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6. O QUE É MARKETING?...................................................................................... 43
8. MERCADO ........................................................................................................... 49
11. O PRODUTO....................................................................................................... 59
11.1 DEFINIÇÃO.................................................................................................... 59
Esta apostila será seu melhor material de consulta também quando estiver
atuando profissionalmente, procure conservá-la.
Com carinho,
Fernando Cobe
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1. INTRODUÇÃO
Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos mostram que o sucesso nos
negócios depende principalmente de nossos próprios comportamentos,
características e atitudes, e não tanto do conhecimento técnico de gestão quanto se
imaginava até pouco tempo atrás. No Brasil, apenas 14% dos empreendedores têm
formação superior e 30% sequer concluíram o ensino fundamental, enquanto que
nos países desenvolvidos, 58% dos empreendedores possuem formação superior.
Quanto mais alto for o nível de escolaridade de um país, maior será a proporção de
empreendedorismo por oportunidade.
O estudo mostra ainda que o otimismo para empreender no país é maior que a
média mundial e que a proporção das mulheres na TEA (Empreendedores em
Estágio Incial) (49%) é a quarta maior, entre os 54 países pesquisados.Quanto à
faixa etária dos empreendedores no Brasil há um elevado contingente de jovens,
entre 25 e 34 anos, que está envolvido com a criação de novos negócios, em
contraposição aos Empreendedores Estabelecidos, onde é mais forte a presença de
pessoas entre 45 e 54 anos.
1.2 HISTÓRICO
A palavra empreendedor (entrepreneur) tem origem francesa e que dizer aquele que
assume riscos e começa algo novo (DORNELAS, 2001). Em seus estudos Dornelas
(2001) atribui o primeiro exemplo de definição de empreendedorismo a Marco Polo,
explorador italiano e grande mercador da Idade Média. Neste período, o termo
empreendedor foi utilizado para definir aquele que assumia grandes projetos de
produção. Vale ressaltar que nesta época o empreendedor não assumia grandes
riscos, apenas gerenciava os projetos utilizando os recursos provenientes em sua
maioria do governo da sua nação.
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2. EMPREENDEDORISMO E O EMPREENDEDOR
Joseph Schumpeter
A prática empreendedora ocorre em qualquer área. Não pode ser atribuida apenas
às pessoas que resolvem abrir uma empresa, pois o empreendedorismo é uma
manifestação da liberdade humana. Pode ser encontrado em empreendimentos
econômicos, sociais, ambientais e pessoais. E apesar de poder partir da iniciativa de
um indivíduo o empreendedorismo é considerado uma prática coletiva e comunitária.
O empreendedor empresarial
Uma pergunta que não quer calar e faz parte de todas os debates a respeito da
atividade empreendedora é: “Quais são as características de um empreendedor,
qual o seu perfil?”
A base natural da qual derivam os inúmeros desejos dos seres humanos é um grupo
de necessidades, comuns a toda a espécie que podem ser divididas em
necessidades fisiológicas ou de sobrevivência e necessidades psicológicas ou
psicossociais. As necessidades psicológicas têm sido classificadas e descritas de
diversas formas por muitos psicólogos, mas em linhas gerais, abrangem
necessidade de:
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Segurança Emocional;
Autonomia;
Aceitação pelos outros;
Amor e amizade;
Influência sobre o meio e sobre outras pessoas;
Prestígio;
Maximização do potencial individual de aptidões e habilidades;
Aprendizagem;
Inovação; e
Auto-aperfeiçoamento.
Técnicas:
Envolve saber escrever, ouvir as pessoas e captar informações, ser organizado,
saber liderar e trabalhar em equipe.
Gerenciais:
Incluem as áreas envolvidas na criação e gerenciamento da empresa (marketing,
administração, finanças, operacional, produção, tomada de decisão, planejamento e
controle).
Características pessoais:
Ser disciplinado, assumir riscos, ser inovador, ter ousadia, persistente, visionário, ter
iniciativa, coragem, humildade e principalmente ter paixão pelo que faz.
São visionários Têm a visão de como será o futuro para seu negócio.
Sabem tomar decisões Não se sentem inseguros, sabem tomar as decisões corretas na
hora certa.
São individuos que fazem Transformam algo de difícil definição, em algo concreto, que
a diferença funciona, transformando o que é possível em realidade
agregando valor aos serviços e produtos que colocam no
mercado.
São dedicados Se dedicam 24h por dia, 7 dias por semana, ao seu negócio. São
incansáveis e loucos pelo trabalho.
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São otimistas e Adoram o trabalham que realizam. O otimismo faz com que
apaixonados pelo que sempre enxerguem o sucesso, em vez de imaginar o fracasso.
fazem
São independentes e Querem estar à frente das mudanças e ser donos do próprio
constroem o próprio destino. Querem ser independentes, em vez de empregados,
destino querem criar algo novo e determinar os próprios passos, abrir os
próprios caminhos, ser o próprio patrão e gerar empregos.
Ficam ricos Ficar rico não é o principal objetivo dos empreendedores. Eles
acreditam que o dinheiro é consequência do sucesso dos
negócios.
São bem relacionados Os empreendedores sabem construir uma rede de contatos que
(networking) os auxiliam no ambiente externo da empresa, junto a clientes,
fornecedores e entidades de classe.
Possuem conhecimento São sedentos pelo saber e aprendem continuamente, pois sabem
que quanto maior o domínio sobre um ramo de negócio, maior é
sua chance de êxito. Esse conhecimento pode vir da experiência
prática, de informações obtidas em publicações especializadas,
em cursos, ou mesmo de conselhos de pessoas que montaram
empreendimentos semelhantes.
Criam valor para a Os empreendedores utilizam seu capital intelectual para criar
sociedade valor para a sociedade, com a geração de empregos,
dinamizando a economia e inovando, sempre usando sua
criatividade em busca de soluções para melhorar a vida das
pessoas.
Uma opção bastante difundida no Brasil nos últimos anos para quem quer ter o seu
próprio negócio são as franquias. Mesmo que não seja necessariamente uma idéia
exclusiva do empresário, as características do bom empreendedor caem como uma
luva para quem quer assumir o desafio de ter uma franquia. Para saber mais sobre
franquias acesse o portal http://www.portaldofranchising.com.br/. Neste portal você
encontrará todas as informações a respeito de tipos de franquias, como funcionam,
valores e oportunidades.
Entre 2004 e 2005, 27% das MPEs que tentaram um empréstimo bancário não
conseguiram. Segundo os bancos, os principais problemas para a concessão foram
falta de garantias reais (22%), problemas como registro em órgãos de proteção ao
crédito (20%), projetos inviáveis (20%) ou outras causas (35%), entre elas, análises
de risco do próprio banco como ser uma empresa nova, ter baixo faturamento ou
baixa pontuação na instituição.
Assim, restou para as MPEs outras saídas informais de crédito como o pagamento a
prazo de fornecedores, que em 2005 foi utilizado por 43% delas; o uso do cheque
pré-datado (35%); o cartão de crédito (31%), além de algumas mais informais ainda
como o empréstimo de agiotas (3%) e o empréstimo de parentes ou amigos (5%).
Os empréstimos em bancos públicos ou privados foi usado por 25% dos
entrevistados em 2005.
O empresário deve saber também para que vai emprestar esse dinheiro, por
exemplo, se será para capital de giro ou capital de risco. Em todos os casos, é
preciso fazer um importante plano de negócios.
No Brasil as MPEs contam com algumas linhas de crédito voltadas a esse modelo
de empreendimento, podemos destacar: o microcrédito, as linhas de financiamento
do BNDES, e linhas de créditos de demais agentes de fomento.
Os juros para o microcrédito devem ser limitados a 12% ao ano, o que é menor que
os cobrados por outros tipos de financiamento. No entanto, o empreendedor deve
ficar atento a outras possíveis taxas que essas instituições podem cobrar.
A maioria dos bancos públicos e privados do Brasil tem uma linha de financiamento
para as micro e pequenas empresas (MPEs). A viabilização desses produtos é
possível graças às políticas adotadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), que os bancos cadastrados podem utilizar.
No Brasil, surgem cerca de 460 mil novas empresas por ano. A grande maioria é de
micro e pequenas empresas. As áreas de serviços e comércio são as com maior
concentração deste tipo de empresa. Cerca de 80% das MPEs trabalham nesses
setores. Essa profusão de empresas se deve a vários fatores, segundo o Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
(seja micro ou pequeno) é uma atividade que ainda tem vários percalços no
caminho.
Foi olhando esses números que o governo federal criou primeiro o Simples e depois
o Super Simples, que prevê a unificação e diminuição de impostos. Afinal, a mesma
pesquisa do Sebrae mostra que 25% das empresas que param suas atividades não
dão baixa nos seus atos constitutivos, ou seja, não fecha legalmente sua empresa
porque consideram os custos altos. Outras 19% das MPEs não fecham por causa do
tamanho da burocracia. A Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas promete
desburocratizar parte do processo. Assim, o Estado brasileiro, que tem incentivado
este tipo de empresa, começa a mudar algumas coisas para facilitar a vida dos
empreendedores, seja ajudando eles a participar de licitações públicas, seja
ampliando e facilitando suas linhas de créditos.
Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de
empréstimos e a emissão de notas fiscais.
Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos
federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas o valor
fixo mensal de R$ 34,90 (comércio ou indústria), R$ 38,90 (prestação de serviços)
ou R$ 39,90 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao
ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o
salário mínimo.
http://www.portaldoempreendedor.gov.br
O MEI deve se atentar a alguns pontos para garantir a formalidade de seu negócio
sem que venha a ter problemas no futuro.
Documentação
Todo mês, até o dia 20, o Microempreendedor Individual deve preencher (pode ser
manualmente), o Relatório Mensal das Receitas que obteve no mês anterior.
Atraso do pagamento
Caso haja esquecido de fazer o pagamento na data certa, será cobrado de juros e
multa. A multa será de 0,33% por dia de atraso e está limitado a 20%, e os juros
serão calculados com base na taxa Selic, sendo que para o primeiro mês de atraso
os juros serão de 1%.
Após o vencimento deve ser gerado novo DAS relativo ao mês em atraso, que já virá
com os acréscimos dos juros e multa.
Ambulantes
Contabilidade
O faturamento do MEI não pode ser superior a R$ 60.000,00. Mas pode ser que o
faturamento não se mantenha nesse patamar.
É possível fazer tanto a alteração dos dados cadastrais quanto a baixa do registro
do MEI diretamente no Portal do Empreendedor e não tem custo.
Cobertura Previdenciária
Ausência de Burocracia
Serviços Gratuitos
Segurança Jurídica
A Bolo à Toa produz e vende cerca de 10 mil bolos caseiros por mês em duas
unidades
São Paulo - O cheiro de bolo assando não engana. A casinha de fachada rosa em
uma rua na zona oeste de São Paulo tem apenas duas mesinhas e um balcão. É ali
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Depois de se mudar de Araçatuba para São Paulo, em 2000, ela saiu do mercado
de trabalho para se dedicar às filhas, que tinham 3 meses e 3 anos na época. Há
alguns anos, começou a sentir uma inquietação para voltar ao trabalho. “Há 3 anos,
eu senti a necessidade de fazer alguma coisa que fosse diferente, que não tivesse
em São Paulo. Conversando em casa com a minha mãe e meu irmão pensei se
fazia bolo. Comecei a pesquisar e realmente não tinha. Decidi montar uma loja de
bolos caseiros, trazer um pouquinho desse costume do interior”, diz.
O desafio começou com a busca por um ponto comercial, que teria que “lembrar a
casa da avó”, e os trâmites burocráticos. “Eu que fiz tudo. Fui correr atrás de
licenças, coisas de prefeitura, aquela parte burocrática que é bem desanimadora”,
conta. Depois de oito meses de reforma e testes das receitas do livro da família,
Renata abriu a primeira loja, em Pinheiros, “com a cara e a coragem”. “Coloquei o
nome de Bolo à Toa, porque é como é chamado o bolo na casa da minha mãe, onde
tem bolo todo dia, mas não é um bolo recheado, cheio de frescura. O bolo simples
ela chama de bolinho à toa”, explica.
O sucesso foi tanto que a empresária recuperou seu investimento nos primeiros oito
meses e já abriu uma nova unidades, desta vez no Itaim Bibi. “Eu sempre usei de
recurso próprio, me virei nos 30. No primeiro mês, eu soube que ia ser um sucesso,
a loja pagou os custos dela. Desde o dia que abri não precisei colocar a mão no meu
bolso”, diz.
O bolo caseiro é vendido apenas inteiro, para ser levado para casa. Para Renata,
vender fatias no local iria descaracterizar seu negócio. O grande desafio foi
apresentar este novo conceito ao mercado. “Meu primeiro e maior desafio foi fazer
com que as pessoas acreditassem no meu negócio, passar esse conceito, esse
costume meu. Meu grande desafio foi criar um mercado para bolo caseiro”, conta.
Hoje, a empresa produz e vende de 6 mil a 6,5 mil bolos de 16 sabores por mês.
Com a inauguração da nova unidade, a produção deve saltar para mais de 10 mil
bolos. Os produtos custam entre 18 e 25 reais, dependendo do sabor.
Segundo Renata, mais uma loja deve ser aberta em São Paulo até o começo do
próximo ano e ela já pensa na expansão para outros locais. “Tenho plano de abrir
mais lojas, mas minhas. Me procuram muito para franquia, mas ainda não penso
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nisso, não gosto de ver meu negócio massificado”, define. Com 15 funcionários,
Renata se dedica à administração e expansão da empresa, e entra na cozinha para
testar novos sabores e acompanhar a rotina. “Eu cresci dentro de uma cozinha na
casa da minha vó, da minha mãe, então minha escola foi essa”, diz.
A empresa tem hoje dez lojas em funcionamento e pretende expandir o negócio com
franquias após aquisição pela cacau par, holding criada pela rede cacau show
São Paulo – Criada pela ex-designer de tecidos Taciana Kalili, a Brigaderia foi uma
das marcas que apostou na venda do brigadeiro para faturar. A Cacau Par, holding
criada pela rede Cacau Show, anunciou a compra de 50,1% da Brigaderia e deve
iniciar um projeto para expandir, através de franquias, as lojas da marca.
