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Johannes Brahms nasceu em Hamburgo a 1833, aprendeu desde muito cedo a

conviver com a música, o seu pai, músico de profissão, tocava contrabaixo, ao longo da
infância de Brahms o pai apercebeu-se do talento do filho para a música, e aos 7 anos
contratou Otto Franz Cossel, um excelente professor, mais tarde Brahms teve a
oportunidade de aprender violino e violoncelo.
Começou por ter uma evolução notável aos olhos do professor, e não tardou muito a
ter aulas com um maestro Eduard Marxsen. Após uma decisão cuidada, Brahms decide
aos 19 anos tornar-se compositor de profissão, em 1853 enquanto se encontrava
numa estadia em Düsseldorf, fora recebido pelo pianista Schumann e a sua mulher
Clara, escrevera nesta altura três sonatas para piano e um conjunto de seis canções
para voz. Schumann e Brahms tornaram-se grandes amigos, mas o estado de loucura
por parte de Scuhmann pôs o término à amizade após ter falecido a 1856.
Em 1858/1859 fora convidado para dirigir o coro de Detmold e de Hamburgo. Ao longo
desta temporada compôs várias obras, entre elas, o Concerto Nº 1 em Ré Menor para
Piano e Orquestra, escrevera oito canções e romances para voz, compora também o
primeiro concerto para piano em Ré menor.
Muda-se para Viena a 1862 onde passa grande parte da sua vida. Estreia obras como
os primeiros dois quartetos para piano, quatro duetos para alto e barítono com
acompanhamento de piano, acaba um das obras para vozes mistas, conhecida por “
Drei quartet”, é reconhecido nesta altura e convidado para ser diretor da academia de
canto de Viena, inicia uma das obras mais importantes da sua carreira, o “Requiem
Alemão” foi mais tarde apresentado numa homenagem aos mortos alemães da Guerra
Franco-Prussiana. Data 1866 e Brahms apresenta as suas primeiras 16 Valsas, apartir
deste ano Brahms atinge o seu começo das melhores composições para Voz, com
inúmeras canções, escreve o op.52 para quatros vozes e piano de quatro mãos. Umas
das obras mais conhecidas nesta fase da sua carreira é a Nº 4 Wiegenlied do Op. 49,
conhecida por Lullaby Continua entre 1865 a 1877 a dedicar-se profundamente a
peças para voz, quer para solistas, quer para coro. Com 44 anos de idade Brahms
escreve a sua primeira sinfonia em Dó menor, a Sonata para violino nº1 em Sol Maior.
Entramos no ano 1880, e Brahms passa por uma fase de novas e grandes produções
orquestrais, em 1890, Brahms abandonou os seus antigos trabalhos e focou-se na
música de câmara, em trabalhos de piano pessoais, onde pretendia tingir/pintar os
seus momentos de nostalgia.
Em 1891 compõem o Sechs Quartette, ao longo dos anos seguintes Brahms dedica-se
somente a peças de câmara, compõem também um quinteto para Clarinete, duas
sonatas para Clarinete e várias peças para piano.
Falece em Viena a 3 de Abril de 1897, deixou ao mundo muitas mais obras sem opus,
imensas canções para voz, e peças para coro de uma beleza indiscritível, uma
construção perfeita para a época, ficou bastante reconhecido pelos seus trabalhos
diversos e aptidão para encher o coração de qualquer ouvinte mostrando factos novos
e descritivos nas suas composições, a sua vida a partir dos seus 40 anos começou-se a
resumir bastante ao reportório vocal.

Bibliografia:

https://www.revolvy.com/page/List-of-compositions-by-Johannes-Brahms-by-opus-number

http://www.fabermusic.com/composers/johannes-brahms/biography

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