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2 Justificativa
Este trabalho nos possibilitará a compreensão dos conceitos das memorias semicondutoras e
dispositivos lógicos programáveis, assim como as suas Arquiteturas e reconhecer seus impactos
na sociedades.
3 Metodologia de pesquisa
A pesquisa do tema deste trabalho e a proposição de seu objetivo foram decorrentes de uma
pesquisa realizada com base em consultas bibliográficas, debates e levantamento de opiniões do
grupo. Para o presente trabalho foi realizado um levantamento de diversas revisões bibliográficas
das memorias semicondutoras e dispositivos lógicos programáveis.
4 Introdução
As memórias semicondutoras são baseadas em circuitos integrados, que são compostos por
milhões de transistores e capacitores interconectados. Existem vários tipos de memórias
semicondutoras, cada uma com suas próprias características e aplicações.
Existem vários tipos de memórias semicondutoras, mas o princípio básico de operação é o mesmo.
Por exemplo, a memória RAM (Random Access Memory) é uma memória volátil que armazena
temporariamente os dados necessários para executar aplicativos. Quando um programa é
executado, os dados são transferidos da memória secundária para a memória RAM. Quando o
programa é encerrado, os dados são apagados da memória RAM. A memória RAM é composta
por um grande número de transistores e capacitores organizados em células de memória. Cada
célula de memória armazena um bit de dados (0 ou 1).
Já a memória ROM (Read-Only Memory) é uma memória não volátil que contém dados que não
podem ser alterados pelo usuário. As informações são gravadas na memória ROM durante a
fabricação do dispositivo e permanecem lá permanentemente. A memória ROM é usada para
armazenar informações críticas do sistema, como o firmware do dispositivo. ( MAINI, 2007 )
Outro tipo de memória semicondutora é a memória flash. A memória flash é uma forma de
memória não volátil que armazena dados eletricamente. É usada em dispositivos de
armazenamento de dados, como pen drives, cartões de memória e SSDs. A memória flash é
composta de células de memória flash, que armazenam um ou mais bits de dados. As células de
memória flash são compostas de transistores MOSFET (Metal-Oxide-Semiconductor Field-Effect
Transistor) interconectados.
Fonte: Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação, Profa. Luiza Maria Romeiro Codá
As memórias voláteis são aquelas que perdem os dados armazenados quando a energia é
desligada, enquanto as não voláteis mantêm os dados armazenados mesmo sem energia. Exemplos
de memórias voláteis são a DRAM e a SRAM, enquanto a NAND Flash e a NOR Flash são
exemplos de memórias não voláteis.
5.2.2 Quanto a gravação de dados
Memórias de acesso aleatório e sequencial: as memórias de acesso aleatório (RAM) permitem
acesso direto aos dados armazenados em qualquer posição da memória, enquanto as memórias de
acesso sequencial (ROM, EEPROM, Flash) exigem que os dados sejam lidos ou gravados em uma
determinada ordem.
As memórias estáticas (SRAM) mantêm os dados armazenados enquanto houver energia e não
exigem atualizações periódicas, enquanto as memórias dinâmicas (DRAM) exigem atualizações
periódicas para manter os dados armazenados. As memórias estáticas são mais rápidas e mais caras
que as dinâmicas.
DRAM (Dynamic Random Access Memory): é uma memória volátil que armazena dados
em capacitores que precisam ser atualizados periodicamente para manter a integridade dos
dados.
SRAM (Static Random Access Memory): é uma memória volátil que armazena dados em
flip-flops, que são circuitos compostos por vários transistores.
NAND Flash: é uma memória não volátil que armazena dados em células de memória que
podem ser programadas e apagadas eletricamente.
NOR Flash: é uma memória não volátil que armazena dados em células de memória que
podem ser acessadas de forma aleatória.
FeRAM (Ferroelectric Random Access Memory): é uma memória não volátil baseada em
óxidos de metal ferroelétricos, que possuem uma polarização elétrica que pode ser
alternada para armazenar dados.
MRAM (Magnetoresistive Random Access Memory): é uma memória não volátil que
armazena dados em células de memória que utilizam a resistência magnética para
armazenar informações. Possui alta velocidade de escrita e leitura e baixo consumo de
energia.
PRAM (Phase Change Random Access Memory): é uma memória não volátil que
armazena dados em células de memória que utilizam a mudança de fase de um material
para armazenar informações. Possui alta densidade de armazenamento e baixo consumo de
energia.
ReRAM (Resistive Random Access Memory): é uma memória não volátil que armazena
dados em células de memória que utilizam mudanças na resistência elétrica para armazenar
informações. Possui alta velocidade de escrita e leitura e baixo consumo de energia.
STT-RAM (Spin-Transfer Torque Random Access Memory): é uma memória não volátil
que armazena dados em células de memória que utilizam o spin dos elétrons para
armazenar informações. Possui alta densidade de armazenamento e baixo consumo de
energia.
10. Menor risco de falha mecânica: as memórias semicondutoras não possuem partes móveis,
o que significa que há menos risco de falha mecânica em comparação com tecnologias de
armazenamento mecânicas.
11. Maior durabilidade: as memórias semicondutoras são projetadas para serem resistentes a
choques e vibrações, o que as torna ideais para aplicações em ambientes hostis.
Custo mais elevado: as memórias semicondutoras são mais caras do que algumas outras
tecnologias de armazenamento de dados, como discos rígidos mecânicos.