4. O FUNCIONAMENTO DE UM NEGÓCIO
E a empresa o que visa?- Lucro ou algo mais importante que lucro, quer resultado.
Resultado pode ser: domínio de tecnologia, ampliação de área física, aquisição de
novos equipamentos, novas unidades, maior capitação de pessoal, padronização e
modernização de processos, etc.
Uma empresa deve, então, fazer tudo para satisfazer a necessidade de seu cliente
buscar obter cada vez mais resultado e lucro. Esse é o princípio dos negócios.
Cada empresa tem uma fórmula, ou uma combinação específica de fatores que a
viabiliza, estabelecendo a ponte entre a vantagem do cliente e a vantagem do
empresário.
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O primeiro ingrediente então deve ser a definição precisa do seu negócio e de sua
missão.
5.2.2. E o negócio?
É a definição do que a empresa faz e/ou vende que possibilita a geração de receita.
Exemplos:
DISNEY
PETROBRÁS
XEROX
AVON
COCA-COLA
Uma empresa começa definindo bem a sua missão e o seu negócio. A missão é o
compromisso com o cliente a partir de suas necessidades racionais e emocionais e
o negócio os objetivos empresariais e o produto que pode ser oferecido. A missão
pode incluir o compromisso em pontos da empresa, tais como: preço, produto,
atendimento, ambiente e etc.
Exemplo: Floricultura
Negócio:
Missão:
O processo mais utilizado para “fatiar” o mercado é o demográfico. Para isso deve
ser obtida uma série de informações, tais como: sexo e idade do consumidores que
se sentem atraídos por um produto; principais ocupações dos consumidores de
determinado produto; faixas de renda dos consumidores de certa região; usos,
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costumes, hábitos e nível de instrução dos consumidores etc. Esses dados formarão
o “perfil do consumidor”. Parece difícil obter todas essas informações, mas não é.
Você pode encontrá-las em publicações estatísticas oficiais e particulares de
pesquisa de mercado e censo.
Ponto de venda: Esse fator é vital para o ramo comercial. Nesse sentido, muita
atenção nos seguintes aspectos: Concorrência, ambiente externo e análise da
fachada do prédio.
balcões, balcões, circulação do freguês etc. Atende também se o ponto vai localizar-
se em áreas centrais, bairros, centros comerciais ou shopping centers etc.
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Apesar de os índices de fracasso das empresas nos primeiros anos já terem sido
amplamente divulgados por inúmeras instituições relacionadas ao empreendedorismo,
percebemos que muitos empreendedores “de primeira viagem” ainda não tiveram acesso a
estas informações, e nem mesmo a comunidade alheia ao desejo de ter um negócio próprio
tem ciência de que esta taxa é bastante elevada.
Inúmeras fontes citam que o índice de mortalidade das pequenas empresas já no primeiro
ano atinge a 60%, e alcança 90% dos empreendimentos até seu 5.º ano de vida (ou
“sobrevivência”). Na balança, os principais motivos são:
Assim, no primeiro ano, ocorre que muitos negócios fecham porque não tiveram uma
proposta formulada com base em informações adequadas sobre as oportunidades e
ameaças existentes no mercado, uma falha absurda em tempos em que “é preciso ser o
melhor” (em preço, em produto, em atendimento, em custos etc).
Isto se deve ao despreparo dos proprietários, que, afoitos e ávidos de ter seu próprio
negócio, acabam por esquecer esta etapa tão importante, sem a qual não é possível definir
e adotar mecanismos de acompanhamento e controle que, por exemplo, permitam buscar
um realinhamento caso algo não saia como o esperado, ... simplesmente porque sem um
processo racional de previsão é praticamente impossível saber ao certo o que se esperar!
A visão míope de que "se o negócio está bem, está ótimo" - perigosamente aliada à falta de
visão ou de busca de soluções alternativas futuras – é uma situação que está bastante
próxima do pequeno e médio empresário, o que é um terrível equívoco... pois é como estar
assinando a própria certidão de óbito. E é por aí que "se vão à breca” aqueles negócios que
sobrevivem ao primeiro ano.
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É necessário, sim, ter consciência dessa dinâmica de mercado para que se possa
acompanhá-la, oferecendo uma constante renovação de propostas que, em sintonia com as
necessidades do mercado, tenham a preocupação de manterem-se adequadas tanto ao
hoje quanto ao amanhã. E é claro que não devemos ignorar o passado, que é uma grande
fonte de aprendizado.
Para isso, a empresa não deve ter apenas lucro suficiente para sobreviver. É preciso querer
mais (e obter mais!), é preciso analisar as tendências, prever o futuro, traçar metas claras e,
sobretudo, investir para realizá-las no médio e no longo prazo, caracterizando-se em um
processo objetivo, mas controlável, e com flexibilidade de realinhamento.
Também precisamos olhar para funcionários e enxergar que estes precisam ser bem
treinados para estarem alinhados com os objetivos do negócio; os ativos imobilizados
precisam ser constantemente renovados; os investimentos em marketing devem ser
contínuos para surtir efeitos constantes; os negócios devem ter um fluxo de caixa saudável
e, ainda, gerar um bom retorno sobre o capital investido (vejam no final alguns índices para
comparação).
Podemos citar, também, os quatro principais caminhos que sinalizam para a derrocada de
um negócio:
1.º) por insatisfação com a atitude do pessoal (má qualidade nos serviços e no
atendimento);
3.º) por achar que os preços são elevados (em relação à concorrência ou qualidade do
produto/serviço);
4.º) por outros motivos como mudanças de hábitos, fim de uma necessidade etc.
Com todas estas informações, fica bastante claro que não é assim tão fácil ser
empreendedor, pois este precisa encarnar vários personagens que lhe exigem uma grande
habilidade, dedicação e contínua aprendizagem.
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Concluímos desejando que todos reflitam sobre o assunto sem perder sua motivação para
empreender, mas sim buscando informações e conhecimentos, e fazendo um minucioso
planejamento para assegurar o sucesso de seu empreendimento.
As empresas tem tido com orientação: o produto, a venda, o cliente. Para você, que
está ingressando agora nesse estudo, vai parecer óbvio a orientação e filosofia de
marketing descritas mais adiante. Porém na prática ela só agora começou a ser
incluída na preocupação das empresa. Como a concorrência não era tão grande e
não havia, principalmente, a internacional advinda do processo de globalização, os
empresários estavam focados para os seus produtos ou para o processo de vendas.
É uma questão mesmo de filosofia. Se eu não tenho muita concorrência, preparo
bem o meu produto de acordo com o potencial da empresa. Parte do princípio que o
produto tem qualidade e pronto, consigo vendê-lo. A orientação é focada para a
lógica do produto e não do consumidor.
As empresas e seus dirigentes passaram uma fase onde achavam que o fato de
fazer uso de instrumentos promocionais – propaganda, promoção, venda pessoal
etc. – era suficiente para gerar vendas a curto prazo. Essa mentalidade expressava
a idéia de que poderiam vender a qualquer custo.
Uma empresa orientada para venda gera muitos clientes insatisfeitos a longo prazo.
Só que essas empresas não estão preocupadas com isso: novos clientes serão
atraídos, e a empresa continuará a vender seus produtos.
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Uma empresa com esta orientação só sobrevive por muito tempo quando:
No Brasil tivemos, até bem pouco tempo, quase todos os segmentos da economia
com esta postura. Um exemplo é o setor de eletrodomésticos, onde há pouca
preocupação em dar uma maior assistência ao cliente. Mas isto está mudando e as
empresas sendo obrigadas a adotarem a orientação para o marketing para
sobreviverem. Isto explica o crescimento da ciência do marketing como a ciência dos
negócios, que até há pouco tempo era vista como propaganda.
Empresas com esta orientação sabem que, além de um bom produto e promoção de
vendas, é fundamental entender as necessidades e desejos dos clientes buscando
promover satisfações desejadas. A empresa busca a satisfação do cliente com
vistas a uma relação de fidelidade.
Fazer uma empresa totalmente orientada para o marketing é o grande desafio desse
milênio. Quem sair na frente, poderá galgar boas posições no mercado. É mais que
um desafio, é uma mudança completa de mentalidade tanto dos empresários quanto
de todos os profissionais. Um ponto vital no marketing é o relacionamento e, para
estar preparado devemos, entre outras coisas, gostar de escutar, saber agradar e
vender ao mesmo tempo. Isto no plano pessoal é fundamental, depois é conhecer
toda a ciência do marketing, e saber na prática, pois na teoria parece até fácil. Mas
na prática, estaremos lidando com psicologia e com toda a ciência empresarial.
Um segmento que está tendo uma evolução é o de bancos, entretanto ainda não
conseguiu atingir um nível satisfatório. Esforça-se para agregar serviços eletrônicos,
fazer treinamento, contudo muitos erros são cometidos. Principalmente porque o
treinamento não é suficiente . E para superar tantos anos de mentalidade da
empresa orientada para o produto e ainda, da formação que os empregados
recebem nas familias e nas escolas que não comtemplam a visão empreendedora.
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6. O QUE É MARKETING?
Como você vê, o Marketing tem inúmeras definições. Mas, com certeza, você já
sabe que Marketing é muito mais que propaganda, como pensam os leigos.
* Produtos e serviços.
* Relação de troca.
* Necessidades do cliente.
6.1 OS 4 Ps do MARKETING
Demanda, oferta e diferenciação são termos que vamos usar bastante, assim como
segmentação, agregar valor, mercado, cliente, etc.
2º) Oferecer a mesma satisfação por um menor preço (concorrência nos preços).
Então, os fabricantes compram dos fornecedores, que por sua vez, tem os
fabricantes como clientes. O mesmo acontece entre os intermediários (atacadistas,
varejistas) e os fabricantes.
A relação de troca é regida por um regime de quem tem mais força nas
negociações.
Sendo o fabricante forte (Sadia, Nestlé, Gessy Lever), logo, impõe as condições do
jogo aos intermediários.
* O ambiente externo pode ter influência decisiva no sucesso de uma empresa, pois
nem sempre pode ser controlado.. Logo, devemos estar bem informados sobre ele.
Ligados na política governamental, as tendências mundiais, as leis, etc. Fique
ligado!!
Por mais simples que pareça, é muito difícil identificar com precisão os ingredientes
do sucesso de uma empresa. é evidente que todos têm suas hipóteses a respeito,
mas em geral tais hipóteses não resistem a um questionamento mais detalhado e
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7.1. O MERCADO
7.2 O PRODUTO
A empresa tem um produto diferenciado, que não pode ser imitado pelos
concorrentes, ou tem um produto que firmou-se pela tradição a tal ponto que é
impossível a entrada de outro no mercado. Muitas empresas tem um Marketing
visivelmente ruim, são mal administradas, mas tem um produto que as leva adiante.
Vivem bem assim até o momento em que alguém mais competente apareça com
produto similar ou substituto.
7.3 O MARKETING
quase a regra para um grande número de produtos, já que a clientela não sabe
avaliar a qualidade intrínseca do produto e julgar as relações preço qualidade.
8. MERCADO
A definição de mercado é muito ampla: Usa-se em várias situações este termo como
nas frases abaixo:
Mercado Existente: Quando é que podemos dizer que o mercado é existente para
determinado produto?
Assim aconteceu quando Johnsons & Johnsons lançou produtos tais como: Band-
Aid, Modess e Fio Dental. Quando lançados, apesar de realmente serem
necessários, o consumidor não percebia o seu valor no uso do dia-a-dia.
* A ESCOLA CONTEC também, quando lançou o 2º Grau Marketing & Design com
Informática estava lançando um produto que tinha um mercado potencial. Nós da
CONTEC, sabíamos da importância e da necessidade desse curso, porém, a
sociedade nem mesmo sabia o que era Marketing e ao Design não era dado a
importância devida.
necessária, tendo em vista que na economia global, com a concorrência cada vez
mais acirrada, o design é um grande diferencial competitivo. Deverão estar bem
preparados.
9. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
Suponhamos que queremos abrir uma loja de produtos para surfistas em Jardim da
Penha.
Então, o que estamos fazendo é definir para quem vamos vender, quem o nosso
produto quer atingir. Quem é nosso público alvo.
“É o público que pretendemos que o nosso produto atinja ou, para quem queremos
vender”.
Esse tal público alvo de nossa empresa deve ter algumas características em comum.
Devem pertencer a um segmento do mercado.
Racional ou emocional
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10. POSICIONAMENTO
A projeção de como o nosso produto vai ser identificado pelos consumidores. Que
fator ou benefício (emocional ou racional) mais contribui para permitir a compra do
nosso produto em vez do produto do concorrente. Essa imagem projetada é
chamada de Posicionamento.
Posicionamento é então:
Cada produto é lançado para ocupar um determinado lugar no mercado e ter uma
identificação de imagem na mente do consumidor. O consumidor do dia-a-dia recebe
pelo menos 100 mensagens de apelo de compra para diversos produtos. Seja
através de mídia (meios de comunicação) televisão, rádio, jornal, placas folhetos e
etc. ou ainda por vendedores diretos. Você precisa então definir bem o seu produto.
Deverá ser visto e entendido. De um modo geral, o Posicionamento comunica ao
mercado “Quem-vende-o-que-a quem”. Logo, estas são as três perguntas que nos
levarão a definir nosso produto em relação ao mercado:
* O que? (produto)
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• A quais, dentre esses apelos, o nosso produto atende melhor? (ou é mais forte).
* A quem? (Público-Alvo)
* Quem? (concorrência)
• Existe algum grupo de consumidores que não foi atingido pela concorrência?
Bem, Posicionar a sua empresa é encontrar a sua identificação de sua imagem com
o mercado. Identificação de modo que ela fique destacada dos seus concorrentes.
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Em primeiro lugar:
* Estrutura rígida
* Capacidade de 5 litros
* Tamanhos de 4 a 200 cm
BENEFÍCIOS:
1- Racionais:
* Resistente;
2- Emocionais:
* Torná-lo elegante;
* Sensual;
* Sensação de poder;
* Estilo esportivo;
* Dá status;
* Sensação de frescor;
* Dá paz;
* Exótico;
De acordo com a lista acima “é fácil”. Quem deverá ter interesse nesse produto
maravilhoso com certeza será:
1- Racionais:
* Resistente.
