romântico alemão, Robert Alexander Schumann nasceu a
08/06/1810, em Zwickau, na Saxónia. Ficou célebre pelas peças que compôs para piano e pelos trabalhos para orquestra. Grande parte das suas composições mais conhecidas para piano teriam sido escritas pela esposa, a pianista Clara Schumann. Schumann começou a estudar piano aos seis anos, incentivado pelo seu pai, mas, mais tarde, aquando da morte dele quando Schumann tinha apenas 16 anos, o resto da família pressionou-o a ingressar na Universidade de Leipzig para estudar Direito. Aos 20 anos, recebeu permissão da mãe para se dedicar ao piano e começou a ter aulas de piano com Friedrich Wieck, o qual lhe disse que tinha capacidade para se tornar no maior pianista da Europa, o que não se realizou em parte devido a uma lesão na mão. Acabou por casar com a filha do seu mestre, Clara Wieck, depois de uma longa luta com o pai dela. Clara era uma menina prodígio do piano tornou-se numa das virtuosas mais famosas da história. Em 1829, instalou-se em Heidelberg, onde compôs valsas ao estilo de Franz Schubert. Seis anos depois, em 1835, o seu génio de compositor afirmou-se, ao mesmo tempo que a originalidade do seu estilo pianístico, através de temas breves e de uma rítmica variada. Nessa altura, marcou a tendência para a "construção em mosaico", uma sequência de trechos breves ligados por uma ideia poética, ou musical, com um pensamento conciso. Em 1850, um desequilíbrio nervoso transformou-se numa doença mental incurável, levando Schumann a viver a fase mais dramática da sua vida. Depois de uma tentativa de afogamento no Rio Reno, foi internado num asilo de doentes mentais, onde acabou por morrer, em 1856.