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A Covid 19 é caracterizada como uma infecção respiratória aguda potencialmente

grave conhecida pela sigla SARS-CoV-2. As taxas de letalidade e mortalidade têm sido
variáveis ao redor do mundo onde a doença ultrapassa 637 milhões de casos confirmados
e mais de 6 milhões de pessoas morreram dessa infecção até a data dessa dissertação
(21 de novembro de 2022). No Brasil, nessa mesma data, tem-se 34 milhões de casos
confirmados e seiscentos mil óbitos. A taxa de incidência acumulada é de 16.486,9 casos
por 100 mil habitantes, enquanto a taxa de mortalidade acumulada é de 325,2 óbitos por
100 mil habitantes.
As crianças e os adolescentes são tão propensas quanto os adultos a se
infectarem com o vírus, mas o que observamos é que os sintomas e o desenvolvimento
da doença é bem reduzido. Muitas crianças adquirirem a infecção de seus próprios
membros familiares, devido o contato diário. Os sintomas pediátricos mais comuns são a
tosse, febre e faringite. Mais algumas crianças as vezes só apresentavam um leve
congestão nasal e fadiga, sintomas esses bem comuns nos resfriados. Em alguns casos
mais graves era observado taquipneia, chiado no peito, diarreia, vômito e dor de cabeça.
Observando os resultados laboratoriais eram observado parâmetros minimamente
alterados. Nos achados radiológicos vinham com laudos inespecíficos que incluíam
infiltrados unilaterais ou bilaterais com, em alguns casos, opacidades em vidro fosco ou
consolidação com um sinal de halo circundante.
A Fiocruz informa que desde o início da pandemia, a Covid-19 matou duas crianças
menores de 5 anos por dia no Brasil. Ao todo, 1.439 crianças nessa faixa etária faleceram
pela Covid-19 entre 2020 e 2021, aonde a Região Nordeste concentra quase metade
desses óbitos. Entre janeiro 2022 e 12 de novembro de 2022, o Brasil registrou um total de
783 mortes por Covid-19 na faixa etária de <1 a 18 anos, sendo 477 mortes em crianças abaixo
de 5 anos.
Crianças que precisaram de internação em unidades de terapia intensiva com
Síndrome Respiratória Aguda Grave de janeiro/2022 até o momento no Brasil foram de
18.535, crianças essas entre <1 e 18 anos. Dentre as complicações pediátricas tem-se
desconforto respiratório ou pneumonia, coagulação intravascular disseminada e asfixia.

Para evitar que o vírus se espalhe em proporções, medidas de prevenção foram


sugeridas pelo Ministério da Saúde brasileiro, tais como o isolamento social, inicialmente
em 2020-2021 a quarentena era de 14 dias, hoje essa quarentena reduziu para 5 dias em
casos positivos. Além de notificar os casos suspeitos e positivos as autoridades
sanitárias.
Hoje a predominância é do vírus - VOC Ômicron, a cada dia esse se evolui mais,
dando origem a muitas sublinhagens descendentes e recombinantes. Os estudos afirma
que a recombinação de variantes de um mesmo vírus é um fenômeno natural e pode ser
considerado um evento mutacional esperado. Atualmente, os impactos de cada mutação
não são bem conhecidos por isso é importante continuar monitorando. Essas
monitorizações são realizadas para que sejam investigados e relatados seus impactos, já
que elas podem alterar as características da doença, da transmissão do vírus, influenciar
o impacto da vacina, a terapêutica, as metodologias dos testes de diagnóstico ou mesmo
a eficácia das medidas de saúde pública aplicadas para prevenção e controle da
propagação da covid-19.

Referências

Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz. Covid-19 mata dois menores de 5 anos por dia no Brasil disponível em
https://portal.fiocruz.br/noticia/covid-19-mata-dois-menores-de-5-anos-por-dia-no-brasil#:~:text=Desde%20o
%20in%C3%ADcio%20da%20pandemia,v%C3%ADtimas%20infantis%20saltou%20para%20840.

Boletim epidemiológico nº 139 – Boletim COE Coronavírus. Disponível em


https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/covid-19/2022

Toso BR, Vieira CS, Furtado MC, Bonati PC. Ações de Enfermagem no cuidado à criança na atenção
primária durante a pandemia de COVID-19. Rev Soc Bras Enferm Ped. 2020;20(Especial COVID-19):6-15.

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