2- Emocionais:
* Sensual;
* Estilo esportivo;
* Dá status;
* Sensação de poder.
Por fim, temos que definir nosso produto em relação aos concorrentes.
• Existem alguns produtos que podem substituir o nosso Balangandã? Será que o
“Malambeleque” vendido no mercado pode ser uma opção de compra quando o
consumidor for comprar o nosso Balangandã?
• Existe algum grupo de pessoas que ainda não foi feito uma adaptação do
Balangandã para seu uso? De repente Balangandã para homossexual.
Bem, depois de todo esse estudo e feito todas as análises possíveis, podemos
concluir:
Com essa definição de imagem, partimos para trabalhar todo o mix de Marketing de
nosso produto (Mix de Marketing-4P’s: Produto, Preço, Ponto e Promoção).
Principalmente o P de promoção.
Pauli => “Só quem entende de yogurte faz o yogurte mais gostoso”.
11. O PRODUTO
11.1 DEFINIÇÃO
“Qualquer coisa que pode ser objeto de troca entre pessoas e organizações” ou em
sentido mais amplo:
Nessa visão, o produto pode ser além dos objetos, os serviços, as pessoas
(artistas, jogadores, políticos), os lugares (Guarapari), as organizações (UNE,
FIESP, SINDICON), ou idéias (campanha de vacinação, Aids, Dengue, Betinho).
Como você pode ver, podemos aplicar as técnicas de Marketing nas mais amplas e
diversas situações, ou melhor, em todas as situações da nossa sociedade temos
que ter uma imagem, diante de uma público alvo, temos concorrentes e assim por
diante.
Tudo então transforma-se em produto. E tudo feito com Marketing deve ser o
melhor para alguém ou um grupo de pessoas.
1º Classificação
* Bens duráveis
São os bens – objetos que, ao serem usados, não se desprendem material mesmo
em uso, tem uma vida mais longa sobrevivem a muitos usos tem preço e margem de
lucro altos e um índice de promoção médio.
* Serviços
I- Bens de consumo:
São bens comprados sem muito esforço para procurar ou comparar. normalmente
são adquiridos pela facilidade de compra.
São bens, normalmente de maior valor, que o consumidor compara com outros
antes de efetuar a compra. Leva em consideração a qualidade, o preço e o estilo.
Ex: automóveis, eletros-domésticos (mais uniformes, mais fáceis de comparar),
roupas, móveis (menos uniformes, logo, mais difíceis de comparar. exigem mais
variedades e vendedores mais treinados).
I-3-Bens de especialidade
São bens com características únicas e/ou marcas identificáveis para um grupo de
consumidores (geralmente um nicho – um pequeno segmento) que está disposto a
fazer um esforço especial de compra. Ex: equipamento de som, equipamento
fotográfico, carros como Jaguar, ternos Armani.
São bens que o consumidor não conhecem e que normalmente não pensam em
comprá-lo novos produtos são típicos dessa classe de bens. são também os
produtos com mercado ainda potencial (não percebidos pelo consumidor) ex:
enciclopédias, seguro de vida, disco laser quando lançados, terreno em cemitério.
Obs.:
2 - Bens industriais
São bens industriais que fazem parte do produto fabricado ou é uma parte dos
equipamentos e máquinas da empresa.São as matérias primas, as peças da
máquina de xerox, o motor do moedor de cana da pastelaria, etc.
* qualidade * embalagem
64
* design * rótulo
* marca
11.2.1 Qualidade
Qualidade, junto aos outros atributos, é fruto constante de pesquisa para obter
vantagem sobre os concorrentes oferecendo produtos que atendam cada vez
melhor às necessidades dos consumidores e suas preferências por qualidade.
11.2.2 Design
Esse atributo do produto é, por certo, junto da qualidade, é claro, o maior fator de
diferenciação e consequente sucesso de um produto. O design é muito mais que a
aparência ou estilo, está intrinsecamente ligado ao desempenho: uma cadeira pode
ser bonita, mas ser totalmente desconfortável.Um bom design contribui para a
utilidade e para a aparência do produto.
- a segurança
É o design, estúpido!!
preço. (A margem de contribuição da linha Top é duas vezes maior do que a da linha
tradicional). Um caso clássico de melhoria de produto baseada no design. A
estratégia deu certo. Em 1993 foram vendidos 70 milhões de pares de Havaianas.
Em 1999, serão 105 milhões. Em 1994, a linha Top estava disponível em quatro
cores e vendeu 300 000 pares. Hoje, a linha oferece 13 cores novas a cada estação
e vende 20 milhões de pares por ano.
11.2.3 Marca
Levamos em consideração:
* disponibilidade para uso (que não esteja sendo usada por outra firma).
- Funções da marca
Algumas marcas tiveram tanto sucesso que substituíram o nome do próprio produto,
tais como: Gillete, Bombril, Xerox, Chiclete, leite Moça, Coca-Cola, Maizena, Band-
Aid, Modess, Q-boa. etc.
1º- Colocar um nome (marca) individual em cada produto (mesmo os que pertencem
a uma mesma linha). Cada produto da empresa será posicionado com um nome
totalmente independente, até mesmo do nome da própria empresa. Exemplo disso é
a Gessy Lever, seus produtos, em sua maioria, tem nomes independentes, onde o
próprio nome Gessy Lever aparece bem escondido: Close-Up, Signal, Seda
shampoo, margarina Doriana, etc. Outros exemplos são: Souza Cruz (Holiwood,
Minister, Charm), a Coca-Cola (Coca-Cola, Fanta, Sprit).
5º - Nome de família – é quando a empresa decide-se por usar uma única marca
para uma linha de produtos é pouco usado no Brasil o exemplo disponível é o da
Sadia que chamou de Califórnia a sua linha de produtos à base de peru.
4º - lealdade pela marca – esse é o nível mais alto de uma marca, o cliente é fiel. Ao
chegar ao ponto de venda, caso não encontre a sua marca não comprará, irá
procurar em outro ponto.o consumidor agora é fiel à sua marca.
muito mais que isto, funcionam como atrativo forte. Muita pesquisa e esforço
tecnológico tem sido usado para torná-las práticas, duráveis, bonitas e diferentes.
Assim, a embalagem tem permitido a inúmeros produtos obter grandes vantagens
competitivas com seus bicos econômicos, formas anatômicas, potes reutilizáveis,
etc.
- Funções da embalagem
* Facilitar a armazenagem;
Identificação de oportunidade:
Uma idéia de negócio não significa uma oportunidade de negócio. Uma idéia de
negócio só se transforma em oportunidade quando vai de encontro as necessidade
de mercado, desta forma existam clientes potenciais.
1- Existe uma necessidade de mercado que não foi satisfeita ou esta sendo de
maneira ineficaz?
7- Existem ameaças, tais como nova tecnologia que está prestes a se inserir no
mercado?
√.Conhecer marketing
√.Processo operacional
√.Análise financeira
NOME DA EMPRESA:
1- DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO
2 PLANO DE MARKETING
3 ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA
4 INVESTIMENTOS
5 ANÁLISE FINANCEIRA
c) Depreciação de máquinas
d) Manutenção
f) Outros
5.3- Receita
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a) Preço de venda
b) Quantidade vendida
RECEITA TOTAL
DISCRIMINAÇÃO VALOR
6- DESPESAS OPERACIONAIS
7- LUCRO OPERACIONAL
8-IMPOSTO DE RENDA
9- LUCRO LÍQUIDO
77
Para Refletir
Alguns deles podem significar mais anúncios em mais jornais e podem veicular mais
comerciais em mais emissoras de televisão do que você jamais o fará. Eles podem
enviar pelo correio mais folhetos e catálogos a mais pessoas do que você jamais
conseguirá. Eles podem derrotá-los em todas as arenas de Marketing onde estejam
envolvidos grandes somas de dinheiro.
Mas não podem derrotá-lo em arenas de Marketing que o dinheiro não possa
comprar. Eles podem ser sempre mais astutos do que você. Se você investir tempo,
energia e imaginação, poderá conseguir o mesmo poder no mercado que muitos de
seus inimigos conseguem fazendo mega investimentos.
Mas você pode conseguir conquistar o seu espaço no mercado. Decida viver usando
estratégias firmes e praticar novas táticas. Se começar a usar um arsenal
mercadológico (de Marketing) de baixo custo, mas extremamente poderoso, que
está ‘a sua disposição, na realidade poderá incomodar seus concorrentes, tomar um
pouco do seu espaço. Caso contrário, pelo menos um concorrente irá detonar você.
O Marketing está emergindo (saindo) de sua adolescência (e você também, né!). E,
se você não usa-lo para atacar na batalha por uma próspera sobrevivência de sua
empresa, acabará sendo a inocente vítima de alguém.
Derrote os concorrentes
O Marketing está ficando cada vez mais sofisticado, e sua empresa está sendo
sitiada (cercada) por mais inimigos (concorrentes) do que provavelmente imagina.
Se você tem uma empresa especializada na venda de um determinado serviço,
poderá achar que seus inimigos (concorrentes) são só aqueles que vendem o
mesmo tipo de serviço. Mas assim você estará raciocinando de maneira incompleta.
78
Seu inimigo pode ser um banco, uma empresa aérea, uma loja de departamentos,
uma empresa de som, um fabricante de computadores, um joalheiro ou uma das
muitas empresas que vendem para outras empresas. Os inimigos estão por todos os
lados.
Torne-se um Empreendedor
Você precisa abrir a sua mente para o Marketing. Ele é mais abrangente e
importante para sua vida do que você pensa e pode imaginar.
Você precisa pensar diferente. Busque novos pensamentos, mais objetivos, mais
positivos mais determinados. Mais que planos, precisamos de um planejamento.
Você precisa aprender a planejar. No Marketing assim como na vida, tudo depende
de um planejamento. Planejar é o primeiro passo de tudo. É a visão de futuro ou, a
visão estratégica de uma empresa.
Você precisa estudar bem toda as possibilidades. Quanto mais estudar, melhor você
poderá definir com maior precisão o seu ataque.
79
Essas cinco primeiras são apenas os pontos fundamentais para você vencer a
batalha, vencer, ter lucros, realizar-se e ser útil a sociedade e a seus clientes.
Continua então:
É preciso agir, agir, mexa-se!!! Não Pare!!! Parta do seu plano e ataque!
Seu cliente precisa sentir sua dedicação. Ele é muito especial para você, não é?
Explique tudo sobre sua empresa para seu cliente. Pensa que é fácil? Quanto mais
preparado você estiver mais fácil vai ser.
Nunca se dê por satisfeito, mantenha seu ataque. Se parar de atacar pode ser o
fracasso.
1- NOME
Existem muitos bons nomes de empresa e outros tantos ruins. Certifique-se que o
seu (da sua empresa) seja um dos bons. Certifique-se também de que as pessoas
consigam pronunciá-lo, que esse nome não as confunda e que sejam
exclusivamente seu.
3 - COR
A memorização aumenta e as atitudes se fixam quando você associa uma cor à sua
empresa. Você deverá usar essa mesma cor em muitas de suas cem armas de
Marketing.
4 - IDENTIDADE
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Não se trata de um falsa imagem mas de identidade HONESTA. Ela deve transmitir
a personalidade de sua empresa - o Estilo - ao longo do processo de
comercialização. Certifique-se de que ela reflete realisticamente quem você é.
* Essa arma é fundamental para você. Hoje, talvez seja difícil de entendê-la, mas
comece a pensar, desde já, na identidade das empresas que você conhece. Logo,
logo, estará entendendo.
5 - LOGOMARCA
6 - SLOGAN
7 - EMBALAGEM
8 - TAMANHO
9 - DECORAÇÃO
10 - VESTUÁRIO
11-ESTABELECIMENTO DE PREÇO
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Escolha um nicho (um tipo) de preço - alto, médio, baixo - dependendo de seus
concorrentes (escolher o tipo de preço é Marketing).
* Entre os consumidores dos EUA, só 14 por cento dizem ser o preço fator
determinante (fundamental) que irá fazê-los comprar ou não.
12 - CARTÃO DE VISITAS
14 - PEDIDO/FATURA
Dois formulários em especial que o cliente tem acesso no início e final da venda.
Mais que um simples formulário, uma oportunidade de conseguir mais negócios
através de referência de imagem transmitidas pelos mesmos.
15 - CARTAZES INTERNOS
Reconquistar quem já é seu cliente. Estimular compras por impulso (veremos o que
é compra por impulso quando estudarmos produto), agem como vendedores
silenciosos, mostram suas diversas ofertas em combinação com seu apelo
promocional, tudo ao mesmo tempo e a baixo custo. Essa arma é muito legal, muito
usada por Kibon, Garoto, Luigi, e outras. Verifique nos bares e lanchonetes.
16 - CARTAZES EXTERNOS
Podem ser colocados perto ou longe de sua loja ou empresa, ou podem ainda
circular pela cidade em ônibus (hoje só pagando muito pelo bus-door - cartazes
grandes atrás do ônibus). Arma muito usada há algum tempo por pequenas
empresas. Hoje um pouco mais difícil, mas ainda dá para sair colocando cartazes
em vários locais.
17 - HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Sim, seu horário de trabalho faz parte de seu Marketing. Se sua empresa ficar
aberta à noite (ou logo às primeiras horas da manhã) e seus concorrentes não, você
pode ganhar negócios que seriam deles.
18 - DIAS DE FUNCIONAMENTO
83
Conheço uma empresa que decidiu ficar aberta aos domingos porque ninguém mais
abria nesse dia. Em pouco tempo, o domingo passou a ser seu segundo dia mais
lucrativo da semana.
19 - A CONDUTA AO TELEFONE
Você e as pessoas que atendem seus telefones devem saber exatamente como
estimular, por palavras e atitudes, cada pessoa que liga para sua loja.
20 - LIMPEZA
21 - LOCALIZAÇÃO
Sem dúvida, esta é uma das partes mais importantes do sucesso de muitas
empresas. Mas á apenas um aspecto do Marketing. Existem outras 99 partes.
22 - VITRINES
Elas devem ter grande visibilidade, ser inigualáveis e incluir itens que convidem as
pessoas a entrar. Mude-as regularmente e reconheça sua importância.
23 - O PLANO DE NEGÓCIOS
É como um plano de vôo, deve ser consultado regularmente para que você se
certifique de estar seguindo na direção certa. Planejamento é fundamental.
