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23/08/2022

Conceitos e métodos de
esterilização
Camila Quartim de Moraes Bruna
caquartim@usp.br

Objetivos da aula
• Saber classificar os produtos para saúde;

• Conceituar o termo esterilização;

• Conhecer e explicar os métodos de esterilização em uso no Brasil;

• Conceituar o termo desinfecção;

• Conhecer e explicar os métodos de desinfecção em uso no Brasil.

Por favor, vamos conversar!

Sem cri-cri-cri, combinado?

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Descartáveis Permanentes

Camila Q M Bruna

Produto Alto risco. Entram em contato com


tecidos estéreis ou são conectados a
crítico eles.

Produto Entram em contato com tecidos


semicrítico colonizados íntegros.

Produto Não entram em contato com o


não-crítico paciente ou apenas em pele íntegra.

Camila QM Bruna Spaulding, 1968

Classificação de produtos para saúde

• Presume o risco potencial de infecção pelo paciente que


utilizará o produto;

• Utiliza o princípio de precaução padrão (exceção = príon);

• Aponta o nível mínimo de processamento exigido.

Camila QM Bruna

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Camila QM Bruna

Produto crítico Limpeza Esterilização

Desinfecção ! ±
Produto semi-crítico Limpeza
nível

Ausência matéria
Produto não crítico Limpeza
orgânica

Camila QM Bruna Spaulding, 1968

Conceitos - Esterilização

• Processo que destrói ou elimina todas as formas de vida microbiana;

• Métodos físicos ou químicos.

Camila QM Bruna CDC, 2008

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Conceito – Esterilização
• Conceito dicotômico!

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Nível de Segurança de Esterilidade - SAL

• Expressa a probabilidade dos microrganismos sobrevivem a um


processo de esterilização;

• Margem de segurança;

• 1 item não esterilizado em 1.000.000 de itens.

Camila QM Bruna Perkins JJ, 1969

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10-4 – 10-5 102 – 103

10-11 – 10-12 10-6

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Valor D
• Tempo de redução decimal.

• Tempo no qual uma população microbiana é


reduzida em 90% (um ciclo logarítmico).

• Representa a velocidade de morte de determinado


microrganismo.

Camila QM Bruna Perkins JJ, 1969

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Exemplo teórico de morte de uma população microbiana


Valor Decimal Bactérias vivas Bactérias mortas Bactérias sobreviventes ao final de Logarítimo dos
cada valor D sobreviventes
1° 1.000.000 90% = 900.000 100.000 5
2° 100.000 90% = 90.000 10.000 4
3° 10.000 90% = 9.000 1000 3
4° 1.000 90% = 900 100 2
5° 100 90% = 90 10 1
6° 10 90% = 9 1 0
7° 1 90% = 0.9 0.1 -1
8° 0.1 90% = -0.09 0.01 -2
9° 0.01 90% = -0.009 0.001 -3
10° 0.001 90% = -0.0009 0.0001 -4
11° 0.0001 90% = -0.00009 0.00001 -5
12° 0.00001 90% = -0.000009 0.000001 -6

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Valor D 90% 90%

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Métodos de esterilização
Físicos Físico-químico Químico
Vapor saturado sob Óxido de ESleno (ETO) Aldeídos (Glutaraldeído)
pressão – Autoclave ✔ ✔ ⨯

Calor seco - Forno de Peróxido de Hidrogênio Ácido peracético ⨯


Pasteur ou Estufa ⨯ (plasma ou vapor) ✔

Radiação ✔ Vapor a baixa


temperatura e
formaldeído (VBTF) ✔
Ozônio ⨯

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Métodos de esterilização
FÍSICOS

–Vapor saturado sob pressão – Autoclave

–Calor seco - Forno de Pasteur ou Estufa

–Radiação
– Raios Gama
– Feixe de elétrons

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Calor seco (estufa): Moura, MLPA. Tese de Livre Docência, UFRJ,1990

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Esterilização por radiação


• Feixe de elétrons
• Raios Gama (Cobalto 60)

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Raios Gama - Cobalto 60

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Radiação ionizante – raios gama


• Radiação gama é ionizante pois tem a capacidade de arrancar os
elétrons de seus átomos;

• Modificações celulares = quebras no DNA;

• É um método a baixa temperatura;

• Industrial.

https://www.ipen.br/portal_por/portal/interna.php?secao_id=741

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Radiação
• Vantagens
• Alto poder de penetração;
• Atravessa embalagens de papelão, papel ou plástico;
• Não causa danos aos materiais.

