens do estoque
e que representam cerca de 10% do valor do estoque.
Itens classe C: são os itens de valor mais baixo e que, mesmo representando cerca
de 50% dos itens estocados, representam apenas 10% do valor do estoque.
Procedimentos de Classificação
Coleta de dados
Os itens devem ser identificados de acordo com a quantidade consumida ou
projetada para o período e valor unitário.
Cálculo da Porcentagem
Calcular a porcentagem que cada item representa no investimento total. Dividir em
classes
Dividir nas classes A, B, C.
Após classificar os itens, devemos focar esforços para gerenciar os itens Classe A e
desenvolver estratégias para reduzir os custos de estoque destes itens. Isto significa
rever as funções relacionadas a compras, transportes, armazenagem e produção.
Algumas estratégias relacionadas à administração desses itens:
- Centralização da área de compras, no caso de materiais comprados;
- Aumentar o poder de negociação;
- Desenvolver aliança com fornecedores e clientes;
- Analisar a eficiência e possíveis perdas na cadeia de abastecimento seja no
transporte, armazenagem ou produção.
O método de classificação ABC também pode ser utilizado para classificar clientes
em relação aos seus volumes de compras ou em relação à lucratividade
proporcionada; classificação e produtos da empresa pela lucratividade
proporcionada e outros tantos.
Numa organização, a curva ABC é muito utilizada para a administração de
estoques, mas também é usada para a definição de políticas de vendas, para o
estabelecimento de prioridades. Na administração de estoques é utilizada como
parâmetro que informa sobre a necessidade de aquisição de itens (mercadorias ou
matérias-primas), que são fundamentais para o controle de estoque e que variam
de acordo com a demanda do consumidor.
Ao avaliar a curva ABC percebemos o giro dos itens no estoque, a lucratividade e
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grau de representação no faturamento da organização. Podemos, ainda, definir os
recursos financeiros investidos analisando a curva ABC e pela aplicação correta
dos dados.
Para a administração de estoques a curva ABC apresenta resultados da demanda
de cada item nas seguintes áreas:
- Giro no estoque;
- Proporção sobre o faturamento no período;
- Margem de lucro obtida.
Para definir a curva ABC, utilizamos a definição de que 20% dos itens estão na
classe A, 30% na classe B e os restantes na classe C.
Se tivermos um estoque com 80 itens, teremos:
Classe A (20% dos itens) = 16 itens (80 * 0,2);
Classe B (30% dos itens) = 24 itens (80*0,3);
Classe C (50% dos itens) = 40 itens (80*0,5).
Vamos trabalhar com um exemplo de um estoque de 10 itens. Dessa forma,
sabemos que: 20% dos itens (10 X 0,2) = 2 itens serão classificados como Classe A;
30% dos itens (10 X 03) = 3 itens serão classificados como Classe B; 50% dos itens
(10 X 0,5) = 5 itens serão classificados como Classe C.
1ª Etapa
2ª Etapa
Para fazer a análise sobre o valor acumulado do estoque, ainda no mesmo exemplo,
vimos pela tabela que 62,44% é a porcentagem do valor acumulado dos itens da
classe A.
Display e Pino C são responsáveis por 62,44% do valor do consumo acumulado;
Tampa, Parafuso e Pino A são responsáveis por (85,22% - 62,44%) 22,78% do valor
do consumo acumulado e, Pino B, Isolador, Membrana, Porca e Espaçador são
responsáveis por (100% - 85,22%) 14,78% do consumo acumulado.
Como o Display e o Pino C representam 62,44% do valor acumulado do estoque no
período, devemos ter atenção especial sobre esses dois itens e desenvolver todas as
estratégias de compras, controle, utilização etc.
As estratégias são desenvolvidas de acordo com as necessidades e metas da
organização e as decisões não podem partir de um único departamento.
Análise de um valor
Condicionamento mental;
Falta de informação;
Falta de ideias;
Honestas crenças erradas;
Circunstâncias temporárias;
Hábitos e atitudes.
Composição de custos
Materiais ou Serviços
Mão-de-Obra
Custos Diretos
Custos Indiretos
De uma maneira bastante ampla, e que demonstra que a função compras não
existe somente no momento da compra propriamente dita, mas que a mesma
possui uma maior amplitude, envolvendo a tomada de decisões, procedendo a
análises e, determinando ações que antecedem ao ato final, podemos dizer que
compras têm como objetivo "comprar os materiais certos, com a qualidade exigida
pelo produto, nas quantidades necessárias, no tempo requerido, nas melhores
condições de preço e na fonte certa".
Para que estes objetivos sejam atingidos, deve-se buscar alcançar as seguintes
metas fundamentais:
1) Atender o cronograma de produção, através do fornecimento contínuo de
materiais;
2) Estocar ao mínimo, sem comprometer a segurança da produção desde que
represente uma economia para a organização;
3) Evitar multiplicidade de itens similares, o desperdício, deterioração e
obsolescência;
4) Manter a qualidade dos materiais conforme especificações;
5) Adquirir os materiais a baixo custo sem demérito à qualidade;
6) Manter atualizado o cadastro de fornecedores.
Tipos de compras
Materiais Produtivos
São aqueles materiais que integram o produto final, portanto, neste caso, matéria-
Materiais improdutivos
Compras Locais
As atividades de compras locais podem ser exercidas na iniciativa privada e no
serviço público. A diferença fundamental entre tais atividades é a formalidade no
serviço público e a informalidade na iniciativa privada, muito embora com
procedimentos praticamente idênticos, independentemente dessa particularidade.