Desenvolva a capacidade de planejamento. Um bom planejamento estratégico,
tático e operacional é fundamental para o Marketing.
24 - PROPAGANDA
25 - DISTRIBUIÇÃO
Refere-se às formas pelas quais seus produtos podem ser adquiridos - em sua loja,
nas lojas dos outros, por reembolso postal, por telefone. Consiga a distribuição mais
ampla possível.
26 - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
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Os empresários que não são guerrilheiros acham que o processo de venda termina
depois de feita a venda. Os guerrilheiros sabem que é aí que o Marketing começa. A
pós-venda, follow-up ou segmento de venda, é a chave para um bom
relacionamento com uma base de clientes leais.
Saiba o que fazer se o cliente não ficar satisfeito. Aqui é que “a porca torce o rabo”.
Tenha uma política clara para que os clientes insatisfeitos possam ser convertidos
em consumidores constantes e satisfeitos.
Quanto mais você estiver envolvido com sua comunidade - local e industrial, maiores
serão seus lucros. Isso exige mais tempo e disponibilidade para circular do que
dinheiro.
31 - RELAÇÕES PÚBLICAS
Na imprensa seu Press Releases são publicados uma só vez. Maximize sua
divulgação fazendo reprints (repetindo seu anúncio) baratos para mala-direta e
cartazes.
34 - EVENTOS ESPECIAIS
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35 - TESTEMUNHOS
Um cliente fiel e super satisfeito pode ser um grande testemunho para sua empresa.
Você pode obter muitos testemunhos. Use-os como cartazes ou em um mini-folheto,
anúncios ou mala-direta.
36 - SORRISOS
Você não encontrará isto mencionado em nenhum livro de Marketing, mas o sorriso
é parte da matéria. Já temos desenvolvido isto em sala de aula. Os clientes sentem-
se especiais. É fundamental que funcionários sorriam e mostrem-se alegres ao
telefone.
37 - CUMPRIMENTOS
A maneira pela qual você diz “olá” e “até logo” é outra oportunidade que tem de
individualizar-se ante seus clientes. Esteja sempre com sorriso e com os olhos nos
olhos, cumprimente seus clientes de maneira exclusiva e use, se possível o nome da
pessoa.
Cada momento que você passa com o cliente é uma oportunidade de Marketing.
Use-o para intensificar seu relacionamento para oferecer outros itens, para servi-lo
melhor.
39 - TREINAMENTO DE VENDAS
Quanto mais treinamento você fizer, maiores lucros terá. Certifique-se de que todos
os seus vendedores conhecem a maneira como você negocia seus produtos ou
serviços, e refletem sua identidade.
40 - APRESENTAÇÃO DE VENDAS
41 - REPRESENTANTES DE VENDAS
42 - MATERIAL AUDIOVISUAL
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Use-as para consolidar sua habilidade específica. Elas são as versões eletrônicas
dos folhetos. Muitos guerrilheiros sabem como usá-las com eficiência e a baixo
custo.
44 - OFEREÇA LANCHES
Poucas coisas podem causar um impacto mais forte nas vendas do que você
oferecer café e biscoitos pela manhã. Pense também na possibilidade de oferecer
maças, doces, sucos, vinho, queijo.
45 - CARTÕES DE CRÉDITO
Quanto mais você facilitar a venda de seus produtos, mais as pessoas comprarão.
Vale a pena pagar a porcentagem e cumprir a burocracia para aceitar vários cartões
de crédito, isso propicia muitas vendas.
46 - DISPONIBILIDADE DE FINANCIAMENTO
Muitos clientes não tem o dinheiro na hora. Se você lhes oferecer a opção de pagar
depois, poderá conseguir vendas que de outra forma, estariam perdidas.
Faça isso para participar da comunidade e ganhar novos amigos. Mas procure
também aproveitar para trabalhar a imagem e para conquistar suas novas amizades.
49 - DIVULGAÇÃO BOCA-A-BOCA
50 - FOLHETOS
São mais detalhados e têm menos limitações no tempo do que os volantes. Seu
objetivo é fornecer informações gerais. Torne-os disponíveis em vários pontos
freqüentados pelo seu público.
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51 - AMOSTRAS
Se seu produto tiver qualidade suficiente, distribuir amostras é uma das mais
eficientes ferramentas de Marketing já inventadas. As mais inteligentes empresas
dos EUA usam esse método.
52 - CONSULTAS
São como amostras grátis e funcionam muito bem para empresas do setor de
serviços, especialmente serviços de informações. Consultas grátis também ajudam
na venda de muitos produtos.
53 - DEMONSTRAÇÕES
Novamente, este tipo de arma permite que os clientes potenciais vejam como seria
ter o que você vende. São as demonstrações que fazem da televisão uma
ferramenta de Marketing tão poderosa. Nos supermercados também encontramos
vários produtos sendo demonstrados. (no seu produto ou serviço)
54 - SEMINÁRIOS E PALESTRAS
Muito importante não só para que você se estabeleça como autoridade, como
também servem de trampolim para a venda, tanto de produtos quanto de serviços.
Muitas publicações tanto da mídia quanto de empresas têm uma seção sobre seu
campo de atividade. Não fale em dinheiro, peça apenas que mencionem o nome e o
número do telefone de sua empresa nesses artigos.
56 - LIVROS E ARTIGOS
Muito sofisticado, né?! Mas se você conseguir publicar, aumentará muito sua
credibilidade, auxiliar óbvio do Marketing.
57 - SORTEIOS E COMPETIÇÕES
Ah!! Nesta estratégia você pode especializar-se. Tá prá você! Use-a de várias
maneiras. Se possível faça com que os participantes tenham de comparecer em
sua empresa.
59 - TEMA MUSICAL
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Definir uma música como tema e usá-la em sua secretária eletrônica, spots no rádio,
comerciais de televisão e fitas de áudio e vídeo. Os ouvintes logo identificaram o
tema musical com sua empresa. Cuidado com os direitos autorais.
Essas estruturas baratas e portáteis podem lhe dar rapidamente uma localização
adicional. Também podem ser usadas em muitos lugares altamente lucrativos.
Talvez seu produto possa ser vendido em seu próprio quiosque, à beira de uma
estrada ou no quiosque de outro vendedor. Essas ferramentas de Marketing devem
ser consideradas se você vende produtos tangíveis (concretos).
Você pode ampliar sua distribuição, bem como suas vendas, se comercializar seus
produtos diretamente ou através de representantes nesses locais de grandes
aglomerações. Como antigamente, pasmem! Mas dá jogo!
Se você vende produtos e serviços de terceiros (ex.: franquias), eles talvez possam
lhe oferecer (de graça) peças promocionais dispendiosas.
65 - ESTUDOS DE PESQUISAS
Estude tudo sobre seu produto. Quanto mais souber a respeito, melhor poderá
comercializar. As publicações especiali-zadas em seu mercado ou bibliografias de
referência poderão fornecer dados importantes sobre seu mercado, seus
concorrentes e clientes potenciais. Ou faça sua própria pesquisa.
66 - ANÚNCIOS CLASSIFICADOS
Muito usado por pequenas empresas. Em jornais ou revistas, são baratos e vale a
pena fazer um teste.
Principal veículo para pequenas empresas nos EUA - não esqueça de colecionar os
que deram certo para você.
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68 - ANÚNCIOS EM REVISTAS
É também uma forma de dar credibilidade à sua empresa. Existem boas revistas,
pense na possibilidade de utilizar tanto as revistas técnicas especializadas quanto as
de informações gerais.
Se seus concorrentes não estiverem ali, você também não precisa estar. Caso
contrário, coloque seu anúncio também. Procure usar esses anúncios para transmitir
o máximo possível de informações.
70 - CUPONS DE MALA-DIRETA
Empresas compilam em conjunto cupons de ofertas, que são enviados pelo correio
para clientes-alvo. O custo do correio é dividido pelas empresas que estão
fornecendo seus produtos ou serviços. O uso de cupons com desconto por mala-
direta ou outro meio, em inflação estável é uma boa. No Brasil vai pegar esta onda,
bastante usada nos EUA.
Boa arma. Os folhetos são armas valiosas na luta para explorar e conquistar
mercados, reduzir custos e manter uma comunicação constante com os clientes.
Você será capaz, depois de alguns testes, de saber qual carta produzirá os
resultados desejados em um grupo específico de clientes potenciais. Cada carta
deverá ser independente das outras.
73 - CATÁLOGOS
Se você tiver 10 mil nomes ou mais em seu maling list (lista de clientes), considere a
hipótese de imprimir um catálogo em quatro cores. Se não tiver tantos nomes assim,
tente um catálogo em duas cores.
75 - ENCARTES
77 - DISPLAYS DE MERCADORIAS
78 - OUTDOORS
Eles são vistos por grande número de motoristas e permitem que as pessoas
conheçam ou se lembre de você e de sua empresa. A chave para seu sucesso:
ótima localização, texto curto.
Você precisa encontrar meios de ser diferente de seus concorrentes. Estas são
algumas delas. Ajudam também a incrementar o tráfego de pessoas para uma
venda especial ou um evento importante que você estiver realizando.
Existem milhares de brindes que podem ser impressos com seu nome, fazendo com
que os clientes se lembrem de você e sintam-se dispostos a comprar de sua
empresa. Calendários e risque-e-rabisque são alguns dos mais comuns.
81 - PÔSTERES OU STANDARTES
Você pode colocar seu pôster ou seus pôsteres nesses abrigos comuns que
protegem as pessoas do sol e da chuva, e vender seus produtos ou serviços com
arte, um texto e criatividade. É um trabalho de guerrilheiro mesmo!!!
Estes textos são usados por pessoas que efetuam vendas por telefone para você.
Eles contêm idéias básicas de apresentação de vendas, perguntas e até fórmulas de
fechamento de negócios.
Instale-as em locais freqüentados por seus clientes potenciais; coloque dentro delas
seus folhetos e observe quantas pessoas se interessam em ler o que você tem a
dizer. Esta é uma arma de alto impacto e baixo custo.
85 - COMERCIAIS DE RÁDIO
86 - COMERCIAIS NA TELEVISÃO
O mais poderoso dispositivo de Marketing da história permite que você venda seus
serviços ou produtos com palavras, imagens e música. O comercial, por ser uma
arma muito importante, mostra o produto ou o serviço em uso e indica seus
benefícios. Esta arma também deve estar pré-gravada em fitas de videoteipe para
uso freqüente.
87 - CERTIFICADOS DE CHEQUES-BRINDE
Você acha que seus produtos podem ser dados como brindes? Em caso de positivo,
pense seriamente nessa possibilidade de aumentar suas vendas. Eles funcionam
em muitas empresas orientadas para o consumidor.
88 - CESTAS DE PRESENTES
As pessoas gostam de comprar um conjunto pronto. Se você puder criar algum com
imaginação, poderá aumentar suas vendas, sem que isso aumente seus custos de
Marketing. Monte kits com seu produto.
89 - LAÇOS DE AMIZADE
90 - COMPETITIVIDADE
91 - CONVENIÊNCIAS
Facilite a compra dos produtos que você está vendendo. Sua empresa deve ser fácil
de se localizar, de se contatar pelo telefone, de receber os pedidos e pagamentos.
Faça tudo o que puder para que os clientes achem cômodo fazer negócio em você.
92 - RAPIDEZ
92
93 - REPUTAÇÃO
Este, mais que qualquer outro componente isolado, transformará clientes potenciais
em consumidores. Se você tiver má reputação, nada poderá fazer com que as
pessoas comprem de sua empresa.
94 - CONHECIMENTO DA MARCA
95 - CREDIBILIDADE
Se você não tiver credibilidade, em seus valores e em tudo que você disser sobre a
empresa em suas estratégias de Marketing, faça qualquer coisa para consegui-la.
96 - ENTUSIASMO
Tenha seu cadastro de cliente desde o dia que iniciar seus negócios. Quanto maior
sua lista, maiores serão seus lucros. Ela vale mais que seu peso em ouro. Com ela
surgem várias recomendações para manter sua clientela cativa.
98 - CLIENTES SATISFEITOS
Seu aliado de Marketing mais poderoso é o cliente que gostou de sua qualidade e
de seu preço e seu atendimento. Essas pessoas serão capazes de criar
voluntariamente sua campanha boca-a-boca.
99 - A COMPREENSÃO DO MARKETING
Nada disso tem valor se você não compreender e souber o que é Marketing. Mas a
compreensão real do Marketing é ação. Calma, você poderá colocar em prática,
desencadear uma guerrilha de Marketing e ser um vencedor.
Dessas cem armas, cinqüenta custam dinheiro, cinqüenta não custam nada.
Destaque as armas que são caras e as que são baratas e custam quase nada.
Jay Conrad Bevinson considera a lista abaixo as dez armas mais importantes, e
você, concorda?
* Credibilidade * Entusiasmo
* Reputação * Serviço
Essa lista de cem armas conforme disse Jay Conrad, pode mudar, ser acrescida ou
reduzida. Significa que o Marketing é mutável e os guerrilheiros devem estar sempre
atualizados.
Ok! futuros guerrilheiros de Marketing você já viu quanta coisa vocês precisam
aprender para aplicar e agir com as armas do Marketing! Vamos em frente
Empreendedor!
I - Introdução
Tudo isso através da venda de bastante produtos, com boa margem de preço sobre
o custo.
Mas,
Quem compra? Por que compra? Para que compra? Quando compra? Onde
compra?
Como identificar o consumidor? Como chegar até ele? Informá-lo? Como convence-
lo?
Porque, no fundo, toda e qualquer empresa deseja vender seus bens para o máximo
possível de gente, sonhando em conquistar o mercado inteiro, isto é, que todos os
consumidores potenciais comprem o seu produto.
Parece que, a exemplo dos seres vivos, também os produtos possuem um “Ciclo de
Vida”, que engloba:
2 - Qualidade
3 - Desejabilidade:
“Features” acrescentados, novo design, estilo, cores etc. compõe o cenário desta
obsolescência.
1 - Combinar/Disfarçar
Assim como no amor, o casal se apaixona porque são muito parecidos, ou, pelo
contrário, porque são bastante diferentes (ambos podem dar certo), nas relações de
consumo a pessoa pode adquirir determinado produto para sinalizar o que é ou
pensa que é (combinar - semelhança, no amor), ou para compensar o que lhe faz
falta (disfarçar - diferença, no amor).