• Desvantagens
• Custo elevado – uso industrial;
• Necessidade de pessoal especializado e controle médico;
• Riscos ambientais.

Camila QM Bruna

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Esquem a de um irradiador industrial. Consiste de um a sala com paredes de concreto, com dois m etros de espessura, que contém a Fonte de Irradiação
(60Co). Um sistem a de esteiras transporta autom aticam ente o produto para dentro do am biente de irradiação e após a irradiação o rem ove de lá. Quando
é necessária algum a m anutenção na sala de irradiação, a fonte é recolhida ao fundo de um a piscina, cuja água absorve a energia da radiação, protegendo
assim os operadores. w w w.fcf.usp.br/.../M y-Files/im ages/alim -06.jpg

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Vapor saturado sob pressão – autoclave


• Padrão Ouro para esterilização de artigos termorresistentes;

• 134ºC por 5 min;

• O vapor saturado sob pressão em contato com a superfície fria


do material sofre condensação que libera calor latente molhando
e aquecendo, simultaneamente, o material;

• O calor latente, por meio da termocoagulação das proteínas


microbianas, provoca a morte dos microrganismos.

Camila QM Bruna Perkins JJ, 1969

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Vapor deve ser


• Ideal: saturado a 100%/97% (somente H2O no estado gasoso) e sem
contaminantes químicos;

• Indesejados:
• Superaquecido: seco, não produz calor latente.
• Úmido: com gotículas de água, umedece os materiais

Camila QM Bruna Perkins JJ, 1969

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Vapor = Gás

Camila QM Bruna

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Vapor saturado sob pressão – autoclave


• Vantangens:
• Seguro
• Rápido
• Baixo custo
• Atóxico
• Baixo risco ocupacional

• Desvantagens:
• Dificuldades com ar residual e gases não condensáveis
• Risco de vapor úmido ou super aquecido
• Não esteriliza óleos ou pós
Camila QM Bruna

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Vapor saturado sob pressão – autoclave


• Há a necessidade da remoção do ar presente na câmara e
também de dentro dos pacotes (contato);

• Ar = isolante térmico;

• A remoção do ar da autoclave pode ser prejudicada pelo


tamanho e posição dos pacotes e carga excessiva;

• Bomba de vácuo.
Camila QM Bruna

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Esterilização para uso imediato (Flash)


• Método de esterilização a vapor destinado a itens de uso
imediato, sem nenhum empacotamento e com tempo
insuficiente de secagem.

• Justificativa para as restrições:


•utilizar parâmetros mínimos para esterilização;
•possibilidade de re-contaminação do material, desembalado e úmido,
por requerer o seu transporte da autoclave até o ponto de uso;
•risco de queimaduras;
•uso imediato, sem possibilidade de guarda do material.

Camila QM Bruna (AAMI, 2017; AORN, 2021, SOBECC, 2017

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* gravitacionais

Camila QM Bruna

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Camila QM Bruna RDC 15, 2012

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Métodos de esterilização

• FÍSICO-QUÍMICOS

• Óxido de Etileno
• Peróxido de Hidrogênio
• Vapor a baixa temperatura e formaldeído

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Óxido de etileno - ETO


• Gás incolor;

• Uso em materiais termossensíveis (Reuso*);

• Mecanismo de ação: Alquilação de proteínas;

• Faixa operacional: concentração de 450 a 1200 mg/l, temperatura de


37 a 63 °C, umidade relativa de 40 a 80% e tempo de exposição de 1 a
6 horas + aeração 8 a 12 horas a 60-50 °C (forçada/ambiental).