Cada célula de memória armazena um único bit de informação e é composta por um ou mais
transistores. As células de memória são organizadas em linhas e colunas, com cada linha e coluna
sendo endereçável por um número exclusivo.
A leitura e gravação de dados na memória são controladas por um circuito de controle de memória
que envia sinais de endereço, dados e controle para a matriz de células de memória. A matriz de
células de memória é conectada a um circuito de decodificação que seleciona a linha e a coluna
apropriadas para acessar a célula de memória desejada.
As memórias semicondutoras também podem incluir elementos como buffers de entrada e saída,
multiplexadores de endereço, circuitos de temporização e circuitos de controle adicionais para
gerenciar a leitura e gravação de dados na memória.
De acordo com Maxfield (2011), Dispositivos Lógicos Programáveis (DLPs) são circuitos
integrados reprogramáveis que podem ser programados por um usuário para realizar tarefas lógicas
específicas. Eles podem ser usados para implementar funções digitais complexas em sistemas
eletrônicos, como em sistemas embarcados, processadores de sinal digital, sistemas de controle,
etc.
Esses elementos lógicos programáveis são normalmente compostos por blocos lógicos que podem
ser configurados para realizar uma determinada função lógica, como uma porta AND, porta OR,
flip-flop, entre outras. Esses blocos lógicos são interconectados por meio de um conjunto de linhas
de interconexão programáveis, que permitem que os sinais sejam roteados entre os diferentes
blocos lógicos para realizar a função desejada.
Os FPGAs são dispositivos de alta capacidade que contêm milhares ou até milhões de blocos
lógicos configuráveis, além de um grande número de linhas de interconexão. Eles são projetados
para suportar circuitos de lógica digital complexos e de alta velocidade, e são frequentemente
usados em aplicações como processamento de sinal digital, redes de comunicação e processamento
de imagens.
Os CPLDs, por outro lado, são dispositivos menores e mais simples, que contêm menos blocos
lógicos configuráveis e linhas de interconexão. Eles são projetados para implementar funções
lógicas simples e de baixa velocidade, e são frequentemente usados em aplicações como controle
de dispositivos periféricos, decodificação de endereços de memória e multiplexação de sinais.
Programmable Array Logic (PAL): um tipo de DLP que foi introduzido na década de 1970.
Ele consiste em uma matriz AND programável e uma matriz OR fixa, permitindo que ele
implemente funções lógicas simples.
Generic Array Logic (GAL): uma evolução do PAL que adiciona um array de programação
OR, permitindo que ele implemente funções lógicas mais complexas.
Field Programmable Object Array (FPOA): um tipo de DLP que permite a configuração
de elementos lógicos e interconexões em um array de células programáveis.
Digital Signal Processor (DSP) FPGAs: uma categoria de FPGAs que incluem blocos de
processamento digital de sinal dedicados, permitindo que eles processem sinais de entrada
em tempo real.
System-in-Package (SiP) FPGAs: um tipo de FPGA que integra vários chips, como
processadores, memória e outros dispositivos de suporte, em um único pacote.
3. Maior velocidade: os DLPs podem fornecer desempenho mais rápido do que as soluções
baseadas em software, porque os circuitos estão implementados em hardware.
7. Ciclos de desenvolvimento mais curtos: a natureza programável dos DLPs permite que os
engenheiros de projeto testem e modifiquem rapidamente o design, o que pode levar a
ciclos de desenvolvimento mais curtos e uma vantagem competitiva para as empresas.
1. Complexidade de design: os DLPs podem ser mais difíceis de projetar do que circuitos
integrados padrão, exigindo habilidades de programação e conhecimento de hardware.
2. Custo inicial: embora os DLPs possam reduzir os custos em longo prazo, o custo inicial
pode ser mais alto do que as soluções baseadas em software.
3. Menor densidade de porta: os DLPs geralmente têm menor densidade de porta do que os
circuitos integrados padrão, o que pode limitar sua aplicabilidade em projetos de alta
densidade.
4. Dificuldade em solucionar problemas: como os DLPs são programáveis, pode ser difícil
determinar a causa de um problema, especialmente se o design é altamente personalizado.
5. Limitações de desempenho: os DLPs podem não ser tão rápidos ou eficientes quanto os
circuitos integrados padrão em algumas aplicações de alta velocidade ou alta precisão.
6. Segurança: como os DLPs são programáveis, podem ser vulneráveis a ataques cibernéticos
e ameaças de segurança se as medidas de proteção adequadas não forem tomadas.
5. Energia: os DLPs são usados em sistemas de controle de energia, como turbinas eólicas,
sistemas de energia solar e redes inteligentes de energia.
Os PLDs modernos também incluem elementos como memória embutida, PLLs (phase-locked
loops), circuitos de interface de entrada e saída (I/O) e outros recursos que permitem a
implementação de sistemas digitais complexos em um único chip. A arquitetura geral de um PLD
pode variar dependendo do tipo e do fabricante do dispositivo. ( HARRIS, 2012)
Figura6.1: Arquitetura de um Dispositivo logico programávelFonte: Departamento de Engenharia
Elétrica e de Computação, Profa. Luiza Maria Romeiro Codá
7 Conclusão
DAVID HARRIS; SARAH HARRIS, Digital Design and Computer Architecture. 2012, 2a Ediçao
ANIL K. MAINI, Applications. Digital Electronics. Principles, Devices and application. 2007, 7a
Edição.
BROCK J. LAMERES, Introduction to Logic Circuits & Logic Design with VHDL. 2019, 1a
Edição