* Se ele, for introvertido, ele pode estar adquirindo o veículo como “disfarce” de sua
timidez, quase que uma “compensação” para ela.
Quando alguém adquire uma roupa, ele, além dos aspectos funcionais da mesma
(proteção, resistência, durabilidade, conforto,...), projeta como ficará seu “look”; sua
imagem com tal vestuário, evidentemente almejado aparentar o melhor possível:
seja descontração, sensualidade, status, vigor, juventude... Tal resultado será obtido
pela composição Produto + Marca, cuja imagem às vezes é até mais relevante que o
produto em si.
IV - SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
Essa captura de aspectos parecidos é que vai dar origem aos processos de
segmentação de mercado, que serão comentados à frente.
Onde termina o estudo dos fatores individuais, e onde começa o estudo do papel do
meio ambiente no comportamento humano? Na verdade, tais fronteiras são muito
elásticas, mas aponto a seguinte diferença apropriada: o meio ambiente é ativo
(mesmo a revelia da pessoa). Isto é, mesmo que não estejamos motivados
(interessados), a TV está bombardeando programas e comerciais, nossos pais e
mestres nos dão conselhos, ordens e instruções, nossos amigos nos telefones, etc.
99
O indivíduo, outrossim, pode ser encarado como uma “esponja” que, de acordo com
suas características próprias de acuidade perceptual, motivação, personalidade e
outras, irá receber e processar os estímulos ambientais e interagir com eles.
E claro que ele pode ser atuante, buscando a interação com o meio; aí, o processo
está completo, fechado.
Primeiramente, a FAMÍLIA.
No entanto, observem que mesmo estes fatores mensuráveis não são indiscutíveis,
isto é, absolutos em sua fidedignidade.
Na verdade, essa tal “sopa de letrinhas” de classes A, B, B+, B-, C, D, E... etc., que
mais parece bula de vitaminas, é eufemismo para nominar:
Outra zona de conflito: profissão x ocupação. Muitos executivos (ocupação) não são
administradores por profissão, mas advogados ou engenheiros, o mesmo
sucedendo com professores universitários (ocupação), que não se formaram na
carreira de magistério.
Paulo tem 34 anos, é casado, tem dois filhos, concluiu o 2º Grau, é bancário, nível
de renda B, branco e católico. Reside em São Paulo, bairro da Aclimação.
Edson tem 34 anos, é casado, tem dois filhos, concluiu o 2º Grau, é bancário, nível
de renda B, branco e católico. Reside em São Paulo, bairro da Aclimação.
Ocorre que São Paulo é centrado nos valores da família, religioso, conservador,
moralista, caseiro, gosta de fazer os consertos domésticos, raramente sai de casa
além de ir para o trabalho.
101
Edson por seu turno, aprecia badalar, ir a festas, reuniões com amigos, é liberal com
seus usos e costumes, adora viajar, não gosta de ficar em casa, aprecia
restaurantes. Idênticos perfis geo-demográficos; mas comportamentos opostos de
consumo.
Dos próximos grupos, a pessoa não participa, mas se identifica. São os GRUPOS
DE REFERÊNCIA: ídolos da música, da TV, do cinema, esportistas, intelectuais,
“vips”...
Eles funcionam como um espelho para ela, nos quais se mira afim de obter
referências para seus padrões de consumo. O que também se denomina ego-
envolvimento.
Por um lado artesãos de alguns produtos sob medida para poucos. Pelo outro,
vários produtos parecidos para todos.
Grande idéia!
Tudo estaria perfeito se não fosse um perfeito senão: como fazer para agrupar
pessoas com as tais características similares?
Como montar grupos que não fossem tantos a ponto de tornar a comercialização e
comunicação inviáveis, e nem tão poucos que acabassem por resvalar no superado
mercado de massas, tornando obsoleto o Marketing da companhia?
103
O primeiro critério dotado para dividir as pessoas em grupos foi por fatores
mensuráveis; quantificáveis.
Paulo possui um carro como meio de transporte - “Variant” ano 70; Edson já curte o
carro como sinal status - tem um Monza 88, que ele trata com carinho: lava e pole
todo final de semana. Paulo se veste com simplicidade e sobriedade; adquire suas
roupas em grandes magazines, Edson gosta de andar na moda; faz suas compras
nos Shoppings.
O sexo do consumidor.
Vocês já se deram conta de que a quase totalidade dos produtos posicionados para
homens ou mulheres pode ser utilizada indistintamente por ambos?
Vejam só. Existem tão somente três ou quatro produtos de consumo específicos
para um ou outro sexo:
Nos exemplos a seguir, não há qualquer razão técnica que impeça que homens
passem a utilizar tais produtos: maquiagem, salto alto, sais, depilador. E o inverso
também é válido com mulheres usando barbeadores ou cuecas. Existem vários
casos onde esta distinção entre homens e mulheres já foi removida: gravata, blazer,
calça comprida, brinco, tiara, perfumes, bolsa...
I - Introdução
IV - Segmentação de mercado
15 - Que outros fatores além do demográfico Mário abordou como sendo úteis para
segmentar o mercado?
17 - Segundo Mário René quais os três únicos produtos de consumo específico para
um único sexo?
106
Para começar, existe o anunciante que joga seu dinheiro fora declarando aos quatro
ventos o que todo mundo já está cansado de saber:
Quem tem medo de dizer alguma coisa original sobre o produto, é melhor não dizer
nada. Fazer propaganda não é pisar em ovos.
- Compre o nosso ovo. A saúde de seus filhos depende dele. E nunca faltam
aqueles que tentam enganar incautas senhoras donas-de-casa, com atributos
absolutamente impossíveis:
- Compre o nosso ovo. Você nunca provou nada igual, é fantástico, absolutamente
novo!
Um ovo é um ovo. Mas alguns devem achar que tem gente usando este produto
como bola de pingue-pongue:
Resta perguntar quantas cascas vazias é preciso mandar pelo correio. No outro
extremo, está o anunciante que acredita que não precisa promover e nem mesmo
vender nada. Todo mundo vai comprar seu produto só porque ele é bonzinho. Sua
mensagem pode ser assim:
Agora fale sinceramente. Se você fosse uma galinha, como se sentiria ao ler este
título:
Quando o anunciante diz “faça um bom estoque dos ovos na sua casa para que
nunca faltem”, todo mundo percebe que o que ele quer mesmo é que não falte
dinheiro em sua conta bancária.
Não é fácil enganar alguém que ganha o seu dinheiro com tanto sacrifício. Mais fácil
é vender pilhas por meio de uma campanha de ovos. Às vezes acontece:
- Compre o nosso ovo. É ovo de granja 100% puro e natural, sem aditivos, como no
tempo da vovó!
E os mais iventivos jamais se cansam de criar novos benefícios para o velho e bom
produto:
Não existem regras, mas talvez a melhor lição esteja na própria natureza:
Perguntei ao meu filho Fernando, de 16 anos, recém chegado dos Estados Unidos
onde fora estudar inglês, que aspecto da cultura e da vida americana o havia
impressionado mais. A educação das pessoas que trabalhavam nas diferentes
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Eu sou um homem que vai a uma loja e espera calado, enquanto os vendedores
terminam sua conversa particular. Sou também o homem que entra no posto de
gasolina e nunca toca a buzina, mas ao contrário, espera pacientemente que o
frentista termine de dar uma espiadinha no jornal.
Eu sou o cliente que não volta nunca mais... Que se diverte - um tanto sadicamente,
é possível - vendo milhões e milhões de reais sendo gastos todos os anos em
anúncios de toda ordem para levar-me de novo à sua Loja ou à preferir os seus
produtos e serviços...
Quando eu fui lá no seu negócio, pela primeira vez, tudo que deviam ter feito era
apenas a pequena gentileza, tão fácil e barata, de um pouco de cortesia.
DIZEM QUE MARKETING SÃO quatro Pês: Produto, Preço, Promoção e Ponto-de-
venda. Isso é verdade, mas, hoje, no marketing, o P mais importante é o P de
Percepção. Peter Drucker disse: Marketing e inovação são as únicas funções
básicas em business. Marketing e inovação produzem resultados, todo o resto são
custos .Isso foi, é, e creio que será sempre verdade. Porém, marketing não significa
mais apenas o que significava, e é vital entender a exata dimensão da coisa. Temos
de nos acostumar a perceber por outro ângulo a mais central das atividades de
qualquer empresa.
por que complicar uma definição simples. É tão simples, vale para tantas coisas,
aplica-se a uma variedade tão grande de circunstâncias que... bem... dà a impressão
de não servir para nada. Mas, se a definição é simples, fazer acontecer não é.
Nosso desafio é chegar a um entendimento que seja útil e inspire.
Não quero provocar polêmicas tolas, muito menos ser desrespeitoso, mas acho essa
questão essencial para o entendimento do mundo das empresas. Será que se pode
realmente implementar isso de: “Entender o que o cliente quer, e agir de acordo”? O
mestre me reprovaria, pois estou convicto de que isso não é possível. Inventar algo
e dar um jeito de o cliente querer esse algo talvez seja a essência da coisa.
Marketing se resume a esse “dar um jeito”. Não há um único caso relevante de
produto revolucionário (nem o aparelho de fax de que Drucker tanto gosta) que
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O cliente, em todos os casos que interessam na prática, não tem a menor idéia do
que quer comprar. Se for perguntado, não sai da lengalenga habitual: “Quero o
melhor produto do mundo pelo menor preço”. Isto é: primeira classe a preço de
classe econômica. Como você sabe, leitor, Papai Noel não existe em negócios.
Numa cena do filme A Vida É Bela, Guido, o personagem principal interpretado pelo
ator Roberto Benigni, dà uma aula sobre a velha arte de vender. Guido é o garçom,
já é tarde e o restaurante está prestes a fechar. Chega um figurão querendo jantar,
mas só há um prato disponível. Guido aborda o cliente com uma conversa mais ou
menos assim: “O que o senhor prefere? Carne de porco imensa em gordura, frango
de anteontem com amêndoas duras ou um excepcional salmão fresco com batatas?”
cores, e 60% delas têm videocassete e forno de microondas. Não se fazem mais
pobres como antigamente.
Não há leis de Newton no mundo das empresas. Por isso é perigoso fazer
afirmações que se pretendam definitivas. É comum repetirmos conceitos e idéias
dos quais, à primeira vista, ninguém discordaria, mas que são triviais (ouça o
cliente), enganosas (pergunte o que o cliente quer) ou simplesmente suicidas (faça o
que o cliente quer). Al Ries - um de meus marketeiros favoritos - chama a atenção
para isso lembrando uma cena do filme Patton. O general, representado pelo ator
George C. Scott, fala para seus comandados antes de uma batalha importante:
lembrem-se de que nunca nenhum bastardo ganhou uma guerra morrendo pelo seu
país. Guerras são ganhas fazendo os idiotas do outro lado morrerem pelo país
deles. Perfeito, mas é precisamente o inverso do discurso usual.
Veja outra: dizem que o sucesso está dentro de você, que, se você acreditar em
você, ele virá. Mas o sucesso realmente está é fora de você. Alguém, que não você,
tem de acreditar, senão, caro leitor, você será um perdedor, mesmo que tenha uma
fé granítica em si mesmo. Lá fora há milhares de pessoas infelizes comprando livros
de auto-ajuda e deixando cada vez mais felizes os autores desses livros. Eles,
autores, são um sucesso; as pessoas que compram seus livros, não. É irrelevante
se os autores acreditam ou não neles mesmos, o importante é que outros acreditem,
não é lógico?
Em administração é fácil comprar gato por lebre. Porém, se não há leis de Newton,
há verdades eternas aqui também, e uma delas é sobre a natureza do marketing.
Administração é cada vez mais marketing. Só marketing, nada mais do que
marketing. Há quem ache que são finanças, controles, otimizações, reengenharias.
Discordo. Se já foi (e tenho minhas dúvidas), não é mais.
115
De uns tempos para cá, passou-se a valorizar o executivo que enxuga, corta custos,
demite, otimiza, racionaliza. Pagam-se milhões por isso, mas não é preciso ter
qualquer talento especial para cortar. Qualquer um corta. Qualquer dona de casa
domina o básico de “controles”. Esse lado da administração é pouco mais que
prendas domésticas. O.k., o.k., deixa eu ir devagar. Prometi a min mesmo não
exagerar. Housekeeping soa melhor? Parece mais digno, mas é a mesma
coisa.Prendas domésticas.
Marketing é que exige talento. Marketing é sobre clientes. Não; Errado. Marketing é
sobre pessoas. E sobre a natureza humana.
Marketing é, sim, o que você tem que fazer para que o cliente compre seu produto
hoje; e inovação, o outro pilar da saúde empresarial, é o que garante que eles vão
continuar comprando de você amanhã. Portanto, rigorosamente, o que conta, hoje e
amanhã, é marketing. Inovação é precondição para que você continue no jogo.
Tudo é marketing.
Se você der um replay (de alguns milhões de anos) na fita da evolução tecnológica,
vai chegar a um único “artefato” a partir do qual todos os demais evoluíram: o
cérebro, ou melhor, a mente humana. É essa a matéria-prima do marketing, como
veremos. E mais: vai ver que, da machadinha de pedra lascada ao microchip, a
mente não cria com base em necessidade, cria com base em alguma outra coisa. O
que seria? Dou uma pista: o ser human adora o supérfluo.
Os grandes inventores muitas vezes não sabem exatamente para que fins as
pessoas vão usar aquilo que estão inventando. Inventam por instinto. Curiosidade.
Fantasia. Brincadeira. Thomas Edison não sabia o que o fonógrafo iria se tomar
quando o inventou em 1877.
Para ele, seu uso deveria ser, pela ordem: registrar ordens sem ajuda dê
estenógrafo; fornecer “livros falados” para os cegos; ensinar a falar em público;
reproduzir música; registrar as últimas palavras dos moribundos; e por aí vai.
117
Reproduzir música era sua quarta ,prioridade, pois ele achava que isso seria uma
coisa muito trivial para fazer com sua máquina. Mesmo quando entrou no negócio de
fonógrafos, ele resistia a usa-los para reproduzir gravações, preferia que fossem
máquinas de ditar.