As Leis nº 8.666/93 e 8.883/94, que envolvem as licitações no serviço público,
exigem total formalidade. Seus procedimentos e aspectos legais serão detalhados
em Compras no Serviço Público.
Material certo
O pedido de compra
O armazenamento
d) Raques: Os raques (do inglês racks) são construídos para acomodar peças
longas e estreitas como tubos, barras, tiras etc.
Embalagens
Materiais de embalagem
Tipos de materiais
Tipos de embalagem
A utilidade de uma embalagem está ligada à forma como ela afeta tanto a
produtividade quanto à eficiência logística. Todas as operações logísticas são
afetadas pela utilidade da embalagem. Desde o carregamento do caminhão e a
produtividade na separação de pedidos até a utilização do espaço cúbico no
armazenamento e no transporte.
A eficiência do manuseio dos materiais é fortemente influenciada pela natureza do
produto, pela utilização e pelas características em termo de comunicação.
Fixação de cargas
Comunicação
Rastreamento
Instruções de manuseio
Materiais alternativos
Materiais tradicionais
carga.
Tipos de Contêineres
Contêiner de teto aberto (Open Top) - Utilizado para cargas pesadas em
sua totalidade, com encerado para cobertura na parte de cima do mesmo.
Muito utilizado para máquinas e equipamentos que são maiores que as
dimensões da porta do contêiner e são colocadas pela parte superior.
Contêiner térmico (aquecido ou refrigerado): utilizado para produtos que
requerem temperatura constante durante seu transporte para não
alterarem sua qualidade e apresentação; muito comum para produtos
perecíveis.
Contêiner ventilado: evita a condensação do ar em seu interior, utilizado
para transporte de frutas, legumes, animais vivos etc.
Contêiner seco: utilizado para cargas secas (contêiner normal).
Contêiner tanque: utilizado para cargas líquidas a granel;
Contêiner para granéis sólidos: como cereais, pós, farinhas, açúcar etc.
Curso de Assistente de Logística 61
Mariner - Slings são cintas de material sintético que formam uma rede com
dimensões padronizadas, geralmente utilizadas para sacaria. Dependendo
do embarque, seguem com a carga até o destino ou apenas até o porão do
navio, quando são retirados.
Big-Bag são sacos de material sintético, com fundo geralmente circular ou
quadrado, utilizados frequentemente para produtos industrializados em
grãos e pós, em substituição à sacaria. Permitem o reaproveitamento e cada
unidade de carga tem uma variação de peso de 800 kg até 2,0t. O seu custo
é superior ao dos mariner-slings e, por isso, em operações de comércio
exterior, geralmente, não embarcam com a carga. A sua capacidade
geralmente é superior à dos mariner-slings.
Armazenagem e estruturas de armazenagem - a armazenagem é a
administração do espaço necessário para manter os estoques. O
planejamento de armazéns inclui: localização, dimensionamento de área,
arranjo físico, baias de atracação, equipamentos para movimentação, tipo e
sistemas de armazenagem, de sistemas informatizados para localização de
estoques e mão- de-obra disponível. O funcionamento adequado do
armazém exige que o mesmo disponha de um sistema rápido para
transferência da carga, imobilizando o veículo durante o menor tempo
possível.
Sistema 5´s
houve adaptação dos conceitos para a língua portuguesa, assim como adaptação
em outros países que desenvolveram programas semelhantes para aprimorar a
qualidade.
Curso de Assistente de Logística 63
Mas é importante lembrar que implantar o programa não é apenas traduzir os
termos e estudar sua teoria e seus conceitos. Sua essência é mudar atitudes,
pensamento e comportamento do pessoal.
O Método 5 s
Os 5 conceitos são:
Objetivos do programa:
Vantagens:
Vantagens:
Menor tempo de busca do que é preciso para operar, ler, enviar etc.;
Menor necessidade de controles de estoque e produção;
Facilita transporte interno, controle de documentos, arquivos ou pastas, além
de facilitar a execução do trabalho no prazo;
Evita a compra de materiais e componentes desnecessários ou repetidos ou
danos a materiais ou produtos armazenados;
Maior racionalização do trabalho, menor cansaço físico e mental, melhor
ambiente;
Melhor disposição dos móveis e equipamentos;
Facilitação da limpeza do local de trabalho A ordenação eficiente do material
de trabalho deve ser implantada com uma nomenclatura padronizada e
divulgada dos arquivos, pastas, documentos, salas, estoques etc. e com a
indicação correta do local de estocagem. As pessoas devem saber onde
procurar cada coisa quando necessário e todos devem seguir as regras. É
importante fazer uma análise da situação atual da instituição, como as coisas
estão organizadas e onde. Sempre que possível, deve-se trabalhar para
reduzir os estoques e qual o melhor local para guardar cada coisa.
A ideia principal nesta fase é:
Cada pessoa deve saber diferenciar o útil do inútil. Só o que tem utilidade certa
deve estar disponível. Eliminando-se o que não é útil, você pode se concentrar
apenas no que é útil. Dê atenção a tudo que estiver dentro de seu ambiente de
trabalho (máquinas, ferramentas, estoques, móveis, papéis etc.) e defina o que é
necessário através de instruções claras para que todos possam separar o útil do
inútil.
Referências bibliográficas
MARTEL, Alain. Análises e Projetos de Redes Logísticas. São Paulo: Saraiva, 2010.
MARTINS, Petrônio Garcia. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais.
Atlas, 2010.
POZO. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais. São Paulo: Atlas, 2007.