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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

PERNAMBUCO – CAMPUS RECIFE


DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE SISTEMAS PROCESSOS E
CONTROLES ELETRO-ELETRÔNICOS
CURSO DE ELETROTÉCNICA

ESQUEMAS DE LIGAÇÃO PARA BANCADA DIDÁTICA (DK-8)

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I e II

RECIFE
2016
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SUMÁRIO

1. Medidor de energia e quadro de distribuição..................................... 03


2. Sensor de presença............................................................................... 05
3. Variador de luminosidade (dimmer).................................................... 07
4. Relé fotoelétrico..................................................................................... 09
5. Iluminação ............................................................................................. 11
5.1. Interruptor simples................................................................................ 12
5.2. Interruptores paralelos/three way........................................................ 13
5.3. Interruptores paralelos e intermediário/four way................................... 15
6. Fluorescente com reator de partida rápida ........................................ 17
7. Campainha.............................................................................................. 19
8. Porteiro eletrônico com interfone........................................................ 21
9. Contatores.............................................................................................. 23
10. Chave de boia magnética.................................................................... 26
11. Motor monofásico................................................................................ 29
12. Tomadas............................................................................................... 32
13. Tomada e iluminação.......................................................................... 34
14. Simulação de falhas nas Bancadas Didáticas.................................. 36

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1. Medidor de energia e quadro de distribuição

O medidor de energia elétrica monofásico é um dispositivo eletrônico ou


eletromecânico que tem a função de medir o consumo de energia elétrica. A
unidade mais comum dessa medida é o de quilowatts por hora ou kwh. Esses
medidores de energia elétrica podem ser monofásico ou polifásico. O
monofásico é utilizado para medir a energia ativa, que é aquela que produz
algum tipo de trabalho, como acender uma lâmpada, ligar um televisor, entre
outros serviços.

O quadro de distribuição é o local onde se concentra a distribuição de toda a


instalação elétrica, ou seja, onde se instalam os dispositivos de proteção,
manobra e comando. Recebe os condutores do ponto de entrada (ramal de
alimentação) que vêm do medidor ou centro de medição. Dele também partem
os circuitos terminais que alimentam as diversas cargas da instalação
(lâmpadas, tomadas, chuveiros, torneira elétrica, condicionador de ar, dentre
outras cargas).

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1º passo: conectar o neutro (cabo azul) no borne “N” da saída do DR.
Conectar a fase (cabo preto) no borne “2” da saída do DR.

2º passo: conectar o neutro (cabo azul) e a fase (cabo preto), que estão saindo
do DR, nos bornes da entrada do medidor de energia, onde o borne “1” será
destinado à fase e o borne “2” será destinado ao neutro.

3º passo: Nas saídas do medidor conectar o neutro (cabo azul) no borne “3” e
a fase (cabo preto) no borne “4”.

4º passo: conectar o neutro e a fase da saída do medidor de energia nos


bornes “L1” (fase) e “N” (neutro) na entrada do quadro de distribuição.

5º passo: pegar um cabo preto e fazer um “jump” do borne “L1” para o borne
“L2” na entrada do quadro de distribuição, ou seja, interligar os bornes “L1” e
“L2”, para alimentar os disjuntores do quadro de distribuição.

6º passo: nas saídas do quadro de distribuição conectar as fases (bornes “L1”


e “L2”), e o neutro (borne “N”) para os circuitos.

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2. Sensor de presença

O interruptor automático por presença é eletrônico e capta, através de um


sensor infravermelho, a radiação de calor de pessoas, animais, automóveis
etc., que estejam nos limites perceptíveis do dispositivo. Possibilita o comando
automático da iluminação de ambientes onde não é necessário manter as
lâmpadas permanentemente acesas, ou seja, as lâmpadas ficam acesas
somente na presença de pessoas, proporcionando considerável economia de
energia.

Os sensores de presença devem ser instalados num local protegido, onde os


raios solares não incidam diretamente sobre ele. Entretanto, por possuir o grau
de proteção IP33, pode ficar exposto à chuva sem ser prejudicado. Devendo
ser fixado, de maneira que a movimentação seja de preferência na transversal,
atingindo o maior número de raios possível, bem como o seu visor articulável
deve ser posicionado de modo que seu campo de atuação seja cortado na
altura da cabeça de um indivíduo.