Claro que isso inverte totalmente certas noções e exige talento para reperceber
muitas coisas que achávamos que sabíamos, mas não é esse precisamente o
desafio maior dos tempos em que vivemos?
A figura do inventor genial, aquele que tira coisas revolucionárias da cartola, não
existe no mundo real. Nem Thomas Edison fez isso, nem ninguém. Pode apostar: há
sempre um artefato mais primitivo que serve de embrião para o mais complexo. Até
a roda surgiu por evolução de um design que já estava lá antes. O que Ford fez foi
reconfigurar um produto que já existia, apelando para uma fantasia eterna: a
liberdade.
O mito do inventor genial é pernicioso para quem se interessa por marketing, pois
leva diretamente a outro que atrapalha demais as empresas: o mito do marketeiro
genial – aquele que inventa produtos e estratégias revolucionárias que quase
sempre passam em branco, mas que sempre produzem um rombo no bolso de
quem o controla. Deplorável. Voltaremos a esse personagem.
Já houve um tempo em que a empresa podia ser vista como uma entidade “là fora”,
separada do mercado. Ela investigava objetivamente, coletava informações e
entendia o que o mercado queria. Isso acabou. Uma das características do futuro é
que não há como manter essa separação. A empresa tem que aprender junto com o
cliente. O produto é projetado em conjunto pela empresa e pelo cliente, e vai
tomando forma, passo a passo, à medida que ambas aprendem. Co-evoluem. E
impossível fazer diferente. E impossível saber antes e, mais que isso, é um enorme
equívoco perder tempo tentando chegar antes a algum tipo de certeza. As razões
para isso já foram mais que dissecadas: o processo em que estamos envolvidos tem
uma dinâmica que não nos permite isso. O cliente não sabe o que quer e a empresa
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tem que experimentar, até entender, junto com ele, seus desejos e necessidades.
Desejos e necessidades emergem no processo, não são predefinidos.
Outra regra geral de marketing no futuro que já chegou é: para vender seu produto,
você não pode pôr seu foco nas qualidades intrínsecas dele. O produto já era.
Foco no produto é totalmente equivocado porque todo mundo hoje tem o “melhor
produto”. Se você não inventar aquela droga milagrosa que elimina calvície em 24
horas, ou o Viagra ou a máquina do tempo, pode esquecer. Foco no produto é coisa
da era da chaminé. Até computador já era. Computador isolado virou liquidificador.
Preços e margens caindo. Uma mercadoria banal. De novo: o que tem valor é o
computador conectado a outros computadores.
Henry Ford não inventou o produto automóvel, inventou um conceito para algo a que
chamavam automóvel. Depois foi atropelado pelas idiossincrasias da mente
humana, porque seu “automóvel” deixou de ser importante. Quando aparelhos e
coisas em geral deixam de ser importantes, o que passa a contar é alguma outra
coisa. O que seria?
Pense um pouco no que você sabe ou ouviu falar sobre marketing. Em vez de
começar com o consumidor e produzir o carro que ele desejava, Ford bolou um
carro que pudesse ser produzido por um preço acessível à maioria. De fato, Ford
119
padronizara o consumidor. Todo mundo tinha de querer aquele carro. Eis aqui o que
eu tenho. Compre ! Ouvir o consumidor? Eu, hein!
A Ford achava que o seu negócio era produzir modelos T. Sua cultura de empresa,
seus hábitos, suas fábricas enormes, tudo era para produzir modelos T. A GM, ao
contrário, foi campeã em marketing. Definiu, de modo inverso, o papel do
consumidor (como o general Patton, lembra?). Ford padronizara o consumidor.
Sloan, o chefão da GM, acabou com isso. Introduziu a idéia de um carro para “cada
bolso e cada finalidade”. Mudou os modelos dos carros todo ano!
Sloan percebera que, naquela época, as pessoas não tinham realmente motivo para
comprar carro novo, tinham de ser induzidas a isso. Era preciso apelar de outra
forma para a fantasia do consumidor, e a GM fez isso, introduzindo variedade em
modelos, preços, cores e estilos que mudavam todo ano.
Alfred Sloan, o idealizador da coisa, contou depois: O problema dos estilos dos
carros era delicado. As mudanças teriam que ser tão atrativas que criassem
demanda pelos novos modelos, gerando, por assim dizer uma certa insatisfação
com os modelos antigos por comparação com os novos. Cada linha de carros da
GM teria que Ter uma identidade na aparência, de modo que se distinguisse à
primeira vista um Chevrolet, um Pontiac, um Buick ou um Cadillac. Durante os anos
20, a GM ultrapassou a Ford tanto em parcela de mercado como em lucro. Por falar
em lucro, o seu foi ininterruptamente maior que o da Ford de 1925 a 1986 todos os
anos.
Alguns poderão achar que Sloan detectou desejos e necessidades. Não. Ele
inventou desejos e necessidades. Marketing cria supérfluos que se tornam
essenciais.
O carro, reinventado conceitualmente, agora pela GM, não era mais um objeto, era
outra dimensão de fantasia. O negócio não tinha mais nada a ver com automóveis,
mas com moda. Fashion. Claro que ninguém precisa de carros vermelhos ou
amarelos.Mas, leitor, isso “realmente” não tem qualquer sentido, em marketing.
Desejos e necessidades são limitados apenas pela imaginação humana, isto é: não
120
têm limites. Ford dera uma falsa impressão: no fundo ele nada entendia de
marketing. Henry Ford era um homem de produção. Os elemento do marketing
devem ser implementados partindo da mente humana, não brigando com ela. Já
perdi a conta das vezes em que sou interpelado por alguém que discorda “dessa
visão cínica e manipulativa” do marketing, que eu, supostamente, pareço que
defendo. Bem, você é que julga, leitor. Marketing de fato, em geral, não é
politicamente correto. Atividades promocionais são quase sempre invasivas. Os
anunciantes estão brigando pela sua atenção. Você é puxado, agarrado por
mensagens chatas, sem imaginação, desrespeitosas até. Se você é como eu, deve
achar a maioria uma boa droga. Mas vamos entender as coisas direito. Outros
profissionais são pagos para tentar mudar a alma humana. O marketeiro, não. Ele só
tem de vender para elas. A alma humana é formada por noções muitas vezes tolas e
contraditórias: caprichos, superficialidades , instintos de imitação nada racionais.
Tudo humano, entende?
Veja o caso de certos produtos identificados com a classe AA. Qual a regra geral
dos marketeiros? Quem não é rico adoraria ser. Pesquise e todos vão negar. Não
acredite, as pessoas mentem muito, sabe? Um carro de luxo, por exemplo. O apelo:
“Se os ricos compram, deve ser bom; vou juntar dinheiro e comprar um também”.
Certo? Não. Errado.Os ricos devem ser imitados pelo que fizeram antes de ser ricos,
como Al Ries continua a nos lembrar. Há pouco ou nada a aprender com eles depois
que enriquecem; portanto, deixe esse Mercedes para lá e volte só depois que ficar
rico.É claro que não é isso que ocorre. Os marketeiros trabalham em cima de nossas
condições, mas não são eles que as criam, eles apenas as exploram. Marketing é
pragmático. É uma atividade comercial que, despida de todas as lantejoulas verbais,
se resume a: “Compre meu produto”. Nada há além disso. Os campeões de
marketing não são campeões porque fizeram grandes planejamentos, nem porque
inventaram grandes produtos, ou porque são criativos. Não. Campeões são aqueles
que fazem o que é necessário para que comprem o produto que eles têm para
vender. Seu produto não pode mais ser projetado por você em isolamento, ele tem
que ser experimentado, jogado na rua para ver o que acontece. Se o mundo não
disser coisas boas sobre ele, tente convencer o mundo. Se não conseguir, arranje
outro produto, mude de emprego ou mude de mundo.
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Pegue seu produto e não – nunca!- pergunte antes se as pessoas vão querer
comprá-lo. Faça-o ter apelo à mente. Não é o valor intrínseco de nada que decide a
compra, é a cabeça. Marketing é subjetivo, não objetivo .Quem conhece um
Macintosh não pode ter dúvida: dá de dez, como produto, nos PCs Windows – Intel .
Mas o Mac é perdedor, tem menos de 5% de um mercado em que os PCs “Wintel”
têm mais de 80% .
Em marketing, quem bota o pé na pena e abre uma frestazinha primeiro tem muito
mais chance de se dar bem a longo prazo, principalmente em produtos high tech. Al
Ries diz: “Em marketing é muito mais importante ser o primeiro do que ser o melhor,
e é muito importante ser o primeiro a ocupar a mente do que o primeiro a entrar no
mercado”. Certíssimo, adiante explico porquê . Enquanto não chegamos lá, veja
ouve P: preço. A era do soft é comunicação, virtualidade, símbolo, intangível. É
nessa era que já estamos vivendo, mas nossas cabeças foram formadas pelo
oposto disso. O que fez nossas cabeças foram objetos, “ativos”, posses, coisas,
recursos. Na empresa todo o discurso é em torno do “recurso”. Tudo é recurso,
inclusive gente. Bobagem.
precisamente a oposta daquela da era da chaminé. A quem já tem, mais será dado.
Esse é o mandamento número 1 da nova economia. O Windows é um exemplo:
quanto mais gente usa, mais valor o produto adquire e mais ricos ficam os acionistas
da Microsoft. Os estúdios de Hollywood idem. Os bares e parques temáticos idem. É
isso o que Kevin Kelly chama de nova economia. É a abundância que produz a
riqueza. Uma riqueza gerada de forma muito diferente daquela produzida por coisas
que, por serem feitas de matéria-prima escassa, eram vendidas por preços cada vez
mais altos. Aqui a lógica é tão esquisita que muita “coisa” (desculpe-me a forma de
falar) é de graça, para fazer a rede de usuários atingir uma massa crítica, e depois,
sim, cobrar por upgrades e outras coisas que facilitam e amplificam o uso. É fácil
entender por quê. A primeira cópia de um software novo, um Windows qualquer
desses aí, custa caro para a Microsoft, pois envolve os milhões gastos em
desenvolvimento. Mas, a partir da segunda cópia, é só o custo do disquete (ou CD-
ROM). Quanto? 10 a 15 dólares, no máximo. Tudo o que é intensivo em tecnologia é
assim. Chamamos isso de economia de relemos crescentes, para diferençar da idéia
tradicional (retornos decrescentes) que dizia que quanto mais se usa, mais se
esgota a matéria-prima, mais caro fica produzir e vender. Aqui é: quanto mais se
usa, mais se tem e mais barato fica ter.
Se você só sabe competir com base em preço, você está mono. Preço baixo
(promoções, descontos...) é estratégia válida num mundo de “mercadorias”, mas
esse mundo está sendo rapidamente invadido pelo soft, pelo intangível, pela
comunicação. Não importa o setor (mesmo que você esteja em siderurgia,
mineração, o que for), o futuro que já chegou é soft, não hard. Há também o fato de
que preço alto pode ser ótima estratégia, mesmo para produtos segunda onda. Há
um perfume (Joy) que se anuncia como o mais caro do mundo. O que as pessoas
pensam? “se é o Seu o mais caro, deve ser o, melhor.” É outra vatagem daquilo : “
Se os ricos compram, eles devem saber afinal são ricos”.
Ah, a alma humana...O cliente paga não pela coisa, mas pelo símbolo. Aqui está o
marketing explorando mais uma fraqueza nossa. Você acha realmente que alguém
compra um relógio Rolex porque ele marca o tempo com mais precisão que um
Timex? Bobagem. Pode negar, mas você compra um Rolex para todo mundo ver
123
que você tem um Rolex. Alfred Sloan sabia das coisas.Preço também é percepção.
Não tem nada a ver com custo. Você compra gravatas Hermés (aquelas que o Collor
popularizou) por 100 a 120 dólares, mas duvido que custem mais que 20 ou 30 para
produzir - tudo induzido. Que margem, hein? Por que as pessoas pagam? Porque
acham que vale a pena pagar.
Você vai dizer que há uma certa futilidade na minha argumentação, que ela se
baseia num raciocínio circular, estúpido mesmo: em marketing o que faz sucesso é o
que as pessoas compram porque faz sucesso. Certo. Absolutamente certo. É
estúpido, mas é assim que funciona.O poder está no símbolo. Moda (isto é:
imitação) conta. Vá tirando as cascas da (pseudo) erudição e academicismo dessa
coisa e, lá no fundo, você vai encontrar seres humanos inseguros imitando outros
idem. Nada tem valor intrínseco em marketing. Percepção de valor é uma noção
arbitrária e essa é uma das coisas mais difíceis das pessoas entenderem. A mente
humana associa sucesso a mérito. Se está fazendo sucesso, é porque deve ter
algum mérito. Eu digo: mas se está fazendo sucesso, é porque é bom em fazer
sucesso. E o que é preciso para isso? Ter apelo para a mente humana. Ponto.
Desista, porque você nunca vai conseguir puxar o fio dessa meada.
Eu insisto: é a mente.
A Amway, por exemplo. Tudo bem:o produto é cometo e o preço é adequado. Mas
quem é o cliente da Amway? É outro vendedor da Amway, e o outro P (Promoção)
nada tem a ver com o produto físico que se está vendendo: o que se promove é o
sonho de se tornar um vencedor. O discurso é o seguinte: “Você nasceu para ser
vitorioso, não precisa mais ser perdedor. Você não tem que aceitar que o mundo
faça isso com você. Não é justo. Veja quanto você pode ganhar. Você tem garra.
124
Olhe o caso do Manoel, aos 45 anos vivia duro, hoje tem casa em Angra e BMW na
garagem. Você pode ser como ele”.
Normalmente não nos sentimos bem com essas coisas assim tão destituídas de
valor intrínseco . Nenhum marketeiro gosta de admitir isso. Pergunte e ele vai dizer
que acredita mesmo que tem o produto que está promovendo é realmente o melhor,
que ele jamais aceitaria falar bem de um produto em que não acreditasse de fato,
blablablá. Mas não existe esse negócio de qualidade intrínseca. Isso é lenda. O
animal humano vive mergulhado num oceano de percepções. Nós somos o que
percebemos, e isso quer dizer que todos vivemos num mundo virtual, um mundo de
nossa própria fabricação. Para o marketeiro, não tem sentido falar em realidade
“real”; toda realidade é virtual para ele. Tudo é percepção, e estar consciente disso é
o melhor que podemos fazer para não sermos manipulados.
