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A liberdade é no homem, o sinal de altíssimo da imagem divina e consequentemente sinal

da sublime dignidade de toda pessoa humana. Toda a pessoa humana nasce livre e igual em
dignidade e direto, a dotada de razão e consciência e, deve agir uma para com outra, em
espírito de fraternidade

Liberdade é o estado no qual se supõe estar livre de limitações ou coação,


sempre que se tratar de agir de maneira lícita, de acordo com princípios éticos
e legais cristalizados dentro da sociedade.
. Pode ser compreendida sob uma perspetiva que denota a ausência de
submissão mas também se pode relacionar com a questão filosófica do
livre arbítrio. Será que possuímos realmente livre arbítrio?

Já muitos escreveram sobre a liberdade. Para Epicteto, filosofo grego,


para termos liberdade devemos desprezar as coisas que não dependem
de nós. Ou seja, somos livres quando nos esquecemos de todos os
condicionalismos. Já Simone de Beauvoir considerava que somos
indivíduos livres e a nossa liberdade condena-nos a tomarmos decisões
durante toda a nossa vida.

Tendo a concordar com Simone de Beauvoir, pois para mim a liberdade


deve ser sempre associada à noção de responsabilidade, uma vez que
ser livre implica agir em consciência, assumindo os nossos atos e
respondendo por eles.

Existem diferentes tipos de liberdade, contudo a luta contra o domínio de uns sobre os outros
é antiga e infelizmente estes não são respeitados numa grande parte do mundo, onde os
políticos de muitos países introduzem uma rede de censura que restringe os diversos conceitos
de liberdade como a liberdade de expressão entre outros.

Uma das batalha que continuamos a combater em muitos países da África


subsariana, América Latina e Sudeste asiático, são os casamentos
forçados/infantis onde cerca de15 milhões de meninas por ano se casam
contra a sua vontade.
São várias as causas que podem estar relacionadas com o casamento infantil,
no entanto, as principais são: a pobreza, onde os casamentos representam
menos uma boca para alimentar, a guerra e as carências educacionais em
conjunto com as tradições antigas presentes no território.
Ao analisarmos os países onde a taxa de casamentos forçados é maior
rapidamente percebemos que esta dispara em países em desenvolvimento
onde predominam as ditaduras, como a Índia…
A nossa liberdade termina onde a do outro começa, uma frase já ouvida por
todos nós mas que apesar de conter meia duzida de palavras, expressa um
significado capaz de criar muitos outros movimentos discriminatórios onde a
liberdade não é uma palavra aceite.

O apartheid representou a transformação do racismo em lei na África do Sul entre 1948


e 1994. Foi o regime do apartheid que retirou os direitos dos negros e deu privilégios
aos brancos, minoria no país. Os casamentos mistos foram proibidos, e os locais e
equipamentos públicos também eram evacuados, placas com a indicação “Somente
europeus” eram colocadas para impedir o contato com negros.

Apesar de aos olhos de muitos nomeadamente dos relativistas, este ato ser
parte de toda uma tradição ou cultura e por isso não poder ser questionável, a
verdade é que de acordo com a declaração dos direitos humanos, são direitos
que não são cumpridos. (referencia ao livro)
Muitos lutaram e morreram por mais liberdade, em países onde essa é
inexistente por exemplo Che Guevara, crente no seguinte pensamento:
“Sonha e serás livre de espírito. Luta e serás livre na vida”.

Para Gandhi “a prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua,


existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de
consciência”.

Porém não é necessário

Esta é uma batalha pela liberdade, mas também pela


igualdade, por uma igualdade de liberdades, de
oportunidades, de raças, de géneros, de acesso à educação,
saúde e justiça.

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