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1º passo: conectar o neutro (cabo azul) na saída do DR no borne “N” e
interligar ao borne “N” na entrada do quadro de distribuição. Conectar a fase
(cabo preto) na saída do DR no borne “2” e interligar ao borne “L1” na entrada
do quadro de distribuição.

2º passo: conectar a fase (cabo preto) no borne “L1” da saída do quadro de


distribuição e conectar no borne “PR” da entrada do sensor de presença e o
neutro (cabo azul) no borne “N” da saída do quadro de distribuição e conectar
no borne “BR” da entrada do sensor de presença.

3º passo: pegar o retorno (cabo vermelho) e conectar ao borne vermelho na


saída do sensor de presença.

4º passo: conectar o retorno (cabo vermelho) da saída do sensor de presença


no borne vermelho do ponto de luz.

5º passo: no borne “BR” da entrada do sensor de presença conectar o neutro


(cabo azul) e levar para o borne “L2” do ponto de luz.

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3. Variador de luminosidade (dimmer)

É um dispositivo eletrônico que tem como finalidade controlar a tensão de um


circuito elétrico e pode substituir (e com vantagens) o interruptor normal de
parede. Devido às suas características, com apenas um toque ou o movimento
da mão você é capaz de controlar, de modo linear, a tensão do circuito desde 0
(zero) até o valor da tensão nominal.

Esse recurso da eletrônica é muito utilizado na iluminação de ambientes e


recebe o nome de variador de luminosidade, dispositivo que varia a
luminosidade em lâmpadas incandescentes, dicroicas (que não utilizam
transformador não dimerizáveis), possibilitando condição intermediária, como:
“pouca luz”, “meia luz” e “luz plena”. Não deve ser utilizado com lâmpadas
fluorescentes, transformadores não dimerizáveis, motores de indução ou outras
cargas reativas.

O variador de tensão, também pode ser utilizado para o controle de motores


universais. Atendendo perfeitamente as necessidades do usuário, quanto ao
conforto e economia de energia elétrica. Eles podem ser: digitais ou sensitivos,
rotativos e deslizantes.

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1º passo: conectar o neutro (cabo azul) na saída do DR no borne “N” e
interligar ao borne “N” na entrada do quadro de distribuição. Conectar a fase
(cabo preto) na saída do DR no borne “2” e interligar ao borne “L1” na entrada
do quadro de distribuição.

2º passo: pegar a fase ”L1” (cabo preto) da saída do quadro de distribuição e


conectar no borne “PR” da entrada do dimmer.

3º passo: pegar o cabo vermelho e conectar ao borne “BR” do dimmer,


interligando ao borne “VM” do dimmer.

4º passo: pegar o retorno (cabo vermelho) e conectar o borne “VM” ao borne


vermelho da lâmpada incandescente.

5º passo: na saída do quadro de distribuição conectar um cabo azul do borne


“N” (neutro) para o borne “L2” da lâmpada incandescente.

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4. Relé fotoelétrico

O relé fotoelétrico é um dispositivo de comando que opera a partir da captação


(ou falta) de energia luminosa (lux), também é conhecido como fotocélula ou
célula fotoelétrica. A sua finalidade é substituir o comando manual de
iluminação por um comando automático. Isso significa que a lâmpada acende
ao anoitecer e apaga ao amanhecer ou ainda pode apagar em horário
predeterminado utilizando-se relés fotoelétricos temporizados. Para obter
uniformidade no ligar e desligar durante as sucessões de dias e noites ou claro
e escuro, é efetuado ajuste do relé para ligar entre 3 a 15 lux e desligar entre
15 e 60 lux.

Quanto ao princípio de funcionamento, existem três tipos de relés fotoelétricos:


térmico, magnético e eletrônico. O elemento básico de funcionamento é o LDR
(resistor dependente da luz) que é um componente eletrônico, que varia sua
resistência de acordo com o nível de luz incidente. Assim, durante o dia,
quando a luz é intensa, a resistência do LDR é baixa, da ordem de 100 ohms,
enquanto que à noite ou no escuro, seu valor passa a ser superior a 1
Megaohms.