Camila QM Bruna Rutala, Weber, 2008; SOBECC, 2017

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Fora do Brasil

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ETO
• Vantagens
- Compatibilidade;
- Penetrabilidade (Padrão ouro);
- Lúmens estreitos e longos e de fundo cego.

• Desvantagens
- Tóxico, carcinogênico, mutagênico, teratogênico;
- Empresas terceirizadas;
- Ciclo longo;
- Aeração complicada;
- Inflamável e explosivo;
- Legislação nacional desatualizada.
Camila QM Bruna Rutala, Weber, 2008; SOBECC, 2017

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Vapor de baixa temperatura e Formaldeído - VBTF


• Gás incolor

• Mecanismo de ação: alquilação dos grupos amino e sulfidril das


proteínas e os anéis dos átomos de nitrogênio das bases purina;

• Gerado pela formalina a 37% ou pastilhas de paraformaldeído;

• ≅ 5 horas de ciclo.

Camila QM Bruna Rutala, Weber, 2008; SOBECC, 2017

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VBTF
• Vantagens

- Uso imediato dos materiais;


- O equipamento pode ser alocado na CME;
- Compatibilidade.

• Desvantagens

- Tóxico;
- Ciclos de aproximadamente 5 horas.
Camila QM Bruna

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Peróxido de Hidrogênio (plasma ou vapor)


• Gases altamente ionizados, compostos de íons, elétrons e partículas
neutras, que formam um brilho visível (plasma);

• PH a 59%* / Concentração a 90% no interior da câmara / Aplicação de


campo eletromagnético / radicais livres extremamente reativos / H2O
e O2;

• Mecanismo de ação: reação química com moléculas essenciais ao


metabolismo e reprodução de Mos; Oxidação.
(*variando conforme a plataforma utilizada)
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Jacobs, 1997; Demarzo, 2006

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PH
• Vantagens
• Ciclos rápidos (28’-50’-72’)
• Uso imediato dos materiais
• Ambiente seco

• Desvantagens
• Incompatível com: celulose, líquidos, lúmens de fundo cego
• Compatibilidade com lúmens longos (1m) e estreitos (1mm) varia conforme
equipamento
• Custo
• Requer ambiente climatizado

Camila QM Bruna

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Ciclos para lúmen

Camila QM Bruna

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Sempre consultar o
manual do PPS para
decidir o método de
esterilização!

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O que define o método de escolha?


•Padrão ouro

•Termolabilidade

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Sistema de barreira estéril


• Material esterilizado para ser armazenado precisa de embalagem;

• Variam de acordo com produto e método de esterilização.

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Compatibilidade:
invólucros X processo de esterilização
Invólucro Vapor ETO PPH VBTF Radiação

Algodão ✔ ✗ ✗ ✗ ✗

Papel Grau ✔ ✔ ✗ ✔ ✔

Crepado ✔ ✔ ✗ ✔ ✔

Tyvek ✔* ✔ ✔ ✔ ✔

SMS ✔ ✔ ✔ ✔ ✗

Container ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
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Esterilizado em calor
Não estéril
Uso único

Esterilizado em ETO
Data de fabricação Validade

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Desinfecção

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Produto crítico limpeza Esterilização

Desinfecção ! ±
Produto semi-crítico limpeza
nível

Ausência matéria
Produto não crítico Limpeza
orgânica

Camila Q M Bruna Spaulding, 1968

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Termos
• Desinfecção: Eliminação ou redução microbiana por meio de
desinfetantes (superfície).

• Antissepsia: Eliminação ou redução microbiana por meio de


antissépticos (pele).

• Assepsia: Técnicas utilizadas para prevenção de invasão microbiana.

