Você está na página 1de 3

Mavie Rafaele Jacomini Issa – Turma 26 - Unidade Paulista

Bases da Medicina Integrativa

A medicina integrativa, nos faz retomar aquele olhar mais ampliado, mas
não é um trabalho sozinho, é necessário colocar o paciente para participar
ativamente da própria saúde, e é claro que também o atendimento constitui não
só de um profissional, já que estamos falando de seres humanos e suas varias
múltiplas dimensões, um ser tão complexo, não deve ser tratado de forma
simples. Temos por obrigação, integrar os mais variados campos do
conhecimento, isso inclui a ecologia e a sociologia, para a promoção do individuo
ou até mesmo de uma comunidade.

Pouco se fala em saúde e muito se fala em doença, trazendo


preocupações complexas, como a importância às necessidades daquele
paciente, como ele vive, qual foi o ambiente que o possivelmente o tornou
doente, sua dieta, seus hábitos e principalmente atenção às emoções. Nós
somos constituídos de corpo e espírito, quando tratamos um, devemos sempre
levar em consideração o outro, por isso é importante a capacitação de
profissionais que consideram tal prática como prioridade para cura e bem-estar
da população. Segundo o relatório criado em 2009 (Summit) fala sobre como
muitas abordagens, para promoção de saúde devem ser executadas, a saber
que a genética do individuo não é o seu destino, doenças crônicas podem ser
revertidas com a mudança de hábitos também.

Eu observo isso em consultório odontológico aos quais já trabalhei, e que


embora a Constituição brasileira afirme que, a saúde como direito de todos e
dever do Estado, sendo a universalidade do acesso às ações e aos serviços de
saúde para a sua promoção, proteção e recuperação um dos princípios
constitucionais do sistema de saúde do país, isso não vem se concretizando.
Medidas sociais e econômicas mais gerais, voltadas a promoção de saúde vem
enfrentando dificuldades, para alcançar os grupos mais vulneráveis, tanto no
campo da promoção da saúde bucal quanto na esfera mais restrita da
assistência odontológica, propriamente dita, continuam a desafiar agentes de
saúde.

O Brasil é uma república federativa dividida em cinco macrorregiões


(Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) e constituída por 26 estados e
pelo Distrito Federal. Cerca de 85% dos habitantes vivem em áreas urbanas
(variando de mais de 90% no Sudeste a aproximadamente 70% no Nordeste).
Os indicadores sociais brasileiros permanecem relativamente baixos e o País
situa-se nas faixas intermediarias na classificação do Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH)—0,775 em 2003 (77° posto no conjunto de 177 países), ou seja
necessita cada vez mais de uma medicina integrada, com profissionais que
reconhecem a necessidade do trabalho em grupo, e entendam que a ação
isolada restringe a intervenção e a ajuda prestada ao paciente, isso é um dos
primeiros passos para as praticas integrativas.

Referências:

1. World Health Organization. The World Oral Health Report 2003.


Continuous improve- ment of oral health in the 21st century—the
approach of the WHO Global Oral Health Programme. Genebra: WHO;
2003.
2. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Diretoria de
Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Gerência
de Estudos e Análises da Dinâmica Demográ- fica. Projeção da
população do Brasil por sexo e idade para o período 1980–2050.
Revisão 2004. Disponível em: www.ibge.gov.br. Aces- sado em 18 de
fevereiro de 2005.
3. The Summit on Integrative Medicine and the Health of the Public.
Summit provides mo-dels for health care reform. The Bravewell
Collaborative. Disponível em: www.bravewell.
org/integrative_medicine/national_summit/. Acessado em: 7/4/2014.

Você também pode gostar