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1º passo: conectar o neutro (cabo azul) na saída do DR no borne “N” e
interligar ao borne “N” na entrada do quadro de distribuição. Conectar a fase
(cabo preto) na saída do DR no borne “2” e interligar ao borne “L1” na entrada
do quadro de distribuição.

2º passo: pegar a fase ”L1” (cabo preto) da saída do quadro de distribuição e


conectar no borne “PR” da entrada do relé fotoelétrico.

3º passo: pegar o neutro “N” (cabo azul) na saída do quadro de distribuição e


levar ao borne “BR” do relé fotoelétrico.

4º passo: pegar o retorno (cabo vermelho) e conectar ao borne “VM” do relé


fotoelétrico.

5º passo: conectar o retorno (cabo vermelho) da saída do relé fotoelétrico no


borne vermelho do ponto de luz.

6º passo: no borne “BR” do relé fotoelétrico fazer um “jump” para o borne “L1”
do ponto de luz.

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5. Iluminação

O interruptor nada mais é do que um dispositivo que, ligado a um circuito


elétrico, tem como função não somente interferir no circuito como também na
distribuição de energia. Em instalações elétricas é necessário utilizar
dispositivos que permitam o controle da iluminação, neste caso os interruptores
simples estão entre os principais componentes empregados, eles apresentam
uma variação para diferentes necessidades como nas suas seções, podendo
possuir apenas uma ou mais.

Caso a necessidade da instalação seja controlar uma lâmpada ou um conjunto


de lâmpadas de dois pontos distintos existe o interruptor three way ou paralelo,
este é como um interruptor comum, mas possui um terceiro contato em cada
seção, para a ligação especifica do three way, que se trata de um retorno entre
os interruptores.

Já o interruptor intermediário ou four way faz o intermédio entre dois


interruptores three way, possibilitando que uma lâmpada ou um conjunto de
lâmpadas sejam acionados de três pontos distintos ou mais.

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5.1 Interruptor simples

1º passo: conectar o neutro (cabo azul) na saída do DR “N” e interligar ao


borne “N” na entrada do quadro de distribuição. Conectar a fase (cabo preto)
na saída do DR no borne “2” e interligar ao borne “L1” na entrada do quadro de
distribuição.

2º passo: pegar a fase ”L1” (cabo preto) da saída do quadro de distribuição e


conectar no borne da entrada do interruptor simples.

3º passo: pegar o retorno (cabo vermelho) e conectar ao borne de saída do


interruptor simples, interligando ao borne vermelho do ponto de luz.

4º passo: na saída do quadro de distribuição conectar o neutro (cabo azul) no


borne “N” e interligar ao borne “L2” do ponto de luz.

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5.2 Interruptores paralelos/ three way

1º passo: conectar o neutro (cabo azul) na saída do DR no borne “N” e


interligar ao borne “N” na entrada do quadro de distribuição. Conectar a fase
(cabo preto) na saída do DR no borne “2” e interligar ao borne “L1” na entrada
do quadro de distribuição.

2º passo: pegar a fase ”L1” (cabo preto) da saída do quadro de distribuição e


conectar no borne central (contato comum) na entrada do primeiro interruptor
paralelo.

3º passo: pegar o retorno (cabo vermelho) e interligar o primeiro borne


(superior) do 1º interruptor ao primeiro borne (superior) do 2º interruptor
paralelo.

4º passo: pegar o retorno (cabo vermelho) e interligar o terceiro borne (inferior)


do 1º interruptor ao terceiro borne (inferior) do 2º interruptor paralelo.

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5º passo: conectar ao borne central (contato comum) do segundo interruptor
paralelo o retorno (cabo vermelho), interligando ao borne vermelho do ponto de
luz.

6º passo: na saída do quadro de distribuição conectar o neutro (cabo azul) no


borne “N” e interligar ao borne “L2” do ponto de luz.

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5.3 Interruptores paralelos e intermediário /four way

1º passo: conectar o neutro (cabo azul) na saída do DR no borne “N” e


interligar ao borne “N” na entrada do quadro de distribuição. Conectar a fase
(cabo preto) na saída do DR no borne “2” e interligar ao borne “L1” na entrada
do quadro de distribuição.