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Termos
• Antissépticos (soluções e sabonetes) • Desinfetantes
• Álcool etílico 70% • Aldeídos
• Solução alcoólica de Clorexidina a 0,5% • Ácido peracético
• Solução aquosa de Clorexidina a 1% • Peróxido de H
• Solução degermante de Clorexidina a • Soluções cloradas
2% • Álcool
• Solução de Clorexidina a 0,12% (oral) • Quaternário de amônia
• Soluções de PVP-I 10% com 1% de iodo
ativo

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Serviço de endoscopia tipo I (sem sedação)

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Fatores interferentes
• Resistência intrínseca dos microrganismos;

• Presença de matéria orgânica;

• Número e localização dos microrganismos;


• Controlado pela limpeza prévia

• Concentração e potência do saneante;

• Fatores físicos e químicos;


• Temperatura e pH do saneante

• Tempo de contato.

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Ordem decrescente de resistência intrínseca dos microrganismos aos agentes químicos


Resistente Príons Processam ento específico

Esporos
Esterilização
(Bacillus, C. D ifficile)

Coccidia
(Cryptosporiduim )
D esinfecção de alto nível
M icobactérias
(M . Tuberculosis, M . Avium )

Cistos
(giardia)

Vírus pequenos, não envolopados


(poliovírus, norovírus)

Trofozoítas
(acantham oeba)
D esinfecção de nível interm ediário
Bactérias Gram -negativas
(Pseudom onas, Providencia)

Fungos
(Candida, Aspergillus)

Vírus grandes, não envelopados


(enterovírus, adenovírus, HPV)

Bactérias Gram -positivas


(S. aureus, Enterococcus)
D esinfecção de baixo nível
Suscetível Vírus lipídicos envelopados
(HIV, HBV, SARS-CoV-2)

Adaptado de Rutala W.A, Weber D.J. , 2008 e MacDonnel G., Russel A.D., 1999.

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Métodos
Físicos - Calor Químicos - Saneantes
• Termodesinfectadoras • Aldeídos
• Lavadoras de descarga • Ácido peracético
• Pasteurizadoras • Peróxido de H
• Soluções cloradas
• Álcool
• Quaternário de amônia
• Soluções iodadas

Camila Q M Bruna

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Métodos físicos
• Realiza desinfecção de alto nível - inativa bactérias vegetativas, vírus,
fungos e micobactérias;

• Padronização e reprodutividade do procedimento;

• Monitorização e registro do processo;

• Minimiza erros humanos;

• Não deixa resíduos no material.

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Métodos físicos
• É atóxico para o paciente e meio ambiente;

• Baixo risco ocupacional, queimaduras podem ser facilmente


prevenidas;

• Tem de baixo custo operacional;

• Alguns equipamentos permitem limpeza e secagem dos artigos.

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Lavadoras termodesinfectadoras

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Temperatura para desinfecção


País Temperatura (°C) Tempo (minutos)

EUA 70 30

Alemanha 94 10

Grã-Bretanha 90 - 82 1-2

Holanda 90 5

Suécia 80 a 85 1a3
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Lavadora pasteurizadora

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Lavadoras de descarga

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Desinfecção química

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Camila Q M Bruna RDC, 15

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Desinfetantes de alto nível

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Germicidas para desinfecção alto nível


Germicida Peróxido de Hidrogênio Ácido Peracético Glutaraldeído Ortoftaldeído 0,55% Peróxido de Hidrogênio
2% a 7,55% 0,09% a 0,35% 2% com Ácido Peracético
(não disponível no Brasil) 7,35%, 0,23%

Desinfecção 8 min a 30 min 10 minutos 20 min a 90 min 20ºC a 12 min, 20ºC man. 15 min – 20ºC
alto nível 20ºC 25ºC 5 min – 25ºC auto.

Esterilização 6 h - 20ºC Automatizado: 10 h – 20 a 25ºC NA 3 h – 20ºC


12 min – 50 a 56ºC (??)
Manual: 1 hora

Ativação Não Fórmula dependente Sim (alcalina) Não Não

Tempo de uso 21 dias Fórmula dependente 14 a 30 dias 14 dias 14 dias

Estabilidade 2 anos 6 meses 2 anos 2 anos 2 anos

Restrições Nenhuma Nenhuma Legislação local Legislação local Nenhuma


para descarte

Compatibilidade Boa Boa Excelente Excelente Sem dados


(poder corrosivo)