Desde que John Kennedy Triturou Richard Nixon na TV num debate pré-eleições,
em 1960, o marketing político está em alta. Não é de estranhar.Eleições se prestam
perfeitamente ao tipo de abordagem na qual marketeiros são especialistas. Se, para
a empresa, o que interessa é “compre meu produto”, para o político é “vote em mim”.
* Vamos trocar esses óculos por outros de aros mais leves, Dr Paulo.
* As donas de casa gostam do seu topete desse ângulo, Dr Itamar. O senhor está
muito velho, Dr Miguel, milagre não dá. Podemos tentar mas vai custar mais caro.
Mas o processo democrático não diz nada sobre conteúdo. Eleições diretas não
garantem que o melhor vai vencer; elas garantem apenas que quem tem mais votos
vai vencer.
Marcas campeãs como Coca-Cola penetram nos cérebros e tomam conta deles
como parasitas. Pulam de uma mente para outra.
Coca-cola é a marca mais valiosa do mundo pela sua capacidade de ocupar mentes.
Não é o sabor que conta (não repito mais). Marcas andam por ai cavalgando
mensagens publicitárias, à procura de mentes parasitáveis para infectar. São
mesmo como vírus.
O que é um vírus? Richard Dawkins diz: (... ) Virus, como tudo o mais na natureza,
não tem qualquer interesse em nós, humanos, seja positivo ou negativo. Virus são
instruções de um programa que diz: “Copie-me e espalhe-me—” Isso é tudo. Isso é
o mais perto que você vai chegar de uma resposta à pergunta “para que servem os
vírus?” Parece uma finalidade que não é finalidade alguma, e é precisamente isso
que eu quero enfatizar agora ao fazer uma analogia com os vírus de computador.
tão cheio de cópias do vírus que deixa de funcionar, ou aparecer uma mensagem
aterrorizante na tela. É o mesmo que acontece quando algum vírus biológico faz
você espirrar ou ficar com o nariz entupido.É um efeito colateral. O essencial é
“copie-me!” É isso o que o vírus “quer”.
Sei que você continua desconfortável com alguma coisa cuja única razão de ser é se
fazer copiar.
É o que eu disse: a mente humana não consegue conviver com a falta de propósito.
Tem que haver finalidade, tem que haver mérito.
Genes são copiados, replicados, de pais para filhos, de geração para geração; um
meme por analogia, é qualquer coisa que se replica, de cérebro para cérebro, por
qualquer meio disponível para isso. Exemplos de memes são melodias, idéias,
slogans, moda, maneiras de fabricar potes e construir arcos... Assim como genes se
propagara... saltando de corpo para corpo, memes se propagam...saltando de
cérebro para cérebro, por meio de um processo que em sentido amplo pode se
chamar imitação.
Se um vírus é alguma coisa que se apropria de algo que já existe e põe esse “algo”
para trabalhar fazendo cópias de si mesmo, então somos quase forçados a concluir
que o cérebro humano é um terreno fértil, um caldo de cultura espetacular, para
certo tipo de “vírus” que parasita a mente.
Note bem: memes não apenas pulara de mente para mente por imitação, eles
também multiplicara-se e competem dentro de nossas mentes. Marketing é a arte de
conseguir isso. Arte - não ciência (mas primeiro deve-se conhecer a ciência).
129
Não há, pelo menos por enquanto, regras rígidas para lhe ensinar como fazer isso.
Quando e se houver, um dia, os marketeiros estarão desempregados. Por enquanto,
agindo com base em pura intuição, eles continuam a reinar absolutos. As grandes
marcas - Coca-Cola, IBM, Xerox - replicam-se de mente em mente, via um processo
análogo ao dos vírus.
Vírus, sejam de computador, sejam biológicos, podem ser - e são - totalmente sem
mérito intrínseco, mas ainda assim se espalham. Há certamente algo de fútil nisso,
mas e daí?
É ridículo e fútil, mas se replica. Se você é usuário da internet, já terá recebido pelo
correio eletrônico uma mensagem com instruções para que seja reenviada a outras
tantas pessoas; senão “coisas terríveis acontecerão com você”. É uma mensagem
extremamente ridícula e corre o mundo sem finalidade alguma , apenas pelo prazer
de se replicar. Mas há um estímulo embutido (nesse caso, uma ameaça) que ajuda
muito na replicação da mensagem.
Geórgia, Geórgia... / o dia inteiro, uma doce e antiga canção / mantém a Geórgia em
minha mente.
Geórgia on My Mind a linda canção imortalizada por Ray Charles, por coincidência é
sobre um meme: a terra natal dele, a Geórgia, que não sai de sua mente. Eu vivo
cantarolando essa canção. Fui infectado por um meme (a canção) que fala de outro
meme (a Geórgia).
Às vezes, não se sabe porque, uma palavra ou melodia é escolhida pela mente e,
uma vez lá dentro, é duro expulsa-la. Já me peguei cantarolando - insistentemente e
contra a minha vontade - marchinhas banais, jingles de propaganda, e até (perdão,
130
leitor) refrões de musiquinhas pornográficas que - não sei por que - insistam em me
voltar à memória, quase 40 anos depois de eu ter aprendido o original, na escola, na
década de 60.
Há memes que podemos chamar de “bons”; memes que permitimos com prazer que
tomem conta de nossas mentes porque têm efeitos agradáveis, digamos assim. Há
memes que se instalam independentemente de nossa permissão e que são chatos,
mas inofensivos, como a tal musiquinha pornográfica. Outros, como o fanatismo
religioso, são perigosos pelo potencial de desgraças que trazem consigo.
Pense, por exemplo, no hábito de usar boné com a aba voltada para trás. Qual a
razão de ser desse meme? Em beneficio de quê ele se propaga? E modismos como
ioiô, bambolê, a dança da macarena (arghhh...), a moda de atletas rasparem a
cabeça?
As pessoas fazem porque todo mundo está fazendo. O hábito salta de mente para
mente. São vírus; vírus inofensivos, mas parasitas de qualquer maneira. Publicitários
criam memes que se reforçam na construção de outro meme mais importante - a
marca. Quer dizer, eles ganham a vida fazendo com que marcas se amplifiquem e
se tomem resistentes, via memes de reforço como o homem de Marlboro, o rapaz do
Bom Bril, o jingle do refrigerante, o slogan da cerveja, o camelo do Camel. Eles
querem, que as marcas repliquem-se, repliquem-se. Entende, leitor? E, como
marketing é pragmático, eles, publicitários, se justificam pela lógica do vírus: sou um
sucesso porque os memes que crio são bons em se replicar. Ponto.A mente virgem,
aquela que não foi ocupada ainda por nenhum meme, é a melhor coisa que pode
acontecer em marketing. Claro, não há competição dentro de uma mente virgem.
Você estará sozinho lá. É por isso que Al Ries e Jack Trout insistem em que a
primeira lei do marketing é: ...É mais importante ser o primeira na mente do que o
primeiro a entrar no mercado. Ocupando a mente você ganha a batalha que
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Fé cega - fanática - como diz Richard Dawkins, pode justificar qualquer coisa:
assassinato de fiéis concorrentes de outras serras, auto-mutilação, até suicídio em
massa, que é um caso típico de memes destruindo aquilo que seria necessário à
própria sobrevivência.
que os procuram: “Se você é pobre, é justamente por isso que você deve contribuir
com dinheiro para a obra do Senhor, se você fosse rico, não teria valor”. Memes
desse tipo trazem embutidos os mecanismos que garantem sua replicação no apelo
psicológico contido na maneira como são formulados.
Memes vão além da metáfora; são algo mais. São entidades cuja origem é muitas
vezes obscura como é a origem de todos os replicadores. Seu mérito é sua
competência em entrar em ressonância com a mente humana, manipulá-la em seu
benefício, e assim garantir sua replicação.
O maior patrimônio que se pode ter em marketing (uma boa marca) é um meme.
Um meme não é uma idéia que você tem, é uma idéia que tem você. A boa marca
não é aquela que você escolhe, é ela que escolhe você.
Ok. Talvez você tenha achado a coisa toda meio sombria. Haveria esperança?
Daniel Dennett diz: Eu não sei quanto a você, mas eu não me sinto atraído pela
idéia de que meu cérebro é uma espécie de monte de estrume no qual as larvas das
idéias de outros se renovam antes de enviar cópias delas mesmas por ai Isso
parece roubar a importância da minha mente. De acordo com essa visão, quem é
que manda - nós ou nossos memes?
Richard Dawkins encerra o capítulo em que apresenta a idéia dos memes em The
Selfish Gene, dizendo o seguinte:
Somos construídos como máquinas criadas para passar nossos genes adiante. Mas
esse nosso aspecto será esquecido em três gerações. Seus filhos e, talvez teus
netos, podem guardar alguma semelhança com você; talvez em traços faciais,
talento para a música, ou na cor dos cabelos. Mas, a cada geração que passa, a
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contribuição dos seus genes nelas fica reduzida à metade. Não demorará muito para
atingir proporções desprezíveis.
Não devemos buscar a imortalidade por meio da reprodução. Mas, se você contribuir
de alguma forma para a cultura do mundo, se você tiver uma boa idéia - compuser
uma melodia, inventar a tomada elétrica, escrever um poema - isso poderá
sobreviver intacto por muito tempo depois de seus genes terem se dissolvido.
Mesmo se nós olharmos para o nosso lado sombrio e assumirmos que o indivíduo é
fundamentalmente egoísta, nosso pensamento consciente, nossa capacidade de
simular o futuro em imaginação podem nos salvar dos piores excessos dos
replicadores cegos.
Só nós sobre a Terra podemos nos rebelar contra a tirania dos replicadores
egoístas.
O que seria necessário para não haver? Algo que estimulasse o contrário disso tudo:
individualidade, pluralidade, diversidade. Algo que não se deixasse seduzir por
apelos padrão, e que tivesse força para vencer esses apelos. Um novo meio em que
pessoas (não consumidores padronizados) possam, se quiserem, ser s1ngltlares,
134
únicas. Algo que permita e estimule diferentes expressões. Um milagre que vire pelo
avesso os pressupostos comerciais da sociedade que conhecemos, aquela
sociedade de Henry Ford, da mídia, da Coca-Cola, do Jornal Nacional e da novela
das 8...
Ela não foi criada por marketeiros (ela é o pesadelo deles) ela não foi criada por
ninguém. A intemet é de fato a manifestação cultural mais interessante que já houve
e, para mim, exatamente pelo seu poder de subverter os pressupostos do único
modelo mental que conhecemos: o da sociedade de massas.
Quem tem dado certo na Intemet nada tem a ver com o marketeiro tradicional. Quem
dará certo nela é quem entender e dominar a profunda subversão que representa o
simples fato de que quem manda nela é o ser humano normal: feinho, sozinho,
chatinho, sem glamour ou charme especiais. A rede o valoriza e aplaude. Ela é para
ele, e ele adora.
Vou até o site www.amazon.com, paz o sucesso de vendas on-i line. Pela natureza
da minha consulta e registros de compras passadas, um software me reconhece e
avisa que saiu um livro novo sobre memes que deve me interessar “The meme
machine” - de Susan Blackmore e Richard Dawkins.
Vai dar certo na Internet quem entender que nela, mais do que em qualquer outro
“lugar” (e como sempre), marketing se escreverá só com M de mente ou, o que dá
no mesmo, com P de percepção. O automóvel
asfalto. O que havia era um forte mau cheiro no ar. Já tinham inventado urna
engenhoca motorizada a que chamavam automóvel, mas ninguém sabia direito
como essa “coisa” iria ser, nem se as pessoas iriam compra-la. Provavelmente,
pensava-se, iria se torna uma espécie de brinquedo para os ricos. Algo para manter
na garagem e dar uma volta no quarteirão no fim de semana. Então, aparece um
engenheiro chamado Henry Ford e declara: “Vou fabricar automóveis para o homem
comum não para os ricos. Vou produzi-los em grandes quantidades segundo um
molde definido e preciso.
Meu método de produção vai torna-lo barato o suficiente para que qualquer pessoa
que tenha um salário decente possa ter um. Todo mundo vai poder desfrutar, com
sua família, das bênçãos de horas de lazer nos grandes campos abertos de Deus”.
Drucker gosta do aparelho de fax, mas essa máquina não foi o primeiro artefato
tecnológico inventado por americanos e posto em uso pelos japoneses. Muito mais
dramático foi o caso do transistor, cuja patente foi comprada por quase nada à
Westem Eletric americana por uma empresinha japonesa chamada Tokyo
Telecommunications. No pós-guerra, a Tokyo Tele-communications fabricava
pequenas fogões elétricos para cozinhar arroz.Com o transistor na mão, fabricaram
em 1955 o primeiro receptor de rádio pocket size, e mudaram o nome da empresa
para Sony. O rádio Sony não foi o primeiro rádio-miniatura transistorizado - fora a
empresa americana Regency que fizera isso, mas foram os japoneses que
mostraram ao mundo o que poderia ser feito com o produto que os americanos
tinham inventado.
136
Mais ou menos pela mesma época em que Henry Ford iniciava a produção daquilo
que, em sua cabeça, ele definiu que seria o automóvel, um refrigerante chamado
Coca-Cola começava a cair no gosto dos americanos. Ele tinha sido inventado para
curar enxaqueca e seu sabor era ... bem... era sabor de Coca-Cola. Era vendido
numa garrafinha simpática e começou a se propagar pelos Estados Unidos e pelo
mundo com a propaganda.
A tal bebida com o tempo deixou de ser apenas uma bebida. Era um conjunto de
significados - um poderoso conceito - associado à mística da fórmula secreta, do
sabor, da maneira de escrever o nome, da embalagem, da linguagem da
propaganda. Ao longo dos anos houve centenas de tentativas de imitar seu sabor.
Nenhuma pegou. Tentaram imitar-lhe o nome, não deu cedo. Coca-Cola é que era a
real thing. Mas o que era realmente a “coisa real”?