2º passo: pegar a fase ”L1” (cabo preto) da saída do quadro de distribuição e


conectar no borne central (contato comum) na entrada do primeiro interruptor
paralelo.

3º passo: pegar o retorno (cabo vermelho) e conectar no primeiro borne


(superior) do primeiro interruptor paralelo interligando ao primeiro borne
(superior) na entrada do interruptor intermediário.

4º passo: pegar o retorno (cabo vermelho) e conectar no terceiro borne


(inferior) do primeiro interruptor paralelo interligando ao segundo borne
(inferior) na entrada do interruptor intermediário.

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5º passo: pegar o retorno (cabo vermelho) e interligar o primeiro borne
(superior) da saída interruptor intermediário ao primeiro borne (superior) do
segundo interruptor paralelo.

6º passo: pegar o retorno (cabo vermelho) e interligar o segundo borne


(inferior) da saída interruptor intermediário ao terceiro borne (inferior) do
segundo interruptor paralelo.

7º passo: conectar ao borne central (contato comum) do segundo interruptor


paralelo o retorno (cabo vermelho), interligando ao borne vermelho do ponto de
luz.

8º passo: na saída do quadro de distribuição conectar o neutro (cabo azul) no


borne “N” e interligar ao borne “L2” do ponto de luz.

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6. Fluorescente com reator de partida rápida

As lâmpadas fluorescentes possuem uma tecnologia mais sofisticada do que


as incandescentes, proporcionando, menor consumo de energia além de um
nível maior de iluminação, porém devem ser tomadas todas as precauções
possíveis no manuseio deste tipo de lâmpada, pois ela é extremamente frágil e
contém internamente mercúrio além de outros elementos químicos tóxicos.
Diferentemente da lâmpada incandescente, para o acionamento das lâmpadas
fluorescentes necessitamos de um reator para sua instalação, este pode ser
eletromagnético ou eletrônico.

1º passo: conectar o neutro (cabo azul) na saída do DR no borne “N” e


interligar ao borne “N” na entrada do quadro de distribuição. Conectar a fase
(cabo preto) na saída do DR no borne “2” e interligar ao borne “L1” na entrada
do quadro de distribuição.

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2º passo: pegar a fase ”L1” (cabo preto) da saída do quadro de distribuição e
conectar no borne da entrada do interruptor simples.

3º passo: pegar o retorno (cabo preto) e conectar ao borne de saída do


interruptor simples, interligando ao borne “PR” do reator de partida rápida.

4º passo: conectar o neutro no borne “N” na saída do quadro de distribuição


interligando ao borne “BR” do reator de partida rápida.

5º passo: interligar os bornes do terminal da lâmpada fluorescente com os


bornes do reator.

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7. Campainha

As campainhas são aparelhos que representam a forma mais simples de


sinalização e se destinam a dar maior comodidade aos usuários, evitando
que visitas, vendedores, tenham de bater palmas para solicitar a presença
do proprietário da residência ou apartamento, a fim de atendê-los. Essa
forma de sinalização pode ser também usada para chamar geral e sistemas
de alarme. As campainhas podem ser eletromagnéticas ou eletrônicas.

Nas eletromagnéticas ao pressionarmos o botão pulsador, o eletroímã é


alimentado com a tensão necessária, que atrai a lâmina de ferro e faz o
martelo golpear a campainha (tímpano). Então o circuito é interrompido no
interruptor de contato e o eletroímã solta a lâmina que é afastada pela ação
da mola. O eletroímã atrai a Lâmina de ferro de modo que o martelo golpeie
a campainha (tímpano) novamente.

Já nas eletrônicas existe um circuito eletrônico que ao ser ativado gera a


sinalização sonora independente do tempo que se comprime o botão
pulsador de chamada. Apresentando em alguns modelos sons de
tonalidades diferentes que podem ser regulados e melodias diversas,
atendendo ao gosto pessoal. Além de possuir autoproteção contra queima
para caso o pulsador ser travado na posição ligado.