Monitoramento de MEC Sim Si m Sim (1,5%) Sim (0,3%) Não

Segurança Grave lesão ocular Grave lesão ocular e pele Respiratória Irritação ocular e mancha Lesão ocular
pele

Processo Manual ou Manual ou automatizado Manual ou automatizado Manual ou automatizado Manual


automatizado

C D C , 2008

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Ortoftaldeído
• 0,55% OPA
• Cor azul clara
• Ph 7,5
• Excelente ação micobactericida
• Baixa ação esporicida
• 20°C
• 5 a 12 minutos
• Estável
• Apesar do pouco odor recomenda-se uso de máscara
• Manchas acinzentadas quando em contado com matéria orgânica
• Não recomendado para cistoscópios

Camila Q M Bruna

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• Conclusões: O OPA deve ser considerado a causa de reações


anafiláticas/alérgicas após cistoscopia e possivelmente após
instrumentação com outros produtos desinfetados por este
saneante.

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Dióxido de Cloro
• Concentração: 7%

• Não necessita ativação

• Teste de concentração

• Descarte em rede de esgoto

• Pouca experiência de uso

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Glutaraldeído
• 2%
• Amplo espectro de ação
• Estável
• Compatível
• Ph 7,5 – 8,5 (esporicida)
• Necessita ativação (limita tempo de vida)
• Relatos de resistência de micobactérias
• Fixa matéria orgânica
• Requer controle da concentração no ar
Camila Q M Bruna

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Ácido peracético
• Concentração fórmula dependente
• 10’
• Não fixa matéria orgânica
• Rápido
• Corrosivo
• Esporicida

Camila Q M Bruna

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Ácido Peracético Manual

FÓRMULA 1 FÓRMULA 2 FÓRMULA 3


• Ácido Acético + • acetilcaprolactama + • perhidrólise de
Peróxido Hidrogênio peróxido de tetraacetiletilenodiam
hidrogênio ina –TAED
• (0,2% - 0,35%) + Água
• (⇓ ph) • (0,15%- 0,09%) • (0,3%- 0,1%)
• (ph 5,5-7) • (ph 7,5-8,5)- agitação
15’

Camila Q M Bruna

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Peróxido de Hidrogênio
• 3% a 6%
• Associação com ácido peracético (esporicida)
• 15 minutos
• 20°C
• 14 dias

Camila Q M Bruna

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Para todos os desinfetantes


• Imersão completa;

• Limpeza prévia;

• Enxágue abundante;

• Concentração;

• Indicadores de [] ou atividade.
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Desinfetantes de nível intermediário e


baixo

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Soluções cloradas
• Hipoclorito de sódio (líquido)
• Ação depende de [], ausência de matéria orgânica, luminosidade e Ph
• Corrosivo
• Incompatibilidade com detergentes
• Descolorante
• Odor forte
• Baixo custo
• Ampla atividade microbicida

Camila Q M Bruna

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Hipoclorito de sódio
• Lactário e Cozinha: 0,02% - 60’

• Inaloterapia: 0,1% - 30’

* Certificação ANVISA

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Álcool
• Etílico
• 70% p/v
• 30”
• Fricção
• Amplo espectro microbicida
• Pode ressecar pele, borrachas e plásticos

Camila Q M Bruna

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Quaternário de amônia
• Concentração é fórmula dependente
• Mais utilizado em superfícies
• Capacidade relatada de remover sujidade
• Não tem ação virucida (não lipídicos, não envelopados), fungicida e
esporicida
• Quarta geração: fungicida (*diamina + QA)
• Não utilizar algodão ou celulose na aplicação

Camila Q M Bruna

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Descarte
• Glutaraldeído: neutralização química com sulfito de sódio 0,1% ou
conforme orientação do fabricante
• Ortoftalaldeído: 25 gramas de glicina por galão
• Ácido peracético: biodegradável
• Quaternário + diamina= 1,5 Kg de Bentonita para cada 15 litros de
solução
• Dióxido de cloro : produto diluído pode ser descartado na rede de
esgoto

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Embalagem para PPS desinfetados

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Muito obrigada!
caquartim@ usp.br

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