137
Se quiserem uma prova, tudo o que há a fazer é voltar ao verão de 1985. Foi então
que nós entendemos que o consumidor americano é o dono da Coca-Cola, não seus
acionistas, não seus executivos.”
O que ocorreu no verão de 1985? A empresa quis alterar o sabor original da Coca-
Cola. Pesquisas mostraram que havia um sabor “melhor’. A nova Coca-Cola,
balizada de New Coke, foi um dos maiores desastres de lançamento de produto em
todos os tempos. O maior erro de avaliação nos 99 da CocaCola .O resultado foi
tempestade de protestos tão intensa que em três meses o sabor original estava de
volta.
04 - Complete:
a) Necessidade de comer ( )
c) Necessidade de transportar-se ( )
d) Necessidade de vestir-se ( )
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h) Necessidade de exibir-se ( )
07 - A Arma do negócio é comprar pelo preço mais baixo possível e vender pelo
preço mais barato possível e vender pelo preço mais possível para a empresa, ok!
Então, qual é a função do profissional de marketing nesse negócio?
(1) A empresa não adota nenhuma estratégia brilhante, mas é favorecida por uma
demanda crescente e fonte que faz com que quase todos que estejam no ramo
saiam-se bem.
(3) Produtos não tem nada de especial, a empresa os fazem especialistas aos olhos
do consumidor, por apresentá-los bem, adota a linguagem certa para promovê-los,
criando atributos psicológicos valorosos para eles.
(4) A empresa tem um produto que devido ao seu porte permite uma economia de
escala.
140
(6) Empresa bem sucedida porque tem uma fonte privilegiada de suprimentos ou
matéria-prima.
( ) O mercado ( ) O produto
12 - O que é mercado?
(2) Escolher o público alvo através da definição do sexo, idade, renda familiar.
(3) Escolher o público alvo tendo em vista sua responsabilidade: seus gostos, sua
sensibilidade.
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(4) Escolher o público alvo tendo em vista o benefício tangível ou intangível que
cada grupo de consumidor espera do produto.
Segmentação de Mercado
21 - Cite pelo menos dois benefícios racionais e dois psicológicos dos seguintes
produtos:
* Defina qual é o produto específico e o que poderá ser agregado como valor do
produto genérico.
* A argumentação de suporte;
* Um slogan;
* O telefone e o endereço.
Lembre-se que todas estas observações devem ser colocadas numa linguagem
simples e apropriada ao público alvo. E, lembre-se, ainda, que o público alvo não
gosta muito de ler, ou seja, só lê o que é muito atrativo.
apelos de compra para seu produto, o público alvo (descreva o perfil geográfico e
demográfico desse público). Quem são os seus concorrentes, como estão e em que
pontos seu produto poderia superar os deles.
30 - Além de objetos e serviços, cite mais dois tipos de produtos e explique como
seria trabalhado pelo profissional de Marketing.
b)Bombons d) Geladeiras
a) A qualidade do produto deve agregar o valor ao mesmo, mas de tal forma que o
consumidor ____________________________ este valor.
41 - Quais as cinco opções que tem os fabricantes para o uso da marca? Dê pelo
menos um exemplo de cada.
administração: 1. conjunto de esforços que tem por objetivo: (a) planejar; (b)
organizar; (c) dirigir; (d) coordenar e (e) controlar as atividades de um grupo de
indivíduos que se associam para atingir um resultado comum; 2. conjunto de
princípios, normas, decisões e ações visando a aproveitar da melhor forma as
circunstâncias externas, de modo a utilizar o mais eficientemente possível os
recursos de que dispõe a organização (pessoas, máquinas, materiais e capital)
para fazê-la sobreviver e progredir; 3. é o conjunto de esforços e ações de
planejamento, organização, liderança, coordenação e controle das atividades de
uma unidade organizacional, área, empresa ou grupo de empresas, diagnosticando
as suas deficiências e identificando os seus aspectos positivos; estabelecendo
metas, planos e programas para sanar as deficiências e expandir e desenvolver os
aspectos positivos; tomando, dentro do seu âmbito, as decisões e providências
necessárias para transformar em realidade esses planos e programas, controlando
os seus resultados, visando ao cumprimento das metas estabelecidas; 4. processo
de administrar.
administrador: pessoa responsável pelos resultados do trabalho de outros
empregados que lhe são subordinados e que, portanto, ele dirige. O administrador
obtém resultados por meio da sua equipe.
administrar: 1. planejar, organizar, liderar, coordenar e controlar as atividades de
uma unidade organizacional, conjunto de unidades, empresa, ou grupo de
empresas, diagnosticando suas deficiências e os seus aspectos positivos,
estabelecendo metas, planos e programas para sanar as deficiências e expandir e
desenvolver os aspectos positivos; tomando, dentro do seu âmbito, as providências
e decisões necessárias para transformar em ações e realidade esses planos e
programas, controlando os seus resultados, visando ao cumprimento das metas
estabelecidas; 2. processo de tomada de decisões dentro dos critérios e do escopo
aprovado na sua área de responsabilidade. Inclui também a execução das políticas
e planos aprovados; 3. tirar o melhor partido das circunstâncias externas, de modo
a utilizar o mais eficientemente e eficazmente possível os recursos disponíveis; 4. o
ato de trabalhar com e por meio de pessoas para realizar os objetivos tanto da
organização quanto de seus membros.
ambiente externo: tudo aquilo que cerca ou envolve um sistema e que o influencia
ou recebe sua influência, de forma direta ou indireta. Os fatores ambientais podem
estar, em alguns casos, fora do controle do sistema.
ambiente interno: tudo aquilo que compõe um sistema, seus órgãos e recursos.
Numa empresa, os recursos organizacionais, de informação, financeiros, humanos
e tecnológicos.
análise sistêmica: análise de um sistema considerando corretamente todas as
variáveis de todos os seus elementos e as inter-relações entre eles, bem como as
relações do sistema com o meio ambiente.
atividades fins: atividades que constituem o conjunto de esforços visando a
realizar os fins a que se propõe a instituição. Em geral, abrangem as atividades
vinculadas ao ciclo de produção da empresa, isto é, as que se iniciam com o pedido
de cotação, passando por todas as etapas produtivas e terminando com o controle
da cobrança. As atividades de direção são sempre, por definição, atividades fins,
uma vez que estão diretamente vinculadas à determinação e realização dos
objetivos.
atividades meios: atividades que constituem o conjunto de esforços com o objetivo
de apoiar ou facilitar a realização dos fins ou das atividades fins da instituição.
atividades quase-fins: atividades ligadas ao ciclo de produção de uma empresa,
que não são consideradas atividades fins, mas que não podem ser consideradas
atividades meios.
benchmarking: 1. expressão da língua inglesa, que significa o processo
sistemático e permanente de identificar a melhor prática em relação a produtos,
operações e processos, comparando resultados tanto dentro da organização como
fora dela, com o objetivo de usar isto como orientação e ponto de referência para
melhorar as práticas da própria organização. 2. técnica que consiste em fazer
comparações e imitar organizações, concorrentes ou não, do mesmo ramo de
negócios ou de outros, que façam algo de maneira particularmente bem feita. A
essência do benchmarking é a busca das melhores práticas da administração,
como forma de ganhar vantagens competitivas (MAXIMIANO, A. C. Amaru. In:
Teoria Geral da Administração).
capitalismo: sistema econômico em que cada pessoa tem o direito à propriedade
privada e, dentro de regras definidas, pode usar a sua propriedade da forma que
lhe pareça mais conveniente; em particular ela pode investir dinheiro e receber
juros, criar empresas com finalidades lucrativas, trabalhar em negócios, vender e
comprar, sem ser impedida pelas autoridades públicas, desde que sejam
respeitadas as leis vigentes.
capitalista: pessoa que possui capital e o investe num negócio.
ciclo de vida do produto: a evolução das vendas e dos lucros de um produto
durante seu período de vida, envolvendo cinco estágios: desenvolvimento,
introdução no mercado, crescimento, maturidade e declínio.
cliente: 1. usuário de bens e serviços proporcionados pela empresa; 2. aquele que
decide sobre a compra dos bens e serviços vendidos pela empresa; 3. aquele que
paga os bens e serviços que são comprados da empresa.
cronogramas: partes dos programas e projetos em que são estabelecidos as
seqüências e os prazos das atividades a serem realizadas. Dessa forma, cada
atividade fica associada a duas datas: uma de início de execução e outra de
término de execução. O cronograma é geralmente apresentado sob a forma de
gráfico, com a variável tempo no eixo das abscissas.
empresa: 1. organização jurídica e social, constituída para produzir e/ou
comercializar bens e/ou serviços e que possui objetivos próprios e fins lucrativos; 2.
sistema organizacional contendo componentes humanos e materiais, empenhados,
coordenadamente, em atividades orientadas para resultados econômicos, ligados
por sistemas de informação e influenciados por um ambiente externo.
estratégia competitiva: estratégias e mecanismos usados pelas empresas para
alcançar vantagens competitivas no mercado em que atua.
estratégia: conjunto de decisões e ações coerentes a serem executadas, ou os
rumos a serem seguidos, para alcançar as metas de longo prazo ou os objetivos
que dizem respeito à segurança, ao desenvolvimento e, no caso de uma empresa,
à lucratividade.
feedback: realimentação, isto é, um processo, por meio do qual, a saída do
processo é, em parte, utilizada para realimentar a sua entrada, de modo a regular a
forma de funcionamento. Em administração é usado com o sentido de avaliar o
resultado de um processo e informar, ao responsável por ele, esse resultado e o
que deve ser feito para o seu aprimoramento. É usado também como complemento
de um processo de comunicação entre pessoas na forma de uma resposta do
receptor ao emissor, a fim de assegurar que a mensagem original foi captada da
forma desejada pelo emissor. Na teoria dos sistemas, significa a troca de
informações sobre como uma unidade do sistema está operando, partindo-se do
princípio que cada unidade de um sistema afeta todas as demais, de modo que se
uma unidade está operando de forma inadequada, deverá ser mudada para melhor.
macroambiente: amplo sistema que envolve as organizações, abrangendo os
aspectos demográficos, científicos, tecnológicos, ecológicos, físicos, políticos,
econômicos, sociais e culturais. O macroambiente interage permanentemente com
a empresa e esta procura influenciá-lo, mas sua capacidade para isso é
relativamente limitada.
marketing: 1. conjunto de atividades que tem por fim consumar as relações de
troca entre duas ou mais partes interessadas, sendo que cada parte tem algo de
valor a oferecer como bens, serviços, moeda e crédito e cada parte deve ter
capacidade de comunicação. 2. todas as atividades relacionadas ao processo de
planejar e executar a concepção dos produtos e serviços, a quantificação da
demanda, a determinação do preço, a promoção e a distribuição de produtos e
serviços para criar trocas que satisfaçam as necessidades das pessoas e das
organizações. 3. o processo de identificar as necessidades de um conjunto de
pessoas e de satisfazer a essas necessidades por meio de produtos e serviços
adequados, utilizando para isso o projeto de produtos, sua divulgação, promoção e
distribuição.
mercado: em tese, significa a existência de um grupo de compradores e de
vendedores (de determinado produto, serviço, conjunto de produtos ou conjunto de
serviços e produtos) que têm contatos suficientemente próximos para que suas
trocas afetem as condições de compra e venda dos demais. Existe mercado
quando compradores que pretendem trocar dinheiro por bens e serviços estão em
contato com vendedores desses mesmos bens e serviços.
nível gerencial ou administrativo: nível intermediário entre o nível institucional e o
de operações. É constituído pelos administradores da empresa, que costumam ter
o título de gerentes, mas podem ser também denominados superintendentes ou
chefes de unidades.
nível institucional: nível hierárquico mais elevado de uma organização,
responsável pela definição dos seus objetivos principais, dos seus ramos de
negócio, da sua estratégia e das principais interações com o ambiente externo.
Constituem o nível institucional, geralmente, os acionistas controladores, os
membros do conselho de administração, o presidente, os vice-presidentes e os
diretores.
nível operacional: nível hierárquico mais baixo da organização, em que são
executadas as atividades quotidianas. É constituído pelas pessoas sem posição de
chefia que executam as tarefas operacionais.
objetivo: um propósito, em geral permanente, a ser atingido por uma organização
(Instituição, empresa, grupo empresarial ou unidade organizacional).
planejamento estratégico: planejamento sistêmico das metas a longo prazo e dos
meios disponíveis para alcançá-las. Diz respeito aos elementos estruturais mais
importantes da empresa e à sua área de atuação e considera não só os aspectos
internos da empresa, mas também e, principalmente, o ambiente externo no qual a
empresa está inserida. O seu propósito geral é influenciar os ambientes interno e
externo, a fim de assegurar o desenvolvimento ótimo de longo prazo da empresa. O
planejamento estratégico visa à eficácia e procura responder às perguntas: Qual é
o nosso negócio? Qual deveria ser o nosso negócio? Como deverá ser o nosso
negócio daqui a X anos?
produto: 1. resultado do processo de produção de uma organização, obtido por
meio da transformação dos insumos e que volta ao ambiente externo sob a forma
de bens ou serviços — do ponto de vista da produção; 2. tudo aquilo que possa ser
oferecido a um mercado para atenção, aquisição, utilização ou consumo e que
possa satisfazer um desejo ou necessidade. Inclui objetos físicos, serviços,
pessoas, lugares, organizações e idéias — do ponto de vista mercadológico (Kotler
& Armstrong); 3. resultado de atividades ou processos (ABNT).
serviço: qualquer atividade ou benefício intangível que uma parte pode oferecer a
outra e que não resulte na posse de algo. (Kotler & Armstrong).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FILION, Louis J.; DOLABELA, Fernando. Boa idéia! E agora?: plano de negócio, o
caminho seguro para criar e gerenciar sua empresa : plano de negócio, o caminho
seguro para criar e gerenciar sua empresa São Paulo: Cultura, c2000. 344p.
PINCHOT, Gifford III. Intrapreneuring: porque você não precisa deixar a empresa para
tornar-se um empreendedor. São Paulo: Harbra, 1989.
SALIM, Cesar Simões et al. Construindo planos de negócios. Rio de Janeiro: Campus,
2005.
TIDD, J., BESSANT, J., PAVITT, K. Gestão da inovação. Proto Alegre: Bookman. 2008.