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1º passo: conectar o neutro (cabo azul) na saída do DR no borne “N” e
interligar ao borne “N” na entrada do quadro de distribuição. Conectar a fase
(cabo preto) na saída do DR no borne “2” e interligar ao borne “L1” na entrada
do quadro de distribuição.

2º passo: pegar a fase ”L1” (cabo preto) da saída do quadro de distribuição e


conectar no borne entrada do interruptor pulsador.

3º passo: pegar o retorno (cabo vermelho) e conectar no borne de saída do


interruptor pulsador interligando ao borne de entrada da campainha

4º passo: na saída do quadro de distribuição conectar o neutro (cabo azul) no


borne “N” e interligar ao borne de saída da campainha.

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8. Porteiro eletrônico com interfone

É um derivado do telefone que objetiva um usuário de fora de um prédio se


comunicar com o porteiro ou com um morador que está dentro do apartamento.
O Porteiro Eletrônico garante maior segurança ao seu patrimônio, pois é um
equipamento que se destaca pela câmera oculta embutida em alguns modelos
na parte inferior do aparelho. Ele é indicado para uso em residências, empresa
ou prédios proporcionando maior segurança para os usuários.

Os porteiros eletrônicos são constituídos basicamente de um dispositivo,


denominado porteiro eletrônico, com botão de chamada e de um interfone com
botão para abrir a porta de entrada do edifício. O porteiro eletrônico destina-se
à comunicação do visitante com o morador da residência. O interfone destina-
se à comunicação do proprietário do imóvel com o visitante sem a necessidade
de exposição a riscos, sendo um eficaz sistema de segurança.

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1º passo: conectar o neutro (cabo azul) na saída do DR no borne “N” e
interligar ao borne “N” na entrada do quadro de distribuição. Conectar a fase
(cabo preto) na saída do DR no borne “2” e interligar ao borne “L1” na entrada
do quadro de distribuição.

2º passo: pegar a fase ”L1” (cabo preto) da saída do quadro de distribuição e


conectar um dos bornes vermelhos da entrada do interfone (onde tem a
inscrição 220V).

3º passo: conectar o neutro ”N” (cabo azul) da saída do quadro de distribuição


e conectar um dos bornes vermelhos da entrada do interfone (onde tem a
inscrição 220V).

4º passo: interligar o borne “P” do interfone com o borne “P” do porteiro


eletrônico, por meio de um cabo preto.

5º passo: interligar o borne “+” do interfone com o borne “+” do porteiro


eletrônico, por meio deum cabo preto.

6º passo: O borne “FE”, da fechadura eletromagnética presente no porteiro


eletrônico, interligar ao outro borne “+” do interfone, através de um cabo preto.

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9. Contatores

Contatores são dispositivos de manobra mecânica, acionados


eletromagneticamante, constituídos para uma elevada frequência de
operação. São usados no comando de motores e na proteção contra
sobrecorrente, quando acoplado a relês de sobrecarga. Há certos tipos de
contatores com capacidade de estabelecer e interromper corrente de curto-
circuito.

Os contatores se caracterizam por apresentar:

 Dois tipos de contatos com capacidade de carga diferentes chamados


principais e auxiliares;
 Maior robustez de construção;
 Possibilidade de receberem relês de proteção;
 Câmara de extinção de arco voltaico;
 Variação de potência da bobina do eletroímã de acordo com o tipo do
contator;
 Tamanho físico de acordo com a potência a ser comandada;
 Possibilidade de ter a bobina do eletroímã no secundário.

O emprego dos contatores apresenta algumas vantagens:

 Comando à distância;
 Elevado número de manobras;
 Grande vida útil mecânica;
 Pequeno espaço para montagem;
 Garantia de contato imediato;
 Tensão de operação de 85 a 110% da tensão nominal prevista para o
contator.

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OBS.: Por não haver botoeira na bancada didática do DK-8 de instalações
elétricas será feita uma adaptação. O interruptor simples funcionará como
o NF (normalmente fechado) e o interruptor pulsador funcionará como o
NA (normalmente aberto).

1º passo: conectar o neutro (cabo azul) na saída do DR no borne “N” e


interligar ao borne “N” na entrada do quadro de distribuição. Conectar a fase
(cabo vermelho) na saída do DR no borne “2” e interligar ao borne “L1” na
entrada do quadro de distribuição.

