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Ensaio académico
Discente:
Zaidina Mane
Este trabalho de como objectivo falara de ensaio académico, em estudos sobre os textos
dissertativos científicos divulgam uma estrutura textual comum a todos os textos que
são produzidos dentro do domínio discursivo científico. Como nos diz LEIBRUDER
(2002), “o texto científico tem como aspectos relevantes a objetividade e a
impessoalidade. Esses aspectos são construídos pelos produtores deste texto,
especialistas que escrevem para especialistas, respeitando uma série de convenções
próprias ao jargão científico”(p.229).
Elencado os critérios que versa sobre a produção de textos científicos no geral, importa
assim, debruçar sobre o ensaio académico que é o cerne do presente estudo. Recorreu-se
a metodologias bibliográficas para melhor compressão do tema em alusão, constatou-se
ainda que os ensaios são um tipo de textos que maioritariamente é usado em ciências
socias.
Um ensaio acadêmico é um texto para discutir determinado tema, de relevância teórica e
científica, com base teórica em livros, revistas, artigos publicados, entre outros 1. É uma
modalidade de texto bastante usada na academia, especialmente nas áreas de Ciências
Humanas, é o ensaio. Consiste na exposição das ideias e pontos de vista do autor sobre
determinado tema, buscando originalidade no enfoque, sem, contudo, explorar o tema
de forma exaustiva.
1
Disponível em: https://www.google.com/search?q=tudo+sobre+ensaio+acad
%C3%AAmico+pdf&biw=1366&bih=606&sxsrf=APwXEdcrVCb3_fPkIglF0blcPgPH0okrPQ
%3A1681370078293&ei=3qs3ZP7KEciChbIPk_e82Ag&ved=0ahUKEwj-sYLSp6b.
A questão da pertinência de um dado texto ao gênero, e portanto ao corpus,
passa por um efeito de identificação no acontecimento. Temos, portanto, no
intervalo entre o acontecimento em que nasce o texto e sua filiação ao corpus, a
possibilidade do equívoco, isto é, a possibilidade de um ponto de fuga do texto
ao corpus, produzindo espaços de indistinção com outro gênero, ou mesmo
produzindo o espaço para o surgimento de novos gêneros, (p.76).
Como pode-se observar com base na posição do autor supracitado alguns gêneros são
mais propensos a estes equívocos que outros, ou seja, gêneros como o requerimento se
mostram mais estruturalmente fechados para a atualização enunciativa.
Mas, se no campo de realização desta pesquisa há esta ‘confusão’ entre os dois gêneros
a ponto de ser difícil a definição de cada um deles, o que motiva o produtor destes
textos a classificá-los como artigo ou como ensaio, mesmo quando sua classificação vai
de encontro às características dos mesmos definidos pelas publicações (PEN, 2005).
A palavra ensaio, apesar de ter registros mais antigos que a palavra artigo, está muito
relacionada a “tentativa, interpretação”. Isto, ao mesmo tempo que a afasta da
“objetividade” dos textos científicos, a aproxima de um fazer científico que procura
trazer algo além das “certezas” da ciência (PEN, 2005).
Bons exemplos disto nos são dados pelo historiador inglês BURKE (2001) em seu “Um
ensaio sobre ensaios”, em que cita vários ensaístas e a relação dos mesmos com este
gênero desde seu “criador” Montaigne.
REFERENCIAS
BURKE, P. (2001). Um ensaio sobre ensaio. sao paulo: Folhas de São Paulo. Obtido em
13 de Abril de 2023, de http://www.folha.uol.com.br/fsp/mais