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Johannes Brahms

Três Danças Húngaras


– n.º 1, em Sol menor: Allegro molto
– n.º 3, em Fá maior: Allegretto
– n.º 10, em Fá maior: Presto

Leia sobre a obra


Data de composição: 1869 / 1873 (orquestração)
Duração: c. 7 min.

O fascínio de Brahms pela música húngara manifesta-se por volta de 1850,


quando travou amizade com o violinista Eduard Remenyi que o introduziu na
música cigana. A amizade e a relação profissional resultaram em várias
colaborações, incluindo uma digressão em 1852. O entusiasmo de Brahms pelos
ritmos e melodias das danças húngaras surgia igualmente nos saraus com
amigos, onde improvisava frequentemente ao piano sobre temas tradicionais.
Encorajado por este círculo restrito, iniciou a composição das Danças
Húngaras na década seguinte, sendo estas publicadas em 1869 e 1880 em
quatro livros.

As primeiras dez Danças Húngaras foram originalmente compostas para piano


a quatro mãos e publicadas em 1869. Apenas as n.º 1, n.º 3 e n.º 10 seriam
orquestradas por Brahms em 1873 e publicadas no ano seguinte. As Danças n.º
3 e n.º 10 baseiam-se numa dança nupcial (Tolnai Lakadalmas) do húngaro J.
Rizner, enquanto que as “Czardas Sacras” (Isteni Csárdás), de Sárközy
Pecsenyanski, forneceram o material melódico para a Dança nº 1.

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