2º passo: pegar a fase ”L1” (cabo vermelho) da saída do quadro de


distribuição e conectar ao borne do contato “95” do relé térmico de sobrecarga.

3º passo: conectar um cabo preto no borne “96” do relé térmico de sobrecarga


e interligar ao borne de entrada do Interruptor Simples.

4º passo: Conectar um cabo preto na saída do interruptor simples e interligar


ao borne de entrada do interruptor pulsador.

5º passo: conectar um cabo preto no borne de saída do interruptor pulsador ao


borne “A2” do contator.
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6º passo: pegar um cabo preto e conectar no borne de entrada do interruptor
pulsador e interligar ao borne “13” do contator.

7º passo: conectar ao borne de saída do interruptor pulsador um cabo preto e


interligar ao borne “14” do contator, para fechar o intertravamento elétrico.

8º passo: na saída do quadro de distribuição conectar o neutro (cabo azul) no


borne “N” e interligar ao borne “A1” do contator.

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10. Chave de boia magnética

Chave de Nível ou Chave boia é um tipo de interruptor que detecta e monitora


o nível de tanques ou reservatórios onde são armazenados materiais líquidos.
Este controlador de nível não é indicado para uso em líquidos inflamáveis ou
corrosivos, sua principal aplicação ocorre em caixas d’água de grande porte, ou
em poços, no controle de nível, acionando e desligando comandos para
bombas.

A chave boia é normalmente instalada na lateral do tanque e sua atuação é


feita través do acionamento de uma boia sobre um líquido. Esta boia, presa a
um cabo cuja extremidade encontra-se ligada a um contrapeso, transmite seu
movimento a uma haste e esta para um magneto que fica localizado no interior
de um invólucro, esta transmissão ocorre através de um acoplamento
magnético, provocando assim a atuação de um contato elétrico que atua
cortando o abastecimento ou o desligamento da bomba.

Há três tipos de contatos utilizados:

 Contatos sólidos: são constituídos de uma caixa de contatos, uma


vareta com limitadores de nível e a boia normalmente de plástico.

 Contatos eletrônicos: possuem dois sensores de grafite, de máxima e


de mínima, os quais atuam em contato com a água. São de emprego
limitado.

 Contatos de mercúrio: consistem de uma ampola dentro da qual


existe mercúrio, dois contatos aos quais estão ligados os fios do
circuito elétrico e um contrapeso de ferro, para manter a ampola na
posição.

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Existem dois tipos de chaves-boia:

 Para reservatório inferior: são localizados geralmente abaixo do nível


do solo, tipo cisterna. Tem os seus terminais de contato aberto
quando posicionada na vertical, o que corresponde ao reservatório
contendo um nível mínimo ou estando vazio. Quando o reservatório
está com um nível satisfatório ou mesmo cheio, a boia se posiciona
na horizontal o que corresponde aos terminais de contato fechado.

 Para reservatório superior: é empregada em caixas d’água, tem um


comportamento inverso a do nível inferior, uma vez que na posição
horizontal os seus contatos se apresentam abertos e na posição
vertical os contatos estão fechados.

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1º passo: conectar o neutro (cabo azul) na saída do DR no borne “N” e
interligar ao borne “N” na entrada do quadro de distribuição. Conectar a fase
(cabo vermelho) na saída do DR no borne “2” e interligar ao borne “L1” na
entrada do quadro de distribuição.

2º passo: conectar a primeira boia que funcionará como superior na entra


correspondente no painel, conectando apenas os terminais de cor preto e azul.

3º passo: pegar a segunda boia que funcionará como inferior e colocá-la em


série com a primeira interligando os terminais de cor preta na entrada e do
painel e na saída conectar apenas o terminal de cor vermelha.

4º passo: Conectar um cabo preto (retorno) no borne vermelho da saída do


painel das boias e interligar ao borne vermelho do ponto de luz que funcionará
como a carga.

5º passo: na saída do quadro de distribuição conectar um cabo azul do borne


“N” (neutro) para o borne “L2” do ponto de luz.

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11. Motor monofásico

Motor de indução monofásico é uma máquina de corrente alternada capaz de


acionar máquinas em geral e bombas d’água a partir de uma rede elétrica
monofásica. O motor é acionado recebendo tensão nominal para o qual foi
projetado, ou seja, se a bobina do motor foi projetada para receber 220 VAC, o
mesmo receberá este valor de tensão a partir do circuito alimentador desde a
partida até o regime nominal de funcionamento e assim permanecerá até ser
desenergizado.

OBS.: Por não haver botoeira na bancada didática do DK-8 de instalações


elétricas será feita uma adaptação. O interruptor simples funcionará como o NF
(normalmente fechado) e o interruptor pulsador funcionará como o NA
(normalmente aberto).

1º passo: conectar o neutro (cabo azul) na saída do DR “N” e interligar ao


borne “N” na entrada do quadro de distribuição. Conectar a fase (cabo preto)
na saída do DR no borne “2” e interligar ao borne “L1” na entrada do quadro de
distribuição, fazer um “jump” com um cabo vermelho do Borne “L1” para o
borne “L2” na entrada do quadro de distribuição.

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2º passo: pegar a fase ”L2” (cabo preto) da saída do quadro de distribuição e
conectar ao borne do contato “95” do relé térmico de sobrecarga.

3º passo: Conectar um cabo preto no borne “96” do relé térmico de sobrecarga


e interligar ao borne de entrada do interruptor simples

4º passo: Conectar um cabo preto na saída do interruptor simples e interligar


ao borne de entrada do interruptor pulsador.

5º passo: conectar um cabo preto no borne de saída do interruptor pulsador ao


borne “A2” do contator.

6º passo: pegar um cabo preto e conectar no borne de entrada do interruptor


pulsador e interligar ao borne “13” do contator.

7º passo: conectar ao borne de saída do interruptor pulsador um cabo preto e


interligar ao borne “14” do contator, para fechar o Inter travamento elétrico
(contato de selo).

8º passo: na saída do quadro de distribuição conectar o neutro (cabo azul) no


borne “N” e interligar ao borne “A1” do contator.

9º passo: Conectar, na saída do quadro de distribuição, a fase (cabo


vermelho) no borne “L1” interligando ao borne ”1” do contator.

10º passo: Pegar um cabo vermelho e interligar os bornes “2T1” e “4T2” do


relé térmico de sobrecarga.

11º passo: Interligar com os cabos vermelhos os terminais “3, 2 e 8” do motor


monofásico e os terminais “1 e 5”.

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12º passo: Conectar um cabo vermelho no borne “3” do relé térmico de
sobrecarga ao terminal “1” do motor monofásico.

13º passo: Na saída do quadro de distribuição conectar o neutro (cabo azul)


no borne “N” e interligar ao terminal “4” do motor monofásico.

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12. Tomadas

Com a criação padrão brasileiro para plugues e tomadas o nosso mercado


passa a comercializar apenas dois modelos de plugues e tomadas. Nele, os
plugues possuem dois ou três pinos redondos e as tomadas três orifícios de 4
mm (para 10 A) ou 4,8 mm (para 20 A). O padrão foi criado, acima de tudo,
para dar mais segurança ao consumidor, ao diminuir a possibilidade de
choques elétricos, incêndios e mortes.

Antes da padronização, o consumidor convivia com mais de 12 tipos de


plugues e oito tipos de tomadas diferentes, o que tornava necessário o uso
indiscriminado de frágeis adaptadores para ligação dos aparelhos, com
diferentes plugues nos diversos modelos de tomadas existentes. Em alguns
casos, os formatos e as potências distintas dos aparelhos tornavam o ato de
ligá-los uma ameaça à segurança do usuário. Entendendo o impacto que
poderia provocar a mudança, o Inmetro resolveu certificar os adaptadores, de
maneira a tornar a transição mais suave.

Os plugues de três pinos são utilizados em aparelhos que necessitam de


aterramento, uma vez que o terceiro pino (o pino central) realiza a ligação com
o condutor de proteção, evitando que o consumidor sofra um choque elétrico
ao ligar aparelhos que estejam em curto-circuito.

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OBS.: as Bancadas Didáticas do DK-8 de Instalações Elétricas Prediais
não possuem barramento de proteção no quadro de distribuição, contem
apenas barramento de neutro, por esse motivo, não será utilizado o
condutor de proteção no borne central das tomadas 2p+T.

1º passo: conectar o neutro (cabo azul) na saída do DR no borne “N” e


interligar ao borne “N” na entrada do quadro de distribuição. Conectar a fase
(cabo vermelho) na saída do DR no borne “2” e interligar ao borne “L1” na
entrada do quadro de distribuição.

2º passo: pegar a fase ”L1” (cabo vermelho) da saída do quadro de


distribuição e conectar no borne vermelho da tomada 2p+T

3º passo: na saída do quadro de distribuição conectar um cabo azul do borne


“N” (neutro) para o borne azul da tomada 2p+T.

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13. Tomada e iluminação

1º passo: conectar o neutro (cabo azul) na saída do DR “N” e interligar ao


borne “N” na entrada do quadro de distribuição. Conectar a fase (cabo preto)
na saída do DR no borne “2” e interligar ao borne “L1” na entrada do quadro de
distribuição, fazer um “jump” do Borne “L1” para o borne “L2” na entrada do
quadro de distribuição utilizando um cabo preto.

2º passo: pegar a fase ”L1” (cabo preto) da saída do quadro de distribuição e


conectar no borne da entrada do interruptor simples.

3º passo: pegar o retorno (cabo vermelho) e conectar ao borne de saída do


interruptor simples, interligando ao borne vermelho do ponto de luz.

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4º passo: pegar a fase ”L2” (cabo preto) da saída do quadro de distribuição e
conectar no borne vermelho da tomada 2p+T, com o indicativo de fase.

5º passo: na saída do quadro de distribuição conectar o neutro (cabo azul) no


borne “N” e interligar ao borne “L2” do ponto de luz e para o borne azul da
tomada 2p+T, com o indicativo de neutro.

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14. Simulação de falhas nas Bancadas Didáticas

Combinações Dispositivo onde a falha é O que ocasiona


simulada

Interrompe o contato na
1.1 No 1º interruptor simples entrada do 1º interruptor
simples.
Interrompe o contato na
1.2 No 2º interruptor simples entrada do 2º interruptor
simples.
Interrompe o contato no
1.3 No 1º interruptor paralelo borne NF do 1º
interruptor paralelo.
Interrompe o contato no
1.4 No 2º interruptor paralelo borne NF do 2º
interruptor paralelo.
Interrompe o contato no
2.1 No interruptor intermediário borne superior esquerdo
do interruptor
intermediário.
Interrompe o contato no
2.2 1ª Tomada borne fase da 1ª
tomada.

Interrompe o contato no
2.3 No interruptor bipolar borne superior esquerdo
do interruptor bipolar.

36
Interrompe o contato no
2.4 No fusível Diazed borne de saída F1 do
fusível Diazed.

Interrompe o contato no
3.1 No contator Borne A1 do contator
K1.
Interrompe o contato BR
3.2 Variador de luminosidade/ Dimmer do dimmer.

Interrompe o contato na
No 1º interruptor simples e no 1º entrada do 1º interruptor
4.1 interruptor paralelo simples e interrompe o
contato no borne NF do
1º interruptor paralelo.
Interrompe o contato na
entrada do 1º interruptor
Nos interruptores simples e no 1º simples, interrompe o
4.2 interruptor paralelo contato na entrada do 2º
interruptor simples e
interrompe o contato no
borne NF do 1º
interruptor paralelo.

Interrompe o contato no
borne NF do 1º
4.3 Nos interruptores paralelos interruptor paralelo e
Interrompe o contato no
borne NF do 2º
interruptor paralelo.

37
Interrompe o contato na
entrada do 1º interruptor
No 1º interruptor simples e nos simples e interrompe o
4.4 interruptores paralelos contato no borne NF dos
dois interruptores
paralelos.
Interrompe o contato no
No 1º interruptor simples e no borne NF do 1º
4.5 interruptor intermediário interruptor paralelo e
Interrompe o contato no
borne superior esquerdo
do interruptor
intermediário.

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